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ESPORTES RADICAIS COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ...

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<strong>ESPORTES</strong> <strong>RADICAIS</strong> <strong>COMO</strong> CONTEÚDO <strong>DA</strong> EDUCAÇÃO FÍSICAESCOLARRESUMOIgor Armbrust*e-mail: arm.igor@ig.com.brSheila Aparecida Pereira dos Santos Silva**e-mail: prof.sheila.silva@usjt.br*aluno do curso de Mestrado em Educação Física da Universidade São JudasTadeu** Professora dos cursos de Mestrado e Doutorado em Educação Física daUniversidade São Judas TadeuOs Esportes Radicais estão sendo estudados em diferentes esferas de entendimento cujaaproximação e apropriação do risco, desafio e criatividade perpassam os saberes quepossibilitam as aproximações da temática com o lazer, com o meio ambiente e com aeducação. No contexto escolar, começam a surgir propostas pedagógicas incluindo talconteúdo, ainda que de maneira incipiente e com muitas restrições ao tema, pois o riscoe o desafio, assim como a imprevisibilidade, são aspectos que, quando abordados noambiente escolar, costumam gerar resistências. Esse trabalho tem como objetivoapresentar uma reflexão sobre as aproximações e distanciamentos dos Esportes Radicaiscom as propostas pedagógicas das escolas e, para empreender tal reflexão, nos apoiamosno pensamento complexo fundamentado em Edgar Morin.Palavras-chave: Esportes Radicais. Complexidade. Educação Física. Escola.INTRODUÇÃOCom o crescimento das áreas de intervenção do profissional na área da EducaçãoFísica (EF) e dos interesses em atividades culturais e desportivas diversificadas, surge anecessidade de iniciar e aprofundar estudos sobre conteúdos emergentes a exemplo dosEsportes Radicais (ER). Já existem estudos que mostram a preocupação dessasatividades em ambientes diferentes e surgem indícios de como podem ser apropriadospara a área educacional (UVINHA, 2004; CARDOSO et al. 2006; MARINHO;SCHWARTZ, 2008). Mesmo que distante de propostas consistentes e semencaminhamentos estratégicos a respeito de como os ER poderiam ser tratados nasescolas, já começam a surgir reflexões sobre tais possibilidades. Diante disso e da nossaexperiência pessoal em trabalhar na escola com a temática já há alguns anos, estudar epesquisar os ER mostrou a existência de certa dificuldade e defasagem da literaturapertinente, sendo que os primeiros estudos para entender o início dos ER ocorreram nosgrupos de pesquisa da área do Lazer e estabelecem uma diferenciação de entendimentosobre o fenômeno. Os estudos analisados tratam muito mais das Atividades Físicas de


Aventura na Natureza (AFAN), entendidas como situações recreativas e contemplativasem ambientes naturais e que não necessitam de aptidão física para que a pessoa inicieessas práticas, além disso, julgam que essas modalidades possuem em seu cerne oenfrentamento do risco de forma, no entanto sem a devida comprovação por estudosfundamentados em evidências provenientes da prática (MARINHO; BRHUNS, 2006).Além disso, tais estudos afirmam que os ER possuem muita competitividade, o queaumenta a exposição do praticante ao risco, contribuindo para disseminar que se trata depráticas exaustivas e com pequeno número de praticantes. Tal diagnóstico da literaturanos instigou a discutir o envolvimento dessas práticas no campo educacional e o quantoelas podem contribuir para o desenvolvimento do indivíduo em sua forma de pensar eagir.Para interpretação desse fenômeno e entendimento dessas atividades comoconteúdos da EF Escolar (EFE), utilizamos o pensamento complexo, segundo EdgarMorin, buscando refletir sobre as aproximações e distanciamentos da área escolar dessefenômeno que atinge âmbito mundial e também porque o pensamento complexo nospermite trazer à pauta aspectos antes negados pela visão científica clássica como aimprevisibilidade, o acaso e a criatividade os quais, entendemos, são elementosfundamentais para as novas construções em educação.ESPORTE RADICAL: QUE ESPORTE É ESSE?Os ER começam a chamar atenção da comunidade acadêmica a partir dediferentes olhares. Seja no Lazer, como expressão das AFAN; seja no Treinamento,com as estruturações funcionais para competidores e amadores de corridas de aventura,escalada, surfe e outros, e mais recentemente na área educacional, citando aqui a escolapropriamente dita, pois os programas de educação experiencial já acontecem há bastantetempo (PEREIRA; ARMBRUST, 2010).Atualmente os ER, que se aglutinam como atividades de risco associadas aomovimento humano, valorizaram-se socialmente e tem ganhado novos significadospodendo inclusive influenciar o conceito de esporte que temos hoje.Esse risco destacado nos ER são manifestações inerentes às atividades e o serhumano precisa confrontar-se e interagir com isso para saber quais são os valores que seextraem dessas atividades. Spink (2002, p. 1277) explica que a ideia de risco desejadonas atividades de aventura, referem-se às “subjetividades dos praticantes em contatocom as atividades ou eventos que têm incertezas quanto aos resultados ou


atividades que contem imprevisibilidades, para perspectivar um processo de autonomiado indivíduo no coletivo e no cuidado com o planeta.A autonomia humana é complexa já que ela depende de condições culturais esociais para que se desenvolva e se implemente. Precisamos aprender uma linguagem,uma cultura, um saber, e somente quando é diversificada essa cultura é que se pode falarda possibilidade de escolher entre as ideias existentes e refletir de maneira autônoma.Além disso, dependemos dos nossos genes e graças a eles somos capazes de ter umcérebro, de ter uma mente, de poder assumir numa cultura o que nos interessa edesenvolver nossas próprias ideias. Então, fica explícito que temos autonomia, liberdadede escolha, mas ao mesmo tempo somos dependentes de ideias, portanto, somosheterônomos. Isso se dá pela complexidade humana e só pode ser compreendido quandose faz uso do pensamento complexo.A complexidade nos ensina a compreender que jamais escaparemos dasincertezas e que jamais saberemos tudo, Segundo Morin (2007, p. 69), a totalidade é anão-verdade.As aulas de EFE precisam ser integradas aos princípios escolares e estes àscondutas que conduzam ao desenvolvimento humano dentro de padrões morais aceitosem determinada sociedade. Além de considerar os conteúdos tradicionalmentetrabalhados pelas escolas e trazidos pelos professores, os conteúdos da EFE podem serampliados com a diversidade contemporânea de alunos que são transmissores de culturaatendendo aos seus interesses considerados como conteúdos culturais emergentes.Daolio (2004) pontua que as interpretações de cultura podem ser plurais epúblicas, as pessoas são agentes de transformação e transmitem cultura. A cultura éuniversal, pois todas as pessoas a produzem, mas é também local, uma vez que é adinâmica específica de vida que significa o que o ser humano faz. A cultura ocorre namediação entre as pessoas e ocorrem padrões de significados que fazem sentido numcontexto específico.As valorizações culturais e de interesse das crianças sobre os esportescontemporâneos tem levado, em larga consideração, os ER (BETRÁN; BETRÁN,2006).Verificando a possibilidade de retratar diversos componentes que contribuampara o desenvolvimento do ser humano nos aspectos biopsicosociocultural, é possívelverificar que práticas que fogem do cotidiano de entendimento de atividades para um


possibilidade curricular na EFE cria a possibilidade de estimular, conforme colocaMorin (2007), o desenvolvimento do ser auto-eco-organizador, que organiza a si mesmocom a ajuda do meio ambiente.As propostas pedagógicas precisam dar e fazer sentindo para o aluno quecultivará os saberes para a vida, isso equivale a dizer que mesmo os saberes sobre oambiente que tradicionalmente são entendidos como desenvolvidos retirando os alunosdo contexto urbano deve ter novo entendimento. Os ER permitem que todos os saberesambientais podem ser explorados na área urbana, pois meio ambiente pode ser retratadocomo o próprio ambiente em que nos situamos (PEREIRA; ARMBRUST, 2010).Quando o pensamento complexo coloca a necessidade da reaproximação do ser humanoao ambiente natural, entendemos que o ambiente natural para quem nasceu numa cidadeé a área urbana, ainda que não neguemos o quando é agradável e importante termomentos em que se sai da cidade para outros lugares como as praias, o campo, asmontanhas.Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) destacam a cultura corporal demovimento quando explicitam a intenção de trabalhar na escola com práticas como osjogos, as lutas, as atividades rítmicas e danças, os esportes e as ginásticas comoproduções culturais visando ao ensino e à aprendizagem (BRASIL, 1998).Essa cultura que procura analisar todo o contexto histórico da EF sob a ótica daspráticas corporais, deve-se renovar constantemente, pois a ação de movimentos novos, edeterminadas práticas culturais chegam à contemporaneidade depois de terem passadopor um processo no qual foram modificadas ou reinventadas (ARMBRUST, 2008). Acultura é polissêmica, o que lhe dá um caráter de dinamicidade, elemento fundamental àEF, pois todas as manifestações corporais humanas são geradas na cultura dinâmica(<strong>DA</strong>OLIO, 2004), sendo essas ações elementos culturais relacionados ao corpo e aomovimento.Sendo assim, é importante frisar que as práticas culturais são delineamentos deconteúdos para o ensino quando se trata de EFE. Para entender melhor sobre conteúdosde ensino, Coll (2000) amplia o horizonte de entendimento sobre o tema apontando quesão:Seleção de formas ou saberes culturais, conceitos, explicações,raciocínios, habilidades, linguagens, valores, crenças, sentimentos,atitudes, interesses, modelos de conduta etc. cuja assimilação éconsiderada essencial para que se produzam desenvolvimento esocialização adequados no aluno. (COLL, 2000, p. 13).


A caracterização empregada na palavra conteúdo ainda pode ser pensada eprocessada num sentido mais amplo do que é habitual nas discussões pedagógicas. Elesdesignam o conjunto de conhecimentos ou formas culturais cuja assimilação eapropriação pelos alunos e alunas são consideradas essenciais para o seudesenvolvimento e socialização (COLL, 2000).Desta forma, quando se pensa em conteúdos, se faz presente englobar asdimensões de conceitos, atitudes e procedimentos (COLL, 2000; <strong>DA</strong>RIDO, 2005).Nesta ótica, os ER nas escolas levam em conta as dimensões conceituais,procedimentais e atitudinais da aprendizagem.Pereira e Armbrust (2010) apontam que nas dimensões conceituais sãodesenvolvidos os aspectos históricos das modalidades, os locais de prática (geografia),os equipamentos, os objetivos e motivos de se praticar as modalidades. Nas dimensõesprocedimentais, que tratam dos fazeres, isto é, de como se praticam as modalidades, sãodesenvolvidas as técnicas de movimentos, as técnicas de segurança, os processospedagógicos e as adaptações necessárias do esporte para cada faixa etária e condiçõesda escola, e nas dimensões atitudinais são desenvolvidas a noção de regras, a ética dosesportes, o respeito às normas de segurança, a assunção dos riscos e as relações sociais epsicológicas inerentes às práticas, como: coragem; liderança; trabalho em equipe;confiança e superação.Essas ações podem ser colocadas nas aulas de EFE ou em atividadesextracurriculares, não sendo necessário abordá-las separadamente, mas num conjuntointerligado, interdependente no qual haja reflexão sobre os acontecimentos.Consideramos que seja esse o grande norte para o profissional que desejamelhorar qualitativamente suas práticas por relacionar de forma integral tais conteúdosde forma significativa para seus alunos, visto que esses conteúdos específicos nãopossuem fins em si mesmos, mas são meios indispensáveis para o desenvolvimento dascapacidades de propiciar conhecimentos, valores e atitudes ao indivíduo e ao grupo.O PENSAMENTO COMPLEXO ESTÁ PARA OS SABERES ASSIM <strong>COMO</strong> OSSABERES ESTÃO PARA O PENSAMENTO COMPLEXO.Morin (2007) explica que a complexidade surge onde o pensamentosimplificador e reducionista falha, pois o pensamento complexo se propõe a integrar emsi tudo o que põe ordem, clareza, distinção, precisão no conhecimento. Sua finalidade éligar os entendimentos e aspirar ao conhecimento multidimensional. Mas é importante


comentar que a totalidade não é verdade absoluta, sendo assim, o princípio dopensamento parte de uma incompletude e da incerteza. É fundamental distinguir ossaberes, mas não isolá-los.De certo modo, a complexidade está ligada ao acaso, coincide com uma parte deincerteza, pois está ligada, também a certa mistura de ordem e desordem. Com isso, acomplexidade aceita a ambiguidade, pois precisamos reconhecer os fenômenos comoliberdade ou criatividade, muitas vezes, inaceitáveis fora do quadro complexo.O pensamento complexo encontra-se onde não se pode superar uma contradição.Por exemplo: sabemos que algo falta ao tempo e o espaço, mas isso não anula o fato deque, ao mesmo tempo, estejamos incontestavelmente no tempo e no espaço. É precisoaceitar as contradições, pois o mundo comporta a harmonia, mas também a desarmonia.A complexidade nos ensina a compreender que jamais escaparemos dasincertezas e que jamais saberemos tudo. “A totalidade é a não-verdade” (MORIN,2007, p. 69).Para compreendermos o pensamento complexo é fundamental destacar trêsprincípios básicos:1) dialógico, em que as coisas são complementares, mas também antagônicas. Aordem e a desordem são dois inimigos que também interagem para produziremorganização. “O princípio dialógico nos permite manter a dualidade no seio daunidade. Ele associa dois termos ao mesmo tempo complementares e antagônicos”(MORIN, 2007, p. 74).2) recursão organizacional, processo recursivo é um processo onde os produtose os efeitos são, ao mesmo tempo, causas e produtores do que os produz. A ideiarecursiva é uma ideia de ruptura com a ideia linear de causa/efeito, já que tudo o que éproduzido volta-se sobre o que produz num ciclo autoconstitutivo, auto-organizador eautoprodutor.3) hologramático, não apenas a parte está no todo, mas o todo está na parte. Oque aprendemos sobre as qualidades do todo, tudo que não existe sem organização,volta-se sobre as partes. Então se pode enriquecer o conhecimento das partes pelo todo edo todo pelas partes, num mesmo movimento produtor de conhecimentos. “não possoconceber o todo sem as partes e não posso conceber as partes sem o todo” (PASCALapud MORIN, 2007, p. 75).Deveríamos, portanto, ser animados pelo princípio do pensamento que nospermitisse ligar as coisas que nos parecem separadas umas em relação as outras. Ora, o


“derrota” o alimenta a voltar numa outra ocasião para tentar novamente. Mesmo quandosua decisão é descer, pois esgotou suas possibilidades e vontade de enfrentar essa via,logo parte para uma outra e tudo recomeça. Então, quem ganhou ou quem perdeu? É oque menos importa. Cada um fará sua auto-análise ao fim da atividade ou via e extrairádas experiências lições próprias e significativas. O importante para a maioria dospraticantes é viver aquele momento e tirar o melhor daquilo para seu próprioaprendizado.Um terceiro ponto que gostaríamos de falar é a responsabilidade consigo, com osoutros e com a natureza, entendida como o lugar de convívio.Os ER, geralmente são praticados em companhia de alguém, mesmo aqueles ERentendidos como individuais como é o caso do skate. Dificilmente vemos alguém andarde skate sozinho, pode estar sozinho em cima de seu skate, mas sempre existe e éfundamental o convívio com os demais, a motivação por parte do grupo, a linha na qualestão andando numa pista, ou as manobras que estão tentando executar.Além disso, ainda existe a preocupação com os que estão tentando aprenderaquele movimento ou aquela determinada manobra e até pode-se observar quandoalguém chega ao espaço e está sem um skate, logo aparece alguém que lhe empresta,pois há um sentimento de partilha. Ainda nesse assunto, vemos alguns casos que ocopem da pista quebra e os skatistas locais fazem uma vaquinha (arrecadação de verba)para cimentar aquele local, sem falar que são os próprios skatistas que geralmenteexecutam o serviço.CONSIDERAÇÕES FINAISVemos a expansão dos ER em várias esferas e nos perguntamos: E por que nãona escola, que entendemos que seja um lugar estimulador de saberes diferenciados eculturais para a formação de um cidadão crítico das atuais condições em que vivemos eque seja participativo no cuidado com o planeta, ou seja, um cidadão que aja localmentee globalmente?Essa é a educação que precisa ser contemplada no âmbito escolar. O pensamentocomplexo, entendido como algo que é tecido, ligado, conectado em conjunto com aspessoas, pode ser significativo para a riqueza humana e assim entendemos que a via deexpansão de saberes, como os promovidos pelos ER num microssistema da EFE podefazer a diferença na vida dos seres que aprendem e ensinam.


Argentina, ano 10, n. 88, set. 2008. Disponível em Acesso: mai. 2009.MARINHO, A.; BRHUNS, H. T. (Org.). Viagens, lazer e esporte: o espaço danatureza. Barueri, SP: Manole, 2006.MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. 3ª. ed. Trad. Eliane Lisboa, PortoAlegre: Sulina, 2007.MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 6ª. ed. Trad. CatarinaEleonora F. da Silva e Jeane Sawaya, São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2002.PEREIRA, D. W.; ARMBRUST, I. Pedagogia da aventura. Jundiaí, SP: Fontoura,2010.PEREIRA, D. W.; ARMBRUST, I.; RICARDO, D. P. Esportes radicais, de aventura eação: conceitos, classificações e características. Revista Corpoconsciência. São Paulo,v.12, n.1, p. 35-56, jan/jun. 2008.SPINK, M. J. P. Tópicos do discurso sobre risco: risco-aventura como metáfora namodernidade tardia. Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro vol.17, n.6, nov/dez.2001. Disponível em acesso em: 16 mar. 2004.UVINHA, R. R. Esportes radicais nas aulas de Educação Física no ensino fundamental.In: MOREIRA, E. C. (org.) EFE - desafios e propostas. Jundiaí: Fontoura, p. 99-111,2004.UVINHA, R. R. Juventude, Lazer e Esportes Radicais. São Paulo. Manole, 2001.ARMBRUST, I. ; SILVA, S. A. P. S. . Esportes Radicais como conteúdo da EducaçãoFísica Escolar. In: Simposio Multidisciplinar: Universidade e responsabilidadesocial, 2010, São Paulo. XVI Simposio Multidisciplinar da USJT: Universidade eresponsabilidade social. São Paulo : USJT, 2010. v. 16.

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