Casa: o benChmark visual em tempos de Crise - Getty Images

Dagens Industri, 2008A Casa enquanto padrãoA recessão já está a terimpacto na linguagem visualactual, especialmente emsectores como o financeiro,onde a imagética da Casajá está a ser posta em acção,em vez de faróis, rochedossólidos ou estradas comentroncamentos, que sãometáforas que parecemdemasiado distantes,ilusórias, desnecessariamenteinteligentes e, nos diasque correm, simplesmenteirrelevantes. A (nossa) Casanão é complicada. E quandohá uma crise de valores,como a deste momento nosmercados bolsista e cambista,quando as pessoas não sabemem quem ou no que é quepodem confiar, a imagem deCasa é um benchmark. Tornaseo padrão de referência, aunidade de valor com a qualse comparam as imagensque temos de tudo o resto.Em tempos mais confortáveise ‘exibicionistas’, a Casa temum ar mais chato, entediante,lento, sem riscos. À medidaque a economia vai ficandopior, a Casa fica com umaimagem de mais segurança,em todos os sentidos (a seguirao crash, um jornal diáriosueco reagiu em cima dahora e à altura, com esteanúncio). A Casa é a essênciade nos sentirmos enraizados,ligados à terra. Como diziaDorothy, a personagemprincipal d’O Feiticeiro de Oz:“Toto, estamos em casa! Emcasa... E este é o meu quarto,e vocês estão todos aqui e eununca mais quero sair daqui,nunca mais. Porque euadoro-vos a todos. E... Oh, tiaEm! Não há sítio melhor quea nossa casa!’200534881-005, Todd Warnock/Stone sb10069753f-001, Howard Berman/Stone+3438264, Getty Images/ MGM StudiosCasa:o benchmark visualem tempos de criseGetty ImagesAnálise Visual e ProjecçõesCasa:o benchmark visual em tempos de crise04