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uma prova de fogo - Coperves

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Papel proveniente <strong>de</strong> manejo florestalsustentável, impresso com tinta àbase <strong>de</strong> soja.nomeescolainscrição n°Ministério da Educação


Leia atentamente o texto para respon<strong>de</strong>r às questões <strong>de</strong> números 01 e 02.http://images.google.com.brQuestão 01Consi<strong>de</strong>rando a dinâmica entre os recursos <strong>de</strong> construção do texto, os sentidos gerados por eles e a temática abordada,po<strong>de</strong>-se afirmar queABCDEhá, no primeiro quadro, um contraste entre as linguagens, pois a verbal expressa o contrário do que se mostra com anão verbal.a comparação sugerida entre o cão e o ser h<strong>uma</strong>no cria <strong>uma</strong> imagem <strong>de</strong>sfavorável ao primeiro e favorável a esseúltimo.a linguagem não verbal, no segundo quadro, constrói <strong>uma</strong> representação <strong>de</strong> <strong>uma</strong> cena <strong>de</strong> agressão física, evi<strong>de</strong>nciandoo agente que a pratica e implicitando o alvo da agressão.a coerência entre os dois quadros é estabelecida com base no seguinte raciocínio: a violência iguala homens a cães.o sentido <strong>de</strong> alimentar como dar comida para saciar a fome física está explorado apenas no primeiro quadro.Questão 02No texto, um conhecido dito popular ganha <strong>de</strong>staque. Escolha a alternativa que apresenta <strong>uma</strong> reescrita para esse ditadomantendo a a<strong>de</strong>quação à norma culta da escrita.ABCDEUm cão não mor<strong>de</strong> a mão com que é alimentado.Um cão não mor<strong>de</strong> a mão com a qual alimentam-no.Um cão não mor<strong>de</strong> a mão <strong>de</strong> quem lhe alimenta.Um cão não mor<strong>de</strong> a mão por que <strong>de</strong>la recebe alimento.Um cão não mor<strong>de</strong> a mão on<strong>de</strong> alimenta-se.02Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1


As questões <strong>de</strong> números 03 e 04 <strong>de</strong>vem ser respondidas com base na leitura do texto a seguir.Aqui, a violência não entra15101520Comunida<strong>de</strong>, equipe unida e aprendizagem. Com esses ingredientes, escolas construíram <strong>uma</strong>barreira contra a violência sem precisar <strong>de</strong> gra<strong>de</strong>s, ca<strong>de</strong>ados e câmeras.Os muros pichados e os vidros quebrados são apenas o cenário <strong>de</strong> um drama presente em muitasescolas. Enquanto do lado <strong>de</strong> fora o tráfico <strong>de</strong> drogas e as gangues envolvidas com roubos e homicídiospressionam para entrar - e não raro encontram brechas -, do lado <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro alunos e professores são agentes evítimas <strong>de</strong> agressão física e verbal e <strong>de</strong> <strong>uma</strong> lista enorme <strong>de</strong> atos violentos.Alguns acreditam que a solução é trancar-se, isolando- se do mundo exterior com gra<strong>de</strong>s reforçadas eportões cada vez mais altos, ca<strong>de</strong>ados e câmeras <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o. Essas barreiras, embora <strong>de</strong>em a sensação <strong>de</strong>segurança, não resolvem o problema. Ao contrário, <strong>de</strong>ixam a instituição ainda mais acuada, com professoresamedrontados e gestores intimidados.A população, apreensiva com os frequentes casos divulgados pela mídia, coloca a preocupação com aintegrida<strong>de</strong> dos filhos acima das questões <strong>de</strong> aprendizagem. Pesquisa realizada com 2.002 pessoas em 141municípios brasileiros e divulgada em março pelo Movimento Todos pela Educação aponta que meta<strong>de</strong> dosentrevistados tem a sensação <strong>de</strong> que a falta <strong>de</strong> segurança nas escolas é o principal problema do sistemaeducacional do país (a baixa qualida<strong>de</strong> do ensino ocupa a terceira posição).As instituições que venceram a violência, em vez <strong>de</strong> se isolarem e culparem o entorno pelo baixo<strong>de</strong>sempenho dos alunos, investiram na consolidação <strong>de</strong> <strong>uma</strong> equipe unida e <strong>de</strong>terminada, na formação <strong>de</strong>professores, na aproximação com a comunida<strong>de</strong> e no acompanhamento dos jovens usuários <strong>de</strong> drogas ou comdificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem. Com isso, criaram <strong>uma</strong> barreira muito mais duradoura e eficiente do que aformada por gra<strong>de</strong>s e ca<strong>de</strong>ados.Heidrich, Gustavo. Nova Escola Gestão Escolar, edição 001, abril <strong>de</strong> 2009.(adaptado)Questão 03Julgue se é verda<strong>de</strong>ira(V) ou falsa(F) cada afirmativa.( )( )( )( )Experiências bem-sucedidas no objetivo <strong>de</strong> que a violência não entre nas escolas consi<strong>de</strong>raram o entorno (l.16) comoum antagonista <strong>de</strong>sse propósito.Segundo o texto, instituição ainda mais acuada, professores amedrontados e gestores intimidados (l. 9 - 10) sãoefeitos <strong>de</strong> se investir prioritariamente na segurança das instalações escolares.Todos os verbos do período compreendido entre as linhas 16 e 19 estão na terceira pessoa do plural para concordarcom o segmento As instituições (l.16).Quando a referência ao sujeito está in<strong>de</strong>terminada, o verbo fica na terceira pessoa do plural, o que justifica a formacriaram no fechamento do texto (l.19).A sequência correta éABCDEV - V - V - V.F - V - V - F.F - V - F - F.V - F - V - V.V - F - F - V.Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1 03


Questão 04Qual das construções a seguir NÃO expressa o mesmo ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong>fendido no texto?ABCDEGra<strong>de</strong>s, ca<strong>de</strong>ados e câmeras não resolvem o problema, apesar <strong>de</strong> darem a sensação <strong>de</strong> segurança.Resolve-se o problema quando se investe em equipe unida, comunida<strong>de</strong> e aprendizagem.Gra<strong>de</strong>s, ca<strong>de</strong>ados e câmeras dão a sensação <strong>de</strong> segurança; não resolvem o problema, entretanto.Gra<strong>de</strong>s, ca<strong>de</strong>ados e câmeras dão a sensação <strong>de</strong> segurança, portanto resolvem o problema.Comunida<strong>de</strong>, equipe unida e aprendizagem resolvem o problema, pois constroem barreiras mais eficientes quegra<strong>de</strong>s, ca<strong>de</strong>ados e câmeras.Leia atentamente o seguinte texto para respon<strong>de</strong>r à questão <strong>de</strong> número 5.http://images.google.com.br04Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1


Questão 05Na construção <strong>de</strong>sse texto, com forte crítica social, foram exploradas criativamente noções gramaticais. Analise as afirmativassobre a contribuição <strong>de</strong>ssa estratégia.I -II -III -IV -Os tempos verbais evi<strong>de</strong>nciam que o problema social abordado é crônico, se inicia no PASSADO, se esten<strong>de</strong> aoPRESENTE e se projeta no FUTURO.A imagem e as ações atribuídas à primeira pessoa auxiliam a estabelecer como referência para o pronome EU umjovem <strong>de</strong>sinteressado e infrator.A família e a socieda<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m ser relacionadas com o TU, aquele a quem o EU se dirige.ELES é <strong>uma</strong> referência aos agentes políticos a quem se atribui a falta <strong>de</strong> compromisso e responsabilida<strong>de</strong> social com aeducação.Está(ão) correta(s)ABCDEapenas II.apenas I e III.apenas II e IV.apenas I, III e IV.I, II, III e IV.UMA PROVA DE FOGOAs cenas <strong>de</strong> um helicóptero em chamas no ar, abatidopor tiros <strong>de</strong> fuzil, <strong>de</strong>ram ao mundo a dimensão trágicaque o banditismo atingiu no Rio <strong>de</strong> Janeiro. A se<strong>de</strong> daOlimpíada 2016 já tem seu maior <strong>de</strong>safio: <strong>de</strong>sbaratar asquadrilhas, pren<strong>de</strong>r os criminosos e libertar os bairrossob seu comandoVEJA | 28 DE OUTUBRO, 2009 | p. 103-104.RONALDO FRANÇA E RONALDO SOARESSerá difícil. Será doloroso. Os fatos ocorridos na semanapassada, no Rio <strong>de</strong> janeiro, ilustram o tamanho e a complexida<strong>de</strong>do <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> elevar a níveis satisfatórios a segurança na cida<strong>de</strong>que sediará os Jogos Olímpicos <strong>de</strong> 2016. A dimensão do problemaé abismal. Das 1020 favelas da cida<strong>de</strong>, 470 estão nas mãos <strong>de</strong>bandidos. A dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso pelas vielas, a topografiamontanhosa e a alta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional as transformaram emtrincheiras. Na cida<strong>de</strong>, são vendidas 20 toneladas <strong>de</strong> cocaína porano, comércio que produz 300 milhões <strong>de</strong> reais e financia a corridaarmamentista das quadrilhas que disputam territórios a bala.Diante <strong>de</strong>ssa realida<strong>de</strong> - e <strong>de</strong> cenas assombrosas, como a <strong>de</strong> umcorpo <strong>de</strong>spejado em um carrinho <strong>de</strong> supermercado e <strong>de</strong> policiaisqueimados nos escombros do helicóptero <strong>de</strong>rrubado -, a perguntaque se estampou na imprensa mundial foi: será possível para acida<strong>de</strong> sediar a Olimpíada? A resposta existe. Sim, é possível. Maspara isso precisa tomar como norte as palavras do secretário <strong>de</strong>Segurança do Rio, José Mariano Beltrame. "Foi o nosso 11 <strong>de</strong>Setembro." A alusão aos ataques terroristas nos Estados Unidos,em 2001, se justifica. Não tanto pela semelhança e gravida<strong>de</strong> dosacontecimentos, mas pela necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o país inteiro semobilizar para resolver o problema da segurança do Rio.Nunca antes os traficantes haviam chegado tão longe.Incumbido do resgate <strong>de</strong> feridos no confronto - que se esten<strong>de</strong>upelos dias seguintes, produzindo 39 mortos, 41 presos e <strong>de</strong>z ônibusincendiados -, o helicóptero se preparava para pousar pela terceiravez na favela. Alvejado, caiu em chamas, matando três ocupantes.Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1 05


Questão 09Leia, com atenção, o início dos primeiros capítulos <strong>de</strong> Porteira fechada, <strong>de</strong> Cyro Martins:Capítulo IIJoão Gue<strong>de</strong>s, um dos assíduos frequentadores do bolicho do capitão, mudara-se da campanha havia três anos. Três anos<strong>de</strong> pobreza na cida<strong>de</strong> bastaram para o <strong>de</strong>gradar. Ao morrer, não tinha vintém nos bolsos e fazia dois meses que saíra daca<strong>de</strong>ia, on<strong>de</strong> estivera preso por roubo <strong>de</strong> ovelha.Capítulo IIIJoão Gue<strong>de</strong>s, o pobre homem cujo corpo estão velando agora <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um rancho esburacado <strong>de</strong> beira do "povo", viu JúlioBica montar a cavalo e galopear em seguida, <strong>de</strong> ânimo leve, otimista, <strong>de</strong>sfrutando o gozo <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r andar duas horasseguidas pisando campo só <strong>de</strong> sua proprieda<strong>de</strong>.Capítulo IVFinda essa conversa, João Gue<strong>de</strong>s botou os arreios no cavalo, montou e saiu sorumbático para o campo, <strong>de</strong> ânimo caído eouvidos cheios.Capítulo VA manhã seguinte abriu igual a <strong>uma</strong> pintura. Gue<strong>de</strong>s levantou-se um pouco antes da hora habitual e secou duas chaleiras,mateando.Capítulo VIJoão Gue<strong>de</strong>s - aquele infeliz que foi encontrado <strong>de</strong> tar<strong>de</strong>, estendido em cima <strong>de</strong> um barranco da beira da sanga, na entradada cida<strong>de</strong>, bem por on<strong>de</strong> chegara no dia da mudança, e sobre cuja morte ainda pairam dúvidas, não se sabendo ao certo sefoi suicídio ou assassinato - João Gue<strong>de</strong>s não se importou com o pranto agudo e <strong>de</strong>sesperado em que romperam a mulher eas filhas ao ouvirem semelhante horror (...).Levando-se em consi<strong>de</strong>ração esses fragmentos, é correto afirmar que o narrador,I -II -III -em terceira pessoa, faz seu relato sem obe<strong>de</strong>cer à or<strong>de</strong>m cronológica dos acontecimentos.em terceira pessoa, posiciona-se em relação aos acontecimentos que relata, pois chama João Gue<strong>de</strong>s <strong>de</strong> "o pobrehomem" e "aquele infeliz".em primeira pessoa, relata os acontecimentos em ziguezague, indo do presente para o passado, daí "o pobre homemcujo corpo estão velando agora".Está(ão) correta(s)ABCDEapenas I.apenas I e II.apenas II.apenas II e III.apenas III.Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1 07


Questão 11100 50O número complexo z = i - i é igual aABCDE0.-1.1 - i.-1 + i.2.Questão 12Uma cooperativa <strong>de</strong> microcrédito cobra juros simples <strong>de</strong> 1,5% ao mês. Um comerciante ambulante, para repor suasmercadorias, tomou emprestado R$ 1.000,00 a ser pago após 4 meses. Na data do vencimento do empréstimo, não tendodinheiro para quitá-lo integralmente, pagou meta<strong>de</strong> do valor <strong>de</strong>vido e renegociou o restante a ser pago novamente após 4meses, porém com juros simples <strong>de</strong> 2,0% ao mês. Na nova data do vencimento, o valor a ser pago seráABCDER$ 500,00.R$ 530,60.R$ 542,40.R$ 572,40.R$ 612,35.Questão 13Uma folha circular foi cortada em 3 setores iguais. Em cada um dos setores, as extremida<strong>de</strong>s radiais foram unidas, sem haver3sobreposição, <strong>de</strong> modo a formar um cone. Se o raio da folha original é 9 cm, então o volume, em cm , <strong>de</strong> cada um dos cones éABCDE122 .18 2 .15 .12 3 .18 3 .Questão 14Consi<strong>de</strong>re a circunferência2 2C: x + y - 16x - 12y + 75 = 0.Pelo ponto P(4,9) C, passam as retas t e s.A reta t é tangente a C, e a reta s passa pelo centro <strong>de</strong> C. O comprimento do segmento <strong>de</strong> reta cujasextremida<strong>de</strong>s são a intersecção das retas s e t com o eixo das or<strong>de</strong>nadas é igual aABCDE454252..25 .315.503 .Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1 09


Questão 153Um paralelepípedo retângulo <strong>de</strong>ve ter volume <strong>de</strong> 60cm ; além disso, suas dimensões, em cm, estão em progressãoaritmética <strong>de</strong> razão 1. Sobre a equação polinomial que <strong>de</strong>screve a situação apresentada, na qual a incógnita é <strong>uma</strong> dasdimensões do paralelepípedo, afirma-se que essa equaçãoIABCDE-II -III -IV -é <strong>de</strong> grau três.possui <strong>uma</strong> raiz real e duas complexas.possui três raízes reais distintas.possui <strong>uma</strong> raiz real <strong>de</strong> multiplicida<strong>de</strong> dois.Está(ão) correta(s)apenas I e II.apenas II.apenas III.apenas I e III.apenas I e IV.Questão 16O economista Luís Nassif escreveu "(...) o país se industrializou, mas não virou <strong>uma</strong> socieda<strong>de</strong> industrial - aquela na qualtodas as pessoas participam do usufruto dos bens da indústria".TERRA, Lygia et al. Conexões. Estudos <strong>de</strong> Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Mo<strong>de</strong>rna, 2008. p. 127.Vista aérea da cida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro.TERRA, Lygia et al. Conexões. Estudos <strong>de</strong> Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Mo<strong>de</strong>rna, 2008. p. 127.Sobre o texto e a figura, é correto afirmar:I -II -III -Ambos retratam que a renda nacional sempre esteve fortemente concentrada e, por isso, a maior parte dos brasileirosnão usufruiu dos benefícios do crescimento da economia.O texto diz que a riqueza gerada pela indústria não resultou em riqueza para o país, porém a figura contradiz o texto eevi<strong>de</strong>ncia que a indústria <strong>de</strong>senvolveu o espaço urbano-industrial.O texto e a figura permitem inferir que a industrialização no Brasil favoreceu a distribuição da riqueza por meio dageração <strong>de</strong> empregos nas cida<strong>de</strong>s e criou um ambiente favorável à macrocefalia urbana.Está(ão) correta(s)ABCDEapenas I.apenas II.apenas III.apenas I e II.apenas II e III.10Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1


Questão 17Conselho em Revista, CREA - RS. Porto Alegre: Pública Comunicação,junho 2009. p. 04.A partir da i<strong>de</strong>ia contida na charge, avalie as afirmações a seguir.I -II -III -O pré-sal torna o Brasil autossuficiente na produção; no entanto, sua exploração continua <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo dos países<strong>de</strong>senvolvidos, <strong>uma</strong> vez que a Petrobrás não dispõe <strong>de</strong> tecnologia para a exploração em águas ultraprofundas, sob acamada <strong>de</strong> sal.O primeiro poço <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> pré-sal em operação, o Tupi, localiza-se na faixa marítima que se esten<strong>de</strong> em águasinternacionais, sob a vigilância da OPEP (Organização dos Países Exportadores <strong>de</strong> Petróleo).Muitas guerras e invasões já foram realizadas pela disputa e controle <strong>de</strong> jazidas minerais e recursos energéticos emdiferentes países do mundo. No entanto, nem sempre a presença <strong>de</strong>sses recursos prece<strong>de</strong> <strong>uma</strong> guerra ou garante aopaís a sua riqueza, como ocorreu com os ciclos econômicos no Brasil.Está(ão) corretasABCDEapenas I.apenas II.apenas III.apenas I e II.apenas II e III.Questão 18A tropicalida<strong>de</strong> do Brasil, caracterizada pelo predomínio <strong>de</strong> climas quentes e úmidos, <strong>de</strong>corre fundamentalmente da localizaçãogeográfica brasileira no globo. O clima é o fator que, isoladamente, mais influencia no intemperismo das rochas.Sobre o clima e sua relação com os solos no Brasil, é correto afirmar:ABCDEQuanto menor a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água, mais completas serão as reações químicas do intemperismo.A tropicalida<strong>de</strong> do Brasil, caracterizada pelo predomínio <strong>de</strong> climas quentes e úmidos, mantém os minerais primáriosinalterados.Apesar da alta pluviosida<strong>de</strong> dos climas tropicais, as elevadas temperaturas do ar aumentam a evaporação e diminuema quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água no perfil, o que mantém a rocha pouco alterada e a formação <strong>de</strong> solos rasos.A intensida<strong>de</strong> do intemperismo aumenta com a pluviosida<strong>de</strong>, resultando num solo com maior proporção <strong>de</strong> mineraissecundários (fração argila).O Brasil, por conter um relevo <strong>de</strong> formação recente, em que a ação do intemperismo na <strong>de</strong>composição das rochasainda é incipiente, possui solos rasos e, por isso, menos ácidos.Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1 11


Questão 19A partir da ilustração, assinale V (verda<strong>de</strong>ira) ou F (falsa) nas afirmativas a seguir.( )( )( )( )As áreas recobertas pelo Mar Devoniano correspon<strong>de</strong>m às baciassedimentares Amazônica, do Parnaíba e do Paraná.Os embasamentos cristalinos correspon<strong>de</strong>m às áreas não recobertaspelo Mar Devoniano e são mais antigos que as baciassedimentares.O Mar Devoniano invadiu a América do Sul e atingiu o Brasil pelooci<strong>de</strong>nte, através da borda continental on<strong>de</strong> atualmente se encontraa Cordilheira dos An<strong>de</strong>s.No embasamento cristalino do Brasil, as províncias estruturaisGuiana Meridional, Xingu e São Francisco são i<strong>de</strong>ntificadas comosendo <strong>de</strong> formação recente e, por isso, não foram recobertas pelatransgressão marinha do Mar Devoniano.A sequência correta éABCDEV - V - F - F.V - V - V - F.V - F - F - V.F - V - F - F.F - F - V - V.TERRA, Lygia et al. Conexões. Estudos <strong>de</strong> GeografiaGeral e do Brasil. São Paulo: Mo<strong>de</strong>rna, 2008. p. 234.Questão 20Observe o mapa:RIGOLIN, Tércio; ALMEIDA, Lúcia Marina. Fronteiras daGlobalização. São Paulo: Ática, 2004. p. 391.O geógrafo Mílton Santos propôs <strong>uma</strong> nova regionalização do Brasil, baseada em "Quatro Brasis". O principal critério<strong>de</strong>finidor <strong>de</strong>ssa regionalização é o seguinte:ABCDE12região natural caracterizada segundo os aspectos <strong>de</strong> clima, relevo e vegetação.região homogênea <strong>de</strong>finida por um conjunto <strong>de</strong> elementos naturais e econômicos.complexo regional, i<strong>de</strong>ntificado pelas características geoeconômicas.meio técnico-científico-informacional baseado nos fluxos <strong>de</strong> informação e finanças.Eixo Nacional <strong>de</strong> Integração e Desenvolvimento que consi<strong>de</strong>ra as potencialida<strong>de</strong>s socioeconômicas e as <strong>de</strong> infraestrutura.Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1


Questão 21Os caminhos da sojaA partir dos caminhos da soja evi<strong>de</strong>nciados nomapa, assinale V (verda<strong>de</strong>ira) ou F (falsa) nasafirmativas a seguir.( )( )( )Os corredores <strong>de</strong> exportação da soja conectamduas áreas: a <strong>de</strong> produção e ados portos, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> a produção é escoada.Os eixos <strong>de</strong> transportes viários aten<strong>de</strong>maos interesses <strong>de</strong> <strong>uma</strong> monocultura <strong>de</strong>exportação.A atual mobilida<strong>de</strong> geográfica no territóriobrasileiro é influenciada por re<strong>de</strong>s <strong>de</strong>transportes diversas que efetivam a integraçãodas regiões <strong>de</strong> sojicultura maisantigas aos novos fronts agrícolas noscerrados brasileiros.A sequência correta éABCDEF - V - V.F - F - V.V - F - F.V - F - V.V - V - F.TERRA, Lygia et al. Conexões. Estudos <strong>de</strong> Geografia Geral e do Brasil. São Paulo:Mo<strong>de</strong>rna, 2008. p. 504.Questão 22Observe o quadro:Municípios Altitu<strong>de</strong> (m) Latitu<strong>de</strong> Sul Temperatura média anualSão Francisco <strong>de</strong> Paula 91229°20'00"14.4Torres4329°20'34"18.3Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Agronômicas, 1989.A partir dos dados indicados, responda à questão.ASSERÇÃOEmbora as duas cida<strong>de</strong>s estejam localizadaspraticamente na mesma latitu<strong>de</strong>, a altitu<strong>de</strong><strong>de</strong> São Francisco <strong>de</strong> Paula faz com queas temperaturas sejam mais baixas que as<strong>de</strong> Torres,porqueRAZÃOa camada <strong>de</strong> ar atmosférico é mais espessanas áreas mais baixas e seus componentesabsorvem a radiação mais eficientemente.Assinale a alternativa correta.ABCDEAsserção correta, razão correta, e a razão justifica a asserção.Asserção correta, razão correta, mas a razão não justifica a asserção.Asserção correta, razão errada.Asserção errada, razão correta.Asserção e razão erradas.Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1 13


Questão 23Em novembro <strong>de</strong> 1910, os marinheiros <strong>de</strong> vários navios <strong>de</strong> guerra ancorados na baía da Guanabara rebelaram-se naconhecida Revolta da Chibata. Esse episódio foi li<strong>de</strong>rado pelo afro<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte e marujo João Cândido Felisberto, que assimse manifestou sobre o fato: "Tinha-se tornado impossível a vida a bordo. Só em um dia, por esse tempo, a bordo do MinasGerais, foram chibatados nada menos que 42 marinheiros. Foi então que se resolveu, entre os marinheiros que faziam parteda guarnição <strong>de</strong>sse navio, tomar providência para fazer cessar esse estado <strong>de</strong> coisas.Não sendo, porém, aceitas pelas autorida<strong>de</strong>s competentes as reclamações justas feitas em atitu<strong>de</strong>s mo<strong>de</strong>radaspelas praças, é que ficou assente tomar-se por meios violentos as providências que o caso exigia, convocando-se para issosessões nesta capital, assistidas pelos marinheiros, contando que guardassem muito segredo e escapassem a toda equalquer vigilância das autorida<strong>de</strong>s policiais".Revista <strong>de</strong> História da Biblioteca Nacional, Rio <strong>de</strong> Janeiro, maio <strong>de</strong> 2009.A partir do relato do lí<strong>de</strong>r da revolta, po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>r o que os marujos pretendiam:ABCDEacabar com a situação <strong>de</strong> exceção das penalida<strong>de</strong>s impostas apenas aos 42 marinheiros do barco Minas Geraise aprisionar os guardas, para então assumirem o comando da referida embarcação.referendar as chibatas impostas aos 42 marinheiros como forma <strong>de</strong> pressionar as autorida<strong>de</strong>s competentes paraque aten<strong>de</strong>ssem às reclamações.negociar as situações <strong>de</strong> conflito existentes na Marinha <strong>de</strong> Guerra, <strong>de</strong>nunciando que os castigos corporais eramilegais e injustos, visto que estavam previstas no código <strong>de</strong> regras daquela instituição apenas 10 chibatadas.assumir o controle do encouraçado Minas Gerais e <strong>de</strong> outros barcos, como forma <strong>de</strong> acabar com os castigos corporaisna Marinha <strong>de</strong> Guerra e <strong>de</strong> garantir melhorias no soldo.<strong>de</strong>nunciar os maus tratos sofridos principalmente pelos marinheiros afro<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes, planejando <strong>de</strong>serções em caso<strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>.Questão 24No trecho a seguir, Eucli<strong>de</strong>s da Cunha (1866-1909) <strong>de</strong>screve os últimos dias da campanha militar que cercou e <strong>de</strong>struiu oarraial <strong>de</strong> Canudos:"Não há relatar o que houve a 3 e a 4 [dias 3 e 4 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1897]. A luta, que viera per<strong>de</strong>ndo dia a dia o caráter militar, <strong>de</strong>generou,ao cabo, inteiramente. Foram-se os últimos traços <strong>de</strong> um formalismo inútil: <strong>de</strong>liberações <strong>de</strong> comando, movimentoscombinados, distribuição <strong>de</strong> forças, os mesmos toques <strong>de</strong> cornetas, e por fim a própria hierarquia militar, já materialmenteextinta num exército sem distintivos e sem fardas. (...) Exemplo único em toda a História, [Canudos] resistiu até o esgotamentocompleto. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5 [<strong>de</strong> outubro], ao entar<strong>de</strong>cer, quandocaíram seus últimos <strong>de</strong>fensores, que todos morreram".CUNHA, Eucli<strong>de</strong>s. Os sertões. São Paulo: Ática, 1998, p. 496 e 497.Em relação a esse episódio, é possível afirmar:I -II -III -IV -A vitória militar sobre os rebel<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Canudos é um marco da dominação social que caracteriza a República Velha, namedida em que significa o controle dos gran<strong>de</strong>s fazen<strong>de</strong>iros sobre a população pobre do sertão.O Exército brasileiro foi o agente da <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> Canudos, mas para essa ação foram fundamentais as pressões daIgreja Católica e dos gran<strong>de</strong>s fazen<strong>de</strong>iros, a fim <strong>de</strong> que se barrasse a autonomia <strong>de</strong> Antônio Conselheiro e seus seguidores.O Exército brasileiro agiu orientado pelo entendimento <strong>de</strong> que os rebel<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Canudos eram forças monarquistas queatuavam a favor da <strong>de</strong>rrubada do regime republicano recém-instalado no país.Eucli<strong>de</strong>s da Cunha, ao publicar Os sertões, revelou que a mo<strong>de</strong>rnização republicana não representava a resoluçãodas carências da população pobre e analfabeta do interior do Brasil.Está(ão) correta(s)ABCDEapenas I.apenas III.apenas II e III.apenas I, II e IV.I, II, III e IV.14Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1


Questão 25A 4ª Frota volta aos mares do Atlântico Sul. (Zero Hora, Porto Alegre, 20.07.2008, p. 21.)A recriação da 4ª Frota norte-americana em julho do ano passado, com 120 militares e base naval na Flórida, colocou osmares do Caribe e do Atlântico Sul na agenda militar dos Estados Unidos. O episódio provocou reações negativas <strong>de</strong> governoslatino-americanos. A respeito <strong>de</strong>sses protestos, avalie as afirmativas a seguir.I -II -III -IV -O ressurgimento <strong>de</strong> <strong>uma</strong> frota militar norte-americana vigiando o Caribe acen<strong>de</strong> a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ingerência na área,como ocorreu nos anos <strong>de</strong> 1890 a 1930 e também nas décadas <strong>de</strong> 1960, 70 e 80.As <strong>de</strong>clarações dos governos do Brasil, Colômbia e Venezuela a respeito da 4ª Frota revelam semelhanças <strong>de</strong> ponto<strong>de</strong> vista, pois afirmam ser fundamental a presença militar dos EUA para barrar as ações <strong>de</strong> guerrilheiros e <strong>de</strong> traficantes<strong>de</strong> drogas.A manutenção <strong>de</strong> frotas navais e o surgimento <strong>de</strong> outras evi<strong>de</strong>nciam que o mundo pós-Guerra Fria colocou os EUAdistante <strong>de</strong> qualquer pretensão <strong>de</strong> disputa quanto ao controle do planeta.O ressurgimento da 4ª Frota e a manutenção <strong>de</strong> bases militares na América do Sul explicam-se, oficialmente, pelalógica da segurança: "combater o terrorismo e o tráfico <strong>de</strong> drogas".Estão corretasABCDEI e II apenas.II e III apenas.I e IV apenas.III e IV apenas.I, II, III e IV.Prova <strong>de</strong> acompanhamento 1II 15


Questão 26A expansão dos impérios europeus na África, no século XIX, produziua submissão <strong>de</strong> alg<strong>uma</strong>s populações e a reação armada <strong>de</strong> outras.Nesse sentido, são emblemáticas a dominação no Congo, pelosbelgas, e a resistência dos zulus, na África do Sul.Do ponto <strong>de</strong> vista das potências europeias, qual a lógica da expansãocolonial no século XIX?ABCDEBuscar alternativas para a estagnação da tecnologia e daindústria europeias por meio do controle do território e dasriquezas do continente africano.Deter a expansão das raças negra e amarela e barrar apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>uma</strong> civilização regida por valores que nãofossem cristãos e liberais.Criar alternativas para o exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> capitais produzidos por<strong>uma</strong> economia em expansão, assim como assegurar o abastecimento<strong>de</strong> matérias-primas para a indústria.Abastecer as nascentes indústrias com a mão-<strong>de</strong>-obra oferecidapelos vastos contingentes africanos dispostos aemigrar para os países <strong>de</strong>senvolvidos.Superar a crise gerada pela expansão do capitalismo, o qualsubmetia os industriais e banqueiros ao domínio <strong>de</strong> <strong>uma</strong>aristocracia fortalecida por monarquias absolutistas.Zulus atacam soldados ingleses. Batalha <strong>de</strong> Rorke’s Drift,em janeiro <strong>de</strong> 1879 | http://images.google.com.brQuestão 27Dois jovens mutilados no Congo Belga, no final do século XIX,como castigo. In: BRAICK, Patrícia & MOTA, Myrian. História dascavernas ao terceiro milênio. v.2 SP: Mo<strong>de</strong>rna, 2005, p. 216.O texto a seguir pertence a <strong>uma</strong> carta <strong>de</strong> um jovem soldado alemão, escrita no front russo, durante a batalha <strong>de</strong> Stalingrado(1943)." Agora você sabe que não voltarei. Diga-o da melhor maneira à minha mãe e a meu pai. (...) Sobre muito do que estáacontecendo aqui jamais saberei coisa alg<strong>uma</strong>; mas o pouco que sei é <strong>de</strong>mais para o meu estômago. Ninguém po<strong>de</strong>rá dizermeque meus camaradas morreram com palavras como 'Alemanha' ou 'Heil Hitler' nos lábios... A última palavra <strong>de</strong> umhomem vai para sua mãe ou para quem mais ama, ou então é um grito <strong>de</strong> socorro. Já vi centenas caírem e morrerem, emuitos, como eu, estavam na Juventu<strong>de</strong> Hitlerista. Mas todos, na hora fatal, gritavam por ajuda ou por alguém que nada podiafazer por eles."In: BRAICK, Patrícia & MOTA, Myriam. História das cavernas ao terceiro milênio. vol. 3. São Paulo: Mo<strong>de</strong>rna, 2005. p. 136.Assinale verda<strong>de</strong>ira (V) ou falsa (F) em cada <strong>uma</strong> das afirmativas referentes ao texto.( )( )( )( )Ressalta os fatores econômicos e políticos que motivaram a invasão <strong>de</strong> Stalingrado pelo exército alemão hitlerista.Expressa a visão dos chefes <strong>de</strong> governo e generais, marcada pela lógica do Estado e da guerra.Permite compreen<strong>de</strong>r a barbárie da guerra, expressa por um soldado que pressente a hora <strong>de</strong> sua morte no campo <strong>de</strong>batalha.Com<strong>prova</strong>, inequivocamente, o engajamento da juventu<strong>de</strong> alemã no projeto político hitlerista <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r e dominação.A sequência correta éABCDEV - V - F - V.V - F - V - F.F - F - V - V.F - F - V - F.V - V - F - F.16Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1


Questão 28http://images.google.com.brNo dia 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, a mídia brasileira publicou: "Comunida<strong>de</strong> Internacional repudia ataque israelense, o maiorem 41 anos, que matou pelo menos 280 palestinos, fez cerca <strong>de</strong> mil feridos, <strong>de</strong>struiu bairros, estradas e atingiu <strong>uma</strong> mesquita".A respeito dos conflitos entre árabes e israelenses, que ocorrem na Palestina <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1948, po<strong>de</strong>-se afirmar:ABCDEO processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scolonização no Oriente Médio, após a 2ª Guerra Mundial, beneficiou todas as etnias da região.A implantação do Estado <strong>de</strong> Israel no território da Palestina foi acompanhada por <strong>uma</strong> sucessão <strong>de</strong> guerras,expressando o <strong>de</strong>scontentamento dos países árabes.A mídia internacional não tem dado visibilida<strong>de</strong> ao drama vivido por ju<strong>de</strong>us e palestinos no Oriente Médio.A posição <strong>de</strong> neutralida<strong>de</strong> dos governos dos Estados Unidos em relação ao Oriente Médio dificulta ações militaresisraelenses na Cisjordânia, Golan e Faixa <strong>de</strong> Gaza.A partilha da Palestina estabelecida pela ONU, em 1947, viabilizou a instalação efetiva tanto do Estado <strong>de</strong> Israelquanto do Estado Palestino.Questão 29No dia 28 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1979, o presi<strong>de</strong>nte João Baptista Figueiredo sancionou a Lei da Anistia, a qual beneficiou os acusados<strong>de</strong> crimes políticos durante o regime militar e também os acusados <strong>de</strong> prática <strong>de</strong> tortura nos órgãos <strong>de</strong> repressão do Estado.Vinte e nove anos <strong>de</strong>pois, em maio <strong>de</strong> 2008, dois Procuradores da República levantaram a tese <strong>de</strong> que os militares queestiveram no comando dos órgãos <strong>de</strong> repressão - "centros <strong>de</strong> prisões ilegais, torturas, homicídios e <strong>de</strong>saparecimentos" -<strong>de</strong>vem ser responsabilizados pelos crimes praticados. "Os ilícitos cometidos pelos agentes do regime militar são imprescritíveisem razão <strong>de</strong> serem consi<strong>de</strong>rados crimes contra a h<strong>uma</strong>nida<strong>de</strong>".A Razão, Santa Maria, 16 e 17 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008, p. 3.Consi<strong>de</strong>re as afirmativas a seguir.I -II -III -A história é reescrita por cada geração. As <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> um período histórico são <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> circunstânciasespecíficas, <strong>de</strong>vem ser compreendidas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>terminações, mas po<strong>de</strong>m ser reinterpretadas à luz <strong>de</strong> novosargumentos e novas conjunturas.O regime militar brasileiro (1964-1985) ocorreu <strong>de</strong>scolado da situação internacional <strong>de</strong> Guerra Fria, e sua história estásendo revista sem qualquer polêmica ou resistência.A violência faz parte da história política da h<strong>uma</strong>nida<strong>de</strong>, e não há como distinguir, do ponto <strong>de</strong> vista dos DireitosH<strong>uma</strong>nos, as mortes causadas por ações militares, <strong>de</strong> exércitos regulares ou guerrilheiros, e aquelas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>aprisionamento, interrogatórios e torturas.Está(ão) correta(s)ABCDEapenas I.apenas II.apenas I e III.apenas II e III.I, II e III.Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1 17


Questão 30Há vinte anos - em 9 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1989 - caiu o Muro <strong>de</strong> Berlim. Construído em 1961 e, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então, visto como umsímbolo da Guerra Fria, sua queda relaciona-se comI -II -III -IV -o <strong>de</strong>smantelamento dos governos comunistas no Leste europeu, <strong>de</strong>corrente do fim do controle soviético e das pressõespopulares por maiores liberda<strong>de</strong>s políticas e econômicas.o acirramento dos conflitos políticos e militares entre URSS e EUA, conforme apontavam os acordos sobre armas nuclearesrealizados na década <strong>de</strong> 1980.a recuperação do sistema soviético, com a diminuição do planejamento estatal e da introdução das regras da economia<strong>de</strong> mercado.a crise do sistema capitalista, <strong>de</strong>vido às falências da indústria e das finanças provocadas pela nova orientação econômicalevada a cabo pelos governos <strong>de</strong> Margareth Tatcher e Ronald Reagan.Está(ão) correta(s)ABCDEapenas I.apenas II.apenas III.apenas IV.apenas II, III e IV.Ilustração: População alemã, especialmente a juventu<strong>de</strong>, comemora a queda do Muro <strong>de</strong> Berlim.http://images.google.com.brQuestão 31Na década <strong>de</strong> 90, o pesquisador Ian Wilmut e sua equipe anunciaram quehaviam clonado <strong>uma</strong> ovelha, a Dolly. Hoje esse clone virou peça <strong>de</strong> museu.Os gêmeos idênticos são como clones. Na figura, há dois indivíduos que sãogêmeos. As bandas <strong>de</strong> DNA que representam os gêmeos sãoABCDEA e B.B e E.C e A.D e A.E e C.AMABIS, José Mariano; MARTHO, GilbertoRodrigues. Fundamentos da Biologia Mo<strong>de</strong>rna.São Paulo: Mo<strong>de</strong>rna, 2006. p. 653.18Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1


Questão 32Em um indivíduo 2n <strong>de</strong> genótipo AaBb, <strong>de</strong>veriam, após a meiose, ser formados os meiócitos n, com a seguinte combinação<strong>de</strong> alelos:ABCDEAB, ab, Ab, aB.Aa, AB, aB, BB.Ab, AB, Bb, aB.Ab, Bb, ab, Aa.Aa, aB, Bb, Ab.Questão 33Observe a figura dos cromossomos. Assim, é correto afirmar:I -Cada um dos cromossomos apresenta 2 cromáti<strong>de</strong>s.AaII -Os cromossomos são homólogos.III -O material genético dos cromossomos é duplicado antes <strong>de</strong> iniciar a divisão celular.IV -No meio <strong>de</strong> cada cromossomo, há <strong>uma</strong> estrutura <strong>de</strong>nominada centrômero quedivi<strong>de</strong> o cromossomo em dois braços.Está(ão) correta(s)ABCDEapenas I e II.apenas III.apenas I e IV.apenas II, III e IV.I, II, III e IV.DUZUNIAN, Armênio; BIRNER, Ernesto.Biologia. 2ª ed. São Paulo: Harbra,2004. p. 98.dQuestão 34As anomalias genéticas, conhecidas como síndromes <strong>de</strong> Klinefelter e Turner, têm algo em comum. Isso se <strong>de</strong>ve ao fato <strong>de</strong>que Klinefelter é XXY e Turner é XO, significando que as duas síndromesABCDEconstituem casos <strong>de</strong> herança dominante ligada ao sexo.representam casos <strong>de</strong> alterações cromossômicas estruturais.representam casos <strong>de</strong> aneuploidia.apresentam somente suas células reprodutivas com essa organização cromossômica.são obrigatoriamente <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> não disjunção <strong>de</strong> cromossomos durante a meiose paterna.Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1 19


Questão 35A clonagem <strong>de</strong> um mamífero tornou-se realida<strong>de</strong> a partir do nascimento da ovelha Dolly. No processo <strong>de</strong> clonagem da Dolly,foi utilizada mais <strong>de</strong> <strong>uma</strong> ovelha. Quanto à herança, é certo afirmar que as mitocôndrias sãoABCDEherdadas exclusivamente da mãe.herdadas exclusivamente do pai.herdadas do pai e da mãe em proporções iguais.<strong>de</strong> herança autossômica recessiva.<strong>de</strong> herança autossômica dominante.Questão 36A partícula 1 tem carga Q e está fixa na origem <strong>de</strong> um referencial. A partícula 2 tem carga q e é trazida, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o infinito, paraperto da partícula 1, ao longo do eixo x.Q0 B AqxÉ possível, então, afirmar:I -II -III -O trabalho associado à força coulombiana da partícula 1 sobre a partícula 2, quando esta se <strong>de</strong>sloca <strong>de</strong> A para B,dividido pela carga q, é a diferença <strong>de</strong> potencial V B - V A.Se a partícula 2 tem carga nula, não há interação coulombiana entre as partículas, e V B = V A.Se a carga Q é positiva, o vetor campo elétrico gerado por ela em qualquer ponto do eixo x, tanto à esquerda como àdireita da origem, tem mesma direção e mesmo sentido que esse eixo.Está(ão) correta(s)ABCDEapenas I.apenas II.apenas III.apenas I e III.I, II e III.Questão 37Um gerador, um resistor e <strong>uma</strong> bateria são ligados em série. Ogerador tem <strong>uma</strong> fem <strong>de</strong> 15 V e a bateria, <strong>uma</strong> fem <strong>de</strong> 12 V. Se existe<strong>uma</strong> corrente <strong>de</strong> 2 A no circuito, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia elétricatransformada a cada segundo em energia interna no resistor é, em J,ABCDE3.6.24.30.54.+G-GERADORRESISTOR+-BATERIA20Prova <strong>de</strong> acompanhamento I1I


Questão 38SUma chave S está ligada por fios condutores aos polos <strong>de</strong> <strong>uma</strong> bateria. Umsegmento <strong>de</strong> um dos fios passa perto <strong>de</strong> <strong>uma</strong> espira, conforme é ilustrado nafigura. Assim, existe corrente na espira com o sentido indicado na figura,ABCDEenquanto S for mantida fechada.enquanto S for mantida aberta.durante um intervalo <strong>de</strong> tempo muito curto <strong>de</strong>pois que S é fechada.durante um intervalo <strong>de</strong> tempo muito curto <strong>de</strong>pois que S é aberta.enquanto S é fechada e aberta sucessivamente.+ -BATERIAESPIRAiQuestão 39Comparado com um espelho plano, um espelho convexo <strong>de</strong> mesma áreaABCDEmantém o tamanho das imagens e diminui o campo visual.aumenta o tamanho das imagens e mantém inalterado o campo visual.aumenta o tamanho das imagens e aumenta o campo visual.diminui o tamanho das imagens e aumenta o campo visual.diminui o tamanho das imagens e diminui o campo visual.Questão 40Raios gama, raios X, ondas <strong>de</strong> rádio, micro-ondas e luz são exemplos <strong>de</strong> radiação eletromagnética. Sobre esse tipo <strong>de</strong>radiação, é possível afirmar:I -II -III -O mo<strong>de</strong>lo ondulatório não po<strong>de</strong> explicar o efeito fotoelétrico.O mo<strong>de</strong>lo corpuscular não po<strong>de</strong> explicar a polarização.Para explicar certos fenômenos, o mo<strong>de</strong>lo ondulatório é apropriado e, para explicar outros fenômenos, o mo<strong>de</strong>lo corpuscularé a<strong>de</strong>quado.Está(ão) correta(s)ABCDEapenas I.apenas II.apenas III.apenas I e II.I, II e III.Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1 21


Questão 41Atualmente a h<strong>uma</strong>nida<strong>de</strong> se <strong>de</strong>para com <strong>uma</strong> nova onda <strong>de</strong> vírus mutantes Influenza. Foi constatado pelos cientistas tratarse<strong>de</strong> vírus tipo A, subtipo H1N1, cuja estrutura se assemelha ao da gripe espanhola. Com a confirmação diagnóstica, o combateao vírus é feito com drogas como as representadas:COOHOOOOHOOHONHNH 2NHNH .H PO2 3 4HOHNNHOFOSFATO DE OSELTAMIVIR (TAMIFLU)ZANAMIVIR (RELEMZA)Quanto à estrutura molecular <strong>de</strong>ssas substâncias, afirma-se que as duasI -II -III -possuem em comum os grupos funcionais cicleno, amida e éter.possuem duas ligações entre (sigma) carbonos com hibridização sp2.possuem ligação pi entre átomos <strong>de</strong> carbono e oxigênio.Está(ão) correta(s)ABCDEapenas I.apenas II.apenas I e III.apenas II e III.I, II e III.Questão 42Ainda consi<strong>de</strong>rando a estrutura molecular das duas drogas antivirais representadas na questão 41, assinale a afirmativacorreta.ABCDEAs moléculas representam um par <strong>de</strong> isômeros planos.Somente o zanamivir <strong>de</strong>verá possuir isômeros geométricos.O zanamivir possui outros <strong>de</strong>zesseis isômeros ópticos.Somente o fosfato <strong>de</strong> oseltamivir possui enantiômero.O oseltamivir possui outros sete isômeros ópticos.22Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1


Questão 43Quanto às características ácido-base das moléculas dos antivirais representados na questão 41, afirma-se:I -II -III -O zanamivir possui sítio básico <strong>de</strong> Lewis.As duas moléculas possuem fenol, ácido <strong>de</strong> Bronsted-Lowry.O fosfato <strong>de</strong> oseltamivir reage com hidróxido <strong>de</strong> sódio equimolar, formando ânion carboxilato.Esta(ão) correta(s)ABCDEapenas I.apenas II.apenas I e III.apenas III.I, II e III.Questão 44A exposição excessiva aos raios ultravioleta solares, <strong>de</strong>vido às mudanças atmosféricas, tem aumentado a incidência <strong>de</strong>câncer <strong>de</strong> pele. Isso causou também o aumento do consumo <strong>de</strong> protetores solares, substâncias capazes <strong>de</strong> absorver essasradiações. Analise as reações para a produção <strong>de</strong> substâncias usadas como princípios ativos em protetores solares:OO( 1 )(CH ) - CH 2 7 3OHOH 3 CN+ CH - (CH ) - OH3 2 7H SO 2 4H 3 CNCH 3CH 3OHOHOOH( 2 )K Cr O / H O2 2 7 2OCH 3OCH 3A classificação correta <strong>de</strong>ssas reações é, respectivamente,ABCDEsaponificação e oxidação <strong>de</strong> álcool primário.esterificação e oxidação <strong>de</strong> álcool secundário.substituição e eliminação.<strong>de</strong>sidratação e redução <strong>de</strong> álcool secundário.eterificação e hidroxilação.Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1 23


Questão 45A estruturação e o funcionamento dos organismos vivos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> inúmeros processos químicos que envolvem oschamados compostos orgânicos naturais, alg<strong>uma</strong>s vezes chamados moléculas da vida. De modo simplificado, para efeito <strong>de</strong>estudo, essas substâncias são divididas em três classes principais: lipídios, glicídios e proteínas. Observe as representaçõesmoleculares das substâncias:OO( 1 )H O31 C C H17OOCH15 3117 35OCH 3CH 3 CH 3CH 3( 2 )CH 3HOGly - Ala - Val - Gly - Ala - Ala - Val - Gly - Gly( 3 )Phe - Pro - Lys - Phe - Val - Ala - Gly - Pro - LysGly - Glu - Lys - Val - Tyr - Pro - AspA classificação correta <strong>de</strong> cada <strong>uma</strong> <strong>de</strong>las é, respectivamente,ABCDEglicídio - lipídio - glicídio.glicídio - glicídio - proteína.lipídio - lipídio - proteína.proteína - lipídio - glicídio.proteína - glicídio - lipídio.24Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1


Questão 46"Em seu significado comum, teoria é sinônimo <strong>de</strong> hipótese, <strong>de</strong> achismo. A teoria da evolução <strong>de</strong> Darwin usa o termo em suaconotação científica. Nesse caso, a teoria é <strong>uma</strong> síntese <strong>de</strong> um vasto campo <strong>de</strong> conhecimentos formado por hipóteses queforam testadas e com<strong>prova</strong>das por leis e fatos científicos. Ou seja, <strong>uma</strong> linha <strong>de</strong> raciocínio confirmada por evidências eexperimentos."Consi<strong>de</strong>re as seguintes afirmações:Veja, 11/02/2009.I -II -III -" Teoria " e "opinião" têm significados distintos <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> vista comum."Teoria" e "hipótese" têm significados distintos <strong>de</strong> um ponto <strong>de</strong> vista científico.O método científico prescin<strong>de</strong> <strong>de</strong> evidências e <strong>de</strong> experimentos.Está(ão) correta(s)ABCDEapenas II.apenas III.apenas I e II.apenas I e III.I, II e III.Questão 47"De algum modo, a rápida sucessão <strong>de</strong> escândalos nos afastou da ética <strong>de</strong> contornos claramente <strong>de</strong>ontológicos e nosempurrou para <strong>uma</strong> matriz mais consequencialista-pragmática. É como se disséssemos a nós mesmos que, <strong>uma</strong> vez quetodos os políticos roubam, só o que nos resta é escolher aqueles que, sem negar sua natureza, se mostrem mais eficientes aopromover o bem-estar geral."Consi<strong>de</strong>re as seguintes afirmações:Hélio Schwartsman, 20/08/2009, "O Senado e a ética".I -II -III -Uma ética <strong>de</strong>ontológica não privilegia as consequências <strong>de</strong> <strong>uma</strong> ação na avaliação da conduta <strong>de</strong> alguém."Sem negar sua natureza" implica admitir que os políticos roubem.O bem-estar geral é um valor da matriz mais consequencialista-pragmática mencionada pelo autor.Está(ão) correta(s)ABCDEapenas I.apenas III.apenas I e II.apenas II e III.I, II e III.Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1 25


Questão 48"Há os que tentam justificá-la [a presença <strong>de</strong> crucifixos em espaços públicos] recorrendo ao argumento <strong>de</strong> que a maioria dapopulação é cristã (...) a maioria dos brasileiros, asseveram as pesquisas, é flamenguista ou gloriosamente corinthiana; aninguém, contudo, ocorreria valer-se <strong>de</strong>ssa constatação para propor que se ornem as pare<strong>de</strong>s dos tribunais com flâmulas<strong>de</strong>sses dois clubes. Maiorias não <strong>de</strong>finem a <strong>de</strong>coração <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s públicas. De resto, nem todos os cristãos são entusiastasdo crucifixo. Alg<strong>uma</strong>s <strong>de</strong>nominações protestantes o consi<strong>de</strong>ram um caso acabado <strong>de</strong> idolatria, pecado cuja prática meusancestrais ju<strong>de</strong>us puniam com o apedrejamento até a morte."Consi<strong>de</strong>re as seguintes afirmações:Hélio Schwartsman, 13/08/2009, "Crucifixos na berlinda".I -II -III -O argumento criticado pelo autor é um exemplo <strong>de</strong> falácia <strong>de</strong> apelo à força.O autor recorre a <strong>uma</strong> analogia para criticar o argumento.O autor critica a valida<strong>de</strong> do argumento e questiona a verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas premissas.Está(ão) correta(s)ABCDEapenas I.apenas II.apenas I e III.apenas II e III.I, II e III.Questão 49"Em termos estritamente objetivos, a cruz foi um dos métodos <strong>de</strong> execução mais populares entre os séculos 6 a.C. e 4 d.C.Era utilizada por romanos, persas e egípcios, entre outros povos ansiosos para livrar-se <strong>de</strong> seus criminosos. Se alguémousasse propor que as pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> nossos tribunais fossem adornadas por forcas, guilhotinas ou ca<strong>de</strong>iras elétricas,provocaria a justa indignação <strong>de</strong> boa parte da opinião pública. Ora, nós <strong>de</strong>ixamos <strong>de</strong> ver a cruz como um instrumento <strong>de</strong>execução apenas e justamente porque ela se torno<strong>uma</strong>ior do cristianismo, caráter que lhe é indissociável."Hélio Schwartsman, 13/08/2009, "Crucifixos na berlinda".Consi<strong>de</strong>rando que a cruz é um signo <strong>de</strong> tipo convencional, a expressão que melhor preenche a lacuna éABCDEo argumento.a premissa.o enigma.o símbolo.o dogma.26Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1


Questão 50"Veja o caso <strong>de</strong> Jim, um colega historiador da ciência. Ele acredita que a ciência continua <strong>de</strong>scartando teorias já vistas comoverda<strong>de</strong>iras. O sistema solar <strong>de</strong> Copérnico substitui o mo<strong>de</strong>lo centrado na Terra <strong>de</strong> Ptolomeu; a <strong>de</strong>scoberta do oxigênioliquida a teoria do flogismo sobre a combustão; a versão <strong>de</strong> Einstein sobre a gravida<strong>de</strong> ofusca a <strong>de</strong> Newton. Dado o passadoinstável da ciência, pergunta Jim, como po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar qualquer parte do nosso conhecimento atual como permanente?"Consi<strong>de</strong>re as seguintes afirmativas:Knowledge, julho 2009, número 1, p.74.I -II -III -Dos exemplos acima mencionados, po<strong>de</strong>-se concluir, por um argumento <strong>de</strong>dutivamente válido, que todas as teoriascientíficas são provisórias.Jim afirma que o nosso conhecimento atual é objetivo."Ver algo como verda<strong>de</strong>iro" é distinto <strong>de</strong> "ser verda<strong>de</strong>iro".De acordo com a concepção <strong>de</strong> Jim, no texto acima, está(ão) correta(s)ABCDEapenas I.apenas II.apenas III.apenas I e II.apenas II e III.Questão 51"Se quero ser levado a sério quando peço a alguém para fazer alg<strong>uma</strong> coisa importante para mim, não posso fazer issoprivilegiando meus interesses em relação aos <strong>de</strong>le. A essência <strong>de</strong>ssa i<strong>de</strong>ia - que po<strong>de</strong>ríamos <strong>de</strong>finir como ‘intercâmbio dasperspectivas’ - está presente nas mais relevantes filosofias morais da história."A atitu<strong>de</strong> requerida pelo autor <strong>de</strong>ssa passagem éScientific American Brasil, setembro 2008, p.95.ABCDEaltruísta.egoísta.igualitária.benevolente.caridosa.Questão 52A respeito da liberda<strong>de</strong> negativa, da liberda<strong>de</strong> positiva e do papel do Estado, é possível afirmar:I -II -III -Para os <strong>de</strong>fensores <strong>de</strong> concepções negativas <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>, o papel do Estado <strong>de</strong>ve ser neutro, pois ele não <strong>de</strong>veintervir nos fenômenos sociais que obstruem o exercício da liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> escolha dos indivíduos.Para os <strong>de</strong>fensores <strong>de</strong> concepções positivas <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>, o Estado <strong>de</strong>ve ser atuante, pois <strong>de</strong>ve intervir nos fenômenossociais que obstruem o exercício da liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> escolha dos indivíduos.Tanto nas concepções positivas <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> quanto nas negativas, o papel do Estado é irrelevante.Está(ão) correta(s)ABCDEapenas I e II.apenas I e III.apenas II.apenas III.I, II e III.Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1 27


Questão 53"A i<strong>de</strong>ia do contrato social tenta respon<strong>de</strong>r à questão: Por que obe<strong>de</strong>cer ao Estado? Afinal suas leis, impostos e polícialimitam a liberda<strong>de</strong> individual. Mas consi<strong>de</strong>re a alternativa: Sem leis e sem Estado, você po<strong>de</strong>ria fazer o que quisesse. Osoutros também po<strong>de</strong>riam fazer com você o que quisessem."Filosofia, Stephen Law.A situação alternativa consi<strong>de</strong>rada no texto correspon<strong>de</strong> ao que os principais filósofos políticos do período mo<strong>de</strong>rno chamam<strong>de</strong>ABCDEestado <strong>de</strong> anarquia.estado <strong>de</strong> natureza.estado liberal.estado revolucionário.luta <strong>de</strong> classes.28Prova <strong>de</strong> acompanhamento II1


GABARITO OFICIALPEIES III / 2009Língua PortuguesaGeografia16 AFísica01 E 17 C 36 A02 A 18 D 37 B03 B 19 B 38 C04 D 20 D 39 D05 E 21 E 40 ELiteratura Brasileira 22 A Química06 B História 41 D07 C 23 D 42 E08 D 24 E 43 A09 B 25 C 44 B10 D 26 C 45 CMatemática27 D28 BFilosofia11 E 29 A 46 A12 D 30 A 47 E13 B Biologia 48 D14 C 31 B 49 D15 A 32 A 50 C33 D 51 C34 C 52 A35 A 53 BVisto:Santa Maria, 13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009.Prof. Edgar César DurantePresi<strong>de</strong>nte da COPERVES

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