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Programando em NCL 3.0.pdf - Telemidia - PUC-Rio

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televisivo. Assim, uma das características mais importantes da TV digital é aintegração de uma capacidade computacional significativa no dispositivoreceptor, permitindo o surgimento de uma vasta gama de novos serviços,como a oferta de guias eletrônicos de programas, o controle de acesso e aproteção de conteúdo, a distribuição de jogos eletrônicos, o acesso a serviçosbancários (T-banking), serviços de saúde (T-health), serviços educacionais(T-learning), serviços de governo (T-government) e, <strong>em</strong> especial, osprogramas não-lineares.Um programa não-linear é um programa de TV composto não apenaspelo áudio principal e vídeo principal, mas também por outros dadostransmitidos <strong>em</strong> conjunto. Esses dados se constitu<strong>em</strong> de outros áudios evídeos, além do principal, imagens, textos etc., e uma aplicação relacionandot<strong>em</strong>poralmente e espacialmente todos esses objetos de mídia, incluindo ovídeo principal e o áudio principal. Esses relacionamentos pod<strong>em</strong> ser guiadospor interações do usuário telespectador, ao qual poderá ser delegado ocontrole do fluxo de um programa televisivo, determinando se um conteúdoespecífico deve ser exibido ou não e, <strong>em</strong> sendo, a forma como será exibido.Como o fluxo de um programa televisivo 2 deixa de ser contínuo <strong>em</strong> suaconcepção e com vários caminhos alternativos de exibição, esse programa échamado de não-linear.Resumindo, na TV analógica, vídeo, áudio e alguma informação dedados limitada (como o closed captioning) são transmitidos multiplexados, detal forma que um receptor, de projeto relativamente simples, possa decodificare reagrupar os vários el<strong>em</strong>entos do sinal para produzir um programa. Comotal, um programa completo é transmitido <strong>em</strong> sua forma final. Em um sist<strong>em</strong>ade TV digital, contudo, níveis adicionais de processamento são necessários. Oreceptor processa o fluxo digital extraindo do sinal recebido uma coleção deel<strong>em</strong>entos do programa (vídeo principal, áudio principal, outros vídeos eáudios, imagens, textos etc.), que denominamos anteriormente objetos d<strong>em</strong>ídia, que compõ<strong>em</strong> o serviço selecionado pelo consumidor. Essa seleção éfeita usando informações do sist<strong>em</strong>a e do serviço, que também sãotransmitidas. Uma vez que os objetos de mídia tenham sido recebidos, elessão exibidos de acordo com um documento de especificação (parte daaplicação), também recebido junto com os dados, que ao ser processado seencarrega da exibição final.A capacidade computacional necessária ao novo sist<strong>em</strong>a pode serintegrada no próprio dispositivo exibidor: um aparelho de TV digital, um2 Como o leitor já deve ter percebido, muitos termos usados <strong>em</strong> TV digital dev<strong>em</strong> ser adjetivadospara sua inteira compreensão. Visando simplificar o texto, vamos adotar a seguinte convenção: chamar<strong>em</strong>oso programa televisivo simplesmente de programa ou programa de TV; um programa computacional,incluindo seus dados, será chamado de aplicação ou aplicativo. Note que, na TV digital, um programa nãolinearé uma aplicação contendo o áudio e vídeo principal entre os seus objetos de mídia.7

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