Agosto-Outubro 10 - Grupo Desportivo e Cultural dos Empregados ...

39DESPORTOMãe, estou a voar!Cedo nos fizemos à estrada para cedo saltar... Em Évora,aconteceu baptismo de voo.Um pára-quedista não fica na ronha enão toma o pequeno-almoço na cama!No nosso caso, os corajosos chegarama horas e prontos para uma preparaçãocom o instrutor.Arnês daqui, fato dali, pés dobrados,braços cruzados, barriga para dentro,peito para fora e nervos à flor da pele!Todos perceberam a lição e quiseramrapidamente passar à aula prática.O nosso presidente, Osvaldo Silva, foio primeiro a dar o exemplo de como sesalta de 4200 metros de altitude!A Graça voou alto e deixa aqui a suaexperiência:«Três coisas deviam ser obrigatóriasna vida: ser feliz, visitar Nova Iorquee… saltar de pára-quedas!Em Évora, o Grupo Desportivo proporcionou,a alguns dos mais destemidose audaciosos, a mais emocionante earrebatadora experiência que se podeter nesta vida. Fazer um salto de páraquedasem tandem leva-nos ao picomáximo de adrenalina.Lá em cima, sentimos a liberdade noseu significado mais lato, e o “poder devoar” é puro fascínio.A ansiedade dos preparativos, o friozinhono estômago que a subida provoca,desaparece no exacto momentoem que se põe o pé no patim exteriordo avião, e depois só nos resta confiar…Confiar nos nossos sentidos e gozarcinquenta segundos de uma fantásticaqueda livre e mais alguns minutos dedescida lenta, a apreciar o esplendorda natureza e a curtir o momento.E depois de pôr os pés no chão, apenasum desejo: voltar a voar.»Por Pedro FerreiraPara que serve uma pagaia?O Tejo ficou mais animado,e nós, mais molhados!O Tejo não é como muita gente pensa...Estamos habituados a vê-lo tranquilo,algo poluído e com as margens pejadasde paredões, esplanadas e bicicletas.Imaginamos tainhas a nadar no lodo,gaivotas a sobrevoá-las, e ruidosos naviosa olear a água.Neste fim-de-semana o Tejo provou-noso contrário… Mostrou-nos as margensverdejantes do distrito de Portalegre,e revelou a fauna da zona, com sapos,bogas, achigãs e garças-cinzentas, e umsilêncio cortado só pelo chilrear dos pássaros.O passeio de 12 quilómetros serviu paramelhorar a forma física de alguns e paraver ao vivo os rápidos que prometemospara esta acção.Foram cinco no total, mas a toda a gentepareceu que o primeiro foi o mais emocionante!O resto do caminho teve outrascorrentes marítimas, que nos levaram àprimeira paragem, para um ligeiro piqueniquevolante para retemperar as forças.Às 13.00h voltámos à água, aos mergulhose às “lutas de pagaia”. Mas, atenção!Não se pense que se usava estaespécie de remo como espada em combatessangrentos! As lutas eram de “arremesso”de água para molhar o vizinho,o familiar ou o amigo, e quando se conseguia,o monitor da acção serpenteavaentre nós com grande destreza. Até foiapelidado de Telmo, a enguia do Tejo!No final, uma excelente grelhada mista ea promessa de novo passeio de canoa...talvez ao luar. A ver vamos…E todos ficaram a saber para que serveuma pagaia.Por Pedro FerreiraAgosto-Outubro 2010 associativo n.º 24