11.07.2015 Views

Aula - Faculdade de Odontologia de Piracicaba

Aula - Faculdade de Odontologia de Piracicaba

Aula - Faculdade de Odontologia de Piracicaba

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

DETERMINAÇÃO DO PERFIL SOCIOECONÔMICO ECULTURAL DOS PACIENTES ATENDIDOS NA Facultad <strong>de</strong>Odontología <strong>de</strong> la Universidad <strong>de</strong> la República <strong>de</strong>l Uruguay ( FO-UDELAR), POR MEIO DOS PRONTUÁRIOSODONTOLÓGICOS NO PERÍODO DE JUNHO DE 2006 AAGOSTO DE 2007.Monografia<strong>Faculda<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Odontologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Piracicaba</strong> daUniversida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> CampinasALICIA PICAPEDRA<strong>Piracicaba</strong>-SP2009


SUMÁRIO• 1 INTRODUÇÃO• 2 REVISÃO DA LITERATURA• 3 PROPOSIÇÃO• 4 MATERIAL E MÉTODO• 5 RESULTADOS• 6 DISCUSSÃO• 7 CONCLUSÃO• 8 REFERÊNCIAS


1- INTRODUÇÃOUruguaiPequeno país da América do Sul localizado entre os doiscolossos da região, a Argentina e o Brasil.


1- INTRODUÇÃO• Área do Uruguai: 176.215 km 2( é o segundo menor país da América do Sul)• Área do Brasil: 8.472.403 km 2(é o maior país da América do Sul)A área do Uruguai é48 vezes menor que a do Brasil.http://pt.wikipedia.org/wiki/


Administrativamente, oUruguai está divididoem 19 <strong>de</strong>partamentos,cada um <strong>de</strong>les contacom um governomunicipal constituídopor um prefeito e umaassembléia legislativa<strong>de</strong>partamental.1- INTRODUÇÃO


1- INTRODUÇÃOAdministrativamente, oBrasil está dividido em26 estados eo Distrito Fe<strong>de</strong>ral


1- INTRODUÇÃO• Uruguai: 3.151.662 habitantes (censo1996)http://www.ine.gub.uy/• Brasil: 182.510.963 habitantes (populaçãoestimada-2005)http://www.ibge.gov.br


1- INTRODUÇÃOO Instituto Nacional <strong>de</strong> Estadística (INE) verificou pormeio do último censo populacional, <strong>de</strong> (1996),• número <strong>de</strong> habitantes do Uruguai é <strong>de</strong>3.151.662– 90,8% (n= 2.872.077) nas cida<strong>de</strong>s[46 % (n=1.330.405) na capital]– 9,2% (n=291.686) nas áreas rurais.INE (1998)


1- INTRODUÇÃOMontevi<strong>de</strong>o (Montevidéu)• É a capital e maior cida<strong>de</strong> doUruguai, capital do<strong>de</strong>partamento homônimo, o<strong>de</strong> menor extensão entre os<strong>de</strong>zenove existentes nopaís. Localiza-se na zonasul, às margens do Rio daPrata.• Sua população é <strong>de</strong>1.325.968 habitantes (2004)mas, consi<strong>de</strong>rando sua áreametropolitana, Montevidéualcança 1.668.335habitantes,aproximadamente a meta<strong>de</strong>da população total do país.


1- INTRODUÇÃORanking latino-americano <strong>de</strong> países commenos pessoas analfabetas que vivem emzonas urbanizadas:Uruguai 4º lugar (4,2%)Brasil (11,7%) segundo maior índice <strong>de</strong>analfabetismo da América do SulComissão Econômica para América Latina e o Caribe CEPAL (2005)


1- INTRODUÇÃOExpectativa <strong>de</strong> vida• Uruguay 72 anos para os homens74 anos para as mulheresTaxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong>: a mais baixa da América latina.Uruguay(2007)• Brasil homens 68,5 anosmulheres 76,1 anosMedia 72,3 anos(segundo a Tábua <strong>de</strong> Mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2006 divulgada pelo IBGE)• Taxa <strong>de</strong> natalida<strong>de</strong>: 1,44% ao ano em 2004


Universidad <strong>de</strong> la República (UDELAR)Em 11 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1833 a Lei“Larrañaga” estabeleceu os passosnecessários para a criação daUniversida<strong>de</strong>, consagrada por um<strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 1838 e efectivamenteinstalada em 18 julho <strong>de</strong> 1849.http://www.universidad.edu.uy/presentacion/evolucion.htm


Facultad <strong>de</strong> Odontología (FO-UDELAR)Em 27 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1929 cria-se a<strong>Faculda<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Odontologia</strong> (Escola<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1921) <strong>de</strong>smembrada da <strong>de</strong>Medicina.http://www.universidad.edu.uy/presentacion/evolucion.htm


1- INTRODUÇÃOUniversidad <strong>de</strong> la República (UDELAR)Regulada pela Lei Orgânica nº. 12459 <strong>de</strong> 1958.Uruguay. Ley 12549, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> octubre <strong>de</strong> 1958.http://www.uruguay.gub.uy/


1- INTRODUÇÃOObjetivos da <strong>Faculda<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Odontologia</strong>Direto - promover o ensino da <strong>Odontologia</strong>; Indireto - porém não menos importante,aten<strong>de</strong>r a população uruguaia.


1- INTRODUÇÃOJustificativa da nossa pesquisa• Conhecer as condições socioeconômicas eculturais dos pacientes atendidos por umaUniversida<strong>de</strong> é importante pois,redunda em umaformação <strong>de</strong> maior abrangência e qualida<strong>de</strong>para o futuro profissional.• A educação constitui um requerimento mínimopara que as pessoas possam incorporar-sea<strong>de</strong>quadamente à vida produtiva e social.


2- REVISÃO DA LITERATURATodas as socieda<strong>de</strong>s humanasapresentam uma estratificação social quetoma forma <strong>de</strong> classes sociais.“As classes sociais são divisões relativamentehomogêneas e permanentes numa socieda<strong>de</strong>,or<strong>de</strong>nadas com respeito a cada um e cujosmembros compartilham dos mesmos valores,estilos <strong>de</strong> vida, interesses e comportamento”.Kotler (1986)


2- REVISÃO DA LITERATURAClasses sociais:• Alta-alta - menos <strong>de</strong> 1% - constitui a elite social.• Alta-baixa - 2% - geralmente provém da classe média;incluem novos-ricos.• Média-alta 12% - acreditam na instrução; <strong>de</strong> “altacultura”; profissionais.• Média-baixa 30% - preocupam-se da “respeitabilida<strong>de</strong>”;a<strong>de</strong>rem a normas e padrões culturalmente <strong>de</strong>finidos.• Baixa-alta 35%- vivem em pequenas casa em áreasperiféricas da cida<strong>de</strong>; empregos manuais; instruçãomédia.• Baixa-baixa 20% - camada mais baixa; consi<strong>de</strong>radoscomo moradores <strong>de</strong> favelas ou “refúgios”; instruçãoprecária, rejeitam os padrões <strong>de</strong> moralida<strong>de</strong> ecomportamento da classe média.Engel (1973)


2- REVISÃO DA LITERATURASituação socioeconômica na América LatinaPara medir e <strong>de</strong>screver a pobreza na AméricaLatina, po<strong>de</strong> ser utilizado o critério da linha <strong>de</strong>indigência, linha <strong>de</strong> pobreza, ou asNecessida<strong>de</strong>s básicas insatisfeitas (NBI).


2- REVISÃO DA LITERATURAIndigentes pessoas pertencentes alares cujos ingressos per capita encontramseabaixo da linha da indigência.Situação daqueles lares que nãoconseguem reunir, <strong>de</strong> forma relativamenteestável, os recursos necessários parasatisfazer as necessida<strong>de</strong>s básicasalimentares <strong>de</strong> seus membrosCalvo (2000)


2- REVISÃO DA LITERATURAO termo “pobreza” po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>finir como:a situação daqueles lares que nãoconseguem reunir, <strong>de</strong> forma relativamenteestável, os recursos necessários parasatisfazer as necessida<strong>de</strong>s básicas totais(alimentação, vestimenta, moradia,educação, saú<strong>de</strong>) <strong>de</strong> seus membros.Feres (2001)


2- REVISÃO DA LITERATURA• Afirmou que dado a forte recessão que experimentou aeconomia uruguaia, a renda média dos lares apresentouuma marcada diminuição entre 2001e 2003.Em 2004 a renda média começou aumentar e essatendência se manteve em 2005 e 2006. Embora não setenha chegado aos níveis <strong>de</strong> ingresso vigentes em2001.• Po<strong>de</strong>-se ressaltar que a recuperação tem sido maismarcada no interior do país. Comparados o primeirosemestre <strong>de</strong> 2006 com o primeiro <strong>de</strong> 2005, a melhora foi13% para Montevidéu e 19% para o interior do país.Vigorito (2006)


2- REVISÃO DA LITERATURA• Nos bairros da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Montevidéu a pobrezaviu-se reduzida a partir do ano <strong>de</strong> 2004.Descen<strong>de</strong>u um 13,8% em 2006 em relação aoperíodo 2004-2005.• Em alguns bairros diminuiu entre um 33% e um68% (estratos econômicos <strong>de</strong> classe média ealta), na medida em que os habitantes <strong>de</strong>stestêm um nível educativo maior e em geral umcapital <strong>de</strong> relações maior, po<strong>de</strong>ndo entãoincorporar-se rapidamente no processo <strong>de</strong>reativação econômica.Espíndola (2007)


2- REVISÃO DA LITERATURADivisão da população uruguaia segundo asclasses sociais:• classe alta - 6,5%• classe média - 51,7 %• classe menos favorecida - 41,9%Baldomir (2003) Lanza et al. (2006)


2- REVISÃO DA LITERATURAEm Montevidéu• 9,2% pertence ao nível socioeconômico alto• 54,4% ao médio• 36,3 % ao baixoObservações:agrupa-se a maioria das pessoas da classe alta,os lares <strong>de</strong> nível socioeconômico menos favorecidotêm uma renda 25% maior que os equivalentes no interior do país.Baldomir (2003)


2- REVISÃO DA LITERATURAInfluência dos fatores socioeconômicos e culturaisna saú<strong>de</strong>Na Nova Zelândia existem evidências médicas e sanitáriasque <strong>de</strong>monstram que os membros <strong>de</strong> grupos culturaisdiferentes e <strong>de</strong> uma condição socioeconômica maisbaixa estão mais predispostos a um maior aumento <strong>de</strong>morbi<strong>de</strong>z e mortalida<strong>de</strong> precoce.Dados estatísticos ilustram claramente que o estado <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> geral e <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntal <strong>de</strong>sses grupos é pior queo do restante da população.Alguns dos fatores que parecem influenciar nesta situaçãoestão relacionados com as carências e atitu<strong>de</strong>sculturais.Johnston (1993)


2- REVISÃO BIBLIOGRÁFICAInfluência dos fatores socioeconômicos e culturais nasaú<strong>de</strong>No Brasil, nos últimos anos, tem-se observado modificações nascondições socioeconômicas da população, como diminuição dopo<strong>de</strong>r aquisitivo e piora na distribuição <strong>de</strong> renda.Em relação à assistência à saú<strong>de</strong>, houve um aumento da <strong>de</strong>manda euma piora nas condições <strong>de</strong> atendimento, além <strong>de</strong> um crescimentodas empresas <strong>de</strong> medicina <strong>de</strong> grupo.Não somente os pacientes que possuíam uma condiçãosocioeconômica menos privilegiada, com menor nível <strong>de</strong>escolarida<strong>de</strong>, procuravam a assistência pública, mas o serviçotambém foi procurado por pessoas mais favorecidas, por ser esteum centro <strong>de</strong> excelência na área, ou mesmo, porque, para elas, aassistência privada tornou-se proibitiva pelos altos preços cobradosno setor.Watanabe et al. (1997)


2- REVISÃO DA LITERATURAAcesso aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> no Uruguai.• 51,3% das pessoas só são atendidas nosistema público <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (Ministerio <strong>de</strong> SaludPública-MSP, Hospital <strong>de</strong> Clínicas, Sanidad Policial eMilitar, Policlínicas Municipales e outros),• 2,8% da população não possui nenhumtipo <strong>de</strong> cobertura.• 1 % somente possui cobertura porEmergência Móvil;INE (2007) Uruguay (2008)


2- REVISÃO DA LITERATURAAcesso aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> no Uruguai.• 38 ,4% dos montevi<strong>de</strong>anos utilizaminstituições públicas;57,6 % instituições privadas (IAMC).• no interior, 59,2% utilizam instituiçõespúblicas;37,5 % instituições privadas.INE (2007) Trylesinski (2007)


2- REVISÃO DA LITERATURAA profunda crise do setor Saú<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser sentida,em amplos setores da população uruguaia.As carências <strong>de</strong> recursos na Salud Pública e noHospital Universitario, a <strong>de</strong>teriorização dosistema mutual (IAMC)com o fechamento <strong>de</strong>instituições, a perda da cobertura por parte <strong>de</strong>muitos uruguaios e as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acesso,bem como a ausência <strong>de</strong> todo tipo <strong>de</strong> coberturasanitáriaUruguay (2008)


2- REVISÃO DA LITERATURAInfluência dos fatores socioeconômicos e culturais nasaú<strong>de</strong> bucalNas últimas três décadas do século XX a odontologia se tornou cadavez mais eficiente e <strong>de</strong> melhor qualida<strong>de</strong>, oferecendo técnicas <strong>de</strong>crescente sofisticação e praticida<strong>de</strong> para solucionar os problemas<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal.Em contradição paises em <strong>de</strong>senvolvimento chegam ao século XXIsem uma política <strong>de</strong>finida <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal e com gran<strong>de</strong> parte dapopulação sem conseguir acesso a cuidados preventivos e clínicos<strong>de</strong> maneira regular.As fortes <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma mesma nação, particularmentena América Latina, faz com que haja um agudo <strong>de</strong>scompasso entreas pessoas ao acesso a serviços básicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. A prática daodontologia termina por concentrar a oferta <strong>de</strong> serviços junto aosgrupos <strong>de</strong> média e alta renda, o que termina por beneficiar apenassetores economicamente mais favorecidos da população.Pinto (2000)


2- REVISÃO DA LITERATURAInfluência dos fatores socioeconômicos e culturaisna saú<strong>de</strong>No Uruguai o acesso da população aos serviços emsistemas privados <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da capacida<strong>de</strong> aquisitiva, ena sua ênfase mais terapêutica que preventiva,constituindo-se em um exemplo da iniqüida<strong>de</strong>contributiva, afinal, quem tem mais recursos tem maisacesso aos serviços <strong>de</strong> assistência.Por outro lado, quem vive na pobreza não só é maisvulnerável a pa<strong>de</strong>cer enfermida<strong>de</strong>s, mas também temmenor possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.Esta situação é pior ainda na saú<strong>de</strong> bucal, on<strong>de</strong> serequer um <strong>de</strong>bate com a bioética como interlocutor parapropor sistemas eqüitativos.Abadia (2006)


2- REVISÃO DA LITERATURAÉ um paradoxo que, no início do século XXI,conhecendo profundamente as enfermida<strong>de</strong>sbucais mais prevalentes (cárie, enfermida<strong>de</strong>speriodontais)e as medidas a<strong>de</strong>quadas para sua prevenção,se continue transitando em um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> atençãocurativo individual, no qual poucas pessoas po<strong>de</strong>mter acesso, pois em geral não po<strong>de</strong>m pagar asprestações.Uruguay (2008)


3-PROPOSIÇÃO• Verificar o perfil socioeconômico e cultural dospacientes atendidos na Facultad <strong>de</strong> Odontología <strong>de</strong> laUniversidad <strong>de</strong> la República <strong>de</strong>l Uruguay (FO-UDELAR),utilizando os arquivos <strong>de</strong> prontuáriospreexistentes.• Verificar se as pessoas pertencentes à classeeconômica média alta, antes atendidas emclínicas particulares, passaram a ser assistidasna faculda<strong>de</strong>.• Discutir os aspectos éticos e legais pertinentesao tema.


4- MATERIAL E MÉTODO• Foram coletados dados existentes nosprontuários dos pacientes que têm entre18 e 65 anos, <strong>de</strong> todas as áreas clínicas,por meio <strong>de</strong> uma ficha <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dadospreviamente elaborada.• Após a análise previa foram contatadostodos os pacientes cujos dados existentesnos prontuários assim o permitam, paraobtenção do TCLE.


4- MATERIAS E MÉTODON_REGCLINAltasSaú<strong>de</strong>InstruçãoAIABMABEDSXLOCCCZMSPMIMDMutualFAMILIASALARIONão lêPSTOcupaçãoVivienda


5- RESULTADOS642031820261201172001914322418152014163813427968727771014526573351CirurgiaePós-gradoComplexida<strong>de</strong>AltaGasto AltoComplexida<strong>de</strong>MediaGasto MédioComplexida<strong>de</strong>MediaGasto MínimoGastoMínimoCodificaçãodasClinicas


5- RESULTADOSDistribuição dos pacientes segundo as Clínicas <strong>de</strong>atendimento900800700600Gasto mínimo500Comp média, gasto mínComp média, gasto médio400Comp alta, gasto alto300200821Pós-grado e cirurgia100023777163237


5- RESULTADOSIda<strong>de</strong>35%44%18 a 35 anos36 a 45 anos45 a 60 anos21%


5- RESULTADOSNível educacional20%14%19%Ensino fundamentalEnsino médioEnsino superior47%Não informaram


5- RESULTADOSZona Metropolitana Norte (139)Zona Metrop/Oeste (9)ZonaMetrop/Leste(87)4Oeste (559)Leste (702)Distribuição dos dados relativos ao local <strong>de</strong> moradia dos pacientes atendidos na FO-UDELAR


5- RESULTADOSDistribuição da renda mensal6005004003002001000585489267970 a 2,5 2,5 a 5 5 a 10 10 a 292429 ou73SemmaisDados


5- RESULTADOSSituação habitacional80070069560050040030020010004086827391AluguelPensãoProprietárioSem dadosHabitam sem pagar


5- RESULTADOSNúmero <strong>de</strong> pessoas por família500400364377300282200145196100070482512 9 4 2 11 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13


5- RESULTADOSAtendimento Médico/Hospitalar900800700805600500400300200597MSPHPOL/FFAAIAMCNão PossuemSem Dados1000282976


5- RESULTADOSABABMAISemdados231GastoMínimo889550Complexida<strong>de</strong> MediaGastoMínimo1175Complexida<strong>de</strong> MediaGastoMédio370262159Complexida<strong>de</strong> AltaGasto Alto146952PosgradoGastoMédio4551851843235423123377791135681535600518500400300432354231ABABMAISem dados2001000Distribuição dos dados relativos ao tipo <strong>de</strong> alta obtida pelos pacientes atendidos na FO-UDELAR


“Investir em conhecimentos ren<strong>de</strong> sempremelhores juros”Benjamín Franklin


6- DISCUSSÃO• Verifica-se que dos indivíduos atendidos pela FO-UDELAR :• 19 % (n=295) apresentaram apenas o ensino fundamentalcompleto; este paciente frente a uma <strong>de</strong>manda judicial po<strong>de</strong>rá seratendido como hiposuficiente (possui menor capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>entendimento sobre aspectos relativos ao tratamento odontológico eportanto mais susceptíveis a manipulação mental).• 47 % (n= 717) tem apenas o ensino médio (grau <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>que facilita a educação dos mesmos, gerando menor possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas judiciais)• 20 % (n=303) são pessoas com graduação (nível superior).Destaforma em uma comparação entre a legislação brasileira com auruguaia tais indivíduos seriam consi<strong>de</strong>rados hipersuficientes, ouseja todo o conteúdo escrito (in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do assunto)<strong>de</strong>veser compreendido pelos mesmos.


6- DISCUSSÃO• Tal fato coloca o corpo docente e discenteda faculda<strong>de</strong> frente à situação <strong>de</strong> formarCDs com capacida<strong>de</strong> para efetivar acomunicação com esses dois gruposdiferenciados.


6- DISCUSSÃODistribuição da renda mensal600500400300200100032% 38% 17%2%6%0 a 2,5 2,5 a 5 5 a 10 10 a 29 29 oumais5%SemDadosEm Montevidéu,9,2% pertencem ao nível socioeconômico alto54,4% ao médio (55 %)36,3 % ao baixo. (38%)Baldomir 2003


6- DISCUSSÃO• Destaca-se que o grau <strong>de</strong> instrução em geralacompanha o nível <strong>de</strong> renda dos indivíduos.Desta situação os indivíduos com maiorescolarida<strong>de</strong> requisitam tratamentos maissofisticados e cujo custo em geral é maior.• Tal fato também foi observado no presenteestudo; porém <strong>de</strong>veria ser objeto <strong>de</strong> amplaanálise na universida<strong>de</strong> que a triagem realiza-seuma seleção mas criteriosa visando direcionar oatendimento prioritariamente aos indivíduos commenor escolarida<strong>de</strong> e menor faixa <strong>de</strong> renda.


6- DISCUSSÃO2%5%39%52%MSPHPOL/FFAAIAMCNao PossuemSem Dados2%51,3% atendidas no sistema público <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,2,8% da população não possui nenhum tipo <strong>de</strong> cobertura.INE (2007)


7- CONCLUSÃO• Tendo em vista a revista da literatura e a análise dosdados, é lícito concluir que:• a) os pacientes cujos prontuários foram analisados e osdados compilados apresentaram 47 % ensino médio e38 % renda familiar <strong>de</strong>clarada entre 5 a 10 salários.• b) os indivíduos pertencentes à classe econômicamédias alta, antes atendidas em clínicas particulares,passaram a ser assistidas na faculda<strong>de</strong>.• c) a Constituição do Uruguay estabelece como direitoaos indigentes e aos menos favorecidoseconomicamente a saú<strong>de</strong> geral e bucal.Cabe à Universida<strong>de</strong> por meio <strong>de</strong> programas <strong>de</strong>prevenção, educação e promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> redirecionaros serviços odontológicos prestados, dando priorida<strong>de</strong>ao atendimento <strong>de</strong>stes.


8- REFERÊNCIASAbadía C. Pobreza y <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s sociales: un <strong>de</strong>bate obligatorio en salud oral. ActaBioética,2006;12(1).Baldomir L. Hogares con más <strong>de</strong> $ 6400 pertenecen a la clase media. El País,10 out 2007,Politica. Disponível em URL:http://www.elpais.com.uy/07/05/03 [2007 Out. 10].Calvo J. Las Necesida<strong>de</strong>s Básicas Insatisfechas en Uruguay De acuerdo al Censo <strong>de</strong> 1996. LaOnda Revista Digital Nº 16 <strong>de</strong>l 4/10/00 al 15/10/00.CEPAL Informe <strong>de</strong> 2005 en materia social y económica para el continente.Engel FJ, Kollat DT,Blackwell RD. Consumer Behaivor. New York, Holt: Richard & Winston, 1973Espíndola F, Leal G. El Observatorio Montevi<strong>de</strong>o <strong>de</strong> Inclusión Social ¿En qué barrios <strong>de</strong>Montevi<strong>de</strong>o se redujo la pobreza y la indigencia? El territorio como factor que tambiénexplica el acceso a las oportunida<strong>de</strong>s. Disponível em URLwww.montevi<strong>de</strong>o.gub.uy/observatorio [2007 Out. 10].INE. Encuesta Continua <strong>de</strong> Hogares. Disponível em URLhttp://www.ine.gub.uy/bilioteca [2007 Out. 10].Jhonston JÁ. Improving utilisation of <strong>de</strong>ntal service by un<strong>de</strong>rstanding culturaldifference. Int Dent J.1993;43(5): p506-511.Lanza J, Rodríguez J, BoninoA. Segmentación <strong>de</strong> Mercados ¿A qué nos referimoscuando hablamos <strong>de</strong> Nivel Socioeconómico? Disponível emURL:http://www.opcion.com.uy/recursos/pdf/publicaciones/opcion_indice_<strong>de</strong>_nivel_socioeconomico.pdf[2007 Out. 10]Kotler, P. Marketing Edição Completa. São Paulo : Editora Atlas S.A.;1986.596p.Pinto VG. Saú<strong>de</strong> bucal coletiva. São Paulo: Editora Santos, 2000. 541pTrylesinski, F. Los uruguayos y la salud: situación, percepciones y comportamiento.Disponível em URL: http://www.ine.gub.uy/comunicados/generales [2007 Out.10]


8- REFERÊNCIASUruguay. Ley 12549, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> octubre <strong>de</strong> 1958.Universidad <strong>de</strong> la Republica se aprueba la CartaOrgánica.Diário Oficial 1958 Oct. 16 Disponível em URL http://www.uruguay.gub.uy/ [2007aOut. 9]Uruguay. Ministerio <strong>de</strong> Salud Pública. Dirección General <strong>de</strong> la Salud. Programa Nacional <strong>de</strong> laSalud Bucal. Programa Nacional <strong>de</strong> la Salud Bucal. Montevi<strong>de</strong>o: Ministerio <strong>de</strong> SaludPublica, 2008. 50 p.Vigorito A, Amarante V. Pobreza y <strong>de</strong>sigualdad en el Uruguay 2006 Disponível em URLhttp://www.ine.gub.uy/comunicados/generales [2007 Out. 10]Watanabe MGC et al. Aspectos socioeconômicos dos pacientes atendidos nas clínicas da<strong>Faculda<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Odontologia</strong> <strong>de</strong> Ribeirão Preto - USP Rev Odontol Univ SãoPaulo,1997; 11(2): p147-151


AGRADECIMENTOS


AGRADECIMENTOS


Muito obrigada a todos!


Muito obrigada a todos!

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!