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Gazeta - Brasil Imperial

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15ArtigoDA IMPUNIDADEAO CASTRISMOÁlvaro Uribe VélezAdvogado, foi presidente da Colômbia de 2002 a2010. Artigo publicado no site Mídia sem Máscara“É melhor que a oposiçãoda Venezuela não ganheagora, o país está divididopela metade, mais adiante,com uma economiamais deteriorada, o triunfoserá mais nítido, com umamargem maior”, me dizia hápouco um interlocutor. Issopoderia ser em uma democraciatransparente, porémo regime de Maduro aplicaaquela fórmula castrista,segundo a qual o socialismosomente pode permitireleições quando tudo estejacontrolado para não perder.A consolidação da ditadurano país irmão, sobre os ombrosda democracia manchada,em meio da criseeconômica e a insustentabilidadedas políticas sociais,pode ser irreversível,por décadas, como forammodelos similares. Por issonecessita-se de uma reaçãocontinental e mundial quepor agora não se vislumbrana América Latina.Os organismos multi-lateraise muitos países exigiram arenúncia de Fujimori e a convocatóriaa novas eleiçõesno Peru. Sancionaram Hondurase fizeram caso omissosobre a intervenção do Governoda Venezuela, atravésdo dinheiro do petróleo,como causador da crise. Algunsmantêm o Paraguai emisolamento pela aplicaçãode uma norma constitucionalde remoção do presidente.Porém, na Venezuelahá repetidas denúncias decorrupção e manipulaçãoeleitoral, de vergonhosa iniqüidadena campanha presidencial,de golpes de Estadoao Congresso e muitosaprovam, uns por afinidadepolítica e outros por interesseseconômicos.O presidente da Colômbiaera o jornalista e o ministromais radical contra a ditadurado gerador de Maduro,e converteu-se em seu maiorvalidador. Sinto pena quandouma dama da Venezuela, emum aeroporto me diz: “digaao Presidente Santos quejá pagamos os 800 milhõesde dólares, que não apóiemais a ditadura”. Teria sidomelhor financiá-los em 40anos do que comprometer aconsistência com os valoresdemocráticos. O êxito da segurançademocrática, determinantena eleição do presidente,vinha se construindocontra o poder venezuelano,anfitrião do terrorismo.Talvez o cálculo da re-eleiçãoou do pedestal da históriaconduziram o giro do Governo.Ao deixar essas especulaçõesde lado, aparece umtema de fundo, entre muitos:a impunidade e elegibilidadepolítica de terroristas.Seguramente Maduro, Castroe os porta-vozes do Forode São Paulo dirão aos cabeçasdas FARC que negociemporque não encontrarãoalguém, como o PresidenteSantos, que lhes confira talimpunidade e lhes abra ocaminho ao poder. Ademais,os habituados conselheirossabem advertir que um Governo,que não tem genuínoafeto de integração com opovo, será facilmente derrotadoem 2018 pelos beneficiáriosde seu jogo de impunidade.E acrescentarãoque haverá a chegada doCastrismo pela via eleitoralpara conseguir o desastreque pouco a pouco seconsolida na Venezuela, eque depois eliminarão aseleições para que não hajaregresso pela escada dademocracia.

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