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Prancha à vela - Atlas do Esporte no Brasil

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<strong>Prancha</strong> <strong>à</strong> <strong>vela</strong>VALÉRIA BITENCOURT E SIMONE AMORIMWindsurfingWindsurfing is a hybrid of surfing and sailing that combine theuse of body movement and wind power to propel the windsurfingboard on water surface of dams, lakes, bays, seas, and evenin<strong>do</strong>or pools. The Professional Windsurfers Association-PWAmanages 70,000 members worldwide, 43 affiliated countriesand 20 million windsurfers. In Brazil, the Associação <strong>Brasil</strong>eirade <strong>Prancha</strong> a Vela (Brazilian Windsurfing Association -ABPV)estimates today that there are around 5,000 regular windsurfersin Brazil, including 198 registered members. However, estimatesfrom other sources point out 30,000 other windsurfing occasionalparticipants. The ABPV organizes a calendar of 75 yearlyevents to include Brazilian championships for all the officialclasses of the sport including top level competitions forinternationally prominent athletes. Although Brazil offersextraordinarily natural conditions for windsurfing practice (seemap) and for the manufacturing of equipment, migration fromother similar extreme sports to newly-arrived kite surfing hasbeen observed especially because of lower costs.Definição O windsurfe – ou prancha a <strong>vela</strong> – escla, basicamente,as técnicas <strong>do</strong> surfe e da <strong>vela</strong>. Sua prática consiste em utilizar omovimento <strong>do</strong> corpo e a força <strong>do</strong>s ventos para gerar a propulsão daprancha a <strong>vela</strong> em ambientes aquáticos como represas, lagos, baías,mares e até mesmo em piscinas (in<strong>do</strong>or). As classes da prancha a<strong>vela</strong> são funboard, fórmula windsurfing, mistral (única classeolímpica) e raceboard. Dentro destas, existem várias formas dedisputa – velocidade, distância e ma<strong>no</strong>bras em ondas. A entidadeorganiza<strong>do</strong>ra <strong>do</strong>s campeonatos mundiais e regras internacionais éa Professional Windsurfers Association-PWA, que é filiada aInternational Sailing Federation-ISAF, entidade máxima <strong>do</strong>s esportesnáuticos <strong>no</strong> mun<strong>do</strong>. No <strong>Brasil</strong>, o esporte é homologa<strong>do</strong> pelaFederação <strong>Brasil</strong>eira de Vela e Moto-FBVM e Associação <strong>Brasil</strong>eirade <strong>Prancha</strong> a Vela-ABPV.Origens Na Flórida-EUA, em mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s a<strong>no</strong>s de 1960, o casalDarby - Newman (veleja<strong>do</strong>r de barco) e Naomi (ca<strong>no</strong>ísta) –desenvolveram o primeiro protótipo de windsurfe (1963). Buscan<strong>do</strong>maior velocidade para sua ca<strong>no</strong>a, Naomi desejava incorporar uma<strong>vela</strong> ao seu equipamento. Mesmo com a montagem de uma fábricae investimentos em marketing, o casal não conseguiu patentear oinvento. Registran<strong>do</strong> seu feito, Naomi foi a primeira pessoa a serfotografada pratican<strong>do</strong> windsurfe. Em artigo assina<strong>do</strong> por ela narevista Popular Science, divulga as primeiras instruções sobre astécnicas <strong>do</strong> <strong>no</strong>vo esporte a <strong>vela</strong>. Em 1967, Jim Drake projetou,construiu e velejou na primeira windsurfer. Os america<strong>no</strong>s HoyleSchweytzer, empresário e surfista considera<strong>do</strong> o pai <strong>do</strong> windsurfee Jim Drake, engenheiro aeroespacial e veleja<strong>do</strong>r, resolveram uniruma prancha de surf, uma <strong>vela</strong> e sua mastreação. Com mais recursos<strong>do</strong> que os Darbys, em 1968, Schweitzer requereu a patente da <strong>no</strong>vainvenção, que só foi oficializada 13 a<strong>no</strong>s mais tarde. A primeiraprancha de Schweitzer, chamada SK-8s, foi feita em fiberglass,mas sua produção exigia custos eleva<strong>do</strong>s. Buscan<strong>do</strong> <strong>no</strong>vasalternativas, Schweitzer encontrou uma saída <strong>no</strong> polietile<strong>no</strong> daDupont. De lá para cá, o departamento de publicidade desta empresase encarrega da divulgação <strong>do</strong> produto <strong>no</strong> mun<strong>do</strong>. Rapidamenteforam surgin<strong>do</strong> as primeiras escolas na Alemanha, como aInternational Windsurfer Scholl-IWS.1970 Nos a<strong>no</strong>s de 1970, Fernan<strong>do</strong> Germa<strong>no</strong>(SP), trouxe a primeiraprancha de windsurfe para o <strong>Brasil</strong>, destacan<strong>do</strong>-se,simultaneamente, outros pioneiros como Klaus Peters (SP), MarceloAflalo (SP) e Leonar<strong>do</strong> Klabin (RJ).1973 – 1978 As primeiras pranchas, construídas de polietile<strong>no</strong>,são produzidas em série pela Dupont. A indústria mundialcomercializa 150 mil equipamentos.1979 Inauguração da loja Barão Wind, <strong>no</strong> Rio de Janeiro. Durantedez a<strong>no</strong>s a empresa tem se destaca<strong>do</strong> como a maior fabricante depranchas de windsurf <strong>do</strong> país (pranchas Geribá).1980 Mas o grande impulso <strong>à</strong> popularização <strong>do</strong> esporte aconteceuna década de 1980, com a edição da No<strong>vela</strong> Água Viva, veiculadapela Rede Globo de Televisão. Na vinheta de abertura seapresentava a plasticidade e o colori<strong>do</strong> das pranchas de windsurfedeslizan<strong>do</strong> pelos mares, o que estimulou o aquecimento da indústriae o ingresso de <strong>no</strong>vos adeptos.1983 Fundação da Associação <strong>Brasil</strong>eira de <strong>Prancha</strong> a Vela emRecife-PE.1984 Em Moscou, o Comitê Olímpico Internacional-COI aprovaa inclusão <strong>do</strong> windsurfe como esporte demonstração nasOlimpíadas de 1984.1985 Eduar<strong>do</strong> Schultz cria a Windcenter em Florianópolis-SC e oesporte começa a se destacar naquele esta<strong>do</strong>, a partir deste a<strong>no</strong>.1988 A classe funboard populariza-se por possibilitar maiorcriatividade, agilidade e velocidade <strong>do</strong> que o windsurfe olímpico.Década de 1980 O esporte vive sua melhor fase em mea<strong>do</strong>sdesta década. O casamento da mídia (No<strong>vela</strong> Água Viva) com ostatus de esporte olímpico marca a comercialização na ordem de30 mil pranchas <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>.1990 Dora Bria conquista o tri-campeonato de Slalon (race-88 a90). Além de pioneira, com mais de 15 a<strong>no</strong>s de carreira, esta atletafoi a mais destacada representante <strong>do</strong> windsurfe femini<strong>no</strong> na décadade 1990, com vários títulos nacionais e internacionais.1991 Eduar<strong>do</strong> Soares (Barão) assume a presidência <strong>do</strong> Rio deJaneiro Windsurf Clube – RJWC. O poder público <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Riode Janeiro concede a liberação para a criação da Praça <strong>do</strong> Wind,onde, mais tarde, foi criada a guarderia (local para guarda daspranchas), na praia da Barra da Tijuca. Jüguer Oliveira funda aescolinha Happy Surf, em Búzios-RJ. Atualmente esta escolinhafunciona também em Lion/França e segue as <strong>no</strong>rmas da Verband –Deutshcher Windsurfing Shülen-VDWS (Associação Alemã dasEscolas de Windsurfe), mas tem, como grande atrativo, a locaçãode equipamentos para estrangeiros.1993 Fundação da ACPV- Associação Cearense de <strong>Prancha</strong> aVela, primeira associação de veleja<strong>do</strong>res de windsurfe <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><strong>do</strong> Ceará, atualmente Associação Cearense de Windsurf-ACW.1995 Além de promover eventos na região, George Mulim Rebello,funda a Escola MGW – Meu Garoto Windsurf – e uma guarderia napraia de Camboinhas, em Niterói-RJ.1996 A prancha a <strong>vela</strong> brasileira participa, pela primeira vez, dasOlimpíadas de Atlanta. Dan<strong>do</strong> continuidade ao trabalho inicia<strong>do</strong>pelo Comandante José Ermel, em 1980, na Flotilha Marapendi(berço de grandes <strong>no</strong>mes <strong>do</strong> esporte), o atleta Gustavo Cariloassume a escola Sportwind-RJ. Daniela Monteiro conquista ocampeonato brasileiro e, <strong>no</strong> decorrer de sua carreira, sagra-se tricampeãda modalidade.1997 Fortaleza-CE sedia, pela primeira vez, o PWA Grand Slam,única etapa <strong>do</strong> Campeonato Profissional de Windsurfe realiza<strong>do</strong>na América <strong>do</strong> Sul. De<strong>no</strong>mina<strong>do</strong> Ceará Wind, este importanteevento <strong>do</strong> calendário internacional já se encontra na 7ª ediçãoconsecutiva (2003), naquele Esta<strong>do</strong>.1998 Em Palma de Maiorca foi aprovada a Fórmula Windsurf comoclasse internacional. Da<strong>do</strong>s da empresa Stuart Saywer Marketing –presta<strong>do</strong>ra de serviços da PWA, em Londres- ressaltam que os esportesnáuticos movimentam US$ 500 milhões <strong>no</strong> mun<strong>do</strong>. Cidades sedes <strong>do</strong>sgrandes eventos como Aruba, Ilhas Canárias e Ilha Marguerita chegama receber 1.200 veleja<strong>do</strong>res/mês em hotéis direciona<strong>do</strong>s para estesegmento, principalmente o iatismo. O Ceará Wind (16ª etapa PWA)envolveu mais de 100 pessoas para sua organização, com investimentosna ordem de US$ 850 mil, entre infra-estrutura e premiação e,engloban<strong>do</strong> as atividades paralelas, um público de 4.500 pessoas.1999 Nos Jogos Pan-America<strong>no</strong>s de Winnipeg, Christina Mattosoconquista a medalha de bronze e Ricar<strong>do</strong> Winick a de prata. Oatleta Pedro Bulhões (Chorão) funda o Búzios Vela Clube-BCVcom 36 associa<strong>do</strong>s (atualmente com 90 associa<strong>do</strong>s). Trinta e cincoveleja<strong>do</strong>res participam da primeira prova nacional de Free Style,na Lagoa da Conceição-SC.Década de 1990 O circuito mundial de windsurfe é composto de20 etapas, distribuin<strong>do</strong> U$ 2 milhões em premiações. Estima-se aordem de 10 milhões de praticantes <strong>do</strong> esporte <strong>no</strong> mun<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong>50% na Europa, 25% na Ásia e Oceania, 20% <strong>no</strong>s EUA e 5% naAmérica Latina. No <strong>Brasil</strong>, registra-se, <strong>no</strong> perío<strong>do</strong> 1997/1998, oaumento de 38% <strong>no</strong> número de praticantes, sen<strong>do</strong> 10 milconcentra<strong>do</strong>s <strong>no</strong> esta<strong>do</strong> de São Paulo, segun<strong>do</strong> a Revista <strong>do</strong>sEventos, de 1998.2000 Nos Jogos Olímpicos de Sidney, Cristina Mattoso e Ricar<strong>do</strong>Winicki representam o <strong>Brasil</strong>. A travessia comemorativa <strong>do</strong>s 500a<strong>no</strong>s de descobrimento <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> (rota Portugal-<strong>Brasil</strong>) foiinterrompida nas ilhas Canárias por problemas técnicos.Aproximadamente 200 atletas participam <strong>do</strong> Ceará Wind, queenvolve, <strong>no</strong> Beach Park, um público de 50 mil pessoas itinerantes.Búzios realiza o evento Dodge Wind Challenge (última etapa <strong>do</strong>Campeonato <strong>Brasil</strong>eiro, modalidade Race).2001 Em função da alta <strong>do</strong> dólar e a entrada <strong>do</strong> kitesurfe <strong>no</strong><strong>Brasil</strong>, muitos atletas migraram para a <strong>no</strong>vidade, o que provocouuma retração <strong>no</strong> crescimento <strong>do</strong> windsurfe. O Ceará Wind contoucom 107 inscritos (24 <strong>do</strong>s quais brasileiros), entre 23 países. Paraa realização desta etapa -13ªetapa <strong>do</strong> Campeonato Mundial- foraminvesti<strong>do</strong>s R$ 1 milhão pela iniciativa privada e o Gover<strong>no</strong> daqueleesta<strong>do</strong>, mas a organiza<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> evento – Arrow Marketing – ressaltao retor<strong>no</strong> de U$ 15 mil em mídia espontânea (com a participaçãoprevista de 25 revistas e 170 jornais de to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong> que darão<strong>no</strong>tícias <strong>do</strong> mundial, que será também transmiti<strong>do</strong> por 142emissoras) e a passagem de 100 mil pessoas <strong>no</strong>s locais de atrações<strong>do</strong> evento. Acontece também, <strong>no</strong> Ceará, o II Mundial de FórmulaWindsurf, envolven<strong>do</strong> 160 atletas. Kauli Seadi vence o Mundial daCosta Brava-Espanha com a ma<strong>no</strong>bra mais radical.2002 Dentre os 50 atletas de windsurfe, Wilhelm Schürmann eValéria Matuck vencem a primeira versão <strong>do</strong> evento Rei de Búzios-RJ, que passa a ser referência <strong>do</strong>s atletas de elite pelo grandedesafio proposto, ao passar por 23 praias com fortes ventos. EmBúzios-RJ acontece também o segun<strong>do</strong> Dodge Wind Challenge,última etapa <strong>do</strong> Campeonato <strong>Brasil</strong>eiro de Windsurf Race. A partirdeste a<strong>no</strong>, esta etapa passa a fazer parte <strong>do</strong> calendário internacional.Como um <strong>do</strong>s melhores points <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, Búzios chega a receber 2mil windsurfistas/a<strong>no</strong>.2003 Ricar<strong>do</strong> Winick conquista o 2º lugar <strong>no</strong> ranking mundial,feito inédito para um atleta brasileiro, o primeiro lugar <strong>no</strong> Pan-America<strong>no</strong> de Santo Domingo. A cidade de Vitória-ES sedia oCampeonato Sul America<strong>no</strong> de Fórmula Windsurfe. Realiza-se oCampeonato regional Wind Norte-Nordeste, em Camocim–Fortaleza, com representantes <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Ceará, Piauí,Pernambuco, Bahia, Paraíba, Sergipe e Maranhão. Destaca-se,neste evento, a participação inédita de 28 atletas na categoriaama<strong>do</strong>ra e a inclusão na tec<strong>no</strong>logia GPS. Registram-se os <strong>no</strong>vosrecordes brasileiros de speed, com André Correia(68,3 km/h) eMônica Veras (52,2km/h). A PWA concede o prêmio de melhores<strong>do</strong> a<strong>no</strong> <strong>no</strong> freestyle, aos brasileiros Ricar<strong>do</strong> Campello (1º) e KauliSeadi (2º). No Campeonato Estadual de Pernambuco, 40 atletasrepresentam os esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Ceará, Brasília, Rio de Janeiro, SãoPaulo, Santa Catarina e Bahia .Situação Atual No nível mundial, a PWA administra 70 milmembros, filia<strong>do</strong>s de 43 países e 20 milhões de praticantes cujoperfil sócio-econômico sugere renda anual familiar de US$ 86 mil,80% com nível superior, 97% detentores de cartões de crédito, 76%planejam duas férias anuais, uma com a família e outra para aprática <strong>do</strong> esporte, gastan<strong>do</strong> em média US$ 4 mil por pessoa. No11.22 DACOSTA, LAMARTINE (ORG.). A TLAS DO ESPORTE NO BRASIL. RIO DE JANEIRO: CONFEF, 2006


segmento <strong>do</strong> turismo, 7 milhões movimentam na ordem de US$ 28bilhões/a<strong>no</strong>s <strong>no</strong>s centros especializa<strong>do</strong>s para esta prática. Ricar<strong>do</strong>Munhoz, presidente da ABPV estima, atualmente, 5 mil veleja<strong>do</strong>resregulares de prancha a <strong>vela</strong> em território nacional, sen<strong>do</strong> na ordemde 198 filia<strong>do</strong>s a entidade, mas há estimativas que alcançam 30 milpraticantes ocasionais. Contan<strong>do</strong> com atletas de alto rendimentode destaque internacional e um calendário de 75 eventos anuais, aABPV promove Campeonatos <strong>Brasil</strong>eiros para todas as classesoficiais (exceto na classe windsurfing, que não tem praticantes <strong>no</strong><strong>Brasil</strong>), mas dedica especial atenção <strong>à</strong> classe mistral on design,barco olímpico e pan-america<strong>no</strong>. Segun<strong>do</strong> Grilo, atleta e instrutorda Escola Stormy, a prática <strong>do</strong> lazer é o grande atrativo parainiciantes. Independentemente das ma<strong>no</strong>bras mais sofisticadas,Grilo acredita que “aquaplanar (simplesmente deslizar ao sabor <strong>do</strong>vento) seja o grande prazer <strong>do</strong> wind”, que atrai tanto os <strong>no</strong>vatoscomo atletas de outras modalidades. Destacan<strong>do</strong>-se entre asempresas que oferecem cursos de <strong>vela</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>, a BL3 – de Pedroe Paulo Rodrigues – <strong>do</strong>s 4 barcos e 2 pranchas de windsurfefabrica<strong>do</strong>s inicialmente em 1992, chegam <strong>à</strong> atualidade com 100embarcações e aproximadamente 7 mil alu<strong>no</strong>s forma<strong>do</strong>s, nas basesde Marina Guarapiranga e Ilhabela-SP. Além de organizar osCampeonatos Paulista de Windsurfe, esta empresa implantou oBic Center(SP), um <strong>do</strong>s mais moder<strong>no</strong>s centros de windsurfe <strong>do</strong>mun<strong>do</strong>. Visan<strong>do</strong> minimizar o eleva<strong>do</strong> custo <strong>do</strong>s equipamentos, amaioria das escolinhas disponibiliza o aluguel de pranchas a <strong>vela</strong>,possibilitan<strong>do</strong> assim, além de aulas regulares, o atendimento aoturismo inter<strong>no</strong> e exter<strong>no</strong>.Num merca<strong>do</strong> pre<strong>do</strong>minantemente deimporta<strong>do</strong>s, mas <strong>à</strong> disposição em vários pontos <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, aspranchas Blonski, produzidas há seis a<strong>no</strong>s em Curitiba-PR, utilizamtec<strong>no</strong>logia de ponta e podem ser comercializadas a partir de R$1.859,00. O potencial sócio-econômico das várias modalidades <strong>do</strong>sesportes pratica<strong>do</strong>s com pranchas a <strong>vela</strong>, aponta três dimensõesdistintas, mas não excludentes, ressaltadas <strong>no</strong>s seus diferenciais:o pólo turístico da Cidade de Búzios-RJ, que recebe 2 milwindsurfistas/a<strong>no</strong>; o evento Ceará Wind, com repercussão de mídiainternacional e o Esta<strong>do</strong> de São Paulo, pela infra-estrutura oferecida,onde se concentra o maior número de praticantes. Alian<strong>do</strong> os váriossegmentos – esportivo – recreativo/lazer e turismo -, estima-seque 30 mil pessoas já tiveram contato com esta prática em to<strong>do</strong> oterritório nacional.Fontes Ricar<strong>do</strong> Munhoz/ABPV, André Grilo – Escola Stormy; RevistaPromoção & Eventos, A<strong>no</strong> 2,nº 15, 1998, Promoeve Editora Ltda.,Sandro Blonski (www.venta.com.br); www.360.com.br, Globo Barra;www.abea.org.br; www.hiwinds.com.br, www.rioradical.com.br;www.pwaworldtour.com; www.loopwindsurfing.com; www.inema.com.br;www.mormaii.com.br; www.ecoesporte.com.br; www.mgwbrasil.com.br;www.windsurfmania.com.br; www.buzios<strong>vela</strong>clube.com.br;www.bl3.com.br; www.aprendebrasil.com.br; www.fbvm.org.br;www.acw.org.br; www.fvmec.com.br; www.rioradicl.com.br;www.webnauticos.com.br; www.geocities.com/esporte; www.sportwind.com.br; www.kauliseadi.com.br; www.naish.com.br;www.jbonline.terra.com.br(03.12.00); www4.esta<strong>do</strong>.com.brWindsurfe <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> – localização <strong>do</strong>s melhores locais de prática, por esta<strong>do</strong>Windsurfing in Brazil – best places for practice per stateBoa VistaSalinas, Ajuruteua, Algo<strong>do</strong>al,Praia Murobira, Chapéu Vira<strong>do</strong>,Praia <strong>do</strong> Caupi, Barcarena, Portinho,Ilha <strong>do</strong> Mosqueiro, Sali<strong>no</strong>pólis, Rio Tapajós,Ilha de Marajó (Praia <strong>do</strong> Pesqueiro ePraia <strong>do</strong> Salvaluna)São Luis – Praia <strong>do</strong> Araçagy, Ilha<strong>do</strong>s Poldros, Lençóis Maranhenses,Barreirinhas e CaburéPraias e mares com potencial conheci<strong>do</strong> como WWW(Wind, Wave and Weather) pois reúne as condiçõesideais para o esporte. Sede <strong>do</strong> Campeonato Mundial– Ceará Wind; Jericoacoara (Praia da Malhada,Lagoa de Jijoca), Caucaia, Icaraizinho de Amontoada,Fortaleza, Cumbuco, Paracuru, Praia <strong>do</strong> Futuro,Cauipe, Mucuripe, Tibau e Iparana.Pirambuzios, Lagoa <strong>do</strong> Bonfim, SãoMiguel <strong>do</strong> Gostoso, Tibau, Pirangi,Pernambuquinho, Praia de Pipa eBarra <strong>do</strong> CunhaúLago de MansoParnaíba (Lagoa <strong>do</strong>Portinho e Delta <strong>do</strong>Parnaíba) e Barra GrandeLago Para<strong>no</strong>á,Península <strong>do</strong>s Ministrose Clube <strong>do</strong> CongressoBessa, Tambaú, Manaira ,Camboinha e Cabo BrancoIlha de Itamaracá, Porto deGalinhas, Candeias, Fernan<strong>do</strong>de Noronha e RecifeMaceió (Pajuçara, PontaVerde) e MaragogiAracaju e Atalaia NovaIlha de Itaparica, Saubara,Cauípe, Praia <strong>do</strong> Sesc,Guarajuba, Itapuã,Cabuçú e SaubaraLagoa <strong>do</strong>s Ingleses e LapinhaUlé, Parati, Camburi, Seribeira , Jacaraipe,Castelia<strong>no</strong>s, Praia <strong>do</strong> Morro, Cariacica,Guarapari, Vila Velha, Vitória e PiumaArmação <strong>do</strong>s Búzios, Araruama, Barra da Tijuca,Niterói, Cabo Frio, Iguaba, Quissamã, Angra <strong>do</strong>s Reis,Rio das Ostras, Macaé e Praia SecaAntonina, Ilha <strong>do</strong> Mel, Pontal <strong>do</strong> Sul,Represa <strong>do</strong> Passauna e LondrinaEntrada <strong>do</strong> Windsurfe <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>; maior concentraçãode atletas; Ilhabela, Avaré, Guarapiranga,Santos, Piracaia, Bragança Paulista, Broa, SãoSebastião, Maresias, Ubatuba e GuarujáFlorianópolis (Praia Mole,Moçambique, Lagoa da Conceição) eImbituba (Ibiraquera)Rio Guaíba, Lagoa da Custódia em Tramandaí, Lagoa deCidreira, Lagoa de Capão, Lagoa <strong>do</strong>s Barros (Malassombrada), Praia <strong>do</strong> Cassi<strong>no</strong>, Lagoa <strong>do</strong>s Patos, PortoAlegre, Lagoa <strong>do</strong> Peixoto Osório e PelotasDACOSTA, LAMARTINE (ORG.). A TLAS DO ESPORTE NO BRASIL. RIO DE JANEIRO: CONFEF, 2006 11. 23

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