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Respostas para perguntas frequentes na área de Disfagia

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É sempre necessário usar sonda no<strong>na</strong>riz após qualquer cirurgia <strong>na</strong> região<strong>de</strong> cabeça e pescoço? Isso vai variar<strong>de</strong> acordo com o local e extensão da cirurgia,além da resposta do paciente ao tratamento,fazendo-se necessária avaliação fonoaudiológica<strong>para</strong> <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>r a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comerpela boca. Nos casos <strong>de</strong> cirurgia <strong>de</strong> câncer<strong>de</strong> cabeça e pescoço, a sonda é necessáriano pós-cirúrgico <strong>para</strong> favorecer o processo <strong>de</strong>cicatrização, evitar abrir os pontos da cirurgia,por dificulda<strong>de</strong> do paciente em movimentaras estruturas que participam da <strong>de</strong>glutição epela dor ao engolir. Nos casos <strong>de</strong> cirurgia neurológica,os comandos enviados pelo sistemanervoso <strong>para</strong> executar a <strong>de</strong>glutição <strong>de</strong> formacoor<strong>de</strong><strong>na</strong>da e segura po<strong>de</strong>m não estar a<strong>de</strong>quados,o que po<strong>de</strong> favorecer a ocorrência <strong>de</strong>dificulda<strong>de</strong>s <strong>para</strong> engolir pela boca.Eu preciso fazer fonoterapia <strong>para</strong>retirar a sonda do meu <strong>na</strong>riz? Se o motivoda presença da sonda no <strong>na</strong>riz for umadificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> engolir, sim. O fonoaudiólogoé o profissio<strong>na</strong>l habilitado <strong>para</strong> lidar comos problemas <strong>de</strong> <strong>de</strong>glutição.Posso continuar comendo pela bocamesmo com uma sonda no <strong>na</strong>riz ou noestômago? O fonoaudiólogo irá avaliar sevocê tem condições <strong>de</strong> manter a alimentaçãopela sonda e pela boca <strong>de</strong> forma segura.Caso isso seja possível, o fonoaudiólogo,junto com a equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>rá liberar<strong>de</strong>termi<strong>na</strong>dos volumes e consistências pelaboca, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que seja seguro e não ocorra prejuízodo seu estado nutricio<strong>na</strong>l e clínico.O que é traqueostomia? É um recursocirúrgico realizado <strong>para</strong> facilitar a respiraçãoem situações <strong>de</strong> emergência, nos pacientesque têm muita secreção ou <strong>na</strong>quelescom dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> manter a respiraçãopelo <strong>na</strong>riz. É feita uma abertura no pescoçoe um material <strong>de</strong> plástico ou metal parecidocom um pequeno cano, chamado cânula, écolocado nessa região.A presença da traqueostomia nopescoço interfere <strong>na</strong> minha <strong>de</strong>glutição?Em alguns casos sim. Para que ocorrauma <strong>de</strong>glutição segura, as estruturas localizadasno pescoço precisam movimentar-selivremente. É necessária avaliação especializadaem disfagia <strong>para</strong> a<strong>na</strong>lisar o impactoda traqueostomia <strong>na</strong> <strong>de</strong>glutição.A traqueostomia ficará <strong>para</strong> sempreno meu pescoço? A traqueostomia permaneceráno seu pescoço por <strong>de</strong>cisão médicae caso você esteja com muita secreção,com gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> respiratória ou necessite<strong>de</strong> aparelhos respiratórios.


O que fazer quando a criança possuidificulda<strong>de</strong>s com o aleitamento<strong>na</strong>tural? A dificulda<strong>de</strong> em engolir po<strong>de</strong>colocar o bebê em risco pela entrada do leiteno pulmão. O bebê po<strong>de</strong> sugar bem, mas seele tiver problemas <strong>na</strong> <strong>de</strong>glutição não po<strong>de</strong>ráser amamentado ou receber o alimentopela boca. É preciso uma avaliação precisa<strong>para</strong> que seja <strong>de</strong>finida uma via alter<strong>na</strong>tiva<strong>de</strong> alimentação, que garanta a nutrição eficientee segura. Nesses casos, o tratamentofonoaudiológico po<strong>de</strong> oferecer condições<strong>para</strong> a a<strong>de</strong>quação da <strong>de</strong>glutição, até que aalimentação por via oral seja possível. Devemser tomadas algumas condutas que favoreçama retirada do leite materno e, casonão seja possível, o fonoaudiólogo po<strong>de</strong>ráindicar outra técnica ou utensílio <strong>para</strong> que acriança receba o leite.Por que o bebê prematuro tem dificulda<strong>de</strong><strong>na</strong> amamentação? O que <strong>de</strong>vofazer? O bebê que <strong>na</strong>sce prematuro po<strong>de</strong>não ter <strong>de</strong>senvolvido ple<strong>na</strong>mente todas ascondições e habilida<strong>de</strong>s necessárias <strong>para</strong>iniciar prontamente a amamentação. É comumque estes bebês necessitem <strong>de</strong> cuidadosespeciais <strong>para</strong> manter sua temperaturaa<strong>de</strong>quada, respirar sem esforço e também<strong>para</strong> se alimentar, garantindo, assim, seucrescimento saudável. Esses bebês apresentamdisfagia temporária. Os bebês prematurossabem sugar e <strong>de</strong>glutir, mas precisam sermais eficientes. A coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção entre sugar,<strong>de</strong>glutir e respirar ainda é instável e, portanto,eles precisam <strong>de</strong> um treino a<strong>de</strong>quado <strong>para</strong> alcançaro aleitamento <strong>na</strong>tural exclusivo.SBFa_gestão 2012-2013DiretoriaIrene Queiroz Marchesan_presi<strong>de</strong>nteA<strong>na</strong> Cristi<strong>na</strong> Cortês Gama_vice presi<strong>de</strong>nteLia Inês Marino Duarte_diretora secretária 1Aline Epiphanio Wolf_diretora secretária 2A<strong>na</strong> Elisa Moreira-Ferreira_diretora tesoureira 1Adria<strong>na</strong> Tessitore_diretora tesoureira 2Marileda Cattelan Tomé_diretora científica 1Hilton Justino_diretor científico 2DEPARTAMENTO DE DISFAGIARoberta Gonçalves da Silva_coor<strong>de</strong><strong>na</strong>doraLeandro Per<strong>na</strong>mbuco_vice coor<strong>de</strong><strong>na</strong>dorCOMITÊ DE DISFAGIA NEUROGÊNICA ADULTOA<strong>na</strong> Furkim_coor<strong>de</strong><strong>na</strong>doraPaula Cola_secretáriaCOMITÊ DE DISFAGIA MECÂNICA ADULTOIrene Netto_coor<strong>de</strong><strong>na</strong>doraJulia<strong>na</strong> Portas_secretáriaCOMITÊ DE DISFAGIA INFANTILFlavia Ribeiro_coor<strong>de</strong><strong>na</strong>doraKarine Dutra_secretáriaficha técnicaDepartamento <strong>de</strong> <strong>Disfagia</strong>_concepção e textoA<strong>na</strong> Cristi<strong>na</strong> Gama, Aline Wolf e Lia Duarte _revisãoLuisa Furman_ilustraçõesLia Assumpção_<strong>de</strong>signoutubro 2012


socieda<strong>de</strong> brasileira<strong>de</strong> fonoaudiologiaAlameda Jaú, 684, 7 0 andarSão Paulo, SP, cep 01420 002[11] 3873 4211www.sbfa.org.brnão joguelixo <strong>na</strong> rua

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