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Guia de Estudo 1 - Departamento de Física - UFMG

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� ҭ T� ҭ <strong>Guia</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Estudo</strong>s sobre Termometria<br />

e Transferência <strong>de</strong> Calor<br />

GE 1.13) EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO<br />

GABARITO DOS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO<br />

GE 1.13.1) Em alguns locais da Terra a temperatura em graus Celsius é igual à temperatura em graus<br />

Fahrenheit. Qual é o valor <strong>de</strong>sta temperatura? Qual é a estação mais provável?<br />

Resp:Consi<strong>de</strong>rando que TF=TC, então<br />

T<br />

F<br />

9<br />

= TC<br />

+ 32<br />

5<br />

9<br />

T = T + 32<br />

5<br />

T = −40<br />

− 40° C = −40º<br />

F<br />

A estação mais provável é o inverno.<br />

GE 1.13.2) O ganho <strong>de</strong> um certo amplificador à temperatura ambiente (20,0ºC) é 30,0 e a 55,0º C é 35,2.<br />

Se o ganho variasse linearmente com a temperatura neste intervalo limitado, qual seria o ganho a<br />

28,0ºC?<br />

頴睈휃 蘟 睎睎睎<br />

Resp: Consi<strong>de</strong>rando a relação linear temos que a cada 35 ºC <strong>de</strong> variação há um ganho <strong>de</strong> 5,2. Po<strong>de</strong>mos<br />

encontrar qual é o ganho com a variação <strong>de</strong> 1ºC usando a equação da reta y = ax + b<br />

30 = a 20 + b<br />

35 , 2 = a 55 + b<br />

Resolvendo o sistema, temos que a = 0 , 15 e b = 27<br />

∴ y = 0 , 15x<br />

+ 27<br />

y<br />

( 28 ) = 0,<br />

15(<br />

28)<br />

+ 27 = 31,<br />

2


GE 1.13.3) Dois termômetros <strong>de</strong> gás a volume<br />

constante são imersos em um banho <strong>de</strong> água no<br />

ponto <strong>de</strong> ebulição. Um utiliza nitrogênio e o outro<br />

hélio, e ambos contêm gás suficiente para que<br />

ptr=100 cm Hg (figura GE1.13.3). Qual é a<br />

diferença entre as pressões dos dois termômetros<br />

e qual é a maior?<br />

Resp: Tomando Ptr como sendo 100 mm <strong>de</strong><br />

Mercúrio para ambos termômetros. De acordo com<br />

a figura 5, o termômetro <strong>de</strong> N2 fornece 373,35 K<br />

para o ponto <strong>de</strong> ebulição da água. Usamos a<br />

T<br />

273,<br />

16<br />

Equação P = ptr<br />

para <strong>de</strong>terminar a<br />

pressão:<br />

P �<br />

P �<br />

=<br />

373,<br />

35<br />

273,<br />

16<br />

( 100)<br />

= 136,<br />

678mmHg<br />

Analogamente, o termômetro <strong>de</strong> hidrogênio fornece<br />

373,16 para o ponto <strong>de</strong> ebulição da água e<br />

373,<br />

16<br />

P H = ( 100)<br />

PH = 136,<br />

608mmHg<br />

273,<br />

16<br />

A pressão no termômetro <strong>de</strong> nitrogênio é maior que<br />

a pressão no termômetro <strong>de</strong> hidrogênio por 0,069<br />

mm <strong>de</strong> mercúrio.<br />

GE 1.13.4) Usando-se um termômetro <strong>de</strong> gás a volume constante verificou-se que a pressão do ponto<br />

triplo da água (0,01ºC) era igual a 4,80x10 4 Pa e a pressão do ponto <strong>de</strong> ebulição normal da água (100ºC)<br />

era igual a 6,50x10 4 Pa.<br />

a) Supondo que a pressão varie linearmente com a temperatura, use esses dados para calcular a<br />

temperatura Celsius para a qual a pressão do gás seria igual zero (isso é, ache a temperatura Celsius<br />

do Zero absoluto).<br />

b) O gás neste termômetro obe<strong>de</strong>ce à equação<br />

Resp:<br />

T 2 P2<br />

= <strong>de</strong> modo preciso? Caso esta equação fosse<br />

T<br />

1<br />

obe<strong>de</strong>cida exatamente, e a pressão a 100ºC fosse igual a 6,50x10 4 Pa, qual seria a pressão medida a<br />

0,01ºC?<br />

4<br />

4,<br />

80x<br />

10 = ax0,<br />

01+<br />

b<br />

4<br />

6,<br />

50x<br />

10 = ax100<br />

+ b<br />

Resolvendo o sistema: a<br />

= 170 e b = 48000<br />

P<br />

1


P = aT + b<br />

0=170 T+ 48000<br />

T= -282 0 C<br />

b) Usando a equação<br />

T 2 P2<br />

= teríamos 10.000 = 13.541, assim percebemos que o gás no termômetro<br />

T<br />

1<br />

não obe<strong>de</strong>ce <strong>de</strong> modo preciso a equação mencionada.<br />

T 2 P2<br />

= →<br />

T<br />

1<br />

P<br />

1<br />

373<br />

273K<br />

P<br />

1<br />

4<br />

K 6,<br />

50x10<br />

Pa<br />

= →<br />

P<br />

1<br />

4<br />

P 1 = 4, 70x10<br />

Pa<br />

GE 1.13.5) Os trilhos <strong>de</strong> uma estrada <strong>de</strong> ferro são fixados quando a temperatura é <strong>de</strong> -5,0º C. Uma<br />

seção padrão <strong>de</strong> trilho tem 12,0m <strong>de</strong> comprimento. Qual <strong>de</strong>ve ser o espaçamento entre as seções para<br />

que não haja compressão quando a temperatura subir até 42º C?<br />

Resp: Consi<strong>de</strong>rando que o coeficiente linear do Ferro seja 12,0 x 10 -6 C -1, um trilho <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> 12 metros<br />

<strong>de</strong> comprimento, submetido a um aumento <strong>de</strong> temperatura <strong>de</strong> 47ºC, sofrerá uma dilatação dada por :<br />

∆ 0<br />

L = α L ∆T<br />

∆ L = 12,<br />

0x10<br />

∆ L = 6,<br />

7mm<br />

−6<br />

C<br />

−1<br />

.( 12,<br />

0m).(<br />

47,<br />

0º<br />

C)<br />

O trilho se dilata em 6,7 mm. Este <strong>de</strong>ve ser o espaçamento entre eles para que não ocorra compressão<br />

quando a temperatura for 42ºC.<br />

GE 1.13.6) Mostre que se α <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da temperatura T, então<br />

⎡ T<br />

L ≅ L ⎢1<br />

+ ∫<br />

⎢⎣<br />

T0<br />

0 α<br />

( T )<br />

⎤<br />

dT ⎥<br />

⎥⎦<br />

on<strong>de</strong> L0 é o comprimento à temperatura <strong>de</strong> referência T0.<br />

Resp:<br />

∆L<br />

1<br />

α =<br />

L ∆T<br />

α<br />

( T )<br />

( )<br />

1<br />

=<br />

L<br />

α<br />

T dT =<br />

dL<br />

dT<br />

dL<br />

L


T<br />

( T )<br />

∫α dT = ∫<br />

T<br />

L<br />

0 0<br />

T<br />

∫<br />

L<br />

ln L = α<br />

L<br />

L<br />

0<br />

T<br />

∫<br />

T<br />

= e<br />

L 0<br />

0<br />

T<br />

0<br />

α ( T )<br />

dL<br />

L L<br />

( T )<br />

dT<br />

dT<br />

Em primeira aproximação e x<br />

x<br />

= 1 +<br />

L<br />

L<br />

0<br />

= 1+<br />

T<br />

∫<br />

T0<br />

α<br />

⎡ T<br />

L ≅ L ⎢1<br />

+ ∫<br />

⎢⎣<br />

T0<br />

( T )<br />

0 α<br />

dT<br />

( T )<br />

⎤<br />

dT ⎥<br />

⎥⎦<br />

GE 1.13.7) A área A <strong>de</strong> uma placa retangular (figura GE 1.13.7) é ab<br />

e seu coeficiente <strong>de</strong> dilatação linear é α. Com o aumento <strong>de</strong><br />

temperatura ∆T, o lado a dilata ∆a e o lado b, ∆b.<br />

Mostre que se <strong>de</strong>sprezarmos o termo ∆a∆b/ab, então<br />

∆A = 2 αA∆T<br />

.<br />

A = a b = a b = ( a + ∆a)(<br />

b + ∆b)<br />

Resp: 0 0.<br />

0<br />

A A f − = ∆<br />

0<br />

A0<br />

0<br />

A f<br />

∆ A = [( a + ∆a)(<br />

b + ∆b)]<br />

− a b<br />

. 0<br />

0<br />

[ a0b0<br />

+ a0∆b<br />

+ b0∆a<br />

+ ∆a∆b]<br />

a0b0<br />

∆ A =<br />

−<br />

0<br />

0<br />

[ a0b0<br />

+ a0<br />

( b0α<br />

∆T<br />

) + b0<br />

( a0α∆T<br />

) + ( a0α∆T<br />

)( b0<br />

∆T<br />

) ] a0b0<br />

∆A =<br />

α −<br />

∆A =<br />

α ∆<br />

a b ∆T<br />

2 2<br />

2a0b0α ∆T<br />

+ a0b0<br />

T<br />

2 2<br />

0 0α<br />

esse termo é extremamente pequeno, por isso po<strong>de</strong><br />

ser <strong>de</strong>sprezado, então temos:<br />

∆ 0<br />

A = 2α A ∆T<br />

Fig GE 1.13.7<br />

GE 1.13.8) O avião supersônico Concor<strong>de</strong> possui um comprimento igual a 62,1 m quando está em<br />

repouso no solo em um dia típico (a 15ºC). Ele é basicamente feito <strong>de</strong> alumínio. Quando ele está voando<br />

com uma velocida<strong>de</strong> igual ao dobro da velocida<strong>de</strong> do som, o atrito com o ar aquece a parte externa do<br />

Concor<strong>de</strong> e produz uma dilatação <strong>de</strong> 25 cm no comprimento do avião. O compartimento dos passageiros


está apoiado em rolamentos, e o avião se expan<strong>de</strong> em torno dos passageiros. Qual é a temperatura da<br />

parte externa do Concor<strong>de</strong> durante o vôo?<br />

Resp: ∆T = (∆L)/(αL0) = (25 x 10 -2 m)/((2.4 x 10 -5 (ºC) -1 )(62.1 m)) = 168 ºC, logo a temperatura é igual a<br />

183ºC.<br />

22) O coeficiente po<strong>de</strong> ser achado pela inclinação da curva a 9ºC.<br />

3<br />

3<br />

∆V<br />

1 ( 1.<br />

0003cm<br />

−1.<br />

0000 cm )<br />

β = =<br />

, β = . 00005/<br />

3<br />

o o<br />

V ∆T<br />

1.<br />

00025 cm ( 10 C − 6 C)<br />

1 o<br />

−5<br />

0<br />

GE 1.13.9) Determine o coeficiente <strong>de</strong> dilatação<br />

volumétrica da água à uma temperatura <strong>de</strong> 9ºC. Utiliza a<br />

Fig GE1.13.9 que <strong>de</strong>screve a variação do volume da<br />

água em função da temperatura.<br />

Pela leitura do Gráfico:<br />

V f = 1, 00025cm<br />

T 0 4º<br />

=<br />

T f<br />

= 9º<br />

C<br />

C<br />

∆V<br />

α =<br />

V ∆T<br />

0<br />

3<br />

V = 1, 00005cm<br />

0<br />

0, 00020<br />

−<br />

1,<br />

00005<br />

5<br />

α = = 3,<br />

9x10<br />

0 C -1 .<br />

( 5)<br />

3<br />

C = 7.<br />

5x10<br />

GE 1.13.10) Uma barra <strong>de</strong> latão possui comprimento igual a 185 cm e diâmetro igual a 1,60 cm. Qual é<br />

a força que <strong>de</strong>ve ser aplicada a cada extremida<strong>de</strong> da barra para impedir que ela se contraia quando for<br />

esfriada <strong>de</strong> 120ºC para 10ºC? O módulo <strong>de</strong> Young do latão vale 9 x10 10 N/m 2 .<br />

Resp: F = -Y α∆TA<br />

= 4.0 x 10 4 N.<br />

= -(0.9 x 10 11 Pa)(2.0 x 10 -5 (ºC) -1 )(-110ºC)(2.01 x 10 -4 m 2 )<br />

GE 1.13.11) Uma fôrma <strong>de</strong> cubos <strong>de</strong> gelo com massa <strong>de</strong>sprezível contém 0,350 kg <strong>de</strong> água a 18,0ºC.<br />

Qual é a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> calor necessária para esfriar a água até 0,0ºC e solidificá-la? Dê a resposta em<br />

joules e em calorias.<br />

Resp: Q = m (c∆T + Lf )<br />

= (0.350 kg) ((4190 J/kg⋅K)(18.0 K) + 334 x 10 3 J/kg)<br />

= 1.43 x 10 5 J = 34.2 kcal<br />

GE 1.13.12) A vaporização do suor é um mecanismo <strong>de</strong> controle da temperatura <strong>de</strong> animais <strong>de</strong> sangue<br />

quente.<br />

a) Qual é a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água que <strong>de</strong>ve se evaporar da pele <strong>de</strong> um homem <strong>de</strong> 70,0 kg para que a<br />

temperatura do seu corpo diminua <strong>de</strong> 1,00ºC? O calor <strong>de</strong> vaporização da água na temperatura do corpo<br />

(37ºC) é igual a 2,42x10 6 J/Kg. O calor específico típico do corpo humano é igual a 3480 J/kg.K<br />

b) Qual é o volume <strong>de</strong> água que o homem <strong>de</strong>ve beber para repor a água vaporizada? Compare o<br />

/<br />

o<br />

C.


esultado com o volume <strong>de</strong> uma lata <strong>de</strong> refrigerante (355 cm 3 )<br />

Resp:<br />

Mc∆T<br />

L<br />

( 70.<br />

0 kg)(<br />

3480 J / kg ⋅ K)(<br />

1.<br />

00 K)<br />

6<br />

( 2.<br />

42x10<br />

J / kg)<br />

a) = =<br />

= 101g.<br />

m<br />

suor<br />

v<br />

b) Esta quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água possui um volume igual a 101 cm 3 , cerca <strong>de</strong> um terço do volume <strong>de</strong> uma lata<br />

<strong>de</strong> refrigerante.<br />

GE 1.13.13) Um técnico <strong>de</strong> laboratório coloca em um calorímetro uma amostra <strong>de</strong> 85 g <strong>de</strong> um material<br />

<strong>de</strong>sconhecido, a uma temperatura <strong>de</strong> 100,0ºC. O recipiente do calorímetro, inicialmente a 19,0ºC é feito<br />

com 0,150 kg <strong>de</strong> cobre e contém 0,200 kg <strong>de</strong> água. A temperatura final do calorímetro é igual a 26,1ºC.<br />

Calcule o calor específico da amostra, sabendo que o calor específico do cobre vale 390 J/kg.K e o da<br />

água vale 4190 J/kg.K<br />

Resp: O calor perdido pela amostra é o calor ganho pelo calorímetro e água, e<br />

o calor específico da amostra é<br />

Q (( 0.<br />

200 kg)(<br />

4190 J / kg ⋅ K)<br />

+ ( 0.<br />

150 kg)(<br />

390 J / kg ⋅ K))(<br />

7.<br />

1º<br />

C)<br />

c = =<br />

m∆T<br />

( 0.<br />

0850 kg)(<br />

73.<br />

9 º C)<br />

= 1010 J / kg ⋅ K,<br />

GE 1.13.14) Uma das extremida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma barra metálica isolada é mantida a 0ºC por uma mistura <strong>de</strong><br />

gelo e água. A barra possui 60,0 cm <strong>de</strong> comprimento e uma seção reta com área igual a 1,25 cm 2 . O<br />

calor conduzido pela barra produz a fusão <strong>de</strong> 8,50 g <strong>de</strong> gelo em 10,0 minutos. Ache a condutivida<strong>de</strong><br />

térmica k do metal.<br />

Resp: Usando a regra <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivação em ca<strong>de</strong>ia, H =<br />

= 227W<br />

/ m ⋅ K.<br />

dQ<br />

dt<br />

dm<br />

= L f obtemos<br />

dt<br />

dm L<br />

k = L<br />

dt A∆T<br />

−3<br />

−2<br />

3 ( 8.<br />

50x10<br />

kg)<br />

( 60.<br />

0x10<br />

m)<br />

= ( 334x10<br />

J / kg)<br />

−4<br />

2<br />

( 600 s)<br />

( 1.<br />

250 x10<br />

m )( 100 K)<br />

GE 1.13.15) Usa-se um pequeno aquecedor elétrico <strong>de</strong> imersão para ferver 136 g <strong>de</strong> água para uma<br />

xícara <strong>de</strong> café instantâneo. O aquecedor está especificado para 220 watts. Calcule o tempo necessário<br />

para se trazer essa água <strong>de</strong> 23,5º C ao ponto <strong>de</strong> ebulição, ignorando quaisquer perdas <strong>de</strong> calor.<br />

Resp: Dada a potência é necessário conhecer a energia envolvida no processo para encontrar o tempo<br />

<strong>de</strong> duração:<br />

E<br />

P<br />

t<br />

∆<br />

= , on<strong>de</strong> ∆ E é a variação da energia e t é o tempo.<br />

Desconsi<strong>de</strong>rando perdas, toda a energia que entra no sistema é utilizada na variação <strong>de</strong> temperatura <strong>de</strong><br />

23,5 ºC para 100ºC (temperatura <strong>de</strong> ebulição da água a pressão <strong>de</strong> 1 atm) e po<strong>de</strong> ser calculada pela<br />

expressão: Q = mc∆T<br />

. No SI: m= 0,136 Kg, ∆ T = 76,5 K e c = 4290 J/Kg.K<br />

agua


44.<br />

633J<br />

t = = 202,<br />

88 s<br />

220W<br />

( 0,<br />

136kg)(<br />

4290J<br />

/ kg.<br />

K )( 76,<br />

K )<br />

Q =<br />

5<br />

Q = 44.<br />

633J<br />

E<br />

P<br />

t<br />

∆<br />

=<br />

GE 1.13.16) O aquecedor <strong>de</strong> uma casa estraga <strong>de</strong> manhã, quando a temperatura externa é <strong>de</strong> -7,0ºC;<br />

em conseqüência, a temperatura interna cai <strong>de</strong> 22 para 18ºC em 45 minutos. Quanto tempo levará para<br />

que a temperatura interna caia outros 4,0ºC ? Suponha que a temperatura externa permaneça constante<br />

d∆T<br />

dt<br />

e que seja válida a Lei <strong>de</strong> Resfriamento <strong>de</strong> Newton: = −A(<br />

∆T<br />

) . A diferença <strong>de</strong> temperatura entre o<br />

objeto e a vizinhança é obj viz T T T − = ∆ e A é uma constante.<br />

d∆T<br />

dt<br />

Resp: = −A(<br />

∆T<br />

)<br />

∆T<br />

∫ = ∫<br />

∆T0<br />

∆<br />

∆T<br />

d(<br />

∆T<br />

)<br />

∆T<br />

T −At<br />

0<br />

= e<br />

t<br />

0<br />

− Adt<br />

− At<br />

∆T = ∆T0<br />

e . Para achar A temos que ln( ∆ T / . ∆T0<br />

) = −A∆t.<br />

Então: ln(( 18 − ( −7))<br />

/( 22 − ( −7)))<br />

= −A(<br />

45min).<br />

A = 3,<br />

29x10<br />

−3<br />

/ min<br />

Para cair outros 4 ºC temos que:<br />

( 1 ) ln( / . 0 ) T T<br />

∆ t = − ∆ ∆<br />

A<br />

⎛ 1<br />

t = −⎜<br />

⎝ 3,<br />

29x10<br />

∆ −3<br />

⎛ 1<br />

= −⎜<br />

⎝ 3,<br />

29x10<br />

⎞ ⎛14<br />

− ( −7)<br />

⎞<br />

⎟ln⎜<br />

⎟<br />

⎠ ⎝18<br />

− ( −7)<br />

⎠<br />

⎞<br />

⎟ln<br />

⎠<br />

− 0,<br />

174<br />

3,<br />

29x10<br />

( 0,<br />

84)<br />

= −(<br />

) = 52min<br />

∆ −3<br />

−3<br />

t .<br />

GE 1.13.17) Responda:<br />

a) Em um dia <strong>de</strong> inverno muito frio quando a temperatura é <strong>de</strong> -20,0ºC, qual é a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> calor<br />

necessária para aquecer 0,50 L <strong>de</strong> ar trocado na respiração até atingir a temperatura do corpo humano<br />

(37ºC)? Suponha que o calor específico do ar seja igual a 1020 J/Kg. K e que 1,0 L <strong>de</strong> ar possua massa


igual a 1,3x10 -3 kg.<br />

b) Qual é o calor perdido por hora consi<strong>de</strong>rando uma taxa <strong>de</strong> respiração <strong>de</strong> 20 aspirações por minuto?<br />

Resp: A massa <strong>de</strong> 0,5 litros <strong>de</strong> ar correspon<strong>de</strong> a 6,5x10 -4 kg. Então pela equação<br />

Q = mc∆T<br />

−4<br />

Q = ( 6,<br />

5x10<br />

kg)<br />

⋅ ( 1020J<br />

/ kg ⋅ K)<br />

⋅ ( 57K<br />

)<br />

Q = 38J<br />

b) Como em uma hora ocorrem 1200 aspirações, temos que a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> calor perdido é igual a<br />

1200 x 38J = 4,5x10 4 J<br />

© Todos os diretos reservados. <strong>Departamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Física</strong> da <strong>UFMG</strong>

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