) a falta <strong>de</strong> manutenção <strong>do</strong>s equipamentos<strong>de</strong> pulverização;c) a falta <strong>de</strong> treinamento ao aplica<strong>do</strong>r,e sãoexatamente essas causas que <strong>de</strong>seja-seeliminar no treinamento elabora<strong>do</strong> porSeab/Defis e Emater.Uma prescrição a<strong>de</strong>quada, através <strong>de</strong>Receita Agronômica, sempre <strong>de</strong>ve prece<strong>de</strong>ruma correta aplicação <strong>de</strong> agrotóxicos.Informações <strong>de</strong>talhadas relativas àtecnologia <strong>de</strong> aplicação como <strong>do</strong>sagem,pressão <strong>de</strong> pulverização, tipo <strong>de</strong> ponta (bico)<strong>de</strong> pulverização, tamanho <strong>de</strong> gota econdições climáticas (temperatura, umida<strong>de</strong>relativa e velocida<strong>de</strong> <strong>do</strong> vento) <strong>de</strong>vem constarna Receita Agronômica e <strong>de</strong>vem serseguidas pelo usuário. Porém, <strong>de</strong> nadaadianta seguir as orientações da receita seos equipamentos para pulverização nãopassarem por manutenção periódica ou seo aplica<strong>do</strong>r não for capaz <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r asrecomendações da receita.ConclusõesSão poucos os princípios ativos utiliza<strong>do</strong>sem gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s na cultura da cana<strong>de</strong>-açúcarno Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>, o que tornao trabalho <strong>de</strong> uma prescrição técnica correta(receita agronômica) uma ativida<strong>de</strong> menostrabalhosa e difícil.Gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>sses ingredientes ativossão muito persistentes e móveis, o que éimportante quan<strong>do</strong> se compara com aqualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> manejo <strong>do</strong> solo agrícola on<strong>de</strong>essa cultura está instalada e a área total quea cultura da cana-<strong>de</strong>-açúcar ocupa no<strong>Paraná</strong>. Sob essas circunstâncias não sepo<strong>de</strong> trabalhar a fiscalização sobre o uso <strong>de</strong>agrotóxicos <strong>de</strong> forma dissociada dafiscalização sobre o uso <strong>do</strong> solo agrícola eda fiscalização sobre a qualida<strong>de</strong> da águasuperficial das microbacias on<strong>de</strong> a cultura dacana-<strong>de</strong>-açúcar pre<strong>do</strong>mina.Nota-se um problema generaliza<strong>do</strong> daqualida<strong>de</strong> das prescrições técnicas, através<strong>de</strong> receitas agronômicas com falta <strong>de</strong>informações referentes à(s) tecnologia(s) <strong>de</strong>aplicação correta(s) <strong>do</strong>s agrotóxicosrecomenda<strong>do</strong>s, assim como sua falta <strong>de</strong>clareza, dificultan<strong>do</strong> o entendimento daquelesque, em tese, <strong>de</strong>veriam lê-las e aplicá-las àrisca. Também há um problema generaliza<strong>do</strong><strong>de</strong> falta <strong>de</strong> manutenção a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong>sequipamentos <strong>de</strong> pulverização, notadamente<strong>do</strong>s filtros <strong>de</strong> linha e pontas gastas,normalmente causa<strong>do</strong>s pela má qualida<strong>de</strong>da água utilizada na pulverização e pelabaixa frequência <strong>de</strong> substituição das pontas.Recomenda-se um programa <strong>de</strong>treinamento sobre legislação <strong>de</strong> agrotóxicos,com foco na receita agronômica, para osprofissionais que as prescrevem para acultura da cana-<strong>de</strong>-açúcar, sobretu<strong>do</strong>aqueles que trabalham para usinas <strong>de</strong> açúcare álcool. Também se recomenda umprograma <strong>de</strong> treinamento sobre tecnologia<strong>de</strong> aplicação para os profissionais querealizam prescrições agronômicas e paraaqueles que executam as aplicações.Engenheiro agrônomo Nelson Harger, Emater,no treinamento com produtores.Contribuição: Engenheiro AgrônomoRalph Rabelo Andra<strong>de</strong>, fiscal DFI, NRSEAB <strong>de</strong> Apucarana.Curitiba, abril <strong>2012</strong>. Página 26
SECRETÁRIO NORBERTO ORTIGARANA EXPOBEL <strong>2012</strong>A Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Agricultura e<strong>do</strong> Abastecimento <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong> SEAB-PResteve representada junto com a Claspar eo Iapar, no módulo (tenda) <strong>do</strong> programaAvança <strong>Paraná</strong> (Secretaria <strong>de</strong> AssuntosEstratégicos) na 25º EXPOBEL realizada <strong>de</strong>09 à 18 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> <strong>2012</strong> no Parque <strong>de</strong>Exposições <strong>do</strong> município <strong>de</strong> FranciscoBeltrão, evento que ocorre a cada <strong>do</strong>is anose que reúne segmentos industriais,comerciais e principalmente agropecuários.Foram 503 expositores no total, sen<strong>do</strong>consi<strong>de</strong>rada uma das maiores exposições<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Paraná</strong>, neste ano houve umnovo recor<strong>de</strong> <strong>de</strong> público com 271.514visitantes (55.412 visitantes num único dia).O espaço da SEAB foi visita<strong>do</strong> poragropecuaristas, estudantes, autorida<strong>de</strong>smunicipais e estaduais alem <strong>do</strong> público emgeral, na ocasião os funcionários da SEAB,Claspar e Iapar <strong>de</strong>ram explicações aopúblico sobre ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelosórgãos, bem como distribuíram folhetosinformativos <strong>do</strong>s respectivos órgãos.Na foto, o Secretário <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> daAgricultura e <strong>do</strong> Abastecimento NorbertoOrtigara, o Chefe <strong>do</strong> Núcleo Regional daSeab <strong>de</strong> Francisco, Beltrão Neri Munaro efuncionários da Seab, Claspar e Iapar,prestigian<strong>do</strong> o evento.Equipe Seab que aten<strong>de</strong>u ao evento.Contribuição: Eng. Agrônomo DDSVNúcleo Regional <strong>de</strong> Francisco BeltrãoEdson Marcos Maurício.Curitiba, abril <strong>2012</strong>. Página 27