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Arquitetura de Rede de Rádios Cognitivos Utilizando ... - UFMG

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94 Anais4. <strong>Arquitetura</strong>Assume-se que a CRN mo<strong>de</strong>lada é um sistema com acesso por divisão <strong>de</strong> tempo, ouseja, o tempo é dividido em intervalos discretos (slots) e as transmissões <strong>de</strong> quadrossempre começam no início <strong>de</strong> cada intervalo. Para evitar conflito ou interferênciaprejudicial aos PU, os CR necessitam monitorar o espectro antes <strong>de</strong> cada tentativa <strong>de</strong>transmissão. Portanto, no início <strong>de</strong> cada intervalo <strong>de</strong> tempo, os CR precisam reservarum intervalo fixo <strong>de</strong> tempo para verificar a presença ou não do PU. Define-se acapacida<strong>de</strong> do canal como a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> bits transmitidos por segundo.Como proposta, a arquitetura CMPS, mostrado na Figura 3, apresenta ocomponente <strong>de</strong> Segurança Espectral como aprimoramento do ciclo cognitivo <strong>de</strong>scritoem [Akyildiz et al. 2006]. O trabalho realizado em cada uma das fases é <strong>de</strong>talhado nosparágrafos seguintes.4.1. Sensoriamento EspectralNesta fase, o CR monitora o espectro eletromagnético objetivando captur as ondas <strong>de</strong>radiofrequência e produzir informações sobre as faixas <strong>de</strong> frequência, tais como o tipo<strong>de</strong> usuário (PU, SU ou nenhum) que ocupa o espectro no momento e a RSR, que serãoúteis na fase <strong>de</strong> Análise Espectral.As técnicas <strong>de</strong> sensoriamento espectral citadas na literatura são: a <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong>padrões <strong>de</strong> sinal, quando o CR conhece as características dos sinais monitorados [Sahaiet al. 2004], a <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> energia, aplicada quando o CR não conhece suficiente ossinais monitorados [Sahai et al. 2004] e a <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> características periódicas dossinais, válida quando o sinal monitorado possui padrões periódicos [Cabric et al. 2004]A entrada <strong>de</strong>sta fase é composta das ondas <strong>de</strong> radiofrequência do ambiente rádiomonitorado e a saída será, por exemplo, uma lista <strong>de</strong> faixas <strong>de</strong> frequências contendo arelação <strong>de</strong> tipos <strong>de</strong> usuários responsáveis pela ocupação espectral e a RSR referente acada faixa, conforme mostra o exemplo <strong>de</strong>scrito na Tabela 1.Canal Faixa <strong>de</strong> Frequência (MHz) Usuário RSR (dB)1 1820-1825 PU 102 1825-1830 Não utilizada 503 1830-1835 SU 8Tabela 1. Um Exemplo <strong>de</strong> Saída da Fase <strong>de</strong> Sensoriamento EspectralNo exemplo da Tabela 1, consi<strong>de</strong>ra-se que o CR está monitorando apenas 3faixas <strong>de</strong> frequência; entretanto, o CR po<strong>de</strong> monitorar tantas faixas <strong>de</strong> frequênciasquantas o seu hardware lhe permitir. Tem-se também que estas são as informações <strong>de</strong>interesse do CR do exemplo. Caso outras informações sejam necessárias e possam ser<strong>de</strong>tectadas do ambiente rádio, tais como a estratégia <strong>de</strong> modulação e a técnica <strong>de</strong>codificação empregadas, estas po<strong>de</strong>m ser incluídas na saída <strong>de</strong>sta fase.

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