Campanha da Fraternidade 2009 - Unisantos

Geral12Presença DiocesanaAbril/2009Encontro da Pastoral do Menordo Regional Sul 1 da CNBBRepresentantes da PaMen de Santos com o coordenadorestadual, Pe. Olvídio, ao centroNos dias 20, 21 e 22 demarço, agentes da Pastoraldo Menor (PaMen) do Sul1,estiveram reunidos em SãoPaulo, no Centro de FormaçãoSagrada Família, paradiscutirem Políticas Públicaspara o setor. Foramrepresentandos a PaMenda Diocese de Santos, o Sr.João Inocêncio, que atuana Paróquia Santa MargaridaMaria; professoraLurdinha, coordenadorada PaMen no munípio deSão Vicente; Sr. AndersonCamacho, Conselheiro Tutelarde Santos e agente daPaMen; Edmir Nascimento,coordenador diocesanoda Pastoral do Menor eConselheiro Municipal dosDireitos da Criança e doAdolescente de Santos, eDra. Paula Trindade daFonseca, ex-promotora dejustiça, convidada da coordenaçãoestadual.No encontro, foi destaqueo trabalho desenvolvidopelo município de Diadema,no qual há vários programasde inclusão social,promovido pela Secretariade Ação Social articuladacom as outras secretarias.“Dentre as várias ações,salientamos o combateà infrequência escolar:esgotado a investida daescola em trazer a criançaou adolescente de volta, elaaciona de imediato o CRASque faz a intervenção. Outraconquista relevante éa discussão do orçamentopúblico. Em cada encontro,a participação chega a2000 pessoas”, ressaltouEdmir Nascimento.Outras autoridades,participaram do encontrodando significativas contribuições.“A propostasé desenvolvermos nos regionaise nas dioceses essetrabalho de difusão e, aomesmo tempo, de controlesocial das Politicas Públicas”,destacou.São Paulo Apóstolo discute CFA Paróquia São PauloApóstolo em parceria com aSociedade de Melhoramentosdo Bairro José Menino,em Santos, promoveu nodia 26 de março encontrocom diversos segmentosda sociedade para tratar dotema da CF - Fraternidadee Segurança Pública.Cerca de 70 pessoas- entre moradores, comerciantes,paroquianos, autoridadesmunicipais de diversossetores - discutiramquestões relacionadas àsegurança pública, sobretudo,no que diz respeito à necessidadede ações conjuntasentre esses segmentos,“pois a insegurança públicanunca depende de um únicofator”, lembrou padre MarcoAntonio Rossi, pároco daSão Paulo Apóstolo.Exemplo disso foramcitados pelos assistentessociais, quando precisamatender moradores de rua.Em muitos casos, defrontam-secom foragidos dajustiça entre esses moradores.Há ainda a situação emMaria LucindaSegurança é a conjunção de ações de toda a sociedadeque o uso de drogas podelevar à situações de criminalidade.Nesses casostambém devem ser levadosem conta a questão da saúde,da assistência social enão apenas da segurançapública em si.Estiveram presentesna reunião, as seguintesautoridades: Carlos AlbertoPinto, representandoo vice-prefeito, CarlosTeixeira Filho; RenatoPenteado Pirrenoud, Secretáriode Segurança deSantos; Rodolfo Rolim,comandante da 5ª Cia;Claudio Trovão, chefe daGuarda Municipal de Santos;Claudia Marangoni,Presidente do ConselhoMunicipal de entidades deBairros de Santos; ReginaCélia Bernardino, representandoa Secretária daSaúde; Sandra Murat,Coordenadora de SaúdeMental (NAPS); e MarcosAntonio Pereira, Presidenteda Sociedade deMelhoramentos do BairroJosé Menino.I FÓRUM DIOCESANO DAS PASTORAIS SOCIAISPastoral Social é compromisso de toda a IgrejaFotos Chico SurianOitenta agentes de pastoraissociais* da Diocese deSantos participaram do I FórumDiocesano das PastoraisSociais, de 13 a 15 de março.O encontro foi promovidopela Coordenação Diocesanade Pastorais Sociais e assessoradopelo padre AlfredoGonçalves, Sacerdote Scalabriniano,e professor AlcindoGonçalves, da UniversidadeCatólica de Santos.REVISÃONa abertura do encontro,o bispo diocesano de SantosDom Jacyr Francisco Braidodestacou o grande desafio queos agentes das pastorais sociaisenfrentam atualmente.“Nestes tempos em que a vidavale muito pouco, as desigualdadessociais são extremas eonde impera a cultura daviolência, sem dúvida, temosde lidar, no dia-a-dia, comgraves situações decorrentesdessa mentalidade. Por isso,temos de rever nossas práticase agir em conjunto, comoIgreja, discípula missionáriaa serviço da vida”, destacou.AÇÕES CONJUNTASProfessor Alcindo Gonçalvesapresentou uma panorâmicada realidade sócio-econômicada RegiãoMetropolitana da BaixadaSantista (área de abrangênciada Diocese de Santos),destacando os fatores quecontribuem para configurara “questão regional. Temosuma cidade-pólo, que é Santos,que abriga o maior portoda América Latina, e queconstitui o fator-chave dedesenvolvimento econômicoda região. Porém, todas asquestões sociais e políticasestão interrelacionadas einterdependentes, exigindotambém, em nível cível açõesorganizadas e regionais”.Exemplos dessa inter-dependênciaestão na área dasaúde, da segurança pública,da educação, do transporte,do emprego, da moradia, damobilidade humana, dentreoutras.Falando sobre uma nova“onda de desenvolvimentoda Região, a partir do Portode Santos”, o professor terminoucom uma provocação aosagentes das pastorais sociais:“E o que isso vai significarem termos de mudança dementalidade, de cultura, deorganização da sociedade, dequalidade de vida para nossaspopulações?”.D. Jacyr Braido, Padre Alfredo Gonçalves e Padre Valdeci dos Santos, com os agentes daspastorais sociais. Abaixo: Comissão Diocesana das Pastorais Sociais (1); momento dediscussão em grupo (2) e participação da juventude, que pede mais atenção da Igreja (3)ORA ET LABORAPadre Alfredo Gonçalves,assessor da CNBB para asPastorais Sociais, apresentouo tema “Pastorais Sociais,o que são: espiritualidade eação”, distribuído em trêssub-temas: contexto histórico,metodologia das pastoraissociais e pedagogia de Jesus.Essa apresentação serviucomo iluminação para osagentes fazer a auto-avaliaçãode seus trabalhos e apresentarpropostas para a açãoconjunta na Diocese.Padre Alfredo enfatizouque “o modelo de agente daspastorais sociais é o próprioJesus. Quanto mais Jesus entraem contato com seu povo,quanto mais conhece suas necessidadese se põe a serviçodos mais necessitados, maisprecisa estar em contato como Pai, para conhecer sua vontadee animar-sea cumpri-la. Equanto mais conheceo Pai, maiso Pai o envia parajunto do povo.Porém, o terceirotripé desserelacionamento,Jesus vai vivê-lona vida em comunidade,com seusdiscípulos. Porisso, sem comunidadenão existecristão, não existemissão daspastorais sociais.O agente daspastorais sociaisnão ageem nome próprio,mas éum enviado dacomunidadee é a comunidadeque temde se responsabilizarpelosproblemas sociais”.Outro aspectodestacadopelo assessorfoi a necessidadede as açõesdas pastorais seremrealizadasem três âmbitoscomplementares:“Temos de trabalharem conjuntocom as demaispastorais. As pastoraissociais não são ‘donas’dos problemasdo mundo. É todaa Igreja que tem dese envolver com asquestões sociais queestão ao seu redor e,em geral, os necessitadosprecisam daatenção de váriaspastorais. Temos detrabalhar em nívelde diocese, pois osproblemas muitasvezes são maioresdo que a minhaparóquia, e temosde trabalhar emparceria com a sociedadecivil, que extrapola a área deatuação da Igreja”.Ao final do encontro, osagentes apresentaram propostaspara ações em níveldiocesano e de parceria coma sociedade civil, a serem desenvolvidastambém em nívelregional e municipal.*Participaram do Fórumagentes das pastorais da Sobriedade,Carcerária, Saúde,Criança, Migrantes, Apostoladodo Mar, Pescadores,Fé e Cidadania, Família,Campanha da Fraternidade,Idosos, CEB´s e Pastoral doMenor.