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TCC: Projeto de INTERVENÇÃO - Sociedade Brasileira de Pediatria

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CURSO DE FORM AÇÃ O PED AGÓGIC A. PR ECEPTOR IA. PRM. NUT ES-UFR J/HF SE/U FF/INC A.<strong>TCC</strong>:PR OJETO DE INT ERVENÇÃO POR D ANIEL A B ORGL I E GL AUC IA M AC EDO L IM A.NUTES – UFRJUNIVERSUSMINISTÈRIO DA EDUCAÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSEMINISTÉRIO DA SAÚDE – HOSPITAL FEDERAL SERVIDORES DO ESTADO – RJINSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER – INCA –I CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE PRECEPTORES PARA A SAÚDETRABALHO DE CONCUSÃO DE CURSOOrientadora: Dilva Monteiro“Proposta <strong>de</strong> aperfeiçoamento da avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho em Programa<strong>de</strong> Residência Médica em <strong>Pediatria</strong> em uma Instituição especializada”Autoras:Daniela <strong>de</strong> Souza Paiva Borgli**Preceptora PRM <strong>Pediatria</strong>/COREME/HFSE/MS;Pneumologista Pediátrica do Serviço <strong>de</strong> <strong>Pediatria</strong> do HFSE-RJGláucia Macedo <strong>de</strong> Lima****Doutora em Clínica Médica pela UFRJ;Preceptora no Internato do Serviço <strong>de</strong> <strong>Pediatria</strong> do HFSE-RJ.Coor<strong>de</strong>nadora PRM <strong>Pediatria</strong>/COREME/HUAP/UFF;1Rio <strong>de</strong> Janeiro2011


CURSO DE FORM AÇÃ O PED AGÓGIC A. PR ECEPTOR IA. PRM. NUT ES-UFR J/HF SE/U FF/INC A.<strong>TCC</strong>:PR OJETO DE INT ERVENÇÃO POR D ANIEL A B ORGL I E GL AUC IA M AC EDO L IM A.SUMÁRIO1. Apresentação2. Justificativa3. Objetivos4. Metodologia5. Intervenção: construindo uma nova proposta6. Referências Bibliográficas2


CURSO DE FORM AÇÃ O PED AGÓGIC A. PR ECEPTOR IA. PRM. NUT ES-UFR J/HF SE/U FF/INC A.<strong>TCC</strong>:PR OJETO DE INT ERVENÇÃO POR D ANIEL A B ORGL I E GL AUC IA M AC EDO L IM A.PROPOSTA DE APERFEIÇOAMENTO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM PROGRAMADE RESIDÊNCIA MÉDICA EM PEDIATRIA EM UMA INSTITUIÇÃO ESPECIALIZADA1. APRESENTAÇÃOEste trabalho é apresentado como requisito <strong>de</strong> conclusão do curso <strong>de</strong> FormaçãoPedagógica para Preceptores <strong>de</strong> Residência em Saú<strong>de</strong> e refere-se ao processo <strong>de</strong> avaliação naresidência em pediatria do HFSE, um hospital <strong>de</strong> ensino, pesquisa e assistência da re<strong>de</strong> pública doRio <strong>de</strong> Janeiro.O tema “avaliação” é assunto altamente polêmico, que gera muita discussão e controvérsiaem todos os níveis <strong>de</strong> aprendizagem e a avaliação na Residência Médica é um <strong>de</strong>safio aindamaior, posto que trata da avaliação da aprendizagem em serviço, algo que inclui outras habilida<strong>de</strong>spara além dos conhecimentos teóricos.A i<strong>de</strong>ia é analisar/discutir o modo como vem sendo avaliados os resi<strong>de</strong>ntes do Programa <strong>de</strong>Residência em <strong>Pediatria</strong> visando tanto seu aperfeiçoamento quanto uma articulação, via Núcleo <strong>de</strong>Apoio às Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Pesquisa e <strong>de</strong> Ensino (NAAPE), com vistas à uniformização dos processosavaliativos dos <strong>de</strong>mais resi<strong>de</strong>ntes, bem como dos programas <strong>de</strong> residência existentes naInstituição.2. JUSTIFICATIVAData <strong>de</strong> 1948 a Residência Medica no Brasil, sendo pioneira a nossa Instituição, o HospitalFe<strong>de</strong>ral dos Servidores do estado - HFSE. O Programa <strong>de</strong> Residência Medica do HFSE evoluiusempre não apenas no contingente, mas em qualificação.Destaca-se nesta evolução histórica a especialização setorizada da <strong>Pediatria</strong>. Ressalta-se aformação <strong>de</strong> Pediatras em crescimento especializado acumulando o quantitativo dos resi<strong>de</strong>ntesque complementam seu aperfeiçoamento cursando R3 e R4, além dos dois primeiros anos formaisda residência médica (Quadro1).3


CURSO DE FORM AÇÃ O PED AGÓGIC A. PR ECEPTOR IA. PRM. NUT ES-UFR J/HF SE/U FF/INC A.<strong>TCC</strong>:PR OJETO DE INT ERVENÇÃO POR D ANIEL A B ORGL I E GL AUC IA M AC EDO L IM A.Quadro 1: Demonstração da *significância das Especialida<strong>de</strong>s na FORMAÇÃO PEDIÁTRICA no HFSE / o 3º ano PRM opcionalHFSE Quantitativo <strong>de</strong> Resi<strong>de</strong>ntes 1990-2001 2002-2010 Odds Ratio IC 95% p< 0,05Total <strong>de</strong> Resi<strong>de</strong>ntes 4263 187/ano 245/anoTotal na <strong>Pediatria</strong> 740 740 70/ano 1,0 0.85 – 1.18 p > 0,05Total <strong>de</strong> R1 no HFSE 1700R1 <strong>Pediatria</strong> 263 128 12/ano 136 14/ano 0.83 0.63– 1.09 p > 0,05R2 da <strong>Pediatria</strong> 241Total <strong>de</strong> R3 do HFSE 951 307 29/ano 644 71/anoR3 <strong>Pediatria</strong>* 228 93 8/ano 135 15/ano *1.64 1.19– 2.26 *p < 0,001R4 da <strong>Pediatria</strong> 8 8OddsRatio :1.64*; IC95%: 1.19–2.26; p


CURSO DE FORM AÇÃ O PED AGÓGIC A. PR ECEPTOR IA. PRM. NUT ES-UFR J/HF SE/U FF/INC A.<strong>TCC</strong>:PR OJETO DE INT ERVENÇÃO POR D ANIEL A B ORGL I E GL AUC IA M AC EDO L IM A.Instrumentos <strong>de</strong> aferição do aprendizado, bem como a avaliação <strong>de</strong> competências, além <strong>de</strong>variados mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>scritos principalmente na área <strong>de</strong> educação buscam pontuar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>alunos e <strong>de</strong> profissionais sob treinamento e vem sendo motivo <strong>de</strong> discussão permanente. Um bompreparo técnico para a prática e o cuidado com pacientes, também vêm sendo enfocados,constituindo a análise da qualida<strong>de</strong> da assistência médica, um atual motivo <strong>de</strong> constantes revisõesqualitativas.As Comissões <strong>de</strong> Residência Médica, em especial, exercitam permanentemente há muitosanos as apresentações <strong>de</strong> itens prioritários e incondicionais que precisam ser verificados durante otreinamento dos jovens médicos nos serviços cre<strong>de</strong>nciados para tal. (NUNES, 2003).Avaliar não é apenas constatar, mas, sobretudo, analisar, interpretar, tomar <strong>de</strong>cisões ereorganizar o ensino” (SILVA, 2002). Consi<strong>de</strong>ra-se que para avaliar, a caracterização <strong>de</strong> “cognição”vai do nível mais simples - “conhecer”, à reunião <strong>de</strong> essências - “sintetizar” e semelhanças -“analisar”, até o juízo <strong>de</strong> valor: - o “julgar”.Assim, enten<strong>de</strong>mos que uma boa avaliação <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar os diferentes níveis da“cognição”; a avaliação <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nível mais simples (conhecer), passando pelareunião <strong>de</strong> essências e semelhanças (sintetizar e analisar, respectivamente), chegando ao juízo <strong>de</strong>valor. Afinal, menos importante do adquirir informações é transformá-las em conhecimentos aserem utilizados para a resolução dos problemas enfrentados em nossa prática profissional. E issoé válido tanto para os que estão estudando quanto para aqueles que são os responsáveis pelaformação.Afinal, medir a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informações adquiridas com o único objetivo <strong>de</strong> conferir umgrau ou conceito ao estudante seria uma avaliação meramente classificatória, sem nenhumcompromisso com o processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem e que somente tem lugar quandoconsi<strong>de</strong>rada para fins <strong>de</strong> concursos <strong>de</strong> seleção.Mas se estamos avaliando profissionais em cujo processo <strong>de</strong> formação estamos implicados,temos que assumir que essa avaliação nos diz respeito e <strong>de</strong>ve ser utilizada para fins <strong>de</strong>planejamento e revisão <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s como educadores, pois como afirma SILVA (2002),“avaliar não é apenas constatar, mas, sobretudo, analisar, interpretar, tomar <strong>de</strong>cisões e reorganizaro ensino”5


CURSO DE FORM AÇÃ O PED AGÓGIC A. PR ECEPTOR IA. PRM. NUT ES-UFR J/HF SE/U FF/INC A.<strong>TCC</strong>:PR OJETO DE INT ERVENÇÃO POR D ANIEL A B ORGL I E GL AUC IA M AC EDO L IM A.A utilização <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> aferição <strong>de</strong> competências no campo da educação tememergido como componente chave nas propostas <strong>de</strong> ensino, educação continuada e nasavaliações. Estas propostas permitem uma análise prospectiva do trabalho do profissional e tentamcertificar o progresso <strong>de</strong> um estudante com base na <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> alguns aspectos teóricopráticos<strong>de</strong> seu futuro trabalho [OKAY 1991].Compreen<strong>de</strong>-se que a avaliação do ensino-aprendizagem é constituinte e estruturante daação educativa (SILVA, 2006). A sua razão <strong>de</strong> ser está em acompanhar o alcance ou não <strong>de</strong>objetivos pedagógicos para possibilitar regulações interativas e integradoras nas avaliações. Oprogresso <strong>de</strong> um aprendiz com base na <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> alguns aspectos <strong>de</strong> seu futuro trabalhoprecisa ser certificado [OKAY 1991].Ressalta-se que não existe uniformida<strong>de</strong> nos métodos <strong>de</strong> avaliar Programas <strong>de</strong>Residências Médicas em geral, inclusive na <strong>Pediatria</strong>.De acordo com o estatuto, o NAAEP/Núcleo <strong>de</strong> Apoio às Ações <strong>de</strong> Ensino e Pesquisa daDivEP/Divisão <strong>de</strong> Ensino e Pesquisa do HFSE/Hospital Fe<strong>de</strong>ral dos Servidores do Estado RJ faz amediação com os profissionais da assistência para a produção das ações <strong>de</strong> ensino proce<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong> discussões e reflexões <strong>de</strong> questões diárias. Buscam-se caminhos possíveis para a superaçãodos problemas do cotidiano das falas e escutas, dispositivos fundamentais no trabalho do grupo<strong>de</strong>sta Instituição.Na Pediatra do HFSE, em especial, em função do crescente quantitativo especializado <strong>de</strong>Resi<strong>de</strong>ntes o Programa <strong>de</strong> Residência Médica aplicado busca continuamente uma avaliação dotreinamento em Serviço proposto.O Programa <strong>de</strong> Residência Médica em <strong>Pediatria</strong> do HFSE foi recentemente reconhecidocomo sendo a primeira opção dos candidados à residência em pediatria consi<strong>de</strong>rados os diversoshospitais do Ministério da Saú<strong>de</strong> no Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro. Esse reconhecimento faz aumentarainda mais nossa responsabilida<strong>de</strong> e preocupação em manter um elevado nível do treinamento, <strong>de</strong>forma a garantir a melhor formação possível para este contingente <strong>de</strong> futuros Pediatras. Resultado<strong>de</strong>ssa intensa procura dos candidatos ao programa <strong>de</strong> residência em pediatria é a exigência pelamanutenção <strong>de</strong> uma formação mínima e incondicional a estes jovens profissionais e, para tanto, épreciso que o processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem esteja em permanente revisão e aperfeiçoamento.6


CURSO DE FORM AÇÃ O PED AGÓGIC A. PR ECEPTOR IA. PRM. NUT ES-UFR J/HF SE/U FF/INC A.<strong>TCC</strong>:PR OJETO DE INT ERVENÇÃO POR D ANIEL A B ORGL I E GL AUC IA M AC EDO L IM A.Parágrafo único: será dado conhecimento ao resi<strong>de</strong>nte do resultado <strong>de</strong>sta avaliação.Art. 9ºA promoção para o 2º ano, assim como a obtenção do certificado <strong>de</strong> conclusão doPrograma <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>de</strong>:1. Cumprimento integral da carga horária prevista no programa;2. Aprovação na avaliação final do aproveitamento;3. Desempenho profissional satisfatório, medido por escala <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s.Enten<strong>de</strong>ndo-se que a escolha do método <strong>de</strong> avaliação a ser utilizado na formação <strong>de</strong>Pediatras <strong>de</strong>sta Instituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> assistência, ensino e pesquisa, <strong>de</strong>ve levar em conta o perfilprofissional <strong>de</strong>sejado, a análise do processo <strong>de</strong> ensino e aprendizagem, bem como a avaliação dosresi<strong>de</strong>ntes tem procurado consi<strong>de</strong>rar que:a) O processo <strong>de</strong> formação do Pediatra, no nível da Residência, compreen<strong>de</strong> ações eativida<strong>de</strong>s a serem <strong>de</strong>senvolvidas em curto período, dois anos em média, que visam aaquisição <strong>de</strong> conhecimento básico e especializado na área, em ativida<strong>de</strong>s preventivas(puericultura e seguimento), na presença <strong>de</strong> distúrbios agudos, e crônicos, no atendimentoao paciente internado e ambulatorial, além do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s técnicaspara a realização <strong>de</strong> procedimentos e <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s condizentes com um comportamentoprofissional a<strong>de</strong>quado e ético.b) Ao final da Residência objetiva-se formar um profissional capaz <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r o pacientepediátrico <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o nascimento até a adolescência. Dentro <strong>de</strong>ste contexto, a visão global dopaciente em seus aspectos físicos, emocionais e sociais, <strong>de</strong>verá constituir a base para aprática da <strong>Pediatria</strong> Geral e, ao mesmo tempo, se necessário, aprofundar em áreasespecializadas da <strong>Pediatria</strong>.c) Cabe ao Resi<strong>de</strong>nte, durante seu processo <strong>de</strong> treinamento, adquirir competênciasoperacionais - atributos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>s gerais <strong>de</strong> um médico - que um bom profissionalprecisa obter. Além das ativida<strong>de</strong>s específicas que caracterizam a profissão e queenglobam o Programa <strong>de</strong> Residência Médica (PRM), há atributos gerais que o médico emformação <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>senvolver para executar, em curto espaço <strong>de</strong> tempo e sem o auxílio dopreceptor, todas as ações inerentes à prática médica. Essas habilida<strong>de</strong>s são adquiridas naprática clínica diária durante a aprendizagem na residência (Botti 2009).8


CURSO DE FORM AÇÃ O PED AGÓGIC A. PR ECEPTOR IA. PRM. NUT ES-UFR J/HF SE/U FF/INC A.<strong>TCC</strong>:PR OJETO DE INT ERVENÇÃO POR D ANIEL A B ORGL I E GL AUC IA M AC EDO L IM A.A avaliação <strong>de</strong>sse processo <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong>ve incluir esses diferentes aspectos, quecompreen<strong>de</strong>m, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a observação do comportamento do Médico Resi<strong>de</strong>nte nas diferentessituações às quais será exposto – frente a seu paciente, família e à própria equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> com aqual <strong>de</strong>verá ser capaz <strong>de</strong> interagir – até as avaliações qualitativas e quantitativas da aquisição <strong>de</strong>conhecimento e da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar procedimentos.Do atual mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> avaliação do Resi<strong>de</strong>nte na <strong>Pediatria</strong> do HFSE:O PRM em <strong>Pediatria</strong> do HFSE realiza avaliações trimestrais dos médicos resi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> 1º e2º ano, conforme <strong>de</strong>termina a Comissão Nacional <strong>de</strong> Residência Médica - CNRM.A avaliação utilizada no Departamento <strong>de</strong> <strong>Pediatria</strong> consiste na verificação do <strong>de</strong>sempenhoprofissional por escalas <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s que incluem os seguintes itens:Compreensão (Enten<strong>de</strong>r e por em prática as informações),Conhecimento teórico (Preparo intelectual),Iniciativa/In<strong>de</strong>pendência (Autonomia nas ativida<strong>de</strong>s),Cooperação (Alcance <strong>de</strong> objetivo comum),Pontualida<strong>de</strong> / Assiduida<strong>de</strong>,Disciplina,Interesse / Curiosida<strong>de</strong>,Responsabilida<strong>de</strong> e relacionamento do resi<strong>de</strong>nte com o preceptor, com os profissionais daclínica e com os pacientes.Esta avaliação é <strong>de</strong>terminada por uma comissão interna da <strong>Pediatria</strong>, <strong>de</strong>nominada GrupoAvaliador do médico Resi<strong>de</strong>nte.Do Grupo Avaliador do PRM em <strong>Pediatria</strong>-HFSE:Esse Grupo, que avalia os resi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> primeiro e <strong>de</strong> segundo ano é composto por:preceptores, chefia do Serviço <strong>de</strong> <strong>Pediatria</strong>; chefe <strong>de</strong> Clínica e resi<strong>de</strong>ntes representantes / chefesdo primeiro e do segundo ano. Também são consultados os chefes dos sub-setores especializadosda <strong>Pediatria</strong>, responsáveis por cada estágio que o Resi<strong>de</strong>nte realiza.9


CURSO DE FORM AÇÃ O PED AGÓGIC A. PR ECEPTOR IA. PRM. NUT ES-UFR J/HF SE/U FF/INC A.<strong>TCC</strong>:PR OJETO DE INT ERVENÇÃO POR D ANIEL A B ORGL I E GL AUC IA M AC EDO L IM A.Da Média da avaliação:A média da pontuação <strong>de</strong>terminada pelos respectivos representantes do Grupo avaliadorequivale à nota atribuída ao Médico Resi<strong>de</strong>nte no período. A média, transformada em conceito“Muito bom”, “Bom”, “Regular” ou “Insuficiente”, respectivamente – MB / B / R / I, é registrada emrelatório que é encaminhado a cada trimestre à Comissão Nacional <strong>de</strong> Residência Médica doHospital – COREME do HFSE. Antes do envio do relatório a COREME - HFSE é dado ciência aoResi<strong>de</strong>nte do seu conceito na avaliação realizada. Desta forma, atribui-se a cada resi<strong>de</strong>nte umconceito final, que servirá <strong>de</strong> base para a sua aprovação ou não no Programa <strong>de</strong> Residência.Na avaliação do Resi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> terceiro ano, utiliza-se a mesma ficha <strong>de</strong> avaliação, porém,como o estágio ocorre nas especialida<strong>de</strong>s pediátricas, a avaliação se realiza pelos Chefes <strong>de</strong>Setores correspon<strong>de</strong>ntes sendo, <strong>de</strong>pois, encaminhada ao Preceptor, para análise eencaminhamento à COREME do HFSE.5. INTERVENÇÃO: construindo uma nova propostaConsi<strong>de</strong>rando-se o atual mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> avaliação da residência e levando-se em conta todasas discussões teóricas <strong>de</strong>correntes da participação no curso <strong>de</strong> formação pedagógica a que foisubmetida a equipe <strong>de</strong> preceptores do HFSE, parece-nos cada vez correto afirmar que a proposta<strong>de</strong> avaliação do médico em treinamento no nosso Serviço contempla o que está previsto nalegislação referente aos Programas <strong>de</strong> Residência em Saú<strong>de</strong>.Consi<strong>de</strong>rando-se que no programa vigente é realizada a aferição <strong>de</strong> competênciascognitivas (<strong>de</strong>s<strong>de</strong> aquelas <strong>de</strong> nível mais simples às <strong>de</strong> maior valor), incluindo, também, outrashabilida<strong>de</strong>s necessárias ao pediatra; e ainda que sempre se atribui este juízo a uma equipecomprometida com o Programa proposto, a intervenção aqui proposta busca revisar os dados dapontuação <strong>de</strong> aferição atual e, consequentemente melhorar e aperfeiçoar avaliações do PRM em<strong>Pediatria</strong> do HFSE, com vistas a subsidiar um movimento necessário e <strong>de</strong>sejado <strong>de</strong> padronizar ométodo <strong>de</strong> avaliação pelos diversos programas <strong>de</strong> residência existentes no HFSE.10


CURSO DE FORM AÇÃ O PED AGÓGIC A. PR ECEPTOR IA. PRM. NUT ES-UFR J/HF SE/U FF/INC A.<strong>TCC</strong>:PR OJETO DE INT ERVENÇÃO POR D ANIEL A B ORGL I E GL AUC IA M AC EDO L IM A.O que se propõe, sumariamente, é consi<strong>de</strong>rar algumas ações avaliativas já praticadas noprograma, conferindo-lhes pontuação para compor a média final do aluno resi<strong>de</strong>nte.Assim, propomos que sejam implementadas as seguintes ações:a) Somatório das avaliaçõesObjetiva-se somar a avaliação que vem sendo pontuada pelo Grupo Avaliador do PRM em<strong>Pediatria</strong> do HFSE, outras avaliações formais já em <strong>de</strong>senvolvimento durante o treinamento noServiço*.A avaliação qualitativa teria valor total <strong>de</strong> 50 pontos, complementados por 30 pontos<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> avaliação formal, o que inclui prova escrita e média das notas dos seminários(módulos bimestrais) e 20 pontos referentes à apresentação <strong>de</strong> monografia (ou publicação <strong>de</strong>trabalho científico na especialida<strong>de</strong>).Desta forma, se atribuiria ao Resi<strong>de</strong>nte um conceito final, base para a aprovação ou não naResidência Médica.O Serviço <strong>de</strong> <strong>Pediatria</strong> dispõe <strong>de</strong> um projeto <strong>de</strong> seminários semanais, com temas daespecialida<strong>de</strong>, divididos em módulos bimestrais. A proposta <strong>de</strong>ste seminário é a discussão <strong>de</strong>artigos científicos relevantes, com a participação dos Resi<strong>de</strong>ntes (R1 e R2), e realização <strong>de</strong> pré epós-testes. Também a participação dos treinandos presentes em cada módulo <strong>de</strong>senvolvido éconsi<strong>de</strong>rada. Ao final <strong>de</strong> cada módulo calculam-se as notas <strong>de</strong>stes testes. Estas são avaliadasatravés <strong>de</strong> médias e <strong>de</strong>svio padrão (pré e pós testes) e divulgadas aos Resi<strong>de</strong>ntes.Esta média divulgada vem sendo utilizada para proporcionar vantagens nas escolhas <strong>de</strong>participação em Congressos pelos resi<strong>de</strong>ntes.Objetiva-se como nova estratégia, consi<strong>de</strong>rar a aferição do pós-teste <strong>de</strong>stes semináriossemanais como uma das avaliações formais utilizadas na pontuação do treinamento do Resi<strong>de</strong>nteno nosso serviço.11


CURSO DE FORM AÇÃ O PED AGÓGIC A. PR ECEPTOR IA. PRM. NUT ES-UFR J/HF SE/U FF/INC A.<strong>TCC</strong>:PR OJETO DE INT ERVENÇÃO POR D ANIEL A B ORGL I E GL AUC IA M AC EDO L IM A.b) Avaliação do estágio pelo resi<strong>de</strong>ntePropõe-se a criação <strong>de</strong> um formulário a ser preenchido por cada resi<strong>de</strong>nte ao final dosestágios, com o objetivo <strong>de</strong> contribuir para um aprimoramento do programa analisado. Esseformulário <strong>de</strong>verá incluir questões referentes à avaliação do programa teórico, das ativida<strong>de</strong>spráticas (programa como um todo) e incluir sugestões <strong>de</strong> modificações. Deverá permitir aindatraçar um perfil dos resi<strong>de</strong>ntes e conhecer suas expectativas em relação ao programa e àInstituição.c) Estímulo e suporte à produção científicaHá que se consi<strong>de</strong>rar para pontuação na aferição, a produção <strong>de</strong> trabalhos científicosvoltados principalmente para a área <strong>de</strong> interesse <strong>de</strong> especialização <strong>de</strong>ntro do PRM. Aqui se incluicomo modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção, a Monografia a ser apresentada até a conclusão do Programa (R2)d) Divulgação <strong>de</strong>stas propostas <strong>de</strong> ação e do Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> avaliação do PRM em <strong>Pediatria</strong> doHFSE a outros Programas <strong>de</strong> Residência no en<strong>de</strong>reço eletrônico da Socieda<strong>de</strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>Pediatria</strong>elaborado para o Resi<strong>de</strong>nte em <strong>Pediatria</strong>.http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=52&id_<strong>de</strong>talhe=1718&tipo=SObjetiva-se nesta estratégia, a troca <strong>de</strong> experiências com outros Programas e uma maiorconsistência aos nossos instrumentos <strong>de</strong> avaliação, <strong>de</strong>ntro da proposta <strong>de</strong> educação eaperfeiçoamento permanente, no nosso enten<strong>de</strong>r, uma das condições incondicionais do fazer emPreceptoria.12


CURSO DE FORM AÇÃ O PED AGÓGIC A. PR ECEPTOR IA. PRM. NUT ES-UFR J/HF SE/U FF/INC A.<strong>TCC</strong>:PR OJETO DE INT ERVENÇÃO POR D ANIEL A B ORGL I E GL AUC IA M AC EDO L IM A.6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBRASIL. (1979b) - Resolução n. 005/79. Objetivos dos Programas <strong>de</strong> Residência Médica nasvárias áreas. Diário Oficial da União, Brasília.BRASIL. (1983) - Resolução n. 04/83. Dispõe sobre os requisitos mínimos dos programas <strong>de</strong>Residência Médica das especialida<strong>de</strong>s médicas. Diário Oficial da União, Brasília.HOFFMANN, JML. Mito e <strong>de</strong>safio: uma perspectiva construtivista.Educação e Realida<strong>de</strong>. Porto Alegre. 1993SOUZA, EG; OLIVEIRA, FJD. - Avaliação do <strong>de</strong>sempenho da residência médica. Resid. Méd.1984. 6: 13-21.VILLAR, AM; CARDOSO MHCA. Residência médica em pediatria: no campo <strong>de</strong> prática. Ca<strong>de</strong>rnos<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública, Rio <strong>de</strong> Janeiro; 2002. 18: 329-339.NUNES, MPT. Residência médica no Brasil: situação atual e perspectivas. Boletim Informativo daAssociação <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> Ensino Médico, Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2003. 31:6OKAY, Y. & MANISSADJIAN, A Residência Básica <strong>de</strong> <strong>Pediatria</strong>: filosofia do treinamento. Pediat.(S. Paulo). 1991. 13:79-80,13

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