UNIFAP - PROCESSO SELETIVO 20111 FASEJuntar via internetUm grupo de tietes de ConnecticutDe Connecticut acessarO chefe da Maomilícia de MilãoUm hacker mafioso acaba de soltarUm vírus pra atacar programas no JapãoEu quero entrar na rede pra contactarOs lares <strong>do</strong> Nepal, os bares <strong>do</strong> GabãoQue o chefe da polícia carioca avisa pelo celularQue lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar.Fonte: http//www.muitamusica.com.brCaptura<strong>do</strong> em 21/09/2010Texto VIIPELA INTERNETZé Arnal<strong>do</strong> GuimaSou <strong>do</strong> tempo da fita casseteHoje o samba voa na internetNum parti<strong>do</strong> alto digitalEm que para se arriscar nesse terreiroO valente internauta-partideiroDeve armar um batuque digitalO que era um telecotco vira byteE o samba navega até o sitenessa engrenagem que a tu<strong>do</strong> englobapor mais que estranheza isso causeziriguidum agora é no mousee o mun<strong>do</strong> é uma grande rodaNo samba to<strong>do</strong>s são sempre bem-vin<strong>do</strong>sO problema é se o win<strong>do</strong>ws travar no meio da rimaE o samba se perder nessa históriaSó por falta de memóriaSem dar a volta por cimaPensar que ouvia samba na vitrolaSAber que atualmente ele rolaNum minúsculo aparelho chinêsÉlgal perceber que o pagodeSoa chique e bacana no ipodToca fino em qualquer mp3Ouço bonito no meu headphoneDonga cantar “Pelo telefone”E outros bambas que já estão no céuApesar de toda tecnologiaContinua valen<strong>do</strong> hoje em diaTu<strong>do</strong> o que cantava NoelO samba agrada toda e qualquer genteA não ser quem for <strong>do</strong>enteDa cabeça ou <strong>do</strong> péQuem sua nobreza não percebeSeja na Lapa ou na WebBom sujeito não é.Fonte: http//www.muitamusica.com.brCaptura<strong>do</strong> em 21/09/20108
UNIFAP - PROCESSO SELETIVO 20111 FASEQUESTÃO 7Atualmente, a comunicação e a expressão apresentam-se velozes, pois a vida é corrida. As pessoas convivemdiariamente com um volume de informações muito grande, as redes sociais são amplas, porém as antigasformas de expressão ainda estão presentes; ou seja, o passa<strong>do</strong> e o presente convivem la<strong>do</strong> a la<strong>do</strong>.Neste senti<strong>do</strong>, com base nos textos em questão e em seus conhecimentos relaciona<strong>do</strong>s à área delinguagens e códigos, julgue as proposições presentes nas questões 7 e 8.(01) Uma das possibilidades de compreensão trazida pelo texto VII é a de que as sociedades pósindustriaissão caracterizadas pela saturação de informação e de imagens criadas pela tecnologia. Tantoas imagens da arte quanto <strong>do</strong> cotidiano representam não só o real, mas também são criadas visan<strong>do</strong> asimulação <strong>do</strong> real, a transformação da vida num espetáculo e a sedução <strong>do</strong> sujeito. Da mesma forma quenão há grupos ou movimentos unifica<strong>do</strong>s, pois o pluralismo é a norma. Vale tanto um estilo retrô quantoa vídeo arte, a vídeo instalação, etc.(02) A associação feita entre acesso à internet e navegação dá aos textos VI e VII um senti<strong>do</strong>pre<strong>do</strong>minantemente figura<strong>do</strong>.(04) Edmond Couchot - artista francês e teórico de novas mídias participante da Bienal Emoção Art.ficial<strong>do</strong> Itaú Cultural, em 2008 - afirma que na década de 60 os artistas trabalhavam muito a relação ativa <strong>do</strong>especta<strong>do</strong>r com a obra de arte. No entanto, alguns momentos <strong>do</strong> texto VII mostram que a informática fezsurgir o interactor, ou seja, aquele que não apenas se relaciona com a obra, mas reage através dasferramentas que propiciaram a interatividade.(08) Os textos VI e VII possuem títulos idênticos por enfocarem o mesmo objeto. Ou seja, defendem asnovas tecnologias de comunicação.(16) Com base no texto VI, pode-se afirmar que estamos diante de um texto paraliterário, com a presençade um lirismo poético cheio de significação e criatividade.RESPOSTA [ ]QUESTÃO 8(01) Os <strong>do</strong>is textos apresentam uma objetividade metalinguística utilizada por alguns autores a partir <strong>do</strong>Modernismo.(02) Segun<strong>do</strong> Edmond Couchot (2003), as redes exigem a criação de uma identidade, mesmo que sejafictícia. Essa identidade está relacionada diretamente ao conceito de autoria, tão questiona<strong>do</strong>atualmente. Em vários momentos <strong>do</strong> texto VI o autor dá indícios de sua identidade, como pode-se ver aseguir: “Fazer minha homepage (...) Que leve um oriki <strong>do</strong> meu velho orixá (...) Que leve meu email atéCalcutá (...)”(04) Assim como no texto VI, Pierre Lévy (1996), no conceito de ciberespaço, trata da questão daconstituição da coletividade da Internet,onde tu<strong>do</strong> é construí<strong>do</strong> e alimenta<strong>do</strong> por to<strong>do</strong>s. Nos trabalhosda artista Lygia Clark podemos dizer que esta questão também se faz presente, já que é necessário queto<strong>do</strong>s participem <strong>do</strong> processo para o trabalho realizar-se.(08) No texto VII, há um jogo morfológico entre os vocábulos informar e infomaré. Esse trocadilho só foipossível mediante um mecanismo próprio da língua, intitula<strong>do</strong> processo de composição de palavras.(16) Os <strong>do</strong>is textos usam pre<strong>do</strong>minantemente imagens sensoriais e metafísicas.RESPOSTA [ ]9