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Professor Dr. Everson do Prado Banczek

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<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Fontes e composição17/05/20131Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano) O biogás - CO 2 e CH 4 ; Produzi<strong>do</strong> naturalmente a partir de biomassa e/ou da fraçãobiodegradável de resíduos; Derivada de resíduos de produção vegetal - restos de cultura; Produção animal - esterco e urina; Atividade humana - fezes, urina e resíduos <strong>do</strong>mésticos;Bioenergia2


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano)É classifica<strong>do</strong> como biocombustível por ser uma fonte de energiarenovável.É constituí<strong>do</strong> pela seguinte mistura de componentes:- Metano (50 – 75 %);- Dióxi<strong>do</strong> de carbono (20 - 45 %);- Áci<strong>do</strong> sulfídrico (H 2 S), cujo teor varia com o teor em sulfato <strong>do</strong>substrato;- Outros componentes vestigiais.O biogás resulta da degradação biológica da matéria orgânica, pordiversas espécies microbianas que funcionam em condições sintrópicas(organizadas) em anaerobiose.Bioenergia3


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano) Utilização Como combustível em substituição <strong>do</strong> gás natural ou <strong>do</strong> Gás Liquefeitode Petróleo (GLP 30% de gás Butano e 70% de Propano); Utiliza<strong>do</strong> na produção rural no aquecimento de instalações para animaismuito sensíveis ao frio ou no aquecimento de estufas de produção vegetal; Pode ser usa<strong>do</strong> também na geração de energia elétrica, através degera<strong>do</strong>res elétricos acopla<strong>do</strong>s a motores de explosão adapta<strong>do</strong>s aoconsumo de gás.Bioenergia4


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano)Condições AnaeróbicasAs condições ótimas de vida para as bactérias anaeróbicas são: O Oxigênio (O 2 ) <strong>do</strong> ar é letal para as bactérias anaeróbicas; As bactérias aeróbicas produzem dióxi<strong>do</strong> de carbono (CO 2 ) comoproduto final de sua respiração; As bactérias anaeróbicas produzem metano (CH 4 ); Enquanto que o metano é um gás rico em energia química, o dióxi<strong>do</strong> decarbono já está totalmente oxida<strong>do</strong> e não pode ser usa<strong>do</strong> comocombustível; O biodigestor deve ser hermeticamente fecha<strong>do</strong>;5Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano) Temperatura adequadaA temperatura no interior <strong>do</strong> biodigestor é um parâmetroimportante para a produção de biogás. As bactérias que produzemmetano são muito sensíveis a alterações de temperatura. Alterações detemperatura que excedam 45 ºC ou vão abaixo de 15 °C paralisam aprodução de biogás. Assim, outro papel <strong>do</strong> biodigestor também é o deassegurar certa estabilidade de temperatura para as bactérias.Bioenergia6


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano) Nutrientes Os principais nutrientes <strong>do</strong>s micro-organismos são o carbono, nitrogênioe sais minerais.; Fontes ricas de nitrogênio são os dejetos de animais (inclusive humanos); Fontes ricas de carbono são os restos de culturas vegetais.Bioenergia7


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano) Nutrientes Os sais minerais, vitaminas e aminoáci<strong>do</strong>s presentes nos dejetos animaise resíduos vegetais são suficientes para a nutrição das bactérias; Se não houver um adequa<strong>do</strong> equilíbrio de compostos de carbono (quefornecem a energia) e de compostos nitrogena<strong>do</strong>s (que fornecem onitrogênio) não ocorrerá uma eficiente produção de biogás.Bioenergia8


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano) Relação Carbono/Nitrogênio- Este é um parâmetro muito importante e está relaciona<strong>do</strong> com as condições emque se desenvolve o processo biológico da fermentação;-A relação carbono/nitrogênio ideal para uma digestão ótima está na faixa de 20 a30:1, isto é, 20 a 30 partes de carbono para uma de nitrogênio;- A maioria <strong>do</strong>s estercos de animais possuem baixa relação C/N e devem sercorrigi<strong>do</strong>s com resíduos vegetais como palhas, sabugos, serragem, para atingir oponto idealBioenergia9


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano)Teor de água O material a ser fermenta<strong>do</strong> deve possuir em torno de 90 a 95 % de umidadeem relação ao peso. Tanto muita água quanto pouca água são prejudiciais. O teor da água varia de acor<strong>do</strong> com as matérias-primas destinadas àfermentação. Esterco bovino (que possui em média 84% de umidade) precisa ser diluí<strong>do</strong> em100% de seu peso em água. Já o de suínos (com 19% de umidade) precisa de 130% de seu peso em água. Os que precisam de mais água é o esterco <strong>do</strong>s ovinos e <strong>do</strong>s caprinos, queexigem 320% de água, sen<strong>do</strong> que a sua umidade é extremamente baixa.Bioenergia10


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano) Produção- Nos biodigestores que utilizam dejetos animais como matéria -prima, nãoapresenta nenhum problema, pois as fezes <strong>do</strong>s animais já contém bactériasmetanogênicas;- Já nos biodigestores que funcionam com resíduos celulósicos a inoculaçãodeve ser realizada com dejetos de animais para garantir a presença debactérias metanogênicas, sem as quais não há produção de biogás;- Após a arrancada inicial (± 20 dias), substitui-se gradativamente, osdejetos animais pela matéria celulósicas que será utilizada como matéria -prima.Bioenergia11


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano) BIODIGESTOR12Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano)A biodigestão ou fermentação anaeróbica consiste num méto<strong>do</strong> dereciclagem de materiais orgânicos para a formação <strong>do</strong> Biogás eBiofertilizante.Pode ser dividida em três partes distintas, sen<strong>do</strong> elas:- Fase da Hidrólise;- Fase Ácida;- Fase Metanogênica;A produção <strong>do</strong> biogás só ocorre na última fase, e a obtenção <strong>do</strong> biofertilizante ocorre somente no final de to<strong>do</strong> o processo, que varia de 40 a55 dias.Bioenergia13


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano)Fase da HidróliseNesta fase da biodigestão, as bactérias liberam no meio aschamadas enzimas extracelulares, que tem por função realizar a chamadahidrólise das partículas, que nada mais é <strong>do</strong> que a transformação, ou quebra,das moléculas maiores (polissacarídeos) em áci<strong>do</strong>s orgânicos (áci<strong>do</strong> láctico eáci<strong>do</strong> butílico), alcoóis, H 2 e CO 2 ; estas mesmas bactérias realizam ainda afermentação de proteínas e lipídeos originan<strong>do</strong> compostos semelhantes <strong>do</strong>smesmos.Bioenergia14


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano)Biodigestão – enzimas extracelularesFase da Hidrólise:AnimaisLípase Pancreática,PepsinaVegetaisBromelina, PapaínaMicrorganismosLactase: S.fragilis,Lipase: A.niger15Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano)BiodigestãoFase Ácida:Nesta etapa, as bactérias que produzem os áci<strong>do</strong>s, transformam asmoléculas de proteínas, gorduras e carboidratos em moléculas de áci<strong>do</strong>sorgânicos, etanol, amônia, hidrogênio, dióxi<strong>do</strong> de carbono, dentre outroscompostos.16


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano)BiodigestãoFase Metanogênica:Na terceira e última fase <strong>do</strong> processo, as bactérias denominadasmetanogênicas atuam sobre o hidrogênio e o dióxi<strong>do</strong> de carbono e ostransforma em metano (biogás). Esta é a parte mais demorada <strong>do</strong> processo,pois com o decorrer das reações químicas ocorre a formação demicrobolhas de metano e dióxi<strong>do</strong> de carbono em torno da bactériametanogênica, isolan<strong>do</strong>-a de um contato direto com a mistura. Por estemotivo, é aconselhada uma agitação no biodigestor, para poder "destruir"essas microbolhas.17


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano)Cadeia alimentar microbiana anaeróbica, na qual a celulose éconvertida em metanoBioenergia-Na primeira fase, o complexo orgânicobiodegradável, em esta<strong>do</strong> insolúvel, éconverti<strong>do</strong> em matéria orgânica solúvel.Nesta fase pre<strong>do</strong>mina o grupo demicroorganismos aqui denomina<strong>do</strong>s de grupoA;- O segun<strong>do</strong> grupo (grupo B) demicroorganismos, atua sobre a matériaorgânica solúvel, transforman<strong>do</strong>-a em áci<strong>do</strong>sgraxos, álcoois, CO 2 e H 2 .- O terceiro grupo (grupo C) de bactérias,chama<strong>do</strong> de bactérias metanogênicas, atuasobre o CO 2 e o H 2 , transforman<strong>do</strong>-os emmetano.18


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano)A biometanização obtém como subprodutos deriva<strong>do</strong>s nos três esta<strong>do</strong>sbásicos da matéria, que são:1. Esta<strong>do</strong> gasoso É neste primeiro esta<strong>do</strong> que obtém-se o principalproduto, o biogás;2. Esta<strong>do</strong> sóli<strong>do</strong> O biofertilizante, fica decanta<strong>do</strong> no fun<strong>do</strong> <strong>do</strong>sbiodigestores após a ação das bactérias dentro <strong>do</strong>s tanques. Alémdesses, também é gera<strong>do</strong> o Lo<strong>do</strong> e sóli<strong>do</strong>s grosseiros;3. Esta<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> como subproduto o efluente mineraliza<strong>do</strong>. Este podeser usa<strong>do</strong> na produção de microalgas e na piscicultura.19


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano)Diferentes substratos para biodigestores e sua conversão em biogás20


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano)- Remoção de H 2 S- Para remoção de H 2 S, são utiliza<strong>do</strong>s meios líqui<strong>do</strong>s e sóli<strong>do</strong>s. No primeirocaso, geralmente a remoção de sulfeto de hidrogênio se dá pela lavagem <strong>do</strong>gás em contracorrente num meio alcalino.- Já no segun<strong>do</strong> caso, o H 2 S reage quimicamente com o material <strong>do</strong> meio desuporte sóli<strong>do</strong> que inativa o sulfeto. Em meio sóli<strong>do</strong> pode-se utilizarmateriais baratos e de fácil aquisição no merca<strong>do</strong>, a exemplo da limalha deferro finamente dividida.21


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biomassa - Biogás (metano)Manutenção <strong>do</strong> elemento filtranteEmbrapa Suínos e Aves desenvolveu a tecnologia denominada EmbrapaBiogás TF-01, depósito n.º MU8700883-1 no Instituto Nacional daPropriedade Intelectual (INPI)Fe (s)+ H 2S (g) FeS (s)+ H 2(g)(01) corpo, com um pino sinaliza<strong>do</strong>r(02), que indica o esta<strong>do</strong> de corrosão<strong>do</strong> material filtrante; duas hastesparalelas, uma fixa (03) e outra móvel(04), com ganchos nas extremidadespara colocação <strong>do</strong> anel (06); 05) molapropulsora que mantém certa pressãosobre as hastes e anel; 07) freio paratroca <strong>do</strong> anel, que trava o dispositivoe permite fácil reposição desteanel/sensor.22


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – BiodieselBIODIESEL- O biodiesel é um biocombustível deriva<strong>do</strong> de fontes renováveis, portanto,trata-se de uma alternativa aos combustíveis tradicionais, obti<strong>do</strong>s através<strong>do</strong> petróleo.- Produzi<strong>do</strong> a partir da reação de transesterificação entre óleo vegetal ougordura animal e um álcool de cadeia curta (metanol ou etanol) CH 3 OH ouCH 3 CH 2 OH, o processo necessita da presença de um catalisa<strong>do</strong>r básico ouáci<strong>do</strong> e uma boa separação <strong>do</strong> produto.Bioenergia23


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Óleos vegetais- Grão de amen<strong>do</strong>im;- Polpa <strong>do</strong> dendê;- Amên<strong>do</strong>a <strong>do</strong> coco de dendê;- Amên<strong>do</strong>a <strong>do</strong> coco da praia;- Caroço de algodão;- Amên<strong>do</strong>a <strong>do</strong> coco de babaçu;- Semente de girassol;- Baga de mamona;- Semente de colza- Semente de maracujá;- Polpa de abacate;Colza24Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Óleos vegetais-Amen<strong>do</strong>im- Nordeste e Centro-Oeste- Teor de óleo vegetal = 39%- Produção de óleo = 702 kg/ha- Produção de biodiesel = 300 a 550 L/ha- Rendimento Provável = 1.800 kg/ha- Ciclo de 120 a 180 dias25Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Óleos vegetaisGergilim- Nordeste e Centro-Sul- Teor de óleo vegetal = 39%- Produção de óleo = 390 Kg/ha- Rendimento provável = 1.000kg/ha- Ciclo 120 a 180 dias26Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Óleos vegetaisSoja- Teor de óleo vegetal = 18%- Pode expandir 100 milhões de hectares- Produção de óleo = 396 Kg/ha- Rendimento Provável = 2.200 kg/ha- Razão 'Energia disponibilizada / Energia consumida no processo' = 1,4Bioenergia27


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Óleos vegetaisDendê- Norte- Teor de óleo vegetal = 20%- Produção de óleo = 2.000 Kg/ha- Produção de biodiesel = 1300 a 3000 L/ha- Rendimento Provável = 10.000 kg/ha- 12 meses de colheita28Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Óleos vegetaisBabaçu- Norte e Nordeste- Teor de óleo vegetal = 4%- Produção de óleo = 600 Kg/ha- Rendimento provável = 15.000 kg/ha- 12 meses de colheita29Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Óleos vegetaisMamona- Nordeste- Teor de óleo vegetal = 50%- Produção de óleo = 750 Kg/ha- Produção de biodiesel = 400 a 800L/ha- Rendimento Provável = 1.500 kg/ha- Ciclo de 100 a 300 dias30Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Óleos vegetais - REGIONALIZAÇÃO NA PRODUÇÃO DEOLEAGINOSASFonte: RUY SEIJI YAMAOKA, SEMINÁRIO AÇÕES DO IAPAR NO PROGRAMA PARANAENSE DE BIOENERGIA – SEAB –27/05/0831Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Óleos vegetais - PRODUÇÃO DE OLEAGINOSAS NO ESTADO DOPARANÁFonte: RUY SEIJI YAMAOKA, SEMINÁRIO AÇÕES DO IAPAR NO PROGRAMA PARANAENSE DE BIOENERGIA – SEAB –27/05/0832Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Óleos vegetais - PRODUÇÃO DE OLEAGINOSAS NO ESTADO DOPARANÁFonte: RUY SEIJI YAMAOKA, SEMINÁRIO AÇÕES DO IAPAR NO PROGRAMA PARANAENSE DE BIOENERGIA – SEAB –27/05/0833Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Óleos vegetais - PRODUÇÃO DE OLEAGINOSAS NO ESTADO DOPARANÁFonte: RUY SEIJI YAMAOKA, SEMINÁRIO AÇÕES DO IAPAR NO PROGRAMA PARANAENSE DE BIOENERGIA – SEAB –27/05/0834Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Óleos vegetais -Atributos das matérias primas a serem considera<strong>do</strong>spara a produção de biodieselAlto teor de óleo Elevada produção por unidade de área Ciclo da cultura Adaptação regional Zoneamento agroclimático Tecnologia de produçãoBioenergia35


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Óleos vegetais -DISPONIBILIDADE DE ÓLEO VEGETAL DURANTEO ANOFonte: RUY SEIJI YAMAOKA, SEMINÁRIO AÇÕES DO IAPAR NO PROGRAMA PARANAENSE DE BIOENERGIA – SEAB –3627/05/08Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primas - catalisa<strong>do</strong>resA PRODUÇÃO DO BIODIESEL GERA COMO RESÍDUO O GLICEROL.37Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Reação de transesterificação:38Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – BiodieselTipos de catálise: Homogênea: Apenas uma fase – líquida;ÁcidaBásica Heterogênea: Duas fases – Sólida/LíquidaSólida: Compostos metálicosLíquida: Áci<strong>do</strong>s graxos e metanol ou etanol39Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primasCatálise homogênea ÁcidaReagentes: Gordura animal ou vegetal, Etanol (CH 3CH 2OH) ou metanol(CH 3OH), áci<strong>do</strong> sulfônico (CH 3SO 2OH) , áci<strong>do</strong> sulfúrico (H 2SO 4), áci<strong>do</strong>clorídrico (HCl). BásicaReagentes: Gordura animal ou vegetal, Etanol (CH 3CH 2OH) ou metanol(CH 3OH), carbonatos, hidróxi<strong>do</strong>s (NaOH ou KOH), metóxi<strong>do</strong> e etóxi<strong>do</strong> desódio ou potássio.Bioenergia40


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primasCatálise homogêneaA utilização da catálise homogênea possui algumas limitações devi<strong>do</strong> àformação de sabão pela neutralização <strong>do</strong>s áci<strong>do</strong>s graxos livres presente noóleo.Essas limitações geram:- Dificuldades nas etapas de purificação <strong>do</strong> biodiesel e o seu alto custorelativo;- Consumo <strong>do</strong> catalisa<strong>do</strong>r e menor rendimento <strong>do</strong> biodiesel;- Impossibilidade de reutilização <strong>do</strong> catalisa<strong>do</strong>r e contaminação <strong>do</strong> biodieselpelo mesmo.Bioenergia41


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – BiodieselCatálise heterogênea – sóli<strong>do</strong> + líqui<strong>do</strong> Para minimizar os problemas associa<strong>do</strong>s ao uso de catalisa<strong>do</strong>reshomogêneos consideráveis atenções têm-se da<strong>do</strong> à utilização decatalisa<strong>do</strong>res heterogêneos. Esses catalisa<strong>do</strong>res minimizam os custos deseparação e purificação <strong>do</strong>s produtos e podem ser reutiliza<strong>do</strong>s. Além disso,sabão não é forma<strong>do</strong> através da neutralização <strong>do</strong>s áci<strong>do</strong>s graxos livres. Na catálise heterogênea, a massa catalítica fica suportada em sóli<strong>do</strong>s nãose dissolven<strong>do</strong> nos reagentes durante a reação. Desta forma, não necessitamser separa<strong>do</strong>s da fase reacional após a síntese, evitan<strong>do</strong> custos associa<strong>do</strong>s aestas operações e a geração de águas residuais, ainda poden<strong>do</strong> serrecicla<strong>do</strong>s e reutiliza<strong>do</strong>s.Bioenergia42


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – BiodieselCatálise heterogênea – sóli<strong>do</strong> + líqui<strong>do</strong>Uma grande variedade de catalisa<strong>do</strong>res tem si<strong>do</strong> estudada nosúltimos anos: metais alcalinos suporta<strong>do</strong>s por γ-Al 2 O 3 e SiO 2 , bemcomo, áci<strong>do</strong>s orgânicos e inorgânicos suporta<strong>do</strong>s em sóli<strong>do</strong>s.Os catalisa<strong>do</strong>res heterogêneos podem ser agrupa<strong>do</strong>s emcatalisa<strong>do</strong>res metálicos, básicos e áci<strong>do</strong>s. Entre as desvantagenspodem-se citar as altas temperaturas e pressões geralmente exigidasnos processos, além <strong>do</strong>s custos associa<strong>do</strong>s ao processo de síntese <strong>do</strong>scatalisa<strong>do</strong>res.Bioenergia43


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primasCatálise heterogênea ÁcidaReagentes: Gordura animal ou vegetal, Etanol (CH 3CH 2OH) ou metanol(CH 3OH), Catalisa<strong>do</strong>res sóli<strong>do</strong>s: Nb 2O 5 BásicaReagentes: Gordura animal ou vegetal, Etanol (CH 3CH 2OH) ou metanol(CH 3OH), Catalisa<strong>do</strong>res sóli<strong>do</strong>s: MgO, CaO, CaTiO 3, CaMnO 3, Ca 2Fe 2O 5,CaZrO 3e CaO-CeO 2Bioenergia44


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – BiodieselCatálise heterogênea A catálise homogênea apresenta limitações relacionadas aos baixosrendimentos; Para aumentar o rendimento tempo, temperatura e pressõeseleva<strong>do</strong>s devem ser utiliza<strong>do</strong>s em reatores fecha<strong>do</strong>s.Bioenergia45


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primas - AlgasEntre as muitas alternativas de produção de biocombustíveis, ocultivo intensivo de algas e fungos vem receben<strong>do</strong> especial atençãodevi<strong>do</strong> à possibilidade de se produzir até 200 vezes mais óleo ou açúcarpor hectare, sem a necessidade <strong>do</strong> uso de terras férteis.Bioenergia46


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primas - Algas60-70 % delipídeos47Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primas - Algas48Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primas - Algas49Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primas - AlgasOs resulta<strong>do</strong>s alcança<strong>do</strong>s, em pequena escala de laboratório, sãoanima<strong>do</strong>res. Entretanto, todas as experiências com algas, em grandeescala, para a produção de óleo visan<strong>do</strong> a biocombustíveis falharam.As principais razões dessas falhas foram:1 - ataque de cepas selvagens não produtoras de óleo;2 - preço alto <strong>do</strong>s nutrientes;3 - o óleo obti<strong>do</strong> geralmente tem alto teor de áci<strong>do</strong>s graxos livres eeleva<strong>do</strong> índice de io<strong>do</strong>;4 - dificuldades em se desidratar a alga para extração <strong>do</strong> óleo;5 - controle difícil <strong>do</strong>s parâmetros acidez, temperatura e nutrientespara evitar quedas bruscas na produção e até mesmo a extinção <strong>do</strong>scultivares das algas.Bioenergia50


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primas - Algas51Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primas - Algas52Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primas - Algas53Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primas - Algas- CULTIVO – Lagoa aberta- O méto<strong>do</strong> natural de cultivo de algas é através da lagoa aberta;-O cultivo em lagoa aberta pode ser feito em áreas quentes e ensolaradas;- O tempo ruim pode retardar o crescimento, assim como a contaminaçãopor uma variedade de bactérias ou outros organismos externos;- A água onde as algas crescem também deve ser mantida em certatemperatura, o que pode ser difícil.Bioenergia54


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primas - AlgasCULTIVO – em sistema fecha<strong>do</strong> (biorreatores)- As algas são colocadas em sacosplásticos transparentes, de mo<strong>do</strong> a seremexpostas à luz solar em ambos os la<strong>do</strong>s;- Os sacos são empilha<strong>do</strong>s e cobertos paraficarem protegi<strong>do</strong>s da chuva;- As algas são protegidas da contaminação.55Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primas - AlgasCULTIVO – Biorreatores em tanques fecha<strong>do</strong>s- As algas são cultivadas em tonéis grandes e re<strong>do</strong>n<strong>do</strong>s;- As algas são manipuladas para crescer ao máximo e serem colhidasdiariamente;- Biorreatores fecha<strong>do</strong>s podem ser construí<strong>do</strong>s próximos de usinas deenergia para capturar o excesso de CO 2 .Bioenergia56


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição – Biodiesel Matérias primas - Algas57Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol O álcool etílico hidrato (ou anidro) é obti<strong>do</strong> <strong>do</strong> des<strong>do</strong>bramento, via fermentaçãode açúcares diversos.O álcool combustível é um produto renovável e limpo que contribui para redução<strong>do</strong> efeito estufa e diminui substancialmente a poluição <strong>do</strong> ar, minimizan<strong>do</strong> os seusimpactos na saúde pública. TIPOSAnidro - o álcool anidro é bastante caracteriza<strong>do</strong> pelo teor alcoólico máximo de99,3° (INPM), sen<strong>do</strong> composto apenas de etanol ou álcool etílico. É utiliza<strong>do</strong> comocombustível para veículos (Gasolina C) e matéria prima na indústria de tintas,solventes e vernizes.Hidrata<strong>do</strong> - é uma mistura hidroalcoólica (álcool e água) com teor alcoólico mínimode 92,6° (INPM), composto por álcool etílico ou etanol. O emprego de álcoolhidrata<strong>do</strong> é na indústria farmacêutica, alcoolquímica e de bebidas. O etanol étambém usa<strong>do</strong> como matéria prima para a produção de vinagre e áci<strong>do</strong> acético.Bioenergia58


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol59Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol BIOETANOLPesquisa<strong>do</strong>res e empresários classificam as tecnologias de produção deálcool em três categorias:1) O etanol produzi<strong>do</strong> de cal<strong>do</strong> de cana é de primeira geração;2) O etanol de celulose é de segunda geração;3) O etanol produzi<strong>do</strong> a partir de biomassa gaseificada e de reações desíntese para produção de combustíveis líqui<strong>do</strong>s é de terceira geração.Bioenergia60


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol BIOETANOL- O biocombustível mais utiliza<strong>do</strong> é o etanol proveniente da cana-deaçúcar.- Outras principais fontes são o milho, trigo, a mandioca, a beterraba eprodutos celulósicos, como cascas, palhas, madeira e outros materiaisfibrosos.Bioenergia61


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE PRIMEIRA GERAÇÃODuas rotas tecnológicas:-utilizan<strong>do</strong> matérias-primas <strong>do</strong>ces, diretamente fermentáveis (cana-deaçúcar,beterraba açucareira, sorgo sacarino).- matérias-primas amiláceas, como o milho e o trigo, cujo ami<strong>do</strong> deveser converti<strong>do</strong> em açúcares (sacarifica<strong>do</strong>) antes da fermentaçãoSorgo sacarinoBioenergia62


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE PRIMEIRA GERAÇÃO63Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE PRIMEIRA GERAÇÃO64Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE PRIMEIRA GERAÇÃO – PRODUTIVIDADE MÉDIADO BIOETANOL POR ÁREA PARA DIFERENTES CULTURASBioenergia65


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE PRIMEIRA GERAÇÃO – MATÉRIA PRIMAO açúcar é essencialmente constituí<strong>do</strong> por uma substância chamada sacarose,presente em plantas como a cana-de-açúcar e a beterraba. No Brasil, o açúcar é produzi<strong>do</strong> a partir da cana-de-açúcar. Na Europa, utiliza-se a beterraba como matéria-prima. Também a partir da cana-de-açúcar, é possível produzir álcool, sen<strong>do</strong> suaprodução normalmente anexada à produção <strong>do</strong> açúcar. Para obter o açúcar em sua forma comercial, é necessário que se extraia asacarose, separan<strong>do</strong>-a <strong>do</strong>s demais componentes da planta.Bioenergia66


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE PRIMEIRA GERAÇÃO – MATÉRIA PRIMAA cana-de-açúcar é constituída basicamente de: água (65-75%), sóli<strong>do</strong>s (11-18%): sacarose, glicose, frutose e sais. fibras (8-14%) e pequenas quantidades de áci<strong>do</strong>s orgânicos e inorgânicos,proteínas, ami<strong>do</strong>, ceras, graxas e corantesBioenergia67


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE PRIMEIRA GERAÇÃO – MATÉRIA PRIMA- Na extração pormoagem a separação éfeita por pressãomecânica <strong>do</strong> rolos damoenda sobre a cana.A eficiência <strong>do</strong>s difusoresé de 98% e a extração pormoagem têm 96 % deeficiência.- Na difusão, aseparação é feita pelalavagem da sacaroseabsorvida na cana.68Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE PRIMEIRA GERAÇÃO – Conceitosa) Mosto: líqui<strong>do</strong> açucara<strong>do</strong> que se pretende fermentar.Ex.: mistura água/glicose, ou cal<strong>do</strong> de cana, ou suco de frutas diversas etc.b) Vinho - mosto fermenta<strong>do</strong>: produto resultante da fermentação alcoólicade qualquer mosto. Sem vinho não há álcool.Ex.: A cerveja é um vinho de cereais.c) Levedura: células de fermento (Saccharomyces cerevisae) destinada àfermentação alcoólica.d) Vinhoto (vinhaça é o líqui<strong>do</strong> (subproduto) resultante da destilação de umvinho de onde se extraiu o álcool. Para cada litro de álcool 10 a 15 L devinhaça.Bioenergia69


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE PRIMEIRA GERAÇÃO – Conceitosd) VINHAÇAPode ser aproveita<strong>do</strong> como fertilizante ou na produção de biogás.Emprega<strong>do</strong> na lavoura como substituto de fertilizantes, ou na pecuáriacomo complemento de alto teor protéico da ração animal.Bioenergia70


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO - CELULOSEO processo tecnológico de produção de etanol a partir de matériacelulósica pode ser esquematicamente dividida e três fases:1) Extração de acúcares a partir da matéria prima;2) Fermentação alcóolica <strong>do</strong>s açúcares;3) Destilação e retificação <strong>do</strong> álcool conti<strong>do</strong> na cerveja resultante dafermentação.71Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO - CELULOSEO etanol de lignocelulose (bioetanol) é umcombustível renovável produzi<strong>do</strong> a partir deresíduos agroindustriais, como o bagaço decana. Além <strong>do</strong> bagaço de cana pode serutilizada a madeira ou restos de madeira.Bioenergia72


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO - CELULOSEA estrutura molecular complexa da matéria prima requer atransformação de seus polissacarídeos (celulose e hemicelulose) emaçúcares mais simples que são fermenta<strong>do</strong>s posteriormente pelasleveduras.BioenergiaA matéria prima vegetal éheterogênea consistin<strong>do</strong>principalmente de três polímeros:celulose, hemicelulose e ligninanuma proporção de aproximada de50:20:30.73


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO - CELULOSEO processo de fabricação de etanol a partir de resíduos vegetaisé dividi<strong>do</strong> em quatro etapas:1) Pré-tratamento áci<strong>do</strong> ou básico <strong>do</strong> bagaço de canaNa primeira etapa, há o pré-tratamento no reator com áci<strong>do</strong> oubase. O material é submeti<strong>do</strong> a quebra da estrutura cristalina da e arecuperação de açúcares mais fáceis de hidrolisar.Bioenergia74


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO - CELULOSEO processo de fabricação de etanol a partir de resíduos vegetaisé dividi<strong>do</strong> em quatro etapas:2) DeslignificaçãoEm seguida, vem a etapa de deslignificação. É retirada a lignina,complexo que dá resistência a fibra e protege a celulose da ação demicroorganismos porém, apresenta grande inibição ao processofermentativo.A lignina que permanece nos hidroliza<strong>do</strong>res após a saída <strong>do</strong>saçúcares é descarregada com uma umidade de 96% e em seguidasecada para a utilização como combustível na caldeira.Bioenergia75


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO - CELULOSEO processo de fabricação de etanol a partir de resíduos vegetaisé dividi<strong>do</strong> em quatro etapas:3) FermentaçãoNa terceira fase, o líqui<strong>do</strong> proveniente <strong>do</strong> pré-tratamento áci<strong>do</strong>,rico em açúcares, é fermenta<strong>do</strong>, por exemplo, pela levedura Pichiastipitis.Em função da presença de produtos tóxicos à levedura, ohidroliza<strong>do</strong> é submeti<strong>do</strong> a uma sequência de tratamentos que otransforma em um padrão adequa<strong>do</strong> para a atividade de levedura defermentação alcóolica.Bioenergia76


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO - CELULOSEO processo de fabricação de etanol a partir de resíduos vegetais é dividi<strong>do</strong>em quatro etapas:3) FermentaçãoEm resumo, pode-se dividir em quatro fases a etapa de transformação <strong>do</strong>hidrolisa<strong>do</strong> em mosto para a fermentação:VAPORIZAÇÃO: em que ocorre o desprendimento da fração rica em furfural e umresfriamento inicial <strong>do</strong> hidrolisa<strong>do</strong>.NEUTRALIZAÇÃO: o pH <strong>do</strong> hidrolisa<strong>do</strong> é leva<strong>do</strong> a níveis mais adequa<strong>do</strong>s aatividade da levedura.FILTRAÇÃO: em que o sulfato de cálcio que se formou na fase anterior e a matériaorgânica em suspensão são removi<strong>do</strong>s para evitar incrustações em fases posteriores<strong>do</strong> processo.RESFRIAMENTO: o hidrolisa<strong>do</strong> é filtra<strong>do</strong> a cerca de 95 ºC é resfria<strong>do</strong> até 30 a 32ºC, que é a temperatura adequada à fermentação alcoólica.Bioenergia77


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO - CELULOSEO processo de fabricação de etanol a partir de resíduos vegetais é dividi<strong>do</strong>em quatro etapas:3) FermentaçãoO sóli<strong>do</strong> proveniente da etapa de deslignificação rico em celulose, tambémé trata<strong>do</strong>: ele passa por um processo de sacarificação (transformação em açúcares)por meio de enzimas e é fermenta<strong>do</strong> pela levedura Sacharomyces cerevisiae, omesmo fungo utiliza<strong>do</strong> na fabricação de pães. A Petrobrás ainda estuda as enzimasmais eficazes para este processo de fabricação, testan<strong>do</strong> enzimas disponíveis nomerca<strong>do</strong> e pesquisan<strong>do</strong> novos prepara<strong>do</strong>s enzimáticos.Bioenergia78


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO - CELULOSEO processo de fabricação de etanol a partir de resíduos vegetais é dividi<strong>do</strong>em quatro etapas:4) DestilaçãoNa etapa final, ambos os líqui<strong>do</strong>s provenientes das diferentesfermentações são destila<strong>do</strong>s. O produto desta destilação é o etanol, que possui asmesmas características daquele fabrica<strong>do</strong> a partir da cana em processo industrial.Bioenergia79


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE TERCEIRA GERAÇÃO – GASES COMBUSTÍVEIS Atualmente, mais de 90% da produção de etanol nos EUA vem dafermentação de grãos utilizan<strong>do</strong> processos tradicionais de milho, trigo oucevada e quase 100% vêm da cana-de-açúcar no Brasil. Uma alternativa muito “mais verde” e renovável é a produção de etanol apartir de fontes mais sustentáveis de matérias-primas, como lixo municipal,resíduos de madeira, restos culturais, bagaços e algas secas.Bioenergia80


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE TERCEIRA GERAÇÃO – GASES COMBUSTÍVEISEssas biomassas alternativas não competem com a agricultura e aprodução de alimentos humanos como os processos atualmente utiliza<strong>do</strong>s.Espera-se também criar uma maior redução <strong>do</strong> efeito estufa e mais créditosde carbono <strong>do</strong> que o processo clássico de fermentação <strong>do</strong> etanol.Existem três etapas básicas e importantes na conversão de biomassa emetanol:1. Produção de gás de síntese (CO, H 2, CO 2e H 2O) através da gaseificação debiomassa como matéria-prima.2. Conversão de gás de síntese em etanol através de catalisa<strong>do</strong>res químicos oubacterianos.3. Destilação <strong>do</strong> etanol, para obtenção de alta pureza (> 99,5%).81Bioenergia


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE TERCEIRA GERAÇÃO – GASES COMBUSTÍVEIS Produção <strong>do</strong> gás de síntese a partir reforma <strong>do</strong> de biogás (CH 4 ) comdióxi<strong>do</strong> de carbono em reator de leito fluidiza<strong>do</strong>CH 4 + CO 2 2CO + 2H 2CO 2 + H 2 CO + H 2 OCH 4 C + 2H 22CO CO 2 + CBioenergia82


<strong>Professor</strong> <strong>Dr</strong>. <strong>Everson</strong> <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> <strong>Banczek</strong>Matérias Primas – Fontes e composição - Bioetanol PRODUÇÃO DO ETANOL DE TERCEIRA GERAÇÃO – GASES COMBUSTÍVEIS Produção <strong>do</strong> etanol a partir <strong>do</strong> gás de síntese.IPT vai construir usina para gaseificar bagaço de canaCom informações <strong>do</strong> IPT - 15/02/2011O gás de síntese terá três aplicações práticas: geração de energia elétrica, produção de biocombustível líqui<strong>do</strong> (etanol) ecomo precursor de biopolímeros, que são os monômeros de produção <strong>do</strong> plástico.Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=usina-gaseificacao-bagaco-canaBioenergia83

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