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Artigo Original<strong>Potenciais</strong> <strong>evocados</strong> <strong>auditivos</strong> <strong>em</strong> indivíduos <strong>com</strong> síndrome vestibularperiféricaAuditory evoked potentials in peripheral vestibular disorder individualsCarla Gentile Matas 1 , Sara Manami Silva 2 , Débora Dong Mei Wen 3 , Cristiane da Silva Nunes 4 , Seisse Gabriela Gandolfi Sanches 5 .1) Professora Livre Docente pelo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.2) Especialista <strong>em</strong> Fonoaudiologia pelo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.Fonoaudióloga Bolsista pelo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.3) Graduada <strong>em</strong> Fonoaudiologia pelo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.Fonoaudióloga.4) Especialista <strong>em</strong> Fonoaudiologia pelo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.Fonoaudióloga Pós-graduanda (Mestrado) pelo programa de Pós-graduação <strong>em</strong> Ciências da Reabilitação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.5) Fonoaudióloga Doutora <strong>em</strong> Ciências da Reabilitação pelo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Universidadede São Paulo. Fonoaudióloga Assistente do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.Instituição: Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.São Paulo / SP - Brasil.Endereço para correspondência: Carla Gentile Matas - Rua Cipotânea, 51 - Cidade Universitária - São Paulo / SP - Brasil - CEP: 05360-000 - Telefone: (+55 11)3091-8411.Artigo recebido <strong>em</strong> 4 de Março de 2011. Artigo aprovado <strong>em</strong> 15 de Maio de 2011.RESUMOIntrodução: Os sist<strong>em</strong>as auditivo e vestibular estão localizadosno mesmo receptor periférico, porém adentram ao SNCe percorr<strong>em</strong> caminhos distintos, estabelecendo uma série deconexões e abrangendo uma vasta região do encéfalo. Mesmopercorrendo caminhos diferentes, algumas alteraçõespod<strong>em</strong> <strong>com</strong>prometer ambos os sist<strong>em</strong>as. Testes <strong>com</strong>o os<strong>Potenciais</strong> Evocados Auditivos pod<strong>em</strong> auxiliar no diagnóstico<strong>com</strong> alterações vestibulares.Objetivo: Caracterizar os resultados dos <strong>Potenciais</strong> EvocadosAuditivos de indivíduos <strong>com</strong> queixa de tontura ou vertig<strong>em</strong><strong>com</strong> Síndromes Vestibulares Periféricas e <strong>com</strong> indivíduosnormais, <strong>com</strong> a mesma queixa.Método: Foram realizados os <strong>Potenciais</strong> Evocados Auditivosde curta, média e longa latência, sendo um estudo prospectivotransversal.Conclusão: Indivíduos <strong>com</strong> queixa de tontura ou vertig<strong>em</strong>pod<strong>em</strong> apresentar alterações no PEATE, PEAML e P300.Palavras-chave: potenciais <strong>evocados</strong> <strong>auditivos</strong>, tontura,doenças vestibulares.SUMMARYIntroduction: The auditory and vestibular syst<strong>em</strong>s are locatedin the same peripheral receptor, however they enter the CNSand go through different ways, thus creating a number ofconnections and reaching a wide area of the encephalon.Despite going through different ways, some changes can impairboth syst<strong>em</strong>s. Such tests as Auditory Evoked Potentials canhelp find a diagnosis when vestibular alterations are seen.Objective: describe the Auditory Evoked Potential results inindividuals <strong>com</strong>plaining about dizziness or vertigo withPeripheral Vestibular Disorders and in normal individualshaving the same <strong>com</strong>plaint.Methods: Short, middle and long latency Auditory EvokedPotentials were performed as a transversal prospective study.Conclusion: individuals <strong>com</strong>plaining about dizziness orvertigo can show some changes in BAEP (Brainst<strong>em</strong> AuditoryEvoked Potential), MLAEP (Medium Latency Auditory EvokedPotential) and P300.Keywords: auditory evoked potentials, dizziness, vestibulardisorders.Arq. Int. Otorrinolaringol. / Intl. Arch. Otorhinolaryngol., São Paulo - Brasil, v.15, n.3, p. 308-313, Jul/Ago/Set<strong>em</strong>bro - 2011.308


<strong>Potenciais</strong> <strong>evocados</strong> <strong>auditivos</strong> <strong>em</strong> indivíduos <strong>com</strong> síndrome vestibular periférica.Matas et al.INTRODUÇÃOA tontura e a vertig<strong>em</strong> têm muitos fatores etiológicos(3,4,5,6,7). Diversos sinais da disfunção vestibular pod<strong>em</strong>ser detectados por meio da anamnese, exame clínico,exame otoneurológico, além de exames que avaliam osist<strong>em</strong>a auditivo (8). Testes <strong>com</strong>o os <strong>Potenciais</strong> EvocadosAuditivos (PEA) auxiliam no diagnóstico de indivíduos <strong>com</strong>alterações vestibulares (1).Alguns autores indicam a presença de anormalidadesno Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico(PEATE) <strong>em</strong> indivíduos <strong>com</strong> vertig<strong>em</strong> ou tontura, sendoeste achado mais frequente quando a orig<strong>em</strong> do <strong>com</strong>prometimentoé central (3,9,10,11). Outros estudos <strong>com</strong>vertig<strong>em</strong> ou tontura, nos quais a etiologia não estavaestabelecida para todos os indivíduos, observaram umaumento do interpico III-V ou ausência das ondas III e/ouV (11), b<strong>em</strong> <strong>com</strong>o um aumento das latências das ondas I,III e V (10,13).Estudos que relacion<strong>em</strong> os <strong>Potenciais</strong> EvocadosAuditivos de Média Latência (PEAML) e o Potencial Cognitivo(P300) <strong>com</strong> alterações vestibulares são escassos.Considerando a grande incidência de queixa detontura ou vertig<strong>em</strong>, as inter-relações entre os sist<strong>em</strong>asauditivo e vestibular e os exames de PEA, que auxiliam nodiagnóstico, o objetivo desta pesquisa foi caracterizar osresultados dos PEA de indivíduos <strong>com</strong> Síndromes VestibularesPeriféricas (SVP), <strong>com</strong>parando-os <strong>com</strong> indivíduosnormais <strong>com</strong> queixa de tontura ou vertig<strong>em</strong>.MÉTODOO presente estudo foi desenvolvido no Setor deAudiologia do Hospital Universitário da Universidade deSão Paulo e no Laboratório de Investigação Fonoaudiológica<strong>em</strong> <strong>Potenciais</strong> Evocados Auditivos do Curso deFonoaudiologia do Departamento de Fisioterapia,Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade deMedicina da Universidade de São Paulo. Foi aprovado pelosComitês de Ética das instituições <strong>em</strong> que foi realizado, sobprotocolo número 0311/08. O Termo de ConsentimentoLivre e Esclarecido foi assinado por todos os indivíduos dapesquisa.A casuística foi <strong>com</strong>posta por 44 indivíduos, sendo15 <strong>com</strong> exames vestibulares sugestivos de SíndromeVestibular Periférica Deficitária (SVPD), pertencentes aogrupo estudo 1 (GE1), 15 sugestivos de Síndrome VestibularPeriférica Irritativa (SVPI), pertencentes ao grupo estudo2 (GE2) e 14 <strong>com</strong> exame vestibular normal e <strong>com</strong>queixa de vertig<strong>em</strong> ou tontura, pertencentes ao grupocontrole (GC). Para <strong>com</strong>posição da amostra adotaram-se osseguintes critérios de inclusão: idade entre 18 e 60 anos;conclusão do exame vestibular sugestivo de SVPI, SVPD ouexame vestibular normal <strong>com</strong> queixa de vertig<strong>em</strong> outontura; limiares <strong>auditivos</strong> até 55 dB NA na faixa defrequência de 250 a 2000 Hz, b<strong>em</strong> <strong>com</strong>o média doslimiares <strong>auditivos</strong> nas frequências de 3000 a 6000 Hz até60 dB NA (<strong>com</strong> o intuito de excluir alterações auditivas quepoderiam influenciar nos resultados dos PEA).Vale ressaltar que a média das idades foi de 52,2anos no GC; 52 no GE1 e 46,6 no GE2. A média geral dasfrequências de 500 a 2000 Hz foi de 9,6 dB NA para o GC;12,8 e 12,1 dB NA para os grupos GE1 e GE2, respectivamente.A média geral nas frequências de 3000 a 6000 Hzfoi de 14; 20,5 e 17,3 dB NA para o GC, GE1 e GE2,respectivamente.Os indivíduos foram submetidos primeiramente aanamnese, inspeção do meato acústico externo, avaliaçõesaudiológicas (audiometria tonal e vocal), medidas deimitância acústica e exames vestibulares(vectoeletronistagmografia e provas calóricas). A partirdestes resultados, respeitando os critérios de inclusãoadotados, foi selecionada a amostra. A seguir foram realizadosos exames eletrofisiológicos da audição, na seguinteord<strong>em</strong>: P300, PEAML e PEATE. O P300 foi o primeiro a serrealizado, pois necessita a atenção do paciente para a suarealização.Os testes foram realizados <strong>em</strong> ambiente eletricamenteprotegido e silencioso.Os equipamentos utilizados foram: otoscópio damarca Heine ® ; analisador de orelha média GSI-33 eaudiômetro GSI-61, ambos da marca Grason Stadle; equipamentoVectonistagmógrafo Digital VECWIN e estimuladorvisual e Otocalorímetro a Ar Modelo OAT-10 da marcaNeurograff; equipamento portátil para a captação dos PEATraveler Express da marca Biologic, sendo que os eletrodosforam fixados à pele <strong>em</strong> posições pré-determinadas, deacordo <strong>com</strong> a norma International Electrode Syst<strong>em</strong> (IES)10-20.No P300, o estímulo acústico utilizado foi otoneburst, apresentado monoauralmente a 75 dB NA,numa velocidade de apresentação de 1,1 estímulos porsegundo, sendo <strong>em</strong>pregado um total de 300 estímulos.Os eletrodos foram posicionados no vértex (Cz), fronte(Fz) e nas orelhas direita e esquerda (A2 e A1). Oindivíduo foi orientado a identificar e contar os estímulosraros (frequência de 1.500 Hz), que apareceram aleatoriamente,dentro de uma série de estímulos frequentes(frequência de 1.000 Hz). Foram analisados os valores daArq. Int. Otorrinolaringol. / Intl. Arch. Otorhinolaryngol., São Paulo - Brasil, v.15, n.3, p. 308-313, Jul/Ago/Set<strong>em</strong>bro - 2011.309


<strong>Potenciais</strong> <strong>evocados</strong> <strong>auditivos</strong> <strong>em</strong> indivíduos <strong>com</strong> síndrome vestibular periférica.Matas et al.Tabela 4. Medidas descritivas das latências absolutas das ondas I, III e V e dos interpicos I-III, III-V e I-V (<strong>em</strong> ms) doPEATE, nos GC, GE1 e GE2.Teste TN Média Mediana Desvio Padrão P-valorGCxGE1 GCxGE2 GE1xGE2I GC 28 1,52 1,56 0,307GE1 30 1,59 1,58 0,1010,25 0,96 0,28GE2 30 1,52 1,58 0,306III GC 28 3,71 3,7 0,138GE1 30 3,79 3,8 0,2180,11 0,62 0,23GE2 30 3,73 3,72 0,161V GC 28 5,68 5,68 0,133GE1 30 5,69 5,74 0,2390,88 0,62 0,59GE2 30 5,66 5,64 0,204I-III GC 28 2,04 2,12 0,420GE1 30 2,2 2,14 0,2160,08 0,75 0,17GE2 30 2,07 2,14 0,425III-V GC 28 1,97 2 0,056GE1 30 1,9 1,88 0,160,03* 0,06 0,40GE2 30 1,93 1,92 0,102I-V GC 28 3,94 4,06 0,782GE1 30 4,1 4,06 0,2420,31 0,96 0,27GE2 30 3,94 4,02 0,767Legenda: * diferença estatística (p-valor < 0,05).b<strong>em</strong> <strong>com</strong>o a amplitude Na-Pa, independ<strong>em</strong> do resultadodo exame vestibular (SVPD, SVPI ou normal). Porém,quando se <strong>com</strong>para resultados <strong>em</strong>basados na média degrupos, os valores mais extr<strong>em</strong>os pod<strong>em</strong> não ser enfatizados,pois se encontram “diluídos” na média geral. Assim, aclassificação <strong>em</strong> normal e alterado parece nos dar maisinformações sobre o P300 e o PEAML, <strong>em</strong> indivíduos <strong>com</strong>queixa de tontura ou vertig<strong>em</strong>.Para o PEATE, nas análises dos dados qualitativosnão foram observadas diferenças significantes entre osgrupos. No entanto, ressalta-se que os três grupos apresentaramalterações (Tabela 1), sugerindo que indivíduos <strong>com</strong>queixa de tontura ou vertig<strong>em</strong> pod<strong>em</strong> apresentar algumaalteração no PEATE, concordando <strong>com</strong> alguns estudos naliteratura que d<strong>em</strong>onstram anormalidades nos PEATE <strong>em</strong>indivíduos <strong>com</strong> vertig<strong>em</strong> (3,9-13).Na análise quantitativa do PEATE, o GC e GE1 foramdiferentes <strong>em</strong> relação ao interpicos III-V (Tabela 4). Entretanto,notam-se valores muito próximos e dentro danormalidade para ambos os grupos.Ressalta-se que, neste estudo, a etiologia da queixade tontura ou vertig<strong>em</strong> não foi estabelecida <strong>em</strong> todos oscasos, devido ao fato dos indivíduos estar<strong>em</strong> ainda <strong>em</strong>processo de diagnóstico e pela diversidade dos fatoresetiológicos (3,4,5), n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre diagnosticados. Um estudomais apronfudado da etiologia poderia auxiliar naclassificação e <strong>em</strong> uma melhor <strong>com</strong>preensão das alteraçõesencontradas nos exames eletrofisiológicos, visto que,estas parec<strong>em</strong> ser de orig<strong>em</strong> mais central (3,9-11).Neste sentido, reforça-se a ideia que os potenciais<strong>evocados</strong> <strong>auditivos</strong>, <strong>em</strong> conjunto a procedimentos deavaliação utilizados rotineiramente, permit<strong>em</strong> umaintegração de informações que pod<strong>em</strong> auxiliar no corretodiagnóstico, favorecendo a obtenção de resultados maisprecisos e melhor avaliação do sist<strong>em</strong>a <strong>com</strong>o um todo. Ostestes eletrofisiológicos têm <strong>com</strong>o benefícios não ser<strong>em</strong>invasivos, ser<strong>em</strong> rápidos e de fácil aplicação, além deser<strong>em</strong> utilizados para o diagnóstico topográfico, nomonitoramento da evolução e tratamento de diversasdoenças que afetam as estruturas encefálicas.Estudos futuros são necessários para uma melhorcaracterização dos PEA nas síndromes vestibulares periféricase centrais, b<strong>em</strong> <strong>com</strong>o para a investigação do uso dosPEA no monitoramento do processo de reabilitação deindivíduos <strong>com</strong> síndromes vestibulares.CONCLUSÃOIndivíduos <strong>com</strong> queixa de tontura ou vertig<strong>em</strong>pod<strong>em</strong> apresentar alterações no PEATE, PEAML e P300.Arq. Int. Otorrinolaringol. / Intl. Arch. Otorhinolaryngol., São Paulo - Brasil, v.15, n.3, p. 308-313, Jul/Ago/Set<strong>em</strong>bro - 2011.312


<strong>Potenciais</strong> <strong>evocados</strong> <strong>auditivos</strong> <strong>em</strong> indivíduos <strong>com</strong> síndrome vestibular periférica.Matas et al.Na <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> indivíduos que apresentamqueixa de tontura ou vertig<strong>em</strong> e exame vestibular normal,pacientes <strong>com</strong> SVP tend<strong>em</strong> a apresentar mais alterações noPEAML, sendo que os <strong>com</strong> SVPD apresentam tambémalterações no P300.Vale ressaltar que os testes eletrofisiológicos daaudição oferec<strong>em</strong> uma medida objetiva do funcionamentodo sist<strong>em</strong>a auditivo, permitindo resultados mais precisos <strong>em</strong>elhor avaliação do sist<strong>em</strong>a <strong>com</strong>o um todo, integrandoinformações que poderão auxiliar no diagnóstico diferencialdas vestibulopatias.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1. Welsh LW, Welsh JJ, Rosen LG. Evaluation of vertigo byauditory brainst<strong>em</strong> response. Ann Otol Rhinol Laryngol. 2002,111:730-5.2. Tiensoli LO, Couto ER, Mitre EI. Fatores associados àvertig<strong>em</strong> ou tontura <strong>em</strong> indivíduos <strong>com</strong> exame vestibularnormal. Rev CEFAC. 2004, 6(1):94-100.3. Silva MLG et al. Quadros clínicos otoneurológicos mais<strong>com</strong>uns. São Paulo: Atheneu, 2000; 3.4. Ojala M, Palo J. The Aetiology of dizziness and how toexamine dizzy patient. Annals of Medicine. 1991, 23:224-230.5. Kanashiro AMK, Pereira CB, Melo ACP, Scaff M.Diagnóstico e tratamento das principais síndromesvestibulares. Arq. Neuro-Psiquiatr. 2005, 63(1):140-144.6. Amor-Dorado JC, Barreira-Fernandez MP, Vazquez-Rodriguez TR, Gomez-Acebo I, Miranda-Filloy JA, Diaz deTeran T, Llorca J, Gonzalez-Gay MA. Audiovestibularmanifestations in patients with ankylosing spondylitis.Medicine (Baltimore). 2011, 90(2):99-109.7. Karatas M. Vascular vertigo: epid<strong>em</strong>iology and clinicalsyndromes. Neurologist. 2011, 17(1):1-10.8. Ganança MM, Caovilla HH. Como lidar <strong>com</strong> as tonturase sintomas associados. In: Ganança MM, Munhoz MSL,Caovilla HH, Silva MLG. São Paulo: Atheneu; 2001. cap. 1,p.1-20.9. Ahmed I. Brainst<strong>em</strong> auditory evoked potentials indizziness. Clin Electroencephalogr. 1984, 15(2):110-5.tinnitus and/or vertigo. Arch Phys Med Rehabil. 1990,71(8):583-586.11. Eggermont JJ, Don M, Brackman DE.Electrocochleography and auditory brainst<strong>em</strong> electricresponses in patients with pontine angle tumors. Ann OtolRhinol Laryngol. 1980, 89(Suppl 75):1-19.12. Ojala M, Vaheri E, Larsen TA, Matikainen E, Juntunen J.Diagnostic value of electroencephalography and brainst<strong>em</strong>auditory evoked potentials in dizziness. Acta Neurol Scand.1988, 78:518-23.13. Murano G, Silveira AF, Rossi AG, Korbes D, Finkler AD.Results of brainst<strong>em</strong> evoked response in patients withvestibular <strong>com</strong>plaints. Braz J Otorhinolaryngol. 2010,76(3):384-91.14. Mcpherson D. Late potentials of the auditory syst<strong>em</strong>.San Diego: Singular Publishing Group; 1996.15. McPherson DL, Ballachanda BB, Kaf W. Middle and longlatency auditory evoked potentials. In: Roeser RJ, ValenteM, Hosford-Dunn H. Audiology Diagnosis. 2 ed. New York:Thi<strong>em</strong>e; 2007, 443-477.16. Musiek, FE, Lee WW. <strong>Potenciais</strong> <strong>auditivos</strong> de média elonga latência. In: MusieK, FE & Rintelmann WF.Perspectivas Atuais <strong>em</strong> Avaliação Auditiva. Barueri: Manole;2001. p.239-67.17. Caovilla HH, Ganança FF. Um Giro pela Vertig<strong>em</strong>.(Fascículos). Propedêutica Otoneurologica Avançada. SãoPaulo: Janssen-Cilag; 1997; 4.18. Deus LHR, Ganança CF, Ganança FF, Ganança MM,Caovilla HH, Sintomas otoneurológicos <strong>em</strong> crianças eadolescentes <strong>com</strong> distúrbios de linguag<strong>em</strong>. ACTA ORL.2008, 26(2):118-123.19. Picton TW. The P300 wave of the human event-relatedpotential. J Clin. Neurophysiology. 1992, 9:456-479.20. Schochat E. <strong>Potenciais</strong> <strong>evocados</strong> <strong>auditivos</strong>. In: CarvalloRMM. Fonoaudilogia Informação para a formação:Procedimentos <strong>em</strong> Audiologia. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan; 2003.21. Cóser MJS, Cóser P L, Pedroso F S, Rigon R, Cioqueta E.Latência do potencial evocado auditivo P300 <strong>em</strong> idosos.Braz J Otorhinolaryngol. 2010, 76(3):287-293.10. Cassvan A, Ralescu S, Moshkovski FG, Shapiro E.Brainst<strong>em</strong> auditory evoked potential studies in patients withArq. Int. Otorrinolaringol. / Intl. Arch. Otorhinolaryngol., São Paulo - Brasil, v.15, n.3, p. 308-313, Jul/Ago/Set<strong>em</strong>bro - 2011.313

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