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PSICOLOGIA SOCIAL - Conselho Federal de Psicologia

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15Em Matrizes do Pensamento Psicológico, Luís CláudioFigueiredo consi<strong>de</strong>ra que a <strong>Psicologia</strong> é umaconstrução histórica relacionada à condição <strong>de</strong>privatização da subjetivida<strong>de</strong> e o período dorenascimento é um momento <strong>de</strong> constituição dasubjetivida<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rna. Consi<strong>de</strong>rando a afirmaçãoacima:I. A noção atual <strong>de</strong> homem e sua produção <strong>de</strong>subjetivida<strong>de</strong> está necessariamente ligada aopensamento do homem renascentista.II. O <strong>de</strong>senvolvimento do psiquismo e a produção <strong>de</strong>subjetivida<strong>de</strong> é um fenômeno histórico e ativadopelas crises humanas.III. No renascimento a crise religiosa vivida pelahumanida<strong>de</strong> propiciou uma guinada na forma <strong>de</strong>pensar a sexualida<strong>de</strong>, como é possível notar a partirda análise do nascimento <strong>de</strong> vênus <strong>de</strong> Botocelli.IV. A perspectiva epistemológica <strong>de</strong> Figueiredoestabelece que os marcos para o <strong>de</strong>senvolvimentoda psicologia estão presente muito antes do seuaparecimento, no final do século XIX.V. A partir do renascimento surgiram diversospersonagens donos <strong>de</strong> um mundo interno rico eprofundo anunciando uma nova <strong>de</strong>manda para ahumanida<strong>de</strong>, que exigirá a produção <strong>de</strong> uma novaciência para compreendê-la.Está correto o que se afirma em:A) I, II e III, apenas.B) II, III e IV, apenas.C) I, III e V, apenas.D) II, IV e V, apenas.E) todas.16De acordo com Sawaia, B.B, “Para esclarecer adistinção do sofrimento e felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dor e sofrimentotomemos como exemplo as emoções vivenciadas porparticipantes <strong>de</strong> movimentos sociais. Todos sentemalegria e prazer com a conquista das reivindicações,mas nem todos sentem a felicida<strong>de</strong> pública. Esta éexperienciada apenas pelos que sentem a vitória comoconquista da cidadania e da emancipação <strong>de</strong> si e dooutro, e não apenas <strong>de</strong> bens materiais circunscritos.I. A felicida<strong>de</strong> ético-política é sentida quando seultrapassa a prática do individualismo e docorporativismo para abrir-se à humanida<strong>de</strong>.II. A emoção vivida não diz respeito ao eu individual,mas ao sofrimento do excluído, portanto, aosfundamentos da coesão social e da legitimida<strong>de</strong>social.III. Conhecer o sofrimento ético-político é analisar asformas sutis <strong>de</strong> espoliação humana por trás daaparência da integração social.IV. A felicida<strong>de</strong> pública é fenômeno coletivo e somenteassim po<strong>de</strong> ser vivenciado.Está correto o que se afirma em:A) I, II e III, apenas.B) II, III e IV, apenas.C) I, III e IV, apenas.D) II e IV, apenas.E) todas.17Para Pedrinho Guareschi o conceito <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r e <strong>de</strong>dominação são diferentes e o primeiro diz respeito àcapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> qualquer pessoa <strong>de</strong> produzir algo e osegundo ocorre quando alguém é expropriado <strong>de</strong> seupo<strong>de</strong>r. Do ponto <strong>de</strong> vista do trabalho do psicólogosocial:A) pensar a emancipação dos coletivos é pensar comosuperar a expropriação <strong>de</strong> seu po<strong>de</strong>r pelas classesdominantes e como realizar uma prática que sejaemancipadora produzindo po<strong>de</strong>r compartilhado.B) a forma <strong>de</strong> combate <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> dominaçãopassa necessariamente por disputa <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r eexpropriação.C) o po<strong>de</strong>r não po<strong>de</strong> ser dividido na medida que, nestacircunstância; ele propiciará a dominação dasclasses superiores.D) i<strong>de</strong>ologicamente, as práticas <strong>de</strong> dominação ficamencobertas e, neste caso, a produção diminuifragorosamente.E) a diferença entre po<strong>de</strong>r e dominação não é muitoevi<strong>de</strong>nte porque uma leva a outra.18O que a passagem dos estudos das massas no final doséculo XIX para o estudo das atitu<strong>de</strong>s e dos pequenosgrupos no início do século XX representou para apsicologia social?A) A <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> que os psicólogos sociais nãohaviam criado instrumentos para a análise dasmultidões.B) A psicologia social encontrou as condições paracontrolar e replicar seus experimentos que lhegarante a passagem para a condição <strong>de</strong> ciência.C) Que o projeto <strong>de</strong> Wundt saiu-se vitorioso e sua baseexperimental acabou contagiando toda a psicologiasocial.D) Os pequenos grupos são mais atitudinais que asmultidões.E) A psicologia social do início do século XX não tinhaas condições necessárias para a mensuração dasmultidões e precisou abandonar seu objeto <strong>de</strong>estudo que, somente a partir <strong>de</strong> 1920, foirecuperado por Freud.19A produção <strong>de</strong> sentido é um recurso analítico muitoutilizado pelos autores do campo do construcionismosocial. Uma das principais referências para aelaboração <strong>de</strong>sse recurso analítico é:I. Lev S. Vygotsky.II. Roman Jakobson.III. Mikhail Bakhtin.Está correto o que se afirma em:A) I, apenas.B) I e II, apenas.C) II, apenas.D) II e III, apenas.E) III, apenas.Concurso <strong>de</strong> Provas e Títulos para Concessão do Título <strong>de</strong> Especialista em <strong>Psicologia</strong> e seu respectivo registro Página 5

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