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Cimento e Concreto . 03 . Tempo de Pega . Etringita - Calor de ...

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<strong>Pega</strong> do <strong>Cimento</strong>Prof. Eduardo C. S. ThomazNotas <strong>de</strong> aula1 / 8Solidificação e Endurecimento do <strong>Cimento</strong>Ensaio criado por L. J. Vicat em 1818.<strong>Pega</strong> do <strong>Cimento</strong>L. J. Vicat :Ano <strong>de</strong> implantação do ensaio = 1818ASTM C191 -1992e NBR 11581Aparelhagem para ensaio <strong>de</strong> penetração da agulha <strong>de</strong> Vicat.


<strong>Pega</strong> do <strong>Cimento</strong>Prof. Eduardo C. S. ThomazNotas <strong>de</strong> aula2 / 8Solidificação e Endurecimento do <strong>Cimento</strong><strong>Pega</strong> do <strong>Cimento</strong>: Definição do <strong>Tempo</strong> <strong>de</strong> Início <strong>de</strong> <strong>Pega</strong>Viscosida<strong>de</strong> VV fAgulha <strong>de</strong> Vicat com1mm <strong>de</strong> diâmetro nãopenetra na pastaendurecimentoV iAgulha <strong>de</strong> Vicat com 1mm<strong>de</strong> diâmetro penetra apenas25mm na pastasolidificaçãoV odormênciaTi = Início <strong>de</strong> pega2 a 4 horasTf = Fim <strong>de</strong> pega5 a 8 horas<strong>Tempo</strong>, apósa mistura coma água<strong>Tempo</strong> <strong>de</strong> início <strong>de</strong> pegapenetração da agulha (mm)50454<strong>03</strong>530252015105091min.0 20 40 60 80 100 120 140 160 180tempo (min)Exemplo <strong>de</strong> um ensaio <strong>de</strong> penetração da agulha <strong>de</strong> Vicat, ao longo do tempo,em uma pasta <strong>de</strong> cimento. <strong>Tempo</strong> <strong>de</strong> Início <strong>de</strong> pega = 91 min.


<strong>Pega</strong> do <strong>Cimento</strong>Prof. Eduardo C. S. ThomazNotas <strong>de</strong> aula3 / 8Aparelhagem para ensaio <strong>de</strong> penetração da agulha <strong>de</strong> Vicat.


<strong>Pega</strong> do <strong>Cimento</strong>Prof. Eduardo C. S. ThomazNotas <strong>de</strong> aula4 / 8O retardamento do início <strong>de</strong> pega do cimento se <strong>de</strong>ve à reação entre oC 3 A do Clínquer do cimento com os sulfatos adicionados ao Clinquer, napresença da água, formando a etringita.Para obter o maior tempo possível <strong>de</strong> início <strong>de</strong> pega, é necessário balancear as fontes <strong>de</strong>sulfato adicionadas ao clínquer do cimento.Essas fontes <strong>de</strong> sulfato são :Hemi-hidrato = CaSO ⋅ ( 12) H O4 2Anidrito = Ca SO4Gesso = Ca SO ⋅2H O4 2≡ C SH2O sulfato <strong>de</strong> cálcio ( gesso ) , que se dissolveu na água, reage nos primeiros minutos,com parte do C3A do grão do cimento, formando a etringite, na superfície do grão.C A3+ 3⋅⎜CSH2⎟ ⎞⎠+ 26H → C AS H (etringita)6 3 32⎛ on<strong>de</strong>:⎝C = CaO = cal ;S = SO = tri-óxido <strong>de</strong> enxofre ; O3A = Al O = alumina2 3H = H = água 2A expressão da etringite segundo a nomenclatura clássica da química seria :<strong>Etringita</strong> ≡⎧⎨⎩Ca⎡Al6 ⎢⎣( OH) ⎤⎫⋅ 24H O ⎬⋅( 3SO ) ⋅ ( 2H O)6 ⎥⎦22⎭42• O grão <strong>de</strong> cimento fica totalmente coberto pela etringite.• Isso impe<strong>de</strong>, por 2 a 4 horas, a continuação da hidratação do grão <strong>de</strong> cimento.• Além dos sulfatos é importante consi<strong>de</strong>rar a parcela do C 3 A que se dissolveimediatamente na água, nos 2 primeiros minutos após a mistura cimento e água.• É o chamado período <strong>de</strong> dormência.


<strong>Pega</strong> do <strong>Cimento</strong>Prof. Eduardo C. S. ThomazNotas <strong>de</strong> aula5 / 8O teor ótimo <strong>de</strong> sulfato no cimento permite um prolongadoPeríodo <strong>de</strong> dormênciaGrão <strong>de</strong>cimento“Floresta” <strong>de</strong> etringiteformada na superfíciedo grão <strong>de</strong> cimento• <strong>Cimento</strong> com quantida<strong>de</strong> ótima <strong>de</strong> sulfatos.• Pasta <strong>de</strong> cimento, 30 minutos após a mistura do cimento com a água.• Microscopia eletrônica <strong>de</strong> varredura• A dimensão <strong>de</strong> 2 micrometros, mostrada na figura, é a espessura aproximadada película <strong>de</strong> água que molha cada grão <strong>de</strong> cimento.


<strong>Pega</strong> do <strong>Cimento</strong>Prof. Eduardo C. S. ThomazNotas <strong>de</strong> aula6 / 8Liberação <strong>de</strong> calor durante a hidratação <strong>de</strong> um <strong>Cimento</strong> Portland Comum.Taxa <strong>de</strong> liberação <strong>de</strong> calor(cal / grama .hora )Ver Lea´s Chemistry of Cement [1].fase 1fase 2 fase 3 fase 4 fase 5Dissoluçãoinicial doC3AHidratação do C3SFormação <strong>de</strong> C-S-H e C-HHidratação do C3AFormação <strong>de</strong> etringiteDormênciaTransformação daetringite em mono-sulfato15min.2 a 6 h12 h 18h 27 h<strong>Tempo</strong> ( horas )Fase 1 : Hidrólise inicial – dissolução <strong>de</strong> íons na água.Ao primeiro contato com a água, os íons Cálcio Ca ++ , os íons alcalinos Na + e K + sãorapidamente liberados da superfície dos grãos <strong>de</strong> cimento e/ou <strong>de</strong> gesso. O pH da águasobe rapidamente para 12, em poucos minutos. A solução fica fortemente alcalina.Quando a concentração <strong>de</strong> Cálcio e <strong>de</strong> hidróxidos alcança um valor crítico, os produtos <strong>de</strong>hidratação CH e C ─ S ─ H começam a cristalizar, a partir da solução aquosa.Fase 2 : Período <strong>de</strong> dormência. Formação <strong>de</strong> etringite na superfície dos grãos <strong>de</strong> cimento.Fase 3 : Retomada da hidratação. Formação dos produtos da hidratação C-H e C-S-H.Fase 4 : Redução da taxa <strong>de</strong> hidratação. Difusão através dos grãos. Formação dosprodutos da hidratação C-H e C-S-H.Fase 5 : Hidratação lenta. Formação lenta dos produtos da hidratação C-H e C-S-H.


<strong>Pega</strong> do <strong>Cimento</strong>Prof. Eduardo C. S. ThomazNotas <strong>de</strong> aula7 / 8Referências :1- Lea´s Chemistry of Cement and Concrete Fourth Edition –Editor: Peter C. Hewwlett Editora Arnold - 19982- F.M.Lea – The Chemistry of Cement and Concrete - Third edition – ChemicalPublishing Co., Inc. 19713- Bogue, Robert Herman – The Chemistry of Portland CementReinhold Publishing Corporation – 19554- Structure and Performance of Cements – second edition - 2002Edited by J. Bensted and P. Barnes – SPON PRESS5- Hol<strong>de</strong>rcim – José Eduardo Kattar – Nilton Jorge Almeida<strong>Cimento</strong> Portland .- 19976- Dale P. Bentz - Building and Fire Research Laboratory- NISTNational Institute of Standards and Technology – J. Am. Ceram. Soc. 80 [1] 3-21(1997)7- V.S. Ramachandran & James J. Beaudoin – Noyes Publications – 2001“TEM Studies of Cement Hydration "8- G.W.Groves - Oxford University - Materials Research SocietyVolume 85 -1987 Microstructural Development During Hydration of Cement9- Dale P. Bentz - Three- Dimensional Computer Simulation of Portland CementHydration and Microstructure Development.- Building and Fire Research Laboratory -NIST – National Institute of Standards and TechnologyJ. Am. Ceram. Soc. 80 [1] 3-21 (1997 )10-Ivan Odler - Special Inorganic Cements - Mo<strong>de</strong>rn Concrete Technology SeriesLibrary Binding - (June 2000)


<strong>Pega</strong> do <strong>Cimento</strong>Prof. Eduardo C. S. ThomazNotas <strong>de</strong> aula8 / 811- H. F. W. Taylor - Cement Chemistry ( 2nd Edition )Thomas Telford Publishing – 199812 - Shon<strong>de</strong>ep L. Sarkar - Scanning Electron Microscopy, X-Ray Microanalysis ofConcretes - Handbook of Analytical Techniques in Concrete Science and TechnologyPrinciples, Techniques and Applications -V.S. Ramachandran & James J. Beaudoin Noyes Publications – 200113 - Donald. A. St John, Alan W. Poole & Ian SimsConcrete Petrography – A handbook of investigative techniquesJohn Wiley – 199814 - Geol. Silvia Vieira – ABCP15 - L.J. Vicat - Mortiers et Ciments Calcaires – 1ª edição - 18182ª edição ( tradução ao inglês) 1837 – reeditada em 1997

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