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“ Lixo Marinho ” - Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE EXTRATIVISMO E DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVELDepartamento de Zoneamento Territorial / Gerência CosteiraEsplanada <strong>do</strong>s Ministérios, Bloco "B" 9º andar – sala 950 - Brasília/DFTEL.: (061) 2028-1364 - FAX (061) 2028-1481São crescentes também os estu<strong>do</strong>s que apontam o papel <strong>do</strong>s plásticos e, principalmente,microplásticos como vetores de contaminação química, ten<strong>do</strong> em vista que estes podem ser um importantemeio de transporte e/ou fonte de contaminantes químicos. Compostos hidrofóbicos, incluin<strong>do</strong> PCBs eDDT, adsorvem-se na superfície externa de grânulos e fibras plásticas, que sen<strong>do</strong> ingeridas podem gerarsérios riscos à saúde de diversas espécies, e toda a sua cadeia alimentar, até mesmo aos humanos.Estes compostos podem gerar alterações hormonais, que interferem, por exemplo, na capacidade deincubação de algumas espécies de aves marinhas por fragilidades nas cascas de seus ovos, ou ainda estarassocia<strong>do</strong>s ao desenvolvimento de células cancerígenas nos seres humanos.Consideran<strong>do</strong> uma visão ampla, conectada e sistêmica deste problema, a gestão integrada, pormeio <strong>do</strong> engajamento de diferentes públicos envolvi<strong>do</strong>s com esta questão, pode ser uma solução de longoprazo bastante eficiente se coordenada com processos de formação de agenda e implementação depolíticas públicas que considerem a questão <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s em ambientes marinhos e costeiros comorelevantes e/ou prioritárias. Assim, além <strong>do</strong> aprofundamento de estu<strong>do</strong>s para dimensionar e monitoraradequadamente o cenário atual de distribuição de resíduos sóli<strong>do</strong>s na costa brasileira, a condução de umprocesso transparente e participativo para o estabelecimento de diretrizes que orientem medidas concretasvisan<strong>do</strong> a redução <strong>do</strong> problema é fundamental para lidar, de fato, com sua complexidade . É essencialtambém considerar que mudanças nas formas de produção e consumo de materiais passamnecessariamente pelo questionamento de um modelo de educação volta<strong>do</strong> para o consumo e paracompetição que ainda norteia a educação formal e informal no Brasil. Neste senti<strong>do</strong>, se queremos alcançarmudanças efetivas nas lógicas e padrões produtivos, precisamos considerar a necessidade de umamudança de modelo mental que passe a inserir a perspectiva da sustentabilidade como, de fato,nortea<strong>do</strong>ra.9

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