11.07.2015 Views

Potencial de extratos de Eugenia uniflora L. como antioxidante ...

Potencial de extratos de Eugenia uniflora L. como antioxidante ...

Potencial de extratos de Eugenia uniflora L. como antioxidante ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Química ( SBQ)<strong>Potencial</strong> <strong>de</strong> <strong>extratos</strong> <strong>de</strong> <strong>Eugenia</strong> <strong>uniflora</strong> L. <strong>como</strong> <strong>antioxidante</strong>, larvicidacontra Ae<strong>de</strong>s aegypti e toxicida<strong>de</strong> frente a Artemia salina*Selene Maia <strong>de</strong> Morais 1 (PQ), Jason Stone Martins Neto 1 (IC), Milena Barbosa Barreto 1 (IC), Davi VarelaMagalhães 1 (IC), Luciana Me<strong>de</strong>iros Bertini 1 (PG),*selene@uece.br1 Fundação Universida<strong>de</strong> Estadual do Ceará:Av. Paranjana, 1700 - Itaperi - Fortaleza - CE - BrasilCEP: 60740-000 - Laboratório <strong>de</strong> Química <strong>de</strong> Produtos Naturais – Bloco D – térreoPalavra chave: <strong>Eugenia</strong> <strong>uniflora</strong>, ativida<strong>de</strong>s.IntroduçãoDanos no organismo associados a processosoxidativos envolvem patologias graves <strong>como</strong>: câncer,enfisema, cirrose, aterosclerose, artrite, além <strong>de</strong>processos <strong>de</strong> envelhecimento. Uma forma <strong>de</strong> preveniressas doenças causadas por radicais livres seria autilização <strong>de</strong> substâncias <strong>antioxidante</strong>s ou alimentosque as contem.O Dengue constitui um problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> públicaem muitas regiões on<strong>de</strong> existem condições favoráveispara o <strong>de</strong>senvolvimento do inseto vetor, o Ae<strong>de</strong>saegypti. Como não existe ainda vacina e ostratamentos contra os mosquitos utilizados comprodutos sintéticos não são efetivos, novos materiaisestão sendo avaliados <strong>como</strong> <strong>extratos</strong> <strong>de</strong> plantas<strong>de</strong>monstrando resultados positivos <strong>como</strong> larvicidas eantivirais. <strong>Eugenia</strong> <strong>uniflora</strong> L. é uma planta origináriado Brasil pertencente à família Myrtaceae, conhecidapopularmente <strong>como</strong> pitanga. Na medicina popular, aE. <strong>uniflora</strong> é utilizada <strong>como</strong> analgésico, antireumático,antitérmico, diurético, hipoglicemiante. Oobjetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi avaliar a ativida<strong>de</strong><strong>antioxidante</strong>, larvircida e toxicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>extratos</strong> <strong>de</strong> E.<strong>uniflora</strong> e avaliar a sua toxicida<strong>de</strong> no ensaio <strong>de</strong>Artemia salina.Resultados e DiscussãoAs folhas <strong>de</strong> E. <strong>uniflora</strong> foram submetidas ao arrastecom vapor d´água obtendo-se o óleo essencial. Estasfolhas foram então extraídas com etanol e apósevaporação do solvente, obteve-se o extrato etanólico.Este extrato não apresentou ativida<strong>de</strong> contra aslarvas do A. aegypti e nem toxicida<strong>de</strong> frente A. salina.O óleo essencial das folhas <strong>de</strong> E. <strong>uniflora</strong> apresentouum redimento <strong>de</strong> 0,32% e a análise por CG/EMmostrou três constituintes principais <strong>de</strong> estruturasmostradas abaixo. A ativida<strong>de</strong> larvicida 1 contra A.aegypti mostrou-se relevante (LC 50 ) e a toxicida<strong>de</strong>frente a A. salina foi alta (6,6 ppm).HHOOxido <strong>de</strong> CariofilenoOHUm dos principais constituintes do óleo essencial foiisolado por HPLC, utilizando-se o solventeacetonotrila, em coluna C-18, <strong>de</strong>tetor UV-VIS,29 a Reunião Anual da Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> QuímicaOOxido Selina-1,3,7(11)-Trien-8-OnaHOSelina-1,3,7(11)-Trien-8-Onaλ=337nm. A análise por CG/EM revelou tratar-se dasubstância Selina-1,3,7(11)-trien-8-ona. Estasubstância foi submetida ao teste larvicida contra A.aegypti observando-se uma LC 50 <strong>de</strong> 210 ppm.Foi preparado um extrato etanólico das folhas <strong>de</strong> E.<strong>uniflora</strong> e este submetido à coluna filtrante sendoeluída com hexano, clorofórmio, acetato <strong>de</strong> etila emetanol. Estes <strong>extratos</strong> foram submetidos àavaliação da ativida<strong>de</strong> <strong>antioxidante</strong> pelo método doDPPH 3 . O extrato que apresentou o melhor índice <strong>de</strong>varredura do radical livre DPPH foi a fração obtidacom acetato <strong>de</strong> etila (IV= 97,91%). A análise porHPLC [solvente: tampão ácido cítrico (0,6%) 65,78%/acetonitrila 0,6% / água 3,3%], λ=370nm ecomparação do espectro UV do principal constituintecom espectros <strong>de</strong> flavonói<strong>de</strong>s da biblioteca doaparelho mostrou que esta substância tratava-se daisoquercitrina.H OConclusõesO óleo essencial <strong>de</strong> E. <strong>uniflora</strong> com LC 50 <strong>de</strong> 52ppm, éconsi<strong>de</strong>rado relevante no combate às larvas do A. aegypti.Também apresentou uma toxicida<strong>de</strong> elevada frente à A.salina, confirmando, assim, um bom potencial biológico. Asubstância selina-1,3,7(11)-trien-8-ona, isolada <strong>de</strong>ste óleomostrou-se menos eficaz contra as larvas do A. aegyptido que o próprio óleo, isso confirma que não é o princípioativo do óleo essencial <strong>de</strong> E. <strong>uniflora</strong>. A ativida<strong>de</strong><strong>antioxidante</strong> da fase acetato <strong>de</strong> etila po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>vida aisoquercetrina e outras substâncias presentes.Agra<strong>de</strong>cimentos - Ao CNPq pelo apoio financeiro, ao PADETECpelas análises CG/EM e ao Dr. Ícaro Gusmão pelas análises <strong>de</strong>HPLC.1Carolina B. Wandscheera, Jonny E. Duqueb, Mario A.N. daSilvab,Yoshiyasu Fukuyamac, Jonathan L. Wohlkea, JulianaA<strong>de</strong>lmanna, Jose´ D. Fontanaa; Larvicidal action of ethanolicextracts from fruit endocarps of Melia azedarach andAzadirachta indica against the <strong>de</strong>ngue mosquito Ae<strong>de</strong>s aegypti2SIQUEIRA, J. M.; BOMM, M. D.; PEREIRA, N. F. G.; Estudofitoquímico <strong>de</strong> Unonopsis lindmanii annonaceae, biomonitoradopelo ensaio <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> sobre Artemia salina. Química Nova1998, vol. 21, p. 557-559.hOHOOOOHOO HO HOHO HO H


Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Química ( SBQ)3YEPEZ, B., ESPINOSA, M., LÓPEZ, S., BOLAÑOS, G. Producingantioxidant fractions from herbaceous matrices by supercriticalfluid extraction, Fluid Phase Equilibria, 194-197, 879-884, 2002.25 a Reunião Anual da Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong> Química - SBQ 2

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!