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Programando em NCL 3.0.pdf - Telemidia - PUC-Rio

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1.1 IntroduçãoA mudança da TV analógica para a TV digital se faz sentir,primeiramente, pela melhor qualidade de imag<strong>em</strong> e de som.Em um sist<strong>em</strong>a de transmissão não-guiado (caso da TV digital terrestreanalógica e digital), o canal de transmissão introduz diversas interferências eruídos no sinal original, limitando a capacidade do sist<strong>em</strong>a, comoapresentamos a seguir.O ruído aleatório está presente <strong>em</strong> todo o espectro de frequências e nãopode ser evitado. Na transmissão analógica, ele provoca queda na qualidadedo sinal recebido, causando o aparecimento de “chuviscos” na imag<strong>em</strong>. Aqueda da qualidade depende da relação entre as potências do sinal e do ruído(relação S/N). À medida que a relação diminui — e isso pode acontecer pelaatenuação do sinal quando nos afastamos da fonte —, diminui também aqualidade do sinal recebido. Nos sist<strong>em</strong>as digitais, o ruído pode modificar umnível digital do sinal transmitido a ponto de ele passar a ser confundido comoutro nível. Uma baixa relação S/N pode, assim, aumentar a probabilidade deerro de bit. Para evitar o probl<strong>em</strong>a, todos os padrões de transmissão dossist<strong>em</strong>as de TV digital terrestre utilizam códigos corretores de erro. Se a taxade erro estiver abaixo de um limiar, o código corretor é capaz de corrigirtodos os erros introduzidos pelo canal e não haverá queda da qualidade daimag<strong>em</strong>. Entretanto, se a taxa de erros estiver acima do limiar, o sist<strong>em</strong>a nãoserá capaz de corrigir o código transmitido e poderá até mesmo introduzirerros, <strong>em</strong> vez de corrigi-los. Por isso, é usual dizer que, na TV digital,ter<strong>em</strong>os um sinal perfeito, s<strong>em</strong> nenhum “chuvisco” ou nenhum sinal. Como arelação S/N decai com a distância do transmissor, caso o sist<strong>em</strong>a não estejab<strong>em</strong> dimensionado, pode haver probl<strong>em</strong>as de cobertura, com a introdução daschamadas “áreas de sombra”.A deterioração de um sinal recebido também pode dar-se pelos múltiplospercursos seguidos desde sua orig<strong>em</strong>, como habitual nos sist<strong>em</strong>as detransmissão por radiodifusão. Cada um dos percursos pode apresentaratenuação e atraso diferentes dos d<strong>em</strong>ais, fazendo com que o sinal recebidoseja formado pela sobreposição dos vários sinais provenientes dos diferentescaminhos, como ilustra a Figura 1.1. O efeito <strong>em</strong> uma TV analógica é oaparecimento de “fantasmas”. Já na TV digital, múltiplos percursos pod<strong>em</strong>produzir uma interferência entre símbolos (ISI — Inter-Symbol Interference),isto é, a sobreposição entre os bits transmitidos, como mostra o sinal recebidona casa receptora da Figura 1.1. Se o intervalo de duração de um símbolo(um símbolo representa um padrão de bits) transmitido for muito pequeno,b<strong>em</strong> como o intervalo de guarda entre os símbolos, a ponto de a diferença deretardo entre os múltiplos percursos causar a superposição de símbolosdiferentes, a taxa de erros de recepção poderá aumentar. Se nenhuma3

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