A sorte dá muito trabalhoSó desta forma conseguiríamos garantir que os concorrentes teriam um dia divertidoe conseguiriam apreciar a paisagem.Quando, no final, um <strong>dos</strong> responsáveisdo <strong>Grupo</strong> <strong>Desportivo</strong> desabafou que tínhamostido muita sorte: com o tempo,que se havia apresentado óptimo, nenhumconcorrente se havia perdido etodas as equipas tinham as provas entreguesa tempo e horas, logo dois <strong>dos</strong>responsáveis pela organização se apressarama exclamar, a uma só voz, que asorte, neste caso, tinha dado muito trabalho.Este rally foi feito com um enorme rigore com uma vontade férrea de que tudocorresse na perfeição. Tínhamos comoobjectivo fazer uma prova diferente, semstress e sem as correrias tão comunsneste tipo de iniciativas.Só dessa forma conseguiríamos garantirque os concorrentes teriam um dia divertido,conseguiriam apreciar a paisagemdeslumbrante do Parque Natural dasSerras d’Aire e Candeeiros, ficariam deleita<strong>dos</strong>com a beleza natural das grutasde Mira d’Aire e com vontade de voltar àsmarinhas do sal de Rio Maior e ainda aocastelo de Porto de Mós.To<strong>dos</strong> os objectivos foram atingi<strong>dos</strong>.No final do dia, e após a distribuição <strong>dos</strong>prémios (viagens ao Funchal, a Marrocos,semanas de férias no Algarve, fins--de-semana em turismo rural, participaçõesem festivais gastronómicos, etc.,etc.), ainda houve espaço, tempo e disposiçãopara um pezinho de dança.Para memória futura aqui fica a foto daequipa que conseguiu amealhar maispontos e que contava com Ana Martins,Sónia Marques e Inês Granadeiro.Por Rui DuqueAs sevillanas dançaramem portuguêsFoi um sucesso.Durante quatro meses realizou-se o primeiro cursode sevilhanas do <strong>Grupo</strong> <strong>Desportivo</strong>.A forte adesão ao Bailando por Sevillanasfez-se sentir logo na primeira semana deinscrições e culminou numa participaçãoentusiasta de 22 pessoas, salientando--se a presença de um elemento masculino,que veio a revelar-se o alunomais assíduo!O curso criou mais surpresas do que oque to<strong>dos</strong> esperavam, e possibilitou--lhes: conhecer um pouco das raízesculturais das sevilhanas, entender a suaestrutura rítmica, experimentar na práticaa importância da música, e aprendera ouvi-la e a senti-la, não esquecendo otrabalho feito sobre o contacto visual e apostura corporal. Sevilhanas foram tudoisto: uma harmonia entre passos, música,alma e intensidade!O curso traduziu-se num encontro de diferentesmotivações, de idades e de locais,resultando numa aprendizagem dedicada,entreajuda constante, boa-disposiçãoe divertimento manifesta<strong>dos</strong> por to<strong>dos</strong> osparticipantes.A professora Rita Mata agradece aos seusalunos o carinho e a dedicação manifesta<strong>dos</strong>e considera-se muito satisfeita coma performance de to<strong>dos</strong> e com o resultadotão positivo e gratificante deste projecto.Bailando por Sevillanas foi mais do queum primeiro curso desta dança de paixão,cor, atitude e elegância – foi o precursorde uma aposta do <strong>Grupo</strong> <strong>Desportivo</strong>numa nova área recreativa para os seusassocia<strong>dos</strong> e amigos: a dança!Por Rita Mataassociativo n.º 24 <strong>Agosto</strong>-<strong>Outubro</strong> 20<strong>10</strong>
15vida associativaHerdade do EsporãoMais um passeio gastronómico que nos encheu de vontade para o próximo.Ah… e descobrimos o árabe que deu polémica, entre outras coisas…A Herdade do Esporão tem a maior vinhada Península Ibérica… Mas não é sóisso…Tem também uma oliveira milenar, umtorreão mourisco de arquitectura únicaque representa a famosa imagem daempresa e é casa de uma exposição derótulos originais pinta<strong>dos</strong> por nomes famosos.Foi aí que descobrimos a história do rótulo,que causou polémica nos Esta<strong>dos</strong>Uni<strong>dos</strong> ao ser colocado numa garrafade vinho tinto na altura <strong>dos</strong> atenta<strong>dos</strong> àsTorres Gémeas. O rótulo representavaum árabe de turbante e com um copode vinho na mão (imagem ao lado). Enfim,coincidências bizarras que custarammuito dinheiro à herdade, que teve desubstituir to<strong>dos</strong> os rótulos das garrafasexportadas.Antes de almoço, ainda houve tempo deconhecer as caves, a linha de enchimento,os silos de guarda <strong>dos</strong> vinhos e a áreaonde o vinho passa de cacho a mosto.Por último, e para abrir o apetite, esperava-nosuma prova de vinhos (vinho brancoda Defesa, bem fresquinho!).O almoço foi muito bem servido, numahomenagem à gastronomia alentejana,e regado com um vinho rosé da Defesaque acompanhou a entrada e o prato depeixe (açorda de poejo com bacalhau)e um excelente Esporão Reserva 2006,que foi parceiro de uma carne de porcodo alguidar, acompanhada de migas àalentejana.Mais um passeio gastronómico que nosencheu de vontade para o próximo.Está na agenda. Fiquem atentos…Por Pedro FerreiraVila Nova de CerveiraA alegria não faltou neste passeio à quintaFomos a Viana do Castelo não só visitaraquela linda cidade minhota, comoainda aproveitámos, uma vez mais,para desfrutar do monte de Santa Luzia,local sagrado de onde se abarcatoda a cidade.Dali partimos para Vila Nova de Cerveira.Percorremos igrejas, velhas ruelase principalmente o castelo. Não deixámosde apreciar o rio Minho, que damargem proporcionava um olhar sobreo país de nuestros hermanos.Já era tempo de almoço, e a barriguinhabatia horas. Com uma ementamuito variada, entradas mais do quemuitas, havia o peixinho (cherne) e osmiminhos de vitela, uma delícia. Depoisde bem comidinhos, e para ajudarà digestão, um ou muitos pezinhos dedança.Para retemperar o esforço despendidono bailarico, não podia faltar – e nãofaltou! – o tradicional caldo-verde.Por Augusto Malheiro<strong>Agosto</strong>-<strong>Outubro</strong> 20<strong>10</strong> associativo n.º 24