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artigos - Uma realidade brasileira - Projetos ainda viáveis - FunCEB

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hoje. Muito embora algumas empresas tenham apresentadoblindados sobre rodas 4x4, nenhum foi <strong>ainda</strong> homologadoe adquirido.Como a Engesa estava à frente de seu tempo, desenvolveuuma gama variada de veículos blindados visandoao mercado externo, e, dentre os diversos modelos, surgiuuma variação da Autometralhadora, cujo novo desenhofoi aprimorado, e, logo em seguida, construiu-seum protótipo, seguido de uma série de 63 veículos, praticamentepara exportação, visto que o Exército Brasileironão opera nenhum, mesmo estando em seu poderdois protótipos oriundos da massa falida daquela empresa(um de reconhecimento e um de guerra química).A idéia era produzir um veículo de reconhecimentode grande mobilidade, equipado com metralhadoraexterna 7,62mm, ou 12,7mm (.50) numa torreta giratóriablindada, na sua configuração padrão, equipada comquatro lançadores de granadas fumígenas. Outras versõespodem empregar mísseis anticarro do tipo Milan.A tripulação é composta por motorista, um comandantee um atirador. O motor diesel foi colocado na parte traseira,e a transmissão mecânica de cinco velocidades àfrente e uma à ré.Sua direção era hidráulica integral, permitindo acionamentomecânico em caso de emergência. Sistema elétricode 24 volts com circuitos de iluminação civil e militar.Rodas de aço estampado, pneus à “prova de balas”,com sistema automático de enchimento.O equipamento ótico consiste de periscópios paraobservação do motorista e comandante, além de umsistema passivo de visão noturna.Por ser extremamente compacto, seu peso máximoera da ordem de 5.800kg, com autonomia de 700km,com 140 litros de diesel, velocidade máxima de 100km/h,podendo subir rampas de 60% e inclinação máxima lateralde 30%, superar obstáculos vertical de 400mm,podendo passar em vaus de 800mm.Seus componentes mecânicos eram todos oriundosda indústria automotiva nacional, usada em caminhões,o que facilitava a logística de peças de reposição.FOTOS: COLEÇÃO AUTORVista lateral do EE-3 Jararaca.Notar as suas dimensões.Seu motor era um Mercedes Benz OM-314A, quatro cilindrosem linha, turbo alimentado; sua caixa de mudançasera uma Clark modelo 240 V, mecânica, com caixade descida Engesa, com engrenagens helicoidais, engrenamentoconstante e relação l,0:1. Sua embreagemera do tipo monodisco seco, hidráulico, e a caixa de transmissãomúltipla Engesa, mecânica, duas velocidades,engrenamento constante. O sistema de direção era ZFdo Brasil modelo 8058, hidráulica e sua suspensão tipoeixo rígido, flutuante, com molas semi-elípticas e amortecedoresde dupla ação, sistema de freio Bendix a tamborcom acionamento a ar sobre hidráulico e freio de estacionamentomecânico.O conceito <strong>ainda</strong> atual poderia gerar um novo veículoblindado 4x4 que atenderia muito bem às forças militarese policiais, dentro da nova <strong>realidade</strong> em que estásendo empregado, principalmente, o Exército em operaçõesurbanas na luta contra o narcotráfico.Não foi o melhor veículo concebido pela Engesa.Recebeu muitas críticas de seus próprios engenheiros, tantoque toda a sua produção foi exportada para paísescomo Uruguai (16), Guiné (10), Gabão (12), Equador(10) e Chipre (15), os quais <strong>ainda</strong> o operam, sendo que oUruguai possui cinco deles no Haiti, onde integra aMinustah, sob o comando do Brasil.Concebido para substituir as viaturas ¼ toneladas,sua silhueta baixa e sua facilidade de manobras em terrenosvariados o tornam um veículo extremamente opera-50 ANO VI / Nº 11

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