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Tarefa Domiciliar 09 - GPI

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LÍNGUA PORTUGUESA / LITERATURA<br />

TEXTO I<br />

16 de abril de 2012<br />

Cada um de nós vive e trabalha numa pequena parte da superfície da<br />

Terra, move-se num círculo restrito e, das coisas que conhece, conhece<br />

intimamente apenas umas poucas. De qualquer acontecimento público que<br />

exerça amplos efeitos, na melhor das hipóteses, só vemos uma fase e um<br />

aspecto. Isto tanto é verdadeiro no caso dos eminentes paredros que redigem<br />

tratados que fazem leis e expendem ordens, quanto no daqueles para os quais<br />

se redigem os tratados, se promulgam as leis e se emitem as ordens.<br />

Nossas opiniões abraçam, inevitavelmente, um espaço maior, um lapso<br />

de tempo mais longo e número maior de coisas do que as que podemos<br />

observar diretamente. É preciso, portanto, que se formem do que os outros<br />

relataram e do que somos capazes de imaginar.<br />

Entretanto, nem mesmo a testemunha ocular traça um quadro ingênuo<br />

da cena. Pois a experiência parece mostrar que ela própria traz à cena<br />

alguma coisa, que dela retira mais tarde; e, o mais das vezes, o que supõe<br />

ser o relato de um acontecimento é, na realidade, uma transfiguração dele.<br />

Poucos fatos de que temos consciência parecem ser apenas oferecidos.<br />

A maioria se afigura, em parte, construída. Um relato é produto conjunto<br />

do conhecedor e do conhecido no qual o papel do observador é sempre<br />

seletivo e geralmente criativo. Os fatos que vemos dependem da posição<br />

em que estamos colocados e dos hábitos de nossos olhos.<br />

Na maior parte das vezes, não vemos primeiro para depois definir, mas<br />

primeiro definimos e depois vemos. Na grande confusão florida e zunzunante do<br />

mundo exterior colhemos o que nossa cultura já definiu para nós, e tendemos a<br />

perceber o que colhemos na forma estereotipada, para nós, pela cultura.<br />

QUESTÃO 1<br />

A leitura atenta do texto I nos permite concluir que, para o autor:<br />

(Walter Lippmann)<br />

(A) o conhecimento profundo das coisas com que convivemos se dá de<br />

forma total, mas sempre a partir de um aspecto particular.<br />

(B) somos potencialmente capazes de ver todos os aspectos que constituem<br />

os acontecimentos que nos cercam.<br />

(C) as opiniões que temos sobre coisas e fatos são inteiramente geradas<br />

por observações diretas.<br />

(D) na observação de um fato não há lugar para subjetividades e relatividades<br />

por parte do observador.<br />

(E) ao observarmos o mundo exterior, tendemos a perceber o que já nos foi<br />

predefinido culturalmente.<br />

QUESTÃO 2<br />

<strong>Tarefa</strong> <strong>Domiciliar</strong> <strong>09</strong><br />

A respeito da construção do texto I, podemos afirmar, do ponto de vista<br />

sintático, que:<br />

(A) em “Cada um de nós vive e trabalha numa pequena parte da superfície<br />

da Terra”, a expressão em destaque é um tipo de sujeito composto.<br />

(B) em “... quanto no daqueles para os quais se redigem os tratados, se<br />

promulgam as leis e se emitem as ordens”, sendo o “se” , nos três casos,<br />

pronome apassivador, estão grifados substantivos sujeitos pacientes.<br />

(C) em “Entretanto, nem mesmo a testemunha ocular traça um quadro<br />

ingênuo da cena”, encontra-se em destaque um sujeito posposto ao<br />

seu verbo.<br />

(D) em “Os fatos que vemos dependem da posição em que estamos<br />

colocados e dos hábitos de nossos olhos”, todos os sujeitos desse<br />

período estão elípticos.<br />

(E) em “... colhemos o que nossa cultura já definiu para nós, e tendemos<br />

a perceber o que colhemos na forma estereotipada, para nós, pela<br />

cultura”, o substantivo “cultura” tem a mesma função sintática nas duas<br />

ocorrências em que se emprega.<br />

1<br />

QUESTÃO 3<br />

Considerados os elementos constituintes de palavras constantes do texto I,<br />

podemos concluir, a partir de conhecimentos morfológicos e/ou semânticos, que:<br />

(A) a palavra superfície apresenta prefixo que indica “movimento para baixo”.<br />

(B) a palavra hipótese tem prefixo de sentido igual ao existente em<br />

subordinado.<br />

(C) no vocábulo inevitavelmente encontramos apenas dois elementos afixais.<br />

(D) em transfiguração, o sufixo tem sentido equivalente ao de “zunzunante”.<br />

(E) em conhecedor e exterior, aparece o mesmo sufixo, com o mesmo sentido.<br />

QUESTÃO 4<br />

Assinale a opção correta:<br />

(A) o substantivo relato é palavra formada por derivação prefixal.<br />

(B) o termo zunzunante é uma onomatopeia formada por prefixação.<br />

(C) o advérbio intimamente é formado por derivação parassintética.<br />

(D) acontecimento e realidade são palavras formadas pelo mesmo processo.<br />

(E) transfiguração é nome que possui o mesmo número de morfemas de<br />

geralmente.<br />

TEXTO II<br />

Nasce o Sol; e não dura mais que um dia:<br />

Depois da luz, se segue a noite escura:<br />

Em tristes sombras morre a formosura;<br />

Em contínuas tristezas a alegria.<br />

Começa o mundo, enfim, pela ignorância;<br />

Pois tem qualquer dos bens, por natureza,<br />

A firmeza somente na inconstância.<br />

QUESTÃO 5<br />

(Gregório de Matos)<br />

A literatura barroca expressa o conflito humano por meio das figuras de<br />

contraste: a antítese e o paradoxo. Em todos os versos abaixo, transcritos<br />

do texto II, ocorre, direta ou indiretamente, um contraste ou uma oposição,<br />

sendo que se configura a criação de um paradoxo em:<br />

(A) “Em tristes sombras morre a formosura”<br />

(B) “Depois da luz, se segue a noite escura”<br />

(C) “Em contínuas tristezas a alegria.”<br />

(D) “A firmeza somente na inconstância.”<br />

(E) “Nasce o Sol; e não dura mais que um dia”<br />

QUESTÃO 6<br />

Sobre o conteúdo ou a forma do texto II, percebe-se que:<br />

Código do TD: 531<strong>09</strong><br />

(A) o poeta utiliza-se tão somente de um espaço objetivo.<br />

(B) o texto explora a temática da mudança, cuja causa é o passar do tempo.<br />

(C) a palavra natureza se emprega com o significado de espaço natural.<br />

(D) a linguagem se constrói no sentido de um discurso que privilegia o<br />

ilogicismo.<br />

(E) existe a prevalência da ordem direta dos termos da oração.


QUESTÃO 7<br />

O texto apresenta muitos vocábulos derivados. Na formação dessas palavras,<br />

há a presença expressiva do processo denominado:<br />

(A) conversão. (D) parassíntese.<br />

(B) regressão. (E) prefixação.<br />

(C) sufixação.<br />

TEXTO III<br />

Discreta e formosíssima Maria,<br />

Enquanto estamos vendo a qualquer hora,<br />

Em tuas faces a rosada Aurora,<br />

Em teus olhos e boca, o Sol e o dia:<br />

Enquanto com gentil descortesia,<br />

O ar, que fresco Adônis te namora,<br />

Te espalha a rica trança brilhadora,<br />

Quando vem passear-te pela fria...<br />

Goza, goza da flor da mocidade,<br />

Que o tempo trata a toda a ligeireza,<br />

E imprime em toda a flor sua pisada.<br />

Oh, não aguardes que a madura idade<br />

Te converta essa flor, essa beleza,<br />

Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.<br />

QUESTÃO 8<br />

(Gregório de Matos)<br />

Nas questões anteriores, já apresentamos Gregório de Matos, uma das maiores<br />

expressões do Barroco no Brasil. O poema acima possui elementos de<br />

forma e/ou conteúdo que tipificam aquele estilo, presentes em uma das<br />

alternativas a seguir, que é:<br />

(A) A temática do carpe diem, consciência da fugacidade do tempo e da<br />

necessidade de fruição imediata dos prazeres.<br />

(B) O bucolismo, exaltação da vida campestre e da natureza como espaço<br />

a ser desfrutado.<br />

(C) O objetivismo, ausência de qualquer manifestação de sentimentalismo<br />

ou de valores emotivos.<br />

(D) O deliberado descuido com os elementos formais, ausência de elementos<br />

rítmicos e rímicos na construção do poema.<br />

(E) O lirismo sarcástico e até obsceno, com crítica generalizada aos vícios<br />

da sociedade da época.<br />

QUESTÃO 9<br />

A postura do poeta, no texto, é no sentido do convencimento, da persuasão<br />

da interlocutora. Tal posicionamento revela a presença da seguinte função<br />

da linguagem:<br />

(A) referencial. (D) metalinguística.<br />

(B) poética. (E) apelativa.<br />

(C) fática.<br />

QUESTÃO 10<br />

Substantivos podem desempenhar diferentes funções sintáticas, determinadas<br />

pelo contexto oracional em que se situam. Podemos concluir, a partir<br />

do entendimento do trecho do poema de Gregório de Matos em que se<br />

encontra, que o único substantivo que funciona como sujeito é:<br />

(A) “aurora” (v. 3). (D) “idade” (v. 12).<br />

(B) “trança” (v. 7). (E) “flor” (v. 13).<br />

(C) “pisada” (v. 11).<br />

2<br />

TEXTO IV<br />

TEMPO FUGITE<br />

Mentira dizer que a idade<br />

Nos torna mais aptos ao amor<br />

Mais sensíveis ao seu sabor e valor.<br />

Os que fazem da meia-idade<br />

O supremo da vida<br />

Ainda força e muita experiência<br />

Estão querendo iludir<br />

A própria essência do tempo.<br />

Querem pálida compensação<br />

Pros dias em que amavam<br />

Sem jeito e sem razão.<br />

Não topo essa mentira.<br />

Eu não!<br />

O que quero é deter<br />

O ponteiro fatal<br />

Que, aliás, nem existe mais,<br />

Em meu relógio digital.<br />

QUESTÃO 11<br />

(FERNANDES, Millôr. Millôr Defi nitivo – A Bíblia do Caos.)<br />

Embora escritos em momentos diferentes e com motivações e “tons”<br />

diferentes, os textos III e IV se aproximam com relação a:<br />

(A) uma visão do tempo como algo inexorável, cujo passar não é visto de<br />

forma positiva.<br />

(B) uma constatação de que é preciso saber aproveitar a idade madura como<br />

acúmulo de experiências.<br />

(C) um desejo de que o tempo não passe, para um maior aproveitamento<br />

dos prazeres atualmente desfrutados.<br />

(D) uma tentativa de convencimento da mulher amada com relação aos<br />

riscos de deixar o tempo passar.<br />

(E) uma valorização do transcorrer do tempo, desde que se saiba aproveitar<br />

as vantagens, possíveis em todos os momentos da existência.<br />

QUESTÃO 12<br />

“Não topo essa mentira.<br />

Eu não!<br />

O que quero é deter<br />

O ponteiro fatal<br />

Que, aliás, nem existe mais,<br />

Em meu relógio digital”<br />

Esse conjunto de versos do texto IV, com a presença marcante da primeira<br />

pessoa do singular e uso da exclamação, exemplifica a função de linguagem:<br />

(A) apelativa. (D) emotiva.<br />

(B) metalinguística. (E) referencial.<br />

(C) fática.<br />

TEXTO V<br />

Td <strong>09</strong> | 3 a série do Ensino médio<br />

Quem deixa o trato pastoril, amado,<br />

Pela ingrata, civil correspondência,<br />

Ou desconhece o rosto da violência,<br />

Ou do retiro a paz não tem provado.<br />

Que bem é ver nos campos, trasladado<br />

No gênio do Pastor, o da inocência!<br />

E que mal é no trato, e na aparência<br />

Ver sempre o cortesão dissimulado!<br />

(Cláudio Manoel da Costa)


QUESTÃO 13<br />

No fragmento anterior, representativo do Arcadismo, podemos perceber que<br />

o poeta pretende:<br />

(A) valorizar o campo como um ambiente em que se desfruta da paz.<br />

(B) caracterizar a violência que se verificava no ambiente pastoril.<br />

(C) enfatizar os benefícios da cidade, em detrimento dos do campo.<br />

(D) reconhecer que, no fundo, o pastor é um cortesão dissimulado.<br />

(E) desprestigiar o movimento que afirmava a prevalência do campo sobre<br />

a cidade.<br />

QUESTÃO 14<br />

Nos dois quartetos do texto V, a expressividade se consegue, entre<br />

outros recursos, pelo uso de uma figura de linguagem que contribui para<br />

caracterizar os dois ambientes ali retratados. Essa figura é:<br />

(A) a antítese.<br />

(B) a metonímia.<br />

(C) a ironia.<br />

(D) a hipérbole.<br />

(E) a anáfora.<br />

QUESTÃO 15<br />

Sucedendo ao Arcadismo, o Romantismo expressava as emoções do amor,<br />

o pessimismo, o sentimentalismo, melancolias e desilusões das relações<br />

amorosas, tal como percebemos em:<br />

(A) “Se sou pobre pastor, se não governo<br />

Reinos, nações, províncias, mundo, e gentes;<br />

Se em frio, calma, e chuvas inclementes<br />

Passo o verão, outono, estio, inverno;”<br />

(B) “Destes penhascos fez a natureza<br />

O berço em que nasci! oh quem cuidara,<br />

Que entre penhas tão duras se criara<br />

Uma alma terna, um peito sem dureza!”<br />

(C) “Tenho próprio casal e nele assisto;<br />

dá-me vinho, legume, fruta, azeite;<br />

das brancas ovelhinhas tiro o leite,<br />

e mais as finas lãs, de que me visto.”<br />

(D) “Meu ser evaporei na lida insana<br />

Do tropel das paixões que me arrastava,<br />

Ah! cego eu cria, ah! mísero eu sonhava<br />

Em mim, quase imortal, a essência humana!”<br />

(E) “Num fértil campo de soberbo Douro,<br />

Dormindo sobre a relva, descansava,<br />

Quando vi que a Fortuna me mostrava<br />

Com alegre semblante o seu tesouro.”<br />

TEXTO VI<br />

3<br />

QUESTÃO 16<br />

Sobre o texto anterior, fazem-se as seguintes observações:<br />

I. Elementos verbais e não verbais contribuem para a mensagem pretendida,<br />

de denúncia a respeito dos desmandos ecológicos que se cometem.<br />

II. No segundo balão, o personagem se utiliza de palavra que retoma o<br />

conteúdo de uma oração inteira, constante do primeiro balão.<br />

III. A fala final do personagem constrói uma explicação para aquilo que o<br />

mesmo personagem afirmara no primeiro quadrinho.<br />

IV. O advérbio “mais”, que compõe a oração final do texto, apresenta valor<br />

circunstancial de intensidade.<br />

Agora, marque a alternativa adequada:<br />

(A) Estão corretas todas as observações.<br />

(B) Apenas estão corretas as duas primeiras observações.<br />

(C) Somente está incorreta a última observação.<br />

(D) Somente uma das observações está correta.<br />

(E) A primeira e a quarta observações são as únicas corretas.<br />

TEXTO VII<br />

“... a procura da cor local característica ‘conduziu à compreensão da<br />

literatura popular, onde, para os românticos, residiria o caráter original da<br />

criatividade literária e de onde partiria o veio formador da literatura’... daí a<br />

proliferação de estudos sobre o nosso folclore...”<br />

(PROENÇA FILHO, D. Estilos de época na literatura. Rio de Janeiro/São Paulo: Liceu, 3 a ed. p. 200.)<br />

QUESTÃO 17<br />

O texto VII fala sobre o Romantismo no Brasil. Nele se afirma, sobre o nosso<br />

Romantismo, um valor:<br />

(A) universalista.<br />

(B) nacionalista.<br />

(C) colonialista.<br />

(D) expansionista.<br />

(E) classicista.<br />

TEXTO VIII<br />

“Oh! Eu quero viver, beber perfumes<br />

Na flor silvestre, que embalsama os ares;<br />

Ver minh’alma adejar pelo infinito,<br />

Qual branca vela n’amplidão dos mares.<br />

No seio da mulher há tanto aroma...<br />

Nos seus beijos de fogo há tanta vida...<br />

– Árabe errante, vou dormir à tarde<br />

À sombra fresca da palmeira erguida.<br />

Mas uma voz responde-me sombria:<br />

Terás o sono sob a lájea fria.”<br />

(ALVES, Castro. Espumas fl utuantes. Obra completa. Rio de Janeiro: José Aguilar, p. 88.)<br />

QUESTÃO 18<br />

Td <strong>09</strong> | 3 a série do Ensino médio<br />

Leia as duas primeiras estrofes do poema “Mocidade e Morte” de Castro<br />

Alves. Seus versos se enquadram na estética romântica, em função:<br />

(A) de seu caráter objetivo, despido de emotividade.<br />

(B) da apresentação de elementos da natureza dissociados do sentimento<br />

do eu lírico.<br />

(C) da expressão do sentimentalismo por parte do eu lírico.<br />

(D) da forma lúdica, risível, como trata da morte.<br />

(E) da ausência de elementos exóticos na caracterização do ambiente.


QUESTÃO 19<br />

“– Árabe errante, vou dormir à tarde<br />

À sombra fresca da palmeira erguida.”<br />

A característica temática do Romantismo presente nesses versos do texto VIII é:<br />

(A) o reformismo.<br />

(B) o indianismo.<br />

(C) o subjetivismo.<br />

(D) a consciência da solidão.<br />

(E) o gosto pelo pitoresco.<br />

TEXTO IX<br />

QUESTÃO 20<br />

Os estudos ortográficos nos mostram que o fonema u NÃO deve “fazer o<br />

mínimo ruído” junto ao q quando:<br />

(A) não estiver marcado pelo trema mantido depois do Novo Acordo Ortográfico.<br />

(B) estiver marcado pelo trema, que se manteve apenas nos grupos que e qui.<br />

(C) as duas letras se seguirem de um a ou o, como em quando e aquoso.<br />

(D) o u for a segunda letra de um dígrafo consonantal, como em quero e quilo.<br />

(E) o u soar de forma átona, como em tranquilo e frequente.<br />

QUESTÃO 21<br />

FÍSICA<br />

Na termologia são estudados os conceitos de calor específico e capacidade<br />

térmica. Em relação à capacidade térmica, pode-se afirmar que:<br />

(A) é uma propriedade da substância.<br />

(B) é uma propriedade de determinado corpo.<br />

(C) independe da massa do corpo.<br />

(D) independe do calor específico da substância.<br />

(E) é inversamente proporcional à massa do corpo.<br />

QUESTÃO 22<br />

Um coletor solar absorve 300 kcal/minuto e seu rendimento é de 20%. Em<br />

10 minutos de funcionamento o coletor pode elevar a temperatura de 50<br />

litros de água em:<br />

(A) 5 o C. (D) 15 o C.<br />

(B) 6 o C. (E) 20 o C.<br />

(C) 12 o C.<br />

QUESTÃO 23<br />

Em um calorímetro de capacidade térmica desprezível são colocados 10 g<br />

de gelo a 0oC, sob pressão normal, e 10 g de água à temperatura t em graus<br />

Celsius. O calor latente de fusão do gelo vale 80 cal/g e o calor específico<br />

da água líquida vale 1 cal/g. oC. 4<br />

O valor de t para que, no equilíbrio térmico, se tenha apenas água a 0 o C<br />

deverá ser (em o C):<br />

(A) 16. (D) 40.<br />

(B) 24. (E) 80.<br />

(C) 36.<br />

QUESTÃO 24<br />

Aquecendo-se 30 g de uma substância à razão constante de 30 cal/min, dentro<br />

de um recipiente bem isolado, sua temperatura varia com o tempo de acordo com<br />

a figura. A 40oC ocorre uma transição entre duas fases sólidas distintas. O calor<br />

latente da transição e o calor específico entre 70oC e 80oC são, respectivamente:<br />

(A) 25 cal/g e 0,50 cal/g. o C. (D) 10 cal/g e 0,15 cal/g. o C.<br />

(B) 30 cal/g e 0,25 cal/g. o C. (E) 80 cal/g e 0,20 cal/g. o C.<br />

(C) 20 cal/g e 1,0 cal/g. o C.<br />

QUESTÃO 25<br />

Em um recipiente hermeticamente fechado e que contém 20 g de CO foi acoplada<br />

2<br />

uma válvula. Inicialmente, a pressão deste gás é de 6,0 atm e sua temperatura, de<br />

77°C. Se, através da válvula, permitirmos que 25% do gás escapem, mantendo<br />

constante a temperatura, qual será a pressão exercida pelo gás restante?<br />

(A) 4,5 atm. (D) 12,5 atm.<br />

(B) 6,0 atm. (E) 22,4 atm.<br />

(C) 9,0 atm.<br />

QUESTÃO 26<br />

Nos gráficos abaixo, p é a pressão, V é o volume e T é a temperatura absoluta<br />

de um gás perfeito. O gráfico que representa uma transformação isobárica é<br />

o da alternativa:<br />

(A) (D)<br />

(B) (E)<br />

(C)<br />

Td <strong>09</strong> | 3 a série do Ensino médio


QUESTÃO 27<br />

Dois termômetros, Z e W, marcam, nos pontos de fusão do gelo e de<br />

ebulição da água, os seguintes valores:<br />

termômetro fusão do gelo ebulição da água<br />

Z 4,0 28,0<br />

W 2,0 66,0<br />

As escalas apresentam a mesma leitura a:<br />

(A) –10,0. (D) 5,2.<br />

(B) – 6,0. (E) 6,9.<br />

(C) 2,4.<br />

QUESTÃO 28<br />

Duas esferas de cobre, uma oca e outra maciça, possuem raios iguais.<br />

Quando submetidas à mesma elevação de temperatura, a dilatação da<br />

esfera oca, comparada com a da maciça, é:<br />

(A) 1<br />

3 .<br />

(B) 3<br />

4 .<br />

(C) 4<br />

3 .<br />

(D) a mesma.<br />

(E) 2<br />

3 .<br />

QUESTÃO 29<br />

A um gás mantido a volume constante são fornecidos 500 J de calor. Em<br />

correspondência, o trabalho realizado pelo gás e a variação da sua energia<br />

interna são, respectivamente:<br />

(A) zero e 250 J. (D) 250 J e 250 J.<br />

(B) 500 J e zero. (E) zero e 500 J.<br />

(C) 500 J e 500 J.<br />

QUESTÃO 30<br />

A expressão que relaciona a temperatura de um corpo nas escalas Kelvin (T)<br />

e Celsius (t) é, aproximadamente, igual a:<br />

(A) T = t + 273.<br />

(B) T = t – 273.<br />

(C) T = t . 273.<br />

t<br />

(D) T= .<br />

273<br />

(E)<br />

(t � 273)<br />

T= .<br />

5<br />

QUESTÃO 31<br />

O motorista de um carro olha no espelho retrovisor interno e vê o passageiro<br />

do banco traseiro. Se o passageiro olhar para o mesmo espelho verá o<br />

motorista. Este fato se explica pelo:<br />

(A) princípio da independência dos raios luminosos.<br />

(B) fenômeno de refração que ocorre na superfície do espelho.<br />

(C) fenômeno de absorção que ocorro na superfície do espelho.<br />

(D) princípio da propagação retilínea dos raios luminosos.<br />

(E) princípio da reversibilidade dos raios luminosos.<br />

5<br />

QUESTÃO 32<br />

Um raio luminoso incide perpendicularmente sobre um espelho plano,<br />

conforme a figura abaixo. Portanto, esse raio:<br />

(A) é absorvido pelo espelho.<br />

(B) é refratado perpendicularmente ao espelho.<br />

(C) é refratado rasante ao espelho.<br />

(D) é refletido perpendicularmente ao espelho.<br />

(E) é refletido rasante ao espelho.<br />

QUESTÃO 33<br />

Um raio de luz incide em um espelho plano. O maior valor possível para o<br />

ângulo de reflexão desse raio é mais próximo de:<br />

(A) 45 o . (D) 120 o .<br />

(B) 60 o . (E) 180 o .<br />

(C) 90 o .<br />

QUESTÃO 34<br />

Dois espelhos planos fornecem 11 (onze) imagens de um objeto. Logo, podemos<br />

concluir que os espelhos formam um ângulo de:<br />

(A) 10 o . (D) 36 o .<br />

(B) 20 o . (E) 90 o .<br />

(C) 30 o .<br />

QUESTÃO 35<br />

Quando você se olha em um espelho côncavo e vê seu rosto aumentado e<br />

direito, o rosto se encontra:<br />

(A) no foco do espelho.<br />

(B) no centro de curvatura do espelho.<br />

(C) entre o foco e o espelho.<br />

(D) entre o foco e o centro de curvatura.<br />

(E) mais afastado que o centro de curvatura, em relação ao espelho.<br />

QUESTÃO 36<br />

Um objeto é colocado a 40 cm do vértice de um espelho esférico côncavo,<br />

de raio de curvatura igual a 30 cm. Neste caso, a distância da imagem em<br />

relação ao espelho será, em cm, igual a:<br />

(A) 12. (D) 24.<br />

(B) 16. (E) 30.<br />

(C) 20.<br />

QUESTÃO 37<br />

Td <strong>09</strong> | 3 a série do Ensino médio<br />

Um espelho esférico côncavo, de distância focal igual a 2 cm, é usado para<br />

se obterem imagens virtuais e ampliadas de um objeto. Em relação a tais<br />

imagens e ao objeto que lhes deu origem, é INCORRETO afirmar que:<br />

(A) a imagem é invertida lateralmente (inversão direita-esquerda).<br />

(B) a imagem é formada pelo prolongamento dos raios refletidos.<br />

(C) a imagem é direta (cabeça para cima em relação ao objeto).<br />

(D) o objeto a ser visto pode ser maior do que o espelho.<br />

(E) o objeto pode ser colocado à distância de até 4 cm do espelho.


QUESTÃO 38<br />

A velocidade da luz no vidro é 2/3 da velocidade da luz no vácuo. O índice<br />

de refração absoluto do vidro vale:<br />

(A) 5 .<br />

2<br />

(B) 5 .<br />

3<br />

(C) 3 .<br />

2<br />

(D) 4 .<br />

3<br />

(E) 2 .<br />

3<br />

QUESTÃO 39<br />

Observe a seguinte figura:<br />

Podemos afirmar que:<br />

(A) o índice de refração do meio B é metade do índice de refração do meio<br />

A.<br />

(B) o meio A é menos refringente que o meio B.<br />

(C) a velocidade de propagação da luz é a mesma nos dois meios.<br />

(D) a velocidade de propagação da luz no meio A é o dobro da velocidade<br />

da luz no meio B.<br />

(E) o índice de refração do meio A é maior do que o do meio B.<br />

QUESTÃO 40<br />

Um raio de luz que se propaga em um meio A atinge a superfície que separa<br />

esse meio de outro B e sofre reflexão total. Podemos afirmar que:<br />

(A) A é mais refringente que B e o ângulo de incidência é menor que o ângulo<br />

limite.<br />

(B) A é mais refringente que B e o ângulo de incidência é maior que o ângulo<br />

limite.<br />

(C) A é menos refringente que B e o ângulo de incidência é maior que o<br />

ângulo limite.<br />

(D) A é menos refringente que B e o ângulo de incidência é menor que o<br />

ângulo limite.<br />

(E) A é menos refringente que B e o ângulo de incidência é igual ao ângulo<br />

limite.<br />

6<br />

TEXTO I<br />

05<br />

10<br />

15<br />

20<br />

ESPANHOL<br />

AÑO ACADÉMICO EN EL EXTRANJERO,<br />

UNA EXPERIENCIA ENRIQUECEDORA<br />

La movilidad académica se ha convertido en una eficaz herramienta<br />

para la formación de mejores profesionales, con mayor capacidad<br />

para enfrentar los retos y entender los cambios que se presentan en<br />

el mundo actual. Cada año, miles y miles de jóvenes en todo el mundo<br />

hacen sus maletas y cambian las aulas de sus colegios y universidades<br />

por otras en distintos países, con el fin de aprender idiomas y de poder<br />

vivir una experiencia educativa y personal que les va a aportar un sinfín<br />

de beneficios. Acceden a métodos educativos prácticos y motivadores;<br />

hablan, escriben y piensan en una segunda lengua de forma natural;<br />

aprenden a tomar decisiones y refuerzan la confianza en sí mismos;<br />

conocen otras culturas y costumbres y ganan en nivel de tolerancia y<br />

sociabilidad hacia cuantos les rodean. Y todo ello al ritmo de vida de<br />

cualquier joven de su edad: estudian, hacen nuevos amigos, salen de<br />

excursión, practican deportes y forman parte de un grupo cultural.<br />

La inmersión en otras culturas contribuye a formar personas<br />

más preparadas, flexibles y abiertas, y con mayor éxito en el terreno<br />

laboral. No hay que olvidar que en el contexto socioeconómico actual,<br />

las empresas están promoviendo la movilidad y muchas de ellas son<br />

multinacionales, por eso valoran tanto estas cualidades. _____ otra<br />

parte, la _____ mayoría de las ofertas de trabajo y de promoción en el<br />

empleo exige como requisito mínimo el dominio absoluto de una lengua<br />

extranjera, y los profesionales que hablan varios idiomas son _____<br />

más valorados.<br />

QUESTÃO 41<br />

(Adaptado de: educaweb.com. 11/4/2005.)<br />

Las palabras que rellenan correctamente los huecos de las líneas 19, 20 y<br />

22 son, respectivamente:<br />

(A) Para – gran – mucho<br />

(B) De – grande – muy<br />

(C) En – gran – mucho<br />

(D) Al – grande – muy<br />

(E) Por – gran – mucho<br />

QUESTÃO 42<br />

El verbo que tiene el mismo tipo de irregularidad que entender (línea 03) en<br />

el Presente de Indicativo es:<br />

(A) convertir (línea 01).<br />

(B) aprender (línea 06).<br />

(C) poder (línea 06).<br />

(D) acceder (línea 08).<br />

(E) promover (línea 18).<br />

QUESTÃO 43<br />

Td <strong>09</strong> | 3 a série do Ensino médio<br />

Sinónimos de las palabras “retos” (línea 03) y “maletas” (línea 05) son,<br />

respectivamente:<br />

(A) competiciones – malas<br />

(B) planteos – cartucheras<br />

(C) expectativas – bolsos<br />

(D) desafios – valijas<br />

(E) luchas – carteras


QUESTÃO 44<br />

La única pregunta que encuentra respuesta en el texto es:<br />

(A) ¿Qué países suelen elegir los jóvenes para hacer intercambio?<br />

(B) ¿Cuáles son algunas de las desventajas del contexto socioeconómico<br />

actual?<br />

(C) ¿A qué edad los jóvenes participan del intercambio académico?<br />

(D) ¿Con qué frecuencia se producen éxodos de jóvenes para estudiar en<br />

otros países?<br />

(E) ¿Por qué las empresas fomentan la movilidad laboral?<br />

INSTRUCCIÓN: Responder a la cuestión 45 con base en las ideas presentes<br />

en el texto.<br />

I. En el medio empresarial suele requerirse el conocimiento de idiomas.<br />

II. El estilo de vida de ciertos países acarrea éxitos profesionales.<br />

III. La convivencia con otras culturas redunda a favor de la tolerancia.<br />

IV. La movilidad también se da en el ambiente empresarial.<br />

V. Las instituciones educativas de países extranjeros ofrecen posibilidades<br />

de empleo.<br />

QUESTÃO 45<br />

Están correctas solamente las afirmativas:<br />

(A) I e II. (D) I, III e IV.<br />

(B) II e V. (E) I, II, III e V.<br />

(C) III e IV.<br />

TEXTO II<br />

05<br />

10<br />

15<br />

20<br />

EL FACEBOOK: UN FENÓMENO SOCIAL<br />

Las redes como el Facebook se han convertido en todo un fenómeno<br />

social. El atractivo esencial radica en la participación e interacción que<br />

proporciona a los internautas. Son una plataforma idílica para el ocio;<br />

posibilitan desarrollar hobbies; permiten acudir a eventos y participar<br />

en actos y conferencias; sirven para mantenerse en contacto con<br />

amigos que viven lejos. Con ayuda de las redes se diluyen las fronteras<br />

geográficas. Hay empresas que empiezan a sacarles partido en sus<br />

oficinas. Crean grupos privados, que funcionan como una especie de<br />

Intranet, para compartir información corporativa. El ejemplo de esta<br />

iniciativa es una empresa estadounidense que impulsó los “viernes<br />

Facebook”. Permite que los trabajadores dediquen una hora por semana<br />

para actualizar sus perfiles, colaborar con colegas y establecer nuevos<br />

contactos.<br />

Pero es preciso conocer también los riesgos de las redes sociales.<br />

Según el reciente informe de la Agencia Española de Protección de<br />

Datos, el 43% de los usuarios tiene configurado su perfil de tal modo<br />

que resulta accesible a todo el mundo. A fin de poder aprovecharlas<br />

al máximo, sin caer en ningún peligro, hay que aprender a navegar y<br />

a configurar la herramienta de privacidad. Las redes sociales pueden<br />

devorar nuestro tiempo; es necesario administrarlo bien para no pasarse<br />

todo el día delante de la pantalla.<br />

Conocer los beneficios y desventajas ayudará a hacer un buen uso<br />

de estas aplicaciones en la vida personal, profesional y académica.<br />

QUESTÃO 46<br />

(Adaptado de: http://www.facebook.com.)<br />

La redacción correcta del número y porcentaje “43%” (línea 16) es:<br />

(A) cuarenta y tres por ciento.<br />

(B) quarenta y tres porcento.<br />

7<br />

(C) cuarenta y trés por ciento.<br />

(D) cuarentitrés por ciento.<br />

(E) cuarenta y tres porciento.<br />

QUESTÃO 47<br />

De acuerdo con el texto, las palabras “ocio” (línea 03); “acudir” (línea 04) y<br />

“oficinas” (línea 08), pueden ser traducidas al portugués, respectivamente, por:<br />

(A) prazer – auxiliar – companhias.<br />

(B) diversão – ajudar – negócios.<br />

(C) lazer – assistir – escritórios.<br />

(D) folga – visitar – sociedades.<br />

(E) greve – comparecer – empresas.<br />

QUESTÃO 48<br />

El verbo que está en el mismo tiempo y persona que “dediquen” (línea 11) es:<br />

(A) piden.<br />

(B) puedan.<br />

(C) adoptan.<br />

(D) encuentran.<br />

(E) acceden.<br />

QUESTÃO 49<br />

La lectura del texto permite concluir correctamente que:<br />

(A) los usuarios de Facebook comparten datos confidenciales con todo el<br />

mundo.<br />

(B) las empresas privadas autorizan el uso de Facebook a los empleados.<br />

(C) casi todos los usuarios configuran el perfil sin cautela.<br />

(D) el tiempo destinado a las redes sociales es administrado con buen criterio.<br />

(E) las redes sociales suelen involucrar algunos riesgos.<br />

INSTRUCCIÓN: Responder a la cuestión 50 en base a los dos textos y a las<br />

afirmativas presentadas abajo.<br />

I. El texto I pronostica cambios futuros y el texto II presenta varios datos<br />

estadísticos.<br />

II. El texto I propone estrategias innovadoras y el texto II rechaza métodos<br />

obsoletos.<br />

III. El texto I pondera aspectos educativos y el texto II advierte sobre peligros.<br />

IV. Los dos textos presentan comentarios sobre el mundo laboral.<br />

QUESTÃO 50<br />

El análisis de las afirmativas permite concluir que están correctas solamente:<br />

(A) I y II. (D) II y IV.<br />

(B) I y IV. (E) III y IV.<br />

(C) II y III.<br />

TEXTO III<br />

05<br />

Td <strong>09</strong> | 3 a série do Ensino médio<br />

EL ROBOT QUE LEE LA MENTE<br />

Como muchas otras veces, la ciencia aspira superar a la ficción.<br />

Así lo demuestra el último avance tecnológico presentado por las<br />

empresas japonesas Honda y Shimadzu: la Máquina-Cerebro con la<br />

que por primera vez el usuario puede dar órdenes a un robot sólo con el<br />

pensamiento y un casco.<br />

De momento, el robot es capaz de leer cuatro órdenes emitidas por<br />

la mente humana: mover la mano izquierda, la derecha, los dos pies o<br />

la boca.


10<br />

15<br />

20<br />

25<br />

Pero los promotores esperan que en el futuro puedan ampliarse las<br />

aplicaciones.<br />

Es la primera vez en la historia que esta tecnología alcanza una<br />

tasa de éxito tan alta. La ciencia médica lleva décadas persiguiendo el<br />

sueño de poder conectar el cerebro humano a las máquinas, ______,<br />

a diferencia de las tecnologías de uso médico, con este nuevo invento<br />

no es necesario implantar ______ tipo de sensor al sujeto que da las<br />

órdenes.<br />

La tecnología del robot tiene dos puntos clave: un dispositivo de<br />

extracción de la información del cerebro y, lo que según los ingenieros<br />

es la parte más complicada, la identificación de las diferentes órdenes<br />

cerebrales.<br />

El fabricante japonés no reveló cuánto dinero le ha costado el<br />

desarrollo de esta tecnología, con la que se espera que en el futuro<br />

se pueda encender el aire acondicionado o abrir la puerta del maletero<br />

cuando una persona se acerque a su coche con la compra.<br />

“Estamos en un nivel muy básico. Me temo que aún tendremos<br />

que esperar mucho tiempo para que un robot limpie la casa con tan<br />

sólo pensarlo”, concluyó Tatsuya Okabe, ingeniero del Instituto de<br />

Investigaciones de Honda.<br />

QUESTÃO 51<br />

(Adaptado de www.elmundo.es. Consultado el 9 de abril de 20<strong>09</strong>.)<br />

Las palabras que rellenan correctamente las lagunas de las líneas 13 y 15<br />

son, respectivamente:<br />

(A) aún – alguno<br />

(B) todavía – cualquier<br />

(C) pero – ningún<br />

(D) aunque – cualquiera<br />

(E) sino – ninguno<br />

QUESTÃO 52<br />

La pregunta que encuentra respuesta en el texto es:<br />

(A) ¿Qué monto ha sido estipulado para la comercialización del invento?<br />

(B) ¿Qué expectativas se han generado en torno al nuevo invento?<br />

(C) ¿A qué otro tipo de invento es igual el robot que lee la mente?<br />

(D) ¿De qué recursos materiales se dispone para mejorar las aplicaciones<br />

del robot?<br />

(E) ¿En qué sentido la ficción llega a superar la ciencia?<br />

QUESTÃO 53<br />

La lectura del texto permite concluir correctamente que:<br />

(A) las instrucciones al robot deben darse a través de claves.<br />

(B) hay ciertas restricciones de empleo en los comandos del robot.<br />

(C) la operación de reconocimiento de las órdenes mentales es sencilla.<br />

(D) el sujeto que emite las órdenes al robot no precisa ponerse nada en la<br />

cabeza.<br />

(E) el nuevo invento puede ejecutar las tareas domésticas sólo con pensarlo.<br />

QUESTÃO 54<br />

La alternativa que presenta todas las palabras con grafía igual o similar al<br />

portugués, pero con significado diferente (heterosemánticas) es:<br />

(A) azar – palco – costumbre.<br />

(B) zurdo – largo – estrecho.<br />

(C) angosto – tarea – brinco.<br />

(D) comedor – mantel – sillón.<br />

(E) berro – cena – taller.<br />

8<br />

TEXTO IV<br />

05<br />

10<br />

15<br />

20<br />

25<br />

INNOVAR... ¿PARA QUÉ?<br />

Pensar que toda innovación produce un buen fin es tan ingenuo<br />

como creer que un paso adelante no pueda lanzarnos al precipicio. Lo<br />

razonable es observar los fines de la acción innovadora. “Innovar para<br />

mejorar” es una expresión que podemos compartir sin dificultad.<br />

Sin embargo, la unanimidad no será tal si concretamos lo que<br />

entendemos cada uno por “vivir mejor”. En el ámbito de lo económico<br />

deseamos innovaciones que conlleven mejorías en la relación calidadcosto-tiempo<br />

de cualquier producto, sistema o servicio de nuestro<br />

interés. En realidad cualquier persona, individualmente y en grupo,<br />

debería ser agente innovador en su ámbito de actividad económica.<br />

Ahora bien, toda innovación de las condiciones materiales de vida<br />

tiene su efecto en las condiciones humanas de realización personal,<br />

necesariamente social. Por lo tanto, el fin básico y permanente no debe<br />

ser la cosa innovada sino el sujeto innovador responsable de su propio<br />

comportamiento, es decir, de los efectos previsibles que se derivan de<br />

sus acciones y omisiones en relación a la humanidad y a la naturaleza<br />

en cuyo seno se desarrolla.<br />

Hoy la humanidad no puede sobrevivir dignamente sin el esfuerzo<br />

innovador de las personas que más saben. Pero no basta con saber<br />

mucho. Son igualmente importantes los valores que guían su aplicación<br />

y uso.<br />

La ciencia avanzada hace posible el progreso técnico.<br />

Los valores proporcionan la ética. Ambas, técnica y ética, deben<br />

ser el bimotor del comportamiento innovador sabio y sostenible. Por<br />

todo ello, la política de innovación solo debe diseñarse en clave tanto<br />

técnica como ética.<br />

QUESTÃO 55<br />

(Adaptado de www.diariodenoticias.com Consultado el 9 de abril 20<strong>09</strong>.)<br />

Las palabras conlleven (línea 07), seno (línea 17) y solo (línea 25) pueden ser<br />

reemplazadas, respectivamente, sin alterar el sentido ni la sintaxis, por:<br />

(A) redunden – regazo – solamente.<br />

(B) sustenten – pecho – apenas.<br />

(C) deriven – espacio – exclusivamente.<br />

(D) comporten – interior – únicamente.<br />

(E) tenham – ámbito – incluso.<br />

QUESTÃO 56<br />

La estructura que podría sustituir “Por todo ello, la política de innovación<br />

solo debe diseñarse en clave tanto técnica como ética” (líneas 24, 25 y 26),<br />

sin alterar el sentido de la frase, es:<br />

(A) Ante lo expuesto, en toda estrategia de innovación, respetar criterios<br />

técnicos y éticos es un deber.<br />

(B) Con todo, la política de innovación se vale de consideraciones éticas y<br />

técnicas.<br />

(C) Por eso, la innovación no ha logrado restituir un equilibrio entre técnica<br />

y ética.<br />

(D) No obstante, innovar significa hallar la clave de los valores tanto técnicos<br />

como éticos.<br />

(E) Por consiguiente, ponderar medidas éticas y técnicas huye de las políticas<br />

de innovación.<br />

QUESTÃO 57<br />

Td <strong>09</strong> | 3 a série do Ensino médio<br />

La conjunción sino (línea 14) introduce una idea de:<br />

(A) condición. (D) causalidad.<br />

(B) efecto. (E) oposición.<br />

(C) concesión.


QUESTÃO 58<br />

Marque a opção que tenha o mesmo valor da palavra carcel. Lembre-se de<br />

que ela é um heterogenérico.<br />

(A) costumbre. (D) personaje.<br />

(B) origen. (E) viaje.<br />

(C) naranjo.<br />

INSTRUCCIÓN: Para responder a la cuestión 59, analice las afirmativas<br />

sobre los textos III y IV y rellene los paréntesis con V para verdadero y F<br />

para falso.<br />

( ) Todo individuo es un ente innovador en su propio ambiente.<br />

( ) En cada proceso de innovación lo sensato es observar las metas.<br />

( ) El hecho de innovar siempre acarrea mejoría en las condiciones humanas.<br />

( ) Los expertos suelen poner límites a la innovación de orden material.<br />

( ) Innovación y valores éticos tienen que ir de la mano.<br />

QUESTÃO 59<br />

La secuencia correcta en el rellenado de los paréntesis es:<br />

(A) F – V – F – F – F.<br />

(B) F – F – V – V – F.<br />

(C) V – V – V – F – V.<br />

(D) F – V – F – F – V.<br />

(E) V – F – V – V – F.<br />

9<br />

INSTRUCCIÓN: Responder a la cuestión 60 en base a los textos III y IV y a<br />

las afirmativas presentadas abajo.<br />

I. Los dos textos ponen foco en estrategias de cuño político.<br />

II. El texto III comenta detalles tecnológicos y el texto IV aboga por valores éticos.<br />

III. El texto III critica tecnologías obsoletas y el texto IV introduce comparaciones.<br />

IV. El texto III incluye un discurso directo y el texto IV argumenta sobre formas<br />

de conducta.<br />

QUESTÃO 60<br />

El análisis de las afirmativas permite concluir que están correctas solamente:<br />

(A) I y II.<br />

(B) I y III.<br />

(C) II y III.<br />

(D) II y IV.<br />

(E) III y IV.<br />

Td <strong>09</strong> | 3 a série do Ensino médio

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