6 INFORMATIVORELATÓRIO DO PNAFE-BRASILSERÁ AVALIADO NO CONFAZOs secretários estaduais de Fazenda receberãoo relatório final de avaliação dosresultados da implantação do Programa Nacionalde Administração Fiscal para os EstadosBrasileiros (Pnafe-Brasil), durante apróxima reunião do Conselho de PolíticaFazendária (Confaz), que ocorrerá emAlagoas, no mês de abril. A informação éde José Marques da Silva, responsável pelaUnidade de Coordenação Estadual doPnafe-Pará.O relatório final está sendo consolidadopela Agência Tributária da Espanha,consultoria internacional contratada pelaBanco Interamericano de Desenvolvimento(BID) para analisar a evolução dos projetosde modernização desenvolvidos nosEstados brasileiros. O documento traz aavaliação da consultoria em sete estadosda Federação: São Paulo,Bahia, DistritoFederal, Santa Catarina, Piauí , Minas Geraise Pará, além da própria Unuidade deCoordenação do Projeto. A UCP tambémrealizou a avaliação dos demais estadosda Federação.“Os dados preliminares revelam uma avaliaçãopositiva do desempenho do programa.Para nós, do Pará, já são perceptíveisos aumentos da eficiência e eficácia administrativas,a racionalidade e a transparênciano uso de recurso público no âmbitoestadual”, explica Marques.Ele destaca a importância da estabilidadepolítica e o apoio governamental,além do papel impulsionador da Unidadede Coordenação de Projetos (UCP), comsede em Brasília, a troca de experiênciasentre os Estados brasileiros e, inclusive,com outros países latinos.Os investimentos do Pnafe-Brasil possibilitaramàs secretarias estaduais de Fazendaa melhoria dos mecanismos tecnológicos,jurídicos, operacionais, gerenciais ede desenvolvimento do servidor, em patamaresdiferenciados.Foi solicitada à UCP e aos representantesdo BID no Brasil uma prorrogação especialaté 31 de dezembro de 2005 parao pagamento dos serviços que já haviamsido contratados junto aos parceiros doprojeto de modernização. “No Pará todosos compromissos com Pnafe serão concluídosem junho. Ao longo do ano vamoscontinuar os debates para desenvolvernovos mecanismos de financiamento paradar continuidade ao projeto de modernizaçãona SEFA”.SEFA FISCALIZARÁ RECEITASNÃO-TRIBUTÁRIAS SOBRE EXPLORAÇÃODE RECURSOS HÍDRICOS E MINERAISA Assembléia Legislativa do Estado do Pará aprovou no dia 4 de janeiro oProjeto de Lei 1<strong>80</strong>/2004, que atribui competência ao governo do Pará, atravésda Secretaria da Fazenda, para acompanhar e fiscalizar a exploração dos recursoshídricos e minerais e as receitas não-tributárias geradas por estas riquezasnaturais, relativamente à parcela que lhe é devida. A nova Lei 6.710 foipublicada no Diário Oficial no dia 14 de janeiro.Para Conceição Nascimento (foto abaixo), Coordenadora do Grupo de Trabalhosobre Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Naturais,que elaborou a minuta do Projeto de Lei, o Pará ainda não tinha legislaçãoprópria e não executava a fiscalização da compensação financeira. “A compensaçãojá existia na Constituição brasileira e o governo do Pará recebia seusrepasses através do governo federal”.Ela explica que as receitas não-tributárias decorrentes da exploração de recursoshídricos e minerais estão previstas no artigo 20, parágrafo 1º e no artigo23, inciso XI, da Constituição Federal, que permite aos entes federativos fiscalizarema compensação financeira.Este instrumento legal é um passo importante para o desenvolvimento do Estado.O Governo do Estado, através da SEFA e da Procuradoria Geral do Estado(PGE) consolidou uma parceria com a Fundação Instituto de Pesquisa (FIPE),em 2004, para acompanhar e implementar uma sistemática de controle, fiscalizaçãoe arrecadação das compensações financeiras incidentes na extração deminérios, uma vez que Amazonas e Sergipe já possuíam legislação própria.O Secretário da Fazenda, Paulo Machado, instituiu o grupo de trabalho paradesenvolver uma estrutura de fiscalização e arrecadação das compensações financeirasincidentes sobre a exploração de recursos minerais.Conceição explica que o grupo de trabalho, em parceria com a FIPE, estáfazendo um levantamento do fluxo operacional sobre a exploração mineralpara criar os mecanismos de controle para a fiscalização e arrecadação, alémde elaborar a legislação de procedimento administrativo fazendário específicopara as receitas não-tributárias. “Com esta nova etapa consolidada, vamos compartilharo conhecimento com todas as diretorias da SEFA, pois o trabalho étotalmente integrado”.O Grupo de Trabalho sobre Compensação Financeira pela Exploração deRecursos Naturais é formado por Conceição Nascimento, Haroldo Vilhena eFelipe Florêncio, da SEFA, e Lílian Haber e Anete Pinho, ambas da ProcuradoriaGeral do Estado (PGE).Conceição: elaborar a legislação de procedimento administrativo fazendárioespecífico para as receitas não-tributárias
INFORMATIVO7AÇÕES DA CCDA FORTALECEMARRECADAÇÃO CONTINUADADesde dezembro de 2004, a Secretaria da Fazenda, através daCoordenadoria de Controle da Dívida Ativa (CCDA), está implementandoa cobrança do ICMS e do IPVA inscritos em dívida ativano período de 2000, 2001 e 2002. “Nós emitimos os boletos decobrança, via Banco do Brasil, que foram encaminhados aos contribuintesem débito com o Estado”, explica Douglas de Souza Ramos(foto), responsável pela Coordenadoria de Controle da Dívida Ativada Secretaria da Fazenda.Um balanço parcial realizado pela CCDA revela que a secretariada Fazenda recuperou, durante o exercício de 2004, mais de R$24,4 milhões de créditos tributários de ICMS e IPVA, inscritos emdívida ativa.” O apoio das delegacias regionais tem sido de fundamentalimportância neste processo, disse Douglas.O coordenador enfatiza que “a iniciativa, além de praticar a justiçafiscal, está sendo fundamental para sanear as pendências inscritasem dívida ativa. Por outro lado, revela um processo de acúmulode experiência para trabalhar as próximas demandas de cobrançadas dívidas ativas referentes aos anos de 2003 e 2004, que serãoencaminhadas em breve”.Lídia: a Delegacia do IPVA atende, em média, <strong>80</strong> pessoas por diaDouglas: sanear as pendências inscritas em dívida ativaIPVA 2005A nova tabela do Imposto sobre Propriedades de VeículosAutomotores (IPVA) já está em vigor e contém 8161marcas e modelosdiscriminadas pelo código Renavam e pelo Combustível. A tabelafoi realizada pela Fundação do Instituto dePesquisa Econômica (FIPE) com base no valor demercado dos veículos e as alíquotas não foram alteradas:2,5% do valor venal do veículo para automóveise caminhonetes e 1% para ônibus, motos ecaminhões.De acordo com a Lídia Costa Oliveira, da Delegaciado IPVA, a SEFA oferece o pagamento antecipadodo imposto em três parcelas e para débitosantigos, o parcelamento pode ser feito em até 12meses. O atendimento está sendo realizado na sededa delegacia, que fica no Serviço de Atendimentoao Cidadão (SACI), no bairro do Guamá, em Belém,ou pelo site www.sefa.org.br. Já o boleto de pagamentopode ser emitido pelo site da SEFA ou pelosite www.detran.pa.gov.br.Em função do alto volume de inadimplência doscontribuintes de IPVA, a SEFA está combatendo essairregularidade.“Estamos analisando todos casos. Namaioria das vezes, o cidadão vende o seu veículo eo comprador não transfere o automóvel para o seunome. Com isso o IPVA fica registrado no nome doantigo dono. Se ele não paga e o comprador nãoassume, o débito é inscrito em dívida ativa. Já tivemoscaso de contribuinte com três boletos.Estamosatendendo, em média, <strong>80</strong> pessoas por dia sobre oIPVA”.A delegada explica que a cobrança dos impostosinscritos em dívida ativa produziu um aprendizadoimportante para a SEFA e para o Detran-Pará: aprimorar,ainda mais, os sistemas tecnológicos, dedados e de comunicação entre as esferas públicasestaduais para atender uma frota tributada de347.201 mil veículos. A frota total do Pará é de451.539 veículos e possui 95.423 isentos.Ele explica ainda que o governador Simão Jateneenviou projeto de lei, que foi aprovado pela AssembléiaLegislativa do Estado do Pará, garantindo aisenção de IPVA para deficiente físico e para usuáriode moto.