12.07.2015 Views

estudo comparativo entre as premissas básicas da teoria de custos

estudo comparativo entre as premissas básicas da teoria de custos

estudo comparativo entre as premissas básicas da teoria de custos

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

9As organizações, <strong>de</strong> modo geral, que têm ou procuram ter um sistema <strong>de</strong><strong>custos</strong>, po<strong>de</strong>m fazê-lo por diversos motivos. SKINNER (1956), dizia que,b<strong>as</strong>icamente, seus objetivos seriam :1. Avaliação <strong>de</strong> Estoque;2. Determinação <strong>de</strong> Preços;3. Controle <strong>de</strong> Desempenho;4. Toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> Decisão.Para esse mesmo autor, ess<strong>as</strong> idéi<strong>as</strong>, na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, não eram nov<strong>as</strong>, tendosido citad<strong>as</strong> já em 1923 por J.M.CLARK em seu trabalho Studies in TheEconomics of Overhead Costs.Entretanto, apesar <strong>de</strong> muito tempo <strong>de</strong>corrido, percebemos que até háalguns anos a contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>custos</strong> vinha tendo problem<strong>as</strong> em aten<strong>de</strong>r àquelesobjetivos <strong>de</strong> forma satisfatória. KAPLAN (1988), consi<strong>de</strong>ra que isso <strong>de</strong>ve-seb<strong>as</strong>icamente ao fato que os projetist<strong>as</strong> <strong>de</strong> sistem<strong>as</strong> <strong>de</strong> <strong>custos</strong> <strong>de</strong>veriamreconhecer que nem sempre um único sistema é capaz <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a objetivosdiferentes, fazendo valer a máxima <strong>de</strong> CLARK "diferentes <strong>custos</strong> para diferentespropósitos”.Antes <strong>de</strong> KAPLAN, DRUCKER (1969), já criticava a forma como acontabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>custos</strong> se estruturava, resultando em <strong>custos</strong> que, na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>,não atendiam a todos os objetivos para os quais ela foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>.Em sua crítica, DRUCKER citava a não contabilização por ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e simpor produtos; o não relacionamento <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a estrutura <strong>da</strong> empresa com o produtoa ser fabricado, relacionando-se os <strong>custos</strong> <strong>da</strong> fábrica ao produto; além disso, ofoco era sobre o volume produzido, quando <strong>de</strong>veria ser em função d<strong>as</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>se transações necessári<strong>as</strong> para produzir ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>les.Sendo pertinentes ess<strong>as</strong> crític<strong>as</strong>, po<strong>de</strong>-se perceber que embora um dosobjetivos <strong>da</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>custos</strong> fosse a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, os contadoresnão tinham a noção <strong>de</strong> gestão para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> seus sistem<strong>as</strong>. Assim,embora se pu<strong>de</strong>sse contar com uma estrutura conceitual apropria<strong>da</strong>, o resultadofinal dos sistem<strong>as</strong> <strong>de</strong> <strong>custos</strong> eram falhos quando se tentava usá-los para além <strong>da</strong>avaliação <strong>de</strong> estoques.Uma análise <strong>de</strong>ssa situação além d<strong>as</strong> fronteir<strong>as</strong> contábeis po<strong>de</strong> <strong>entre</strong>tantovir a explicar, senão no todo, pelo menos em parte, o porquê <strong>de</strong>ss<strong>as</strong> limitações <strong>da</strong>contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>custos</strong>. A resposta po<strong>de</strong> ser encontra<strong>da</strong> no próprio processo <strong>de</strong>gestão d<strong>as</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.No final dos anos 50 e início dos 60, <strong>as</strong> empres<strong>as</strong> encontravam-se numambiente econômico totalmente diferente <strong>da</strong>quele do final dos anos 80 e início dos90.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!