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Caderno36 (4).pmd - Reserva da Biosfera da Mata Atlântica

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CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>São 3 as principais funções <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong>Caderno nº 36Proteção <strong>da</strong> Biodiversi<strong>da</strong>deDesenvolvimento SustentávelConhecimento Científico e Tradicionalrealização:CONSELHO NACIONAL DA RESERVADA BIOSFERA DA MATA ATLÂNTICARua do Horto 931 - Instituto FlorestalSão Paulo - SP - CEP: 02377-000Fone: (011) 22318555 r. 2044 e 2065Fone/Fax: (011) 22325728e-mail: cnrbma@uol.com.brhttp://www.rbma.org.brPrograma MaB"O Homem e a <strong>Biosfera</strong>"publicação:apoio:ação e Áreas Protegi<strong>da</strong>sonservação e ÁreaSÉRIE ConservGestão Participativa em Uni<strong>da</strong>des de Conservação<strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> do Sudeste e GoiásRBMA/ABDLOrganização de textosLuciana AntoniniConselho Nacional <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>SÉRIE 1 - CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCad. 01 - A Questão Fundiária, 1ª ed./1994, 2ª ed./1997Cad. 18 - SNUC - Sistema Nacional de Uni<strong>da</strong>des de Conservação, 1ª ed./2000, 2ª ed./2004Cad. 28 - RPPN - <strong>Reserva</strong>s Particulares do Patrimônio Natural <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, 2004Cad. 32 - Mosaicos de Uni<strong>da</strong>des de Conservação no Corredor <strong>da</strong> Serra do Mar, 2007Cad. 35 - RPPN - Em Destaque na Conservação <strong>da</strong> Biosdiversi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, 2008Cad. 36 - Capacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, 2008SÉRIE 2 - GESTÃO DA RBMACad. 02 - A <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, 1ª ed./1995, 2ª ed./1996Cad. 05 - A <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> no Estado de São Paulo, 1ª ed./1997, 2ª ed./2000Cad. 06 - Avaliação <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, 1ª ed./1997, 2ª ed./2000Cad. 09 - Comitês Estaduais <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, 1ª ed./1998, 2ª ed./2000Cad. 24 - Construção do Sistema de Gestão <strong>da</strong> RBMA, 2004Cad. 25 - Planejamento Estratégico <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, 2003Caderno nº 36Gestão Participativa em Uni<strong>da</strong>des de Conservação<strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> do Sudeste e GoiásRBMA/ABDLSÉRIE 3 - RECUPERAÇÃOCad. 03 - Recuperação de Áreas Degra<strong>da</strong><strong>da</strong>s <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, 1ª ed./1996, 2ª ed./2000Cad. 14 - Recuperação de Áreas Florestais Degra<strong>da</strong><strong>da</strong>s Utilizando a Sucessão e as Interaçõesplanta-animal, 1ª ed./1999, 2ª ed./2000Cad. 16 - Barra de Mamanguape, 1ª ed./1999, 2ª ed./2000SÉRIE 4 - POLÍTICAS PÚBLICASCad. 04 - Plano de Ação para a <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, 1ª ed./1996, 2ª ed./2000Cad. 13 - Diretrizes para a Pollítica de Conservação e Desenvolvimento Sustentável <strong>da</strong> <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong>, 1999Cad. 15 - <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>: ciênica, conservação e políticas, 1999Cad. 21 - Estratégias e Instrumentos para a Conservação, Recuperação e Desenvolvimento Sustentável <strong>da</strong><strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, 1ª ed./2002, 2ª ed./2004Cad. 23 - Certificação Florestal, 2003Cad. 26 - Certificação de Uni<strong>da</strong>des de Conservação, 2003Cad. 27 - Águas e Florestas <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>: por uma gestão integra<strong>da</strong>, 2004Cad. 30 - Certificação em Turismo Sustentável - Norma Nacional para Meios de Hospe<strong>da</strong>gem -requisitos para a sustentabili<strong>da</strong>de - NIH-54 de 2004, 2005Cad. 33 - Lei <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> - Lei nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006 e Resolução CONAMAnº 388, de fevereiro de 2007, 2007SÉRIE 5 - SÉRIE ESTADOS E REGIÕES DA RBMACad. 08 - A <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> do Sul <strong>da</strong> Bahia, 1998Cad. 11 - A <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> no Rio Grande do Sul, 1998Cad. 12 - A <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> em Pernambuco, 1998Cad. 22 - A <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> no Estado do Rio de Janeiro, 2002Cad. 29 - A <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> no Estado de Alagoas, 2004SÉRIE 6 - DOCUMENTOS HISTÓRICOSCad. 07 - Carta de São Vicente - 1560, 1ª ed./1997, 2ª ed./2000Cad. 10 - Viagem à Terra Brasil, 1998Cad. 31 - Balduíno Rambo S. J. - A Fisionomia do Rio Grande do Sul, 2005SÉRIE 7 - CIÊNCIA E PESQUISACad. 17 - Bioprospecção, 2000Cad. 20 - Árvores Gigantescas <strong>da</strong> Terra e as Maiores Assinala<strong>da</strong>s no Brasil, 2002Cad. 34 - Florestas Urbanas - Estudo sobre as Representações Sociais <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> de DoisIrmãos, na Ci<strong>da</strong>de do Recife – PE, 2007SÉRIE 8 - MaB-UNESCOCad. 19 - <strong>Reserva</strong>s <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> na América Latina, 2000Conselho Nacional <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Cadernos <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Série: Conservação e Áreas Protegi<strong>da</strong>sCaderno nº 36Editor: Conselho Nacional <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Conselho Editorial: Clayton Ferreira Lino e João L. R. AlbuquerqueRevisão: João L. R. Albuquerque, Clayton F. LinoRevisão Geral: Clarissa Magalhães e Leticia Nobrega de MelloProjeto Gráfico: Elaine Regina dos SantosDiagramação: Felipe Sleiman RizzattoFicha Catalográfica: Margot Tera<strong>da</strong>Dados Internacionais de Catalogação <strong>da</strong> Publicação-CIP:A64gAntonini, Luciana (org.)Gestão participativa em uni<strong>da</strong>des de conservação : <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> do Sudeste e Goiás / LucianaAntonini, Clarissa Magalhães, Letícia Nóbrega de Mello ; organização Luciana Antonini. - -São Paulo : Conselho Nacional <strong>da</strong><strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, 2009.78 p. : il. ; 21 cm. - - (Cadernos <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>.Série 1: Conservação e Áreas Protegi<strong>da</strong>s ; 36)1. Áreas protegi<strong>da</strong>s – gestão ambiental 2. Biodiversi<strong>da</strong>de – conservação 3. Brasil –Região Sudeste 4. Capacitação – programas 5. Conservação – uni<strong>da</strong>des – gestão ambiental6. Fauna 7. Flora 8. Goiás – BR 9. <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> I. Antonini, Luciana, org. II. Magalhães,Clarissa. III. Mello, Letícia Nóbrega de. IV. Título. V. Série.Gestão Participativa em Uni<strong>da</strong>des de Conservação<strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> do Sudeste e GoiásRBMA/ABDLCDD (21.ed. Esp.) 333.751 6 81CDU (ed. 99 port.) 502.4 (253:81) (083.9)Catalogação na fonte: Margot Tera<strong>da</strong> CRB 8.4422Endereço do Conselho Nacional <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong>:Rua do Horto, 931 - Casa <strong>da</strong>s <strong>Reserva</strong>s <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> 02377-000 São Paulo - SP - BRFone/Fax: 0xx11 22318555 r. 2044 e 2065 Fax: 0xx11 22325728Endereço do Comitê <strong>da</strong> RBMA em PernambucoRua Santana, 367, Casa Forte, CEP 52060-460 - Recife, PEPublicação doConselho Nacional <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>,com o apoio do Ministério do Meio Ambiente através <strong>da</strong> Secretaria deBioiversi<strong>da</strong>des e Florestas, UNESCO - Mab, Secretaria do Meio Ambiente doEstado de São Paulo, Secretaria de CiênciaTecnologia e Meio Ambiente doEstado de Pernanbuco - SECTEMA e <strong>da</strong> PROMATA - Programa de Apoio aoDesenvolvimento Sustentável <strong>da</strong> Zona <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> de Pernambuco.Autoriza-se a reprodução total ou parcial deste documento desde que cita<strong>da</strong> a fonteSão PauloDezembro de 2008Organização de textosLuciana AntoniniConselho Nacional <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>A todos os gestores deuni<strong>da</strong>des de conservação epopulações vizinhas que,através de uma gestãoparticipativa, lutam parapromover a conservação e odesenvolvimentosustentável dos biomasbrasileiros.Este caderno apresenta o Programa de CapacitaçãoContinua<strong>da</strong> em Gestão Participativa de Uni<strong>da</strong>des deConservação <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> no Sudeste e Goiás,realizado pela <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> -RBMA, em parceria com a Associação Brasileira para oDesenvolvimento de Lideranças - ABDL e o WWF-Brasil,durante os anos de 2007 e 2008.05


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>SUMÁRIO:Pág.APRESENTAÇÃO 11Gestão Participativa: por que investir nela? 13PARTE I – HISTÓRICO E CONTEXTOO porquê desta publicação 19O porquê do projeto 19O começo 21Repactuando o Programa 22Falando em números 24PARTE II – O PROGRAMA1. Metas 252. Mapa de Informações 25O Que é o Mapa de Informações? 25Conteúdo do Mapa de Informações 26Fortalezas - Condições Favoráveis 26Fragili<strong>da</strong>des - Condições Desfavoráveis 27Desafios 27Como surge e como foi construído o Mapa deInformações? 273. A Capacitação3.1. Turma de Monitores: A Coordenação Amplia<strong>da</strong> 293.2. Turmas de Gestores: A Consoli<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> CapacitaçãoDivulgação e Seleção 39Breve Perfil dos Gestores 40Descrição dos Módulos 42Detalhamento dos módulos 45Módulo I - Informação & Conhecimento 45Módulo II - Gestão e Participação 470607


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Módulo III - Atuação Estratégica e Políticas Públicas 52PARTE III – RESULTADOS OBTIDOS1. ProdutosPlanilha de <strong>da</strong>dos 60Planos de ação <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>des de Conservação - UCs 61Aplicando o Diagrama de Venn 61Aplicando a matriz de operacionalização 62Projetos de desdobramento 64Aplicando o boteco brasileiro 642. Casos de multiplicação de conteúdos e ferramentas doprograma pelos participantes 663. Casos de parcerias entre os participantes 684. Fazendo um Balanço 69ANEXOSANEXO I – Participantes <strong>da</strong> elaboração do Programa, Equipedo Programa, Palestrantes, Monitores e Gestores 75ANEXO II – Lista <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>des de Conservação, participantesdo Programa 86ANEXO III – Questionário Aplicado aos Gestores pelo GTde Comunicação 89ANEXO IV - Documentos de Referência 92ABDLAGAAGEM/BSAPAAPNARIEASEMACBHCEDAECEIVAPCETESBCompartilharteDATDRPEEESALQFFFREPESPFUNARTEIBAMAIBIOIEF - RJIEF - MGIEMAIFLista de SiglasAssociação Brasileira para oDesenvolvimento de LiderançasAssessoria de Gestão AmbientalAgência Metropolitana <strong>da</strong> Baixa<strong>da</strong>SantistaÁrea de Proteção AmbientalAssociação de Preservação <strong>da</strong> NaturezaÁrea de Relevante Interesse EcológicoONG- Amigos <strong>da</strong> SerraComitês de Bacias HidrográficasCompanhia Estadual de Águas eEsgotos do Rio de JaneiroComitê para Integração <strong>da</strong> BaciaHidrográfica do Rio Paraíba do SulCompanhia de Tecnologia deSaneamento AmbientalOSCIP Espaço CompartilharteDiretoria de Assistência Técnica /Fun<strong>da</strong>ção Florestal/SMA - SPDiagnóstico Rápido ParticipativoEstação EcológicaEscola Superior de Agricultura “Luiz deQueiroz”Fun<strong>da</strong>ção Florestal - SPFederação <strong>da</strong>s <strong>Reserva</strong>s EcológicasParticulares do Estado de São PauloFun<strong>da</strong>ção Nacional de ArtesInstituto Brasileiro do Meio Ambientee dos Recursos Naturais RenováveisInstituto Bio<strong>Atlântica</strong>Fun<strong>da</strong>ção Instituto Estadual deFlorestas - RJInstituto Estadual de Florestas - MGInstituto Estadual de Meio Ambiente eRecursos Hídricos - ESInstituto Florestal - SP08 09


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>IUCNMMACFONGORBEOSCIPPARNASOPEPESMPETARPMRBMARDSREVSRPPNRSVSAPESEASEMASEMARHSMASNUCTNCUCUFFUFRJUFRJ/CPDAUSUWWFUnião Internacional para a Conservação <strong>da</strong>Natureza e dos RecursosMosaico <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> CentralFluminenseOrganização Não GovernamentalOrganização de Resgate <strong>da</strong> Biodiversi<strong>da</strong>deEcológicaOrganização <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de Civil de InteressePúblicoParque Nacional <strong>da</strong> Serra dos ÓrgãosParque EstadualParque Estadual <strong>da</strong> Serra do Mar - SPParque Estadual Turístico do Alto RibeiraParque Municipal<strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong><strong>Reserva</strong> de Desenvolvimento SustentávelRefúgio Estadual de Vi<strong>da</strong> Silvestre<strong>Reserva</strong> Particular do Patrimônio Natural<strong>Reserva</strong> de Vi<strong>da</strong> SilvestreSocie<strong>da</strong>de Angrense de Proteção EcológicaSecretaria de Estado do Ambiente - RJSecretaria do Meio Ambiente - BASecretaria do Meio Ambiente e dosRecursos Hídricos - GOSecretaria do Meio Ambiente - SPSistema Nacional de Uni<strong>da</strong>des deConservaçãoThe Nature ConservancyUni<strong>da</strong>de de ConservaçãoUniversi<strong>da</strong>de Federal FluminenseUniversi<strong>da</strong>de Federal do Rio de JaneiroCurso de Pós-Graduação emDesenvolvimento, Agricultura e Socie<strong>da</strong>deUniversi<strong>da</strong>de Santa ÚrsulaWorldwide Fund for NatureAPRESENTAÇÃOPromover a gestão participativa <strong>da</strong>s Áreas Protegi<strong>da</strong>sem todo o bioma é uma <strong>da</strong>s priori<strong>da</strong>des de ação <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong><strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, que desde 2005 vemimplementando um plano de capacitação de gestores comum horizonte de 10 anos de atuação.A capacitação dos atores envolvidos na gestão deUni<strong>da</strong>des de Conservação e outras áreas protegi<strong>da</strong>s, sejameles gestores, conselheiros, moradores do entorno, entreoutros, é de grande importância para que essas Uni<strong>da</strong>dessejam efetivamente implementa<strong>da</strong>s e que seus objetivossejam cumpridos de forma integra<strong>da</strong> com o desenvolvimentosustentável <strong>da</strong> região onde se inserem.Durante o ano de 2008 a <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong>, através do Instituto Amigos <strong>da</strong> RBMA, em parceriacom a Associação Brasileira para o Desenvolvimento deLideranças - ABDL e com apoio de diversas instituições erecursos do Ministério do Meio Ambiente/PDA, implantouo projeto Capacitação Continua<strong>da</strong> em Gestão Participativade Uni<strong>da</strong>des de Conservação <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> do Sudeste(incluindo Goiás e sul <strong>da</strong> Bahia), que envolveu cerca de120 pessoas, de instituições governamentais e nãogovernamentais.O Projeto, estruturado em cursos presenciais eativi<strong>da</strong>des à distância, foi organizado em três núcleosregionais (Rio Ribeira, Rio Paraíba e Rio Doce) de forma aatender às Uni<strong>da</strong>des de Conservação, Corredores Ecológicose Mosaicos de Áreas Protegi<strong>da</strong>s dos seis estados envolvidos.Durante os cursos presenciais foram abor<strong>da</strong>dos, alémde conteúdos sobre a conservação <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de, o usosustentável de recursos naturais e a recuperação de áreasdegra<strong>da</strong><strong>da</strong>s do bioma, aspectos <strong>da</strong> legislação, estratégiase políticas públicas na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, bem comomecanismos e ferramentas para que a gestão <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>despossa ser feita de forma efetivamente participativa.10 11


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Este caderno relata essa experiência, trazendoexemplos <strong>da</strong> metodologia aplica<strong>da</strong> durante os cursos, eapresenta os principais resultados obtidos, no intuito dedivulgar este projeto exitoso e estimular outras ações nestesentido.Clayton Ferreira LinoPresidente do Conselho Nacional <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong><strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Gestão Participativa: por que investir nela?Clarissa MagalhãesA gestão eficiente dos recursos naturais de bem comum,sob o ponto de vista socioambiental, é hoje um dos maioresdesafios <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> humana na Terra. É deles que extraímosa matéria prima necessária à vi<strong>da</strong>, atendendo a to<strong>da</strong>s asnossas especifici<strong>da</strong>des culturais, sociais e econômicas. Sãoeles que recebem os dejetos <strong>da</strong> produção humana, com atarefa de absorvê-los e reintegrá-los aos sistemas naturais.A participação social vem sendo meio e fim de diversosprocessos de busca coletiva de soluções para gestão dosrecursos de bem comum no Brasil e no mundo. Meio, poisexige conceitos e ferramentas que estimulem a troca deidéias e saberes para a construção compartilha<strong>da</strong> deobjetivos e produtos. Fim, porque, ao propiciar um ambientede aprendizagem inclusivo e produtivo, conclama pessoas,grupos e setores sociais a trabalhar colaborativamente,acreditando nas chances reais de êxito que podem decorrerdesse investimento. Torna-se possível a coordenação entreatores sociais e seu interesses, muitas vezes conflitantes,diante do que é proprie<strong>da</strong>de de todos.O Sistema Nacional de Uni<strong>da</strong>des de Conservação - SNUC 1se insere neste âmbito como uma <strong>da</strong>s mais importantesinstituições volta<strong>da</strong> à proteção do ambiente natural noBrasil. Com maior ou menor abertura para a intervençãohumana 2 , as Uni<strong>da</strong>des de Conservação - UCs estão, namaior parte <strong>da</strong>s vezes, imersas em territórios com intensasativi<strong>da</strong>des antrópicas, dentro de seus limites ou no seuentorno. Por isso é necessário prever a interação com oser humano e suas intervenções no ambiente natural.1Lei N° 9.985, de 18 de julho de 2000.2Uni<strong>da</strong>des de proteção integral permitem apenas o uso indiretos dos recursos naturaisem seus domínios e uni<strong>da</strong>des de uso sustentável já admitem o uso sustentável deparcela de seus recursos.12 13


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>O SNUC prevê a implementação <strong>da</strong> gestão participativa emto<strong>da</strong>s as Uni<strong>da</strong>des de Conservação - UCs de âmbitonacional. Instrumentos como o Conselho Gestor e o Planode Manejo servem como importantes ferramentas delevantamento e análise sobre a reali<strong>da</strong>de de ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de,organização dos componentes e atores sociais e construçãode consensos para a toma<strong>da</strong> de decisões.Para produzir mu<strong>da</strong>nças mais efetivas e profun<strong>da</strong>s, énecessário o investimento em processos de curto, médio elongo prazos. O Plano de Manejo é um instrumento quenormatiza to<strong>da</strong>s as ações <strong>da</strong>s UCs: o que pode (ou não) serfeito, por quem, o quanto pode ser utilizado, onde e como.É imprescindível envolver todos os interessados nessasdefinições, pois quanto mais inclusivo e mais enraizadonas possibili<strong>da</strong>des e deman<strong>da</strong>s reais, mais forte e efetivocomo instrumento de gestão o Plano se fará.O Conselho Gestor, que deve ser a expressão do conjuntode vozes <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong>de de atores sociais, tem como funçãoprimordial estabelecer um ambiente de equi<strong>da</strong>de para quedeman<strong>da</strong>s e conflitos possam ser equacionados. Tambémcumpre, então, papel estruturante na gestão <strong>da</strong> UC.No entanto, há elementos conjunturais que podem reforçare qualificar os instrumentos estruturais para que sejammais efetivos e eficientes diante dos objetivos colocados. Énota<strong>da</strong>, na implementação <strong>da</strong> gestão participativa em UCs,a necessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> continui<strong>da</strong>de e permanência <strong>da</strong>capacitação. Elementos de sensibilização do público e odesenvolvimento de capaci<strong>da</strong>des ao longo dos processos sãoreforços importantes para a mu<strong>da</strong>nça de paradigmas.Programas de capacitação voltados a desenvolvercapaci<strong>da</strong>des para a gestão participativa devem dialogarintensamente com as deman<strong>da</strong>s reais <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des.Uma estratégia que responde muito bem a isso é a degarantir que os desafios <strong>da</strong> implementação dodesenvolvimento sustentável estejam presentes de maneira14viva no ambiente de aprendizagem. Para isso, ascapacitações devem propor que processos em curso,vivenciados pelos participantes e suas organizações, sejamobjeto de análise, reflexão e proposição durante o percursode formação. Esse caminho trilhado traz uma interessantebagagem sobre o encontro temático entre capacitação egestão participativa.Assim, a capacitação toma seu devido lugar dentro <strong>da</strong>spossibili<strong>da</strong>des reais de transformação do mundo: utilizaelementos conceituais e ferramentais que auxiliam nacompreensão <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de e aumentam possibili<strong>da</strong>de deproposição de transformação. Mas somente na prática, nali<strong>da</strong> cotidiana e no fazer processual é que as mu<strong>da</strong>nçasirão se <strong>da</strong>r de fato. A capacitação se coloca nos processosde gestão participativa como um elemento de reforço e apoiopara o objetivo maior <strong>da</strong> transformação do mundo na direção<strong>da</strong> democracia e do desenvolvimento sustentável.Neste contexto foi implementado o Programa de CapacitaçãoContinua<strong>da</strong> em Gestão Participativa de Uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong> no Sudeste + Goiás.Participaram do Programa gestores de UCs. O termo“gestor”, neste caso, está sendo considerado em seu sentidoamplo, como os diversos atores que participam <strong>da</strong> gestãode uma UC: o chefe <strong>da</strong> UC e respectiva equipe;representantes dos Conselhos Consultivos e Deliberativos<strong>da</strong>s UCs; representantes de comuni<strong>da</strong>des do entorno;organizações <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de civil; órgãos do poder público;etc.Durante os nove meses de capacitação do Programa,pudemos provocar gestores a interagirem, através deativi<strong>da</strong>des orienta<strong>da</strong>s, com seus pares, com docentesespecialistas em temas significantes para a <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>hoje, com as equipes <strong>da</strong> ABDL e RBMA. Palestras,dinâmicas, ativi<strong>da</strong>des lúdicas e de aplicação prática, emperíodos de imersão em UCs dos Estados de Minas Gerais,São Paulo e Rio de Janeiro foram instrumentos para odebate sobre a reali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des envolvi<strong>da</strong>s.15


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>A avaliação do Programa reforça a afirmação de que quandoos diferentes atores sociais envolvidos na gestão de umaUC têm a oportuni<strong>da</strong>de de participar efetivamente, em umambiente aberto, acolhedor e produtivo, acreditam que aparticipação funciona e traz bons frutos. Os docentesespecialistas que participaram do Programa deramdepoimentos sobre a importância <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong>de de atores:“Pude participar <strong>da</strong>s três turmas e acredito que sejafun<strong>da</strong>mental garantir a diversi<strong>da</strong>de no programa deformação, compondo as turmas representantes deórgãos ambientais, gestores de UCs, comuni<strong>da</strong>destradicionais, entre outros. Entendo que este foi um dospontos-chave para o sucesso do programa.”Daniel Lage, docente do tema “<strong>Reserva</strong>sParticulares do Patrimônio Natural”“Achei muito boa [a diversi<strong>da</strong>de dos participantes],sentindo falta apenas de mais produtores - quecorresponde à única sugestão de melhoria.”Paul Dale, docente do tema “Uso sustentável dosrecursos naturais: o caso do Mercado <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong>”“Bastante enriquecedor, tanto para os “alunos” quantopara os palestrantes, já que permite uma troca deexperiências de maneira mais dinâmica entre todosos participantes.”Pedro Castro, docente do tema “Uso sustentáveldos recursos naturais: o caso do Mercado <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong>”Uma condição sine qua non para a aprendizagem é o contatocom o novo. Não aprendemos com o mesmo e sim com odiferente. Diferentes olhares, diferentes perspectivas,diferentes interesses, diferentes saberes, diferentes idéiasde solução. A possibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> troca e <strong>da</strong> reflexão sobresituações reais traz riqueza ao ambiente de aprendizageme aumenta as chances <strong>da</strong> aproximação entre teoria eprática.A convivência na diversi<strong>da</strong>de, de maneira organiza<strong>da</strong> eprodutiva, possibilita o exercício <strong>da</strong> participação. Com isso,pessoas, grupos e organizações podem vivenciar aconstrução de consensos e a toma<strong>da</strong> de decisões de formacoletiva. Ativi<strong>da</strong>des de capacitação podem e devem reforçarestas dimensões dos processos participativos.Os Gráficos 1 e 2, extraídos <strong>da</strong> avaliação final feita porparticipantes do programa de capacitação continua<strong>da</strong>,demonstram bem essa conclusão. Nos dois gráficos sãocomparados dois momentos distintos para ca<strong>da</strong> tópico deanálise: antes e depois <strong>da</strong> capacitação. Claramente podemosverificar uma mu<strong>da</strong>nça na percepção dos gestores quantoà sua própria postura, bem como à postura do grupo comoum todo. Esta avaliação não se traduz em ações reais ouna atuação dos gestores nas UCs, ela apenas indicasubjetivamente a disposição dos participantes com relaçãoao trabalho colaborativo em termos de eficiência e denecessi<strong>da</strong>de.Gráfico 1Percepção sobre a eficiência <strong>da</strong>s decisões coletivas16 17


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Gráfico 2Percepção sobre a necessi<strong>da</strong>de/utili<strong>da</strong>de de processosparticipativoEstamos, em todo o nosso país, consoli<strong>da</strong>ndo a democracia internae as instâncias participativas, como conselhos, câmaras técnicasou organizações <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de civil. Temos que encarar o aspectoprocessual dessa consoli<strong>da</strong>ção. Todos os recursos acessíveis quepossam reforçar o caráter de entendimento e conhecimento <strong>da</strong>reali<strong>da</strong>de e a proposição de mu<strong>da</strong>nça e soluções na prática <strong>da</strong> gestãodevem ser agregados.Somente assim conseguiremos avançar na implementação <strong>da</strong>democracia e garantir a eficiência socioambiental na gestão dosrecursos de bem comumPARTE I – HISTÓRICO E CONTEXTOO porquê desta publicaçãoA presente publicação apresenta uma sistematização doPrograma de Capacitação Continua<strong>da</strong> em GestãoParticipativa de Uni<strong>da</strong>des de Conservação <strong>da</strong> <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong> no Sudeste + Goiás (o qual será chamadoresumi<strong>da</strong>mente ao longo deste texto de Capacitação emGestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> ).São retratados vários aspectos desta complexa ativi<strong>da</strong>de,passando desde seu desenvolvimento, a execução dodesenho <strong>da</strong> capacitação, os aprendizados obtidos até chegaraos resultados e produtos desse processo. O objetivo aqui,mais do que apresentar um relato puro e simples doCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, é tratá-locomo um caso de um projeto que, adotando uma estratégiaparticipativa em sua própria gestão, conseguiu vencerbarreiras tão freqüentes em projetos socioambientais, comoa escassez de recursos humanos, físicos e financeiros.Para tanto, ao longo deste texto, são apresenta<strong>da</strong>s diversasmetodologias e ferramentas que poderão ser apropria<strong>da</strong>spara diferentes contextos. É preciso ter em mente queinstrumentos e metodologias devem sempre ser pensadosde acordo com o propósito que se quer alcançar, em outraspalavras, eles servem a um objetivo. Assim, para ca<strong>da</strong> caso,é imprescindível que se façam a<strong>da</strong>ptações segundo objetivose metas a serem atingidos.O porquê do projetoA <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> - RBMA tem suamissão volta<strong>da</strong> à conservação do patrimônio natural ecultural, ao desenvolvimento sustentável e à valorizaçãodo conhecimento tradicional e científico na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>.Dentro dessa missão seu sistema de gestão desenvolve18 19


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>continuamente projetos nacionais, regionais e locais, taiscomo cursos, oficinas e outros eventos de capacitação emáreas temáticas como águas e florestas, biodiversi<strong>da</strong>de,recuperação e conservação ambiental, desenvolvimentosustentável e fomento <strong>da</strong> produção de pesquisa científicae saber tradicional neste bioma.A RBMA possui um Sistema de Gestão descentralizado eparticipativo. Compreende uma estrutura Federativa de 16Estados do país e é coordenado por uma instância superior,o Conselho Nacional <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong> - CNRBMA, pelos Colegiados Regionais, Comitêse Sub-Comitês Estaduais. Essas instâncias colegia<strong>da</strong>s sãocompostas paritariamente de órgãos governamentais einstituições não governamentais. Desta forma, a RBMA éuma rede constituí<strong>da</strong> com enfoque na participação queintegra agentes <strong>da</strong> educação e pesquisa, ONGs <strong>da</strong> <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong>, população tradicional, o setor científico, e osórgãos federais, estaduais e municipais representados noseu sistema de gestão, especialmente os órgãosresponsáveis pela gestão direta <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>des deConservação.O Instituto Amigos <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong>, IA-RBMA, é uma Organização <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong>de Civilde Interesse Público - OSCIP com a capilari<strong>da</strong>de em rede,estabeleci<strong>da</strong> por meio do sistema de gestão <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong><strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> (membro do Programa MaB – “OHomem e a <strong>Biosfera</strong>” <strong>da</strong> UNESCO), presente em diversasescalas desde a local até a internacional. O IA-RBMA apóiao fortalecimento <strong>da</strong> RBMA e faz a gestão dos projetos eativi<strong>da</strong>des definidos pelo Conselho Nacional <strong>da</strong> RBMA,captando recursos e executando a operacionalização doSistema de Gestão <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong>.Um dos importantes programas desenvolvidos pela RBMA éo Programa de Capacitação. E um dos projetos desteprograma é o Capacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong>.20A ABDL é uma organização <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de civil de interessepúblico - OSCIP, com a missão de articular lideranças parao desenvolvimento sustentável. Desenvolve programas deformação de liderança, bem como de capacitação emobilização de agentes sociais nos temas: Mu<strong>da</strong>nçasClimáticas, Redes, Participação e Sustentabili<strong>da</strong>de. Osegressos dos programas tornam-se integrantes de nossacomuni<strong>da</strong>de de aprendizagem, constituí<strong>da</strong> por pessoas dediferentes setores e áreas de atuação.O começoNo ano de 2004, a RBMA e o WWF-Brasil realizaram estudos,consultas e duas oficinas nacionais com participação degestores de UCs <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, para promover adiscussão de diretrizes de uma futura atuação de ambasas organizações nesse bioma. Uma forte deman<strong>da</strong> porcapacitação foi diagnostica<strong>da</strong> por meio desse processoparticipativo. A partir <strong>da</strong>í, construiu-se o desenho de umplano de capacitação continua<strong>da</strong>, com previsão de 10anos de duração.A primeira ação desse plano consolidou-se na Capacitaçãoem Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, com recursos doMinistério do Meio Ambiente, através do PDA 3 . Esteprograma teve uma primeira versão elabora<strong>da</strong> em 2005,3A chama<strong>da</strong> do PDA foi referente ao bioma como um todo, mas traduziu-se em três projetoscom objetivos e metas muito aproximados entre si, mas com gestões diferencia<strong>da</strong>s. Um noNordeste, este no Sudeste + Goiás e outro no Sul + Mato Grosso do Sul. Os três correm paralelamentee há um intercâmbio de métodos, conteúdos e resultados por parte <strong>da</strong>s três equipes e <strong>da</strong> equipedo próprio PDA. O Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA) foi criado em 1995 e apoiainiciativas na Amazônia, na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> e em seus ecossistemas associados.A partir de 2004, o PDA iniciou uma nova fase que levou em conta todo o acúmulo deaprendizados gerado até o presente, as orientações <strong>da</strong> política ambiental e o papel <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>decivil. Atualmente, são apoiados projetos por meio de três componentes: a) o Projeto Alternativasao Desmatamento e às Queima<strong>da</strong> (Padeq) com 49 projetos contratados nos estados do Pará,Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins; b) o Consoli<strong>da</strong>ção, que visa fortalecer asexperiências anteriormente apoia<strong>da</strong>s pelo PDA por meio <strong>da</strong> consoli<strong>da</strong>ção, de forma mais integra<strong>da</strong>,<strong>da</strong> sustentabili<strong>da</strong>de ambiental, econômica, social e institucional e atualmente apóia 31 grandesprojetos, sendo 12 na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> e 19 na Amazônia; c) Ações de Conservação <strong>da</strong> <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong>, envolvendo 99 projetos aprovados, entre grandes e pequenos, distribuídos por quasetodos os estados onde este bioma está presente.Fonte: http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=5121


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>modifica<strong>da</strong> por sugestão do PDA, que ampliou para as trêsRegiões <strong>da</strong> RBMA, conforme dito anteriormente, e foiexecutado durante os anos de 2007 e 2008. Mesmo sofrendoalgumas alterações, foram mantidos objetivos, metas eorçamento. A RBMA e a ABDL foram co-responsáveis pelacoordenação e execução do Programa.Repactuando o ProgramaA fim de revali<strong>da</strong>r o desenho do Programa, construído em2005, foi realiza<strong>da</strong>, em setembro de 2007, uma OficinaRegional, que contou com a presença de 45 atoressignificativamente representativos na gestão de UCs <strong>da</strong><strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> <strong>da</strong> região Sudeste e Goiás. Nessa ativi<strong>da</strong>de,importantes decisões foram toma<strong>da</strong>s.A primeira delas diz respeito ao próprio desenho <strong>da</strong>capacitação. Com o objetivo de potencializar os recursos doPrograma que, por ter sido construído em 2005, apresentavadefasagens significativas principalmente no orçamento ena estratégia de implementação. O orçamento não <strong>da</strong>vamargens para alterações. No entanto, a estratégia deimplementação contou com dois ajustes expressivos.O primeiro foi referente à condução <strong>da</strong> capacitação. Optamospor dividir a capacitação em duas etapas: a Turma deMonitores e a Turma de Gestores. A Turma de Monitoresconsolidou-se em uma efetiva coordenação amplia<strong>da</strong> doPrograma: eles foram capacitados primeiramente eatuaram, em segui<strong>da</strong>, como apoio na capacitação <strong>da</strong> turmade gestores, participando efetivamente <strong>da</strong> formação dosgestores. Durante a Oficina Regional, este desenho foirevali<strong>da</strong>do e seus participantes indicaram atores quepoderiam compor a turma de monitores, além deconstruírem critérios de seleção para as Turmas deGestores.O segundo foi referente ao número de turmas e tipo deagrupamento dos participantes. A lógica pensa<strong>da</strong> em 2005,de agrupamento por estado (o que <strong>da</strong>ria um total de 5turmas), foi atualiza<strong>da</strong> para uma lógica mais próxima dos22Mosaicos de UCs e Corredores de Conservação, fugindoum pouco <strong>da</strong>s fronteiras político-administrativas eaproximando UCs que não, necessariamente, fazem parte<strong>da</strong> mesma Uni<strong>da</strong>de de Federação, mas que, efetivamente,dividem um mesmo território. Obedecendo a esta novalógica, fez-se presente a necessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> incorporação derepresentante do Corredor Central <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> noPrograma e, com isso, incorporou-se o Estado <strong>da</strong> Bahia.Os participantes foram divididos em três núcleos regionais,inspirados nas bacias de três importantes rios <strong>da</strong> região:Núcleo Doce (UCs do Espírito Santo, <strong>da</strong> Bahia e parte deMinas Gerais), Núcleo Paraíba do Sul (Ucs do Rio deJaneiro, parte de Minas Gerais e parte de São Paulo) eNúcleo Ribeira (UCs de São Paulo), conforme tabela abaixo.Doce Paraiba Ribeira30 gestores 37 gestores 30 gestores8 monitores 13 monitores 9 monitoresUC Corredor Central<strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> (1 <strong>da</strong>Parque Estadual doRio DoceParque Nacional doCaparaó / Serra doBrigadeiro / Rio DoceMédio Rio Doce /Ouro PretoParque NacionalJurubatibaParque Estadual doDesenganoEstado de Goiás(UCs particulares,municipais, estaduais eÁrea metropolitanado RJNova Baden – MGTrês mosaicos:Central, Bocaina,Assoc. Mico LeãoDourado / Região dosLagosCorredor Tinguá-BocainaCorredor Mantiqueira(UCs particulars,municipais, estaduais eUC Mosaico SP/PRUC Alto RibeiraUC Região Pontal doParapanemaUCs particulares,municipais, estaduais efederais23


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>A divisão <strong>da</strong> capacitação em módulos e o conteúdoprogramático de ca<strong>da</strong> um deles também foram objeto detrabalho dos participantes <strong>da</strong> Oficina Regional. Acordouseque ambas as turmas teriam carga horária de 88h,dividi<strong>da</strong>s em dois módulos para os monitores e em trêsmódulos para os gestores (já determinados nas metas doprojeto). Os temas-chave revali<strong>da</strong>dos foram Informação &Conhecimentos; Gestão & Participação; AtuaçãoEstratégica & Políticas Públicas sendo que a turma demonitores teria, no primeiro módulo, os dois primeirostemas conjuntamente.A Oficina Regional também foi o primeiro cenário para aconsoli<strong>da</strong>ção de importantes parcerias forma<strong>da</strong>s ao longodo programa, já que contou com a presença de técnicos doIBAMA, <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Florestal de São Paulo, do InstitutoEstadual de Florestas do Rio de Janeiro e de Minas Geraise do Instituto Estadual do Meio Ambiente do Espírito Santo.Falando em númerosAo todo, foram capacitados 118 gestores de UCs dos estados<strong>da</strong> Região Sudeste, do Estado de Goiás e doisrepresentantes do Estado <strong>da</strong> Bahia, que foram agrupadosno Núcleo Doce. Tais gestores representaram, no total, 75UCs, 28 do Núcleo Doce, 22 do Núcleo Paraíba e 25 doRibeira (houve representação de UCs federais, estaduais,municipais, tanto governamentais quanto particulares). Osgestores de Goiás e <strong>da</strong> Bahia representaram os órgãospúblicos responsáveis pelas UCs estaduais. Vale ressaltarque representantes do Estado Bahia estão alocados noprojeto do NE, mas alguns foram inseridos no Capacitaçãoem Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> em função do CorredorCentral <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, que interliga diretamente oEstado Bahia com o estado do Espírito Santo, na regiãoSudeste.PARTE II - O PROGRAMA1 – METASO Programa foi composto de cinco metas. A primeira, decontratação do projeto, deu o ponto de parti<strong>da</strong> em julho de2007. A segun<strong>da</strong>, de levantamento bibliográfico sobre temaspertinentes ao Programa, foi realiza<strong>da</strong> entre outubro edezembro de 2007 e deu origem ao Mapa de Informações,serviço on line aberto ao público no portal <strong>da</strong> RBMA(www.rbma.org.br/gestores). A terceira meta, relativa àcapacitação em si, foi implementa<strong>da</strong> entre janeiro e outubrode 2008 e em grande medi<strong>da</strong> é relata<strong>da</strong> neste caderno. Aquarta foi referente à captação de recursos para acontinui<strong>da</strong>de do plano de capacitação continua<strong>da</strong> de 10anos e divulgação do Programa, este segundo tópico sendorealizado principalmente por meio deste caderno. A quintaremetia-se à própria gestão participativa do projeto,acompanhando to<strong>da</strong> a sua execução.Veremos a seguir, detalha<strong>da</strong>mente, o Mapa de Informaçõese a Etapa de Capacitação, esperando que esta experiênciasirva de inspiração a outras iniciativas, bem como deinsumo à busca e utilização de princípios, conceitos eferramentas participativas.2- MAPA DE INFORMAÇÕESO QUE É O MAPA DE INFORMAÇÕESO Mapa de Informações é uma biblioteca virtual quesistematiza e disponibiliza materiais didáticos, informativose textos referentes a três macro-temas: <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>,Gestão Participativa e Desenvolvimento Sustentável. Suaproposta é garantir o fácil acesso a informações aosparticipantes <strong>da</strong> Capacitação, bem como ao público emgeral. Disponibiliza material virtual, passível de serimpresso, e orienta consultas à distância.2425


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Para acessar o mapa de informações no Portal <strong>da</strong> RBMA:www.rbma.org.br/gestoresCONTEÚDO DO MAPA DE INFORMAÇÕESO Mapa de Informações contém informações importantes equalifica<strong>da</strong>s, que facilitam o trabalho de gestão dosinteresses e conflitos vinculados às questões ambientais.O Mapa apresenta três macro-temas - <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>,Gestão Participativa e Desenvolvimento Sustentável - ca<strong>da</strong>um deles dividido em diversos sub-temas. As publicaçõessão sistematiza<strong>da</strong>s em fichas, indicando onde é possívelencontrá-las*.FORTALEZAS - Condições favoráveis:• Banco de Dados já estruturado, contendo bibliografiade referência sobre os temas relevantes deste Programa.• Fácil acesso às informações necessárias ecomplementares às bases conceituais <strong>da</strong> Capacitação.• Possibili<strong>da</strong>de de captação de recursos para projeto derealimentação do banco de <strong>da</strong>dos tornando o serviço online mais dinâmico (tanto no sentido de incorporação denovas fichas bibliográficas, quanto no sentido deatualização dos endereços eletrônicos de acesso àbibliografia disponibiliza<strong>da</strong>).• Navegação sob a lógica <strong>da</strong> rede, através do hiperlink:ao buscar informações sobre qualquer assunto, onavegador tem a possibili<strong>da</strong>de de descobrir novoscaminhos, materiais e questões associados ao temaque está sendo pesquisado.*Analisando as condições para essa tarefa, conclui-se que haviapontos fortes, fracos e desafios, conforme descritos a seguir.FRAGILIDADES - Condições desfavoráveis:• Ain<strong>da</strong> não se estabeleceu a prática de consultafreqüente pelos gestores.• Por enquanto é estático e não permite atualizaçõesnem alterações, mas pode se tornar, em um segundomomento, dinâmico e sob gestão democrática.DESAFIOS• Ampliar sua divulgação, fortalecendo a cultura de usodo Mapa de Informações.• Estimular a alimentação <strong>da</strong> base de <strong>da</strong>dos, inclusivepelo público em geral, incorporando as modificações acimacita<strong>da</strong>s.• Consoli<strong>da</strong>r-se como importante instrumento deconsulta para a conservação <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>.COMO SURGE E COMO FOI CONSTRUÍDO O MAPA DEINFORMAÇÕES?A Meta 2 do projeto prevê: “Garantir o acesso às informaçõessobre <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, Desenvolvimento Sustentável eTecnologias Sociais de Participação ao público beneficiárioatravés de sistema de comunicação que disponibilizamaterial virtual e impresso e orienta consultas à distância”.O Mapa de Informações surge, então, com o propósito deampliar o alcance <strong>da</strong> Capacitação, respondendo àsativi<strong>da</strong>des previstas de levantamento e disponibilização debibliografia referência nos temas definidos. Este serviçovirtual aberto ao público tem ênfase na auto-capacitaçãodos gestores, disponibilizando um acervo de publicações dereconheci<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e caminhos a serem percorridos paraaprofun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong>s temáticas.Os três macro-temas (<strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, Gestão Participativae Desenvolvimento Sustentável) já se faziam presentes nas26 27


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>primeiras versões do projeto (2005) e foram vali<strong>da</strong>dos pelosparticipantes <strong>da</strong> Oficina Regional (2007), medianteconsulta.COMO FORAM SELECIONADAS AS INFORMAÇÕES ?A ABDL realizou o levantamento dos temas DesenvolvimentoSustentável e Gestão Participativa. A RBMAresponsabilizou-se pelo tema <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>. Os critériosde seleção foram:1) Publicações que já faziam parte dos acervos ABDL/RBMA)2) Publicações significativas de órgãos oficiais3) Publicações indica<strong>da</strong>s por membros <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>desABDL/RBMA4) Publicações que tenham um caráter amplo, garantindoque o leitor possa, a partir delas, ter uma introdução euma visão geral sobre o assuntoAs informações do acervo foram organiza<strong>da</strong>s a partir deficha estrutura<strong>da</strong>, como é possível ver no exemplo a seguir.Título: Enfoque ParticipativoAutor: Marcos Affonso Ortiz GomesEditora: -Ano: -Palavras-chave: Participação, GestãoDisponível na Internet: (X) Sim ( ) NãoOnde encontrar:http://www.abdl.org.br/filemanager/fileview/309/Resumo: O artigo “Enfoque Participativo” apresenta oconceito e os níveis de participação.O Mapa de Informações foi de grande utili<strong>da</strong>de durante aCapacitação, o que pode ser atestado pelo depoimento deum dos Gestores do Núcleo Paraíba:“Logo após o primeiro módulo a Orbe - Organizaçãode Resgate <strong>da</strong> Biodiversi<strong>da</strong>de Ecológica passoua consultar o mapa de informações do site <strong>da</strong>RBMA e através dessa ferramenta nossainstituição pode obter suporte de textos etrabalhos referentes à organização de conselhos,(...) e o caderno <strong>da</strong> RBMA referente ao SNUC foireproduzido e utilizado no 1° encontro decapacitação do conselho gestor <strong>da</strong> APA Jaceruba,no município de Nova Iguaçu.”Sandro Vieira de Andrade, Organização deResgate <strong>da</strong> Biodiversi<strong>da</strong>de Ecológica –ORBE, APA Jaceruba3 - A CAPACITAÇÃO3.1 – Turma de Monitores: a Coordenação Amplia<strong>da</strong>Autoria: Clarissa MagalhãesO princípio norteador <strong>da</strong> Capacitação em Gestão Participativana <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> foi a busca de aproximação entre teoria eprática. O trabalho em rede e a gestão participativa deramo tom à etapa de implementação do processo de capacitação.Com o objetivo de alavancar os recursos do projeto epromover o engajamento de atores sociais interessados,especialmente pessoas que li<strong>da</strong>m com a gestão de UCs eórgãos gestores de meio ambiente, foi implementa<strong>da</strong> umaCoordenação Amplia<strong>da</strong>.As instituições parceiras sempre tiveram clareza de queos recursos do projeto eram bastante justos para cumpriras metas propostas. Porém, também havia igual clarezasobre a potenciali<strong>da</strong>de do projeto em promover um processode mobilização, pois as UCs estão em fase de implementação<strong>da</strong> gestão participativa e todo apoio tem sido bem vindo.Nosso desafio era, portanto, alavancar recursos. Nossasoportuni<strong>da</strong>des se apoiavam na atuali<strong>da</strong>de dos temaspropostos e na aplicabili<strong>da</strong>de dos métodos e ferramentas.28 29


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>De maneira que o projeto apresentava bons motivos para oengajamento de novos parceiros.A análise de nossa situação, sob a perspectiva sistêmica 4 ,demonstrava que investir nessa estratégia poderia trazerretornos positivos e até mesmo a criação de ciclos virtuososde realimentação. A Turma de Monitores foi pensa<strong>da</strong> comoelemento inovador que pudesse causar efeitos positivos emcadeia. O desenho explica o processo: por um lado, aintrodução <strong>da</strong> Turma de Monitores significava a ampliação<strong>da</strong>s possibili<strong>da</strong>des de parceria, o que aumentaria acapaci<strong>da</strong>de de execução, provocando diretamente umareadequação dos recursos do projeto; por outro lado, a Turmade Monitores significava um aumento na esfera de toma<strong>da</strong>de decisões, o que <strong>da</strong>va maior aderência entre a capacitaçãoe as deman<strong>da</strong>s reais <strong>da</strong>s UCs envolvi<strong>da</strong>s, fortalecendo aadesão ao projeto e, portanto, fortalecendo também osrecursos.O gráfico acima mostra uma análise <strong>da</strong> situação ao longodo tempo. No Tempo 1, durante a contratação do projeto eprimeiras ativi<strong>da</strong>des, as equipes <strong>da</strong>s instituições parceirasconsideraram que o nível de recursos disponíveis estavaquase aquém do necessário. Diante dessa análise, umaalternativa que se colocou bastante plausível foi a de agregarforças em torno <strong>da</strong> coordenação do projeto, alargando aesfera de toma<strong>da</strong> de decisões.Antes <strong>da</strong> etapa de capacitação <strong>da</strong>s Turmas de Gestoresdos Núcleos Doce, Paraíba e Ribeira, foi configura<strong>da</strong> umaTurma de Monitores com 30 participantes, representandotodos os Estados envolvidos (BA, ES, GO, MG, RJ, SP). EssaTurma foi nossa Coordenação Amplia<strong>da</strong>.4Os gráficos aqui apresentados vêm <strong>da</strong> aplicação prática doSkill Module of System Thinking do Programa Lead (Leadership forEnvironment and Development), do qual a ABDL faz parte. Saiaba maissobre o Lead, acessando o site www.lead.org30 31


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Assim foi possível:i) Apresentar, testar, modificar e consoli<strong>da</strong>r umcurrículo interessante para os gestores;ii) Ampliar os recursos (humanos, materiais,institucionais etc.) do projeto, pois através dosmonitores o Programa contou com o apoio deórgãos gestores, em especial as SecretariasEstaduais de Meio Ambiente;iii) Qualificar a organização do trabalho, já quemuitas vezes era preciso tomar decisões sobrereali<strong>da</strong>des que as equipes <strong>da</strong>s instituiçõesparceiras não dominavam, como é o caso, porexemplo, <strong>da</strong>s logísticas locais relativas às UCsque acolheram os participantes nos diversosMódulos <strong>da</strong> Capacitação;iv) Garantir a quali<strong>da</strong>de e diversi<strong>da</strong>de dos cerca de90 gestores que participaram <strong>da</strong> etapa decapacitação, uma vez que os monitores seenvolveram na divulgação e seleção <strong>da</strong> Turma deGestores.Para promover a sinergia interna do grupo <strong>da</strong> CoordenaçãoAmplia<strong>da</strong>, foi adota<strong>da</strong> uma plataforma virtual, o softwarelivre Moodle 5 , para que a comunicação entre as equipes<strong>da</strong> ABDL e RBMA e os monitores pudesse ser eficiente,mesmo à distância. Dessa forma, documentos, impressões,idéias e sugestões foram troca<strong>da</strong>s durante todo o períodode implementação do Programa, o que fortaleceusobremaneira o processo de toma<strong>da</strong> de decisões. Pôde-segarantir que todo o grupo compartilhasse uma visão comumde objetivos, facilitando a construção coletiva.A estratégia do trabalho colaborativo foi inspira<strong>da</strong> no“desenvolvimento histórico” de redes conforme David deUgarte 6 enfatiza: do primeiro momento, de poder5Para saber mais sobre o Moodle, acesse a Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Moodle6Desenho de Paul Baran, citado no livro “O Poder <strong>da</strong>s Redes” - http://www.deugarte.com/manual-ilustrado-para-ciberactivistas32concentrado; para um segundo momento, de atores sociaisarticulados (esferas de poder descentraliza<strong>da</strong>s, comcompromissos distribuídos).O terceiro momento, de atores sociais articulados (esferasde poder distribuí<strong>da</strong>s com compromissos compartilhados),deverá ser uma fonte de inspiração para a CapacitaçãoContinua<strong>da</strong> em etapas futuras.Além disso, para que o trabalho colaborativo ficasse maisorganizado, foram criados Grupos de Trabalho (GT)temáticos: Comunicação, Logística e Moderação. Ca<strong>da</strong> GTteve representantes dos três Núcleos (conforme tabela aseguir), formando assim uma distribuição razoavelmenteequitativa .GTsNucleos Comunicação Logistica ModeraçãoDoce 3 2 3Paraiba 5 3 5Ribeira 2 3 333


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Foi possível, desta forma, dividir os monitores conforme aárea de interesse, o que também fortaleceu o trabalhocoletivo, já que participantes e respectivas organizaçõespuderam apoiar o projeto conforme a disposição e adisponibili<strong>da</strong>de.O conteúdo de capacitação <strong>da</strong> Turma de Monitorescontemplou, além de tópicos referentes aos temas-chave(Informação & Conhecimentos; Gestão & Participação, AtuaçãoEstratégica & Políticas Públicas), temas estruturantes dotrabalho colaborativo, como o Pensamento Sistêmico. Pois,além de capacitar os monitores, era necessário construircoletivamente o produto principal dessas oficinas, acapacitação posterior dos gestores nos três núcleos.CAPACITAÇAO TURMA DE MONITORESA capacitação adquiriu um nível de quali<strong>da</strong>de quedificilmente alcançaria se ficasse centraliza<strong>da</strong>. Formas econteúdos foram praticados e debatidos, a<strong>da</strong>ptados,excluídos e incluídos. Quando se iniciou a etapa decapacitação dos gestores, havia uma situação muito maisconfortável do que no início do projeto, em termos de nossasegurança sobre a efetivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> aproximação entre teoriae prática.Na etapa subseqüente de capacitação foi possível, atravésde ampla colaboração dos monitores, contar com a parceria<strong>da</strong>s Secretarias Estaduais do Meio Ambiente e de Uni<strong>da</strong>descom capaci<strong>da</strong>de para receber as turmas de capacitandos.InstituiçãoMódulo Núcleo Local ResponsávelDoce PE Itacolomi IEF-MGI Paraiba Aldeia do Arcozelo FUNARTERibeira PETAR FF-SPDoce PE Ibitipoca IEF-MGII Paraiba PE Ibitipoca IEF-MGRibeira PE Intervales FF-SPDoce PE Rio Doce IEF-MGIII Paraiba PESM FF-SPRibeira PE Ilha do Cardoso FF-SPTrabalhar com a Coordenação Amplia<strong>da</strong> à distância epresencialmente foi, sob todos os aspectos, gratificante.O Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF-MG) possibilitou que as UCs de MG hospe<strong>da</strong>ssem quatromódulos <strong>da</strong> capacitação; o Instituto Estadual de MeioAmbiente e Recursos Hídricos (IEMA-ES) disponibilizouônibus para a locomoção dos capacitandos de seu estado; aFun<strong>da</strong>ção Florestal (FF-SP) também garantiu a realizaçãode quatro módulos em UCs paulistas; e o IEF-RJ nos cedeutécnicos que atuaram como docentes. Além disso, tambémfoi possível contar com o apoio <strong>da</strong> RPPN Sítio <strong>da</strong> Primavera34 35


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>(de Edite Canteiro e Fábio Canteiro, em São Luiz doParaitinga, SP), que acolheu as equipes <strong>da</strong> ABDL e RBMAdurante o terceiro módulo do Núcleo Paraíba; e o EspaçoCultural de Aldeia de Arcozelo (Paty de Alferes, RJ), querecebeu a turma do Núcleo Paraíba para o primeiro módulo.Desta forma, houve expressiva ampliação os recursoshumanos, materiais e institucionais do projeto.Os monitores estiveram presentes em todos os módulos donúcleo a que pertenciam. Antes dos encontros presenciaishavia intenso trabalho de ca<strong>da</strong> GT. Durante os encontros,o trabalho colaborativo se fez presente em todos osmomentos. A Coordenação Compartilha<strong>da</strong> chegava na noiteanterior ao início do módulo e repassava a programaçãopara que pudesse haver uma divisão interessante dotrabalho naqueles dias.Havia reuniões diárias após o encerramento dos trabalhos,onde era feita uma avaliação <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de pessoa a pessoa.Ca<strong>da</strong> um tecia comentários sobre o que estava percebendode retorno dos gestores, quais eram os pontos fortes e oque precisava ser melhorado, modificado, incluído ouexcluído. Repassava-se a agen<strong>da</strong> do dia seguinte e dividiaseo trabalho. Além <strong>da</strong> metodologia e conteúdos a seremabor<strong>da</strong>dos, era comum a divisão de tarefas como cui<strong>da</strong>rdos assuntos relativos à alimentação, moderar partes dosencontros, cui<strong>da</strong>r do tempo durante as ativi<strong>da</strong>des e estu<strong>da</strong>ro espaço de capacitação para preparação de ca<strong>da</strong> sessão,já que havia muito trabalho em grupo ou ativi<strong>da</strong>des querequeriam cui<strong>da</strong>dos especiais de preparação ouambientação. Também cui<strong>da</strong>va-se <strong>da</strong> preparação dosmomentos extra-oficiais - as ativi<strong>da</strong>des culturais e asfestas.Um ponto extremamente relevante no trabalho do grupo<strong>da</strong> Coordenação Amplia<strong>da</strong> foi a constante gestão deconflitos. Um projeto longo, envolvendo pessoas eorganizações de seis estados, necessita de coordenaçãopermanente entre os atores. Há sempre pontos quemerecem a reflexão e a toma<strong>da</strong> de decisões, tais como: oconstante surgimento de novas deman<strong>da</strong>s, como espaçona agen<strong>da</strong> para uma nova palestra ou um novo ponto dedebate a pedido tanto dos participantes, quanto <strong>da</strong>sinstituições envolvi<strong>da</strong>s; a explicitação de posições opostasentre participantes, revelando diferentes profundi<strong>da</strong>des defalta de consenso ou mesmo de disputa; a postura departicipantes diante do grupo e do grupo diante departicipantes.Os ajustes relativos à gestão do projeto, feitos durante aetapa de capacitação entre a coordenação institucional ea Turma de Monitores, foram paulatinamente seacomo<strong>da</strong>ndo e <strong>da</strong>ndo lugar aos acordos e ao consensorelativo à dinâmica de trabalho adota<strong>da</strong>. No início, ain<strong>da</strong>no primeiro módulo dos Monitores, houve um momento demal estar, onde não havia um nivelamento sobre quaisseriam as expectativas com relação à contribuição dessaturma. Aos poucos, através <strong>da</strong> apreensão do projeto e <strong>da</strong>proposta estratégica de Coordenação Amplia<strong>da</strong> para aconstrução coletiva <strong>da</strong>quilo que seria o coração do projeto,a capacitação dos gestores, pode-se estabelecer um critérioque perdurou até o final, o de estar em todos “confortáveis”com decisões e encaminhamentos assumidos. Desde entãoo processo foi sendo construido coletivamente e o resultado,agora, é repartido entre nós. Uma monitora fez referênciaà mu<strong>da</strong>nça expressiva que houve entre os primeiros e osúltimos dias de encontro <strong>da</strong> turma como “de Guantânamoà Guantanamera”, traduzindo em brincadeira como foi aadequação do clima de trabalho no âmbito <strong>da</strong> CoordenaçãoAmplia<strong>da</strong>.Uma referência bastante utiliza<strong>da</strong> para a capacitação sobreos temas “Participação & Gestão” foi a Esca<strong>da</strong> <strong>da</strong>Participação, elabora<strong>da</strong> por Sherry Arnstein no final <strong>da</strong>déca<strong>da</strong> de 1960 7 . De acordo com a esca<strong>da</strong>, o primeirodegrau de participação social, onde é <strong>da</strong><strong>da</strong> uma concessãomínima de poder aos ci<strong>da</strong>dãos, reflete a situação em quehá um bom fluxo de informações relevantes sobre direitos,36 37


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>potenciais capacitandos e, dessa forma, fizeram umaintensa mobilização junto às UCs em que atuam.SeleçãoOs critérios utilizados para a seleção dos participantesforam construídos durante a Oficina Regional (ver Parte Ideste caderno):gestores de mais de uma UC, responderam mais de umquestionário.Com relação à i<strong>da</strong>de, os Gestores possuíam entre 19 e 60anos (considerando o mês de março/2008 como o início doprocesso), distribuídos <strong>da</strong> seguinte forma:Conforme prediziam os critérios de seleção acor<strong>da</strong>dos,houve praticamente uma equivalência na participação demulheres e homens nesta etapa do programa:Breve Perfil dos GestoresOs 97 representantes <strong>da</strong> Turma de Gestores distribuemsegeograficamente <strong>da</strong> seguinte maneira: um <strong>da</strong> Bahia,18 do Espírito Santo, um de Goiás, 12 de Minas Gerais, 32do Rio de Janeiro, e 33 de São Paulo.O GT de Comunicação <strong>da</strong> Turma de Monitores considerouoportuna a aplicação de um questionário para melhorconhecimento dos Gestores. Dos 97 participantes, 69responderam ao questionário, sendo que alguns, por serem40 41


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Ressaltando que estão sendo apresentados os <strong>da</strong>dos dosrespondentes à pesquisa realiza<strong>da</strong>, os tipos de UCsrepresenta<strong>da</strong>s pelos Gestores foram:Descrição dos MódulosDurante a Oficina Regional (ver Parte I), os temas-chavedos módulos de capacitação foram estruturados. O resultadodesse trabalho é apresentado a seguir:* Outras Uni<strong>da</strong>des: p.ex., ARIE - Área deRelevante Interesse Ecológico, <strong>Reserva</strong>Biológica, REVS - Refúgio Estadual de Vi<strong>da</strong>Silvestre.42 43


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Durante os módulos de capacitação <strong>da</strong> Turma de Monitores,o documento <strong>da</strong> Oficina Regional foi novamente objeto detrabalho <strong>da</strong> Coordenação Amplia<strong>da</strong> (equipe do projeto emonitores) e a capacitação dos gestores ficou, dessa forma,com o seguinte desenho final:No intervalo entre os módulos, os participantes realizaramalgumas “lições de casa”, como é possível observar nodesenho as seguir:DESENHO DA CAPACITAÇÃO CONSTRUÍDO PELACOORDENAÇÃO AMPLIADADetalhamento dos MódulosMódulo I – Informação & Conhecimento⇒ Objetivos Específicos• Discutir e refletir sobre questões relativas à<strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>;.• Apresentar e debater o conceito de Uni<strong>da</strong>desde Conservação, explorando seu histórico, suasdiferentes categorias e alguns temas relativos,tais como o Sistema Nacional de Uni<strong>da</strong>des deConservação (SNUC).• Apresentar e capacitar os participantes para ouso do Mapa de Informações.4445


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>⇒ Conteúdos• Informações sobre <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>• Legislação Ambiental• Uso e acesso ao Mapa de Informações⇒ MetodologiaPara os temas “teóricos”, especialistas no assunto foramsugeridos e convi<strong>da</strong>dos pela Coordenação Amplia<strong>da</strong> a <strong>da</strong>rpalestras.A fim de promover uma primeira integração entre osparticipantes, possibilitando um reconhecimento <strong>da</strong>ssemelhanças e diferenças <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de de outros gestoresde UCs, também foi utiliza<strong>da</strong>, neste módulo, umaferramenta chama<strong>da</strong> Mapa Falado.Aplicando o Mapa FaladoEsta dinâmica é uma ferramenta do Diagnóstico RápidoParticipativo 9 (DRP) que permite a construção coletiva<strong>da</strong> caracterização de um determinado território. Osgestores foram divididos em grupos e produziram, emum mapa em papel craft, uma pequena análisesocioambiental de suas UCs. Após discutir sobre suasreali<strong>da</strong>des locais, ca<strong>da</strong> grupo criou um mapa coletivo,desenhando, fazendo recortes de jornais e revistas,dentre outros materiais. O resultado final de todos osgrupos foi apresentado em plenário, sendo compartilhado,assim, entre todos.9O DRP é uma metodologia, surgi<strong>da</strong> nos anos 80, utiliza<strong>da</strong> paraconhecer os problemas, oportuni<strong>da</strong>des, obstáculos locais edesenvolvimento regional, avaliar e planejar soluções indica<strong>da</strong>spela própria comuni<strong>da</strong>de,46Fotos: Fernando Capello, Leiz <strong>da</strong> Silva Rosa e Vandir de Andrade JuniorMódulo II – Gestão e Participação⇒ Objetivos especificos• Contribuir para que o gestor melhore suacapaci<strong>da</strong>de de:- Fomentar e valorizar a liderança democráticaentre os diferentes atores sociais;- Trabalhar em equipe;- Propor, a<strong>da</strong>ptar e aplicar instrumentos deplanejamento e gestão integra<strong>da</strong>;- Contar com a participação de diversos atoresenvolvidos na gestão <strong>da</strong> UC na criação,planejamento, implementação e avaliação deprojetos;- Estimular atitudes e comportamentos éticos;- Utilizar o potencial dos meios de comunicaçãointernos e externos ao seu âmbito de ação.47


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>⇒ CONTEÚDOMediação & FacilitaçãoOs gestores entraram em contato com várias técnicas demoderação de grupos, incluindo ferramentas de evisualização, que poderão ser apropria<strong>da</strong>s por eles emreuniões do conselho, reuniões com as comuni<strong>da</strong>des doentorno etc. Também foi feita uma reflexão coletiva sobrevalores, atitudes e comportamentos do mediador: qual é aética <strong>da</strong> mediação?Ciclo de Projetos ParticipativosDivididos em grupos, os gestores executaram, durante omódulo, um mini-projeto participativo, pensado em todoo seu ciclo (diagnóstico, planejamento, execução eavaliação).Oficina de EducomunicaçãoRealiza<strong>da</strong> por Márcia Rolemberg, Monitora do NúcleoParaíba; trabalhou-se este tema como ferramenta <strong>da</strong> gestãoparticipativa – como se comunicar a partir <strong>da</strong> linguagem e<strong>da</strong> visão de mundo <strong>da</strong>quele que você quer atingir?Novamente, aqui, depois de uma exposição teórica osgestores desenvolveram uma ativi<strong>da</strong>de prática deeducomunicação, criando fanzines, spots de rádio,videoclipes etc.Troca de ExperiênciasCa<strong>da</strong> participante trouxe, para este módulo, uma breveapresentação sobre a sua UC, focando principalmentequestões relativas à gestão.Trabalho em equipeFortalecimento <strong>da</strong>s relações pessoais e profissionais;diálogo e percepção de posições diferentes; construçãode decisões coletivas; atitudes e valores em processosgrupais.Gestão ParticipativaDiálogo e construção de soluções compartilha<strong>da</strong>s; percepçãoe atuação de acordo com o potencial de ca<strong>da</strong> participanteem processos decisórios; diferença entre “ter um consensoa todo o custo” e “o custo de não ter um consenso”; visãointegral e sistêmica dos problemas; estímulo acomportamentos de cooperação; formação e manutençãode espírito de equipe.⇒ MetodologiaEste módulo teve como foco instrumentos e conhecimentospráticos que estimulam e facilitam a gestão participativanas UCs. Assim, os gestores vivenciaram várias técnicasde facilitação, ciclo de projetos participativos, etc. Esseponto é fun<strong>da</strong>mental na aprendizagem: gestão participativase aprende fazendo – esta é a base <strong>da</strong> chama<strong>da</strong> formaçãopara a ação, princípio que norteou todo o Programa aquiapresentado. A capacitação, dessa forma, foi trabalha<strong>da</strong>simultaneamente em duas frentes: (i) valores,comportamentos e atitudes éticas; (ii) prática de processosparticipativos.Os participantes aprenderam e vivenciaram, por exemplo,uma técnica chama<strong>da</strong> de Reali<strong>da</strong>de & Desejo-Como 10 .Elapossibilita trabalhar as deman<strong>da</strong>s reais de uma10Para saber mais sobre essa e outras técnicas do DRP, recomen<strong>da</strong>mos a leitura doartigo “Diagnóstico e Caracterização Socioambiental”, de Marcos Afonso Ortiz eSílvia Pompéia, disponível em http://www.abdl.org.br/filemanager/list/68/4849


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>determina<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de e a melhor estratégia paraalcançá-las. Na capacitação, esta dinâmica foi executa<strong>da</strong>tendo como tema os Conselhos Gestores <strong>da</strong>s UCsparticipantes. O detalhamento dessa aplicação está descritoa seguir.Aplicando o Reali<strong>da</strong>de& Desejo-ComoOs gestores foram divididos em três grupos, conforme oatual momento <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> UC em que atuam:1º. UCs sem conselho2º. UCs com conselho atuante3º. UCs com conselho em fase de estruturaçãoe fortalecimento.De início, ca<strong>da</strong> grupo pensou na reali<strong>da</strong>de de seusConselhos, refletindo sobre seus pontos positivos enegativos, para em segui<strong>da</strong> imaginar qual seriam seussonhos, seu “mundo ideal”.Depois disso, em plenária, os grupos apresentaram seusprodutos, colando-os em tarjetas, em uma parede.Coletivamente, entre as colunas “reali<strong>da</strong>de” e “desejo”,os gestores pensaram no “como” transformar ca<strong>da</strong> desejoem uma reali<strong>da</strong>de.Como exemplo, apresentamos a seguir o produto final doNúcleo Ribeira para esta ativi<strong>da</strong>de:Ativi<strong>da</strong>de "Reali<strong>da</strong>de & Desejo-Como", realiza<strong>da</strong> peloNúcleo Ribeira5051


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Módulo III – Atuação Estratégica e Políticas Públicas⇒ Objetivos Especificos• Contribuir para que o gestor melhore suacapaci<strong>da</strong>de de:- Propor e fazer cumprir, reforçar ou influirpara a modificação de políticas públicasrelativas a UCs <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>;- Identificar, propor, discutir e escolheralternativas de solução aos principaisproblemas detectados em sua esfera deatuação;- Organizar ações relevantes com apoio deparceiros estratégicos, identificando papéis eespaços de atuação;- Estimular atitudes e comportamentos éticos.⇒ Conteudos 11 :Este módulo foi configurado a partir de cinco temas-chave,escolhidos através de uma decisão conjunta entre acoordenação amplia<strong>da</strong> (RBMA, ABDL e monitores):• Abor<strong>da</strong>gens Territoriais.• Espécies Exóticas e Invasoras• Restauração & Recuperação• RRPNs como instrumentos de preservação• Uso Sustentável dos Recursos NaturaisRPPN como Estratégia de ConservaçãoA <strong>Reserva</strong> Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é umacategoria do Sistema Nacional de Uni<strong>da</strong>des de Conservação(SNUC) exclusiva do setor privado e de fun<strong>da</strong>mentalimportância nas estratégias de conservação dos biomasbrasileiros, tanto pela sua versatili<strong>da</strong>de, na composição decorredores ecológicos, áreas de entorno de outras Uni<strong>da</strong>desde Conservação, proteção de espécies endêmicas de florae fauna, nascentes de rios, como pelo fato de que boa parte<strong>da</strong>s áreas ain<strong>da</strong> preserva<strong>da</strong>s encontram-se nas mãos deproprietários particulares.Para saber mais:CNRPPN - www.rppnbrasil.org.brIBAMA - www.ibama.gov.br/rppnCADASTRO NACIONAL - www.reservasparticulares.org.brALIANÇA MATA ATLÂNTICA - ww.aliancamataatlantica.org.brUso Sustentável dos Recursos NaturaisA agen<strong>da</strong> socioambiental deve incorporar instrumentos demercado para promover produtores, produtos, serviços econceitos que estejam vinculados à conservação <strong>da</strong> <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong>. Não deve apenas focar na produção limpa, masampliar sua relação para to<strong>da</strong> cadeia produtiva dosmercados selecionados - desde o consumidor aosfornecedores de insumos aos produtores.Para saber mais: www.rbma.org.br/mercadomataatlantica11Os docentes de ca<strong>da</strong> tema estão especificados no Anexo I deste caderno.5253


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>54Espécies exóticas e invasorasAs espécies exóticas e invasoras (EEI) são a segun<strong>da</strong> causamundial de per<strong>da</strong> de biodiversi<strong>da</strong>de. Entende-se porespécies exóticas aquelas que ocorrem fora de sua áreanatural de distribuição (sempre por causa humana). Já asEEI são os seres vivos que, uma vez introduzidos em umnovo ambiente, passam a se reproduzir e a exercerdominância sobre espécies nativas,causando impactosambientais, sociais, culturais e econômicos negativos. OSNUC proíbe a presença de EEI em UCs de ProteçãoIntegral.Para saber mais:http://tncweeds.uc<strong>da</strong>vis.eduAbor<strong>da</strong>gens territoriaisO reconhecimento de Mosaicos de áreas protegi<strong>da</strong>s tempor objetivo principal estimular a gestão integra<strong>da</strong> entreas diversas Uni<strong>da</strong>des de Conservação e áreas protegi<strong>da</strong>s,contribuindo para a preservação e conservação dos recursosnaturais, bem como para o desenvolvimento sustentáveldo território onde se situam.A implementação dos Mosaicos exige que ações sejamplaneja<strong>da</strong>s e executa<strong>da</strong>s de forma integra<strong>da</strong>, objetivando odesenvolvimento sustentável <strong>da</strong> região, priorizando apreservação <strong>da</strong> paisagem, <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong>de, e odesenvolvimento de ativi<strong>da</strong>des produtivas liga<strong>da</strong>s à culturalocal, à mata e aos ambientes regionais.Para saber mais:http://www.rbma.org.br/rbma/rbma_7_cadernos.aspRestauração e RecuperaçãoOs termos restauração florestal, recuperação florestal erecomposição florestal muitas vezes são utilizados comosinônimos para tratar de temas relacionados às açõesdestina<strong>da</strong>s ao retorno <strong>da</strong>s condições naturais de umecossistema. Para gestores de Uni<strong>da</strong>des de Conservação éimportante atentar para a forma como estes assuntos estãotratados no SNUC, nos artigos relacionados aos objetivos,às definições e ao manejo possível para ca<strong>da</strong> categoria deUni<strong>da</strong>de de Conservação. O tema restauração implica ain<strong>da</strong>na reflexão quanto ao papel <strong>da</strong> UC em relação ao seuentorno e aos corredores ecológicos entre elas, como fontede propágulos e de conhecimentos para a restauração dosecossistemas que representa. Há um longo caminhoconceitual a percorrer, pois ações de proteção integral eações de manejo de recursos naturais muitas vezes sãocompreendi<strong>da</strong>s como incompatíveis.Para saber mais:Consulte os livros de restauraçãoflorestal publicados pela Fun<strong>da</strong>ção Florestal (ver emhttp://www.fflorestal.sp.gov/). O conteúdo <strong>da</strong>s palestrasé inédito e foi desenvolvido para o curso.⇒ Metodologia:Ca<strong>da</strong> um desses cinco assuntos foi trabalhado partindo <strong>da</strong>questão de como administrá-lo de forma estratégica ou comotemas de políticas públicas, já que esses eram os motesdeste último módulo. Para ca<strong>da</strong> um deles, foi convi<strong>da</strong>doum palestrante especialista no assunto.Para se evitar o esquema básico de palestras (em que opalestrante fala, abre perguntas e o público se manifestade forma desarticula<strong>da</strong>, com perguntas individuais eisola<strong>da</strong>s umas <strong>da</strong>s outras), em ca<strong>da</strong> uma delas utilizou-seum método de diálogo estruturado. Além disso, osparticipantes puderam trabalhar com o tema anteriormente55


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>à palestra, construindo, de forma coletiva, suas reflexões.A participação de ca<strong>da</strong> gestor, dessa forma, ganhou umcaráter muito mais integrador e elaborado.Para a construção coletiva de questões aos palestrantes,foi realizado um trabalho passo-a-passo com osparticipantes. Inicialmente, executamos uma metodologiadenomina<strong>da</strong> carrossel. Esta ativi<strong>da</strong>de tinha como objetivolevar os participantes a uma reflexão coletiva sobre asquestões que seriam abor<strong>da</strong><strong>da</strong>s ao longo do módulo.Aplicando o CarrosselO carrossel, neste caso específico, contava com cincobases, uma para ca<strong>da</strong> tema que seria desenvolvido empalestras durante o módulo. Os participantes foramdivididos em cinco grupos que, em ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s bases,responderam a seguinte questão: “O que é importante parasua UC que seja abor<strong>da</strong>do dentro deste tema?”. Depois deum tempo determinado, os grupos trocavam de base erespondiam a mesma questão para outro tema.Ca<strong>da</strong> base contava uma pessoa fixa – o relator – quetinha a função de sistematizar as idéias dos participantese repassar, para o grupo que viria a seguir, o que foidiscutido nos grupos anteriores.Depois de todos os grupos terem passado por ca<strong>da</strong> base,os relatores apresentaram, em plenária, a sistematizaçãodo conjunto de reflexões dos participantes. A partir dessaprimeira “chuva de idéias”, os participantes construíramperguntas para serem apresenta<strong>da</strong>s aos palestrantes. Aseguir, apresentamos, como exemplo, a construção doNúcleo Paraíba a respeito do tema Espécies Exóticas eInvasoras.Chuva de Idéias: Espécies Exóticas e Invasoras(Núcleo Paraíba)01.Impactos02.Levantamento <strong>da</strong>s Espécies Invasoras03.A<strong>da</strong>ptações – Combate04.Utili<strong>da</strong>des – uso sustentável05.Educação Ambiental no entorno para conhecimento deespécies endêmicas, nativas e exóticas.a) Educação Ambiental para pescadores06.Conhecimento do plano de manejo07.Incentivar pesquisas nas UCs para o manejoadequado/sustentável.a) Poder público / universi<strong>da</strong>des (maiorcomprometimento.b) Mais experiências para as EEI que já estãoa<strong>da</strong>pta<strong>da</strong>s (maior controle)08.Agricultura (invasão / pecuária.a) Banana (descumprimento <strong>da</strong> lei, desequilíbrio doecossistema, alteração <strong>da</strong> cadeia alimentar.b) Aipim – degra<strong>da</strong> mata ciliar e baixa<strong>da</strong> – Tipo deManejoc) Gado / caprino / eqüino09.Dispersãoa) Bambub) Jaqueirac) Algasd) Eucaliptos / pinheiros10.Animaisa) Sagüib) Cães e gatos domésticosc) Algumas avesd) Caramujo africanoe) Coral tuatréaf) Tilápia africanog) Bagre africanoh) Carpa5657


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Questões: Espécies Exóticas e InvasorasQuestões: Espécies Exóticas e Invasoras1)Qual é o maior impacto <strong>da</strong>s E. I nas UCs?2)Manejar ou controlar as E. I nas UCs?3)Quais os incentivos necessários para que asInstituições contribuam para pesquisas de E. Is nas UCs?4)O homem se enquadra nas Espécies Invasoras? Porquê?5)Porque as instituições de pesquisa não reconhecem enão investem na Educação Ambiental como ferramentade minimização de impactos ambientais produzidos pelasEspécies Invasoras?6)Como desenvolver o sistema Agro-florestal de forma anão contribuir para a invasão <strong>da</strong>s espécies exóticas?Para ca<strong>da</strong> tema, foram construí<strong>da</strong>s questões como essas.Depois <strong>da</strong> palestra, iniciava-se o método de diálogoestruturado. Varios métodos foram utilizados; em todoseles era preciso tirar representantes do grupo que iriamcolocar as perguntas para os palestrantes. Para tanto,inicialmente os gestores pensavam nas característicasque tais representantes deveriam ter, para depois pensarem pessoas do grupo que contemplassem esses critériosestabelecidos. A seguir, exemplificamos dois métodosutilizados e que são de fácil replicação:- Aquário 1 : Faz-se um círculo onde se sentamalterna<strong>da</strong>mente um representante do grupo e umpalestrante e o público está num outro círculo emvolta. Inicialmente, só os porta-vozes fazem asperguntas (construí<strong>da</strong>s coletivamente) aospalestrantes. Depois se abre para participação dopúblico.12Para saber mais sobre o método, consulte http://wiki.papagallis.com.br/Aquário- Ro<strong>da</strong>-Viva: O palestrante fica no centro, junto com osporta-vozes <strong>da</strong> turma, simulando atores envolvidos notema em questão que entrevistam o palestrante. Nocaso <strong>da</strong> palestra de Uso Sustentável dos RecursosNaturais, por exemplo, um gestor simulou serrepresentante de órgão governamental, outrorepresentou o papel de um pequeno produtor e umúltimo foi um consumidor.Além <strong>da</strong>s palestras e seus métodos de diálogo estruturados,foram realiza<strong>da</strong>s também três oficinas: Plano de Ação, Projetose Redes. Na Oficina de Plano de Ação, os gestoresplanejaram a execução de uma ação prioritária para agestão participativa de sua UC. Para tanto, eles utilizaramuma técnica de DRP chama<strong>da</strong> Diagrama de Venn econstruíram o plano de ação em uma matriz deoperacionalização. Na terceira parte deste caderno(resultados e produtos), detalhamos a metodologiaemprega<strong>da</strong> e os resultados obtidos. Para já apresentarmosessas ferramentas, colocamos abaixo a matriz utiliza<strong>da</strong>,em branco:OFICINA PLANO DE AÇÃOAtivi<strong>da</strong>de Prazo Executores Responsável Recursos ResultadosEsperadosNa Oficina de Projetos, os gestores tiveram a oportuni<strong>da</strong>dede refletir sobre o que seria interessante se trabalhar nacontinui<strong>da</strong>de <strong>da</strong> capacitação e estruturam alguns projetosde encaminhamento. Para tanto, utilizou-se umametodologia chama<strong>da</strong> “boteco brasileiro”, que também serádetalha<strong>da</strong> quando tratarmos dos resultados e produtos destecaderno (pg 64). No final <strong>da</strong> oficina, tínhamos projetos jáinicialmente estruturados, com o seguinte formato:5859


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Nome:Justificativa:Objetivo geral:Objetivos específicos:Primeiras ativi<strong>da</strong>des:OFICINA PROJETOSA Oficina de Redes, por sua vez, teve como principal objetivoexplorar o conceito de trabalho colaborativo, pensado a partir<strong>da</strong> gestão de uma UC. Além disso, esta oficina possibilitouque os participantes pensassem sobre a comunicação earticulação entre eles, após o término <strong>da</strong> capacitação.Na próxima parte deste Caderno, serão apresentados algunsresultados e produtos <strong>da</strong> Capacitação em Gestão Participativana <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, que apontam direções para uma futuraatuação.PARTE III – RESULTADOS OBTIDOS1. ProdutosPlanilha de <strong>da</strong>dosO GT de Comunicação <strong>da</strong> turma de monitores criou umquestionário (ver Anexo III) para melhor conhecer osgestores participantes <strong>da</strong> Capacitação (alguns resultadosdessa pesquisa podem ser vistos nas seções GestãoParticipativa: por quê investir nela; e na Parte II-3.2 Turma deGestores). A sistematização desses questionários configuraseem uma planilha que engloba to<strong>da</strong>s as informações <strong>da</strong><strong>da</strong>s(informações pessoais do gestor e <strong>da</strong>dos institucionais desuas UCs) pelos gestores dos três núcleos. Essa planilhaoferece uma fotografia <strong>da</strong>s UCs (infra-estrutura, se temConselho, Plano de Manejo etc.) no momento <strong>da</strong> capacitaçãoe está disponível para os gestores em seus e-groups.Planos de ação <strong>da</strong>s UCsPara o terceiro módulo, os participantes trouxeram, comolição de casa, uma ação prioritária que fortalecesse a gestãoparticipativa <strong>da</strong> UC em que atuam. Durante a Oficina dePlano de Ação, ca<strong>da</strong> gestor planejou tal ação. Para tanto,começou-se com um mapeamento dos atores envolvidos,do Diagrama de Venn 13 . Em uma etapa posterior, a execuçãofoi planeja<strong>da</strong>, utilizando uma matriz de avaliação.Aplicando o Diagrama de VennO Diagrama é uma ferramenta do DRP que permite, deforma bastante visual, realizar um mapeamento de atoresrelevantes para determina<strong>da</strong> situação.Em uma folha de papel kraft, colou-se, no centro, umcírculo de cartolina que representava a UC em questão.Em volta dele, colaram-se círculos de outras cores querepresentavam, ca<strong>da</strong> um, atores envolvidos na futuraexecução <strong>da</strong> ação prioritária.O mapeamento dos atores, ou seja, a escolha e colagemdos círculos que orbitam ao redor <strong>da</strong> UC, é feito a partirde dois critérios: (i) importância do ator (muito, médioou pouco importante); e (ii) proximi<strong>da</strong>de do ator com agestão <strong>da</strong> UC.Para o critério (i), quanto maior for a esfera querepresenta o ator, maior é a sua relevância; para o (ii),quanto mais próximo o círculo estiver do centro dodiagrama, mais próximo o ator é <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong> UC.Apresentamos, abaixo, o Diagrama de Venn construídopelo gestor Leonardo Pinheiro Mussi, do Núcleo Paraíba,a título de exemplo:13Para saber mais, é possível conhecer esta ferramenta no texto 80Herramientas para el Desarrollo Participativo: diagnóstico. planificación,monitoreo, evaluación , disponível para download no link http://www.abdl.org.br/filemanager/list/68/6061


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>DescriçãoInterligar o Parque Estadual dos Três Picos ao ParqueEstadual do Desengano, através dos municípios deMacaé, Trajano de Moraes e Conceição de Macabu,com intuito de fortalecer e preservar a ampliação doscorredores ecológicos, fazendo parte do CorredorCentral <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>. Implementar um grandemosaico entre RPPNs, APAs e Parques.Aplicando a matriz de operacionalizaçãoApós o mapeamento de atores realizado, os gestoresconstruíram o plano de ação, propriamente dito. Aferramenta utiliza<strong>da</strong> foi a matriz de avaliação, que contémas ativi<strong>da</strong>des necessárias para o sucesso <strong>da</strong> ação e, paraca<strong>da</strong> uma delas, pede-se prazo, executores, responsável,recursos necessários e resultados esperados. Paraexemplificarmos sua utilização, apresentamos novamenteo resultado do trabalho do gestor Leonardo, do NúcleoParaíba:Ação PrioritáriaProposta para Criação <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>des de ConservaçãoCordilheira do Aymorés. Corredor Desengano / TrêsPicos. Objetivo: Realizar um macro-diagnóstico paraimplementar a criação de UCs (RPPNs, APAs, Parques).6263


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Projetos de desdobramentoA fim de se trabalhar na meta quatro do Capacitação emGestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> (que visa buscar fontesde financiamento e construir formas de continui<strong>da</strong>de desseprocesso de formação, ver. Parte I deste Caderno), foiexecuta<strong>da</strong> a Oficina de Projetos. Seu objetivo era ouvir oque os gestores pensavam como desdobramentos <strong>da</strong>capacitação e transformar tais reflexões em um primeiroinsumo para uma futura atuação. Aqui, a metodologiautiliza<strong>da</strong> foi o boteco brasileiro.Aplicando o boteco brasileiroPrimeiramente, os participantes, em duplas, pensaramem um tema para um projeto de continui<strong>da</strong>de e, semsegui<strong>da</strong>, apresentaram suas idéias em plenária. Passouse,então, para uma etapa de priorização, pois ca<strong>da</strong>núcleo de capacitação deveria sair com no máximo 4projetos propostos; era necessário limitar a quanti<strong>da</strong>dede projetos a fim de se evitar uma dispersão dosresultados.Já nesta etapa inicial, vários temas para projetos futurosforam levantados:• Capacitação dos membros dos Conselhos Gestores(consultivos e deliberativos) <strong>da</strong>s UCs e mosaicosparticipantes;• Mobilização e capacitação <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong>des doentorno;• Capacitação técnica sobre planejamento e manejode áreas naturais, integrando a gestão sustentáveldos territórios.• Capacitação sobre combate a incêndios florestais;• Capacitação para a perspectiva dos serviçosambientais promovidos pelas UCs, considerandosua relevância para questões, pensando tambémsobre o enfoque de geração de trabalho e ren<strong>da</strong>;• Formação de um grupo de trabalho para a questão<strong>da</strong> regularização fundiária <strong>da</strong>s UCs• Capacitação sobre o trabalho em rede.Uma vez levantados os temas, passou-se para um primeirodetalhamento e estruturação do projeto. Para tanto, osparticipantes foram divididos em grupos que se dirigiramao seu “boteco brasileiro”. Esta dinâmica é inspira<strong>da</strong> emuma ferramenta de diálogo chama<strong>da</strong> “world cafe 14 ”,a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> aqui para os objetivos <strong>da</strong> oficina. Os “botecos”eram compostos de uma mesa decora<strong>da</strong> com pano dechita, potes de bala, papéis, canetas e giz de cera – umambiente bem simples de se montar.Os grupos escolheram, no início de seus trabalhos, umgarçom ou garçonete, que seria a pessoa responsávelpor sistematizar o trabalho e relatar o produto do grupoem plenária.A fim de se estimular a criativi<strong>da</strong>de e a produçãoconjunta dos gestores, ca<strong>da</strong> grupo recebeu um cardápiocom suas orientações de trabalho:CARDÁPIOEntra<strong>da</strong>Como o projeto vai se chamar?Prato PrincipalO que este projeto pretende atingir?SobremesaPor que este projeto é importante?CafezinhoPor onde começar?4Para saber mais, www.theworldcafe.com6465


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>No final <strong>da</strong> oficina, os grupos haviam elaborado umaestruturação inicial de um projeto de desdobramento aoCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>. A seguir,apresentamos um exemplo de um projeto construído porum grupo de gestores do Núcleo Doce:Nome do projeto: Estruturação e fortalecimento <strong>da</strong> redede gestores de UCsJustificativa: A rede de gestores de UCs, de vitalimportância para articulação, integração e capacitação,possui uma representativi<strong>da</strong>de limita<strong>da</strong> e poucaperspectiva de sustentabili<strong>da</strong>de a curto/médio prazo.Objetivo geral: Assegurar a continui<strong>da</strong>de e ampliação <strong>da</strong>redeObjetivos específicos:-Garantir maior representativi<strong>da</strong>de dos atores-Promover novas abor<strong>da</strong>gens-Realizar capacitações-Desenvolver capaci<strong>da</strong>de de articulação dos gestoresPrimeiras ativi<strong>da</strong>des:-Sistematizar informações-Reavaliar a atuação <strong>da</strong> rede atual-Estruturação do braço executivo <strong>da</strong> rede-Identificar e agregar novos parceiros (trabalho/dinheiro)2. Casos de multiplicação de conteúdos e ferramentasdo programa pelos participantesConforme salientado no início do Caderno, a gestãoparticipativa mostrou-se propícia ao olhar uma perspectivamais ampla, favorecendo uma melhor compreensão sobreos acontecimentos. Além disso, favorece a formação deindivíduos e grupos sociais capazes de conhecer, identificar,questionar e agir sobre o meio no qual se inserem.E, apesar do pouco tempo decorrido do término <strong>da</strong>Capacitação em Gestão Participativa, já se constatam frutosconcretos de sua multiplicação. Conforme os depoimentosde alguns participantes, conteúdos e ferramentas já foramutilizados e aplicados em diferentes situações: subsidiaramoficinas para elaboração de plano de manejo, bem comopara planejamento e organização gerenciais; auxiliaramno desenvolvimento de plano de ação; e inspiraramseminário de educação ambiental e cursos para gestores econselheiros.Os depoimentos ilustram isso:“Eu utilizei [ferramentas e conteúdos <strong>da</strong> Capacitação] naoficina do plano de manejo. Escrevendo em tarjetas e expondono mural. E debatendo o assunto.” Cláudio Sales, NúcleoRibeira“Sim, estamos aproveitando conteúdos e ferramentas paraformatar o seminário de educadores ambientais do entorno doPARNASO (Parque Nacional <strong>da</strong> Serra dos Orgãos) . Tambémestamos aproveitando alguns itens para elaborar a metodologiado projeto escolar de educação ambiental para o MMACF eprevendo na câmara técnica (...) a elaboração de um curso paraconselheiros, nas mesmas linhas do curso de gestoresaproveitando os melhores itens e incrementando outraspropostas.” Erhard Kalloch & Mariana Devoto Kalloch,Núcleo Paraíba“Estamos desenvolvendo uma multiplicação <strong>da</strong> Capacitação parao CEIVAP.” Jaime Bastos Neto , Núcleo Paraíba“Utilizei diversos recursos aprendidos na consecução <strong>da</strong> Oficinade Planejamento <strong>da</strong> DAT - Diretoria de Assistência Técnica, <strong>da</strong>Gerência de Desenvolvimento Sustentável, <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Florestal/SMA, do Governo do Estado de São Paulo, realiza<strong>da</strong> com a6667


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>gerente e os técnicos <strong>da</strong> gerência, para organização eplanejamento.” Luciana Antonini, Núcleo Ribeira“A idéia do 1°Encontro de Capacitação do Conselho Gestor <strong>da</strong>APA Jaceruba decorreu <strong>da</strong> participação do conselheiro Sandrona Capacitação <strong>da</strong> RBMA/ABDL.” Sandro Vieira de Andrade,Núcleo Paraíba“O conteúdo do curso foi importantíssimo para que pudéssemosdesenvolver o Plano de Ação <strong>da</strong> APA Municipal de Barra do Piraíjunto com a comuni<strong>da</strong>de local do entorno.” Thais Cristina deOliveira Sousa, Núcleo Paraíba3. Casos de parcerias entre os participantesAlém destes resultados declarados, a Capacitação tambémpropiciou o estabelecimento de diversas parcerias entreseus participantes, na busca de financiamento de projetos,desenvolvimento de novos programas, e apoio logístico.Temos abaixo alguns exemplos:“Sim, a nossa Câmara Técnica cresceu; hoje temos a Manuella, aFran e o Cesar, todos de diversos setores, e outros que ain<strong>da</strong>não compareceram porém estão abertos para chama<strong>da</strong> . Tambémcom a Fran estamos trabalhando no programa RPPN do estadodo Rio.” Erhard Kalloch & Mariana Devoto Kalloch, NúcleoParaíba“Sim, está em vigor uma parceria entre Ipanema, Compartilharte,AIDEA, APN, ORBE e mais alguns agregados paradesenvolvermos um projeto na área do Mosaico CentralFluminense.” Jaime Bastos Neto, Núcleo Paraíba“Parceria entre Instituto Ipanema com o Parque Serra <strong>da</strong>Concórdia no projeto que foi enviado para o edital do Petrobras.”Maria Lucila, Núcleo Paraíba“Com o Di<strong>da</strong> (Peruíbe). Estamos buscando editais, financiadorespara projetos sócio-culturais. Tanto para sua consecução, comopara publicação, edição, filmagem etc.” Luciana Antonini,Núcleo Ribeira“Estou organizando dois intercâmbios!1° - (...) em Apiaí com um grupo de adolescentes de SantaCatariana , pernoitando e conhecendo o Morro do Ouro e a Casado Artesão <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de , através do Chico e a Sheyla (que) estão<strong>da</strong>ndo o maior apoio através do departamento de turismo e culturae meio ambiente (...) (são alunos que estavam participando docurso de gestão participativa)2°- (Em) Peruíbe (...) com o grupo <strong>da</strong> melhor i<strong>da</strong>de de Eldoradopara realizar um intercâmbio e finalizar as ativi<strong>da</strong>des do ano comchave de ouro.Nessa <strong>da</strong>ta estarei pernoitando no local,e a noite umaapresentação do coral luar do sertão, do qual eu sou instrutor eum baile arrojado para o grupo. (...) O meu grande amigo Di<strong>da</strong> ,que está cui<strong>da</strong>ndo <strong>da</strong> logística...Então, só tenho que agradecer a ABDL pelo curso que nos foiproporcionado, através <strong>da</strong> <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> que é sem dúvi<strong>da</strong>parceirão nessa empreita<strong>da</strong>.Esse curso despertou mais em mim a vontade de fazer!!!E é por isso que só tenho que agradecer a todos pelo incentivo ,respeito, e sem dúvi<strong>da</strong> a todo corpo <strong>da</strong> ABDL pela iniciativa!!!PARABÉNS.” Moisés Moreira, Núcleo Ribeira“Ao termino do ultimo módulo (Parque Estadual <strong>da</strong> Serra do Mar)os integrantes <strong>da</strong> câmara técnica de educação ambiental doMosaico <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> Central Fluminense (Mariana Devoto,Sandro Vieira, Jaime, Cristina Lidia) propuseram a outrosparticipantes do curso (Francine, Manuela, Cezar) a participaremdo desenvolvimento do projeto Mosaico Escolar de EducaçãoAmbiental, o convite foi aceito e o projeto esta sendo desenvolvidode forma participativa em parceria com cinco instituições nãogovernamentais.”Sandro Vieira de Andrade, Núcleo Paraíba6869


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>4. Fazendo um balançoAo todo, houve 97 gestores capacitados (sem contar os 30participantes <strong>da</strong> Turma de Monitores), representando 75UCs, envolvendo atores de diferentes procedências, comdiferentes vivências – de governo, de universi<strong>da</strong>des, deONGs, de comuni<strong>da</strong>des, de empresas e de populaçõestradicionais. Com efeito, grupos com esse tipo deheterogenei<strong>da</strong>de favorecem:• o diálogo e a negociação entre atores comdiferentes interesses e pontos de vista, aopossibilitar uma convivência em que se ouve ese é ouvido por seus colegas, tendo aoportuni<strong>da</strong>de de apreciar a lógica e as razõesde outros setores num ambiente protegido, nãocompetitivo nem estressante;• as habili<strong>da</strong>des exigi<strong>da</strong>s para colocar em práticauma gestão participativa, vivenciando como épossível planejar e tomar decisões num coletivoheterogêneo, desde que haja respeito etransparência <strong>da</strong>s partes envolvi<strong>da</strong>s;• diferentes tipos de saberes que são importantesno conhecimento <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de socioambientale nas toma<strong>da</strong>s de decisão sobre projetos epolíticas públicas.Colocar tantos gestores em contato, em um ambientefavorável à troca e ao compartilhamento de idéias eprincípios, não é na<strong>da</strong> trivial, ain<strong>da</strong> mais quando levamosem conta o atual estágio <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong>s UCs brasileiras.Durante o processo de capacitação, tornou-se níti<strong>da</strong> anecessi<strong>da</strong>de de uma maior articulação e integração entreos gestores. Percebeu-se que, mesmo que muitas vezeseles atuem em UCs geograficamente próximas e lidemdiariamente com conflitos semelhantes, a gestão de ca<strong>da</strong>UC é ain<strong>da</strong> feita com alto grau de isolamento edesarticulação. Não há um espaço oficial de troca entre osgestores, eles encontram dificul<strong>da</strong>des para atuar em redee não há disponibili<strong>da</strong>de de ferramentas virtuais (tecnologia<strong>da</strong> informação e comunicação) para compartilhar boaspráticas ou soluções adota<strong>da</strong>s para um determinadoproblema. A força que existe em um “sentimento de grupo”que surgiu ao longo <strong>da</strong> capacitação é, portanto, enorme.Muitas sinergias já nasceram e vários gestores que seconheceram durante os módulos estão, agora, atuandojuntos em iniciativas diversas.Ficou claro que a grande maioria dos gestores já nutriam,antes mesmo <strong>da</strong> capacitação, um interesse por processosparticipativos, conforme é possível ver no gráfico abaixo,construído a partir de um questionário de avaliação deprocesso aplicado no último módulo (para outros resultadosdessa avaliação, vide página 40, em Breve perfil dos gestorese parte intitula<strong>da</strong> Gestão Participativa: por quê investir nela).Se o interesse já existia, o que a capacitação possibilitou,então, foi uma maior segurança dos gestores ao li<strong>da</strong>remcom processos participativos. É isso que o gráfico abaixoparece indicar. Ao trazer para o ambiente de aprendizagemelementos <strong>da</strong>s reali<strong>da</strong>des vivi<strong>da</strong>s pelos gestores e, além7071


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>disso, possibilitar que tais elementos possam se tornarobjeto de construção e debate coletivo, os participantesganharam mais confiança em sua própria atuação:Sem dúvi<strong>da</strong>, articular tantas instituições, UCs e atores éuma tarefa complexa sob vários aspectos: logísticos,orçamentários, de mobilização etc. Coloca-se como umdesafio para todos os atores envolvidos (equipe do projeto,coordenação compartilha<strong>da</strong>, gestores capacitandos) mantero contato e a integração surgi<strong>da</strong> durante o processo deformação.Outro ponto a ser considerado diz respeito à continui<strong>da</strong>dedeste processo, tal como foi construído em 2004. O idealseria aumentar a amplitude <strong>da</strong> capacitação para incluir,aos poucos, todos os gestores de Uni<strong>da</strong>des de Conservação<strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> na Região Sudeste e Goiás e Sul <strong>da</strong>Bahia. É para isso que estão trabalhando as equipes <strong>da</strong>sinstituições parceiras.Estes <strong>da</strong>dos nos fazem acreditar fortemente que o princípio<strong>da</strong> formação para a ação, que guiou a Capacitação em GestãoParticipativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, pode trazer resultadosprodutivos. Em outras palavras, encarar as reali<strong>da</strong>des <strong>da</strong>sdiferentes UCs (com seus potenciais e desafios) como temaschavedo processo de aprendizagem é, antes de tudo,possibilitar o fortalecimento de atores e gestores locais, aopromover uma maior integração entre eles.Mais do que isso, executar uma capacitação cuja própriagestão e execução ocorreu por meio de uma CoordenaçãoCompartilha<strong>da</strong> é também um exercício de participação -tema central do Capacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong> que, com essa abor<strong>da</strong>gem, deixa de ser apenas umtema para a formação de gestores de UCs e ganha o statusde princípio de todo este Programa.7273


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>ANEXOSANEXO I 15PARTICIPANTES DA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃOCONTINUADA EM GESTÃO PARTICIPATIVA DE UNIDADES DECONSERVAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA NO SUDESTE + GOIÁSNOME INSTITUIÇÃOClayton Ferreira LinoHeloisa DiasLuciana SimõesMarcos Afonso OrtizSílvia PompéiaEQUIPE DO PROJETORBMARBMAWWFConsultor RBMAABDLRBMAFUNÇÂOClayton Ferreira LinoSupervisão GeralJoão AlbuquerqueCoordenação GeralLuciana Simões Coordenadora Programa <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Heloisa DiasCoordenadora TécnicaLaryssa Moll MitsunagaCoordenação ExecutivaAndrea ChapchapAssistente de CoordenaçãoDanilo CostaAssistente TécnicoFelipe Sleiman RizzattoAssistente de ComunicaçãoSuely PontaltiAnalista administrativo financeiroFernando Cesar CapelloAssistente AdministrativoABDLClarissa MagalhãesCoordenação Pe<strong>da</strong>gógicaSílvia PompéiaCoordenação Pe<strong>da</strong>gógicaLetícia Nóbrega de MelloCoordenação Pe<strong>da</strong>gógicaAdilson CustódioTécnico de InformáticaMarina Trivelli TambelliEstagiária15Os nomes dos profissionais, enti<strong>da</strong>des e siglas estão grafados conforme constam<strong>da</strong>s listas de presença.7475


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>PalestrantesNomeAdriano Lopezde MeloAlba SimonAlceoMagnaniniClarissaMagalhãesClaytonFerreira LinoCristiano deBrito LafetáDalbertoAdulisDaniel ChangEdite CanteiroFátimaCasarin76InstituiçãoIEF- RJIEF- RJUFRJABDLRBMAConsultorABDLConsultorRPPN SitioPrimaveraComitês deBaciasHidrográficasTurmaGestoresGestoresGestoresAna Lopez RBMA MonitoresCássio Roberto RPPN Gestores<strong>da</strong> Silva Fazen<strong>da</strong>MultiAmbientalMonitoresGestoresMonitoresGestoresMonitoresGestoresMonitoresGestoresGestoresGestoresTemaRPPN como Estratégiade ConservaçãoUni<strong>da</strong>des deConservação<strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> eEcossistemasAssociados: Histórico eContexto AtualTurismo SustentávelRPPN como Estratégiade ConservaçãoGestão e ParticipaçãoContexto Geral <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong> / Gestão eArticulaçãoInstitucional: aexperiência <strong>da</strong> RB <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong> / ÁreasProtegi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong>Trabalho em RedesTrabalho em RedesRPPN como Estratégiade ConservaçãoRPPN como Estratégiade ConservaçãoAbor<strong>da</strong>gens TerritoriaisFellipe ChagasHeloisa DiasJoãoAlbuquerqueJoão Carlos IEF- MGLima de OliveiraPE IbitipocaJoão Paulo FF/SMA - SPVillaniJoão Rizzieri FREPESPJosé Pedro deOliveira CostaJosenei CaráJuarez TávoraLeonardo MussiLetícia Nóbregade MelloLuis Paulo PintoManuelaTambelliniIEF - MGRBMARBMASMA/ SPPE Cavernado Diabo – SPPE ItacolomiSPAssociaçãoEcológicaAmigos <strong>da</strong>Serra - RJABDLUCIN - BrasilMosaico <strong>da</strong>Serra do MarGestoresMonitoresGestoresGestoresGestoresGestoresMonitoresMonitoresGestoresGestoresGestoresMonitoresGestoresMonitoresGestoresGestoresUni<strong>da</strong>des deConservaçãoAbor<strong>da</strong>gensTerritoriais / <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong><strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> eEcossistemasAssociados: Histórico eContexto AtualPE IbitipocaPE Serra do Mar –Núcleo Santa VirgíniaConservação emTerras Priva<strong>da</strong>sContexto Geral <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong>Abor<strong>da</strong>gensTerritoriaisUni<strong>da</strong>des deConservaçãoRPPN como Estratégiade ConservaçãoGestão e ParticipaçãoCorredores / <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong> eEcossistemasAssociados: Histórico eContexto AtualAbor<strong>da</strong>gensTerritoriais77


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>MárciaRolembergMarcosCampolimMarianaKallochMário NunesMaurícioMarinhoMichele de SáDechoumMônica NemerAPA Tamoios GestoresPaul Dale RBMA MonitoresGestoresPaulo RizzieriPedro CastroPeter MayRenato LorzaSusi Goes78SEA- RJIF/SMA- SPRPPN ElNagualCoordenadorRegional/SMA- SPPE IntervalesSPThe NatureConservancy- TNCFREPESPRBMAUFRJ/CPDAFF/SMA- SPRicardoRibeiro ESALQRodriguesSarah Alves SEMA- BASílvia PompéiaABDLABDLGestoresGestoresGestoresGestoresGestoresGestoresGestoresMonitoresGestoresMonitoresMonitoresGestoresMonitoresGestoresMonitoresGestoresMonitoresEducação ambiental comoinstrumento de gestão:educomunicaçãoConselhos / PE Ilha doCardoso / RedeCananéiaRPPN como Estratégia deConservaçãoMosaico JacupirangaPE IntervalesEspécies ExóticasInvasoras: controle,manejo e políticaspúblicasAbor<strong>da</strong>gens TerritoriaisUso sustentável dosRecursos Naturais:Mercado <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>RPPN como Estratégia deConservaçãoUso sustentável dosRecursos Naturais:Mercado <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Uso sustentável dosRecursos NaturaisRestauração eConservaçãoRestauração eConservaçãoAbor<strong>da</strong>gens TerritoriaisGestão e ParticipaçãoNoções de LogísticaMONITORESNÚCLEO DOCENomeInstituição1 Andrea DiogoIBAMA - ES2 Delma Maria dos Reis Resende IEF - MG3 Iara Gardenia S. MoreiraSecretaria Municipal de MeioAmbiente de Vitória-ES4 Marcelo Alves PachecoSEMARH - GO5 Marcelo SenhorinhoSEMA - BA6 Rita de Souza Mendes Pereira IEMA - ES7 Silvia Amélia Cardoso Sardenberg IEMA - ES8 Vinicius de Assis Moreira IEF - MGNÚCLEO PARAÍBANomeInstituição1 Ana LopezIA – RBMA - SP2 Elaine M. RegisIEF - MG3 Fatima CasarinSERLA - RJ4 Francine RamalhoInstituto Terra dePreservação Ambiental - RJ5 Infaide Patricia Espírito Santo IEF - MG6 Isabel de Andrade PintoValor Natural - MG7 Jonas Alves <strong>da</strong> SilvaAssociação de Moradoresde Trin<strong>da</strong>de - PARATY- RJ8 Manno Andrade FrançaFun<strong>da</strong>ção Matutu - MG9 Marcia Rolemberg Pereira Secretaria de Estado dode FariasAmbiente - RJ10 Maria <strong>da</strong>s Graças de O. Nascimento ISER/MIR - RJ11 Mariana Devoto Kalloch RPPN El Nagual - RJ12 Monica de Mesquita Nemer APA Tamoios/IEF – RJ13 Oliria Fontani Villarinhos IEF - MG79


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>80NÚCLEO RIBEIRANome Instituição1 Cássio R. Silva RPPN Fazen<strong>da</strong> MultiAmbiental- SP2 Edite dos Santos Canteiro RPPN Sítio Primavera- SP3 Josenei Gabriel Cará PE Caverna do Diabo- SP4 Luciana Antonini AGEM/BS- SP5 Marcos Bührer Campolim IF/SMA- SP6 Paulo Felix Rizzieri FREPESP- SP7 Rose Genevois DAT/Fun<strong>da</strong>ção Florestal/SMA- SP8 Vandir de Andrade Junior PETAR - SPGESTORESNÚCLEO DOCENome Instituição1 Aline de Castro Alvarenga APA Goipaba – Açu / IEMA - ES2 Ana Carolina Castro Costa Associação Amigos do ParqueEstadual do Rio Doce-MG3 André Luiz Campos Tebaldi PE de Itaúnas - ES4 André Portugal Santana PE <strong>da</strong> Serra Verde / IEF- MG5 Apareci<strong>da</strong> Demoner Ramos PN Municipal do Manguezal /Prefeitura Municipal de Cariacica – ES6 Clarice Nascimento B. Silva PE do Ibitipoca /IEF – MG7 Dulcileia Costa Fernandes APA <strong>da</strong> Pedra do Elefante/IEMA - ES8 Erick Almei<strong>da</strong> Silva PE Pau Furado/IEF - MG9 Franciene P. N. dos Santos P.N. Municipal Monte Monchuara /Secretaria Municipal de MeioAmbiente de Cariacica – ES10 Gior<strong>da</strong>ni Leandro Prefeitura Municipal de CoronelFabriciano / PE do Rio Doce - MG11 Gustavo Adolfo Braga <strong>da</strong> Rosa PE Paulo César Vinhas / APA deSetiba / IEMA– ES12 Jair Maximiano Correia Filho PN Municipal Monte Monchuara /Secretaria Municipal de Meio Ambientede Cariacica – ES13 Juarez Távora Basílio PE do Itacolomi/IEF- MG14 Leonardo Brioschi Mathias Parque Estadual <strong>da</strong> Pedra Azul / ParqueEstadual do Forno Grande / IEMA – ES15 Lincoln Marcelo Piovesan PE <strong>da</strong> Fonte Grande/ SecretariaMunicipal de Meio Ambiente de Vitória16 Mabel Ludka de Faria PE Paulo César Vinhas / APA dede Setiba / IEMA – ES17 Marcela Takiguti Rebouças CTA / Ambiente Natura - ES18 Maria do Carmo Neves Novaes Associação de Meio Ambiente <strong>da</strong> Barrado Jucu / PE de Jacarenema - ES19 Maria Otavia Silva Crepaldi Área de Relevante Interesse EcológicoMorro <strong>da</strong> Vargem / IEMA – ES20 Maria Stella de Castro Nunes Associação dos Amigos do ParqueEstadual do Rio Doce - MG21 Mauricio Vieira Gomes Instituto Água – Piuma- ES22 Paulo D’Ávila Ferreira Agência Goiana <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> /PE <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> /PE AltamiroMoura Pacheco -Go23 Renata Gomes de Sousa Secretaria Municipal do Meio Ambientede Casimiro de Abreu – RJ24 Ricardo Miran<strong>da</strong> Braga OSCIP Sinhá Laurinha / PE Municipallde Jacarenema – ES25 Roberto Franco Junior RSV Libélulas <strong>da</strong> Serra de São José – MG26 Rodrigo Borges Prefeitura Municipal <strong>da</strong> Serra –Divisão de UCs - ES27 Ronaldo José F. Magalhães Estação Ecológica de Corumbá /IEF – MG28 Sarah Alves SEMA – BA29 Savana de Freitas Nunes APA de Conceição <strong>da</strong> Barra /IEMA – ES30 Tiago Teixeira Dornas Conselho Consultivo do ParqueEstadual do Rio Doce-MG81


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>NÚCLEO PARAÍBANome Instituição1 Adriano Lopes de Melo Parque Estadia <strong>da</strong> Serra <strong>da</strong> Tiririca /IEF- RJ2 Carlos A<strong>da</strong>lberto Pila APA Mantiqueira / PE <strong>da</strong> Serra doPapagaio / <strong>Reserva</strong> Matutu /Fun<strong>da</strong>ção Matutu - MG3 César Seleri B. Bittencourt APA Palmares / CEDAE – AGA(Assessoria de Gestão Ambiental)-RJ4 Claudia Horta de Almei<strong>da</strong> Mosaico Central Fluminense / UFRJ –Universi<strong>da</strong>de Federal do Rio de Janeiro5 Cleber Santos de Souza APA Palmares / Associação dosMoradores de Palmares -RJ6 Cristina Lydia Bertoche PE dos Três Picos / EspaçoCompartilharte7 Daniela Ribeiro C. <strong>da</strong> Silva PE <strong>da</strong> Serra do Mar - Núcleo SantaVirginia / Associação de Cultura, MeioAmbiente e Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia AKARI- SP8 Elaine Costa Silva APA Palmares / Secretaria Municipal doMeio Ambiente de Paty do Alferes - RJ9 Erhard Kalloch RPPN El Nagual - RJ10 Felicio S. do Nascimento APA Palmares / Secretaria Municipalde Agricultura e Abastecimento dePaty do Alferes - RJ11 Felipe <strong>da</strong> Silva Gomes Instituto Terra - RJ12 Fernan<strong>da</strong> Esteves MOVE - Movimento Verde - RJ13 Fernando Matias de Melo Prefeitura Municipal de Piraí - RJ14 Gabriel Antoun Instituto Terra - RJ15 Gilberto de Sousa Passos PE Várzea do Embu-Guaçu / Fun<strong>da</strong>çãoFlorestal - SP\16 Heder Shuab APA Tamoios / SAPE / IEF - RJ17 Jaime Bastos Neto CEIVAP/ Instituto Ipanema18 João Carlos L. de Oliveira PE do Ibitipoca / IEF - MG19 Jorge José de B. Santos Secretaria Municipal de MeioAmbiente de Paty dos Alferes - RJ20 Katia Regina Filgueiras APA Suruí / Secretaria Municipal deTurismo e Meio Ambiente de Magé-RJ8221 Leila Conceição Associação de Moradores <strong>da</strong> Praiado Sono - Mosaico Bocana22 Leonardo Pinheiro Mussi Associação Ecológica Amigos <strong>da</strong>Serra - RJ23 Lilian Gama Hidrossur Soluções Ambientais24 Lucia Maria Jorge Lopes RPPN Matumbo\APA de MassamambabaAPA do Rio São João - RJ25 Manuela Tambellini Mosaicos <strong>da</strong> Serra do Mar26 Marcia <strong>da</strong>s Graças Marques Centro de Valorização do Homem e <strong>da</strong>Natureza – CVHN27 Marcia Figueira Instituto Terra de PreservaçãoAmbiental - RJ28 Maria Lucila C. V. Spolidoro Parque Estadual <strong>da</strong> Serra <strong>da</strong>Concórdia / IEF- RJ29 Mariana Marcon PE <strong>da</strong> Serra do Papagaio / Fun<strong>da</strong>çãoMatutu - MG30 Maysa Henriques de Oliveira SERLA - RJ31 Monica de Almei<strong>da</strong> M. Santos APA Palmares / Secretaria Municipalde Educação, Cultura, Esporte e Lazerde Paty do Alferes - RJ32 Robson Araújo Leonardo APA Palmares / Organização Sócio-Ambiental Ipê Amarelo - RJ33 Sandro Vieira de Andrade ORBEAPA - Organização de Resgate <strong>da</strong>Biodiversi<strong>da</strong>de Ecológica - Jaceruba -RJ34 Sergio Pinchiaro Parque Estadual <strong>da</strong> Serra do Mar -Núcleo Cunha -Mosaico Bocaina -SP35 Silvia Go. H. Santos Silva Projeto Colibri de EducaçãoAmbiental nas escolas - RJ36 Thais C. de Oliveira Sousa APA Municipal de Barra do Pirai /Prefeitura Municipal de Barra do Pirai /Associação Ecológica Vale do Paraiba-RJ37 Thatiana Duarte do Monte PA Cairuçu / ONG Verde Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia /Lima Lourival <strong>Reserva</strong> Ecológica <strong>da</strong> Juatinga -RJ83


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>NÚCLEO RIBEIRANome Instituição1 Ayrton Jr. Modolo RDS Barra do Turvo - SP/ Mosaico deUCs Juréia-Itatins/ CâmaraMunicipal de Peruíbe - SP2 Benedito Pinto RDS Barra do Una - SP3 Carlos Coutinho Associação <strong>Reserva</strong> Extrativista doQuilombo do Mandira /<strong>Reserva</strong>Extrativista Marinha - SP4 Cláudio Sales PE <strong>da</strong> Campina do Encantado / IF -SP5 Cleber Rocha Chiquinho APA de Cananéia, Iguape e Peruíbe /Associação Rede Cananéia / SPPq.Estadual <strong>da</strong> Ilha do Cardoso/<strong>Reserva</strong>Extrativista do Mandira /MosaicoJacupiranga - SP6 Cristina Beatriz Cruz Instituto de DesenvolvimentoAmbiental Sustentável - ONG - SP7 Edimara Fernan<strong>da</strong> M. Prado RDS Barra do Una - SP8 Eduardo Lourenço <strong>da</strong> Silva PE Xixová -Japuí /IF-SP / FF - SP9 Eduardo Rodrigues <strong>da</strong> Silva PE do Jacupiranga / IF - SP10 Evandro Fortes ONG Pé no Mato - SP11 Evelyn Karin N. de Oliveira P.M. Morro do Espía - SP12 Fábio Leonardo Tomas PE Turístico do Alto do Ribeira /CETESB - SP13 Francisco Coutinho <strong>Reserva</strong> Extrativista Marinha /Associação <strong>Reserva</strong> Extrativista doQuilombo do Mandira - SP14 Francisco de Assis F. Jr. PM Morro do Ouro / Prefeitura deApiaí - SP15 Jeannette Vieira Geenen PE Itinguçu-SP/Mosaico JuréiaItatins / Fun<strong>da</strong>ção Florestal - SP16 Juliana Greco Yamaoka APA Cananéia, Iguape, Peruibe /Mosaico do Jacupiranga / AssociaçãoRede Cananéia / PE <strong>da</strong> Ilha doCardoso - SP17 Leiz <strong>da</strong> Silva Rosa PE Turístico do Alto do Ribeira –PETAR /Mosaico do Jacupiranga /PEIntervales /PE do Jaraguá / <strong>Reserva</strong><strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> - SP18 Lídia Jorge PE Intervales - SP19 Manoel Messias dos Santos Fun<strong>da</strong>ção Florestal - SP20 Marcia Santana de Lima Instituto Florestal - SP21 Maria S. G. Gouveia Barbosa PN Municipal do Morro do Ouro /Prefeitura Municipal de Apiaí - SP22 Maria Valéria R. dos Santos Fun<strong>da</strong>ção Florestal - SP23 Milena Manfrin Fontes Ecocave – Ecoturismo e Aventura - SP24 Moisés Moreira PE Caverna do Diabo / PrefeituraMunicipal de Eldorado - SP25 Nielsen Aparecido Alves PETAR - SP26 Nizio Roswell ONG GESAPParque EstadualTurístico do Alto do Ribeira - PETAR27 Osmar Gomes de Pontes RDS Barra do Una / FF-SP28 Otto Harung Parque Estadual Itinguçu/ MUCJI -FF - SP29 Thales Schmidt Calaça PE <strong>da</strong> Serra do Mar Núcleo Curucutu/FF - SP30 Wagner Gomes Portilho RDS Despraiado / FF - SP8485


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>86ANEXO II - LISTAGEM DAS UCs PARTICIPANTES DOPROGRAMANÚCLEO DOCE1 APA <strong>da</strong> Bacia do São João/Mico Leão - RJ2 APA <strong>da</strong> Lagoa Jacuném – ES3 APA <strong>da</strong> Pedra do Elefante – ES4 APA de Conceição <strong>da</strong> Barra – ES5 APA do Morro do Vilante – ES6 APA Goipaba – Açu – ES7 APA de Setiba – ES8 Área de Relevante Interesse Ecológico - ARIE Morro <strong>da</strong>Vargem – ES9 Estação Ecológica de Corumbá – MG10 Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco – GO11 Parque Estadual <strong>da</strong> Fonte Grande – ES12 Parque Estadual <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> – GO13 Parque Estadual <strong>da</strong> Pedra Azul – ES14 Parque Estadual <strong>da</strong> Serra Verde - MG15 Parque Estadual de Itaúnas – ES16 Parque Estadual de Jacarenema – ES17 Parque Estadual de <strong>Mata</strong> <strong>da</strong>s Flores – ES18 Parque Estadual do Forno Grande – ES19 Parque Estadual do Ibitipoca – MG20 Parque Estadual do Itacolomi – MG21 Parque Estadual do Rio Doce – MG22 Parque Estadual Pau Furado – MG23 Parque Estadual Paulo César Vinha – ES24 Parque Natural Municipal de Bicanga – ES25 Parque Natural Municipal de Jacarenema – ES26 Parque Natural Municipal do Manguezal – ES27 Parque Natural Municipal Monte Monchuara – ES28 <strong>Reserva</strong> de Vi<strong>da</strong> Silvestre Libélulas <strong>da</strong> Serra de São José – MG29 APA <strong>da</strong> Praia Mole - ESNúcleo Paraíba1 APA Cairuçu - RJ2 APA de Massamambaba3 APA <strong>da</strong> Bacia do Rio São João/ Mico Leão - RJ4 APA Jaceruba - RJ5 APA Mantiqueira6 APA Municipal de Barra do Pirai7 APA Palmares8 APA Suruí9 Mosaicos <strong>da</strong> Serra do Mar10 Parque Estadual <strong>da</strong> Serra <strong>da</strong> Concórdia - RJ11 Parque Estadual <strong>da</strong> Serra <strong>da</strong> Tiririca – RJ12 Parque Estadual <strong>da</strong> Serra do Mar – Núcleo Cunha – SP13 Parque Estadual <strong>da</strong> Serra do Mar – Núcleo Santa Virginia – SP14 Parque Estadual <strong>da</strong> Serra do Papagaio – MG15 Parque Estadual <strong>da</strong> Várzea do Embu-Guaçu – SP16 Parque Estadual do Ibitipoca – MG17 Parque Estadual dos Três Picos – RJ18 Parque Estadual Serra <strong>da</strong> Concórdia – RJ19 Parque Municipal do Curió - RJ20 Parque Municipal do Caiçara - RJ21 Parque Natural <strong>Mata</strong> do Amador - RJ87


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>22 <strong>Reserva</strong> Ecológica <strong>da</strong> Juatinga – RJ23 <strong>Reserva</strong> Matutu – MG24 RPPN El Nagual – RJ25 RPPN Matumbo – RJ26 APA Tamoios - RJ27 - Parque Nacional <strong>da</strong> Floresta <strong>da</strong> Tijuca - RJNÚCLEO RIBEIRA1 APA de Cananéia, Iguape e Peruibe2 Associação Rede Cananéia3 Estação Ecológica Juréia Itatins4 Mosaico de UCs Juréia-Itatins5 Mosaico Jacupiranga6 Mosaico Juréia Itatins7 Parque Estadual Caverna do Diabo8 Parque Estadual <strong>da</strong> Campina do Encantado9 Parque Estadual <strong>da</strong> Ilha do Cardoso10 Parque Estadual <strong>da</strong> Serra do Mar11 Parque Estadual <strong>da</strong> Serra do Mar - Núcleo Curucutu12 Parque Estadual do Jaraguá13 Parque Estadual Intervales14 Parque Estadual Itinguçu/ MUCJI15 Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira - PETAR16 Parque Estadual Xixová-Japuí17 Parque Municipal Morro do Espía18 Parque Natural Municipal do Morro do Ouro19 <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>20 <strong>Reserva</strong> de Desenvolvimento Sustentável – RDS Barra do Turvo21 <strong>Reserva</strong> de Desenvolvimento Sustentável – RDS Barra do Una22 <strong>Reserva</strong> de Desenvolvimento Sustentável – RDS Despraiado23 <strong>Reserva</strong> Extrativista do Quilombo do Mandira24 <strong>Reserva</strong> Extrativista Marinha25 RPPN Multiambiental - SP26 RPPN Sítio <strong>da</strong> Primavera - SP27 RPPN Rizzieri - SP28 APA MArinha do Litoral Centro - SP88ANEXO III – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS GESTORES PELOGT DE COMUNICAÇÃOPesquisa para conhecer os gestores selecionados para a“REDE DE GESTÃO PARTICIPATICA DA MATA ATLÂNTICA”.Queremos conhecer o Grupo de Gestores Participativos <strong>da</strong> <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong> e para isto pedimos que você respon<strong>da</strong> a pesquisa e levea ficha preenchi<strong>da</strong> no primeiro módulo, pois nós iremos usá-la.Os objetivos desta pesquisa são: otimizar e qualificar nossascontribuições para a sua capacitação ao longo do projeto; promoveravaliação e monitoramento <strong>da</strong>s ações.PESQUISA DOS GESTORES PARTICIPATIVOS DA MATAATLÂNTICANÚCLEONOMEDATA DE NASCIMENTOENDEREÇO COMPLETOCIDADE/ UFE-MAILTELEFONE CELULARINSTITUIÇÃOFUNÇÃO/CARGOUNIDADE DE CONSERVAÇÃOGRAU DE INSTRUÇÃO – Complete com um “X”:Ensino Médio /Técnico SimNãoGraduação SimNãoQual?Pós-graduação SimNãoQual?89


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>Complete com um “X”:Sua UC possui sede própria? SimNãoQuais as principais questões, em sua Uni<strong>da</strong>de de Conservação,você considera mais relevantes,atualmente ?Em caso afirmativo, quais equipamentos existem na sede?TV SimNãoDVD SimNãoComputador SimNãoComplete com um “X”:Você acessa a Internet SimNãoCom que freqüência? DiariamenteSemanalmenteMensalmenteOutro:Em caso afirmativo, onde você acessa? Em CasaNo trabalhoOutro:Quais instrumentos de gestão existem em sua UC?Conselho consultivo SimNãoDiagnóstico Participativo SimNãoConselho deliberativo SimNãoSua UC possui Programa Simde Educação Ambiental? NãoPlano de manejo SimNãoPlano de Ação SimNão9091


CADERNO Nº. 36 - SÉRIE CONSERVAÇÃO E ÁREAS PROTEGIDASCapacitação em Gestão Participativa na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>ANEXO IV - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAABDL - Associação Brasileira para o Desenvolvimento deLideranças,RBMA - <strong>Reserva</strong> <strong>da</strong> <strong>Biosfera</strong> <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>.CAPACITAÇÃO CONTINUADA EM GESTÃO PARTICIPATIVA DEUCS NA MATA ATLÂNTICA – SUDESTE + GO: Relatório <strong>da</strong>Oficina Regional. São Paulo, outubro/2007. 17 p.Relatório do Segundo Módulo <strong>da</strong> Turma de Monitores. SãoPaulo, março/2008. 19 p.Relatório do Primeiro Módulo <strong>da</strong> Turma de Gestores NúcleoDoce. São Paulo, abril/2008. 23 p.Relatório do Primeiro Módulo <strong>da</strong> Turma de Gestores NúcleoParaíba. São Paulo, abril/2008. 12 p.Relatório do Primeiro Módulo <strong>da</strong> Turma de Gestores NúcleoRibeira. São Paulo, maio/2008. 11 p.Relatório do Segundo Módulo <strong>da</strong> Turma de Gestores NúcleoRibeira. São Paulo, julho/2008. 22 p.Relatório do Segundo Módulo <strong>da</strong> Turma de Gestores NúcleoDoce. São Paulo, agosto/2008. 23 p.Relatório do Segundo Módulo <strong>da</strong> Turma de Gestores NúcleoParaíba. São Paulo, agosto/2008. 23 p.Relatório do Terceiro Módulo <strong>da</strong> Turma de Gestores NúcleoDoce. São Paulo, setembro/2008. 25 p.Relatório do Terceiro Módulo <strong>da</strong> Turma de Gestores NúcleoParaíba. São Paulo, setembro/2008. 19 p.Plano de Avaliação e Monitoramento. São Paulo, s.d. 16 p.Arquivo xls.Tabulação <strong>da</strong> Pesquisa sobre Gestores. São Paulo, s.d. 48 p.Arquivo xls.9293

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