1 Ata da AssemblÃ©ia Regional de PolÃtica Urbana RevisÃ£o do Plano ...

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2serviço criados e aqueles que se cogitam criar devido à especulação imobiliária,introduzindo atividades comerciais e de serviços, tendem a degradar essesbairros. Deixou clara a posição defendida pela SAJEP de que esses bairrosdevem se manter estritamente residenciais.Flávio José Soares – morador da Rua NatinguiArgumentou que a Rua Natingui transformou-se em uma via coletora de intensotráfego, com diversas atividades comerciais e de serviços. Pediu a transformaçãode uma quadra do lado par que ainda é ZER-1 para ZM2, pois os imóveisencontram-se hoje depreciados devido às novas atividades que se instalaramno restante da via. Esclareceu que a Praça Dolores Ibarruri e a Praça dasCorujas continuariam a fazer o cinturão verde que protege a ZER existente.Inês Barreto – SAAPInformou que a SAAP já havia apresentado à Prefeitura lista com as demandasreferentes à revisão do Plano Diretor. Fez comentários sobre o relatório apresentadono site. Pediu a exclusão da Av. Diógenes Ribeiro de Lima do Quadro8 e a inclusão das Avenidas Pedroso de Moraes e Fonseca Rodrigues, entendendoque essas vias devem ter um tratamento especial por estarem inseridasem um bairro-jardim e não apenas serem consideradas corredores de ônibus.Solicitou à SPTrans um mapeamento de todas as linhas de ônibus que circulamna área e uma revisão do sistema de transporte coletivo, com inclusão dosistema de linhas de micro-ônibus ligando bairro a bairro. Estava de acordocom o artigo 35, que possibilita a aprovação junto à Subprefeitura de Pinheirosde projetos pontuais de moderação de tráfego em áreas exclusivamente residenciais,estando a SAAP inclusive, desenvolvendo com a CET um projeto pilotopara parte do Alto de Pinheiros com essas características – ComunidadeProtegida. Para isso, pediu, como medida complementar, a alteração da classificaçãode algumas ruas de vias coletoras para vias locais. Concordou com acriação de Áreas Especiais de Atratividade (AEA), para estabelecer exigênciasde limitação de impacto quando houver acúmulo de atividades geradoras detráfego e de estacionamento, ou seja, que locais como a Vila Olímpia e a VilaMadalena, onde existe grande número de bares e restaurantes, devem ter impactosestudados como áreas especiais, adotando medidas para mitigar o problema.Luís Fernando Bourrol – morador da Av. Pedroso de MoraesFalou sobre o perímetro que compreende a Praça Rezende Püech, a Av. Pedrosode Moraes, a Rua Natingui e a Rua Macunis. O trecho da Av. Pedroso deMoraes, do lado par, sofreu desapropriação pela municipalidade, resultando emremanescentes de imóveis antigos, com pequenas áreas, não podendo, dessaforma, receber o mesmo tratamento de ZCLz-II, como acontece hoje em outrasruas, como a Av. Pedroso de Moraes no sentido Praça Panamericana, a Av.Fonseca Rodrigues e a Av. São Gualter, que ainda possuem um padrão City.Como esse perímetro já foi aberto à atividade comercial, não pode mais serconsiderado exclusivamente residencial. Solicitou, portanto, que o trecho daAv. Pedroso de Morais, do lado impar, fosse enquadrado como ZCP, e o restantedo perímetro como ZM2.Laila Sayed – moradora da Rua TexasPediu a revisão de uso da Rua Texas. Manifestou-se contra a mudança de usomisto para exclusivamente residencial (antiga Z9 que virou ZER-1), já que aregião é passagem de ônibus e circundada por importantes avenidas como aBerrini, a Santo Amaro, a Bandeirantes e a Águas Espraiadas. Esclareceu que
3há mais de 40 anos eram permitidas, nessa rua, diversas atividades comerciaise de serviços, sendo a opção de comércio mais próxima para os moradores, eque a mudança de zoneamento trouxe inúmeros prejuízos para os proprietáriose moradores do local. Propôs o retorno para uso misto.Márcio Santiago – AVIP - Associação Vila PrimaveraPropôs a manutenção do artigo 63, originário de Acordo de Convivência, realizadoentre os moradores da Rua Groenlândia e os outros moradores do bairro,sem permitir a instalação de agências bancárias, asilos e pequenos prédios,como está proposto para o corredor ZCLz-II no relatório publicado no site.Ana Luiza Leal – ARPI – Associação Renovadora de PinheirosDenunciou a “máfia do urbanismo”, a seu ver, formada por associações, órgãospúblicos, empresários e comerciantes, que pretendem bloquear qualquer alteraçãono Plano Diretor que não seja do seu agrado. No urbanismo, disse, criouseuma ditadura de poucos para muito poucos. No seu entender, a cidade precisade regras claras e justas. “Uma coisa é preservar prédios antigos, outra édeixar a cidade envelhecer e ficar abandonada. É preciso revitalizar a cidade,a afirmação de que os pedidos das associações estão relacionados à especulaçãoimobiliária não se justifica mais. As alterações são necessárias para deixara cidade mais bela, mais limpa e mais produtiva.”Donato Guedes – Associação dos moradores da Rua Ribeiro do ValeArgumentou que apesar de ser considerada estritamente residencial, a rua éhoje extremamente barulhenta e movimentada, com grande fluxo de carros particularese transporte público, por onde passam 6 linhas de ônibus. Devido àessa condição, quem está hoje nessa rua não pode nem morar, nem alugar,nem vender seu imóvel. Solicitou a mudança de zoneamento para comercial.Vagner Landi – Praça da GuianasInformou que a praça, pequena, perdeu as características originais de uso residencial,pois passam por ela grande volume de tráfego de passagem que sedirige à Av. Nove de Julho. Por isso, muitas casas encontram-se abandonadas,o que ocasiona risco de ocupação irregular e desvalorização do patrimônio i-mobiliário, bem como a descaracterização do conjunto arquitetônico da praça.Solicitou que a Praça fosse classificada como Zona de Centralidade Linear,conforme pedido já protocolado na Subprefeitura.Lucila Lacreta – Associação do Jardim das BandeirasSolicitou que as Ruas Patápio Silva e Abegoária fossem consideradas coletoras,pois não têm capacidade para ser estruturais. Se manifestou contra atransformação da ZTLz-II (Zona de Transição Linear), que protege a área residencialdo bairro, por ZCLz-II, como é hoje na Avenida Brasil, conforme constana proposta de revisão do Plano Diretor publicada no site da Subprefeitura.Esclareceu que as ruas do bairro são sinuosas e acanhadas e não comportariamatividades geradoras de tráfego.Cândido Malta – SAJEP- Sociedade Amigos dos Jardins América, Europa,Paulista e PaulistanoManifestou que a revisão pontual do zoneamento não pode deixar de lado arevisão de questões mais gerais do Plano Diretor. Para ele, o adensamentocausa uma série de problemas, entre eles o tráfego. Essa questão depende deum planejamento metropolitano em curso que está sendo feito pelo GovernoEstadual, que deve ficar pronto no final de outubro, para depois ser feito no
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