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boletim 16_pdf - inegi - Universidade do Porto

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A crescente colaboração <strong>do</strong> INEGI com diversasempresas é o resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> grande esforço eempenho <strong>do</strong> Instituto no reforço <strong>do</strong> seu papel deagente activo na mudança <strong>do</strong> modelo competitivodas empresas nacionais, contribuin<strong>do</strong> para aInovação ao nível <strong>do</strong>s produtos e <strong>do</strong>s processos.Constitui também a prova de que em Portugal,com os parceiros certos e uma organizaçãoadequada, é possível concretizar projectosinova<strong>do</strong>res de nível internacional.É pois com grande agra<strong>do</strong> que registamos o factode a SRE – Soluções Racionais de Energia, terlança<strong>do</strong> no passa<strong>do</strong> dia 29 de Setembro o seuprimeiro produto, uma pilha de combustível ahidrogénio de 100W, para utilização em diversasaplicações. O INEGI, é accionista da empresa e um<strong>do</strong>s parceiros tecnológicos que contribuiu para odesenvolvimento deste produto.No passa<strong>do</strong> dia 27 de Setembro também a GALPENERGIA fez o lançamento nacional de uma garrafade gás inova<strong>do</strong>ra, designada por “PLUMA”, queutiliza material compósito e tem metade <strong>do</strong> pesodas garrafas tradicionais. O INEGI foi um <strong>do</strong>sparceiros tecnológicos, ten<strong>do</strong> contribuí<strong>do</strong> na parte<strong>do</strong> processo de produção por enrolamentofilamentar e nos ensaios de vaporização.Achamos também ser motivo de destaque osprojectos inicia<strong>do</strong>s com a AMORIM & IRMÃO naárea da produção de pavimentos de cortiça e comos STCP no desenvolvimento de um sistema detravões de emergência para os eléctricos <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.Na última semana de Setembro visitou o INEGI oEngenheiro Francisco Laranjeira, Director Geral daENERCON PORTUGAL, empresa de origem Alemã,fabricante de gera<strong>do</strong>res eólicos. A empresa temem fase de instalação uma Unidade Produtiva emViana <strong>do</strong> Castelo e pondera também a criação emPortugal de um departamento de I&D, ten<strong>do</strong> avisita ao INEGI o objectivo <strong>do</strong> aprofundamento dascapacidades <strong>do</strong> INEGI com vista à cooperação naparte produtiva e na componente de I&D. AENERCON PORTUGAL pretende dinamizar a criaçãode um “cluster” na área das energias renováveisna região norte. O INEGI orgulha-se da sua já longacolaboração com esta empresa e tu<strong>do</strong> fará para osucesso de um ainda maior envolvimento na áreadas energias renováveis.INEGI vaiimplementarnovo sistemade informaçãoFazer chegar “a informação certa, no formato certo,na hora certa, à pessoa certa” é o grande objectivoque se pretende alcançar aumentan<strong>do</strong>, assim, aprodutividade e a qualidade <strong>do</strong>s serviços que oInstituto presta aos seus clientes.Artigo deOpinião <strong>do</strong>ProfessorAntónio TorresMarquesA natureza intrínseca <strong>do</strong>s materiais compósitos,onde a liberdade de projectar e produzir o materialà medida, faz com que a imaginação tenha queestar sempre presente para responder a desafiosque nos são coloca<strong>do</strong>s.CETRIB participa em projectospara aplicação de lubrificantesbiodegradáveis e não tóxicosO EREBIO e o BIOMON são projectos europeus cujos objectivos passam pela substituição de lubrificantescorrentes, minerais ou sintéticos, por outros que sejam biodegradáveis e não tóxicos.Professor Augusto Barata da RochaProfessor Jorge Lino AlvesEng. José Coutinho Sampaio


INEGI vai implementar novosistema de informaçãoFazer chegar “a informação certa, no formato certo,na hora certa, à pessoa certa” é o grande objectivoque se pretende alcançar aumentan<strong>do</strong>, assim, aprodutividade e a qualidade <strong>do</strong>s serviços que oInstituto presta aos seus clientes.Durante os últimos anos o Instituto tem usa<strong>do</strong> oSistema de Informação para Gestão <strong>do</strong> INEGI (SIGEI)como principal suporte de toda a sua gestãocontabilística e financeira. No entanto, conscienteque a velocidade da informação é crucial para osucesso de qualquer empresa e dela depende arápida capacidade de resposta às decisões a tomar,com claros benefícios no aumento daprodutividade, o INEGI optou por um novo sistemade informação capaz de melhorar e tornar maiseficazes as suas respostas às solicitações de que éalvo diariamente, não só a nível externo comointerno. Nesse senti<strong>do</strong>, foram identificadas váriasáreas «onde pensamos ser fundamental <strong>do</strong>tar oINEGI de equipamentos e ferramentas informáticasque permitam orientar-nos pre<strong>do</strong>minantementepara “a informação certa, no formato certo, na horacerta, à pessoa certa”», refere António Ama<strong>do</strong>r,Director da Unidade de Informática, Comunicaçãoe Imagem (UICI).Sistema de Informação de apoio à Gestão deEntidades de Investigação e DesenvolvimentoTecnológico (SIIDT)”, esclarece o Dr. António Ama<strong>do</strong>r.Depois de analisadas as possibilidades o INEGI viriaa optar pelo conceito Portal. Isto porque, segun<strong>do</strong>o Director da UICI, é a melhor opção se “quisermosassegurar a capacidade de crescer, não só emvolume mas também em conteú<strong>do</strong>s, grupos detrabalho e novas áreas. Além disso permite umamaior flexibilidade ao nível da estrutura, da<strong>do</strong> queum portal é caracteriza<strong>do</strong> por um eleva<strong>do</strong>dinamismo e, por outro la<strong>do</strong>, tem de estar liga<strong>do</strong>a autorizações de acesso e perfis de utilização.Outro aspecto importante deve-se ao facto destatecnologia se vir a impor como uma forma ágil dasorganizações desenvolverem as suas actividades,quer para clientes internos, via intranets, quer paraparceiros, fornece<strong>do</strong>res e clientes finais. A rapidez<strong>do</strong>s negócios e das decisões comerciais actuaisimplicam modelos que possam ser fácil e rapidamentealtera<strong>do</strong>s de forma a responder às mudanças”.Assim, o portal será constituí<strong>do</strong> por três grandesáreas: gestão contabilística e financeira, gestão deprojectos e gestão de conteú<strong>do</strong>s. Na primeira temosPrimeira pilhade combustívela hidrogénioportuguesa nomerca<strong>do</strong>HW 125 é o nome da primeira pilha de combustívela hidrogénio a ser concebida e produzida emPortugal. Desenvolvida pela empresa SRE –Soluções Racionais de Energia, em parceria comoutras entidades, como o INEGI, a pilha entrou nomerca<strong>do</strong> mundial no final de Setembro.Depois de três anos de investigação tecnológica,que contou com o contributo <strong>do</strong> INEGI e INETI, aSRE colocou no merca<strong>do</strong> mundial a HW 125, umapilha de combustível a hidrogénio com umapotência de 100W e subordinada ao lema“Fiabilidade – Operacionalidade – Flexibilidade”.Segun<strong>do</strong> os responsáveis pela SRE é sobre “estespilares que assenta a personalidade desta novafonte de energia, com um desempenho marca<strong>do</strong>pela eficiência técnica e económica”.Com várias aplicações, como backup para falhasde energia, potencia<strong>do</strong>ra de maior autonomia emUPS’s e fonte de iluminação de emergência, a HW125 visa segmentos de merca<strong>do</strong> que abrangemactividades e áreas económicas tão diversas comoos das telecomunicações, vídeo vigilância, náuticade recreio ou caravanismo.O lançamento oficial, que decorreu no passa<strong>do</strong> dia29 de Setembro, no INETI, Centro de FormaçãoTécnica, foi o primeiro de uma série de programase iniciativas a serem leva<strong>do</strong>s a cabo ao longo <strong>do</strong>spróximos meses, tanto em Portugal como noestrangeiro.Para o Director da UICI, o novo sistema vai garantir“uma consulta da informação de negócio, emtempo útil, através de uma ferramenta vocacionadapara a análise da informação e suporte à decisão,orientada aos conceitos e problemas daorganização”, algo que será possível, dentro embreve, graças “a uma intervenção a <strong>do</strong>is níveis: umaao nível <strong>do</strong> hardware <strong>do</strong> INEGI, sen<strong>do</strong> que toda ainfra-estrutura de rede e servi<strong>do</strong>res foi melhorada,garantin<strong>do</strong> uma maior qualidade, robustez efiabilidade e outra ao nível de to<strong>do</strong> o Sistema deInformação. Aqui o pretendi<strong>do</strong> foi desenvolver umsistema não apenas à medida <strong>do</strong> INEGI mas deEntidades de Investigação e DesenvolvimentoTecnológico com uma gestão similar ao INEGI.Ten<strong>do</strong> em atenção este facto o trabalhodesenvolvi<strong>do</strong> contou, na fase inicial, com acolaboração <strong>do</strong> INESC <strong>Porto</strong>, o que permitiu definirum caderno de encargos detalha<strong>do</strong> para umtoda a área contabilística e financeira <strong>do</strong> INEGI, estan<strong>do</strong>aqui abrangida a contabilidade geral e analítica assimcomo to<strong>do</strong> o processamento de imobiliza<strong>do</strong>, salários,contas correntes e facturação. Em termos de gestãode projectos estão definidas ferramentas emecanismos que permitem, não apenas aos gestoresde projectos mas aos próprios operacionais, gerir econtrolar toda a execução <strong>do</strong>s seus projectos. A áreade gestão de conteú<strong>do</strong>s terá a capacidade dearmazenar, gerir e referenciar <strong>do</strong>cumentos de to<strong>do</strong>sos géneros, estrutura<strong>do</strong>s ou não. Além destas trêsáreas principais o SIIDT tem outras envolventes deapoio a toda a gestão, como é o caso <strong>do</strong>s recursoshumanos e a gestão de recursos partilha<strong>do</strong>s. Para oDirector da UICI, o novo sistema de informação <strong>do</strong>INEGI “permitir-lhe-á aumentar a sua eficácia em to<strong>do</strong>sos aspectos e, consequentemente, melhorar osserviços que o INEGI presta com claros benefícios paraos seus clientes e parceiros”.Para o Director Geral <strong>do</strong> INEGI e um <strong>do</strong>sinvestiga<strong>do</strong>res envolvi<strong>do</strong>s no projecto, Engº JoséSampaio, o lançamento da HW 125 é “uma provade que em Portugal as sinergias entre empresas einstituições de inovação é possível e podem trazerbenefícios para a indústria e economia. Esta pilhaé um marco a nível mundial, pelo menos nestagama de potências”.


Garrafa Pluma - nova geraçãode garrafas Galp GásO INEGI participou no desenvolvimento das novas tecnologias aplicadas na mais recente garrafa da Galp,a Pluma, que a partir de Outubro estará disponível por to<strong>do</strong> o território continental.Sob o lema “Mais Segura. Mais Leve. Mais Sofisticada”, a nova garrafa da Galp Gás surge da combinaçãoda tecnologia AGT (Advanced Galp Technology) “com a ambição e espírito de inovação Luso”. Segun<strong>do</strong>as informações disponíveis no site da Galp, a Pluma é “uma nova geração de garrafas Galp Gás 100%portuguesa e 100% pensada para os portugueses”.À venda no merca<strong>do</strong> desde o passa<strong>do</strong> dia 15 de Outubro, a Pluma prima pela sua leveza, possuin<strong>do</strong> metade<strong>do</strong> peso de uma garrafa convencional, e pelos seus eleva<strong>do</strong>s padrões de segurança. O seu exterior,composto por polietileno de alta densidade, integra um reservatório interior em aço reforça<strong>do</strong> por umamatriz de polipropileno e fibra de vidro que lhe triplica a resistência. Dispõe ainda de uma válvula desegurança e de um fusível térmico, uma protecção adicional em caso de temperaturas extremas.“Eco INEGI” alcançou segun<strong>do</strong>lugar no La<strong>do</strong>ux EventA classificação obtida nesta prova, que decorreuentre 25 e 26 de Junho, no Circuit Plan of TheMichelin Technology Center, a pista de ensaiosonde a Michelin realiza os testes aos seus pneus,consagrou a equipa INEGI/FEUP como a mais forte,a nível mundial, na sua categoria.A participação no La<strong>do</strong>ux Event tem como base osresulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s na Shell Eco-Marathon ChaqueGoutte Compte, que se realiza to<strong>do</strong>s os anos nocircuito de Nogaro, em França. Ou seja, osprotótipos que obtêm os melhores resulta<strong>do</strong>s naprova francesa são convida<strong>do</strong>s a participar noLa<strong>do</strong>ux Event. Para o engenheiro José Esteves,investiga<strong>do</strong>r <strong>do</strong> INEGI e responsável pela equipaque desenvolve o “Eco INEGI”, este convite “foi aconsagração e o reconhecimento <strong>do</strong> trabalhodesenvolvi<strong>do</strong> pela nossa equipa”.No final da competição o “Eco INEGI” conseguiriaum segun<strong>do</strong> lugar na classificação geral mas,adianta o investiga<strong>do</strong>r <strong>do</strong> INEGI, consagrou “a nossaequipa como a mais forte, a nível mundial, entreas equipas utilizan<strong>do</strong> motores de combustãointerna, sen<strong>do</strong> a única capaz de lutar de igual coma equipa vence<strong>do</strong>ra da categoria Urban Concept,A Pluma surge na sequência <strong>do</strong> projecto da garrafaCoMet, galar<strong>do</strong>a<strong>do</strong>, em 2005, com o prémio “Spiritof Conquest” <strong>do</strong> JEC Innovations Composite AwardsProgramme. Este projecto tinha como finalidadecriar reservatórios em materiais compósitos paramédias/altas pressões, reservatórios que viriam aser aplica<strong>do</strong>s no interior da Pluma. O projectoCoMet foi promovi<strong>do</strong> por um consórcio no qualparticiparam a Amtrol Alfa Metalomecânica, S.A.(Portugal), Saint Gobain Vetrotex International(França), INEGI (Portugal) e o Pólo de Inovação emEngenharia de Polímeros da <strong>Universidade</strong> <strong>do</strong> Minho- PIEP (Portugal). A Pluma é, assim, mais um bomexemplo <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s que se obtêm fruto datransferência de tecnologia <strong>do</strong>s institutos deinvestigação para a indústria.que utiliza uma fuel cell a hidrogénio com umrendimento energético muito superior”.Depois <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s nas últimas provas,José Esteves pretende manter, no futuro, “o nívelcompetitivo da equipa estan<strong>do</strong>, em estu<strong>do</strong>, apossibilidade de utilização de uma motorização ahidrogénio utilizan<strong>do</strong> uma fuel cell”.EquipasINEGI/FEUPcom resulta<strong>do</strong>spositivos noAir CargoChallenge 2005Alunos da Faculdade de Engenharia da<strong>Universidade</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (FEUP) construíram <strong>do</strong>isaeromodelos para participação no concurso AirCargo Challenge, promovi<strong>do</strong> pela AssociaçãoPortuguesa de Aeronáutica e Espaço (APAE), quedecorreu entre os dias 9 e 11 de Setembro. Fruto<strong>do</strong>s bons resulta<strong>do</strong>s consegui<strong>do</strong>s, ambas as equipasforam convidadas a participar no Portugal Air Show.Ao longo de um ano, alunos de várias licenciaturasda FEUP trabalharam no desenvolvimento de <strong>do</strong>isaeromodelos para participação no Air CargoChallenge, um concurso promovi<strong>do</strong> pela APAE cujoobjectivo é construir um aeromodelo de elevadacapacidade de carga. Nesse senti<strong>do</strong> criaram-se duasequipas, a BRUTUS e FLYBY que, sob o signo “maisalto, mais longe, mais forte”, viriam a conseguir umsegun<strong>do</strong> e quarto lugares na prova. Classificaçõessurpreendentes para primeiras participações e quetrariam resulta<strong>do</strong>s imediatos através de um convitepara participar no maior evento aeronáuticonacional, o Portugal Air Show, que se realizou emÉvora, entre os dias 17 e 19 de Setembro. Conviteque foi aceite e serviu para divulgar a qualidade econhecimentos da FEUP e <strong>do</strong>s seus institutosassocia<strong>do</strong>s, como o INEGI, em áreas relacionadascom a aeronáutica.Estes <strong>do</strong>is projectos, “devi<strong>do</strong> à grandecomplexidade e diversidade de áreas deinvestigação, traduziram-se numa cooperaçãointerdisciplinar entre os cursos de EngenhariaMecânica, Electrotécnica e Computa<strong>do</strong>res e Gestãoe Engenharia Industrial”, referem os alunosenvolvi<strong>do</strong>s no projecto. De salientar a importância<strong>do</strong> apoio da empresa Ancar Móveis e da cooperaçãoentre os departamentos de Engenharia Electrotécnicae Computa<strong>do</strong>res (DEEC), Engenharia Mecânica eGestão Industrial (DEMEGI) e o INEGI, com o último aser “fundamental na fase de construção <strong>do</strong>s modelos,pois permitiu às equipas utilizarem técnicas deprojecto e construção modernas bem como osmateriais compósitos”.


Artigo de Opinião <strong>do</strong> ProfessorAntónio Torres MarquesEngenheiro Mecânico pela Faculdade de Engenharia da <strong>Universidade</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> eDoutora<strong>do</strong> pelo Cranfield Institute of Technology, UK, é actualmente ProfessorCatedrático da Faculdade de Engenharia da <strong>Universidade</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (Departamentode Engenharia Mecânica e Gestão Industrial). É investiga<strong>do</strong>r <strong>do</strong> INEGI e lidera acoordenação de projectos europeus e nacionais na área <strong>do</strong>s materiais compósitos.A natureza intrínseca <strong>do</strong>s materiais compósitos,onde a liberdade de projectar e produzir o materialà medida, faz com que a imaginação tenha queestar sempre presente para responder a desafiosque nos são coloca<strong>do</strong>s ou lançar novos desafios àindústria ou às entidades promotoras de I&D.Sen<strong>do</strong> certo que “Inovação é algo de novo comvalor acrescenta<strong>do</strong> quer pela introdução ouadaptação de produtos, serviços ou processos, istoé, tu<strong>do</strong> que ajude uma empresa a adaptar-se a umaenvolvente em mudança”, poder-se-á dizer que oINEGI, e em particular os seus intervenientes naárea de Materiais Compósitos, têm contribuí<strong>do</strong>para a promoção da INOVAÇÃO em Portugal. Defacto, embora se sinta que se podia e devia fazermais, a actividade realizada, envolven<strong>do</strong> Projecto,Fabrico e Ensaio com Materiais Compósitos, temti<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s visíveis nos diversos indica<strong>do</strong>res <strong>do</strong>factor de inovação. Assim, desde a publicação deartigos científicos, ao registo de patentesrelacionadas com novos processos tecnológicosou novos sistemas de ensaios não destrutivos,passan<strong>do</strong> por transferência de tecnologia e pelaconsultoria e realização de ensaios (onde para além<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> ensaio se contribui com informaçãode aconselhamento), a área de materiaiscompósitos tem procura<strong>do</strong> acrescentar valor emtu<strong>do</strong> o que se envolve. A actividade desenvolvidatem, também, incluída a simulação estrutural e deprocessos. Por outro la<strong>do</strong>, o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>comportamento ao fogo/fumo de diferentes tiposde materiais e sobre diferentes substratos tem si<strong>do</strong>desenvolvi<strong>do</strong> por um laboratório específico que seencontra já acredita<strong>do</strong>.A natureza intrínseca <strong>do</strong>s materiais compósitos,onde a liberdade de projectar e produzir o materialà medida, faz com que a imaginação tenha queestar sempre presente para responder a desafiosque nos são coloca<strong>do</strong>s ou lançar novos desafios àindústria ou às entidades promotoras de I&D. Poroutro la<strong>do</strong>, usan<strong>do</strong> uma política de colaboração eabertura a outras entidades <strong>do</strong> sistema de ensinoe investigação, procuramos difundir o potencialdestes materiais e, deste mo<strong>do</strong>, criar em Portugaluma massa crítica que permita ao país estar emposição interessante a nível internacional. Por isso,atrevemo-nos a dizer que o sector <strong>do</strong>s materiaiscompósitos e, muito liga<strong>do</strong> a eles, os materiais eestruturas inteligentes, serão, no século XXI, damaior importância para a economia portuguesa.O desafio é conseguir acrescentar valor e transferiros conhecimentos de I&D para a indústria.Em estu<strong>do</strong>s prospectivos realiza<strong>do</strong>s peloDepartamento de Prospectiva e Planeamento <strong>do</strong>MINISTÉRIO DAS CIDADES, ADMINISTRAÇÃOLOCAL, HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTOREGIONAL, tem si<strong>do</strong> sugeri<strong>do</strong> como sector aexplorar o <strong>do</strong>s materiais compósitos. É importantea realização de estu<strong>do</strong>s prospectivos que ajudema escolher as áreas em que o país pretende apostar.No entanto, Portugal não tem ti<strong>do</strong> uma política dedefinição de áreas estratégicas de I&D e, fruto disso,foram tomadas decisões com um impacto muitonegativo no sector de materiais compósitos. Defacto, a retirada da participação portuguesa <strong>do</strong>consórcio AIRBUS foi uma decisão que impediu aabertura de oportunidades que poderiam estar amudar Portugal, basta ver o que sucedeu emEspanha. Apesar disso, o teci<strong>do</strong> industrial portuguêstem recebi<strong>do</strong> novos intervenientes no sector demateriais compósitos, com dinamismo e abertos anovos desafios.Num perío<strong>do</strong> de dificuldades impõe-se a união deesforços, no senti<strong>do</strong> de rentabilizar equipamentose valorizar competências. Ten<strong>do</strong> diversasuniversidades, laboratórios e instituições deinterface si<strong>do</strong> contempladas, nos últimos 10 anos,com equipamentos diversos, alguns deles deeleva<strong>do</strong> investimento e raros mesmointernacionalmente, impõe-se que essasinstituições encontrem um mo<strong>do</strong> de operar ondea utilização <strong>do</strong>s equipamentos seja aberta a quemdeles precisar e tenha competência e vontade emacrescentar valor com a sua utilização. Só assim,poderemos rentabilizar os equipamentos e tercapacidades instaladas para desenvolver novosprodutos, processos ou serviços fundamentais paraque a indústria portuguesa possa exportar.Registan<strong>do</strong> o empenha<strong>do</strong> e interessante trabalhoque a Agência de Inovação tem vin<strong>do</strong> a realizar,mas observan<strong>do</strong> algumas políticas de inovação depaíses com dimensão igual ou inferior à de Portugal,parece-nos que seria interessante lançar um novoprocesso de apoio à inovação, para além <strong>do</strong>s queestão em curso. Nesse processo, seria abertoconcurso a instituições de interface para programasquinzenais de apoio à inovação nas suas diferentesvertentes. Após o concurso as entidades a quemfor atribuí<strong>do</strong> o financiamento poderiam, porcritérios de avaliação próprios, decidir como e queprojectos seriam financia<strong>do</strong>s. O objectivo será queo financiamento desses projectos conduzisse a umretorno suficientemente eleva<strong>do</strong> que venha apermitir uma auto-sustentação <strong>do</strong> programa, apósos primeiros cinco anos. A avaliação incidiria sobreos resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s e não sobre o que se prometefazer. A entidade responsável pelo programa, eoutras que a ela se associassem, seriam avaliadasem função <strong>do</strong> retorno obti<strong>do</strong>, isto é, pelo valoracrescenta<strong>do</strong> que os projectos apoia<strong>do</strong>s fossemcapazes de gerar. Aqui, embora reconhecen<strong>do</strong>algumas dificuldades, lança-se um desafio àsinstituições de interface: incluir, desde já, no seuorçamento uma verba (mesmo que pequena)destinada a fomentar programas deste tipo.Registamos com satisfação o lançamento, pelaGALP GÁS, da nova garrafa de gás <strong>do</strong>mésticoPLUMA. Neste processo para além da empresareferida, estiveram envolvi<strong>do</strong>s as empresas AMTROLALFA, SIMOLDES e BRANDIA, o PIEP – Pólo deInovação em Engenharia de Polímeros(<strong>Universidade</strong> <strong>do</strong> Minho) e o INEGI (CETECOFF,CETERM e CEMACOM). Este produto, de concepção100% portuguesa, é a prova que, se soubermosdefinir as metas a atingir e tivermos capacidade deassumir riscos, também, em Portugal, somoscapazes de, trabalhan<strong>do</strong> em conjunto ecomplementaridade, produzir INOVAÇÃO.


Entrevista com Dr. JoãoRodriguesO Laboratório de Fumo e Fogo (LFF) <strong>do</strong> INEGI realizaensaios de reacção ao fogo, densidade/opacidadede fumos e toxicidade <strong>do</strong>s gases liberta<strong>do</strong>s emvários tipos de materiais. A sua actividadeassume-se como fundamental na área da segurançapois permite avaliar o comportamento de váriostipos de materiais em caso de incêndio. A efectuarensaios para empresas que desenvolvem actividadesem áreas como a construção civil ou transportes,entre outras, está devidamente acredita<strong>do</strong> peloInstituto Português de Acreditação (IPAC).Existem mais laboratórios, em Portugal, comcapacidade para prestarem os mesmos serviçosque o LFF?O LNEC tem, na área da construção civil, capacidadepara a execução de ensaios de reacção ao fogo. Noentanto, não dispõe de equipamento para arealização de ensaios de fogo na área <strong>do</strong>stransportes, para além de não estar acredita<strong>do</strong>.Na generalidade quais são os ensaios para os quaiso LFF é mais solicita<strong>do</strong>?Os ensaios mais solicita<strong>do</strong>s são os ensaios dereacção ao fogo em materiais rígi<strong>do</strong>s e flexíveissegun<strong>do</strong> normas AFNOR. Até 2002, início daimplementação das normas europeias comuns naárea da reacção ao fogo (Euroclasses), não haviaharmonização <strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s de ensaio nem dasclassificações utiliza<strong>do</strong>s nos diversos países da UE.Até essa altura existiam três correntes na área dareacção ao fogo: a francesa, baseada noepirradia<strong>do</strong>r, a alemã baseada no brandschacht ea inglesa baseada no painel radiante. Estes trêsensaios eram conheci<strong>do</strong>s como “The Three Sisters”.Portugal esteve sempre liga<strong>do</strong> à correntefrancesa, razão pela qual os ensaios maissolicita<strong>do</strong>s ao LFF seguem essa corrente (AFNOR).Por outro la<strong>do</strong>, a maioria <strong>do</strong>s clientes destelaboratório são empresas que exportamprincipalmente para Espanha e França, paísesque utilizam meto<strong>do</strong>logia de ensaios e declassificação semelhantes. A curso prazo, porforça da Directiva Europeia <strong>do</strong>s Produtos deConstrução, o LFF aban<strong>do</strong>nará a correntefrancesa e implementará os ensaios segun<strong>do</strong> asnovas normas europeias.Os industriais portugueses são sensíveis para anecessidade de realizar ensaios aos materiais queutilizam cumprin<strong>do</strong>, assim, com a legislação emvigor e as normas estabelecidas, bem como paraos benefícios que isso lhes pode trazer em termosde qualidade <strong>do</strong> produto final?Apesar de Portugal estar <strong>do</strong>ta<strong>do</strong> com um amplopacote de legislação de Segurança Contra Incêndio,esta é, em geral, deficientemente cumprida. Comraras excepções, os industriais portugueses sóensaiam os seus materiais sobre o ponto de vista<strong>do</strong> comportamento ao fogo quan<strong>do</strong> tal lhes éexigi<strong>do</strong> pelas autoridades licencia<strong>do</strong>ras ou quan<strong>do</strong>pretendem exportar os seus produtos.Que tipo de actividades desenvolve o LFF?Na área da Segurança Contra Incêndio, o LFF realizaensaios de reacção ao fogo, densidade/opacidadede fumos e toxicidade <strong>do</strong>s gases liberta<strong>do</strong>s emmateriais utiliza<strong>do</strong>s na construção civil e nostransportes ferroviários e ro<strong>do</strong>viários.Paralelamente, tem capacidade para executardiversos tipos de ensaios físico-químicos emmateriais de matriz polimérica.O LFF é um laboratório acredita<strong>do</strong> pelo IPAC. Quaisas vantagens da acreditação?A acreditação é uma mais-valia diferencia<strong>do</strong>raperante o merca<strong>do</strong> de clientes. Na árearegulamentar existe um número crescente de áreasonde, por legislação comunitária ou nacional, éexigida a acreditação como mecanismo de acessoa certas actividades. A acreditação fomenta aqualidade de vida de to<strong>do</strong>s nós ao assegurar queos produtos e serviços que consumimos e usamossão avalia<strong>do</strong>s por entidades competentes e,portanto, cumprem efectivamente os requisitos dequalidade e segurança aplicáveis. A acreditaçãocontribui para uma cultura de exigência e eliminabarreiras técnicas à exportação.LFF renova acreditaçãoO Laboratório de Ensaios de Reacção ao Fogo <strong>do</strong> Laboratório de Fumo e Fogo (LFF) viu a sua acreditaçãorenovada pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC).Actualmente o LFF está habilita<strong>do</strong> a realizar 12 tiposde ensaios enquanto laboratório acredita<strong>do</strong> o que,defende o responsável pelo laboratório <strong>do</strong> INEGI,Dr. João Rodrigues, “significa que o LFF é umlaboratório moderno, eficaz e capaz de dar respostaàs solicitações de que é alvo. Temos aposta<strong>do</strong> nadiversidade, em termos de ensaios, e, principalmente,na qualidade <strong>do</strong> serviço aos nossos clientes. Onúmero de ensaios acredita<strong>do</strong>s atesta desse nossoobjectivo” referin<strong>do</strong>, ainda, que uma das apostas <strong>do</strong>LFF passa “por uma modernização e actualizaçãoconstante <strong>do</strong>s serviços <strong>do</strong> laboratório”.


Prémios Optimus 2005 – SoluçõesEmpresariais de Mobilidadepremeiam SMSBUSO serviço SMSBUS da STCP sagrou-se vence<strong>do</strong>r da Categoria “Serviços de Utilidade Pública”. A cerimóniade entrega <strong>do</strong>s prémios decorreu no passa<strong>do</strong> dia 27 de Setembro, em Lisboa, no âmbito <strong>do</strong> IV FórumTelecom, organiza<strong>do</strong> pela Diário Económico.O serviço SMSBUS, da STCP, concorria na mesmacategoria com projectos da Carris, Metro <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>,ANA, Câmara Municipal da Maia, Fundação para oDesenvolvimento das Tecnologias da Informação,<strong>Universidade</strong> Lusófona e CESOP mas, os resulta<strong>do</strong>sobti<strong>do</strong>s, o “grande sucesso junto <strong>do</strong>s clientes e porcontribuir para a imagem <strong>do</strong> transporte público”,segun<strong>do</strong> o Dr. Lobo Xavier, que presidiu à cerimóniade entrega <strong>do</strong>s prémios, foram determinantes naatribuição <strong>do</strong> prémio. Durante a sua recepção, o Eng.João Marrana, administra<strong>do</strong>r da STCP, proferiualgumas palavras sobre o serviço SMSBUS, salientan<strong>do</strong>que este “é um serviço ao cliente de grande valor,pois permite uma melhor gestão <strong>do</strong> tempo de espera<strong>do</strong>s clientes e torna o transporte público maiscompetitivo relativamente ao automóvel”.O SMSBUS entrou em funcionamento a 3 de Marçode 2005 ten<strong>do</strong>, desde então, regista<strong>do</strong> uma“extraordinária procura no perío<strong>do</strong> experimentalgratuito, sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> por mais de 50 mil pessoas.Desde 1 de Maio, data em que passou a ter o custode 0,30 € por mensagem, a procura situa-se nos 1700SMS diários, cerca de 50 mil por mês”, garante a STCP.O SMSBUS, um serviço que permite obter, via sms,informações sobre os horários <strong>do</strong>s autocarros daSTCP, contou com a colaboração de investiga<strong>do</strong>res<strong>do</strong> INEGI no seu desenvolvimento.Seminário Polímeros eCompósitos – Da Investigaçãoao Apoio à IndústriaCLME’ 2005publicadaem livroAs 158 comunicações apresentadas no 4º CongressoLuso-Moçambicano de Engenharia (CLME), quedecorreu em Maputo entre 30 de Agosto e 1 deSetembro, foram compiladas num livro intitula<strong>do</strong> “AEngenharia como Factor de Inovação e Progresso”.A edição ficou a cargo das Edições INEGI.A quarta edição <strong>do</strong> CLME, congresso Luso--Moçambicano que pretendeu abordar toda a áreada engenharia, juntan<strong>do</strong> investiga<strong>do</strong>res de váriasnacionalidades e de to<strong>do</strong>s os quadrantes daengenharia, contou com a participação de 256delega<strong>do</strong>s e 158 comunicações resultantes dacontribuição de mais de 300 autores, na sua maioriaoriun<strong>do</strong>s de Portugal e Moçambique, mas também<strong>do</strong> Brasil e outros países africanos. Os textos foramcompila<strong>do</strong>s no livro “A Engenharia como Factor deInovação e Progresso”, o sétimo a ser edita<strong>do</strong> pelasEdições INEGI. De referir ainda que o livro éacompanha<strong>do</strong> de um CD-ROM com to<strong>do</strong>s ascomunicações <strong>do</strong> Congresso.O evento, onde toda a parte logística da organizaçãoesteve a cargo <strong>do</strong> INEGI, “mereceu uma atençãoespecial por parte das autoridades civis e académicasde Moçambique”, refere o Professor Joaquim SilvaGomes, investiga<strong>do</strong>r <strong>do</strong> INEGI e Presidente daComissão Organiza<strong>do</strong>ra. A presença de váriasindividualidades, como o Ministro da Ciência eTecnologia de Moçambique e o Reitor da <strong>Universidade</strong>Eduar<strong>do</strong> Mondlane “foram um contributo enormepara o sucesso <strong>do</strong> Congresso”, salienta o ProfessorJoaquim Silva Gomes, bem como “a participaçãoactiva <strong>do</strong>s Bastonários das Ordens <strong>do</strong>s Engenheirosde Portugal e de Moçambique”.O Congresso incluiu também a apresentação de cincoConferências Plenárias por reputa<strong>do</strong>s especialistasconvida<strong>do</strong>s, sobre temas actuais de engenharia, comoa Energia e Ambiente, Recursos Hídricos e Materiaise Estruturas, entre outras.O seminário teve como objectivo dar a conhecer as possibilidades de aplicação industrial da investigaçãorealizada por <strong>do</strong>centes e investiga<strong>do</strong>res da FEUP e outras instituições com actividade comum, como o INEGI.Enquadra<strong>do</strong> numa série de seminários, promovi<strong>do</strong>spelo Departamento de Engenharia Mecânica e GestãoIndustrial da Faculdade de Engenharia da<strong>Universidade</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, o seminário “Polímeros eCompósitos – Da Investigação ao Apoio à Indústria”,decorreu nas instalações da Faculdade de Engenharia,no passa<strong>do</strong> dia 14 de Setembro, contan<strong>do</strong> com aparticipação de vários investiga<strong>do</strong>res, entre os quaiso Professor António Torres Marques e o EngenheiroJosé Coutinho Sampaio, colabora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> INEGI.de investigação de interesse para as indústrias depolímeros e compósitos e a definição de eventuaisparceiros, assim como os mo<strong>do</strong>s de financiamento”,acrescentan<strong>do</strong> ainda, que este tipo de encontros“deverão permitir, o reforço das indústrias de moldespara injecção e transforma<strong>do</strong>res de plásticos ecompósitos portugueses, a nível da suacompetitividade mundial, assim como a definição deacções conjuntas a lançar para melhorar e inovar atecnologia existente”.Segun<strong>do</strong> os organiza<strong>do</strong>res, o evento teve comoobjectivo principal “a identificação de futuras acções


CETRIBparticipa emprojectos paraaplicação delubrificantesbiodegradáveise não tóxicosnão tóxicos - embora alarga<strong>do</strong>s ao caso das massaslubrificantes, típicas de várias aplicações mecânicas,nomeadamente, os rolamentos. Direcciona<strong>do</strong> paraas PME’s, o projecto BIOMON está dirigi<strong>do</strong> para trêscomponentes mecânicos típicos: as engrenagensindustriais, os rolamentos cónicos e os fusos deesferas, para além <strong>do</strong>s correspondentes óleos emassas lubrificantes. “Pretende-se a substituição<strong>do</strong>s lubrificantes e massas lubrificantes tradicionaispelas novas formulações, sem que seja necessáriorecorrer a uma alteração <strong>do</strong>s materiais metálicoscorrentemente usa<strong>do</strong>s nestes componentes”,explica o investiga<strong>do</strong>r <strong>do</strong> INEGI.Nesse senti<strong>do</strong>, é necessário analisar o comportamento<strong>do</strong>s materiais metálicos clássicos, tipicamente o açoO EREBIO e o BIOMON são projectos europeus cujosobjectivos passam pela substituição de lubrificantescorrentes, minerais ou sintéticos, por outros quesejam biodegradáveis e não tóxicos.São parceiros <strong>do</strong> INEGI no projecto EREBIO a Renault(Technocentre), o Centro de Desenvolvimento daVolkswagen (IAV) e ainda duas PME portuguesas:a A. BRITO, Industria Portuguesa de EngrenagensLda. e a FERESPE, Fundição de Ferro e Aço Lda.O projecto EREBIO envolve quatro aplicações tipo:motores de automóveis, motores diesel pesa<strong>do</strong>s(motores marítimos e estacionários), caixas develocidades automóveis e engrenagens industriais.Segun<strong>do</strong> o Professor Jorge Seabra, director daUnidade de Tribologia, Vibrações e ManutençãoIndustrial (CETRIB), “a acção <strong>do</strong> INEGI está centradanas engrenagens industriais e nas caixas develocidades manuais para automóveis”.A substituição de óleos minerais e sintéticostradicionais pelas novas formulações biodegradáveise não tóxicas, implica uma adaptação <strong>do</strong> materialao novo óleo. Ou seja, algumas das funçõesdesempenhadas pelo lubrificante tradicional podem,em determina<strong>do</strong>s mecanismos, passar a serdesempenhadas por um novo material tribo reactivoou por um revestimento superficial, que possuampropriedades auto lubrificantes e redutoras de atrito.“O trabalho a ser desenvolvi<strong>do</strong> visa a adaptaçãocorrecta <strong>do</strong>s materiais às novas formulações <strong>do</strong>slubrificantes”, explica o Professor Jorge Seabra.Porém, o objectivo mais importante passa “pelaaplicação de óleos biodegradáveis e não tóxicos,acompanhada de uma melhoria significativa <strong>do</strong>desempenho <strong>do</strong>s componentes mecânicos, emtermos de menor potência dissipada, melhorrendimento, temperatura de funcionamento maisbaixa e maior longevidade <strong>do</strong> componente e <strong>do</strong>lubrificante”, nomeadamente no caso dasengrenagens.Projecto BIOMON direcciona<strong>do</strong> para as PME’sO projecto BIOMON tem objectivos semelhantes- a substituição de óleos correntes, minerais ousintéticos, por outros que sejam biodegradáveis etrata<strong>do</strong> termicamente, quan<strong>do</strong> lubrifica<strong>do</strong>s comóleos e massas biodegradáveis e não tóxicos, eredefinir procedimentos de manutençãocondicionada adapta<strong>do</strong>s aos componentesInternacionalizaçãomecânicos referi<strong>do</strong>s, isto porque “os mecanismosde degradação <strong>do</strong> material dependem <strong>do</strong>lubrificante usa<strong>do</strong>”, refere o investiga<strong>do</strong>r. Pretendefazer-se um levantamento das avarias de superfíciecaracterísticas <strong>do</strong>s materiais e <strong>do</strong>s novoslubrificantes, e avaliar a longevidade <strong>do</strong>slubrificantes e componentes considera<strong>do</strong>s.Para o Professor Jorge Seabra ambos os projectos“podem ter um impacto significativo na indústriaautomóvel e nos equipamentos mecânicos emgeral, não só pelo impacto ambiental” mas tambémpelas “significativas melhorias de desempenho quesão esperadas”, para além da “potencial relevânciaeconómica”.A emprese A. BRITO, Industria Portuguesa deEngrenagens Lda. é a PME parceira <strong>do</strong> INEGI noprojecto BIOMON.O Professor Joaquim Silva Gomes, Dr. António Ama<strong>do</strong>r e os Engenheiros Pedro Portela e Pedro Bandeiradeslocaram-se a Paris, França, ente os dias 19 e 20 de Setembro, para participarem numa reunião detrabalho para acompanhamento de execução <strong>do</strong> Projecto Europeu PIBRAC, que além <strong>do</strong> INEGI, tem comoparceiros empresas como a SAGEM e a AIRBUS, entre outros.A Dra. Joana Tavares, <strong>do</strong>s Serviços Administrativos e Financeiros (SAF), participou no Workshop onCalculation of Personnel Costs in FP Contracts, a 22 de Setembro, em Bruxelas, Bélgica. O Workshopdecorreu nas instalações da EARTO e teve como objectivo transmitir práticas de gestão de pessoal emprojectos europeus.O Engenheiro Rui Neto, Director <strong>do</strong> CETECOFF, deslocou-se a Atlanta e Phoenix, nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s daAmérica, entre 24 e 30 de Setembro, onde assistiu a <strong>do</strong>is congressos: Titanium 2005 e 20th InternationalAluminium Conference 2005. Recolher informação sobre alumínios e titânio, para o desenvolvimento <strong>do</strong>strabalhos no âmbito <strong>do</strong> Projecto TURBOCAST, foram os objectivos da participação em ambos os congressos.Durante os dias 27 e 29 de Julho, vários investiga<strong>do</strong>res <strong>do</strong> INEGI participaram na 6ª edição <strong>do</strong> CongressoNacional de Mecânica Experimental, que decorreu em Ponta Delgada, nos Açores. O objectivo <strong>do</strong> Congressofoi a realização de um fórum para a discussão e divulgação das descobertas mais recentes nas áreas daAnálise Experimental de Tensões e da Mecânica Experimental, quer nas aplicações a problemas deEngenharia, quer na investigação que decorre nos diversos ramos da Ciência.


Gabinete deformaçãoprofissional<strong>do</strong> <strong>inegi</strong>INEGI participa na TPI - 1ª FeiraInternacional de Tecnologias eProdutos para a IndústriaA TPI, que decorre entre os dias <strong>16</strong> e 19 de Novembro, na Feira Internacional de Lisboa (FIL),tem como lema “um novo impulso para os seus negócios” e pretende assumir-se como ocenário ideal, a nível nacional e internacional, para um contacto com “as novidades <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>no que se refere à oferta e à procura das melhores soluções para os diversos sectores daactividade industrial”.Paralelamente com a TPI decorrerá uma mostra de projectos desenvolvi<strong>do</strong>s em parceria entre<strong>Universidade</strong>s, Institutos Públicos e Empresas - Evento de Investigação & Inovação Tecnológica.Nesta mostra, que pretende aproximar as empresas <strong>do</strong> meio científico, o INEGI terá <strong>do</strong>is espaços,um institucional e outro para exibição de alguns <strong>do</strong>s seus projectos, onde procurará divulgartoda a sua actividade nas áreas de I&D e serviços. Nesse senti<strong>do</strong> serão definidas estratégias decomunicação adequadas e que se enquadrem na temática <strong>do</strong> evento.A TPI é um certame profissional, bienal, constituí<strong>do</strong> por sete salões (METALMAQ; MANTEC;AUTOMAC; IBERPACK/IBERLOG e EXPOAMBIENTE). Todas as informações podem ser consultadasem www.tpi.pt.INEGI presente na MIDESTProsseguin<strong>do</strong> a sua missão de darum contributo efectivo para oaumento da competitividade daindústria e tiran<strong>do</strong> parti<strong>do</strong> da suarelação privilegiada à Faculdadede Engenharia da <strong>Universidade</strong><strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, o INEGI renova a suaaposta na formação especializadade quadros técnicos nas áreas deEngenharia Mecânica e GestãoIndustrial através da criação deuma oferta de formaçãodesenhada à medida dasnecessidades de cada empresae <strong>do</strong>s forman<strong>do</strong>s.-Curso de Trabalho de Metais-Curso de Gestão da Produção-Curso de Formação em Desenhode Construção Mecânica-Curso de Formação emPrototipagem Rápida, Tecnologiasde Conversão e Fabrico Rápi<strong>do</strong> deFerramentas-Curso de Formação em MateriaisMais informações sobre as acçõesde formação <strong>do</strong> Instituto emwww.<strong>inegi</strong>.ptConsidera<strong>do</strong> o maior evento industrial de subcontratação, o MIDEST realiza-se entre os dias 15 e 18 deNovembro, em Paris-Nord Villepinte, França, decorren<strong>do</strong> paralelamente com a EUROPLAST, uma feiraeuropeia de plásticos, borracha e materiais compósitos, e a MAINTENANCE EXPO, uma exibição direccionadapara as soluções de manutenção para a indústria, propriedade e sector <strong>do</strong>s serviços.O INEGI estará integra<strong>do</strong> no espaço <strong>do</strong> ICEP dedica<strong>do</strong> à Inovação e Desenvolvimento em Portugal. Nessesenti<strong>do</strong>, o Instituto irá expor alguns protótipos desenvolvi<strong>do</strong>s pelas suas várias unidades bem comoinformação sobre as suas competências. Mais informações em www.midest.com.Sede: Rua <strong>do</strong> Barroco, nº174, 4465-591 Leça <strong>do</strong> Balio | Tlf.: 351 229578710 - Fax: 351 229537352 | Site: www.<strong>inegi</strong>.pt |Propriedade: INEGI | Director: Engº Jorge Lino | Coordenação e Direcção: Engº Jorge Lino / Jorge Baldaia | Edição: INEGI |Design: Nelson Pereira | Gestão Editorial: Jorge Baldaia | Distribuição: INEGI | Periodicidade: Trimestral | Tiragem: 1500 exemplares

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