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Manual de Gestão da Qualidade em Empreendimentos ... - IPR - Dnit

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DNITPublicação <strong>IPR</strong> - 722MANUAL DE GESTÃO DA QUALIDADE EMEMPREENDIMENTOS RODOVIÁRIOS2006MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESDEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTESDIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISACOORDENAÇÃO-GERAL DE ESTUDOS E PESQUISAINSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS


MANUAL DE GESTÃO DA QUALIDADE EMEMPREENDIMENTOS RODOVIÁRIOS


MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESDEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTESDIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISACOORDENAÇÃO GERAL DE ESTUDOS E PESQUISAINSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIASRodovia Presi<strong>de</strong>nte Dutra, Km 163 – Vigário GeralCep.: 21240-000 – Rio <strong>de</strong> Janeiro – RJTel./Fax: (21) 3371-5888E-mail.: iprdnit@gov.brTÍTULO: MANUAL DE GESTÃO DA QUALIDADE EM EMPREENDIMENTOS RODOVIÁRIOSRevisão: DNIT / EngesurContrato: DNIT / Engesur PG – 157/2001-00Aprovado pela Diretoria Colegia<strong>da</strong> do DNIT <strong>em</strong> 20/07/2006.


APRESENTAÇÃOO presente <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários foipreparado pela Diretoria <strong>de</strong> Planejamento e Pesquisa, para servir como diretriz, referênciae orientação às <strong>em</strong>presas e <strong>em</strong>preendimentos rodoviários, principalmente a seusprofissionais, com vistas à implantação do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> para fins <strong>de</strong>garantia <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do Empreendimento Rodoviário.Buscou-se, com as informações conti<strong>da</strong>s neste <strong>Manual</strong>, minimizar as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s naimplantação <strong>de</strong>sta ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, padronizar ações específicas e equalizar interpretações.É importante frisar que:a) Este <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> foi <strong>de</strong>senvolvido <strong>de</strong> forma didática, e osex<strong>em</strong>plos citados são para fins eluci<strong>da</strong>tivos, cabendo a ca<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa/<strong>em</strong>preendimento interpretá-los e a<strong>de</strong>quá-los a sua própria reali<strong>da</strong><strong>de</strong>;b) Foram respeita<strong>da</strong>s as Normas e Diretrizes do DNIT, e tomou-se como base para asua realização a Norma NBR ISO 10013 - Diretrizes para a Elaboração <strong>de</strong> Manuais <strong>da</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;c) Buscou-se, neste <strong>Manual</strong>, a abrangência enfoca<strong>da</strong> na Norma NBR ISO 9004: 2000Sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> – Guia para a Melhoria <strong>de</strong> Des<strong>em</strong>penho,enfatizando as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e expectativas dos clientes e fornecedores, b<strong>em</strong> como asua satisfação.Destarte, apreciaríamos receber qualquer tipo <strong>de</strong> comentários, críticas e sugestões quepossam contribuir para o aperfeiçoamento <strong>de</strong>sta Coletânea. Na medi<strong>da</strong> do possível,respon<strong>de</strong>r<strong>em</strong>os aos leitores e usuários que nos encaminhar<strong>em</strong> as suas contribuições, asquais, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>s e pertinentes, serão aproveita<strong>da</strong>s numa próxima edição.Eng° Chequer Jabour ChequerCoor<strong>de</strong>nador do Instituto <strong>de</strong> Pesquisas RodoviáriasEn<strong>de</strong>reço para correspondência:Instituto <strong>de</strong> Pesquisas RodoviáriasA/C Divisão <strong>de</strong> Capacitação TecnológicaRodovia Presi<strong>de</strong>nte Dutra, Km 163,Centro Rodoviário, Vigário Geral, Rio <strong>de</strong> JaneiroCEP – 21240-000, RJ - Tel./Fax: (21) 3371- 5888e-mail: ipr@dnit.gov.br


LISTA DE ILUSTRAÇÕESFigura 1 Normalização para sist<strong>em</strong>as <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>/evolução ................................ 16Figura 2 Mo<strong>de</strong>rno triângulo <strong>em</strong>presarial <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões .............................................. 22Figura 3 O ciclo PDCA <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> processos.................................................... 25Figura 4 Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> total visão prática – <strong>da</strong> direção à operação .............................. 32Figura 5 Entra<strong>da</strong>s e saí<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s análises críticas..................................................... 41Figura 6 Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> gestão <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>................................................................ 59Figura 7 O processo <strong>de</strong> gestão................................................................................ 63


SUMÁRIOAPRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 3LISTA DE ILUSTRAÇÕES.............................................................................................. 41 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 72 EVOLUÇÃO DO CONCEITO DA QUALIDADE...................................................... 113 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE .............................................................. 173.1. Princípios Básicos.......................................................................................... 193.2. O Ciclo P.D.C.A ............................................................................................. 233.3. Objetivos........................................................................................................ 254 REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – SGQ..................... 274.1. Estrutura <strong>da</strong> Norma NBR ISO 9001:2000 ...................................................... 294.2. Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> .................................................................. 314.3. Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Direção ........................................................................ 384.4. Gestão <strong>de</strong> Recursos ...................................................................................... 414.5. Operacionalização do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>............................... 424.6. Auditoria Interna............................................................................................. 484.7. Medição, Análise e Melhoria.......................................................................... 485 PLANEJAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE- SGQ ..................................................................................................................... 535.1. Formação <strong>da</strong> Organização do Empreendimento – Plano <strong>de</strong> Ação ................ 555.2. Implantação do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> no Empreendimento – PlanoOperacional.................................................................................................... 586 PLANEJAMENTO DO PROCESSO DE GESTÃO ................................................. 616.1. Realização do Produto................................................................................... 646.2. Planejamento Operacional............................................................................. 65Anexo A: <strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> para o Empreendimento............................................... 67Anexo B: Roteiro para Preparação <strong>de</strong> Documentos - Norma zero ................................. 115BIBLIOGRAFIA............................................................................................................... 121


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 71 - INTRODUÇÃOMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 91 INTRODUÇÃOO Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> é uma evolução <strong>da</strong> Garantia <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> talforma que as organizações possam <strong>de</strong>monstrar sua capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para fornecer, <strong>de</strong> formaconsistente, produtos que aten<strong>da</strong>m aos requisitos do cliente ou <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s, erequisitos regulamentares aplicáveis, além <strong>de</strong> aumentar a satisfação <strong>de</strong>stes por meio <strong>da</strong>efetiva aplicação do sist<strong>em</strong>a, incluindo processos para a melhoria contínua do sist<strong>em</strong>a e agarantia <strong>da</strong> conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com requisitos do cliente e requisitos regularmente aplicáveis.Dentro do caráter <strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, para to<strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que <strong>de</strong>fin<strong>em</strong> umEmpreendimento busca-se fun<strong>da</strong>mentalmente a alcançar os seguintes objetivos:a) Gestão via Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> para melhoria do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho organizacional –Conceitos/Normas NBR – ISO 9004, versão 2000.b) Aten<strong>de</strong>r aos requisitos <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> para fins <strong>de</strong> certificação – Conceitos/Normas ISO9001, versão 2000.Estes objetivos têm uma explicação direta na consi<strong>de</strong>ração do termo “Empreendimento”<strong>em</strong> linha com o conceito <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> Total diss<strong>em</strong>ina<strong>da</strong> para to<strong>da</strong>s as funções <strong>da</strong>organização, quais sejam:a) <strong>de</strong> direção;b) <strong>de</strong> gerência e supervisão;c) <strong>de</strong> operação;Definindo-se a Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> Total como sendo “Conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> execução <strong>da</strong>s tarefas porto<strong>da</strong>s as pessoas e/ou grupos nas organizações, com isenção <strong>de</strong> erros e custosa<strong>de</strong>quados, <strong>de</strong>terminando a total satisfação dos clientes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s suasnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s”.Procura-se fazer com que o uso comum na realização dos serviços <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um, na busca<strong>de</strong>stes objetivos, se torne uma reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>ndo marg<strong>em</strong> a uma otimização <strong>de</strong> custosconcreta, e a um padrão superior <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e Produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Procura-se fazer com que o uso comum na execução <strong>da</strong>s tarefas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um, se torneuma reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>da</strong>ndo marg<strong>em</strong> a uma otimização <strong>de</strong> custos concreta, e a um padrãosuperior <strong>de</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Foi este Projeto <strong>de</strong> Atualização <strong>de</strong>senvolvido <strong>da</strong> seguinte forma:a) No Capítulo 2 expõe-se a orig<strong>em</strong> e evolução do Conceito <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.b) No Capítulo 3 são expostos os princípios e objetivos do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.c) Reserva-se o Capítulo 4 para abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> dos requisitos do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, com as interpretações necessárias e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as suasMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 10exigências. Procura-se di<strong>da</strong>ticamente <strong>de</strong>senvolver as ações preconiza<strong>da</strong>s com amaior abrangência possível.d) No Capítulo 5 procurou-se evi<strong>de</strong>nciar os caminhos que uma organização <strong>de</strong>ve seguirpara o planejamento <strong>da</strong> implantação e eternização <strong>de</strong> um Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, como um todo, extensivo a organização, fornecedores, colaboradores eclientes. Explicitam-se, especificamente, as ações com o mesmo objetivo <strong>em</strong> suaobra/<strong>em</strong>preendimento, que possu<strong>em</strong> algumas nuances b<strong>em</strong> <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s.e) No Capítulo 6 cui<strong>da</strong>-se do Processo <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Procura-se mostrar oscui<strong>da</strong>dos que a Empresa <strong>de</strong>ve ter <strong>em</strong> relação ao monitoramento do <strong>em</strong>preendimentocomo um todo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o perfeito entendimento do Contrato, à entrega <strong>da</strong> obra e osserviços <strong>de</strong> pós-entrega, com a ênfase necessária à satisfação do cliente.f) No Capítulo 7, são relacionados os documentos <strong>de</strong> referência.O Projeto <strong>de</strong> Atualização do <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong>Rodoviários, agora elaborado, se fun<strong>da</strong>menta nos enfoques relevantes <strong>da</strong>s Normas:− NBR ISO 9000 - Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> / Conceitos e Terminologias;− NBR ISO 9001 - Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> / Requisitos− NBR ISO 9004 - Sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> / Guia para a Melhoria <strong>de</strong>Des<strong>em</strong>penho;− DNIT 011 / 2003 – PRO: Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> Obras Rodoviárias – Procedimento;− DNIT 012 / 2003 – PRO: Requisitos para a Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> Projetos Rodoviários –Procedimento;− DNIT 013 / 2003 – PRO: Requisitos para a Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> na Execução <strong>de</strong> ObrasRodoviárias – Procedimento.− DNIT 014 / 2003 – PRO: Requisitos para a Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> Supervisão <strong>de</strong> ObrasRodoviárias – Procedimento;Deve ca<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa responsável pelo <strong>em</strong>preendimento tomar conhecimento <strong>de</strong>stasNormas <strong>de</strong> forma mais consciente, para sua perfeita a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> a serrealiza<strong>da</strong>.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 112 – EVOLUÇÃO DO CONCEITO DA “QUALIDADE”MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 132 EVOLUÇÃO DO CONCEITO DA “QUALIDADE”Diversos fatores sócias e econômicos indicam que o conceito <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> é anterior àrevolução industrial. No t<strong>em</strong>po dos artesãos, já havia associações <strong>de</strong> classe <strong>em</strong>penha<strong>da</strong>s<strong>em</strong> promover e aprimorar seus ofícios. Quase todos os artesãos <strong>da</strong> época permaneciampor um longo período como aprendizes antes <strong>de</strong> ser<strong>em</strong> reconhecidos como artesãos.Os artesãos projetavam seus produtos e participavam diretamente <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as fase <strong>da</strong>produção. Deste modo, eles mesmos controlavam a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> seu próprio trabalho e<strong>de</strong> seus aprendizes.O cliente, normalmente m<strong>em</strong>bro <strong>da</strong> própria comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, também agia como supervisor einspetor do produto. As informações acerca <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos existentes nos produtosentregues, retornavam rapi<strong>da</strong>mente aos artesãos, uma vez que as linhas <strong>de</strong> comunicaçãoeram curtas. O nome do fabricante assegurava a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> um produto. Os violinos <strong>de</strong>Stradivarius são, até hoje, conhecidos como produtos <strong>de</strong> alta quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Aproxima<strong>da</strong>mente, até o fim do século <strong>de</strong>zenove, o controle <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> permaneceusendo executado geralmente pelo operário que era o encarregado do projeto e <strong>da</strong> própriafabricação do produto.O advento <strong>da</strong> revolução industrial alterou significativamente estas condições. Emconseqüência <strong>da</strong> obra <strong>de</strong> Taylor, chegou-se à conclusão <strong>de</strong> que o trabalho <strong>de</strong>veria serexecutado por ca<strong>da</strong> pessoa, limitando-se a uma única e simples tarefa predominante.Com isto, o operário per<strong>de</strong>u a liber<strong>da</strong><strong>de</strong> e a iniciativa <strong>de</strong> estabelecer sua maneira <strong>de</strong>trabalhar e passou a se restringir, durante sua jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> trabalho, à execução <strong>de</strong> umastarefas manuais, simples e repetitivas. Desta forma, distanciando-se muito do produtofinal, passou a compreen<strong>de</strong>r ca<strong>da</strong> vez menos a importância <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> característica doproduto, e a relação entre as diversas fases <strong>da</strong> produção. Essa tarefa era supervisiona<strong>da</strong>por mestres que possuíam, também, a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> controlar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dosserviços executados sob sua supervisão. Os probl<strong>em</strong>as <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> tornaram-se maisgraves.Nesta nova situação, o operário não guar<strong>da</strong>va mais a mesma motivação para o trabalho,n<strong>em</strong> o mesmo compromisso dos artesãos para com a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos produtos fabricados.A revolução industrial e, também, a 1ª Guerra Mundial, tornaram os sist<strong>em</strong>as produtivosmais complexos, as quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s produzi<strong>da</strong>s aumentaram, assim como os níveis <strong>de</strong>supervisão.Os mestres não conseguiram mais acumular as funções <strong>de</strong> supervisão <strong>da</strong> produção econtrole <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. As distâncias entre produtor e consumidor cresceram e, <strong>de</strong>staforma, as informações acerca <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos produtos retornavam mais vagarosamenteao produtor.Iniciara-se o terceiro estágio <strong>de</strong> organização do controle <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, com oaparecimento <strong>da</strong> figura do inspetor como uma função <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> <strong>de</strong>ntro do organograma <strong>da</strong>sMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 14<strong>em</strong>presas. Sua atribuição era verificar a conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> um produto com asespecificações.A inspeção visava <strong>de</strong>tectar os <strong>de</strong>feitos, sendo executa<strong>da</strong> após a conclusão <strong>da</strong>s fases <strong>de</strong>fabricação.Até os 30 do século passado, havia pouco interesse na utilização <strong>da</strong> inspeção como uminstrumento <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos. A <strong>de</strong>finição <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> era simplesmente o grau<strong>em</strong> que o produto se a<strong>de</strong>quava com seu projeto e o inspetor era o responsável por esta<strong>de</strong>terminação. O inspetor <strong>da</strong> época, não era capaz <strong>de</strong> avaliar o grau <strong>em</strong> que o projeto doproduto atendia aos requisitos estabelecidos, n<strong>em</strong> o grau <strong>em</strong> que o projeto ou seusrequisitos atendia as implicações reais do produto. Embora neste estágio já começasse asurgir à ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> inspeção (déca<strong>da</strong> 20 e 30), os inspetores estavam ain<strong>da</strong>subordinados aos mestres <strong>de</strong> produção.O passo seguinte foi <strong>da</strong>do na déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 30, quando o Dr. Walter Shewart, trabalhandopara a Bell Sist<strong>em</strong> no EUA, <strong>de</strong>senvolveu técnicas <strong>de</strong> controle estatístico <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>,cuja contribuição mais significativa foi permitir inspeção por amostrag<strong>em</strong>, ao invés <strong>da</strong>inspeção 100%. Além disto, o uso dos gráficos <strong>de</strong> controle estático tornou possível prever,quando um processo <strong>de</strong> produção sairia <strong>de</strong> controle e diagnosticar a ocorrência <strong>de</strong><strong>de</strong>feitos aleatórios ou sist<strong>em</strong>áticos. Assim, a função quali<strong>da</strong><strong>de</strong> começava a atingir o nível<strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos. Nesse ponto, a posição dos inspetores foi modifica<strong>da</strong> <strong>de</strong>ntro<strong>da</strong>s organizações. Eram os <strong>da</strong>dos fornecidos pelos inspetores que subsidiavam apreparação e a atualização dos gráficos <strong>de</strong> controle estatístico <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> eramengenheiros e cientistas com excepcional formação <strong>em</strong> estatística. Constituíam o “grupo<strong>de</strong> elite” <strong>da</strong>s <strong>em</strong>presas. Começou a haver, então, pressões no sentido <strong>de</strong> reposicionar osinspetores, <strong>de</strong> modo que foss<strong>em</strong> subordinados aos engenheiros do controle estatístico, aoinvés <strong>de</strong> continuar<strong>em</strong> trabalhando para os mestre <strong>de</strong> produção.A mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> mentali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos consumidores nos paises <strong>de</strong>senvolvidos fez crescer aimportância do controle <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s <strong>em</strong>presas. Os consumidores,<strong>em</strong>ergindo<strong>da</strong> gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>pressão, <strong>da</strong>vam preferência a produtos duráveis. Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> tornou-se umcritério essencial <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s.A escassez <strong>de</strong> produtos, durante e imediatamente após a 2ª Gran<strong>de</strong> Guerra, forçou ain<strong>da</strong>mais o aumento <strong>da</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> produtos duráveis.Nas duas últimas déca<strong>da</strong>s, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s industrias aeroespacial e nuclearenfatizou, principalmente, a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> garantir-se, através <strong>de</strong> uma organizaçãosistêmica <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> industrial, que os mecanismos <strong>de</strong>terminantes funcionass<strong>em</strong> <strong>de</strong>forma coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong> e eficaz.De modo a aten<strong>de</strong>r essas novas exigências <strong>de</strong> garantir a quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, surgiu um conceito<strong>de</strong>terminando que o fabricante, além <strong>de</strong> produzir o produto, <strong>de</strong>veria preparar eimpl<strong>em</strong>entar um sist<strong>em</strong>a que assegurasse ao cliente a a<strong>de</strong>quação ao uso.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 15Na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, a Garantia <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> resultou <strong>da</strong> aplicação conjunta <strong>da</strong> teoria <strong>de</strong>sist<strong>em</strong>as e dos princípios do controle total <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Consi<strong>de</strong>ra-se como primeiro documento sobre a Garantia <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> a Norma MilitarNorte-Americana (Military Stan<strong>da</strong>rd) MIL STD Q 9858, que subsiste até hoje na suarevisão. A, <strong>de</strong>vido a situações <strong>de</strong> guerra <strong>de</strong>ssa déca<strong>da</strong> e à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novos equipamentos militares com garantia <strong>de</strong> funcionamento e uso.Este contexto, <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> 50, se originou do surgimento <strong>de</strong> alguns documentos militares(“policies”) visando à garantia <strong>de</strong> <strong>em</strong>preendimento <strong>de</strong>sta natureza.O marco seguinte foi a publicação <strong>de</strong> documentos voltados para a área nuclear nos EUA,como:a) ANSI N 45.2 – Diretrizes para Sist<strong>em</strong>as <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>b) Apêndice D do Co<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Requeriments – 1 0CFR 50 (10 Critérios)c) Extensão para a área nuclear do 10 CRF 50 (18 critérios)d) Extensão para área espacial (1969-1970)Seguindo a seqüência progressiva <strong>da</strong> Garantia <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, alguns outros aspectos<strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser caracterizados como <strong>de</strong> suma importância para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> to<strong>da</strong>esta sist<strong>em</strong>ática:a) 1972 – Edição <strong>da</strong> British Stan<strong>da</strong>rd, BS 4891 0 Garantia <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> no Reino Unido;b) 1973 – Aparecimento <strong>da</strong>s normas AQAP (Allied Quality Assurance Policies) <strong>da</strong> OTAN(Organização do Tratado do Atlântico Norte) e <strong>da</strong>s DEF (Normas <strong>de</strong> Defesa do ReinoUnido)c) 1975 – Edição <strong>da</strong> norma Cana<strong>de</strong>nse CSA Z.299 – nível mundiald) 1978 – Surgimento do Código <strong>de</strong> Práticas 50-CQA (13 critérios) <strong>da</strong> AgênciaInternacional <strong>de</strong> Energia Atômica – IAEAe) 1979 – Edição <strong>da</strong> British Stan<strong>da</strong>rd BS5750f) 1979 – ANSI / ASQ Z.1.16 – Diretrizes Gerais para Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>g) 1984 – Edição <strong>da</strong> Norma Brasileira ABNT NBR 8590 (base CSA Z.299)− Classe 1 – Garantia− Classe 2 – Controle− Classe 3 – Verificação− Classe 4 – Inspeçãoh) 1987 – Edição <strong>da</strong> norma ISO 9000 (EM série 29000 na Europa),com base na BS 5750e na ANSI / ASQC série Q90, re<strong>de</strong>signa<strong>da</strong> Q 9000i) 1990 – Publicação <strong>da</strong> ISO 9000 <strong>em</strong> português com a numeração NBR ISO 9000MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 16j) 1994 – Revisão <strong>da</strong> ISO 9000 internacional e traduzi<strong>da</strong> para o português com anumeração NBR ISO 9000k) 1996 - QS 9000 (indústria automobilística)l) 2000 – Revisão <strong>da</strong> ISO 9000 (novo enfoque) NBR ISO 9000A Figura 1, Normalização para Sist<strong>em</strong>as <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, representa graficamente o ciclo<strong>de</strong>sta evolução.Figura 1 -Normalização para sist<strong>em</strong>as <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>/evolução1950POLÍTICAS MILITARESSOBREEMPREENDIMENTOSMIL STD Q 9858 19581960ANSI N 45.2 1962NUCLEAR 10CFR18 CRITÉRIOS19691970ESPACIAL 10 CFRBS4891 1972AQAP 149 DEF.STAN 1973CSA Z 299 1975NUCLEAR 50COA1978BSANSI / ASOC1980ABNT NBR 8590 1984ISO 9000BSANSI / ASOC1990NB 9000NB 19000REVISÃO DAISO 9000ABNT NBR ISO9000QS 90002000REVISÃO DAISO 9000ABNT NBR ISO9000MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 173 – SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADEMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 193 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE3.1 PRINCÍPIOS BÁSICOSO Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> foi criado pela Internacional Stan<strong>da</strong>dization forOrganization – ISO, organização internacional, não-governamental, fun<strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>em</strong>23/Fev/47, com se<strong>de</strong> <strong>em</strong> Genebra, na Suíça, especializa<strong>da</strong> na elaboração <strong>de</strong> NormasInternacionais <strong>de</strong> Procedimentos.Faz<strong>em</strong> parte <strong>da</strong> ISO enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> normalização <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 90 países, representandomais <strong>de</strong> 95% <strong>da</strong> produção industrial mundial. O Brasil participa <strong>da</strong> ISO através <strong>da</strong> ABNT -Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas.Os critérios <strong>de</strong> excelência constitu<strong>em</strong> um mo<strong>de</strong>lo sistêmico <strong>de</strong> gestão adotado pororganizações <strong>de</strong> “classe mundial”. São construídos sobre uma base <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mentos paraa obtenção <strong>da</strong> excelência do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho, como por ex<strong>em</strong>plo, os fun<strong>da</strong>mentos queserv<strong>em</strong> <strong>de</strong> referencial para os critérios <strong>de</strong> excelência do Prêmio Nacional <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>,que são os seguintes:a) Visão <strong>de</strong> futuro <strong>de</strong> longo alcance;b) Gestão basea<strong>da</strong> <strong>em</strong> processos e informações;c) Gestão centra<strong>da</strong> nos clientes;d) Comprometimento <strong>da</strong> alta direção;e) Valorização <strong>da</strong>s pessoas;f) Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> social;g) Foco nos resultados e indicadores;h) Aprendizado contínuo e melhoria;i) Ação pró-ativa e resposta rápi<strong>da</strong>.Foram elabora<strong>da</strong>s as Normas ISO 9001, Versão 2000, volta<strong>da</strong> à eficácia do Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong>Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> aten<strong>de</strong>r os requisitos do cliente visando à “certificação” do<strong>em</strong>preendimento, enquanto que a ISO 9004, Versão 2000, está foca<strong>da</strong> no <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhoglobal <strong>de</strong> um <strong>em</strong>preendimento e sua eficiência, norteando as <strong>em</strong>presas segundo critérios<strong>de</strong> excelência.A evolução <strong>da</strong>s Normas <strong>da</strong> série ISO 9000 <strong>de</strong>monstra a preocupação <strong>em</strong> relação aosrequisitos contratuais até a sua versão <strong>de</strong> 1994, <strong>da</strong>ndo ênfase às relações <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los ediretrizes para a garantia <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto.Com a entra<strong>da</strong> <strong>em</strong> vigor <strong>da</strong> versão atual <strong>da</strong> Norma, ano <strong>de</strong> 2000, passa a ser<strong>de</strong>monstra<strong>da</strong> a preocupação com a gerência dos processos <strong>da</strong> organização como basepara se alcançar não somente a Garantia <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, mas também a gestão <strong>de</strong> todoseu processo organizacional, traduzidos <strong>em</strong> oito princípios, conforme <strong>de</strong>scrito a seguir:MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 20a) Foco no ClienteExce<strong>de</strong>r as expectativas dos clientes (mercado), atual e futura, é fun<strong>da</strong>mental para asobrevivência <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa. Mas, para que tal fato aconteça, é imprescindível que seenten<strong>da</strong> o cliente. Com tal finali<strong>da</strong><strong>de</strong>, a análise crítica do contrato <strong>em</strong> sua essência éfun<strong>da</strong>mental. É preciso l<strong>em</strong>brar que um simples pedido <strong>de</strong> compras é um contrato.Quaisquer dubiali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser esclareci<strong>da</strong>s. L<strong>em</strong>bre-se: muitas vezes os clientesnão sab<strong>em</strong> b<strong>em</strong> o quer<strong>em</strong>. É preciso esclarecê-los e ajudá-los principalmente quantoàs especificações e entendimentos. Quando este fato acontece, este cliente retorna.Uma “ven<strong>da</strong>” mal realiza<strong>da</strong> é uma <strong>de</strong>volução futura com todos os seus custos econseqüências advindo, <strong>da</strong>í, possivelmente, a per<strong>da</strong> do cliente.Especificamente quanto às <strong>em</strong>presas e <strong>em</strong>preendimentos rodoviários relacionando-sediretamente com o DNIT, este approach e entendimento se iniciam na fase do Edital,quando to<strong>da</strong>s as dúvi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser totalmente esclareci<strong>da</strong>s, o que, entretanto, nãoinvali<strong>da</strong> a análise crítica do contrato, quando <strong>da</strong> efetivação do mesmo.Os objetivos a ser<strong>em</strong> alcançados, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente <strong>da</strong>s cláusulas contratuais, sãoaqueles explicitados nos “Objetivos Específicos” it<strong>em</strong> 3.3.2 a seguir.Como o Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser visto como um processo <strong>de</strong>gestão, cujo gestor é a direção <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, a norma enfatiza e cobra, principalmente,a atuação <strong>da</strong> direção <strong>em</strong> dois itens <strong>da</strong> Norma. O it<strong>em</strong> 4 – Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. “A organização <strong>de</strong>ve estabelecer, documentar e manter um sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e monitorar continuamente a sua eficácia <strong>de</strong> acordo com osrequisitos <strong>de</strong>sta norma...”E no it<strong>em</strong> 4.3 – Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Direção – “... A alta direção <strong>de</strong>ve fornecerevidências do seu comprometimento com o <strong>de</strong>senvolvimento e com a impl<strong>em</strong>entaçãodo Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e com a melhoria contínua <strong>de</strong> sua eficácia...”Como foco no cliente a Norma enfatiza a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> comprovarmos a satisfaçãodo cliente, prática que <strong>de</strong>ve ser incorpora<strong>da</strong> ao sist<strong>em</strong>a como rotina e it<strong>em</strong> <strong>de</strong>planejamento.Deve -se aqui enfatizar os conceitos <strong>de</strong> clientes internos e externos. Clientes efornecedores internos são todos os <strong>de</strong>partamentos que interag<strong>em</strong> entre si. Levandoseeste conceito ate as ”células” <strong>da</strong>s <strong>em</strong>presas, ou seja, seus funcionários, ca<strong>da</strong> um écliente e fornecedor do seu colega ao lado. Este funcionário, como cliente, <strong>de</strong>ve exigirum serviço ou informação isento <strong>de</strong> erros. Como fornecedor, <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>senvolver-separa também fornecer um serviço s<strong>em</strong> erros e <strong>de</strong> baixo custo.Este conceito <strong>de</strong>ve esten<strong>de</strong>r-se a todos os níveis <strong>da</strong> organização, e <strong>de</strong>ve serenfatizado, conscientizado e cobrado nas <strong>em</strong>presas como fator <strong>de</strong> evolução <strong>em</strong>elhoria .Portanto, foco no cliente, significa inclusive uma atenção especial às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s eexpectativas dos funcionários e <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa como um todo.b) Li<strong>de</strong>rançaMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 21Criar um ambiente interno que proporcione organização, envolvimento ecomprometimento com os propósitos <strong>da</strong> organização é fun<strong>da</strong>mental. A principalli<strong>de</strong>rança <strong>de</strong> uma organização, obviamente é a sua direção, uma vez que estafunciona como espelho para a organização como um todo.Lí<strong>de</strong>res estabelec<strong>em</strong> a uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> propósitos e o rumo <strong>da</strong> organização. Convém queeles cri<strong>em</strong> e mantenham o ambiente interno no qual as pessoas possam estartotalmente envolvi<strong>da</strong>s no propósito <strong>de</strong> atingir os objetivos <strong>da</strong> organização. Dev<strong>em</strong>-se<strong>de</strong>senvolver as li<strong>de</strong>ranças internas principalmente na base operacional.As características individuais quanto à li<strong>de</strong>rança são fun<strong>da</strong>mentais neste aspecto,porém a “postura” <strong>em</strong> relação às características comportamentais, físicas eprofissionais, evi<strong>de</strong>ncia o lí<strong>de</strong>r.c) Envolvimento <strong>da</strong>s pessoasPessoas <strong>em</strong> todos os níveis são a essência <strong>de</strong> uma organização e seu totalenvolvimento possibilita que as suas habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s sejam usa<strong>da</strong>s para benefício <strong>da</strong>organização. As habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> todos <strong>em</strong> uma organização são fun<strong>da</strong>mentais para osucesso. O envolvimento <strong>da</strong>s pessoas <strong>de</strong> uma organização consegue-seprincipalmente, quando existe transparência e comunicação na relação direção,gerência e operação. Os planejamentos, planos e projetos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser divulgados eesclarecidos. Esta comunicação <strong>de</strong>ve ser a mais direta possível. A voz <strong>da</strong> direção<strong>de</strong>ve chegar à operação e a voz <strong>da</strong> operação <strong>de</strong>ve chegar à direção. Um caminho <strong>de</strong>mão-dupla <strong>de</strong>ve ser estabelecido. Palavras proferi<strong>da</strong>s iguais às ações <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s.Mentiras organizacionais não são permiti<strong>da</strong>s. Em qualquer organização, estes são,reconheci<strong>da</strong>mente, os melhores fatores motivacionais. (Ver Figura. 2).Participação é fun<strong>da</strong>mental para o envolvimento <strong>da</strong>s pessoas para o <strong>de</strong>senvolvimento,implantação e manutenção <strong>de</strong> um Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> (no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>spolíticas, na confecção dos procedimentos, no monitoramento, nas auditorias etc.) Sepossível, <strong>de</strong>ixe-os ser autores ou co-autores dos procedimentos ou instruçõesespecíficas. To<strong>da</strong> atenção e treinamento lhes <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser disponibilizados.d) Abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> do ProcessoDev<strong>em</strong>os enten<strong>de</strong>r, primeiramente, o que é “processo” – um conjunto <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>svolta<strong>da</strong>s para uma finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> e especifica, sejam eles coletivos ou individuais,manuais ou automatiza<strong>da</strong>s, compreendi<strong>da</strong>s ou não nos planos e projetos .Po<strong>de</strong>m ser macros, como o processo <strong>de</strong> gestão, administrativo ou produtivo.Po<strong>de</strong>m ser sub-processos, como o Financeiro (gestão), <strong>de</strong> pessoal (administrativo) ou<strong>de</strong> montag<strong>em</strong> (produtivo).A direção <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>cidir, priorizar quais os processos ou sub-processos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> sermonitorados e <strong>de</strong>senvolvidos, visando a melhoria <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa comoum todo ou para realização <strong>de</strong> um produto ou serviço.Gerenciar, eficiente e eficazmente os processos, leva a alcançar os resultadosalmejados pela organização evi<strong>de</strong>ncia<strong>da</strong> <strong>em</strong> seu planejamento do processo, com baseMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 22na qualitivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, ou seja, os indicadores <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>retroalimentando a direção para a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões.Figura 2 -Mo<strong>de</strong>rno triângulo <strong>em</strong>presarial <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisõesQ & PDireçãoGerânciaOperaçãoQ & PQUALITIVIDADE = CAPACIDADEDE ABSORÇÃO Q & P.RETRO-ALIMENTAÇÃO <strong>de</strong> Q & P:Resultados, comunicação e informação.RecursosPalavrasAçõesProdutos / Serviços com Q & Pe) Abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> sist<strong>em</strong>ática para gestãoSist<strong>em</strong>atizar, significa reunir <strong>em</strong> um corpo <strong>de</strong> doutrina, roteirizar, criar regras epolíticas.I<strong>de</strong>ntificar, enten<strong>de</strong>r e gerenciar os processos inter-relacionados com o sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>forma planeja<strong>da</strong>, contribui para a eficácia e eficiência <strong>da</strong> organização no sentido <strong>de</strong>staatingir os seus objetivos.Isto posto, i<strong>de</strong>ntificados os processos organizacionais <strong>de</strong>v<strong>em</strong>-se criar as políticas, osmanuais, os procedimentos e as instruções específicas. Colocá-los <strong>em</strong> uso,operacionalizando-os. Uma vez <strong>em</strong> uso, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser monitorados, com as ações <strong>de</strong>inspeção e supervisão. Uma <strong>da</strong>s ferramentas exigi<strong>da</strong>s por norma são as auditoriasinternas.A rotina do dia a dia pelo uso continuado e rotineiro do sist<strong>em</strong>a é a sist<strong>em</strong>atização.f) Relação com os fornecedoresExiste inter<strong>de</strong>pendência entre a organização e seus fornecedores (internos eexternos), como forma <strong>de</strong> agregar valor.Uma atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> parceria é uma <strong>de</strong>cisão estratégica <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver os fornecedores.Um procedimento com tal finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser operacionalizado, com dois objetivosprincipais:• Disponibilizar informações aos fornecedores quanto às condições do recebimentodo material ou insumo por este fornecido (feedback). Com esta informação, ofornecedor <strong>de</strong>ve tomar providências <strong>de</strong> melhorias na próxima entrega.• A <strong>em</strong>presa <strong>de</strong>ve dispor, <strong>em</strong> curto prazo <strong>de</strong> uma avaliação <strong>de</strong> seus fornecedores,se possível estabelecendo um rank <strong>de</strong>stes para melhorar seu padrão <strong>de</strong>aquisições e/ou <strong>de</strong>senvolver aqueles que mais convier<strong>em</strong> à <strong>em</strong>presa, quer sejapor custo, prazo ou quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 23Deve-se tratá-los como “parceiros” na plenitu<strong>de</strong> <strong>da</strong> palavra.g) Abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> factual para toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisãoToma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões com base <strong>em</strong> análise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos e informações (registro eindicadores).Em um Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão, não há lugar para “achismos”. Todos os fatos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> serdocumentados principalmente por meio <strong>de</strong> registros. Estes <strong>de</strong>v<strong>em</strong> evi<strong>de</strong>nciarresultados que, invariavelmente, são transformados <strong>em</strong> indicadores.Os indicadores <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> (qualitivi<strong>da</strong><strong>de</strong>) são <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> que adireção <strong>de</strong>ve dispor para a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões setoriais ou organizacionais <strong>em</strong>relação a seus processos, <strong>de</strong>partamentos, mercado e <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho global. (Ver Figura2)h) Melhoria contínuaCom base nesses indicadores <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e Produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve-se estabelecer amelhoria contínua como objetivo permanente <strong>da</strong> organização.Ações do dia a dia <strong>de</strong>monstram a melhoria, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se evi<strong>de</strong>nci<strong>em</strong> as açõescorretivas e preventivas através dos registros. Estes registros, <strong>de</strong> todos os processos,<strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser estabelecidos, plotados, in<strong>de</strong>xados <strong>em</strong> formulários próprios viaprocedimentos. A direção e as gerencias <strong>de</strong>v<strong>em</strong> fazer uso <strong>da</strong>s técnicas estatísticas ebuscar os indicadores <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> processo. Com base nestes indicadores <strong>de</strong>ve-seestabelecer as necessárias correções dos processos e as toma<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisõesfocando as melhorias (Figura 2)O estudo <strong>da</strong>s causas <strong>da</strong>s não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>em</strong> geral é um passo para as açõessist<strong>em</strong>atiza<strong>da</strong>s <strong>de</strong> melhoria.As auditorias internas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> também evi<strong>de</strong>nciar as ações <strong>de</strong> correção e melhoria pormeio dos graus alcançados <strong>de</strong> uma auditoria para outra por ca<strong>da</strong> quesito.A melhoria contínua, <strong>de</strong>ve ser um it<strong>em</strong> <strong>de</strong> pauta permanente nas reuniões <strong>de</strong> análisecrítica pela direção. O enfoque a ser <strong>da</strong>do é o do processo, aplicando-se os conceitosdo ciclo P.D.C.A.3.2 O CICLO P.D.C.AUma meta não alcança<strong>da</strong>, ou um indicador abaixo do mercado ou <strong>da</strong> concorrência, umprazo não conferido, <strong>de</strong>ntre outras, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como uma nãoconformi<strong>da</strong><strong>de</strong>, pois são valores não <strong>de</strong>sejados.Nestes casos, quando os lí<strong>de</strong>res se conscientizam, evi<strong>de</strong>ncia-se um probl<strong>em</strong>a a serresolvido. Para a sua solução <strong>de</strong>v<strong>em</strong>-se aplicar os conceitos do ciclo P.D.C.A, conformeFigura 3.No primeiro quadrante ( P ) – Planejamento – <strong>de</strong>ve-se planejar o máximo possível to<strong>da</strong>sas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e Processos, no sentido <strong>da</strong> obtenção dos resultados a ser<strong>em</strong> alcançados.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 24Quando se estiver apto, passa-se ao segundo quadrante ( D ) – Fazer, Executar – Deveseain<strong>da</strong> certificar-se <strong>de</strong> que se têm condições <strong>de</strong> executar as diferentes tarefas,treinando pessoal e/ou adquirindo Know How necessário. Realizam-se as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s ouserviços utilizando o monitoramento necessário conforme planejamento, registrando todosos fatos ocorridos, as conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e as não-conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Durante os trabalhos <strong>de</strong>senvolvidos e, após a sua realização, o terceiro quadrante ( C ) –Checar – já <strong>de</strong>ve estar <strong>em</strong> franco <strong>de</strong>senvolvimento, pois uma não-conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>planejamento, do processo, ou etapas do produto final, i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> nesta fase <strong>de</strong>ve serimediatamente corrigi<strong>da</strong> por conta dos retrabalhos ou <strong>da</strong> revisão do planejamento.De posse <strong>de</strong> todos os registros e resultados, verifica-se se to<strong>da</strong>s as metas foram obti<strong>da</strong>se os objetivos alcançados, se os indicadores esperados são mesmos os obtidos.Caso contrário, <strong>de</strong>ve-se passar para o quarto quadrante ( A ) – Agir.Agir no sentido <strong>de</strong> corrigir as não-conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s encontra<strong>da</strong>s. Se necessário com oestudo <strong>da</strong>s causas utilizando-se <strong>de</strong> conhecimentos como o MASP (Metodologia Aplica<strong>da</strong>à Solução <strong>de</strong> Probl<strong>em</strong>as), FTA (árvore <strong>de</strong> falhas), FMEA (modo <strong>de</strong> falhas) preconizadosna NBR ISO 9004-2000.Com este estudo <strong>da</strong>s causas, i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s as não-conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s potenciais ou atémesmo as organizacionais, provavelmente se tenha que: treinar melhor o pessoal, fazermanutenção no maquinário, melhorar o processo, melhorar o monitoramento etc.Este conceito <strong>de</strong>ve ser extrapolado para o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>da</strong> organização como um todo.Neste ponto, volta-se ao início do ciclo, replanejando to<strong>da</strong> a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com novosobjetivos e metas a ser<strong>em</strong> novamente alcançados, principalmente quanto aosindicadores <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Se for um probl<strong>em</strong>a localizado, uma não-conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> pontual, uma vez sana<strong>da</strong> ousatisfeita, o probl<strong>em</strong>a está resolvido. Mas, se for, por ex<strong>em</strong>plo, uma não-conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>organizacional, <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho, isto não pára nunca, pois uma organização <strong>de</strong>v<strong>em</strong>elhorar s<strong>em</strong>pre seu <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho para po<strong>de</strong>r competir no mercado, principalmente esteglobalizado.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 25Figura 3 -O ciclo PDCA do controle dos processosO cilco PDCA do Controle dos ProcessosA - ACTIONATUARMETASMÉTODOSP - PLANC - CHECKVERIFICARFAZEREDUCARD - DOO conhecimento <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s essas etapas visa principalmente, situar o usuário <strong>de</strong>ste <strong>Manual</strong>nos princípios <strong>da</strong> Norma. Enfatizar que estes princípios são os preconizados pela“Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> Total“.”A busca <strong>de</strong> produtos e serviços isentos <strong>de</strong> erros e <strong>de</strong> custo compatívelbaseados na melhoria continua“.O acima exposto <strong>de</strong>monstra que essa Norma é uma evolução e atualização <strong>da</strong>santeriores, a mais completa e, exige completa integração dos funcionários eprincipalmente <strong>da</strong> Alta Direção <strong>da</strong> Empresa. Basea<strong>da</strong> principalmente <strong>em</strong> seus 08 (oito)princípios que <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser estu<strong>da</strong>dos, entendidos, comunicados, conscientizados eexigidos na organização.3.3. OBJETIVOS3.3.1. OBJETIVO GERALEste <strong>Manual</strong> t<strong>em</strong> como objetivo geral apresentar as diretrizes que sirvam como orientaçãoe referência para a montag<strong>em</strong>, implantação e manutenção <strong>de</strong> um Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>em</strong>presas ou <strong>em</strong>preendimentos rodoviários, assim como a verificação <strong>de</strong>sua efetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e o monitoramento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s internas do <strong>em</strong>preendimento, dosfornecedores, e dos clientes externos.3.3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOSO objetivo <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>em</strong>presas e <strong>em</strong>preendimentos rodoviários como um todo éaten<strong>de</strong>r a todos os ditames contratuais e qualitativos do DNIT, ou <strong>em</strong>presas contrata<strong>da</strong>senfatizando como pr<strong>em</strong>issas básicas:MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 26a) à satisfação do usuário e/ou cliente <strong>em</strong> grau elevado, permitindo sua continui<strong>da</strong><strong>de</strong> aolongo <strong>de</strong> período do <strong>em</strong>preendimento, consi<strong>de</strong>rando-se custos compatíveis,confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, segurança e serviços a<strong>de</strong>quados;b) à transferência ao DNIT, após o período <strong>de</strong> realização do <strong>em</strong>preendimento, <strong>de</strong> todosos serviços a níveis qualitativos <strong>de</strong>sejados, ou <strong>de</strong> acordo com os requisitos docontratantes alcançados;c) à certificação do <strong>em</strong>preendimento pela Norma NBR ISO 9001: 2000, <strong>de</strong>finindo ascondições <strong>da</strong> Garantia <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos serviços realizados, a eficiência e a eficáciapreconiza<strong>da</strong>s pela Norma.d) a melhoria do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>da</strong>s <strong>em</strong>presas com efetiva aplicação do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, buscando a otimização <strong>de</strong> seus indicadores.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 274 – REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃODA QUALIDADE - SGQMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 294 REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – SGQ4.1 ESTRUTURA DA NORMA NBR ISO 9001: 2000A nova estrutura <strong>da</strong> Norma NBR ISO 9001 – 2000 está assim apresenta<strong>da</strong>:a) Introdução;b) Objetivo;c) Referências Normativas;d) Termos e <strong>de</strong>finições;e) Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, abrangendo os requisitos gerais <strong>da</strong> Norma e osrelativos à documentação do Sist<strong>em</strong>a;f) Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Direção;g) Gestão <strong>de</strong> recursos;h) Realização do produto;i) Medição, análise e melhoria;Dentro <strong>de</strong>sta estrutura, <strong>em</strong> seus itens introdução, escopo, referências Normativas etermos e <strong>de</strong>finições, é fun<strong>da</strong>mental que se enten<strong>da</strong>:4.1.1 INTRODUÇÃOEnfatiza que a implantação <strong>de</strong> um Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> umEmpreendimento seja uma <strong>de</strong>cisão estratégica que este <strong>de</strong>ve se a<strong>da</strong>ptar aos requisitos<strong>da</strong> Norma que não t<strong>em</strong> intenção nenhuma <strong>de</strong> impor padronização organizacional, apenaspor meio <strong>de</strong> suas diretrizes recomen<strong>da</strong> ações e ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s próprias para a eficiência eeficácia <strong>de</strong> seu Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.É importante <strong>de</strong>stacar que esta versão atual <strong>da</strong> Norma é compl<strong>em</strong>entar aos requisitos doproduto, seja na sua forma física, tecnológica ou estatutária.To<strong>da</strong>s as ações <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, impl<strong>em</strong>entação e melhorias do Sist<strong>em</strong>a têm comofoco, a satisfação do cliente por meio do atendimento <strong>de</strong> seus requisitos. Para o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssas ações, é necessário enten<strong>de</strong>r que todo o Sist<strong>em</strong>a gira <strong>em</strong> torno<strong>da</strong> abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> <strong>de</strong> processo, quando enfatiza a importância <strong>de</strong>:a) Atendimento e entendimento dos requisitos do <strong>em</strong>preendimento e dos processosenvolvidos;b) Necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se consi<strong>de</strong>rar os processos como valor agregado;c) Obtenção <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho e eficácia do <strong>em</strong>preendimento, viamonitoramento, e explicitados <strong>em</strong> indicadores específicos;MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 30d) Melhoria contínua <strong>de</strong> processos baseados <strong>em</strong> medições objetivas, evi<strong>de</strong>ncia<strong>da</strong>s <strong>em</strong>registros específicos. A análise <strong>de</strong>sses resultados leva a elaboração <strong>de</strong> planos <strong>de</strong>ações, como resultado <strong>de</strong> saí<strong>da</strong> <strong>da</strong>s reuniões <strong>de</strong> análise crítica, para obter a melhoriacontínua.Um <strong>de</strong>staque interessante <strong>de</strong>sta Norma, é que foi alinha<strong>da</strong> com a Norma <strong>de</strong> GestãoAmbiental NBR ISO 14001.Por ser projeta<strong>da</strong> como um par coerente <strong>da</strong> Norma NBR ISO 9004 : 2000, as mesmas secompletam mutuamente e convém que sejam utiliza<strong>da</strong>s no <strong>de</strong>senvolvimento do Sist<strong>em</strong>a<strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.4.1.2 OBJETIVOEspecifica que a Norma <strong>de</strong>ve ser utiliza<strong>da</strong> quando um <strong>em</strong>preendimento:a) Necessita <strong>de</strong>monstrar sua capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para fornecer <strong>de</strong> forma coerente produtos queaten<strong>da</strong>m aos requisitos do cliente e requisitos regulamentares aplicáveis;b) Preten<strong>de</strong> aumentar a satisfação do cliente por meio <strong>de</strong> efetiva aplicação do Sist<strong>em</strong>a,incluindo processos para sua melhoria contínua.No que diz respeito a sua aplicação, por ser genérica, esta Norma é aplicável a todos ostipos <strong>de</strong> organização, s<strong>em</strong> levar <strong>em</strong> conta o tipo, tamanho e o produto fornecido.É importante <strong>de</strong>stacar, que quando alguma organização não aplica algum requisito <strong>de</strong>staNorma, o mesmo po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado como exclusão. Porém tais exclusões somentepo<strong>de</strong>m ser aplica<strong>da</strong>s aos requisitos do it<strong>em</strong> 07 Realização do Produto.A exclusão <strong>de</strong> um requisito po<strong>de</strong> ser total ou parcial. Assim, se um <strong>em</strong>preendimento nãorealiza o produto utilizando partes forneci<strong>da</strong>s pelo cliente, a mesma po<strong>de</strong>rá excluir esteit<strong>em</strong> <strong>de</strong> seu Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão, porém, se trabalha com informações consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s <strong>de</strong>proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> intelectual do cliente, como por ex<strong>em</strong>plo, projetos, este it<strong>em</strong> não po<strong>de</strong>rá serexcluído, porque proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> intelectual é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> do cliente.Com a i<strong>de</strong>ntificação dos itens a ser<strong>em</strong> tratados como exclusão, os mesmos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> serjustificados no <strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do Empreendimento. Quaisquer documentos quesejam divulgados <strong>de</strong>v<strong>em</strong> <strong>de</strong>screver claramente estas exclusões para as partesinteressa<strong>da</strong>s.4.1.3 REFERÊNCIAS NORMATIVASA Norma NBR ISO 9001: 2000 t<strong>em</strong> como referência Normativa a NBR ISO 9000 - Sist<strong>em</strong>a<strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> – Conceitos e Terminologias.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 314.1.4 TERMOS E DEFINIÇÕESPara efeito <strong>de</strong>sta Norma, aplicam-se os dispostos na Norma NBR ISO 9000. Vale<strong>de</strong>stacar que quando a Norma se referir a produto, enten<strong>de</strong>-se também bens e serviços.4.2 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADEA estruturação <strong>de</strong> um Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> é o primeiro requisito a sercumprido para a certificação do Empreendimento. É composto <strong>de</strong> dois subitens principais:Requisitos Gerais e Requisitos <strong>da</strong> Documentação, que traduz<strong>em</strong> a “regra do jogo”.4.2.1 REQUISITOS GERAISPara que o objetivo <strong>da</strong> certificação seja alcançado, é necessário que o Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestãoprojetado seja documentado, impl<strong>em</strong>entado e mantido <strong>de</strong> forma a obter melhoriascontínuas.O Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>ve constar <strong>de</strong>:a) I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> todos os processos que compõe o Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>do Empreendimento, com exceção aos <strong>de</strong>finidos como exclusão, e sua aplicação naextensão do Sist<strong>em</strong>a, b<strong>em</strong> como os mesmos interag<strong>em</strong> e qual a sua seqüência.b) Tais processos compõ<strong>em</strong> o macrofluxo <strong>de</strong> processos <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> Total (ver Figura4).c) Para assegurar sua eficácia e eficiência <strong>de</strong>sses a organização <strong>de</strong>ve-se ain<strong>da</strong>:d) Determinar todos os critérios necessários para assegurar que a operacionalização econtrole <strong>de</strong>sses processos sejam eficazes. Esses critérios <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser evi<strong>de</strong>nciados<strong>em</strong> procedimentos <strong>de</strong>finidos para o perfeito gerenciamento dos diferentes processos.Deve-se <strong>de</strong>finir quais os procedimentos a ser<strong>em</strong> <strong>de</strong>senvolvidos por processo. Nestesprocedimentos <strong>de</strong>ve-se evi<strong>de</strong>nciar também, como executar e como monitorar aativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e qu<strong>em</strong> <strong>de</strong>ve ser os responsáveis <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ação <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> nos procedimentosdo sist<strong>em</strong>a e relativos aos processos produtivos e instruções específicas;e) Assegurar que todos os recursos necessários à operacionalização e monitoramentodos processos estão i<strong>de</strong>ntificados e disponibilizados;f) O monitoramento, a medição a análise e melhoria <strong>de</strong>sses processos, e ain<strong>da</strong>;g) Impl<strong>em</strong>entar ações necessárias para atingir os resultados planejados e a melhoriacontínua <strong>de</strong>sses processos. Essas ações po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> caráter corretivo oupreventivo e a busca <strong>de</strong>ssas ações convém que estejam basea<strong>da</strong>s <strong>em</strong> metodologiasespecíficas <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> causas.h) Todos os processos que impact<strong>em</strong> diretamente o Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>projetado, afetando diretamente a conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto <strong>em</strong> relação aos requisitosespecificados, e que por uma necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> sejam adquiridos contratadosMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 32externamente, cabe a organização assegurar o controle <strong>de</strong>sses processos eevi<strong>de</strong>nciá-los <strong>em</strong> seu Sist<strong>em</strong>a. Seja o ex<strong>em</strong>plo abaixo:i) Se contratados serviços <strong>de</strong> topografia, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser exercidos controles diretos sobreestes, visto que medições erra<strong>da</strong>s impactam negativamente na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do serviçoapresentado. Sendo assim, <strong>de</strong>ve-se exigir:j) Todos os certificados <strong>de</strong> calibração dos instrumentos utilizados, e analisá-los quanto àvali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s dimensões mensura<strong>da</strong>s para os requisitos especificados;k) À habilitação e capacitação dos executores do serviço;l) Os relatórios (registros) gerados pelo processo <strong>de</strong> medição analisá-los, e vali<strong>da</strong>r asdimensões apura<strong>da</strong>s;m) - que os serviços sejam executados conforme Normas e procedimentos exigidos.4.2.2 REQUISITOS DE DOCUMENTAÇÃOA documentação do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve incluir:a) Declarações documenta<strong>da</strong>s <strong>da</strong> política <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e seus objetivos; (Direção)b) <strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> para o Empreendimento;c) Procedimentos documentados requeridos pela Norma NBR ISO 9001: 2000;d) Registros requeridos pela Norma NBR ISO 9001:2000.A Figura 4 mostra uma visão prática <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> Total, <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa e do ciclo produtivo.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 33Figura 4 - Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> total visãoprática – <strong>da</strong> direção à operaçãoFigura 4 - Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> totalVISÃO PRÁTICA - DA DIREÇÃO À OPERAÇÃOSISTEMA <strong>de</strong>Q & P eQ. TOTALEMPRESADIREÇÃOPOLÍTICA e MQPROCEDIMENTOSGERÊNCIAINSTRUÇÕESFfornecedoresOPERAÇÃOPROCESSO GLOBALCclientesCICLO PRODUTIVOVOZ DOFORNECEDORVOZ DO CLIENTEFORN - ADM - ENG - MAT - PROD - TESTES - VEND - CLIENTESNECESSIDADES e SATISFAÇÃONota:– Q & P: Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e Produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>– Q Total: Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> Totala) Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e ObjetivosEm vários momentos as Normas enfatizam que a Implantação do Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>um <strong>em</strong>preendimento <strong>de</strong>ve ser uma <strong>de</strong>cisão estratégica <strong>em</strong> relação a si própria e aomercado. Dentro <strong>de</strong>sta abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> a Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e seus objetivos <strong>de</strong> estratégia<strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser extraí<strong>da</strong>s quando pelo menos parte <strong>de</strong> um planejamento estratégico éminimamente explicita<strong>da</strong>, com a formalização <strong>da</strong> visão <strong>de</strong> futuro <strong>da</strong> missão junto asocie<strong>da</strong><strong>de</strong>, e objetivos.Quando a Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> é extraí<strong>da</strong> <strong>de</strong> forma diferente, apenas para cumprir umaformali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Norma, torna-se uma frase <strong>de</strong> efeito, s<strong>em</strong> substância e s<strong>em</strong> contexto.Portanto as <strong>de</strong>finições abaixo são importantes para se extrair a Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 34− VisãoÉ a maneira pela qual a <strong>em</strong>presa vê a si própria no futuro, <strong>de</strong>ntro do mercado e <strong>da</strong>comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, no meio ambiente no qual atua, tanto como enti<strong>da</strong><strong>de</strong> isola<strong>da</strong> como nacomparação com as <strong>de</strong>mais <strong>em</strong>presas, concorrentes ou não.− Crenças e ValoresSão as formas <strong>de</strong> pensar, <strong>de</strong>cidir e atuar <strong>da</strong> alta direção e aquelas atitu<strong>de</strong>s ecomportamentos consi<strong>de</strong>rados corretos.− CrençasSão to<strong>da</strong>s as certezas que formam o caráter e a visão e advêm <strong>da</strong> cultura que i<strong>de</strong>ntificauma <strong>em</strong>presa no <strong>de</strong>correr do t<strong>em</strong>po.− ValoresSão as afirmações culturais, origina<strong>da</strong>s nas crenças e que mo<strong>de</strong>lam as atitu<strong>de</strong>s ecomportamentos. Tanto po<strong>de</strong>m ser coletivos ou individuais, e influenciam na visão <strong>em</strong>issão que a <strong>em</strong>presa se propõe.− MissãoÉ uma proposta que uma <strong>em</strong>presa faz nas suas relações com o mercado, consigo mesmae com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> on<strong>de</strong> atua. Deve estar <strong>de</strong> acordo com a visão, com os valores ecrenças e ser passível <strong>de</strong> realização. É por isso que a missão representa umcompromisso maior <strong>da</strong>s atitu<strong>de</strong>s <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa para com a visão.− ObjetivosÉ tudo aquilo que uma <strong>em</strong>presa preten<strong>de</strong> conquistar com vista ao cumprimento <strong>de</strong> suamissão. Po<strong>de</strong>m ser tanto quantitativos e mensuráveis como qualitativos, e abrang<strong>em</strong> umperíodo <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po maior que as metas. Po<strong>de</strong>m também existir alguns objetivospermanentes, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do estágio <strong>de</strong> evolução <strong>em</strong> que a <strong>em</strong>presa se encontra.− EstratégiasSão os sist<strong>em</strong>as, métodos e caminhos planejados para a utilização <strong>de</strong> recursos, meios eoportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, visando atingir os objetivos propostos.− Planos e ProjetosRefer<strong>em</strong>-se ao <strong>de</strong>sdobramento <strong>da</strong>s estratégias <strong>em</strong> um conjunto <strong>de</strong> estudos específicos,tendo <strong>em</strong> vista resultados <strong>de</strong> curto e médio prazo ou setorizados. Os planos e projetos <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento <strong>em</strong>presarial <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser substanciados, s<strong>em</strong>pre, por um estudo <strong>de</strong>mercado e analises conjunturais, também a curto, médio e longo prazo. Dev<strong>em</strong> seranalisados e revistos a intervalos planejados.− ProcessosMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 35Compreen<strong>de</strong>m um conjunto <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s volta<strong>da</strong>s para uma finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> eespecífica, sejam eles coletivos ou individuais, manuais ou automatizados,compreendidos ou não nos planos e projetos.− MetasSignificam parte dos objetivos a ser<strong>em</strong> atingidos <strong>em</strong> curto prazo, e <strong>em</strong> via <strong>de</strong> regra, sãosetoriza<strong>da</strong>s. Também <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser s<strong>em</strong>pre mensuráveis e monitoráveis ain<strong>da</strong> enquantoprocessos, planos e projetos.− TáticasSão as formas e os caminhos adotados, <strong>em</strong> obediência aos planos e projetos, para seatingir as metas.− Decisões e AçõesCorrespon<strong>de</strong>m às atitu<strong>de</strong>s, comportamentos e processamentos direcionados aocumprimento <strong>da</strong>s estratégias, dos planos e dos projetos; obe<strong>de</strong>c<strong>em</strong> aos planos e táticas etêm como referencial as metas. São os trabalhos propriamente ditos, realizados pelaspessoas e pelas <strong>em</strong>presas.− ResultadosSão as medi<strong>da</strong>s quantitativas e / ou qualitativas do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa e / ouprocessos que se comparados com as metas, tanto po<strong>de</strong>m apresentar “superávit” ou“<strong>de</strong>ficit”. Dev<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre ser acompanhado durante o processo e aparecer <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>ment<strong>em</strong>ensurado ao seu final e ain<strong>da</strong> comparado com outros referenciais <strong>de</strong> excelência.Po<strong>de</strong>-se então extrair a política <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Em linha com as <strong>de</strong>finições e ações esta<strong>de</strong>ve ser comunica<strong>da</strong> intensamente na <strong>em</strong>presa, através <strong>de</strong> simpósios, palestras, quadro<strong>de</strong> avisos e etc. Todos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> conscient<strong>em</strong>ente entendê-la.b) <strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> para o EmpreendimentoEste é outro documento exigido pela Norma. Na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, este <strong>Manual</strong> <strong>de</strong>ve refletir oEmpreendimento <strong>em</strong> relação aos requisitos <strong>da</strong> Norma, ou seja, é o retrato <strong>da</strong> organizaçãovisto pela Norma. Neste ponto as Normas NBR ISO 9001-2000 e a NBR ISO 9004-2000<strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser entendi<strong>da</strong>s e consulta<strong>da</strong>s para a montag<strong>em</strong> <strong>de</strong>ste <strong>Manual</strong>.O objetivo <strong>de</strong>sse documento é retratar formalmente o Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> doEmpreendimento, através <strong>da</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> seus processos, <strong>de</strong>terminando seusobjetivos e diretrizes a ser<strong>em</strong> seguidos <strong>de</strong> acordo com a Norma NBR ISO 9001-2000.São as seguintes as principais diretrizes para elaboração do <strong>Manual</strong>:− Deve refletir e explicitar a visão <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa <strong>em</strong> relação ao Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> a serimplantado.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 36− Deve explicitar, evi<strong>de</strong>nciar e nortear todo o ferramental gerencial para implantação,manutenção, vali<strong>da</strong>ção e melhoria continua do Sist<strong>em</strong>a, através <strong>de</strong> procedimentos einstruções especificas;− Deve refletir (caracterizar) to<strong>da</strong> a documentação necessária que envolve o Sist<strong>em</strong>a;− Deve evi<strong>de</strong>nciar os parâmetros a ser<strong>em</strong> seguidos norteando as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do Sist<strong>em</strong>aatravés <strong>de</strong> registros pertinentes;− Deve buscar a maior padronização possível <strong>em</strong> sua documentação,− Deve ser elaborado por pessoal habilitado e cre<strong>de</strong>nciado;− Deve ser vali<strong>da</strong>do <strong>em</strong> períodos <strong>de</strong>terminados;− Deve ser controla<strong>da</strong> sua distribuição, assim como to<strong>da</strong> documentação do Sist<strong>em</strong>a;− Deve ser analisado criticamente e periodicamente, as alterações <strong>de</strong>v<strong>em</strong> serexplicita<strong>da</strong>s assim como <strong>em</strong> to<strong>da</strong> a documentação do Sist<strong>em</strong>a;− Deve ser conciso, preciso e <strong>de</strong> manipulação inteligente.Tal documento <strong>de</strong>ve ser estruturado <strong>da</strong> seguinte forma:− Introdução• Objetivos do <strong>Manual</strong>• Apresentação• Escopo− Referências Normativas• Normas e Regulamentações a que estão sujeitas− Termos e Definições• Exclusões (o que não é pertinente)• Projetos (<strong>de</strong>senvolvimento ou não)• Processos especiais• Vali<strong>da</strong>ção• Itens comercializados− Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>• Requisitos Gerais• Introdução dos macro processos• Sist<strong>em</strong>a dos macro processos• Recursos• MonitoraçãoMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 37• Requisitos <strong>de</strong> Documentação• Generali<strong>da</strong><strong>de</strong>s• Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>• <strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> para o Empreendimento• Procedimentos instruções especificas• Controle <strong>de</strong> documentos• Controle <strong>de</strong> registros.− Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Direção• Comprometimento <strong>da</strong> direção• Foco no cliente• Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>• Planejamento− Gestão <strong>de</strong> Recursos• Provisão <strong>de</strong> Recursos• Recursos humanos• Infra-estrutura• Ambiente <strong>de</strong> Trabalho− Realização do Produto• Planejamento e atualização do produto• Processos relacionados a clientes• Projeto <strong>em</strong> <strong>de</strong>senvolvimento• Aquisição• Produção e fornecimento <strong>de</strong> serviço− Medição, Analise e Melhoria• Generali<strong>da</strong><strong>de</strong>• Medição e monitoramento• Controle <strong>de</strong> produto não conforme• Analise <strong>de</strong> custos• MelhoriaNo Anexo A é apresentado um roteiro a ser seguido para montag<strong>em</strong> do <strong>Manual</strong> <strong>da</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> para o EmpreendimentoMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 38c) Procedimentos Documentados RequeridosSão os seguintes os procedimentos documentados requeridos:− Procedimentos relativos às documentações do Sist<strong>em</strong>a− Registros− Ações corretivas− Ações preventivas− Produtos não conformes− Auditorias internasNa reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, a <strong>em</strong>presa <strong>de</strong>ve fazer tantos procedimentos quantos for<strong>em</strong> necessáriospara que possa gerenciar eficazmente, todos os processos <strong>da</strong> organização, conformeenfatizam as normas. A <strong>de</strong>cisão é <strong>da</strong> direção e seus gerentes <strong>de</strong> processo, função <strong>de</strong> suagran<strong>de</strong>za, complexi<strong>da</strong><strong>de</strong>, tipo <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e conhecimento profissional dos seusintegrantes.No Anexo B é apresentado um roteiro para a padronização dos documentos (NormaZero).d) Controle <strong>de</strong> RegistrosCa<strong>da</strong> procedimento <strong>de</strong>senvolvido <strong>de</strong>ve conter na sua estruturação um formulário próprioque uma vez preenchido <strong>de</strong>ve compor a documentação do sist<strong>em</strong>a relativo àquelaativi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Preenchido e vali<strong>da</strong>do, transforma-se <strong>em</strong> registro documentado. Os diversosregistros <strong>de</strong>v<strong>em</strong> evi<strong>de</strong>nciar resultados <strong>de</strong> todo o monitoramento do processo e do produtonas suas diferentes etapas, relativo a inspeções, verificações e ensaios <strong>de</strong> acordo com asorientações do procedimento.Um sist<strong>em</strong>a inteligente utiliza o mesmo formulário para várias ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Normalmenteestes formulários são dispostos como anexo.Os registros <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser i<strong>de</strong>ntificados com o nome <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, número ou nome <strong>da</strong>obra/serviço e <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> realização, se possível uma classificação própria.Desenvolve-se o procedimento (citar o nome) com as diretrizes a ser<strong>em</strong> segui<strong>da</strong>s comrelação a registros.4.3 RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃOA alta direção, <strong>de</strong>ve estar comprometi<strong>da</strong> com o sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, atuandono processo <strong>de</strong> gestão que é o monitoramento do próprio sist<strong>em</strong>a, evi<strong>de</strong>nciando:a) o estabelecimento, a comunicação e o entendimento <strong>da</strong> política <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;b) ações visando a garantia dos recursos para os objetivos <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> estabelecidos.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 39c) Disponibilizar os recursos necessários para a realização <strong>de</strong> planos e projetos e o<strong>de</strong>senvolvimento e a manutenção do sist<strong>em</strong>a.d) Participar e conduzir as reuniões <strong>de</strong> análise, criticando o sist<strong>em</strong>aA preocupação s<strong>em</strong>pre <strong>de</strong>ve ser o atendimento ao cliente, <strong>em</strong> função <strong>da</strong> análise crítica <strong>de</strong>Contrato, verificando se os requisitos exigidos estão sendo cumpridos. Deve ser verificadoo nível <strong>de</strong> satisfação do cliente alcançado, procurando s<strong>em</strong>pre que possível exce<strong>de</strong>r suasexpectativas.4.3.1 POLÍTICA DA QUALIDADEFaz-se necessário uma análise crítica do que foi programado <strong>em</strong> relação à Política <strong>da</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> para verificar se realmente a política explicita<strong>da</strong>, é apropria<strong>da</strong> à organização,se há o comprometimento do atendimento ao cliente <strong>em</strong> relação aos seus requisitos ecom a efetiva melhoria contínua <strong>da</strong> eficácia do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> gestão, se a estruturaorganizacional permite atingir os objetivos <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> explicitados por essa política, e acapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mensurar estes objetivos, e se está ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iramente compreendi<strong>da</strong> eentendi<strong>da</strong> por to<strong>da</strong> a organização.Quaisquer respostas negativas a estas questões <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado como uma nãoconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> do sist<strong>em</strong>a e <strong>de</strong>ve-se buscar as ações corretivas neste sentido, pois comojá foi dito a Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> norteia a organização.Os objetivos <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> extraídos a partir <strong>da</strong> visão estratégica <strong>da</strong> organização <strong>de</strong>v<strong>em</strong>ser estabelecidos a partir <strong>da</strong>s funções e níveis <strong>da</strong> organização, <strong>de</strong>vendo ser mensuráveise <strong>em</strong> linha com a política estabeleci<strong>da</strong>.4.3.2. PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADEA direção <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa <strong>de</strong>ve assegurar que a montag<strong>em</strong> e operacionalização do Sist<strong>em</strong>a<strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> aten<strong>da</strong> aos requisitos gerais <strong>da</strong> Norma <strong>de</strong> forma planeja<strong>da</strong>.Isto, se obtém via abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> e i<strong>de</strong>ntificação dos processos e evidências factuais <strong>da</strong>operacionalização do sist<strong>em</strong>a, consi<strong>de</strong>rando-se ain<strong>da</strong> as ações <strong>de</strong> melhoria contínua.Este planejamento <strong>de</strong>ve prever a continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> integri<strong>da</strong><strong>de</strong> do sist<strong>em</strong>a quandomu<strong>da</strong>nças organizacionais ou <strong>de</strong> processo sejam necessárias.4.3.3. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE E COMUNICAÇÃOA organização <strong>de</strong>ve ser formalmente comunica<strong>da</strong> sobre o organograma <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa. Asfunções <strong>de</strong>partamentais <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser <strong>de</strong>scritas nos <strong>de</strong>talhes.Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s, com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> não haver dúvi<strong>da</strong>s quanto assuas atribuições por setor na organização. Dentro <strong>de</strong>stas funções as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>v<strong>em</strong>ficar formalmente <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 40O <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> para Empreendimento <strong>de</strong>ve conter o organograma <strong>da</strong> <strong>em</strong>presacom as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s b<strong>em</strong> <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s, ou referência <strong>de</strong> on<strong>de</strong> encontrálo.4.3.4. REPRESENTANTE DA DIREÇÃOUm representante <strong>da</strong> direção, <strong>de</strong>ve ser formalmente indicado pela direção, e constar no<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> com a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.A alta direção <strong>de</strong>ve fornecer evidência do seu comprometimento com o <strong>de</strong>senvolvimentoe com a implantação do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e com a melhoria contínua <strong>de</strong>sua eficácia mediante:a) a comunicação à organização <strong>da</strong> importância <strong>em</strong> aten<strong>de</strong>r aos requisitos dosclientes, como também aos requisitos compl<strong>em</strong>entares e estatutários,b) o estabelecimento <strong>da</strong> política <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>,c) à garantia <strong>de</strong> que são estabelecidos os objetivos <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>,d) à condução <strong>de</strong> análises críticas pela alta direção, ee) à garantia <strong>da</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos.4.3.5. COMUNICAÇÃO INTERNAA alta direção <strong>de</strong>ve assegurar que o Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> está sendo comunicado àorganização <strong>de</strong> forma eficaz.Um programa <strong>de</strong> treinamento e palestras <strong>de</strong>ve ser efetivado para a conscientização dosist<strong>em</strong>a como um todo.Os itens objetos <strong>de</strong> análise crítica pela alta direção <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser formalmente registrados<strong>em</strong> ata e as <strong>de</strong>cisões comunica<strong>da</strong>s a todos os níveis hierárquicos visando assegurar suacontínua e pertinente a<strong>de</strong>quação e eficácia.Os itens <strong>de</strong> entra<strong>da</strong> para as análises críticas são to<strong>da</strong>s as evidências <strong>da</strong>operacionalização do sist<strong>em</strong>a, consi<strong>de</strong>rando todos os processos <strong>em</strong> an<strong>da</strong>mento,conforme se mostra na Figura 5.A nova reunião <strong>de</strong> análise crítica <strong>de</strong>ve verificar as ações <strong>de</strong>cidi<strong>da</strong>s na reunião anterioracresci<strong>da</strong> <strong>da</strong>s verificações factuais do período, <strong>de</strong>ntro dos princípios do PDCA, ou seja,as saí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> uma reunião <strong>de</strong> análise crítica <strong>de</strong>ve fazer parte <strong>da</strong>s entra<strong>da</strong>s para a reuniãoseguinte.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 41Figura 5 -Entra<strong>da</strong>s e saí<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s análisescríticasENTRADAS ANÁLISE CRÍTICA SAÍDASResultado <strong>da</strong>s auditoriasinternas e externas;Manifestações dos clientes;Acompanhamento estatístico<strong>da</strong>s não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s viarelatórios gerenciais;Situação <strong>da</strong>s açõespreventivas e corretivas;Acompanhamento <strong>da</strong>s ações<strong>de</strong> Análises críticas <strong>da</strong>sreuniões anteriores;Mu<strong>da</strong>nças que po<strong>de</strong>riam afetaro Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;Acompanhamento <strong>de</strong> metas eindicadores <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;Monitoramento ambiental.Monitoramento <strong>de</strong> Segurançado Trabalho;Monitoramento dosPlanejamentos;Análise <strong>de</strong> custo eacompanhamento financeiro.ACPDReunião <strong>de</strong> análisecríticaAvaliação do processo <strong>de</strong>melhoria contínua e <strong>da</strong>eficácia do Sist<strong>em</strong>a, <strong>de</strong>seus processos e do seuproduto <strong>em</strong> relação aosrequisitos do cliente;Recursos necessáriospara a manutenção <strong>em</strong>elhoria do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;Atendimento a padrõescontratuais e legais;Relatórios <strong>de</strong> entrega epós-entrega;Ações preventivas ecorretivas;Registro <strong>de</strong> reuniões (atas);A<strong>de</strong>quação dosPlanejamentos;A<strong>de</strong>quação dos custos eresultados financeiros;4.4 GESTÃO DE RECURSOSA organização <strong>de</strong>ve prover todos os recursos necessários para o <strong>de</strong>senvolvimento dosist<strong>em</strong>a implantado, alocando-os conforme planejado.a) Recursos humanos necessários e <strong>de</strong>senvolver suas habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s;b) Recursos tecnológicos necessários para o sist<strong>em</strong>a e para os processos <strong>da</strong>organização;c) Recursos financeiros necessários ao <strong>de</strong>senvolvimento do sist<strong>em</strong>a e dos processos;d) Recursos <strong>de</strong> infra-estrutura para o alcance <strong>da</strong> conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos produtos e a eficáciarequeri<strong>da</strong>, incluindo, espaço físico a<strong>de</strong>quado, condições <strong>de</strong> alimentação e serviçosa<strong>de</strong>quados, comunicações e transportes necessários: contribuindo assim para oambiente a<strong>de</strong>quado do trabalho, <strong>de</strong>senvolvendo as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e o bom relacionamentopropícios para a facilitação e a realização prazeiroza do trabalho, e,e) Determinar as competências necessárias para se atingir os objetivos e metaspropostas.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 424.5 OPERACIONALIDADE DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADEA organização <strong>de</strong>ve planejar e <strong>de</strong>senvolver processos necessários para a realização doProduto (serviço ou <strong>em</strong>preendimento). O planejamento <strong>da</strong> realização do produto <strong>de</strong>ve sercoerente com os requisitos <strong>de</strong> outros processos do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>acordo com o explicitado <strong>em</strong> Requisitos Gerais.Para planejar uma obra ou <strong>em</strong>preendimento é necessário o conhecimento pleno <strong>da</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> ou seja, requisitos contratuais incluindo, prazo, custos e especificações. Deveseatentar para:a) O perfeito entendimento do que <strong>de</strong>ve ser realizadob) A verificação <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong>presarial e organizacional <strong>de</strong> atendimento ao contratoPortanto a Análise Crítica do Contrato como responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> alta direção <strong>de</strong>ve seruma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> antes do planejamento, pois qualquer mu<strong>da</strong>nça nesta análise<strong>de</strong>ve ser incorpora<strong>da</strong> ao planejamento.Outra ação antes do planejamento é a Análise Crítica dos Projetos.Um check list <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvido com as ações administrativas e operacionais <strong>de</strong>antes, durante e pos realização do <strong>em</strong>preendimento, com as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s específicas <strong>da</strong>entrega e pós entrega do produto.Assim, os responsáveis pelo planejamento t<strong>em</strong> <strong>em</strong> mãos <strong>da</strong>dos suficientes para<strong>de</strong>senvolvê-lo .Não <strong>de</strong>ve se esquecer <strong>de</strong> itens básicos <strong>de</strong> planejamento:a) Datas previstas <strong>de</strong> análise e revisão do planejamento;b) Datas para análise crítica do sist<strong>em</strong>a no <strong>em</strong>preendimento;c) Critérios para comprovar a satisfação do cliente durante a realização <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s;É importante criar um canal <strong>de</strong> comunicação entre a <strong>em</strong>presa e o cliente. Dev<strong>em</strong> ser<strong>de</strong>signados os setores responsáveis por esta comunicação (<strong>em</strong>preendimento e cliente).Um diário <strong>de</strong> obras é importante.Reuniões eluci<strong>da</strong>tivas com a fiscalização <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser agen<strong>da</strong><strong>da</strong>s, manti<strong>da</strong>s e registra<strong>da</strong>s<strong>em</strong> atas. Dev<strong>em</strong> existir formalizações <strong>de</strong> quaisquer <strong>de</strong>cisões entre a fiscalização e ogestor do <strong>em</strong>preendimento.Alterações contratuais <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser s<strong>em</strong>pre registra<strong>da</strong>s e formaliza<strong>da</strong>s.Procedimentos específicos também <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser <strong>de</strong>senvolvidos quanto a Análise Crítica doContrato, e Análise Crítica do Projeto.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 434.5.1 PLANO DE CONTROLE DA QUALIDADE - PCQA organização <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>senvolver um Plano <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> (PCQ) ao<strong>em</strong>preendimento, consi<strong>de</strong>rando os insumos e serviços a ser<strong>em</strong> controlados, eexplicitando os procedimentos e instruções a ser<strong>em</strong> seguidos e consultados.Com o PCQ <strong>de</strong>senvolvido e estabelecido <strong>em</strong> 6.1 (Planejamento <strong>da</strong> Realização doProduto), evi<strong>de</strong>ncia-se o plano <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.4.5.2 PROJETO E DESENVOLVIMENTODeve-se consi<strong>de</strong>rar um projeto como um serviço. Portanto, to<strong>da</strong>s as pr<strong>em</strong>issas anteriores<strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser leva<strong>da</strong>s <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração.A análise crítica do Contrato, <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> relação ao projeto para o perfeitoentendimento do que <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvido e realizado permitindo o seu planejamento<strong>de</strong>talhado. Deve ser verificado, principalmente, as entra<strong>da</strong>s <strong>de</strong> projeto quanto a requisitos,e as saí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> projeto, com o resultado dos serviços analisados. Dev<strong>em</strong> ser consi<strong>de</strong>radosain<strong>da</strong>:a) No <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> realização, um plano <strong>de</strong> controle <strong>de</strong>ve serevi<strong>de</strong>nciado. Verificação e controle nas etapas parciais e final do serviço.b) O plano <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> projeto também <strong>de</strong>ve ser evi<strong>de</strong>nciado <strong>da</strong> mesma forma <strong>da</strong>realização do produto.c) Todos os projetos <strong>em</strong> suas fases introdutórias <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser vali<strong>da</strong>dos, b<strong>em</strong> como a fasefinal pelos respectivos responsáveis.Um procedimento específico <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvido com as diretrizes para a realização doplanejamento e execução <strong>de</strong> projetos.O processo <strong>de</strong> aquisição só finaliza quando o insumo ou serviço é recebido e aceito.Portanto as <strong>em</strong>presas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> criar procedimentos para a verificação e recebimento doproduto consi<strong>de</strong>rando como produto, insumos, matéria prima e ou serviços adquiridos.Deve-se atentar para o fato que <strong>de</strong>terminados Programas <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> têm exigênciaspara uma listag<strong>em</strong> <strong>de</strong> insumos e serviços mínimos que <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser inspecionados norecebimento e no processo.Na falta <strong>de</strong>sta exigência as <strong>em</strong>presas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> criar seu próprio <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong>Insumos e Serviços.Vale enfatizar que as ações relativas a esta área <strong>de</strong>v<strong>em</strong> constar no planejamento geral eno Plano <strong>de</strong> Controle <strong>da</strong> Obra (PCO).MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 444.5.3 PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DE SERVIÇOSTendo sido estabelecidos a Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e seus objetivos, e o <strong>Manual</strong> <strong>da</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do Empreendimento, participou-se <strong>de</strong> concorrências, assinou-se o contrato,planejou-se a realização dos serviços, <strong>de</strong>senvolveu-se o planejamento geral, incluiu-se oPlano <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e o Plano <strong>de</strong> Controle (PCO) após as análises críticas do contrato edo projeto, para se ter o sinal ver<strong>de</strong> para o início <strong>da</strong> produção necessita-se <strong>de</strong> apenasmais duas ações :a) Controle <strong>da</strong> produção e fornecimento <strong>de</strong> serviços;b) Vali<strong>da</strong>ção dos processos <strong>da</strong> produção e fornecimento <strong>de</strong> serviço.4.5.4 AQUISIÇÃO DO PRODUTOA organização <strong>de</strong>ve assegurar que o produto adquirido está conforme com os requisitosespecificados <strong>de</strong> aquisição. O tipo e extensão do controle aplicado ao fornecedor e aoproduto adquirido <strong>de</strong>v<strong>em</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>da</strong> especificação do produto adquirido <strong>da</strong> realizaçãosubseqüente, <strong>da</strong>s exigências <strong>de</strong> entrega do produto final.A aquisição como <strong>de</strong>ve ser entendi<strong>da</strong> e gerencia<strong>da</strong> como um processo. Este processo,inicia-se na fase do planejamento do <strong>em</strong>preendimento, quando são levantados,quantificados e especificados todos os insumos e serviços a ser<strong>em</strong> <strong>de</strong>senvolvidos. Estes<strong>da</strong>dos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ensejar um “plano <strong>de</strong> compras” que <strong>de</strong>ve estar inserido no planejamentogeral do <strong>em</strong>preendimento.Neste plano <strong>de</strong>ve constar:a) Insumos / Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s / Especificações;b) Maquinários / Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s / Especificações;c) Serviços / Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s / Próprios / Terceirizados / Especificações.São ações que o processo <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong>senvolve diretamente. O processo <strong>de</strong>Aquisição <strong>de</strong>ve ser entendido como tendo 4 (quatro) fases b<strong>em</strong> distintas que interag<strong>em</strong>entre si e se compl<strong>em</strong>entam a saber:a) Especificação,b) Compras,c) Inspeções, ed) Recebimento do produto.As informações <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong>v<strong>em</strong> <strong>de</strong>screver o produto a ser adquirido e incluirrequisitos, quando apropriado, relativas a:a) aprovação do produto a ser adquirido;b) processos <strong>de</strong> fabricação a ser<strong>em</strong> seguidos;MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 45c) procedimentos a ser<strong>em</strong> seguidos;d) qualificações <strong>de</strong> pessoal para realização dos serviços;e) Evi<strong>de</strong>nciar sist<strong>em</strong>as <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do fornecedor, quando especificado.As <strong>em</strong>presas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> impl<strong>em</strong>entar um procedimento <strong>de</strong> compras que <strong>em</strong> várias <strong>de</strong>lasinicia-se com a RMS (Requisição <strong>de</strong> Materiais e Serviços), on<strong>de</strong> todos os <strong>da</strong>dospertinentes para compras são informados, possibilitando as coletas <strong>de</strong> preços e aefetivação <strong>da</strong> compra por meio <strong>da</strong> formalização ao fornecedor ao fornecedor (AF ou OC)– Autorização <strong>de</strong> Fornecimento ou Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Compras.O mais importante nesta fase é a perfeita especificação do produto a ser adquirido, todosos campos <strong>da</strong> RMS <strong>de</strong>v<strong>em</strong> estar preenchidos e um responsável <strong>de</strong>ve validá-la antes doenvio ao comprador, para que a mesma não prossiga com alguma não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Como gerente, precisa-se <strong>da</strong> posse <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as informações pertinentes ao produto. Há anecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> disponibilizar-se o Contrato, fazer a análise crítica <strong>de</strong>ste, o planejamento<strong>de</strong>talhado com as pr<strong>em</strong>issas básicas, o plano <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e o plano <strong>de</strong> controle (PCO).Dev<strong>em</strong> ser incluídos(as):a) os procedimentos geraisb) as instruções específicasc) os equipamentos a<strong>de</strong>quadosd) os dispositivos <strong>de</strong> monitoramento e medição disponíveise) a realização <strong>da</strong>s medições, fiscalizações ef) a efetiva impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do <strong>em</strong>preendimento, compreen<strong>de</strong>ndo asações para entrega e pós-entrega, seguindo o planejamento <strong>de</strong>senvolvido.Uma linha no cronograma (conforme construído) <strong>de</strong>ve ser evi<strong>de</strong>ncia<strong>da</strong>. Uma simbologia<strong>de</strong> acompanhamento <strong>de</strong> execução <strong>de</strong>ve ser explicita<strong>da</strong> <strong>de</strong>monstrando uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>totalmente concluí<strong>da</strong> ( na cor ver<strong>de</strong>) e concluí<strong>da</strong> com pendência ( na cor vermelha).As reuniões <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> melhoria e verificação do planejamento <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser efetiva<strong>da</strong>s,analisando-se as conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> execução <strong>da</strong> produção e domonitoramento.No processo <strong>de</strong> produção <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser impl<strong>em</strong>entados procedimentos para to<strong>da</strong>s as etapasque compõ<strong>em</strong> o produto final, b<strong>em</strong> como aqueles sub-processos <strong>de</strong> apoio que agregu<strong>em</strong>valor ao produto.4.5.5. IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADEQuando apropriado, a organização <strong>de</strong>ve i<strong>de</strong>ntificar o produto por meios a<strong>de</strong>quados norecebimento e ao longo <strong>da</strong> realização dos serviços e rastreá-lo quando for um requisito,controlando e registrando esta i<strong>de</strong>ntificação, durante inclusive a sua aplicação.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 46Uma organização para os almoxarifados <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>, inicialmente com ai<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> todos os materiais recebidos por uma simples etiqueta, que <strong>de</strong>ve sercoloca<strong>da</strong> no produto adquirido ou no escaninho on<strong>de</strong> o mesmo estiver guar<strong>da</strong>do.A rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser aplica<strong>da</strong>, quando for um requisito contratual ou quando<strong>de</strong>terminado pelos responsáveis do planejamento.Estes materiais quando <strong>da</strong> sua guar<strong>da</strong> <strong>de</strong>v<strong>em</strong> receber um carimbo (material rastreado)sobreposta a etiqueta <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação evitando-se o seu uso in<strong>de</strong>vido. Quando <strong>de</strong> suaaplicação <strong>em</strong> um formulário (DRP). Deve ser preenchido para sua rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do uso.Uma comunicação formal ao cliente <strong>de</strong>ve ser efetiva<strong>da</strong> comunicando a integralrastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto, inclusive quanto a sua localização. Um procedimentoespecífico <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvido consi<strong>de</strong>rando as ações <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação e rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong>do produto.4.5.6. PROPRIEDADE DO CLIENTEO material <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> do cliente <strong>de</strong>ve seguir os mesmos procedimentos para orecebimento dos pertencentes à <strong>em</strong>presa, porém, <strong>de</strong>ve ter um tratamento diferenciado,pois o mesmo pertence a terceiros e t<strong>em</strong>-se que ter a satisfação <strong>de</strong>stes no dia a dia do<strong>em</strong>preendimento. Alguns cui<strong>da</strong>dos adicionais <strong>de</strong>ve-se tomar:a) quando do recebimento e inspeção, comunicar ao cliente qualquer não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>encontra<strong>da</strong> formalmente e i<strong>de</strong>ntificá-lo como pertencente ao cliente;b) armazená-lo e guardá-lo separa<strong>da</strong>mente;c) promover a rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> quando <strong>da</strong> incorporação ao produto;d) <strong>de</strong>senvolver um procedimento específico ou incorporar essas ações ao procedimento<strong>de</strong> recebimento já existente do <strong>em</strong>preendimento <strong>de</strong> IR.4.5.7. PRESERVAÇÃO DO PRODUTOA organização <strong>de</strong>ve preservar a conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto durante processo interno eentrega no <strong>de</strong>stino pretendido. Esta preservação <strong>de</strong>ve incluir i<strong>de</strong>ntificação, manuseio,<strong>em</strong>balag<strong>em</strong>, armazenamento e proteção. A preservação também <strong>de</strong>ve ser aplica<strong>da</strong> áspartes constituintes <strong>de</strong> um produto.A preservação do produto está diretamente liga<strong>da</strong> ao processo <strong>de</strong> aquisição <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s assuas fases, uma vez que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>da</strong>s especificações e características do produto aser adquirido, cui<strong>da</strong>dos específicos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser tomados quanto à <strong>em</strong>balag<strong>em</strong>, transporte,carga e <strong>de</strong>scarga do produto. Portanto, é um it<strong>em</strong> a ser consi<strong>de</strong>rado no planejamento.Na reali<strong>da</strong><strong>de</strong> as <strong>em</strong>presas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> formalizar, quando possível, uma política específicapara materiais, obviamente <strong>em</strong> linha com a política <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, e disponha <strong>de</strong> umgerenciamento eficiente, <strong>de</strong>finindo as logísticas a ser<strong>em</strong> adota<strong>da</strong>s por <strong>em</strong>preendimento,referente a sua guar<strong>da</strong>, armazenamento, transporte e manuseio por famílias <strong>de</strong> materiais.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 47Um procedimento <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvido para as ações <strong>de</strong> preservação do produto.Uma organização <strong>de</strong> almoxarifado <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>.4.5.8. CONTROLE DE DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO E MONITORAMENTOQuando for necessário ou requerido assegurar resultados válidos, o dispositivo <strong>de</strong>medição <strong>de</strong>ve ser :a) calibrado ou verificado a intervalos especificados ou antes do uso, contra padrões <strong>de</strong>medição rastreáveis a padrões <strong>de</strong> medição internacionais ou nacionais; quando essepadrão não existir, a base usa<strong>da</strong> para calibração ou verificação <strong>de</strong>ve ser registra<strong>da</strong>,b) ajustado ou reajustado, quando necessário,c) i<strong>de</strong>ntificado para possibilitar que a situação <strong>da</strong> calibração seja <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>,d) protegido contra ajustes que possam invali<strong>da</strong>r o resultado <strong>da</strong> medição, ee) protegido <strong>de</strong> <strong>da</strong>no e <strong>de</strong>terioração durante o manuseio, manutenção earmazenamento.Um Plano <strong>de</strong> Controle do Produto/Serviço do <strong>em</strong>preendimento <strong>de</strong>ve ser impl<strong>em</strong>entado<strong>de</strong>terminando uma série <strong>de</strong> verificações. Os dispositivos <strong>de</strong> medição e controle <strong>de</strong>v<strong>em</strong> seraferidos ou calibrados conforme o caso, principalmente, quando medi<strong>da</strong>s envolvendotolerâncias precisam ser verifica<strong>da</strong>s.Esse controle se inicia com uma listag<strong>em</strong> <strong>de</strong> todos os equipamentos <strong>de</strong> medição eensaios necessários à realização do produto.Em função <strong>da</strong>s tolerâncias ou padrões que ca<strong>da</strong> instrumento é utilizado <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>-se quantoà necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ser calibrados ou aferidos.L<strong>em</strong>br<strong>em</strong>-se que os utensílios, inclusive as vidraçarias e laboratórios, também <strong>de</strong>v<strong>em</strong> serincluídos.A partir <strong>de</strong>sta listag<strong>em</strong> uma programação <strong>de</strong> calibração ou aferição <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>consi<strong>de</strong>rando-se tanto as informações dos fabricantes, quanto a constância e condiçõesdo uso do instrumento.Esta programação <strong>de</strong>ve prever os intervalos para a aferição <strong>de</strong> instrumentos relacionadoscom tal finali<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> calibração para aqueles com esta previsão e a rotina <strong>de</strong> uso porinstrumentos. Uma etiqueta comprovando as ações <strong>de</strong> controle <strong>de</strong>v<strong>em</strong> estar afixa<strong>da</strong>s aosinstrumentos. Dev<strong>em</strong> ser usados laboratórios cre<strong>de</strong>nciados com tal finali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Um responsável <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>signado como responsável para gerir este programa econtrole.Um procedimento específico <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvido prevendo diretrizes para estecontrole.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 484.6 AUDITORIA INTERNAAuditorias internas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser realiza<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com um planejamento previamente<strong>de</strong>senvolvido, visando verificar se o sist<strong>em</strong>a se <strong>de</strong>senvolve com os requisitosestabelecidos e a eficácia <strong>de</strong>seja<strong>da</strong>.Um treinamento interno <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvido para funcionários selecionados com ascaracterísticas específicas <strong>de</strong> um auditor, visando a redução <strong>de</strong> custo nesta área <strong>da</strong>organização.As auditorias <strong>de</strong>v<strong>em</strong> verificar a eficácia do Sist<strong>em</strong>a (políticas, normas, procedimentos einstruções), as conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos processos e do produto. Os auditores não <strong>de</strong>v<strong>em</strong>auditar seu próprio trabalho.Uma auditoria só <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como concluí<strong>da</strong> quando as ações <strong>de</strong> correçãoconseqüentes <strong>de</strong>sta auditoria tiver<strong>em</strong> sido avalia<strong>da</strong>s.Um procedimento específico <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvido para <strong>de</strong>terminar as ações eprescrever diretrizes para esta ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>.4.7 MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIAComo uma <strong>da</strong>s medições do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, aorganização <strong>de</strong>ve monitorar informações relativas à percepção do cliente sobre se aorganização aten<strong>de</strong>u aos seus requisitos. Os métodos para obtenção e uso <strong>de</strong>ssasinformações <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser <strong>de</strong>terminados.O que a Norma solicita é que se <strong>de</strong>ve fazer o cliente se pronunciar <strong>de</strong> alguma forma sobreo entendimento <strong>da</strong> organização relativa ao Contrato e ao Empreendimento como um todo.Para tanto, <strong>de</strong>ve-se:a) Criar um canal <strong>de</strong> entendimento direto com o cliente, formalizando to<strong>da</strong>s as ações,<strong>de</strong>cisões, alterações etc, relevantes, e se possível criar uma pasta específica paraesta comunicação.b) Usar freqüent<strong>em</strong>ente o livro <strong>de</strong> obras, fazendo o cliente se pronunciar. Quandopossível <strong>de</strong>ixe-o participar <strong>da</strong>s reuniões <strong>de</strong> análises <strong>de</strong> melhoria integralmente ou nas<strong>de</strong>cisões toma<strong>da</strong>s, formalize,c) Comunicar formalmente as diferentes etapas do produto realizado as comprovações<strong>da</strong>s conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, o término <strong>da</strong> realização do produto e as comprovações <strong>de</strong>conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>,d) Interagir o mais possível com o cliente durante to<strong>da</strong> a realização do <strong>em</strong>preendimento.Descobrir e exce<strong>de</strong>r as expectativas relativas às informações sobre a entrega e pósentrega do produto, elaborando e formalizando.− Se faz necessário a elaboração do “As built” com especificações, locações e <strong>de</strong>talhes,diversos,MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 49− Dossiê <strong>de</strong> entrega e pesquisa entre os usuários,− Rotina a partir do planejamento do <strong>em</strong>preendimento visando à comprovação <strong>da</strong>satisfação do cliente,Cliente satisfeito é aquele que t<strong>em</strong> consciência e conhecimento do que está sendorealizado, com a certeza <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto final <strong>de</strong>ntro dos parâmetros contratuaisestabelecidos.4.7.1 MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DE PROCESSOSA organização <strong>de</strong>ve aplicar métodos a<strong>de</strong>quados para monitoramento e, quando aplicável,para medição dos processos do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Esses métodos <strong>de</strong>v<strong>em</strong><strong>de</strong>monstrar a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> dos processos <strong>em</strong> alcançar os resultados planejados. Quandoos resultados planejados não são alcançados, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser efetua<strong>da</strong>s as correções eexecuta<strong>da</strong>s as ações corretivas, como apropriado, para assegurar a conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> doproduto.4.7.2 MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DO PRODUTOA organização <strong>de</strong>ve medir e monitorar as características do produto para verificar se osrequisitos do produto t<strong>em</strong> sido atendidos.Como já foi enfatizado antes, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser <strong>de</strong>senvolvidos procedimentos para todo oprocesso produtivo, inclusive suas etapas intermediárias e o produto final.Qualquer serviço <strong>de</strong>ve ter como pr<strong>em</strong>issa, um procedimento tecnicamente <strong>de</strong>senvolvido.Na falta <strong>de</strong>sse, um <strong>de</strong>scritivo que permita a execução, s<strong>em</strong>pre sob a égi<strong>de</strong> <strong>de</strong> profissionalhabilitado e cre<strong>de</strong>nciado para tal.Estes procedimentos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> <strong>em</strong> sua elaboração evi<strong>de</strong>nciar os projetos, ter as diretrizes<strong>de</strong> execução, parâmetros para seu monitoramento, os diferentes responsáveis <strong>da</strong>sdiferentes ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, utilizando a matriz <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, e parâmetros <strong>de</strong> aceite paraas suas etapas e diretrizes para liberação, ou seja, tudo <strong>de</strong>ve estar previsto noprocedimento. Todo o monitoramento <strong>de</strong> processos e produtos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> estar previstos noPlano <strong>de</strong> Controle <strong>da</strong> Obra – PCO.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 504.7.3 CONTROLE DE PRODUTOS NÃO CONFORMESA organização <strong>de</strong>ve assegurar que produtos que não estejam conformes com osrequisitos do produto sejam i<strong>de</strong>ntificados e controlados para evitar seu uso ou entreganão intencional.Ou seja, <strong>de</strong>ve-se controlar insumos e serviços. Os insumos são controlados norecebimento com as ações administrativas e as ações <strong>de</strong> inspeção, motivo <strong>de</strong>procedimentos específicos já referidos.Havendo uma não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> os insumos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser i<strong>de</strong>ntificados, também comomaterial não conforme, neste caso po<strong>de</strong>-se usar carimbo, ou uma tarja vermelha <strong>em</strong> suaetiqueta <strong>de</strong>monstrando a condição <strong>de</strong> não conforme. Deve ser segregado, e colocado adisposição para as providências cabíveis. Registros do acontecido <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser efetivados<strong>em</strong> formulários próprios.Serviços, são controlados pelas inspeções ou ensaios durante a execução dos processos,conforme o Plano <strong>de</strong> Controle <strong>da</strong> Obra (PCO) <strong>de</strong>senvolvido. Em caso <strong>de</strong> nãoconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong>, os serviços não po<strong>de</strong>m ser prosseguidos até os responsáveisantecipar<strong>em</strong> a continuação do mesmo, após as ações corretivas ter<strong>em</strong> sido toma<strong>da</strong>s ereinspeções realiza<strong>da</strong>s constatando a conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>seja<strong>da</strong>. To<strong>da</strong>s estas ações <strong>de</strong>v<strong>em</strong>ser registra<strong>da</strong>s.Um procedimento específico <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvido consi<strong>de</strong>rando ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s parainsumos e serviços inerentes ao processo e produto.4.7.4 ANÁLISE DE DADOSA organização <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>terminar, coletar e analisar <strong>da</strong>dos apropriados para <strong>de</strong>monstrar aa<strong>de</strong>quação e eficácia do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, e para avaliar on<strong>de</strong> melhoriascontínuas <strong>da</strong> eficácia do sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong>m ser realiza<strong>da</strong>s. Isso <strong>de</strong>veincluir <strong>da</strong>dos gerados como resultado do monitoramento e <strong>da</strong>s medições e <strong>de</strong> outrasfontes pertinentes.Dados são informações obti<strong>da</strong>s por meio <strong>de</strong> registros. Com base nestes registros é quese faz análise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos. O planejamento é um registro documentado.A partir <strong>de</strong>sta fase trabalha-se somente com os registros. Estas são as evidências factuaisque se precisa, para to<strong>da</strong>s as análises, <strong>de</strong> todos os processos e ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do Sist<strong>em</strong>a.Estes registros <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser trabalhados para se evi<strong>de</strong>nciar os resultados e asconformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que se necessita <strong>de</strong>monstrar, transformando-os <strong>em</strong> indicadores.A análise <strong>de</strong>stes registros, <strong>de</strong>ve fornecer evidências quanto:a) satisfação do clienteb) conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com os requisitos do produtoMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 51c) características e tendências dos processos e produtos, incluindo oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s paraações preventivas, ed) fornecedores.As causas <strong>da</strong>s não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>v<strong>em</strong> se analisa<strong>da</strong>s e registra<strong>da</strong>s <strong>em</strong> formuláriospróprios.4.7.5 MELHORIASUm procedimento <strong>de</strong> técnicas estatísticas <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvido como suporte a análise<strong>de</strong> <strong>da</strong>dos.4.7.6 MELHORIA CONTÍNUAOs resultados plotados conforme enfocado na análise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> quandonecessários, ser<strong>em</strong> transformados <strong>em</strong> indicadores que balizam o quanto conforme ounão, se está comparando-se com as informações <strong>de</strong> planejamento relativos a t<strong>em</strong>po,custo, quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ou produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, principalmente.Estes resultados e indicadores <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser s<strong>em</strong>pre <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> entra<strong>da</strong> para as reuniões <strong>de</strong>análise <strong>de</strong> melhorias.Estes indicadores <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser extrapolados para as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penhoorganizacional como um todo.Se a luz dos indicadores do <strong>em</strong>preendimento ou do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho organizacional nãoexistir satisfação <strong>da</strong> direção, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os <strong>de</strong>senvolver planos e projetos para melhorá-los <strong>de</strong>acordo com os princípios do P.D.C.A.Uma rotina <strong>em</strong>presarial <strong>de</strong>ve ser estabeleci<strong>da</strong> para se evi<strong>de</strong>nciar a melhoria contínua que<strong>de</strong>ve ser um dos objetivos do planejamento estratégico <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.4.7.7 AÇÃO CORRETIVAA organização <strong>de</strong>ve executar ações corretivas para eliminar as causas <strong>de</strong> nãoconformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> forma a evitar sua repetição. Assim:a) Deve-se consi<strong>de</strong>rar o retrabalho como uma ação <strong>de</strong> correção,b) Deve-se usar o procedimento <strong>de</strong> técnicas estatísticas como um ferramental paraanálise e priorização dos estudos a ser<strong>em</strong> impl<strong>em</strong>entados,c) Deve-se usar metodologias apropria<strong>da</strong>s como a Análise <strong>de</strong> Falhas (F.T.A), Método <strong>de</strong>Falhas (F.M.E.A) e MASP (Metodologia Aplica<strong>da</strong> à Solução <strong>de</strong> Probl<strong>em</strong>as) para oestudo <strong>da</strong>s causas <strong>da</strong>s não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Um procedimento documentado <strong>de</strong>ve ser estabelecido para:MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 52a) análise crítica <strong>de</strong> não-conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s (incluindo reclamações <strong>de</strong> clientes),b) <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong>s causas <strong>de</strong> não-conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s,c) avaliação <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ações para assegurar que aquelas não-conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>snão ocorrerão novamente,d) <strong>de</strong>terminação e impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> ações necessárias,e) registro dos resultados <strong>de</strong> ações executa<strong>da</strong>s, ef) análise crítica <strong>de</strong> ações corretivas executa<strong>da</strong>s.4.7.8 AÇÃO PREVENTIVAA organização <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>finir ações para eliminar as causas <strong>de</strong> não-conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>spotenciais.a) Análise <strong>de</strong> Contrato (ação <strong>de</strong> prevenção),b) Análise <strong>de</strong> Projeto (ação <strong>de</strong> prevenção),c) Comparações entre executar e o executado <strong>em</strong> função <strong>da</strong>s não-conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>sencontra<strong>da</strong>s, prevendo-se a não repetição dos mesmos é uma ação <strong>de</strong> prevenção do<strong>em</strong>preendimento na organização,d) Análises críticas para a não repetição <strong>da</strong>s não-conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s (ação <strong>de</strong> prevenção),e) Treinamentos específicos para ações atuais e futuras (atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> prevenção),f) Ações <strong>de</strong> melhoria contínua (ações <strong>de</strong> prevenção).Análise dos indicadores principalmente, quanto a <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho organizacional é uma ação<strong>de</strong> prevenção, quando planos e projetos para melhoria <strong>de</strong>stes indicadores <strong>de</strong>v<strong>em</strong> serevi<strong>de</strong>nciados e operacionalizados <strong>de</strong>ntro do princípio do P.D.C.A. Portanto, com esteentendimento, um procedimento documentado <strong>de</strong>ve ser estabelecido para:a) <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> não-conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s potenciais e <strong>de</strong> suas causas,b) avaliação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ações para evitar a ocorrência <strong>de</strong> não-conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s,c) <strong>de</strong>finição e impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> ações necessárias,d) registros <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong> ações necessárias, ee) análise crítica <strong>de</strong> ações preventivas executa<strong>da</strong>s.A melhor ação preventiva é a conscientização <strong>da</strong> direção, gerências e suas li<strong>de</strong>ranças <strong>de</strong>que quanto maior for à eficácia do sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> adotado, menores <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser oscustos <strong>da</strong> não-quali<strong>da</strong><strong>de</strong> organizacional e melhorias <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser os indicadores <strong>de</strong><strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 535 - PLANEJAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DEGESTÃO DA QUALIDADE – SGQMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 555 PLANEJAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DAQUALIDADE – SGQ5.1 FORMAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO (PLANO DE AÇÃO)A nível estratégico, é importante que a alta direção, conscientize-se <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>organização <strong>em</strong> todos os níveis, voltar-se para a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> como pontofun<strong>da</strong>mental para o seu contínuo <strong>de</strong>senvolvimento e <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho. Existindo estaconscientização, e <strong>em</strong> atendimento aos itens 4 e 5 <strong>da</strong> Norma ISO 9001-2000, todo oSist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser estu<strong>da</strong>do, <strong>de</strong>finido e montado, aten<strong>de</strong>ndo atodos os requisitos <strong>da</strong> Norma. A referência ao estudo do Sist<strong>em</strong>a objetiva l<strong>em</strong>brar queesse <strong>de</strong>ve visar aten<strong>de</strong>r aos Objetivos <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, conforme a política <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>. Há quese cui<strong>da</strong>r para que não seja <strong>de</strong>senvolvido um sist<strong>em</strong>a prolixo, redun<strong>da</strong>nte e engessado.Qu<strong>em</strong> <strong>de</strong>senvolve todo o sist<strong>em</strong>a é a própria organização com a alta direção, a gerência eseus profissionais.5.1.1 IDENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOSPara que o estudo do Sist<strong>em</strong>a seja completo é preciso i<strong>de</strong>ntificar todos os processosorganizacionais.É preciso i<strong>de</strong>ntificá-los e classificá-los como processos fim ou processos suporte, funçãodo sist<strong>em</strong>a a ser montado, tamanho e a complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa com vistas àmontag<strong>em</strong> do Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> organização.A priorização na montag<strong>em</strong> do SGQ é para os processos – fim do <strong>em</strong>preendimento.5.1.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONALUma vez <strong>de</strong>finidos os processos, estu<strong>da</strong>do e montado o Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, uma estrutura organizacional <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> com o objetivo doatendimento aos objetivos <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>finidos.O que acontece normalmente, é que a <strong>em</strong>presa já existe há anos com um certo<strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho e uma certa cultura, porém, estrategicamente, a alta direção <strong>de</strong>ve a<strong>de</strong>quá-lapara o atendimento ao Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.O organograma e a <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong>s funções <strong>de</strong>v<strong>em</strong> explicitar os setores e funçõesclaramente envolvidos com o sist<strong>em</strong>a.O RH ou <strong>de</strong>partamento pessoal <strong>de</strong>ve envi<strong>da</strong>r esforços no sentido <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar eselecionar pessoas propensas a aceitar <strong>de</strong>safios, rumo a padrões e metas estabelecidospelos objetivos <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Esta estrutura organizacional <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> como um sist<strong>em</strong>a aberto permitindoa retroalimentação do ambiente e do mercado no qual atua.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 56Um sist<strong>em</strong>a organizacional rígido não po<strong>de</strong>rá sobreviver à medi<strong>da</strong> que não conseguirrespon<strong>de</strong>r eficazmente às mu<strong>da</strong>nças contínuas e rápi<strong>da</strong>s do ambiente.A perspectiva <strong>da</strong> organização como sist<strong>em</strong>a fechado resulta na insensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para anecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nças e a<strong>da</strong>ptação contínua e urgente <strong>da</strong>s respostas <strong>da</strong> organizaçãoao ambiente. Quanto a isso, é consi<strong>de</strong>rável, no Brasil o número <strong>de</strong> organizações queviv<strong>em</strong> do passado, porque alcançaram realizações <strong>de</strong> vulto, e ofereceram respostasimportantes para o ambiente num <strong>de</strong>terminado momento <strong>de</strong> sua história. Acomo<strong>da</strong>ram-see passaram a viver “banking on the past”, ou seja, sacando sobre louros <strong>de</strong> 15 ou 20 anosatrás, s<strong>em</strong> se renovar<strong>em</strong>. Num ambiente <strong>em</strong> que a veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça não seja tãogran<strong>de</strong>, essas organizações ain<strong>da</strong> po<strong>de</strong>m sobreviver por algum t<strong>em</strong>po. Ao ritmo atual <strong>de</strong>mu<strong>da</strong>nças porém, elas ten<strong>de</strong>rão a <strong>de</strong>saparecer, por tornar<strong>em</strong>-se <strong>de</strong>snecessárias aoambiente, ou seja, os seus produtos não mais aten<strong>de</strong>m às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, anseios esolicitações do contexto.O Sist<strong>em</strong>a precisa, portanto <strong>de</strong> constante e apura<strong>da</strong> informação do ambiente, não sóquanto a natureza <strong>de</strong>sse meio, como também à quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> dos insumosdisponíveis e, principalmente, quanto a eficácia ou a<strong>de</strong>quação dos produtos ou respostas<strong>da</strong> organização ao ambiente. Numa palavra, ao sist<strong>em</strong>a é indispensável constante,apura<strong>da</strong> e rápi<strong>da</strong> retroação. Isso porque a continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> oferta <strong>de</strong> produtosin<strong>de</strong>sejáveis ou <strong>de</strong>snecessários resultará, a prazo médio, na redução dos insumos, ouseja, dos recursos, reduzindo portanto a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> organização para auto-sustentarsee alcançar seus propósitos.5.1.3 CARACTERÍSTICAS DA ANÁLISE SISTÊMICAA implantação <strong>de</strong> um Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> t<strong>em</strong> como característica asist<strong>em</strong>atização <strong>de</strong> processos, procedimentos e análise para a melhoria contínuaconsi<strong>de</strong>rando os resultados e indicadores obtidos, retroalimentados pelas informações <strong>de</strong>mercado. Em assim sendo, o Sist<strong>em</strong>a Organizacional adotado <strong>de</strong>ve conter algumascaracterísticas, <strong>de</strong>ntre outras, como:a) MultimotivacionalA teoria <strong>de</strong> sist<strong>em</strong>as reconhece que um ato po<strong>de</strong> ser motivado por muitos <strong>de</strong>sejos oumotivos. As organizações exist<strong>em</strong> porque seus participantes esperam satisfazer a certosobjetivos através <strong>de</strong>las. Esses objetivos não po<strong>de</strong>m ser reduzidos a um objetivo único,como lucro.b) DescritivaA teoria mo<strong>de</strong>rna é <strong>de</strong>scritiva. Ela procura <strong>de</strong>screver as características <strong>da</strong>s organizaçõese <strong>da</strong> Administração. Enquanto as teorias mais antigas e normativas e prescritivas,preocupa<strong>da</strong>s <strong>em</strong> sugerir o que fazer e como fazer, a teoria mo<strong>de</strong>rna contenta-se <strong>em</strong>procurar compreen<strong>de</strong>r os fenômenos organizacionais e <strong>de</strong>ixar a escolha <strong>de</strong> objetivos <strong>em</strong>étodos ao indivíduo.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 57c) Abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> dinâmicaA ênfase <strong>da</strong> teoria mo<strong>de</strong>rna é sobre o dinâmico processo <strong>de</strong> interação que ocorre <strong>de</strong>ntro<strong>da</strong> estrutura <strong>de</strong> uma organização. Esta abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> contrasta com a visão clássica queenfatiza quase que somente a estrutura estática. A mo<strong>de</strong>rna teoria não <strong>de</strong>sloca a ênfasena estrutura, mas simplesmente adiciona a ênfase sobre o processo <strong>de</strong> interação entre aspartes que ocorre <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> estrutura.d) MultivariávelTeoria mo<strong>de</strong>rna ten<strong>de</strong> a assumir que um evento po<strong>de</strong> ser causado por numerosos fatoresque são inter-relacionados e inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Esta abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> contrasta com as teoriasantigas que pressupõ<strong>em</strong> causação simples(causa e efeito) e <strong>de</strong> fator único. A teoriamo<strong>de</strong>rna reconhece a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> correções, <strong>de</strong> forma rápi<strong>da</strong> através <strong>da</strong> retroanálise<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões toma<strong>da</strong>s.e) A<strong>da</strong>ptativaUm dos pontos <strong>de</strong> vista mais importantes <strong>da</strong> mo<strong>de</strong>rna teoria administrativa é sua visão <strong>de</strong>que a organização é um sist<strong>em</strong>a a<strong>da</strong>ptativo. Se uma organização preten<strong>de</strong> permanecerviável(continuar a existir) <strong>em</strong> seu ambiente, ela <strong>de</strong>ve continuamente a<strong>da</strong>ptar-se aosrequisitos cambiantes do ambiente. Assim, a organização e seu ambiente, são vistoscomo inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e <strong>em</strong> contínuo equilíbrio dinâmico, rearranjando sua partesquando necessário <strong>em</strong> face <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça. A mo<strong>de</strong>rna teoria visualiza uma organização <strong>em</strong>um sentido ecológico, como um sist<strong>em</strong>a aberto que se a<strong>da</strong>pta através <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong>retroação negativa para permanecer viável. Esta abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> a<strong>da</strong>ptativa, ecológica, <strong>da</strong>sorganizações traz como conseqüência uma focalização nos resultados(output) <strong>da</strong>organização <strong>em</strong> vez <strong>da</strong> ênfase sobre o processo ou as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> organização, comofaziam as antigas teorias. Ênfase sobre a eficácia e não exclusivamente ênfase sobre aeficiência.Portanto, uma nova abor<strong>da</strong>g<strong>em</strong> organizacional <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> para o atendimentoao Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e seus objetivos.5.1.4 EQUIPE DA QUALIDADEUma equipe volta<strong>da</strong> especificamente para a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser forma<strong>da</strong> se possível compelo menos 1 (um) funcionário <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> <strong>de</strong>partamento. Esta equipe <strong>de</strong>ve ser coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>pelo RA (responsável pela administração), com suas funções, responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s eautori<strong>da</strong><strong>de</strong>, formalmente <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s pela direção <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa. Este RA, <strong>de</strong>ve se reportardiretamente a um diretor responsável pela implantação, <strong>de</strong>senvolvimento e manutençãodo sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, com po<strong>de</strong>res para toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões e aplicação <strong>de</strong> recursosnecessários.Esta equipe <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>senvolver suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do cotidiano acresci<strong>da</strong> <strong>da</strong> tarefa <strong>de</strong>multiplicar o conhecimento e <strong>de</strong>senvolver as ações <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, e <strong>de</strong>ve estar envolvi<strong>da</strong>MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 58<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> implantação, <strong>de</strong>vendo participar <strong>da</strong>s análises dosprocessos, <strong>de</strong>screvendo suas interações:a) Participar <strong>da</strong> elaboração dos procedimentos,b) Participar <strong>da</strong>s reuniões <strong>de</strong> análises <strong>de</strong> melhoria e,c) Participar dos treinamentos e <strong>da</strong> divulgação dos procedimentos.5.2 IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - PLANO OPERACIONAL5.2.1 CRONOGRAMA ORIENTATIVO DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADEA implantação do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> um <strong>em</strong>preendimento rodoviárioobjetiva fun<strong>da</strong>mentalmente a Certificação <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa responsável pela Norma ISO 9001– Versão 2000.Para tanto, po<strong>de</strong>-se estabelecer a seguinte sist<strong>em</strong>ática <strong>de</strong> atuação, referencia<strong>da</strong> ait<strong>em</strong>ização <strong>de</strong>ste <strong>Manual</strong>:a) Estruturação do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> (it<strong>em</strong> 4.2)b) Definição <strong>da</strong> Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> (sub-it<strong>em</strong> 4.3.1)c) Elaboração do <strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> (sub-it<strong>em</strong> 4.2.2, alínea b e Anexo A)d) Estabelecimento dos procedimentos para confecção dos documentos (sub-it<strong>em</strong> 4.2.2,alínea c e Anexo B)e) Treinamento <strong>da</strong>s equipes, e dos auditores (sub-it<strong>em</strong> 5.2.2)f) Operacionalização do Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> (it<strong>em</strong> 4.5)g) Realização <strong>de</strong> Auditorias internas (it<strong>em</strong> 4.6)h) Medição, Análise e Melhoria (it<strong>em</strong> 4.7)i) Reuniões <strong>de</strong> Acompanhamentoj) Auditoria externa para CertificaçãoÉ apresentado na Figura 6 um Cronograma Orientativo <strong>da</strong> implantação <strong>de</strong> um Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>em</strong>preendimentos rodoviários:MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 59Figura 6 -Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADECronogramaATIVIDADEPeríodo <strong>de</strong> Atuação123456789101112131415161718192021222324Estruturação do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>Definição <strong>da</strong> Política <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>Elaboração do <strong>Manual</strong> <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>Estabelecimento dos Procedimentos paraConfecção dos DocumentosTreinamento <strong>da</strong>s Equipes e AuditoresOperacionalização do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão<strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>Realização <strong>de</strong> Auditorias InternasCorreção <strong>de</strong> Não Conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>sReuniões <strong>de</strong> AcompanhamentoAuditoria Externa para "Certificação"Reuniões <strong>de</strong> acompanhamento <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser programa<strong>da</strong>s para que a visão <strong>da</strong> direçãoesteja s<strong>em</strong>pre presente na montag<strong>em</strong> do sist<strong>em</strong>a. As orientações e vali<strong>da</strong>ções <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser<strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> direção.5.2.2 TREINAMENTO PARA IMPLANTAÇÃOUm planejamento para treinamentos diversos <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvido baseado <strong>em</strong> umprocedimento que i<strong>de</strong>ntifique as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, programe as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, monitore e avalieos resultados <strong>de</strong>sse treinamento.Um treinamento específico sobre a norma NBR ISO 9001-2000 <strong>de</strong>ve ser efetivado parato<strong>da</strong> a organização, especificamente para os funcionários diretamente envolvidos.Estes treinamentos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> seguir, <strong>em</strong> paralelo com a montag<strong>em</strong> do Sist<strong>em</strong>a e aconfecção dos procedimentos.Quando a política <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e seus objetivos for<strong>em</strong> <strong>de</strong>finidos, estes <strong>de</strong>v<strong>em</strong> sercomunicados, explicados e entendidos por todos <strong>da</strong> organização <strong>de</strong> forma imediata, pormeios <strong>de</strong> palestras, exercícios e verificação do entendimento.Quando <strong>da</strong> confecção do <strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do Empreendimento, não se <strong>de</strong>ve esperartodo o <strong>Manual</strong> finalizar. À medi<strong>da</strong> que os capítulos fiqu<strong>em</strong> prontos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser divulgados.Quando <strong>da</strong> confecção dos procedimentos estes <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser imediatamente comunicados,distribuídos, verificados seu entendimento, operacionalizados e realiza<strong>da</strong>s alterações, senecessário, portanto, quando estes procedimentos finalizar<strong>em</strong>, já se <strong>de</strong>ve planejar asauditorias internas com os auditores internos, escolhidos e treinados para tal finali<strong>da</strong><strong>de</strong>.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 60Neste ponto, uma revisão geral do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>ve ser efetiva<strong>da</strong>, basea<strong>da</strong> nas exigênciasfactuais (registros e auditorias internas), realizando as alterações que se fizer<strong>em</strong>necessárias.Um treinamento, com a simulação do funcionamento <strong>de</strong> todo o sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>ve serrealizado. Neste treinamento <strong>de</strong> simulação, alguns indicadores já po<strong>de</strong>m ser levantadospela equipe <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Após as correções <strong>da</strong>s não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s constata<strong>da</strong>s nas auditorias e o grau <strong>de</strong>conhecimento do sist<strong>em</strong>a estiver elevado, po<strong>de</strong>-se contactar as Certificadoras Externasvisando a obtenção <strong>da</strong> Certificação <strong>da</strong> Empresa.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 616 - PLANEJAMENTO DO PROCESSO DE GESTÃO DAQUALIDADEMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 636 PLANEJAMENTO DO PROCESSO DE GESTÃO DA QUALIDADEPara que se consiga planejar o Processo <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> um<strong>em</strong>preendimento rodoviário, <strong>de</strong>ve-se primeiramente se enten<strong>de</strong>r o que seja esteprocesso. De uma forma simplifica<strong>da</strong>, porém, eluci<strong>da</strong>tiva e abrangente, o quadro abaixoevi<strong>de</strong>ncia as principais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do Processo Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Figura 7 -O processo <strong>de</strong> gestãoO PROCESSO DE GESTÃO- É o processo <strong>de</strong> gerenciamento exercido pela alta direção que coor<strong>de</strong>na as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s fim e suporte <strong>da</strong> organização,englobando, entre outras;ATIVIDADES DE GESTÃO- PROCESSO ADMINISTRATIVO- PROCESSO PESSOAL- Visão estratégica; - PROCESSO FINANCEIRO- Organização <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa; - PROCESSO COMERCIAL- Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;- <strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>- PROCESSO DE PLANEJAMENTO- Procedimento e nstruções específicas- Acompanhamento <strong>da</strong> implantação do sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong>; - Auditorias internas- Acompanhamento operacional e manutenção doSist<strong>em</strong>a; - Registros e indicadores- Acompanhamento <strong>da</strong> monitorização <strong>de</strong> todos os<strong>de</strong>mais processos; - Plano <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>- Recursos técnicos / humanos / financeiros / infraestrutura- Análise crítica do sist<strong>em</strong>a;- Análise <strong>de</strong> melhorias com tratamento através <strong>de</strong>indicadores;→- PROCESSO DE PROJETO- PROCESSO DE AQUISIÇÃO- PROCESSO DE MANUSEIO EARMAZENAMENTO- PROCESSO DE PRODUÇÃO- PROCESSO DE MANUTENÇÃO- PROCESSO DE MONITORAMENTO(LABORATÓRIO)- PROCESSO DE ENTREGA- Medição <strong>da</strong> satisfação do cliente; - PROCESSO DE PÓS ENTREGAComo se vê na Figura 7 o Processo <strong>de</strong> Gestão é abrangente, envolve to<strong>da</strong>s as áreas <strong>da</strong>organização, e <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> todos os processos <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, via planejamentosespecíficos.O planejamento geral <strong>da</strong> gestão é o somatório <strong>de</strong>sses planejamentos específicos, ou seja,as diretorias, as gerencias e os <strong>de</strong>partamentos, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> trabalhar <strong>de</strong> acordo com osobjetivos e metas <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s, balizados por uma visão estratégica geral, quando <strong>de</strong>v<strong>em</strong>estar presentes os parâmetros do presente e do futuro.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 64Esta visão <strong>de</strong>ve ser compl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>, quando possível, por um completo planejamentoestratégico. Este processo <strong>de</strong>ve mapear todos os <strong>de</strong>mais processos <strong>da</strong> organização,evi<strong>de</strong>nciando por meio <strong>de</strong> indicadores, os resultados alcançados, não tão somente osfinanceiros. A ênfase <strong>de</strong>ve ser <strong>da</strong><strong>da</strong> aos indicadores <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> porprocesso.O gerenciamento <strong>de</strong>ve ser por objetivos e metas, enfocando, principalmente, àquelesestabelecidos pelo sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.6.1 REALIZAÇÃO DO PRODUTO6.1.1 INTERAÇÃO COM A ÁREA COMERCIALA alta direção <strong>de</strong>ve <strong>de</strong> uma forma sistêmica monitorar todo o processo produtivo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> oseu início. Ou seja, participar ativamente do processo seletivo dos editais econcorrências, direcionando a área comercial, <strong>de</strong>senvolvendo uma política para estesetor, <strong>em</strong> linha com a Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> estabeleci<strong>da</strong>. L<strong>em</strong>bre-se que esta política éextraí<strong>da</strong> <strong>de</strong> uma visão <strong>de</strong> futuro, consi<strong>de</strong>rando horizontes <strong>de</strong> 03 (três), 05 (cinco) ou 10(<strong>de</strong>z) anos.A área comercial é parte integrante <strong>de</strong>ste esforço <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e dos objetivosmaiores <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.6.1.2 ANÁLISE CRÍTICA DO CONTRATOQuando <strong>da</strong> realização do <strong>em</strong>preendimento, e após a assinatura do contrato, a alta direção<strong>de</strong>ve participar <strong>da</strong> sua Análise Crítica juntamente com o setor <strong>da</strong> produção, enfatizandoos aspectos relevantes <strong>de</strong>ste contrato, com as informações e orientações necessárias aoplanejamento e execução do <strong>em</strong>preendimento, tais como:a) Pr<strong>em</strong>issas e fun<strong>da</strong>mentações básicas;b) Cui<strong>da</strong>dos gerais e específicos;c) Priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s para execução;d) Especificações;e) Documentações necessárias, e etc.To<strong>da</strong>s estas ações <strong>de</strong>sta análise crítica, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser documenta<strong>da</strong>s e registra<strong>da</strong>s <strong>em</strong>uma ata <strong>de</strong> reunião, perfeitamente i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> como registro (Procedimento <strong>de</strong> Registro)6.1.3 ANÁLISE CRÍTICA DO PROJETOA Análise Crítica do Projeto, <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>da</strong> antes do início <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produção.Deve ser executa<strong>da</strong> por pessoal habilitado profissionalmente e cre<strong>de</strong>nciado pelo setor <strong>de</strong>engenharia <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa;MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 65− Esta análise <strong>de</strong>ve contera) Verificação <strong>da</strong> capacitação técnica do executante e vali<strong>da</strong>ções a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s;b) Uma listag<strong>em</strong> dos projetos existentes e faltantes por especiali<strong>da</strong><strong>de</strong> técnica;c) Verificação <strong>da</strong>s especificações;d) Verificação do Layout, disposições, <strong>de</strong>senhos, cortes, <strong>de</strong>scritivos técnicos e etc;6.2 PLANEJAMENTO OPERACIONAL6.2.1 PLANEJAMENTO DA EXECUÇÃO DO PRODUTOUm planejamento geral incluindo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s iniciais <strong>de</strong> implantação até a entrega<strong>da</strong> obra <strong>de</strong>ve ser elaborado, consistindo no ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro Plano <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, levando <strong>em</strong>consi<strong>de</strong>ração, inicialmente, a análise crítica do contrato.Um procedimento específico <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>senvolvido com as diretrizes gerais <strong>de</strong>planejamento.A técnica <strong>de</strong> planejamento 5WIH para to<strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do <strong>em</strong>preendimento <strong>de</strong>ve seraplica<strong>da</strong>, e ter como fun<strong>da</strong>mentos básicos os el<strong>em</strong>entos que se segu<strong>em</strong>:a) Cronograma Físico;b) Cronograma Financeiro;c) Plano <strong>de</strong> Ataque;d) Plano <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Obras – (Plano <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>);e) Controle <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Materiais e Serviços;Dev<strong>em</strong> constar as <strong>da</strong>tas <strong>de</strong> revisão do planejamento e análise crítica do Sist<strong>em</strong>a.6.2.2 PLANO DE ATAQUEO Plano <strong>de</strong> Ataque <strong>de</strong>ve conter:a) Pr<strong>em</strong>issas básicas;b) Definição <strong>da</strong>s priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s;c) Cronologia <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s;d) Providências iniciais;e) Plano inicial <strong>de</strong> compras;f) Planejamento <strong>de</strong> equipamentos;g) Definição <strong>de</strong> equipes operacionais.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 666.2.3 PLANO DE CONTROLE DE OBRAS (PCO)Nesta fase <strong>de</strong>ve - se estabelecer o Fluxograma Geral <strong>da</strong> Obra com a i<strong>de</strong>ntificação dosprocedimentos e instruções a ser<strong>em</strong> seguidos. Consulta – se também a lista mestra paraa i<strong>de</strong>ntificação dos processos suporte e procedimentos necessários à execução <strong>da</strong> obrapara fins <strong>de</strong> atendimento às cláusulas contratuais.O Plano <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Obras ( PCO ) <strong>de</strong>ve explicitar os procedimentos específicos <strong>de</strong>ca<strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>.No Plano <strong>de</strong> Controle <strong>da</strong>s Obras <strong>de</strong>ve estar contido todo o Controle <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>necessário para garantir a Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> requeri<strong>da</strong>, <strong>de</strong>vendo prever os itens <strong>de</strong> materiais eserviços, ou ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s efetivamente controla<strong>da</strong>s <strong>em</strong> função do contrato ou <strong>da</strong>sespecifici<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> obra.As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s específicas não previstas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s nesta fase, <strong>de</strong>vendo seuscontroles e registros ser<strong>em</strong> elaborados sob responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> equipe <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e,inseridos no SGQ.Dev<strong>em</strong> estar previstos no plano <strong>de</strong> controle os seguintes fatores:a) Indicadores <strong>da</strong> Garantia do Processo;b) Indicadores <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;c) Registros;d) Como Controlar;e) Técnicas Estatísticas;f) Responsáveis;g) Melhoria Contínua.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 67ANEXO AMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 69ANEXO AMANUAL DA QUALIDADE PARA O EMPREENDIMENTOSISTEMA DA QUALIDADE – ISO 9001 – EDIÇÃO 2000 Pág ____/_____REFERÊNCIA MANUAL DA QUALIDADE EDIRETRIZESCLASSIFICAÇÃO:DATA DE EMISSÃO:DEPTº RESPONSÁVEL:OBJETIVO: Estabelecer as pr<strong>em</strong>issas básicas,objetivos e diretrizes para o Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, função <strong>da</strong> Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>,<strong>de</strong>fini<strong>da</strong> para o ( nome do <strong>em</strong>preendimento ).DISTRIBUIÇÃOALCANCE: As prescrições estabeleci<strong>da</strong>s nest<strong>em</strong>anual <strong>de</strong>verão ser implanta<strong>da</strong>s <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s asáreas do ( nome do <strong>em</strong>preendimento ),cont<strong>em</strong>plando to<strong>da</strong>s as suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, e <strong>de</strong>forma permanente.TOTALHISTÓRICO:Elaborado por:Data:REV NºDATAREV. PORDESCRIÇÃOAPROVADO POR: EMITENTE CQ DIRETORIANota:– Esta folha <strong>de</strong> rosto é orientativa, não necessariamente <strong>de</strong>ve ser <strong>da</strong> forma acima.Porém, todos esse campos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> contar <strong>em</strong> qualquer folha <strong>de</strong> rosto adota<strong>da</strong>,<strong>de</strong>vendo ser utiliza<strong>da</strong> também para os procedimentos.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 71SUMÁRIO1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................1.1. Objetivo..........................................................................................................1.2. Apresentação.................................................................................................1.3. Escopo...........................................................................................................1.4. Vali<strong>da</strong><strong>de</strong> e Ciclo <strong>de</strong> revisão do <strong>Manual</strong>..........................................................2 REFERENCIAS NORMATIVAS .............................................................................2.1. Histórico <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa .....................................................................................2.2. Normas e regulamentações a que estão sujeitas ..........................................2.3. Organograma <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.............................................................................3 TERMOS E DEFINIÇÕES......................................................................................3.1. Exclusões.......................................................................................................3.2. Processos especiais ......................................................................................3.3. Itens comercializados ....................................................................................4 REQUISITOS DO SISTEMA DA QUALIDADE.......................................................5 RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO....................................................................6 GESTÃO DE RECURSOS .....................................................................................7 REALIZAÇÃO DO PRODUTO ...............................................................................8 MEDIÇÃO,ANÁLISE E MELHORIA .......................................................................MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 731 - INTRODUÇÃOMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 751 INTRODUÇÃO1.1 OBJETIVOEste <strong>Manual</strong> foi i<strong>de</strong>alizado visando <strong>de</strong>finir os objetivos e metas do Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>,<strong>em</strong> conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a NORMA NBR ISO 9001 - 2000, tendo como base os seguintesaspectos:Definição dos tópicos <strong>da</strong> norma, conforme enquadramento nas características <strong>da</strong><strong>em</strong>presa;Diretrizes a ser<strong>em</strong> segui<strong>da</strong>s para a caracterização e consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> nasobras, serviços e <strong>em</strong>preendimentos <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.Desta forma, o Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>em</strong> suas pr<strong>em</strong>issas <strong>de</strong> elaboração, impl<strong>em</strong>entação,manutenção e evolução, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> obe<strong>de</strong>cer às diretrizes prescritas neste manual, tornandoasuma característica <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa através do uso e aperfeiçoamento contínuo do mesmo.O <strong>Manual</strong> <strong>de</strong>ve, ain<strong>da</strong>, nortear todo o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> através<strong>de</strong> uma ampla divulgação <strong>de</strong> suas ações a todos os níveis <strong>da</strong> ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ), com oimprescindível comprometimento <strong>de</strong> todos os funcionários, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a alta direção até osníveis operacionais <strong>de</strong> trabalho.1.2 APRESENTAÇÃOEste <strong>Manual</strong> é o documento mestre do Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, e contém e estrutura todosos Requisitos <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, a Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e seus objetivos.1.3 ESCOPOO Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>, no escopo <strong>da</strong> certificação, as seguintes ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s:(Colocar quais são as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa a ser<strong>em</strong> certifica<strong>da</strong>s)1.4 VALIDADE E CICLO DE REVISÃO DO MANUALEste manual é <strong>de</strong> natureza permanente e, conforme as evoluções e variaçõescaracterísticas <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e do mercado, <strong>de</strong>verá ser submetido a revisões e ajustesnecessários à sua contínua atualização para a Garantia <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.1.5 HISTÓRICO DA EMPRESANeste it<strong>em</strong> <strong>de</strong>verão ser coloca<strong>da</strong>s informações sobre a sua <strong>em</strong>presa, como por ex<strong>em</strong>plo:Data <strong>da</strong> fun<strong>da</strong>ção, tipo <strong>de</strong> capital, sua atuação comercial, localização, o que comercializa,se exist<strong>em</strong> filiais, etc.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 772 - REFERÊNCIAS NORMATIVASMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 792 REFERÊNCIAS NORMATIVASNeste it<strong>em</strong> <strong>de</strong>verão ser coloca<strong>da</strong>s informações sobre a que tipos <strong>de</strong> normas eregulamentações está sujeita a <strong>em</strong>presa.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 813 - TERMOS E DEFINIÇÕESMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 833 TERMOS E DEFINIÇÕES3.1 EXCLUSÕESPara o caso <strong>de</strong> algum it<strong>em</strong> não ser aplicado a sua <strong>em</strong>presa e <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mentejustificado.Por ex<strong>em</strong>plo, se sua <strong>em</strong>presa não realiza projeto, você po<strong>de</strong>ria justificar assim:A (nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa) não <strong>de</strong>senvolve projetos dos produtos e serviços que comercializa.Os produtos e serviços são estabelecidos a priori, não havendo criação <strong>de</strong> novosprodutos e serviços ao cliente, mas proce<strong>de</strong> a análise crítica dos mesmos quanto a suaa<strong>de</strong>quação ao produto ou serviço conforme procedimento (nomenclatura doprocedimento).3.2 PROCESSOS ESPECIAISCaso a sua <strong>em</strong>presa <strong>de</strong>senvolva algum tipo <strong>de</strong> produto ou serviço que tenha anecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> processos especiais, <strong>de</strong>screver o mesmo neste it<strong>em</strong> e dizercom que finali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Enten<strong>de</strong>mos por processos especiais, aqueles que só po<strong>de</strong>m servali<strong>da</strong>dos após sua conclusão, mediante a testes e ensaios.3.3 ITENS COMERCIALIZADOSCitar quais são os itens <strong>de</strong> produto ou serviço comercializado por sua <strong>em</strong>presa. Caso asua <strong>em</strong>presa também comercialize algum tipo <strong>de</strong> produto ou serviço que não estejacoberto pelo escopo do SGQ, informar o mesmo.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 854 - REQUISITOS DO SISTEMA DA QUALIDADEMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 874 REQUISITOS DO SISTEMA DA QUALIDADE4.1 REQUISITOS GERAISA (nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa) para assegurar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> seus produtos e serviços, adota umSist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> visando à conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s especificações, aten<strong>de</strong>ndo aosrequisitos <strong>da</strong> norma ISO 9001: 2000.O referido Sist<strong>em</strong>a encontra-se resumido neste documento do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão, e écomposto por normas <strong>de</strong> procedimentos, instruções <strong>de</strong> trabalho e registros queestabelec<strong>em</strong> como este é impl<strong>em</strong>entado.A eficácia do Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> é verifica<strong>da</strong> periodicamente através <strong>de</strong> Auditoriasinternas <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, reuniões <strong>de</strong> Análise Crítica e melhorias pela Direção.O processo <strong>de</strong> avaliação dos objetivos e metas do sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve verificar osníveis <strong>de</strong> atendimento aos requisitos do cliente e tomar ações necessárias, <strong>de</strong> forma aconsi<strong>de</strong>rá-los como razão <strong>de</strong> ser <strong>da</strong> sobrevivência <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.Os macroprocessos atualmente abrangidos pelo SGQ são:(Listar os processos com base no macrofluxo <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do <strong>em</strong>preendimento,<strong>de</strong>senvolvê-las e mostrara interação existente entre elas).4.2 REQUISITOS DA DOCUMENTAÇÃOO Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> é composto por uma estrutura hierarquiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> documentoscomo meio <strong>de</strong> assegurar que sejam cumpri<strong>da</strong>s as especificações estabeleci<strong>da</strong>s pelomesmo.As <strong>de</strong>scrições para cumprimento <strong>de</strong>ste it<strong>em</strong> <strong>da</strong> norma estão <strong>de</strong>scritas no procedimento –Controle <strong>de</strong> Documentos e Dados ( colocar o Nº do procedimento referente a este it<strong>em</strong> ).4.2.1 GENERALIDADESA ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) estabelece e controla os documentos do SGQ, que <strong>de</strong>fin<strong>em</strong> o escopo<strong>da</strong> certificação, justifica com <strong>de</strong>talhes os itens não aplicáveis e faz referência às normas eprocedimentos previstos para ca<strong>da</strong> it<strong>em</strong>, e relaciona os macroprocesos, explicando suasinterações conforme 4.1, estabelecendo uma lista mestra <strong>de</strong>stes documentos.4.2.2 MANUAL DA QUALIDADEA ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) estabeleceu este manual <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> para <strong>de</strong>screver todo o escopodo Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, inclusive seus <strong>de</strong>talhes e justificativa para quaisquerexclusões.Este manual faz referência a todos os procedimentos estabelecidos para o Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e a interação <strong>de</strong> todos os processosMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 884.2.3 CONTROLE DE DOCUMENTOSDescrever neste it<strong>em</strong> como é feito o controle dos documentos do SGQ, seja suai<strong>de</strong>ntificação, controle <strong>de</strong> alteração, responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>em</strong>issão, responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>aprovação, etc.Cont<strong>em</strong>plar ain<strong>da</strong> neste it<strong>em</strong> como <strong>de</strong>ve ser feito o controle <strong>de</strong> documentos externos.(Citar o Procedimento <strong>de</strong> Documentos e Dados).4.2.4 REGISTROS DA QUALIDADEDescrever com que propósito a sua <strong>em</strong>presa controla e guar<strong>da</strong> os registros referentes aoSGQ.Descrever qual é a estrutura do controle <strong>de</strong> documentos, como por ex<strong>em</strong>plo, que osmesmos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser claramente i<strong>de</strong>ntificados, e guar<strong>da</strong>dos <strong>em</strong> local seguro.Listar os principais registros do SGQ.Citar o Procedimento <strong>de</strong> registros <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 895 - RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃOMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 915 RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO5.1 COMPROMETIMENTO DA ADMINISTRAÇÃOA ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) reconhece a importância <strong>da</strong> li<strong>de</strong>rança e ex<strong>em</strong>plo <strong>da</strong> Alta Direção <strong>da</strong><strong>em</strong>presa perante o Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Esta atuação se inicia com a diretoria epermeia pelas Gerencias, através <strong>de</strong> seus responsáveis e colaboradores.Alia<strong>da</strong> à preocupação <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r aos requisitos do cliente, a <strong>em</strong>presa também busca asatisfação <strong>da</strong>s <strong>de</strong>mais partes envolvi<strong>da</strong>s no processo, como os colaboradores efornecedores.A alta Direção fornece evidência <strong>de</strong> seu comprometimento com o Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> b<strong>em</strong> como a busca contínua <strong>de</strong> melhorar sua eficácia através <strong>de</strong>:Fazer a <strong>de</strong>scrição do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão através <strong>de</strong>:− Estabelecimento <strong>da</strong> Política <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;− Estabelecimento dos objetivos <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;− Garantindo comunicação a todos os colaboradores <strong>da</strong> ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) <strong>da</strong> importância<strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r os requisitos do cliente, b<strong>em</strong> como requisitos regulamentares e estatutários;− Condução <strong>da</strong>s análises críticas pela Alta direção e;− Alocação <strong>de</strong> recursos necessários para o Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.5.2 FOCO NO CLIENTEDescrever como a <strong>em</strong>presa trata seus clientes internos e externos, b<strong>em</strong> como os clientesindiretos, como por ex<strong>em</strong>plo, o respeito à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> / socie<strong>da</strong><strong>de</strong> a sua volta.A <strong>em</strong>presa <strong>de</strong>ve explicar a maneira pela qual ela avalia a expectativa <strong>de</strong> seus clientes,como por ex<strong>em</strong>plo:− Necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do cliente;− Monitorando os prazos <strong>de</strong> entrega;− Aspectos <strong>de</strong> preço <strong>de</strong> seus produtos;− Melhoria contínua,− Etc..Obs.: Esta <strong>de</strong>scrição é feita <strong>em</strong> linha com a missão estabeleci<strong>da</strong>MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 925.3 POLÍTICA DA QUALIDADEEscrever e <strong>de</strong>screver a Política <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa. Esta Política <strong>de</strong>ve serreconheci<strong>da</strong> formalmente pelos m<strong>em</strong>bros <strong>da</strong> Alta direção e pelos seus representados.Deve <strong>de</strong>monstrar a sua divulgação, sua interface com a segurança do trabalho e meioambiente e a melhoria contínua <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, função <strong>da</strong> sua visão estratégica.Se for o caso, explicitar a visão, missão, objetivos permanentes e objetivos imediatos.5.4 PLANEJAMENTO5.4.1 OBJETIVOS DA QUALIDADEA ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) possui os objetivos <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, que foram <strong>de</strong>sdobrados a partir <strong>de</strong>sua política <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e visão estratégica. ( citá-los )5.4.2 PLANEJAMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADEO planejamento do Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) foi estabelecidoconsi<strong>de</strong>rando – se a visão estratégica <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, via:− I<strong>de</strong>ntificação dos macroprocessos que compõe o SGQ;− Mapeamento dos macroprocessos e seus pontos <strong>de</strong> controle;− Estabelecimento <strong>de</strong> procedimentos e instruções;− Deve prever a avaliação <strong>de</strong> conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com os procedimentos e instruções<strong>de</strong>finidos;− Deve prever a avaliação <strong>da</strong>s melhorias <strong>de</strong> processo.− Implantação <strong>de</strong> um cronograma <strong>de</strong> planejamento <strong>de</strong> implantação do sist<strong>em</strong>a;− S<strong>em</strong>pre que houver alteração significativa <strong>da</strong> Estrutura Organizacional <strong>da</strong> Empresa ou<strong>em</strong>prego <strong>de</strong> novos produtos, é <strong>em</strong>itido um Plano transitório <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ( Se houvernecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>em</strong>itir um procedimento. Caso contrário não consi<strong>de</strong>rar os Planos <strong>de</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> Transitórios ).− Definição dos recursos necessários para a implantação do sist<strong>em</strong>a.5.5 RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE E COMUNICAÇÃO5.5.1 RESPONSABILIDADE E AUTORIDADENeste it<strong>em</strong>, o organograma <strong>de</strong>ve ser formalizado e to<strong>da</strong>s as suas funções <strong>de</strong>scritas no<strong>de</strong>talhe, <strong>de</strong>finindo as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 93Ex<strong>em</strong>plo: “A responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e autori<strong>da</strong><strong>de</strong> na <strong>em</strong>presa são <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s com base <strong>em</strong> níveisfuncionais estabelecidos no <strong>de</strong>scritivo <strong>da</strong>s funções e, evi<strong>de</strong>ncias nas normas,procedimentos e instruções <strong>de</strong> trabalho referentes ou SGQ. Essas <strong>de</strong>scrições encontramseformaliza<strong>da</strong>s no organograma (citar o documento), sob a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do setor(indicar o setor/<strong>de</strong>partamento) e, integra este <strong>Manual</strong>”.5.5.2 REPRESENTANTE DA DIREÇÃOPara assegurar o pleno funcionamento e a<strong>de</strong>quação do SGQ à norma NBR ISO 9001 :2000 , a Alta Direção <strong>de</strong>signa ( Nome do representante / cargo do representante ) com asseguintes responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s além <strong>da</strong>s suas funções normais:“atribuições no it<strong>em</strong> 5.2.2 <strong>da</strong> norma “5.5.3 COMUNICAÇÃO INTERNANeste it<strong>em</strong>, <strong>de</strong>screver as formas <strong>de</strong> comunicação adota<strong>da</strong>s pela <strong>em</strong>presa para adivulgação do SGQ, como por ex<strong>em</strong>plo:− Reuniões;− Quadros <strong>de</strong> aviso;− Palestras;− Painéis;− Correio eletrônico;− Jornal interno.5.6 ANÁLISE CRÍTICA PELA ADMINISTRAÇÃO5.6.1 GENERALIDADESPara garantira a conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> e a eficácia do SGQ, a Alta Direção realiza análisescríticas, atuando no levantamento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, a fim <strong>de</strong> disponibilizar recursos paraas ações <strong>de</strong> manutenção e melhoria do SGQ.A disponibilização <strong>da</strong>s <strong>da</strong>tas para as análises críticas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> estar previstas noplanejamento <strong>de</strong> implantação / operacionalização do sist<strong>em</strong>a.(“Definir qual é a metodologia <strong>de</strong> análise crítica <strong>da</strong> sua <strong>em</strong>presa”)5.6.2 ENTRADAS E SAÍDA DA ANÁLISE CRÍTICANeste it<strong>em</strong>, listar todos os <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> entra<strong>da</strong> para o processo <strong>de</strong> análise crítica e todos os<strong>da</strong>dos <strong>de</strong> saí<strong>da</strong>. Usar como base o it<strong>em</strong> 5.6. <strong>da</strong> norma.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 94Uma maneira organiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> se apresentar este it<strong>em</strong>, está ex<strong>em</strong>plificado a seguir.ENTRADAS ANÁLISE CRÍTICA SAÍDASResultado <strong>da</strong>s auditoriasinternas e externas;Manifestações dos clientes;Situação <strong>da</strong>s ações preventivase corretivas;Acompanhamento <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong>Análises críticas <strong>da</strong>administração anterior;Mu<strong>da</strong>nças que po<strong>de</strong>riam afetar oSist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;Acompanhamento <strong>de</strong> metas eindicadores <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;Monitoramento ambiental.ACPDReunião <strong>de</strong> análisecríticaAvaliação do processo <strong>de</strong>melhoria contínua e <strong>da</strong>eficácia do Sist<strong>em</strong>a, <strong>de</strong>seus processos e do seuproduto <strong>em</strong> relação aosrequisitos do cliente;Recursos necessáriospara a manutenção <strong>em</strong>elhoria do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;Atendimento a padrõeslegais.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 956 - GESTÃO DE RECURSOSMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 976 GESTÃO DE RECURSOS6.1 PROVISÃO DE RECURSOSA ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) disponibiliza todos os recursos disponíveis para a impl<strong>em</strong>entação doSist<strong>em</strong>a , quer sejam técnicos, humanos e financeiros. As necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s inerentes serãodiscuti<strong>da</strong>s nas reuniões <strong>de</strong> análise crítica. To<strong>da</strong> a infra-estrutura necessária <strong>de</strong>ve estardisponibiliza<strong>da</strong> com tal finali<strong>da</strong><strong>de</strong>.6.2 RECURSOS HUMANOSO pessoal disponibilizado para a implantação do sist<strong>em</strong>a foi escolhido <strong>em</strong> função <strong>de</strong> suascaracterísticas, <strong>de</strong>dicação e conhecimento dos diversos processos <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.6.2.1 GENERALIDADESO pessoal que executa ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que afeta a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos produtos sãoqualificados, levando-se <strong>em</strong> conta a educação, treinamento habili<strong>da</strong><strong>de</strong> e experiênciaapropria<strong>da</strong>, vali<strong>da</strong><strong>da</strong> por nosso processo <strong>de</strong> treinamento e seleção6.2.2 COMPETÊNCIA, CONSCIENTIZAÇÃO E TREINAMENTOO nível <strong>de</strong> competência para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s funções que influenci<strong>em</strong> no Sist<strong>em</strong>a<strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, está <strong>de</strong>scrito no organograma <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, <strong>de</strong>vendo ser um dos pontosbase para seleção e recrutamento. A evolução e operacionalização do Sist<strong>em</strong>a<strong>de</strong>terminam a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Treinamento específicos, conforme procedimento(classificação).6.3 INFRA-ESTRUTURAA <strong>em</strong>presa mantém uma infra-estrutura e instalações a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s, visando à conformi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> produtos e serviços <strong>de</strong> sua natureza. São disponibilizados todos os recursosnecessários para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s tais como ferramentas, máquinas,equipamentos, sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> informações, etc. <strong>de</strong>vendo estes recursos figurar nosplanejamentos específicos.– Custeio <strong>de</strong> obras;– Lay – out, fax, telefones, refeitórios, sanitários e almoxarifado6.4 AMBIENTE DE TRABALHOA <strong>em</strong>presa assegura que o ambiente <strong>de</strong> trabalho seja a<strong>de</strong>quado às suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>slaborais.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 986.4.1 SEGURANÇAAdota diretrizes <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes através <strong>da</strong>s or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> serviço, especificaçõespara uso <strong>de</strong> equipamentos apropriados função <strong>da</strong>s suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s visando o b<strong>em</strong> estar esaú<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus funcionários e colaboradores.6.4.2 CONDIÇÕES DE TRABALHOA <strong>em</strong>presa adota programa <strong>de</strong> reuniões específicos para o funcionamento <strong>da</strong>s condições<strong>de</strong> trabalho visando a <strong>de</strong>finir, limpeza e arrumação e meio ambiente <strong>em</strong> benefício <strong>da</strong>maior produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 997 - REALIZAÇÃO DO PRODUTOMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 1017 REALIZAÇÃO DO PRODUTO7.1 PLANEJAMENTO DA REALIZAÇÃO DO PRODUTOA <strong>em</strong>presa, como uma <strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, vali<strong>da</strong> os planejamentos específicos para arealização dos produtos oriundos <strong>de</strong> seu Processo Comercial, aten<strong>de</strong>ndo todos os seusprocessos fim e <strong>de</strong> suporte <strong>da</strong> (nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) conforme <strong>de</strong>scritos visando:− Aten<strong>de</strong>r aos requisitos do produto especificado;− Estabelecer processos, recursos, e documentação exigi<strong>da</strong>s quando fora dos padrões<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa;− Aten<strong>de</strong>r ao Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> implantado para realização dos produtos <strong>da</strong><strong>em</strong>presa;− Aten<strong>de</strong>r ao procedimento (Procedimento <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> obras / produtos);− Estabelecer as <strong>da</strong>tas <strong>de</strong> verificação do planejamento, pontos <strong>de</strong> controle e análisecrítica e melhoria do Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.7.2 PROCESSOS RELACIONADOS A CLIENTES7.2.1 DETERMINAÇÃO DE REQUISITOS RELACIONADOS AO PRODUTOTodos os produtos relacionados ao cliente estão previstos no planejamento geral <strong>da</strong>realização do produto consi<strong>de</strong>rando-se requisitos especificados <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as suas fases<strong>de</strong> realização indicando-se a entrega e pós entrega dos produtos.Consi<strong>de</strong>ra todos os requisitos regulamentares pelas normas brasileiras ou internacionais,quando aplicável e, outros requisitos necessários para a realização do produto <strong>de</strong>responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa.7.2.2 ANÁLISE CRÍTICA DOS REQUISITOS RELACIONADOS AO PRODUTOA <strong>em</strong>presa faz a análise crítica dos produtos <strong>em</strong> diferentes fases <strong>de</strong> sua realização,conforme as diretrizes abaixo:− Quando <strong>da</strong> aquisição do edital / propostas / Verificação <strong>da</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sua aquisição;− Quando <strong>da</strong> contratação para realização <strong>da</strong>s condições comerciais, técnicas eoperacionais.− Quando do planejamento e plano <strong>de</strong> controle <strong>da</strong> obra ou serviços;− Quando <strong>da</strong> verificação e análise crítica do projeto;− Quando <strong>da</strong> efetiva realização do produto, para a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong>s condições locais eexecutiva do projeto, e <strong>em</strong> suas diversas fases <strong>de</strong> execução;MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 102− Quando <strong>da</strong> efetiva entrega e pós entrega dos produtos e serviços.− Verifica a <strong>de</strong>finição dos requisitos, as possíveis alterações, e principalmente acapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> realização <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa, mantendo – se os registros <strong>da</strong>s diversasanálises crítica. Formaliza to<strong>da</strong>s as tratativas havi<strong>da</strong>s e / ou <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s.7.2.3 COMUNICAÇÃO COM O CLIENTENo que diz respeito ao processo <strong>de</strong> comunicação com o cliente, a ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) tomaprovi<strong>de</strong>ncias formais no sentido <strong>de</strong>:− Dirimir quaisquer dúvi<strong>da</strong> quanto aos requisitos acor<strong>da</strong>dos para a realização do produto;− Que to<strong>da</strong> e qualquer alteração referente aos requisitos do produto seja formaliza<strong>da</strong> eanalisa<strong>da</strong> criticamente antes <strong>de</strong> sua vali<strong>da</strong>ção;− Que to<strong>da</strong> e quaisquer reclamações e / ou observações por parte do cliente durante oprocesso produtivo, sejam formaliza<strong>da</strong>s e analisa<strong>da</strong>s criticamente antes <strong>de</strong> umaresposta oficial por parte <strong>da</strong> ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ).7.3 PROJETO E DESENVOLVIMENTO7.3.1 PLANEJAMENTO DO PROJETO E DESENVOLVIMENTOPara <strong>em</strong>presas que não <strong>de</strong>senvolv<strong>em</strong> projeto A ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> projeto, não é<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> pela ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ), porém ao aceitar um projeto recebido do cliente,ou contratado <strong>de</strong> terceiros, a <strong>em</strong>presa proce<strong>de</strong>:− Verifica se o mesmo aten<strong>de</strong> aos requisitos estabelecidos pelo contrato com o cliente;− Verifica se o mesmo aten<strong>de</strong> os aspectos legais <strong>de</strong> legislação;− Verifica se o mesmo é factível <strong>em</strong> todos aspectos, quer sejam operacionais, técnicosou econômicos.Para <strong>em</strong>presas que <strong>de</strong>senvolv<strong>em</strong> a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> projeto A <strong>em</strong>presa planeja e mantémum controle sobre to<strong>da</strong>s as fases <strong>de</strong> projeto e <strong>de</strong>senvolvimento do produto.Durante as fases do projeto a ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) garante que:− Todos os requisitos do cliente e informações por ele forneci<strong>da</strong>s estão entendi<strong>da</strong>s ecomunica<strong>da</strong>s ao <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> projeto.− Todos os aspectos legais foram consi<strong>de</strong>rados e informados ao <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong>projeto.− Os estágios <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento são formalizados através <strong>de</strong> um plano <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>do projeto.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 103− Determina os pontos e a periodici<strong>da</strong><strong>de</strong> para que o <strong>de</strong>senvolvimento do projeto sofraanálise crítica por parte <strong>da</strong> administração do planejamento e <strong>de</strong>senvolvimento doprojeto.− É <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s por to<strong>da</strong>s as fases do projeto e seu<strong>de</strong>senvolvimento.− Que antes <strong>de</strong> ser vali<strong>da</strong>do o projeto é analisado criticamente <strong>em</strong> todos as suas fases, ecomo um todo.− To<strong>da</strong>s estas ações faz<strong>em</strong> parte <strong>de</strong> um planejamento previamente elaborado porprojeto.7.3.2 ENTRADAS DE PROJETO E DESENVOLVIMENTOTodos os <strong>da</strong>dos e requisitos <strong>de</strong> entra<strong>da</strong> relativos ao produto / serviço contratado sãoregistrados, aten<strong>de</strong>ndo:A todos os requisitos necessários para o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho e funcionamento do produto /serviço;A todos os requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis ao produto / serviço;As informações oriun<strong>da</strong>s <strong>de</strong> projetos e serviços anteriores <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente analisados evali<strong>da</strong>dos;A todos os requisitos que se julgu<strong>em</strong> essenciais para a realização do produto / serviço eque não estejam cont<strong>em</strong>plados na solicitação do cliente e estatutos;Todos os requisitos cont<strong>em</strong>plados nos itens acima são analisados criticamente quanto asua a<strong>de</strong>quação e clareza. São completos, s<strong>em</strong> ambigüi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e não conflitantes entre si.7.3.3 SAÍDAS DE PROJETO E DESENVOLVIMENTOTodos os <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> saí<strong>da</strong> do projeto e <strong>de</strong>senvolvimento são apresentados <strong>em</strong> formas <strong>de</strong>especificações, <strong>de</strong>senhos, laudos, relatórios ou outro meio e <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser comparados comos requisitos <strong>de</strong> entra<strong>da</strong>, antes <strong>de</strong> ser<strong>em</strong> liberados. Para isso a ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa )<strong>de</strong>ve:− Proce<strong>de</strong>r a uma análise dos <strong>da</strong>dos gerados pelas diversas etapas do projeto e<strong>de</strong>senvolvimento, e compará-los com os requisitos e <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> entra<strong>da</strong>, para saber seos mesmos são compatíveis;− Verificar as informações <strong>de</strong> saí<strong>da</strong> gera<strong>da</strong>s, como base para a aquisição <strong>de</strong> produtos eserviços <strong>de</strong> maneira eficaz;− Aten<strong>de</strong>r com eficiência e eficácia a realização <strong>da</strong> produção e serviços com base nasinformações <strong>de</strong> saí<strong>da</strong>s gera<strong>da</strong>s;− Servir como base para critérios <strong>de</strong> aceitação <strong>de</strong> produtos e serviços;MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 104− Especificar <strong>de</strong> forma clara, completa e correta as características do produto que sãoessenciais para uso seguro e a<strong>de</strong>quado.7.3.4 ANÁLISE CRÍTICA DE PROJETO E DESENVOLVIMENTOO planejamento <strong>da</strong> ação <strong>de</strong> análise crítica e <strong>de</strong>senvolvimento do projeto e produtocont<strong>em</strong>plam as fases e a periodici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s análises críticas, com os seguintes objetivos:− Avaliar se os resultados obtidos estão sendo capazes <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r aos requisitosespecificados;− Avaliar qualquer discrepância e propor ações corretivas ou preventivas necessárias;− Prover recursos e ações que mantenha o an<strong>da</strong>mento do projeto <strong>de</strong>ntro do cronogramaplanejado.− Esta análise <strong>de</strong>ve ser executa<strong>da</strong> por pessoal capacitado e seus resultados sãoarquivados como documentação <strong>de</strong> registros do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.7.3.5 VERIFICAÇÃO DE PROJETO E DESENVOLVIMENTOTo<strong>da</strong>s as etapas <strong>de</strong> projeto são verifica<strong>da</strong>s, assim como o projeto é verificado como umtodo, com o objetivo <strong>de</strong> assegurar que todos os requisitos exigidos estão sendoatendidos. O resultado <strong>de</strong>sta verificação <strong>de</strong>ve ser mantido como registro do Sist<strong>em</strong>a.7.3.6 VALIDAÇÃO DE PROJETO E DESENVOLVIMENTOTo<strong>da</strong>s as etapas do projeto são vali<strong>da</strong><strong>da</strong>s conforme <strong>de</strong>scrito <strong>em</strong> 7.3.1 , com o objetivo <strong>de</strong>assegurar que o produto resultante <strong>de</strong>ste processo é capaz <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r aos requisitospara aplicação especifica<strong>da</strong>.Esta vali<strong>da</strong>ção é feita antes <strong>da</strong> entrega, mantidos registros <strong>de</strong>stas vali<strong>da</strong>ções. (Descrever,se possível, como é feita esta vali<strong>da</strong>ção ou a tramitação para a vali<strong>da</strong>ção )Conforme o produto / serviço concluído, ( projeto ) a <strong>em</strong>presa executa as simulações /testes ( protótipos ) <strong>de</strong> acordo com o macrofluxo do processo e procedimentosespecíficos. (Explicitar quais os testes mínimos).7.3.7 CONTROLE DE ALTERAÇÃO DE PROJETOS E DESENVOLVIMENTOTo<strong>da</strong>s e quaisquer alterações <strong>de</strong> projeto são formalmente registra<strong>da</strong>s e manti<strong>da</strong>s.Antes <strong>de</strong> impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s estas alterações são analisa<strong>da</strong>s criticamente, verifica<strong>da</strong>s,vali<strong>da</strong><strong>da</strong>s antes <strong>de</strong> sua impl<strong>em</strong>entação.Para produtos já entregues ou partes <strong>de</strong> produtos já produzidos, é feita uma análisecrítica do impacto <strong>de</strong>ssas alterações nos mesmos.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 1057.4 AQUISIÇÃO7.4.1 PROCESSO DE AQUISIÇÃOA conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto adquirido com os especificados, é assegura<strong>da</strong> através <strong>de</strong> umadocumentação <strong>de</strong> aquisição que consta a completa especificação do produto / serviço econdições gerais e específicas conforme procedimento ( nome do procedimento )assegurando a conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> todo o processo <strong>de</strong> aquisição, inclusive o recebimentodo produto / serviço, conforme procedimento ( nome do procedimento ).A ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) avalia a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> seus fornecedores e os seleciona com base<strong>em</strong> sua competência <strong>em</strong> fornecer produtos / serviços conforme os requisitosespecificados. Os critérios para avaliação e seleção dos fornecedores estão especificadosno procedimento. ( nome do procedimento ).O resultado <strong>de</strong>ssas avaliações e os fornecedores selecionados faz<strong>em</strong> parte dos registrosreferentes a este it<strong>em</strong> <strong>da</strong> norma.7.4.2 INFORMAÇÕES DE AQUISIÇÃOAs informações do produto / serviço são <strong>de</strong>scritas <strong>de</strong> maneira clara e completa nodocumento <strong>de</strong> aquisição. Cont<strong>em</strong>plam a aprovação do produto, como por ex<strong>em</strong>plo, sehaverá inspeção no fornecedor antes <strong>da</strong> entrega, avaliação <strong>de</strong> capacitação <strong>de</strong> processo<strong>de</strong> fabricação, b<strong>em</strong> como equipamentos utilizados ( quando necessário ).Determina a capacitação necessária ao fornecedor para executar o serviço requisitado, eou fornecer os produtos / matérias primas.Quando apropriado, a ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) solicita a formalização <strong>de</strong> um Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão<strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do fornecedor.7.4.3 VERIFICAÇÃO DE PRODUTO ADQUIRIDOPara garantir que o produto adquirido aten<strong>da</strong> aos requisitos especificados, a ( nome <strong>da</strong><strong>em</strong>presa ) estabelece um procedimento <strong>de</strong> verificação ( nome do procedimento ) norecebimento <strong>de</strong>stes.Quando aplicado, tanto a ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) quanto o seu cliente <strong>de</strong>v<strong>em</strong> agen<strong>da</strong>r umainspeção nas instalações do fornecedor do produto / serviço contratado. Para isso, amesma <strong>de</strong>verá constar no documento <strong>de</strong> aquisição ou ser formaliza<strong>da</strong> entre ( nome <strong>da</strong><strong>em</strong>presa ) e fornecedor. Dev<strong>em</strong> também ser especificados o escopo <strong>da</strong> inspeção e osmétodos <strong>de</strong> liberação pretendidos.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 1067.5 PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DE SERVIÇO7.5.1 CONTROLE DE PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DE SERVIÇOPara to<strong>da</strong> a realização e fornecimento <strong>de</strong> serviço, <strong>de</strong>ve ser feito um planejamento, b<strong>em</strong>como a indicação <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> controle e análise crítica, conforme <strong>de</strong>scrito noprocedimento( nome do procedimento ). On<strong>de</strong> aplicável, as condições <strong>de</strong> controle <strong>de</strong>v<strong>em</strong> incluir:a) A disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> informações que <strong>de</strong>screvam as características do produto;b) A disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> instruções <strong>de</strong> trabalho, quando necessário;c) O uso <strong>de</strong> equipamentos a<strong>de</strong>quados;d) A disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e uso <strong>de</strong> dispositivos para monitoramento e medição;e) A impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> medição e monitoramento;f) A impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong> liberação entrega e ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s pós entrega;g) Pessoal habilitado e cre<strong>de</strong>nciado.Caso a ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) tenha um procedimento ou instrução referente aos itens<strong>de</strong>scritos acima, os mesmos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser relacionados neste it<strong>em</strong> do manual.7.5.2 VALIDAÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DE SERVIÇOSTodos os processos <strong>em</strong> uso na ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) são vali<strong>da</strong>dos pelo monitoramento. Osresultados <strong>de</strong>sta monitoração estão disponíveis na forma <strong>de</strong> registros <strong>de</strong> acordo com osprocedimentos específicos.A vali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong>monstra a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sses processos <strong>de</strong> alcançar os resultadosplanejados, <strong>de</strong> acordo com o macrofluxo do processo <strong>da</strong> ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa )a) Define critérios para análise crítica <strong>de</strong> aprovação <strong>de</strong>sses processos;b) Aprova <strong>de</strong> equipamentos e qualificação <strong>de</strong> pessoal;c) Usa <strong>de</strong> métodos e procedimentos específicos;d) Revali<strong>da</strong> estes processos através dos registros e indicadores,Estas informações <strong>de</strong>v<strong>em</strong> constar do planejamento.7.5.3 IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADES<strong>em</strong>pre que apropriado, os produtos são i<strong>de</strong>ntificados ao longo <strong>de</strong> sua realização, b<strong>em</strong>como a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> sua situação <strong>de</strong> monitoramento e inspeção. ( <strong>de</strong>screver como é feitoisso <strong>em</strong> sua <strong>em</strong>presa. Caso seja um procedimento documentado, cita – lo ).MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 107Quando exigido por contrato, a rastreabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser controla<strong>da</strong>, registra<strong>da</strong> ei<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>, sendo que o produto t<strong>em</strong> i<strong>de</strong>ntificação única. (Descrever como o material adquiridoé i<strong>de</strong>ntificado na sua <strong>em</strong>presa )7.5.4 PROPRIEDADE DO CLIENTETodos os produtos <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> do cliente são inspecionados, segregados,i<strong>de</strong>ntificados e protegidos contra <strong>da</strong>nos. Caso seja encontrado quaisquer probl<strong>em</strong>as como produto fornecido pelo cliente, a ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) entra <strong>em</strong> contato formalmente com omesmo para disposições. Essas informações são registra<strong>da</strong>s.Os produtos <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> do cliente são manipulados <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, e <strong>de</strong>v<strong>em</strong>ser rastreados <strong>em</strong> documentos à parte quando for necessário.7.5.5 PRESERVAÇÃO DO PRODUTOTodos os materiais e subprodutos que impact<strong>em</strong> na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do produtos ou serviçosfinal oferecidos, são preservados contra <strong>da</strong>nos. On<strong>de</strong> aplicável, esta preservação incluiráa i<strong>de</strong>ntificação, manuseio, <strong>em</strong>balag<strong>em</strong>, armazenamento, e proteção. Se for o caso, estapreservação se esten<strong>de</strong>rá até a entrega do produto, b<strong>em</strong> como as suas partesconstituintes.Após a conclusão e entrega dos produtos / serviços, um manual <strong>de</strong>ve estabelecer estapreservação conforme procedimento específico.7.6 CONTROLE DE DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO E MONITORAMENTOTodo o monitoramento <strong>de</strong> processo é coberto pelo procedimento (nome do procedimento)Para assegurar a confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos processos <strong>de</strong> monitoramento, a (nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa),quando apropriado:a) Calibra e / ou verifica, antes do uso, se os instrumentos <strong>de</strong> medição e monitoramentoestão <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s especificações para uso. Esta calibração ou verificação é feita contrapadrões <strong>de</strong> medição reconhecidos nacionais ou internacionalmente. Essas calibraçõesou verificações são registra<strong>da</strong>s. Para padrões inexistentes, to<strong>da</strong>s as medições sãocaracteriza<strong>da</strong>s e formaliza<strong>da</strong>s.b) Dev<strong>em</strong> ser ajustados ou reajustados quando necessário, após verificação <strong>de</strong>necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s;c) São i<strong>de</strong>ntificados;d) Dev<strong>em</strong> ser protegidos contra ajustes que possam invali<strong>da</strong>r o resultado <strong>da</strong> medição;e) Dev<strong>em</strong> protegidos contra <strong>da</strong>nos e <strong>de</strong>terioração durante o manuseio, manutenção earmazenamento;f) Manter uma listag<strong>em</strong> dos dispositivos <strong>de</strong> medição e monitoramento;MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 108g) São mantidos os registros / laudos <strong>de</strong> calibração.Para medições realiza<strong>da</strong>s anteriormente e que se tenha constatado que os instrumentosutilizados estavam fora do padrão <strong>de</strong> calibração, as mesmas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser vali<strong>da</strong><strong>da</strong>s, eessas vali<strong>da</strong>ções são registra<strong>da</strong>s.Para monitoramento e medições com utilização <strong>de</strong> softwares, os mesmos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> serformalmente vali<strong>da</strong>dos antes <strong>de</strong> sua utilização.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 1098 - MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIAMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 1118 MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA8.1 GENERALIDADESOs processos <strong>de</strong> monitoramento, medição, análise e melhoria <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> (nome <strong>da</strong> Empresa)<strong>de</strong>ve:a) D<strong>em</strong>onstrar a conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto;b) Assegurar a conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;c) Melhorar continuamente a eficácia do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;Dentro dos parâmetros <strong>de</strong> monitoramento, análise e melhoria, a <strong>em</strong>presa consi<strong>de</strong>ra comoferramenta, Técnicas estatísticas e <strong>de</strong> MASP ( Metodologia Aplica<strong>da</strong> para Solução <strong>de</strong>Probl<strong>em</strong>as ).8.2 MEDIÇÃO E MONITORAMENTO8.2.1 SATISFAÇÃO DO CLIENTETo<strong>da</strong>s as informações vin<strong>da</strong> dos clientes, como por ex<strong>em</strong>plo sugestões e reclamaçõessão formaliza<strong>da</strong>s e analisa<strong>da</strong>s criticamente pelo ( nome do <strong>de</strong>partamento ) . estas informaçõessão coleta<strong>da</strong>s e / ou formaliza<strong>da</strong>s conforme <strong>de</strong>scrito no procedimento / instrução.(especificar o procedimento / instrução ).8.2.2 AUDITORIA INTERNA− As auditorias internas <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa são executa<strong>da</strong>s, conforme planejamento ou, aintervalos menores se assim a alta direção solicitar. As auditorias anuais são feitas porpessoal in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong>s áreas audita<strong>da</strong>s e cobr<strong>em</strong> todos os itens do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong>Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, e <strong>da</strong> realização do produto.− Os resultados <strong>da</strong>s auditorias são registrados e as informações faz<strong>em</strong> parte <strong>da</strong>sreuniões <strong>de</strong> análise crítica do Sist<strong>em</strong>a;− To<strong>da</strong>s as ações <strong>de</strong> melhoria são analisa<strong>da</strong>s, impl<strong>em</strong>enta<strong>da</strong>s e acompanha<strong>da</strong>s peloresponsável pela área audita<strong>da</strong>;− Este it<strong>em</strong> está coberto pelo procedimento (especificar o procedimento )8.2.3 MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DO PROCESSOOs métodos para monitoramento do processo, são <strong>de</strong>finidos nos planos <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>específicos / ou então no fluxograma <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa conformeprocedimentos.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 112Os resultados <strong>de</strong>stas medições e monitoramento são analisados criticamente, e, combase nestas análises, são toma<strong>da</strong>s disposições <strong>de</strong> correção e / ou prevenção paraassegurar a conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto / serviço oferecido.8.2.4 MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DO PRODUTOA medição e monitoramento do produto, é feito nas etapas <strong>de</strong> recebimento <strong>de</strong> material,execução do produto e inspeções finais. Em to<strong>da</strong>s as etapas as medições e osmonitoramentos são executados por pessoal qualificado e capacitado para <strong>de</strong>senvolveresta ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>.As etapas <strong>de</strong> medição e monitoramento do produto estão <strong>de</strong>scritas no plano <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>do produto e também nos requisitos do cliente ( quando especificado ).Produtos que por ventura venham estar fora dos padrões estabelecidos só <strong>de</strong>v<strong>em</strong> serentregues mediante uma análise crítica <strong>da</strong> ( nome do <strong>de</strong>partamento <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) equando aplicável <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> formalmente aceito pelo cliente.8.3 CONTROLE DE PRODUTO NÃO CONFORMEOs produtos consi<strong>de</strong>rados não conformes, são i<strong>de</strong>ntificados conforme <strong>de</strong>scrito noprocedimento(especificar o nome do procedimento), on<strong>de</strong> são encontra<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as diretrizes eresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s referentes ao produto não conforme.Os produtos não conformes receb<strong>em</strong> a seguinte tratativa por parte <strong>da</strong> (nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa):a) I<strong>de</strong>ntificar, segregar e executar ação corretiva (retrabalho );b) Execução <strong>de</strong> ações para eliminar as causas <strong>da</strong>s não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s;c) Autorização do seu uso, liberação ou aceitação sob concessão por uma autori<strong>da</strong><strong>de</strong>pertinente e , on<strong>de</strong> aplicável, pelo cliente;d) Execução <strong>de</strong> ação para impedir o uso in<strong>de</strong>vido ou ina<strong>de</strong>quado antes <strong>de</strong> uma açãoliberatória.As não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s encontra<strong>da</strong>s <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser registra<strong>da</strong>s, conforme <strong>de</strong>scrito noprocedimento específicoe) Produtos corrigidos são reinspecionados e monitorados para assegurar que ospadrões estabelecidos estão sendo atingidos.f) Quando a não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> do produto for <strong>de</strong>tecta<strong>da</strong> após a entrega, ou início <strong>de</strong> seuuso, a ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ) toma as ações apropria<strong>da</strong>s <strong>em</strong> relação aos efeito, oupotenciais efeitos, <strong>da</strong> não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> ( Ex<strong>em</strong>plo os “ recals “ ).MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 1138.4 ANÁLISE DE DADOSA a<strong>de</strong>quação e eficácia do Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, b<strong>em</strong> como as suasoportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhoria, são realiza<strong>da</strong>s através <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos coletados <strong>em</strong> pontosespecificados no fluxograma do processo, através dos indicadores. Esta análise é feitaatravés <strong>de</strong> reuniões <strong>de</strong> análise crítica.No mínimo esses <strong>da</strong>dos são:− Resultado <strong>da</strong>s auditorias;− Reclamação <strong>de</strong> clientes;− As não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s durante o processo <strong>de</strong> execução do produto;− Índice <strong>de</strong> conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos produtos adquiridos ( controle <strong>de</strong> fornecedores );−Técnicas estatísticas8.5 MELHORIA CONTÍNUAA melhoria contínua <strong>da</strong> ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ), é feita através <strong>de</strong>:− Visão estratégica <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa;− Uso <strong>da</strong> Política <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e seus objetivos;− Resultados <strong>da</strong>s auditorias;− Análise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos e informações gerenciais;− Ações corretivas;− Ações preventivas;− Análise crítica pela Direção;− Plano <strong>de</strong> melhorias.8.5.1 AÇÃO CORRETIVAAs tratativas <strong>da</strong>s ações corretivas feitas pela (nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa), obe<strong>de</strong>c<strong>em</strong> a MetodologiaAplica<strong>da</strong> Para a Solução <strong>de</strong> Probl<strong>em</strong>as (MASP), conforme <strong>de</strong>scrito no procedimento (nomedo procedimento). Neste procedimento estão <strong>de</strong>finidos os requisitos para ;a) Análise crítica <strong>da</strong> não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> (incluindo as reclamações <strong>de</strong> clientes );b) Determinação <strong>da</strong>s causas <strong>da</strong>s não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>s;c) Avaliação <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ações para assegurar que aquelas não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>snão ocorrerão novamente;d) Determinação e impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> ações necessárias;e) Registro dos resultados <strong>de</strong> ações executa<strong>da</strong>s;MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO A) 114f) Análise crítica <strong>de</strong> ações corretivas executa<strong>da</strong>s.8.5.2 AÇÃO PREVENTIVAAs tratativas <strong>da</strong>s ações preventivas feitas pela ( nome <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa ), obe<strong>de</strong>c<strong>em</strong> aMetodologia Aplica<strong>da</strong> Para a Solução <strong>de</strong> Probl<strong>em</strong>as ( MASP ), conforme <strong>de</strong>scrito noprocedimento (nome do procedimento). Neste procedimento estão <strong>de</strong>finidos os requisitos para;a) Definição <strong>de</strong> não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> potenciais e suas causas;b) Avaliação <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ações para evitar a ocorrência <strong>de</strong> não conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>sc) Definição e impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong> ações necessárias;d) Registro dos resultados <strong>de</strong> ações executa<strong>da</strong>s;e) Análise crítica <strong>de</strong> ações preventivas executa<strong>da</strong>s;f) Aprimoramento <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> planejamento;g) Melhoria <strong>da</strong> eficácia nas ações <strong>de</strong> monitoramento;h) Uso a<strong>de</strong>quado <strong>da</strong>s técnicas estatísticas visando à prevenção;i) Análise aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>da</strong>s especificações <strong>de</strong> materiais e serviços;j) Melhoria <strong>da</strong> eficiência e eficácia <strong>de</strong> todo o Sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, utilizandoindicadores.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO B) 115ANEXO BMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO B) 117ANEXO BROTEIRO PARA PADRONIZAÇÃO DE DOCUMENTOS – NORMA ZEROEsta norma é assim chama<strong>da</strong> porque orienta como elaborar todos os documentos dosist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> forma padroniza<strong>da</strong> que é a essência do próprio sist<strong>em</strong>a.1 OBJETIVOA norma zero é uma norma interna, que t<strong>em</strong> por objetivo fornecer parâmetros parapadronizar a preparação, re<strong>da</strong>ção e a apresentação <strong>de</strong> documentos do Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong>Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Po<strong>de</strong> ser ou não adota<strong>da</strong> como documento do sist<strong>em</strong>a.Basicamente, todos os documentos gerados pela organização <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ter uma folha <strong>de</strong>rosto com as seguintes informações obrigatórias :• I<strong>de</strong>ntificação / classificação do documento;• Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pela elaboração;• Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pela aprovação;• Referências.1) Data <strong>da</strong> <strong>em</strong>issão;2) Departamento responsável;3) Objetivo;4) Distribuição;5) Alcance;6) Histórico;a) Revisão;b) Data <strong>da</strong> revisão;c) Descrição;d) Revisor.Estes documentos po<strong>de</strong>m conter ain<strong>da</strong> outros tipos <strong>de</strong> informações, <strong>de</strong> caráter nãoobrigatório conforme a seguir:• Logotipo <strong>da</strong> <strong>em</strong>presa;• Razão social;• Arquivo <strong>de</strong> <strong>em</strong>issão;• Entre outras.Os <strong>da</strong>dos apresentados acima <strong>de</strong>v<strong>em</strong> estar contidos na folha <strong>de</strong> rosto (Anexo A).Uma forma organiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> apresentação <strong>de</strong> um documento do Sist<strong>em</strong>a <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>veter a seguinte estrutura :MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO B) 118• Folha do rosto;• Índice(se necessário);• Introdução;• Objetivos;• Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s (Assinaturas);• Diagrama <strong>de</strong> blocos;• Fluxograma do processo;• Descrição do fluxograma do processo;• Matriz <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s;• Cui<strong>da</strong>dos especiais;• Glossário;• Outras.2 SIMBOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DE FLUXOGRAMASNa elaboração <strong>de</strong> um fluxograma, as seguintes simbologias são usa<strong>da</strong>s:INDICAÇÃO / MOTIVAÇÃO / ARQUIVOAÇÕESDECISÃONºENVIO / TRANSPOSIÇÃOMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO B) 1193 PREPARAÇÃO E ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOSO roteiro abaixo é uma sugestão <strong>de</strong> como se elaborar um procedimento <strong>de</strong> forma eficaz.1) Verifique a real necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> elaboração do procedimento via análise domacrofluxo do processo;2) Escreva imediatamente o objetivo a ser alcançado com o procedimento;3) Introdução: Verifique a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> “explicação” quanto ao procedimentoaten<strong>de</strong>ndo ao objetivo;4) Descrimine to<strong>da</strong>s as ações necessárias à elaboração <strong>da</strong>s tarefas motivo doprocedimento;5) Elabore o “ Diagrama <strong>de</strong> bloco ”;6) Verifique se o mesmo possui alguma <strong>de</strong>cisão a ser toma<strong>da</strong> <strong>em</strong> qualquer etapacom algum grau <strong>de</strong> importância. Caso afirmativo transforme-o <strong>em</strong> fluxograma;7) Descreva o diagrama <strong>de</strong> blocos ou o fluxograma;8) Elabore a matriz <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s;9) Verifique a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cui<strong>da</strong>dos especiais;10) Verifique a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> apresentação <strong>de</strong> glossários;11) Preencha a folha <strong>de</strong> rosto;12) Verifique e vali<strong>de</strong> o procedimento.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários (ANEXO B) 120EXEMPLO DO FLUXOGRAMA DE ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTONECESSIDADE ELABORAÇÃO /MACROFLUXO12OBJETIVODESCRIÇÃOFOLHA DEROSTOELABORE ASAÇÕESMATRIZ DERESPONSABILIDADESVERIFICAÇÕES /ANÁLISESDIAGRAMA DEBLOCOSCUIDADOSESPECIAISNOK?FLUXOGRAMAGLOSSÁRIOSASSINATURA EVALIDAÇÃO12ARQUIVO /DISTRIBUIÇÃOMT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 121BIBLIOGRAFIA


<strong>Manual</strong> <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> <strong>Empreendimentos</strong> Rodoviários 123BIBLIOGRAFIAa) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR ISO 9000: sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong>gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> - fun<strong>da</strong>mentos e vocabulário. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2005.b) ______. NBR ISO 9001: sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> - requisitos. Rio <strong>de</strong> Janeiro,2000.c) ______. NBR ISO 9004: sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> - diretrizes para melhoria <strong>de</strong><strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2000.d) ______. NBR ISO 10013: diretrizes para a documentação <strong>de</strong> sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2002.e) ______. NBR ISSO/TR 19011: diretrizes para auditorias <strong>de</strong> sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e / ou ambiental. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2002.f) BRASIL. Departamento Nacional <strong>de</strong> Infra-Estrutura <strong>de</strong> Transportes. DNIT 011 / 2004 -PRO: gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> obras rodoviárias: procedimento. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2004.g) ______. DNIT 012 / 2004 - PRO: requisitos para a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> projetos rodoviários:procedimento. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2004.h) ______. DNIT 013 / 2004 - PRO: requisitos para a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> na execução <strong>de</strong> obrasrodoviárias: procedimento. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2004.i) ______. DNIT 014 / 2004 - PRO: requisitos para a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> supervisão <strong>de</strong> obrasrodoviárias: procedimento. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2004.MT/DNIT/DPP/<strong>IPR</strong>

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