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informe<strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong>5509/2001-DR/SPMAssociação <strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong>www.vivaocentro.org.br ano XVIII jan-fevereiro/2010 nº260Carna<strong>Centro</strong> trazPholia para LuzAbertura dos festejos de Momo será na Praçada Luz, nos dias 6 e 7 de fevereiro. É opré-carnavalesco de São Paulo de volta ao<strong>Centro</strong>, com 100 mil foliões em 12 blocospág. 5<strong>Centro</strong> é mais quecenário em novelada Globo pág. 8Veja aindaMais 50 prédios para habitaçãoEnfrentando a questão do lixoPalácio tem fachada restauradapág.2pág.4pág.7SeçõesEditoriaisCalçadão PaulistanoAções Locaispág.2pág.3pág.6


editorialNa novela das 7, a marcada cidadeFotogênico, cosmopolita, rico em construções históricas convivendoem harmonia com exemplares da arquitetura moderna.O <strong>Centro</strong> de São Paulo presta-se como nenhuma outra regiãoda cidade a cenário de curtas e longa-metragens, novelas deTV e filmes publicitários. Produtores, diretores e dramaturgossabem disso. A estreia mais recente, tendo o <strong>Centro</strong> na telinha,é de Tempos Modernos, novela das 7 na Globo, mas com umadiferença: além de cenário, o <strong>Centro</strong> e sua recuperação participamda trama. A novela fala em preservação do patrimôniohistórico, artístico e cultural, em desenvolvimento sustentávele outros aspectos que interessam diretamente à comunidadelocal e a toda a cidade. Em qualquer lugar do mundo, é o centroque confere identidade às cidades. Quando uma emissora de TVresolve ambientar uma produção no <strong>Centro</strong> de São Paulo, a marcaSão Paulo se beneficia. A iniciativa funciona como um marketingindireto a favor da cidade, contribui para difundi-la e promovê-la.Mostrar e “vender” o <strong>Centro</strong> de nossa cidade por meio da televisãoou do cinema em obras de ficção ou em filmes publicitáriosé de extrema importância. Contribui para atrair investimentos epara estimular turistas e a própria população a conhecer melhora região e a cidade. O turismo, como se sabe, é o setor que maisgera renda e empregos na atualidade.Rafael MartinssFoto: Rafael MartinssLixo, problema coletivoPara a Associação <strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong>, a questão do lixo envolve todaa população de São Paulo. É ético e vital agir corretamentenesse caso, com respeito à legislação e consciência ambiental.São Paulo não pode conviver com chuvas torrenciais agravadaspor lixo entupindo bueiros e galerias públicas, nem com rios ecórregos cujo desassoreamento não dura mais do que algunsmeses ou piscinões que já viraram lixões. Com a Aliança pelo <strong>Centro</strong>Histórico, a <strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong> está intensificando seu trabalho educativopara a comunidade e articula com o poder público e concessionáriassoluções inovadoras para resolver o problema.Informe <strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong>Publicação mensal da Associação <strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong>Editor: Jorge da Cunha LimaJornalista responsável e editora: Ana Maria Ciccacio MTb 17474Reportagem: Ana Maria Ciccacio, Renata Cristina Pereira e Thiago SoaresFoto da capa: Estação da Luz, por Dayan de CastroEditoração gráfica: Tatiane Schilaro e Gabriela MalentacchiTiragem: 38 mil exemplaresEndereço: R. Líbero Badaró, 425, 4º andar – São Paulo – SPCEP 01009-905 Tel. (011) 3556-8999 Fax (011) 3556-8980e-mail: avc@vivaocentro.org.brA Associação <strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong> é reconhecida como entidade de utilidade pública federal,estadual e municipal e tem suas contas auditadas pela PricewaterhouseCoopers AuditoresIndependentesPatrocínioMais habitação no <strong>Centro</strong>O adensamento habitacional do <strong>Centro</strong> de São Paulo,sempre defendido pela <strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong> como fator derecuperação da região, está para receber forte impulso.A Prefeitura pretende investir na reforma de edifíciosantigos para serem vendidos para habitação. Oprefeito Kassab deve anunciar a desapropriação de 50edifícios nas proximidades das praças da Sé e República,todos desocupados. A Cohab contratou a Fundaçãopara a Pesquisa Ambiental (Fupam), instituição ligadaà FAUUSP, para fazer um levantamento dos prédiosdesocupados, na região central, que preenchessemas condições necessárias para tanto. “Foram selecionadosprédios de boa qualidade arquitetônica e bemconstruídos, com insolação e ventilação adequadaspara receber moradores depois de reformados”, dizo arquiteto e urbanista Fábio Mariz, que coordenoua pesquisa da Fupam. Em princípio, deverão seratendidas pessoas que já trabalham no <strong>Centro</strong>, e quepreencham os critérios sociais e econômicos aindaem definição.


Calçadão PaulistanoPatrocínioKalunga chega à São BentoA Kalunga escolheu a Rua São Bento, 365,uma das mais tradicionais e movimentadasdo <strong>Centro</strong>, para sua 60ª unidade na cidade.A nova unidade participa da renovação docomércio nessa via e, com ela, da volta devitrines mais atraentes. Hoje a São Bentoabriga inúmeras lojas e outlets de marcasfamosas, lanchonetes e prestadoras deserviços. Praticamente já não existem lojasvagas. Com mais de 10 mil itens, a papelariatem até escada rolante para acessar o primeiropavimento. De segunda a sexta, das8h às 19h, e aos sábados, das 8 às 18h.DivulgaçãoSão Paulo: como foi, como éCom a mostra “Memória da Cidade: História ePatrimônio de São Paulo”, a Caixa Cultural SãoPaulo faz um belo contraponto entre o passado eo presente da cidade. Em cena, fotos originais deMilitão Augusto de Azevedo, primeiro fotógrafo aregistrar São Paulo no início da década de 1860,e Renato Suzuki, fotógrafo da nova geração, queretoma os lugares retratados por Militão e os relêem busca de aproximações e distanciamentosRua Direita, em 1862entre a cidade de hoje e a do século XIX. A mostrapropõe que o público observe as duas cidades separadas não pela distância geográfica, maspela distância do tempo. São mais de 100 anos entre elas. A exposição é grátis e vaiaté 28/2, de terça a domingo, das 9h às 21h. Praça da Sé, 111, Metrô Sé.No Café Suplicy, aconchegoO <strong>Centro</strong> é famoso por seu cafés. Entre os badalados está o Compagnia del Café by Suplicy,com espaço aconchegante e serviço de qualidade. No cardápio, além de cafés tradicionais,pratos executivos, sobremesas e vinhos servidos em taças (chilenos e argentinos). Localizadona Rua Bráulio Gomes, 36, junto à Praça D. José Gaspar, o café serve pratos leves como Saladde Bruschetta com Torta de Palmito ou Frango (R$ 15) e Bolo de Laranja com Sorvete (R$ 5).Uma ótima opção para o verão paulistano.Militão Augusto de Azevedovivaocentro_fev_prova_agendada_19.0 X 13.6.pdf 27/1/2010 15:25:45O conteúdo editorial desta seção é de responsabilidade da Associação <strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong>ENSINOCOM PERSONALIDADEwww.belasartes.brProcesso Seletivo 2010PROVA AGENDADA TRANSFERÊNCIA PORTADOR DE CURSO SUPERIORGRADUAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO CURSOS LIVRESARQUITETURA E URBANISMO ARTES VISUAIS DESIGN GRÁFICODESIGN DE INTERIORES DESIGN DE MODA DESIGN DE PRODUTOFORMAÇÃO DE PROFESSORES PUBLICIDADE E PROPAGANDARÁDIO E TV RELAÇÕES INTERNACIONAIS RELAÇÕES PÚBLICASINSCRIÇÕES ABERTASWWW.BELASARTES.BR 0800 772 5010


Dayan de Castro<strong>Centro</strong> deve inovar na coleta do lixoPor toda a cidade, sacos de lixorasgados ou arrastados pela enxurradaentopem bueiros, reduzem a vazãodas galerias pluviais e transformampiscinões, rios e córregos em verdadeiroslixões. No <strong>Centro</strong>, detritoespalhado afasta turistas e a populaçãoda própria cidade, que queremusufruir dos equipamentos culturais,restaurantes e cafés da região.A <strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong>, parceira daPrefeitura e do Governo do Estado naAliança pelo <strong>Centro</strong> Histórico, trabalhapara mudar esse cenário.“Grandes geradores de lixo,pequenos e médios estabelecimentoscomerciais e a população em geralprecisam respeitar a legislação quedisciplina o descarte correto do lixo eo Programa de Coleta Seletiva da Prefeituratem que ser ampliado”, afirmao superintendente da entidade, MarcoAntonio Ramos de Almeida.“Da parte da <strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong>,estamos em contato com a Subprefeiturada Sé, o Limpurb e a Loga paramelhorar a logística da coleta do lixono Triângulo Histórico. Também estudamoso que fazer para evitar os sacosamarelos, com lixo de varrição, nopasseio público. E com a comunidade,estamos fazendo um trabalho para suaplena adesão às leis que disciplinamo descarte.”Com hora marcadaA partir de abril, com a entrada emvigor da Lei 15.092/10, a coleta delixo em São Paulo terá hora marcada.As empresas Loga (www.loga.com.br)e Ecourbis (www.ecourbis.com.br) jáestão colocando em seus sites os diase horários da coleta, rua por rua. Multaserá de R$ 10 mil para concessionáriaspor coleta fora de hora e de R$ 50para o morador ou pequeno gerador.Rigor, também, com os Grandes Geradoresde Resíduos Sólidos, controladospela Lei 13.478/02. Eles têm de tercontratada empresa autorizada peloLimpurb para retirar seu lixo e, coma Lei 14.973/09, separar recicláveis eenviar para aproveitamento. As multasvão de R$ 10 mil a R$ 20 mil.Coleta SeletivaComo demonstrou a Folha de S. Paulode 27 de janeiro, boa parte do lixoque o paulistano separa, lava e guardapensando que será reciclado vai pararno aterro, misturado ao lixo comum. Aprensagem dos recicláveis, sem separação,impede o aproveitamento.De todo o lixo domiciliar, 20%pode ser reciclado. A coleta seletiva,no entanto, representa apenas 7%. OPrograma de Coleta Seletiva da Prefeiturareúne 17 Centrais de Triagem,onde as cooperativas de separadoresgeram renda para 1.026 famílias. Osrecursos obtidos são divididos entreos cooperados. A coleta é feita pelaLoga e pela Ecourbis.No entender da <strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong>,o programa precisa crescer. Tem dehaver mais Centrais de Triagem nacidade, como a Prefeitura promete,e urgência no aprimoramento doserviço de coleta. Além disso, a populaçãopode, e deve, exercer seupoder de persuasão ligando para o AlôLimpeza (0800 727 0211 ou 3397-1723e 3397-1724), do Limpurb, ou, ainda,para o 156.


Pholia na Faria vira Carna<strong>Centro</strong> e abre carnaval paulistanoA abertura do Carnaval Paulistano volta ao <strong>Centro</strong> dacidade. Depois de 20 anos, o Pholia, que nasceu como Pholiana Faria, e que todos os anos abre os festejos de Momo emSão Paulo, agora acontece na Praça da LuzDivulgaçãoCom a presença de 12 agremiações(100 mil foliões) e o temaenredo “A festa da nossa gente, erao carnaval de antigamente”, o desfiledos blocos será nos dias 6 e 7 de fevereiro– sábado e domingo anterioresao Carnaval –, nas duas pistas da Praçada Luz, entre a Rua Prates e a AvenidaTiradentes. O espetáculo é gratuito epara paulistanos e visitantes de todasas idades.Abrem o desfile de blocos aAssociação das Velhas Guardas, Academiade Baluartes e Embaixadado Samba Paulistano, que sairão doLargo General Osório e irão até aPraça da Luz, local oficial do destile.Elas prometem alegrar o público ereviver o mágico carnaval do <strong>Centro</strong>de São Paulo.Em janeiro, como parte de suaprogramação de 2010, o Carna<strong>Centro</strong>teve o Grande Baile da Terceira Idade,no Vale do Anhangabaú, a mostra defilmes “Carnaval & Samba”, na GaleriaOlido, e o Grito da Pholia, que marcouo encontro das agremiações e oinício do pré-carnaval de São Paulo,o Pholia 2010.Comemorando 20 anos, a Associaçãodas Bandas, Blocos e CordõesCarnavalescos do Município de SãoPaulo-ABBC também comemora os20 anos do Pholia, que em 2010 vemdefinitivamente para o <strong>Centro</strong> de SãoPaulo após vários anos na AvenidaFaria Lima e ultimamente no Memorialda América Latina.O apoio institucional é da <strong>Viva</strong> o<strong>Centro</strong> e União das Escolas de Sambade São Paulo (UESP), com suporte daPrefeitura e do Governo do Estado.Pholia 2009Local do desfile neste ano


Ações LocaisAs Ações Locais reúnem pessoas físicas e jurídicas, aglutinadas por ruase praças do <strong>Centro</strong>, para zelar pela qualidade desses espaços públicos.Saiba mais sobre o Programa de Ações Locais da Associação <strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong>no site www.vivaocentro.org.brBrigadeiro Tobias encaminha morador de rua para tratamentoA Ação Local Brigadeiro Tobias conseguiu tratamento para oportador de problemas mentais e deficiência física Elias, que esmolavadia e noite Avenida Cásper, arrastando-se pelas calçadas. Participantesda Ação Local consultaram o coordenador do Movimento Estadual dePessoas em Situação de Rua, Robson Mendonça, para saber o que poderiaser feito. Robson tomou a iniciativa de levar o caso ao MinistérioPúblico. O promotor Eduardo Dias pediu provas da situação de Elias ea Ação Local elaborou um dossiê, comprovando a penúria em que elevivia. Amparado na legislação que permite ao poder público recolherpessoas que estejam com a capacidade de discernimento comprometidae não tenham familiares, caso de Elias, o promotor determinouseu recolhimento e o encaminhou à Residência Terapêutica do HospitalMandaqui. No início de janeiro, ele foi para uma clínica em São José dosCampos, para continuar o tratamento e melhorar a mobilidade.Parceria com Uniesp beneficiará Ações LocaisRafael MartinssAvenida Cásper LíberoXDayan de CastroA parceria entre a <strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong> e a Uniesp, instituição de ensinosuperior filiada à entidade e uma de suas patrocinadoras na Aliança pelo<strong>Centro</strong> Histórico, acaba de se estreitar. A universidade, que dá descontosnas mensalidades a estudantes que fazem estágio voluntário em projetoscomunitários, indicou dois deles para estagiar na aplicação de umimportante projeto das Ações Locais Barão de Itapetininga, 24 de Maio ePaissandu. Neste ano, os três núcleos vão incentivar suas comunidades acumprir a legislação que disciplina o descarte do lixo. Lixo só deve ser disponibilizadono horário em que o caminhão da coleta for passar e grandesgeradores de lixo (acima de 200 litros/dia por unidade ou 1.000 litros/diapara condomínios mistos) devem cumprir as leis 13.478/02 e 14.973/09.São Bento promove o Grande Corso CarnavalescoCom o Pholia 2010, o pré-carnaval paulistano, a AçãoLocal São Bento também entra no samba. Promove no dia 7 defevereiro, domingo, o Grande Corso Carnavalesco, a partir das14h, com desfile de carros antigos pelo <strong>Centro</strong>. Serão veículosde época, conversíveis e decorados e com seus ocupantes fantasiados,fazendo batalha de confete e serpentina. Patrocinadopela Federação Brasileira de Veículos Antigos, o evento prometeatrair os apaixonados por automotivos. Junto com o desfile,haverá também a apresentação do Bloco “Filhos da Mâmaiss”.O evento está no Carnacentro (leia mais na pág. 5). Para saberqual o percurso do Grande Corso Carnavalesco, acesse o site da<strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong>: www.vivaocentro.org.br.Fabio MattosParticiparde uma Ação Localvaloriza sua rua!


Palácio dos Campos Elíseos : fachada recobra magestadeEstá quase pronto o restauro da parte externa doPalácio dos Campos Elíseos, sede do Governo do Estadode 1911 a 1965; e o projeto de restauro do interior, emfase final de elaboração. O palacete é um dos rarosremanescentes do apogeu do ciclo do café na cidadede São Paulo. “Diferentemente dos demais paláciosdo Governo do Estado, o Campos Elíseos não guardaapenas a memória de sede do poder, como faz parte dahistória arquitetônica e urbanística de um importanteperíodo da cidade, do final do século XIX para o XX,com ambientações muito europeizadas”, avalia AnaCristina Carvalho, curadora do Acervo dos Palácios,setor encarregado de conservar e restaurar as obrasde arte do Campos Elíseos. Segundo ela, o governo deSão Paulo quer devolver essa história à população, comum palácio restaurado e ambientado, ou seja, com omobiliário original, pinturas, esculturas e objetos queo decoraram. O restauro da parte interna consistirá,basicamente, na recuperação de revestimentos demadeira, mármores e metais. “Quando reaberto,deverá manter o perfil de palácio, o que não exclui avisitação pública”, diz Ana Cristina. Isto vai na linha daproposta que a <strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong>, membro do Conselho deOrientação do Restauro do Campos Elíseos, apresentouao Governo do Estado em 2006.Rafael de Carvalho


<strong>Centro</strong> é cenário da novela Tempos Modernos, da GloboUm <strong>Centro</strong> revitalizado e com segurança é osonho de muitos paulistanos. Isso já acontece nanova novela das 7, da GloboO coração da cidade de São Paulo iniciou o ano de 2010sendo cenário para a novela “Tempos Modernos”, de BoscoBrasil, que invade a telinha dos brasileiros todos os dias a partirdas 19h e mostra lugares importantes do <strong>Centro</strong> paulistano,como os viadutos do Chá e Santa Ifigênia, o Vale do Anhangabaúe a Galeria do Rock, entre outros.Não é a primeira vez que autores escolhem o <strong>Centro</strong>de São Paulo para ambientar suas tramas. “Terra Nostra”,de Benedito Rui Barbosa e “Belíssima”, de Sílvio de Abreu,novelas de grande sucesso, também já foram gravadas na regiãocentral. Para o autor Bosco Brasil, fazer a novela no <strong>Centro</strong>de São Paulo é seguir uma vontade determinada pelo seucoração. “Escolhi fazer a novela na região pela qual tenhomais carinho, o <strong>Centro</strong> antigo de São Paulo, lugar que conheçobastante e que tem uma riqueza humana incrível”, afirma. Oautor quer mostrar na novela sua vontade e a dos paulistanosde ver o <strong>Centro</strong> revitalizado. “Percebo que há uma intençãode ocupar o lugar culturalmente e transformar a região numnúcleo de atividades como se fosse uma praça de artes. Nanovela, vamos poder acelerar isso”, acrescenta.Na trama, Antonio Fagundes interpreta o empresárioLeal Cordeiro, dono do edifício Titã 1. O prédio é inspiradono Edifício Grande São Paulo, uma obra da arquitetura paulistado início da década de 1970, com 129 metros de alturae 37 andares, com entradas pela Rua Líbero Badaró e Valedo Anhangabaú. A sede da Associação <strong>Viva</strong> o <strong>Centro</strong> estáinstalada no Grande São Paulo.Na ficção, o empresário Leal quer construir o Titã 2onde está localizada a Galeria do Rock, cujos lojistas e frequentadorestentam a todo custo impedir que isso aconteça.No primeiro capítulo da novela, durante uma manifestaçãopara que a Galeria do Rock não seja destruída, uma grandefaixa é desfraldada na fachada do Titã 1 (Edifício Grande SãoPaulo), onde se lê: “Salvem a Galeria e o <strong>Centro</strong> Velho”. Oprotesto na ficção corresponde com o desejo real: cultivar acultura que existe no <strong>Centro</strong> e recuperá-lo.Para Antonio Souza Neto, síndico da Galeria do Rock ediretor da Ação Local Paissandu, o autor encontrou na Galeriao grande potencial para a realização da novela. “A Globo veiobuscar na Galeria do Rock a cultura fervilhante de São Paulo.”Segundo ele, várias pessoas que o encontram fazem algumcomentário sobre a novela.A trama está no ar com o objetivo de valorizar a imagemdo <strong>Centro</strong> e fazer com que as pessoas, principalmenteos paulistanos, apreciem esse valioso patrimônio. “Se vocêquer saber onde está o seu tesouro, você precisa ir aondeo seu coração te leva. O meu está no <strong>Centro</strong> Velho de SãoPaulo”, disse Bosco Brasil.Edifício Grande São PauloGaleria do RockRafael de CarvalhoFabio Mattos

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