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avaliação do manejo das plantações florestais - SCS Global Services

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AVALIAÇÃO DO MANEJO DAS PLANTAÇÕES FLORESTAISE DA CADEIA DE CUSTÓDIA, DESDE A FLORESTAATÉ A SAÍDA DO PRODUTO.PROCESSO DE RE-CERTIFICAÇÃO DE 10 ANOS DAEUCATEX S.A. IND. E COM.NO ESTADO DE SÃO PAULO – BRASILCONDUZIDO CONFORME OS PRECEITOS DO FSCE DO PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO FLORESTAL DA <strong>SCS</strong>Programa de Certificação Acredita<strong>do</strong> pelo FSCCertifica<strong>do</strong> registra<strong>do</strong> sob número<strong>SCS</strong>-FM/COC-00040PSUBMETIDO ÀEUCATEX S.A. IND. E COM.Rua Ribeirão Preto n° 81113323-902 – Salto – Esta<strong>do</strong> de São PauloBRASILCoordena<strong>do</strong> por Roberto E. BauchData da auditoria de campo: 08 a 13 de Maio de 2006Data da versão final <strong>do</strong> relatório: 22 de Setembro de 2006Data da re-certificação: 30 de Setembro de 2006Atualização: Maio 2007 (Seção 6.1)Atualização: Junho 2008 (Seção 6.2)Atualização: Agosto 2009 (Seção 6.3)PELASCIENTIFIC CERTIFICATION SYSTEMS2000 Powell St., Suite 1350Emeryville, CA 94608, USAwww.scscertified.comContato <strong>SCS</strong>: Dave Wager – dwager@scscertified.comContato EUCATEX: Eng. Guilherme de Andrade Lopes – guilherme@eucatex.com.brOrganização <strong>do</strong> relatórioEste relatório é o resulta<strong>do</strong> da avaliação da equipe de auditores e está dividi<strong>do</strong> em duas seções. Na seção A está oSumário Público e as informações básicas requeri<strong>das</strong> pelo FSC (Forest Stewardship Council). Esta seção estaráaberta ao público em geral e tem a intenção de propiciar uma visão geral <strong>do</strong> processo de avaliação, <strong>do</strong>sprogramas administrativos e gerenciais e <strong>do</strong> plano de ação em relação às florestas e o resulta<strong>do</strong> da avaliação. Aseção A será colocada a disposição na página WEB da <strong>SCS</strong> (www.scscertified.com), até no máximo 30 dias apósa certificação. A seção B contém as informações mais detalha<strong>das</strong> para o uso da empresa.Processo de certificação parcial


Processo de certificação 10 anos da EUCATEX S.A. Ind e Com. no Esta<strong>do</strong> de São Paulo, Brasil com 40.655 hade área total com 26.667 ha de área de plantio de Eucaliptos e 11.763 ha de áreas de conservação.PREFÁCIOA <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems, certifica<strong>do</strong>ra credenciada pelo FSC – ForestStewardship Council, foi contratada pela EUCATEX S.A. IND. E COM. para realizar umaavaliação de re-certificação de 10 anos de suas florestas localiza<strong>das</strong> no Esta<strong>do</strong> de São Paulo.De acor<strong>do</strong> com o sistema FSC/<strong>SCS</strong>, as operações <strong>florestais</strong> que cumprem os padrõesinternacionais de <strong>manejo</strong> florestal podem ser certifica<strong>das</strong> como “bem maneja<strong>das</strong>”, e por issoestarão habilita<strong>das</strong> para usar o logotipo <strong>do</strong> FSC para fins de merca<strong>do</strong>.Em março de 2006, uma equipe interdisciplinar de especialistas em recursos naturais foicontratada pela <strong>SCS</strong> para realizar a avaliação. A equipe coletou e analisou material escrito,realizou duas reuniões públicas, conduziu entrevistas, realizou uma auditoria de campo eescritórios de 5 dias, nas propriedades requeri<strong>das</strong> para a avaliação de certificação. Depois decompletada a fase de coleta de da<strong>do</strong>s, a equipe concluiu que a empresa cumpre com os 70critérios <strong>do</strong> FSC de mo<strong>do</strong> a recomendar a re-certificação.Este relatório tem como objetivo apoiar a recomendação da re-certificação de 10 anos peloFSC para a EUCATEX S.A. IND. E COM., para o <strong>manejo</strong> <strong>das</strong> plantações <strong>florestais</strong> no Esta<strong>do</strong>de São Paulo. Como detalha<strong>do</strong> a seguir, algumas pré-condicionantes (também conheci<strong>das</strong>como Ações Corretivas Maiores) defini<strong>das</strong> pela equipe de avaliação após a conclusão daauditoria de campo foi entregue à EUCATEX, sen<strong>do</strong> que a empresa as cumpriu em suatotalidade, antes de finalização deste relatório, conforme verificação da <strong>SCS</strong>. Caso acertificação seja concedida, a <strong>SCS</strong> irá colocar este sumário público na página WEB da <strong>SCS</strong>(www.scscertified.com).© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 2


ÍNDICEPREFÁCIO ............................................................................................................................................................. 2SEÇÃO A - SUMÁRIO PÚBLICO E INFORMAÇÕES BÁSICAS ................................................................. 41.0 INFORMAÇÕES GERAIS ..................................................................................................................... 41.1 - DADOS REQUISITADOS PELO FSC ....................................................................................................... 41.2 CONTEXTO DO MANEJO FLORESTAL .......................................................................................... 51.2.1 Contexto ambiental .......................................................................................................................... 61.2.2 Contexto socioeconômico e breve histórico da região ..................................................................... 61.3 MANEJO FLORESTAL DA EMPRESA ............................................................................................. 71.3.1 Uso <strong>do</strong> solo ....................................................................................................................................... 71.3.2 Uso <strong>do</strong> solo fora da área certificada ................................................................................................ 71.4 PLANO DE MANEJO .......................................................................................................................... 81.4.1 Objetivos <strong>do</strong> Manejo ........................................................................................................................ 81.4.2 Composição da floresta .................................................................................................................... 81.4.3 Sistema silvicultural ......................................................................................................................... 91.4.4 Sistema de <strong>manejo</strong> .......................................................................................................................... 101.4.5 Sistema de monitoramento ............................................................................................................. 131.4.6 Estimativa atual e projetada da produção ..................................................................................... 131.4.7 Uso de Pestici<strong>das</strong> ........................................................................................................................... 132.0 PADRÕES UTILIZADOS NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ....................................................... 143.0 O PROCESSO DE AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 143.1 DATAS DE AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 143.2 EQUIPE DE AVALIAÇÃO ................................................................................................................ 153.3 PROCESSO DE AVALIAÇÃO .......................................................................................................... 163.3.1 Itinerário ........................................................................................................................................ 163.3.2 Avaliação <strong>do</strong> sistema de <strong>manejo</strong> .................................................................................................... 173.3.3 Seleção <strong>das</strong> UMF Avalia<strong>das</strong> .......................................................................................................... 183.3.5 Consultas às Lideranças Locais (Stakeholder) .............................................................................. 203.3.5.1 Modelo - Consulta Pública da EUCATEX S/A .................................................................................... 213.3.5.2 Modelo - Questionário de Consulta Pública da EUCATEX S/A .......................................................... 223.3.5.3 Resumo <strong>das</strong> preocupações públicas e respostas da<strong>das</strong> pela equipe ...................................................... 233.3.6 – Outras Técnicas de Avaliação .......................................................................................................... 263.4 – TEMPO TOTAL GASTO NA AUDITORIA ....................................................................................................... 263.5 – PROCESSO DE DETERMINAÇÃO DAS CONFORMIDADES .............................................................................. 264.0 – RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ........................................................................................................... 274.1 - PRINCIPAIS PONTOS FORTES E FRACOS DE DESEMPENHO DA EUCATEX EM RELAÇÃO AOS P&C DO FSC 274.2 PRÉ-CONDICIONANTES OU CAR’S MAIORES ....................................................................................... 325.0 – DECISÃO SOBRE A CERTIFICAÇÃO .................................................................................................. 375.1 – RECOMENDAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO ............................................................................................ 375.2 – AÇÕES CORRETIVAS REQUERIDAS (CAR’S) INICIAIS................................................................................. 376.0 – AVALIAÇÕES DE MONITORAMENTO ............................................................................................... 427.0 RESUMO DOS PROCEDIMENTOS DA <strong>SCS</strong> EM RELAÇÃO A INVESTIGAÇÕES DEQUEIXAS ............................................................................................................................................................. 70© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 3


SEÇÃO A - SUMÁRIO PÚBLICO E INFORMAÇÕES BÁSICAS1.0 INFORMAÇÕES GERAIS1.1 - DADOS REQUISITADOS PELO FSCEmpresaContato:EUCATEX S.A. IND. E COM.Eng. Guilherme de Andrade LopesGerente de Tecnologia e Meio AmbienteEndereço: Rua Ribeirão Preto, 811 / 909Bairro Jardim Marília13323-010 – Salto – SP – BRASILTelefone + 55 (11) 4028-9043Fax + 55 (11) 4028-1417EmailWEBguilherme@eucatex.com.brwww.eucatex.com.brTipo de certificaçãoMúltiplas fazen<strong>das</strong> (UMF), mas um únicoplano de <strong>manejo</strong>.Número de UMF 27Número de UMF de avaliação com menos de100 ha de área--De 100 a 1.000 ha de área 14De 1.000 a 10.000 ha de área 13Acima de 10.000 ha de área --Localização da floresta a ser certificadaLatitudeLat 23º 22’ 06” S Lat 22º 39’58” SLongitude Long 48º 09’ 14” W Long 49º 02’ 18” WRegião florestalÁrea florestal total da avaliação incluída na UMFSubtropical40.655,42 haCom menos de 100 ha de área ----De 100 a 1.000 ha de áreaDe 1.000 a 10.000 ha de área7.067,21 ha33.588,15 haAcima de 10.000 ha de área ----Posse da terra Particular (100%)Número de trabalha<strong>do</strong>res <strong>florestais</strong> (incluin<strong>do</strong> 188 trabalha<strong>do</strong>res próprios eterceiros) que atuam na área certificada750 trabalha<strong>do</strong>res de terceirosÁrea de proteção florestal, protegida <strong>das</strong>atividades de colheita florestal e maneja<strong>das</strong>,11.763 hapreferencialmente para a conservação.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 4


Área florestal definida como Floresta de AltoValor de ConservaçãoReserva da Água Fria com 150 haReserva <strong>das</strong> Bromélias com 250 haLista de valores de alta conservação presentes A empresa possui uma lista de espéciesameaça<strong>das</strong> de extinção presentes nas áreasconsidera<strong>das</strong> como FAVC.Área florestal produtivaÁrea florestal produtiva classificada como“plantações” para cálculo da Taxa Anual deAcreditação (AAF)Lista <strong>das</strong> madeiras comerciais incluí<strong>das</strong> naavaliação (nome botânico e comum)Volume anual aproxima<strong>do</strong> autoriza<strong>do</strong> paracolheitaLista da categoria <strong>do</strong>s produtos certifica<strong>do</strong>sconjuntamente FM/COC e portan<strong>do</strong> possíveisde serem vendi<strong>do</strong>s como produtos FSC26.667 ha26.667 haEucalipto – Eucalyptus grandis; Eucalyptussaligna; Eucalyptus urophylla e híbri<strong>do</strong>s1.235.000 m 3 toretes com casca / anoToras e toretes de eucalipto1.2 CONTEXTO DO MANEJO FLORESTALO <strong>manejo</strong> de plantações <strong>florestais</strong>, desenvolvi<strong>do</strong> pela EUCATEX, em suas unidades emSão Paulo, deve seguir as normas e legislações nacionais e estaduais pertinentes àatividade. Devem ser segui<strong>das</strong> as seguintes principais regulamentações:Na esfera federal:a. Código Florestal Brasileiro (Lei 4771/65, altera<strong>do</strong> pela Lei 7803/89)b. Medida Provisória n.º 2.166-67, de 24/08/2001, que altera a Lei 4.771/65 (CódigoFlorestal).c. Lei <strong>do</strong> Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei 9.985/2000)Na esfera estadual:a. Portaria 17 <strong>do</strong> DEPRN (São Paulo), de 30/03/98 estabelece a <strong>do</strong>cumentaçãoinicial e os procedimentos para o licenciamento da atividade no órgão.b. Emissão de Notas Fiscais, quan<strong>do</strong> da comercialização de produtos.Na esfera municipal:a. Recolhimentos <strong>do</strong> ISSQN, quan<strong>do</strong> da utilização de serviços por parte de terceiros.Além disso, são obrigatórios to<strong>do</strong>s os recolhimentos trabalhistas, na esfera federal, queincluem:a. Recolhimentos previdenciáriosb. Recolhimentos para o FGTSc. Recolhimentos aos órgãos corporativos (Contribuição Sindical)© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 5


1.2.1 Contexto ambientalAs florestas planta<strong>das</strong> da EUCATEX que foram objeto de avaliação para efeito de recertificação,estão situa<strong>das</strong> na região Central e Sudeste <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> São Paulo, maisespecificamente nos municípios de Salto, Itu, Elias Fausto, Porto Feliz, Salto dePirapora, Pilar <strong>do</strong> Sul, Botucatu, São Manoel, Anhembi, Conchas, Bofete, Itatinga,Avaré, Angatuba e Capão Bonito. Os plantios estão localiza<strong>do</strong>s principalmente nasbacias hidrográficas <strong>do</strong> Tietê-Sorocaba e Alto Paranapanema embora existam áreasplanta<strong>das</strong> também nas bacias Tietê-Jacaré e Médio Paranapanema. Do ponto de vistafisiográfico as áreas estão localiza<strong>das</strong> em três <strong>das</strong> cinco regiões fisiográficas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>de São Paulo, abrangen<strong>do</strong> pre<strong>do</strong>minantemente a Região <strong>do</strong> Planalto Atlântico,constituí<strong>do</strong> <strong>do</strong> conjunto de planaltos, serras, morros e colinas situa<strong>do</strong>s imediatamente àoeste da serrania costeira (Serra <strong>do</strong> Mar); a Região da Depressão Periférica, constituídade uma zona topograficamente rebaixada em relação ao Planalto Atlântico, situada naporção central <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>; e a Região <strong>do</strong> Planalto Ocidental, logo acima <strong>das</strong> escarpas erelevos de transição denomina<strong>do</strong>s de Cuestas Basálticas. As paisagens presentes nessasregiões possuem uma grande diversificação em seus elementos estruturais devi<strong>do</strong> aorelevo e às formas de uso e ocupação da terra. De forma geral, nessas paisagens hápre<strong>do</strong>mínio da agricultura, atividades pecuárias e plantações <strong>florestais</strong>. Quanto àvegetação, as áreas de plantio da EUCATEX estão distribuí<strong>das</strong> em diferentes tipos desistemas ambientais, incluin<strong>do</strong> regiões onde são encontra<strong>das</strong>: Floresta Ombrófila Densa(Mata Atlântica – Montana), Floresta Estacional Semidecidual (Mata Atlântica “deinterior”), áreas com “encraves” de Floresta Ombrófila Mista (Matas com Araucárias) ediferentes áreas de tensão ecológica entre essas florestas e os diversos tipos de Cerra<strong>do</strong>(Campo Cerra<strong>do</strong>, Cerra<strong>do</strong> e Cerradão). Nessas regiões, como em to<strong>do</strong> o esta<strong>do</strong>, asconseqüências ambientais <strong>do</strong> processo de desenvolvimento econômico proporcionaramgrande alteração na paisagem natural. As formações vegetais que revestiam 81,8% <strong>do</strong>território paulista no século passa<strong>do</strong> – antes da ocupação antrópica em larga escala em1920 - reduziram-se a 13,4% em 1993, e atualmente deve estar ainda mais reduzida. Aperda de habitat resultou em impactos significativos para a fauna associada a cadabioma. Na maior parte <strong>do</strong> interior <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> resta apenas paisagens extremamentefragmenta<strong>das</strong> enquanto que na área da Mata Atlântica da Serra <strong>do</strong> Mar ainda sobramáreas contínuas de floresta com relativa integridade ecológica.1.2.2 Contexto socioeconômico e breve histórico da regiãoAs áreas Certifica<strong>das</strong> da EUCATEX distribuem-se em duas regiões: Salto e Botucatu.As Unidades de Manejo da região de Salto, por seu turno, encontram-se em áreaspróximas à zona urbana desde os municípios de Salto até ao sul, na região administrativade Sorocaba, como Salto de Pirapora, Pilar <strong>do</strong> Sul e São Miguel Arcanjo. A região deSalto se caracteriza por apresentar uma densidade populacional mais significativaquan<strong>do</strong> comparada às demais regiões. Os municípios dessa área encontram-se entre <strong>do</strong>iscentros urbanos e pólos industriais importantes, como Campinas e Sorocaba, sen<strong>do</strong>relativamente próxima também à capital paulista. Dentre outras atividades econômicasdesenvolvi<strong>das</strong> em Salto estão os serviços, como o turismo. As atividades agropecuárias,por seu turno, encontram-se atualmente num plano secundário. Por conta desse quadro,a mão-de-obra para o <strong>manejo</strong> florestal provém <strong>das</strong> áreas ao sul, como Pilar <strong>do</strong> Sul eSalto de Pirapora. Da mesma forma, sofre com problemas de segurança <strong>das</strong> unidades de<strong>manejo</strong> da EUCATEX situa<strong>das</strong> muito próximas aos centros urbanos, como incêndios© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 6


provoca<strong>do</strong>s que resultam em grandes prejuízos à empresa. A EUCATEX ainda mantémessas florestas devi<strong>do</strong> à facilidade de transporte até a fábrica. Já os municípios mais aoSul de Sorocaba têm baixa dinâmica econômica, e as oportunidades de trabalho sebaseiam na agropecuária, sen<strong>do</strong> que o setor florestal constitui-se num <strong>do</strong>s maisimportantes gera<strong>do</strong>res de empregos, devi<strong>do</strong> à presença de outras empresas nessaslocalidades.Quanto à região de Botucatu, esta se mostra variada em relação às atividades sócioeconômicas.O principal pólo regional é o município de Botucatu, que congrega ooferecimento de comércio e serviços aos municípios <strong>do</strong> entorno, à indústria, nos setoresde transporte, têxteis e indústria florestal. Simultaneamente o setor agropecuário mostraseigualmente significativo, da mesma forma que o educacional, com inúmerasuniversidades que atraem uma significativa população estudantil. Os municípios <strong>do</strong>entorno, entretanto, constituem-se de pequenos núcleos urbanos, volta<strong>do</strong>s para aatividade agropecuária e florestal. Nesse senti<strong>do</strong>, Itatinga é um <strong>do</strong>s municípios queconcentram grande número de empresas presta<strong>do</strong>ras de serviços na área florestal paraempresas <strong>do</strong> setor com áreas na região, incluin<strong>do</strong> o setor de papel e celulose. Bofetetambém fornece um contingente não desprezível de mão-de-obra para o setor florestal,inclusive para a própria EUCATEX.Vale destacar que tanto na região de Salto, sul de Sorocaba e Botucatu, a posse <strong>das</strong> áreasda EUCATEX se mostra mansa e pacífica e não se verificam quaisquer problemas commovimentos sociais radicais. Mesmo as áreas na região de Botucatu onde taismovimentos invadiram algumas fazen<strong>das</strong>, encontram-se distantes <strong>das</strong> áreas Certifica<strong>das</strong>.1.3 MANEJO FLORESTAL DA EMPRESA1.3.1 Uso <strong>do</strong> soloAs áreas <strong>do</strong> entorno da EUCATEX, constituem-se de pequenas, médias e grandespropriedades, distribuí<strong>das</strong> em inúmeros municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo. A posse daterra é mansa e pacífica e não se nota quaisquer problemas significativos derelacionamento entre os vizinhos e a empresa. Os eventuais impactos sócio-ambientais aserem leva<strong>do</strong>s em consideração foram manifestos nas preocupações públicasidentifica<strong>das</strong> no processo de Consulta Pública, como apresenta<strong>do</strong> no item 3.3.5.3 desterelatório.1.3.2 Uso <strong>do</strong> solo fora da área certificadaAs áreas da EUCATEX não incluí<strong>das</strong> nesse processo de re-certificação são:Áreas que são planta<strong>das</strong> com pinus e não são maneja<strong>das</strong> sustentavelmente(Fazen<strong>das</strong> Estreito e Bebe<strong>do</strong>uro no município de Itapeva com 1144 ha)Áreas arrenda<strong>das</strong> que não possuem reserva legal suficiente e tampouco umtermo de ajuste contratual entre ambos, para resolver essa questão, bem como ocompromisso de manutenção <strong>das</strong> áreas de conservação (Fazen<strong>das</strong> CoronelDelfino e 2T no município de Anhembi com 1.109 ha) conforme CAR MAIOR2006-01.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 7


Neste senti<strong>do</strong>, as áreas que não estão incluí<strong>das</strong> no processo de certificação não cumpremos padrões de certificação, mas são utiliza<strong>das</strong> também para a produção de toras deeucalipto para a empresa. A solução a médio e longo prazo é o arrendamento de novasáreas ou mudança no contrato de arrendamento que preveja a recuperação <strong>das</strong> reservaslegais.1.4 PLANO DE MANEJO1.4.1 Objetivos <strong>do</strong> ManejoO Plano de Manejo Florestal da EUCATEX S/A Indústria e Comércio foi idealiza<strong>do</strong>para promover o <strong>manejo</strong> de suas florestas de forma ambientalmente adequada,socialmente correta e economicamente viável, segun<strong>do</strong> as prerrogativas <strong>do</strong>s Princípios eCritérios elabora<strong>do</strong>s pelo FSC (Forest Stewardship Council).1.4.2 Composição da florestaA EUCATEX S.A. é uma empresa aberta de capital nacional, sen<strong>do</strong> que os acionistasmajoritários são membros da Família Maluf.A EUCATEX S.A. Ind. e Com. foi fundada em 1951 e é um grupo industrial compostode diversas unidades e interesses industriais como na área mineral, tintas, metalurgia,florestas e madeiras. A empresa atualmente conta com uma fábrica com duas linhas defabricação de chapas, em Salto, e uma fábrica de aglomera<strong>do</strong>s em Botucatu – SP. Asfábricas existentes produzem chapa dura de fibra, aglomera<strong>do</strong>s, pisos, isolantes e portas.O consumo anual de madeira para a fabricação de chapas é de aproximadamente896.000 st/ano, e a fabricação de aglomera<strong>do</strong>s é de 753.000st/ano.As propriedades <strong>florestais</strong> da EUCATEX são dividi<strong>das</strong> em 3 regiões no esta<strong>do</strong> de SãoPaulo: Salto, Buri e Botucatu. Abaixo estão relaciona<strong>das</strong> às áreas da EUCATEX quefazem parte <strong>do</strong> escopo da certificação, por região, município e uso <strong>do</strong> solo.REGIÃO DE SALTONº FAZENDA MUNICÍPIO TOTALPLANTIOCOMERCIALÁREA (ha)APP ERESERVAOUTROS% ÁREA DEAPP ERESERVA1 SANTA LUZIA ITU 721,58 531,69 105,66 84,23 14,642 SÃO PEDRO ELIAS FAUSTO 540,87 444,10 74,46 22,31 13,774 NOSSA SENHORACONCEIÇÃO ITU 836,44 604,52 155,93 75,99 18,645 BOA ESPERANÇA I ITU 210,56 156,60 34,77 19,19 16,5112 SÃO PAULO SALTO PIRAPORA 724,68 535,21 133,36 56,11 18,4013 SANTO AGOSTINHO SALTO PIRAPORA 591,81 516,00 39,14 36,67 6,6114 JOÃO XXIII PILAR DO SUL 2.466,38 1.355,23 1.034,35 76,80 41,94TOTAL 6.092,32 4.143,35 1.577,67 371,30 25,90© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 8


REGIÃO DE BURIÁREA (ha)Nº FAZENDA MUNICÍPIO TOTAL PLANTIOCOMERCIALAPP ERESERVAOUTROS% ÁREA DEAPP ERESERVA43 VITORIA CAPÃO BONITO 2.703,83 1.960,58 536,36 206,89 19,84TOTAL 2.703,83 1.960,58 536,36 206,89 19,84REGIÃO DE BOTUCATUÁREA (ha)Nº FAZENDA MUNICÍPIO TOTAL PLANTIOCOMERCIALAPP ERESERVAOUTROS% ÁREADE APP ERESERVA6 SÃO JUDAS TADEU I ANHEMBI 2.185,35 1.290,25 803,62 91,48 36,778 SÃO JUDAS TADEU III ANHEMBI 290,87 214,17 55,68 21,02 19,149 NOSSA SENHORA FÁTIMA I BOTUCATU 1.518,18 998,09 435,47 84,62 28,6810 NOSSA SENHORA FÁTIMA II BOTUCATU 266,32 120,87 136,92 8,53 51,4111 SANTA FÉ BOTUCATU 2.406,15 1.662,60 665,03 78,52 27,6415 NOSSA SENHORA DE LOURDES ANGATUBA 1.648,41 923,46 638,94 86,01 38,7616 SÃO JOSÉ BROMADO ITATINGA 1.553,26 1.010,15 473,88 69,23 30,5117 SANTA ADELAIDE ITATINGA 611,02 507,96 67,04 36,02 10,9718 BOA ESPERANÇA II ITATINGA 787,74 559,32 180,60 47,82 22,9319 CAMPOS VEADOS ITATINGA 197,99 147,28 31,34 19,37 15,8321 SANTA IRENE ITATINGA 3.566,56 2.337,32 1.132,41 96,83 31,7522 AVARÉ ITATINGA 1.280,87 837,20 377,08 66,59 29,4423 VEADOS E INVERNADINHA ITATINGA 372,51 291,94 56,30 24,27 15,1125 SANTA TEREZINHA BOFETE 3.900,60 2.630,29 972,39 297,92 24,9335 SÃO MANOEL SÃO MANUEL 2.193,09 1.624,10 455,95 113,04 20,7936 RIO PARDO AVARÉ 2.031,74 1.404,43 556,18 71,13 27,3740 SÃO FRANCISCO ASSIS BOTUCATU 622,41 460,82 91,87 69,72 14,7641 JOÃO PAULO II BOTUCATU 292,41 205,66 65,18 21,57 22,2942 MORRINHOS BOTUCATU 6.133,79 3.337,79 2.452,75 343,25 39,99TOTAL 31.859,27 20.563,70 9.648,63 1.646,94 30,291.4.3 Sistema silviculturalO sistema silvicultural a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> na EUCATEX é de monociclo com idades uniformes portalhão, com cortes rasos em determina<strong>das</strong> idades conforme o site, procuran<strong>do</strong> amaximização de volumes de madeira produzi<strong>do</strong>s. No presente caso, a idade média decorte é de 7 anos, com uma previsão de produção de 70 st/ha/ano.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 9


1.4.4 Sistema de <strong>manejo</strong>SilviculturaA Silvicultura tem como objetivo a produção de madeira para fabricação de chapas, queenvolve to<strong>das</strong> as etapas <strong>do</strong>s processos de implantação e manutenção florestal.Abaixo estão lista<strong>das</strong> to<strong>das</strong> as operações de implantação e manutenção florestal daEUCATEX:01) Aplicação de herbicida pré-corte.02) Rebaixamento de tocos.03) Trituração de resíduos.04) Aplicação de herbicida pós-emergente pré-plantio.05) Calagem.06) Preparo de solo ou coveamento manual.07) Plantio.08) Irrigação.09) Replantio.10) Adubação de cobertura sólida.11) Capina química na entrelinha.12) Capina química na linha.13) Coroamento.14) Desbrota manual.15) Controle de formigas com isca.16) Controle de formigas com termonebuliza<strong>do</strong>r.17) Limpa trilho.18) Capina química de 2ª rotação.19) Conservação de aceiro químico20) Aplicação de herbicida pré-emergente.Como etapas importantes de pré-implantação de uma floresta vale a pena destacar:Seleção da Espécie/ProcedênciaA seleção e introdução de clones, com capacidade produtiva maior para as diferentescondições de sítio, permitem otimizar a produção de madeira pela resposta maisprevisível às condições ambientais.Definição da malha viáriaA malha viária segue critérios técnicos, ambientais e econômicos, de mo<strong>do</strong> aproporcionar um menor impacto ao meio ambiente, diminuin<strong>do</strong> a erosão, reduzin<strong>do</strong> oscustos de transporte e atenden<strong>do</strong> as necessidades de transporte em diferentes épocas <strong>do</strong>ano, como em perío<strong>do</strong>s de chuva e de estiagem, levan<strong>do</strong> em conta o peso a sertransporta<strong>do</strong>.O controle de erosão é realiza<strong>do</strong> através da construção de terraços, mudança de malhaviária, adequação de saí<strong>das</strong> de água e construção de caixas de retenção, evitan<strong>do</strong>-se aperda de solo e seus nutrientes. A retenção de água precipitada dentro <strong>do</strong>s talhões é fatorde real importância na manutenção da qualidade <strong>do</strong> solo, refletin<strong>do</strong> diretamente naprodutividade.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 10


RetalhonamentoO retalhonamento segue os mesmos critérios da locação da malha viária e é utiliza<strong>do</strong>somente em áreas de reforma florestal onde existem estra<strong>das</strong> e carrea<strong>do</strong>res inadequa<strong>do</strong>sque causam problemas de transporte nas diferentes épocas <strong>do</strong> ano, acarretan<strong>do</strong> um custode manutenção eleva<strong>do</strong>, além de provocar impactos ambientais contínuos através daerosão <strong>do</strong> solo.O retalhonamento define a configuração da malha viária, unin<strong>do</strong> talhões com áreapequena e limitan<strong>do</strong> a distância máxima para encoste da madeira na época da colheitaflorestal.Os carrea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> retalhonamento são demarca<strong>do</strong>s na maioria <strong>das</strong> vezes em nível, oucom aclive pequeno, procuran<strong>do</strong> evitar rampas que dificultem o trânsito de veículos,máquinas e equipamentos durante as fases <strong>das</strong> intervenções silviculturais.Mapeamento de SolosO mapeamento pe<strong>do</strong>lógico visa a cartografar os diferentes tipos de solo, os quais sãocaracteriza<strong>do</strong>s quanto aos atributos morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos,além de qualificar suas limitações para mecanização e uso. Esse conhecimento orienta ouso adequa<strong>do</strong> <strong>das</strong> terras para o plantio da floresta.Segun<strong>do</strong> o tipo de solo, define-se o tipo de preparo, a espécie que melhor se adapta àcondição edafoclimática e as adubações necessárias para garantir a produtividadeesperada.O mapa pe<strong>do</strong>lógico também fornece informações para locação da malha viária e, casoseja necessário, o retalhonamento, evitan<strong>do</strong> que estra<strong>das</strong> e carrea<strong>do</strong>res sejam loca<strong>do</strong>ssobre solos mal drena<strong>do</strong>s ou sem capacidade de suportar o peso de transporte.Controle de Eficiência OperacionalDiariamente, as operações de silvicultura passam pelo controle de eficiência operacional.Esse procedimento é fundamental para garantir que as práticas emprega<strong>das</strong> na produçãoflorestal sejam realiza<strong>das</strong> dentro de critérios técnicos defini<strong>do</strong>s, evitan<strong>do</strong>-se assim per<strong>das</strong>na produção florestal por operações executa<strong>das</strong> indevidamente. Uma vez determinada aqualidade <strong>das</strong> operações <strong>florestais</strong> e ten<strong>do</strong> garanti<strong>do</strong> uma adequada execução dessasatividades, avaliam-se to<strong>do</strong>s os talhões planta<strong>do</strong>s, que se encontram entre 45 e 210 diasde idade. O levantamento de campo a<strong>do</strong>ta um procedimento que considera algunsimportantes parâmetros associa<strong>do</strong>s à produtividade florestal, entre eles, sobrevivência eheterogeneidade <strong>do</strong> plantio; matocompetição; ocorrência de danos por aplicação deherbicida e o esta<strong>do</strong> nutricional da floresta. Em função <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s para essesparâmetros e consideran<strong>do</strong>-se diferentes pesos de importância para cada um deles,determina-se a produtividade que o talhão avalia<strong>do</strong> pode alcançar, caso não hajanenhuma interferência operacional. Ações corretivas são defini<strong>das</strong> se a avaliaçãodemonstrar que a meta de produção determinada pela empresa não será atingida.Essas interferências operacionais direciona<strong>das</strong> aos plantios mais novos têm melhora<strong>do</strong> opadrão inicial de qualidade <strong>das</strong> florestas, o que minimiza as variações de crescimento <strong>do</strong>eucalipto e permite uma maior garantia da produtividade potencial <strong>das</strong> florestas daEUCATEX.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 11


Colheita de MadeiraO sistema de colheita a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pela EUCATEX é um sistema semi-mecaniza<strong>do</strong>,utilizan<strong>do</strong> motoserrista no abate <strong>do</strong>s eucaliptos, remoção mecanizada por meio deforwarder’s ou tratores agrícolas adapta<strong>do</strong>s. To<strong>do</strong> o funcionamento detalha<strong>do</strong> daColheita pode ser observa<strong>do</strong> nos Procedimentos lista<strong>do</strong>s abaixo:1) Roçada pré-corte.2) Derrubada.3) Desgalhamento.4) Traçamento.5) Enleiramento.6) Remoção.7) Carregamento.8) Transporte.Sistema Gerencial de Gestão da Informação FlorestalA partir de 1999 a EUCATEX estabeleceu como meta a implementação de um sistemagerencial de gestão da informação florestal, que visa de forma global a integrar as trêsprincipais fontes de informações <strong>florestais</strong>: Inventário, Ca<strong>das</strong>tro e Cartografia.Com essa meta, tornou-se necessário a implantação de um Sistema de InformaçõesGeográficas. Essa ferramenta é capaz de organizar e disponibilizar tal volume deinformações de forma ágil, acessível e inteligente, para dar apoio à tomada de decisõesgerenciais, visan<strong>do</strong> a manutenção da sustentabilidade de extensos maciços <strong>florestais</strong>distribuí<strong>do</strong>s em diversas localidades com condições climáticas, topográficas epe<strong>do</strong>lógicas diversifica<strong>das</strong>.O SIG já está consolida<strong>do</strong> como uma ferramenta poderosa e eficiente para administrarproblemas gerenciais inerentes às áreas <strong>florestais</strong> comerciais, mas também se mostraextremamente importante para o <strong>manejo</strong> <strong>das</strong> áreas de preservação permanente e áreas dereserva legal (matas ciliares e fragmentos <strong>florestais</strong>).Para a implementação de um Sistema de Informações Geográficas - SIG é necessário umbanco de da<strong>do</strong>s eficiente, confiável e seguro, basea<strong>do</strong> num modelo relacional, crian<strong>do</strong>-seum Sistema de Gerenciamento de Informações Florestais - SISFLORE, engloban<strong>do</strong>informações de uso <strong>do</strong> solo, de to<strong>das</strong> as operações de implantação/manutenção/colheita,informações de custo e rendimento operacional, acompanhamento de contratos, deinventário florestal, levantamento e monitoramento de solo e clima, clonagem, pesquisae ocorrências. Também disponibilizan<strong>do</strong> para o usuário final, ferramentas de pesquisapersonalizada e de geração de relatórios em tela, papel ou arquivos-texto.O SISFLORE, usan<strong>do</strong> PROGRESS como software de banco de da<strong>do</strong>s e como linguagemde programação <strong>do</strong> "front end", foi concebi<strong>do</strong> para se integrar ao SIG e ao StatisticalAnalysis System - SAS ® , a fim de disponibilizar para estes sistemas to<strong>das</strong> asinformações nele armazena<strong>das</strong> de forma rápida e segura.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 12


1.4.5 Sistema de monitoramentoA EUCATEX realiza os monitoramentos, apresentan<strong>do</strong> seus resumos executivos, paraos seguintes parâmetros:Nutrição <strong>das</strong> plantas de eucaliptoConsumo anual de pestici<strong>das</strong>: total e por hectare e por unidade florestal.MatocompetiçãoUso racional de herbici<strong>das</strong>.Monitoramento de formigas cortadeiras.Doenças no viveiro.Acidentes de trabalho: com e sem afastamento, pessoal próprio e de empresaspresta<strong>do</strong>ras de serviço.Incidentes <strong>do</strong> trabalho.Controle da <strong>do</strong>cumentação <strong>das</strong> EPS’s (rotatividade de mão-de-obra e cumprimentode legislação trabalhista, tributária e previdenciária).Monitoramento <strong>do</strong> atendimento a legislação e outros requisitos.Listagem <strong>das</strong> espécies de fauna e flora identifica<strong>das</strong>.Áreas trabalha<strong>das</strong> por ano no Programa de Eliminação de Eucaliptos em Áreas deConservação, por unidade florestal.Monitoramento de Microbacias.Ampliação, em hectares anuais, <strong>das</strong> áreas de conservação.Estatísticas anuais de incêndios <strong>florestais</strong> por unidade florestal, por foco deincêndio e a área afetada.Inventário florestal apresentan<strong>do</strong> volumes medi<strong>do</strong>s e prognósticos de produção, porano e por unidade de <strong>manejo</strong>.Monitoramento de emissão atmosférica e inspeção veicular.Monitoramento <strong>das</strong> águas (potabilidade e emissão de efluentes).Monitoramento de solos (voçorocas, curvas de nível e malha viária).Controle e destinação de resíduos.1.4.6 Estimativa atual e projetada da produçãoAs florestas planta<strong>das</strong> de eucalipto são utiliza<strong>das</strong> basicamente para abastecer as fábricasda EUCATEX, cujo consumo anual de madeira para a fabricação de chapas é de896.000 st, e para a fabricação de aglomera<strong>do</strong>s são 753.000st. A produção de chapa duraé de 230.000 m 3 /ano, de aglomera<strong>do</strong> de 253.000 m 3 /ano, de piso 16.000 m 3 /ano.1.4.7 Uso de Pestici<strong>das</strong>Nas tabelas abaixo estão relaciona<strong>do</strong>s os pestici<strong>das</strong> utiliza<strong>do</strong>s pela EUCATEX naimplantação de suas florestas e no viveiro de mu<strong>das</strong>. Pelo que se verifica, nenhum delesé classifica<strong>do</strong> como classes IA e IB pela OMS (Organização Mundial de Saúde), etambém não são à base de hidrocarbonetos clora<strong>do</strong>s. Os pestici<strong>das</strong> abaixo igualmentenão são classifica<strong>do</strong>s como de alta persistência, altamente tóxicos ou cujos deriva<strong>do</strong>spermaneçam biologicamente ativos e sejam cumulativos na cadeia alimentar. Tambémnão são bani<strong>do</strong>s por acor<strong>do</strong>s internacionais. A aplicação é realizada de mo<strong>do</strong> controla<strong>do</strong>,sen<strong>do</strong> que os trabalha<strong>do</strong>res são treina<strong>do</strong>s para a atividade e utilizam to<strong>do</strong>s os© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 13


equipamentos de segurança correspondentes. Toda a aplicação é realizada para reduzirriscos à saúde <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res e ao meio ambiente.Pestici<strong>das</strong> de uso no controle fitossanitário em florestas da EUCATEX2.0 PADRÕES UTILIZADOS NO PROCESSO DE AVALIAÇÃOOs padrões utiliza<strong>do</strong>s no processo de certificação da EUCATEX S.A. IND. E COM.foram os princípios, critérios e identifica<strong>do</strong>res defini<strong>do</strong>s pelo Grupo de Trabalho –Brasil <strong>do</strong> FSC – Conselho de Manejo Florestal para o Manejo de Plantações Florestaisno Brasil, versão 9.0, <strong>do</strong>cumento aprova<strong>do</strong> pelo Conselho de Diretores <strong>do</strong> FSCInternacional, em Outubro de 2004. O padrão pode ser pesquisa<strong>do</strong> no site <strong>do</strong> FSCBrasil: www.fsc.org.br3.0 O PROCESSO DE AVALIAÇÃO3.1 DATAS DE AVALIAÇÃOReuniões públicas 08 e 09 de maio de 2006Auditoria de campo 08 a 13 de maio de 2006© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 14


3.2 EQUIPE DE AVALIAÇÃORoberto E. Bauch, agrônomo e silvicultor - O Sr. Bauch tem mais de 30 anos de experiência profissionalcomo consultor para o setor priva<strong>do</strong> no Brasil e em países da América Central. É especialista emprocessos <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal e silvicultura. Como consultor, trabalhou em diversos programas deassistência técnica, tanto no Brasil como no exterior, em engenharia agroflorestal e <strong>manejo</strong> deflorestas naturais e planta<strong>das</strong>. Já participou <strong>do</strong> processo de certificação na <strong>SCS</strong> de 10 unidades de<strong>manejo</strong> florestal de plantações e de sete avaliações de <strong>manejo</strong> de florestas naturais. Trabalhou naNicarágua em um projeto de cooperação técnica sueco (ASTI), em conjunto com organizações<strong>florestais</strong> governamentais e povos indígenas da Costa Atlântica, particularmente na área de <strong>manejo</strong>sustenta<strong>do</strong> de recursos <strong>florestais</strong>. Participou da organização <strong>do</strong> novo Serviço Florestal Nicaragüense etrabalhou em um Plano de Ação de Florestas Tropicais da FAO (TFAP/FAO) na Nicarágua,coordenan<strong>do</strong> o plano estratégico para a utilização de lenha como combustível em uma basesustentável e econômica. Atuou como especialista no programa PRODEAGRO, <strong>do</strong> BancoMundial/PNUD, no Esta<strong>do</strong> de Mato Grosso, trabalhan<strong>do</strong> com o <strong>manejo</strong> de recursos <strong>florestais</strong> naturais,objetivan<strong>do</strong> a difusão de informações técnicas sobre o <strong>manejo</strong> sustentável de florestas tropicaisúmi<strong>das</strong>. Atualmente realiza consultoria com a GTZ ao Projeto PROMANEJO, que pretende difundir atécnica <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> floresta na Amazônia, por meio <strong>do</strong> incentivo às iniciativas promissoras, criarsubsídios para a definição de políticas <strong>florestais</strong> adequa<strong>das</strong> e testar um novo modelo de controle daatividade madeireira.Mário Kikuchi, Sociólogo, forma<strong>do</strong> pela Universidade de São Paulo, com mestra<strong>do</strong> e <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> emsociologia na USP e com pós-<strong>do</strong>utoramento na UNIFESP/EPM. Consultor de projetos dedesenvolvimento, com trabalhos na área de meio ambiente, ten<strong>do</strong> participa<strong>do</strong> de inúmeros processosde certificação, na <strong>SCS</strong>, de florestas nativas e em unidades de florestas planta<strong>das</strong>. Na área de estu<strong>do</strong>sde impacto ambiental tem experiência nas Hidrelétricas de Ji-Paraná (Rondônia), Itá (Rio Grande <strong>do</strong>Sul e Santa Catarina), Machadinho (Rio Grande <strong>do</strong> Sul e Santa Catarina), Segre<strong>do</strong> (Paraná) e Estreito(Tocantins). Chefe de equipe de pesquisa no Zoneamento Sócio-econômico e Ecológico <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong>Mato Grosso. Foi colabora<strong>do</strong>r <strong>do</strong> ZEE – Zoneamento Econômico Ecológico, <strong>do</strong> Ministério <strong>do</strong> MeioAmbiente. Na Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo é membro <strong>do</strong> JBDSG<strong>do</strong> Departamento de Medicina Preventiva, desenvolven<strong>do</strong> pesquisas como coordena<strong>do</strong>r de campo <strong>do</strong>Projeto Diabetes Mellitus e Doenças Associa<strong>das</strong> na Comunidade Nikkey de Bauru – Segunda Fase.Foi também coordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> reca<strong>das</strong>tramento dessa população pesquisada, na área de saúde e meioambiente. Membro funda<strong>do</strong>r <strong>do</strong> GEMAPP/USP (Grupo de Estu<strong>do</strong>s de Meio Ambiente e ParticipaçãoPopular). Atualmente é vice-presidente <strong>do</strong> Centro de Estu<strong>do</strong>s Nipo-Brasileiros, gestões 2004/2006 e2006/2008.Vanilda R. S. Shimoyama - Engenheira Florestal, formada pela Universidade de São Paulo, M.Sc. emCiências Florestais pela mesma universidade e Doutora<strong>do</strong> pela Universidade Federal <strong>do</strong> Paraná. Atuano setor há mais de 18 anos como pesquisa<strong>do</strong>ra, consultora e assessora para o setor priva<strong>do</strong> no Brasil.Em consultoria e prestação de serviços para o setor industrial, desenvolveu e implantou programas deIntegração Floresta x Indústria, visan<strong>do</strong> melhoria da qualidade <strong>do</strong> produto final e redução de custos deprodução; desenvolveu estu<strong>do</strong>s e programas de adequação e otimização de matérias-primas xprocessos industriais e aproveitamentos de resíduos; desenvolveu e implantou programas demonitoramento <strong>das</strong> características tecnológicas da madeira e elaborou normas de qualidade para torasde pinus, visan<strong>do</strong> diferentes segmentos de merca<strong>do</strong>. No setor florestal, elaborou normas paraatividades silviculturais e de colheita de madeira; desenvolveu, implantou e conduziu programas dequalidade nas atividades <strong>florestais</strong>; desenvolveu pesquisa para aumento da produtividade florestal emelhoria da qualidade da madeira. No setor ambiental, realizou estu<strong>do</strong>s e desenvolveu programas paraminimização <strong>do</strong>s impactos ambientais causa<strong>do</strong>s pelas atividades <strong>florestais</strong>; desenvolveu e implantouprograma de gerenciamento de resíduos gera<strong>do</strong>s nas atividades <strong>florestais</strong>, bem como normas parautilização de produtos químicos e introdução de novos produtos; coordenou estu<strong>do</strong>s de fragmentosnaturais (fitossociologia) e projetos de recuperação de áreas degrada<strong>das</strong> e, estu<strong>do</strong>s, levantamentos emonitoramento de fauna. Na área social, desenvolveu programas de qualificação de recursos humanos– treinamentos e reciclagens envolven<strong>do</strong> os temas produtividade, qualidade, segurança no trabalho emeio ambiente; desenvolveu projetos, implantou e executou programas de educação ambiental para acomunidade escolar da região Norte Pioneira <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná, para comunidades vizinhas efuncionários de empresas da região. Participou <strong>do</strong> processo de certificação, pela <strong>SCS</strong>, de 03 unidadesde <strong>manejo</strong> de plantações <strong>florestais</strong>, com 07 auditorias e de mais de 25 auditorias de cadeia de custódia.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 15


3.3 PROCESSO DE AVALIAÇÃOA avaliação da EUCATEX ocorreu no início de maio de 2006, com a realização deReuniões Públicas nos municípios de Bofete e Itatinga, no esta<strong>do</strong> de São Paulo. Aescolha <strong>das</strong> localidades se deveu ao fato de Bofete ser a principal área de atuação daempresa, sen<strong>do</strong> onde se localiza também o viveiro florestal e se desenvolve o programade educação ambiental. Da mesma forma, trata-se da localidade que mais absorve mãode-obrapara as diversas etapas <strong>do</strong> <strong>manejo</strong>. Quanto a Itatinga, foi o município onde serealizou a Reunião Pública durante a auditoria de 2001, assim como se trata <strong>do</strong> localonde durante o processo houve maior número de solicitações de esclarecimentos emrelação à atuação da empresa na região.O processo de auditoria, entretanto, não se limitou apenas às Reuniões Públicas, masenglobou consultas públicas acerca <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> da EUCATEX, não apenas nos <strong>do</strong>ismunicípios cita<strong>do</strong>s, mas em toda a área de atuação da empresa. Isso engloba também aregião de Botucatu, Salto e sul de São Paulo (Salto de Pirapora, Pilar <strong>do</strong> Sul, São MiguelArcanjo, Capão Bonito), onde foram realiza<strong>das</strong> também entrevistas com representantesda sociedade civil local.Da mesma forma, foram realiza<strong>das</strong> visitas para avaliação da atuação da empresa,relativos aos tratos silviculturais, de colheita, transporte, recuperação <strong>das</strong> Áreas deConservação (APP + RL), monitoramentos ambientais e sociais, benefícios sócioeconômicosgera<strong>do</strong>s pela atividade, controle de produtos químicos, resíduos, presta<strong>do</strong>resde serviços, condições de trabalho e aspectos legais <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal.3.3.1 ItinerárioData Fazenda Região ConsultorVisita às UMFs São Pedro, Coronel Delfino eSão Ju<strong>das</strong> Tadeu I.Salto e Botucatu Roberto Bauch08/05/2006Vitória, Santo Agostinho Buri, Salto VanildaProcedimentos de controla<strong>do</strong>ria de terceiros,comunicação interna, segurança <strong>do</strong> trabalho e SaltoMárioprogramas sociais (escritório Salto).À noite Reunião pública em Bofete Botucatu Mario + RobertoAuditoria COC fabrica Botucatu. Visita as UMF’sde Avaré, santa Terezinha, São José <strong>do</strong> Broma<strong>do</strong> e Botucatu Roberto BauchBoa Esperança II, FAVC – Água Fria.09/05/2006São Pedro, João XXIII Salto VanildaProcedimentos de segurança <strong>do</strong> trabalho (escritórioBotucatu), Fazenda Santa Irene, Viveiro daFazenda Santa Terezinha, escritório de presta<strong>do</strong>r deBotucatuMárioserviços (Bofete)À noite Reunião pública em Itatinga Botucatu Mario + RobertoVisita à UMF João XXIII e reserva <strong>das</strong>Bromélias (FAVC), apresentação <strong>do</strong>s trabalhos Salto Roberto Bauchde monitoramento de fauna e flora.10/05/2006Santa Irene, São José <strong>do</strong> Broma<strong>do</strong>, Boa Esperança,Santa AdelaideBotucatu VanildaEscritório de presta<strong>do</strong>r de serviços (Itatinga),Sindicato de Emprega<strong>do</strong>s Rurais (Botucatu),Fazenda Coronel Delfino (Anhembi), Fazenda SãoJu<strong>das</strong> Tadeu IIIBotucatuMário© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 16


11/05/200612/05/2006Visita a UMF Santa Terezinha, apresentação <strong>do</strong>sexperimentos de restauração de AC e conectividadede paisagem. A tarde reunião na ESALQ paraapresentação <strong>do</strong>s programas de monitoramento deflora, fauna, paisgem, restauração em conveniocom a empresaSanta Terezinha, São Ju<strong>das</strong> Tadeu III, N. S. FátimaII, Santa FéFazenda João XXIII, escritório de presta<strong>do</strong>r deserviços (Pilar <strong>do</strong> Sul), Reunião com representanteslocais (Pilar <strong>do</strong> Sul)BotucatuBotucatuPilar <strong>do</strong> SulRoberto BauchVanildaMárioAuditoria COC fabrica Salto Salto Roberto BauchSanta Luzia; <strong>do</strong>cumentação; avaliação Salto VanildaFazenda São Pedro, escritório Salto (procedimentosde relacionamento e pagamento <strong>do</strong>s presta<strong>do</strong>res deserviços), recolhimento de impostos.Salto13/05/2006 Avaliação de desempenho da EUCATEX e apresentação <strong>do</strong>sresulta<strong>do</strong>sMárioTo<strong>do</strong>s3.3.2 Avaliação <strong>do</strong> sistema de <strong>manejo</strong>A avaliação <strong>do</strong>s aspectos sócio-econômicos fundamentou-se através da análise de da<strong>do</strong>sprimários e secundários envolven<strong>do</strong> diversas instâncias representativas da sociedadecivil local e regional, além <strong>do</strong>s órgãos públicos relaciona<strong>do</strong>s ao meio ambiente e àatividade florestal. As condições de trabalho foram igualmente avalia<strong>das</strong>, incluin<strong>do</strong>segurança, treinamento, transporte, alimentação, pagamentos, recolhimentos ecumprimento de legislação. Foram entrevista<strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res próprios no local ondedesenvolviam suas atividades, funcionários <strong>das</strong> empresas presta<strong>do</strong>ras de serviços,representantes sindicais. Atenção especial foi dada às entrevistas com lideranças locais einstitucionais, bem como com representantes da sociedade local onde a EUCATEXdesenvolve suas atividades de <strong>manejo</strong> de plantações <strong>florestais</strong>.Para análise <strong>do</strong>s aspectos ambientais foram realiza<strong>das</strong> visitas orienta<strong>das</strong> às UMFs acimalista<strong>das</strong>, identifican<strong>do</strong> e vistorian<strong>do</strong> o material cartográfico forneci<strong>do</strong> pela Empresa everifican<strong>do</strong> a sua verdade terrestre, observan<strong>do</strong> a ocorrência ou não de irregularidadesambientais. Nessas visitas deu-se maior atenção às áreas de conservação protegi<strong>das</strong> pelalegislação, tais como as Áreas de Preservação Permanente e as áreas defini<strong>das</strong> comoReserva Legal. O objetivo foi verificar se áreas não estavam sen<strong>do</strong> objeto de algum tipode perturbação antrópica promovi<strong>do</strong> pela empresa, por vizinhos ou população em geral,como cultivo de eucalipto ou outra cultura, presença de estra<strong>das</strong> de serviço, objeto dedescarga de águas superficiais, ou de extrativismo seletivo, ou de caça predatória.Amostras de áreas de remanescentes naturais foram visita<strong>das</strong> para avaliar o grau dedegradação e a eficiência <strong>das</strong> ações de proteção e ou conservação. Também foi dadaatenção especial para as ações de manutenção de estra<strong>das</strong> internas dessas UMFs, paraverificar os procedimentos dessa atividade e seus impactos sobre os corpos d´água eremanescentes de vegetação natural. Vale destacar que houve um grande esforço paravisitar a maior quantidade de áreas amostrais possível, identifican<strong>do</strong>-se as “nãoconformidades” descritas e discuti<strong>das</strong> a frente.Para avaliação <strong>do</strong>s aspectos relaciona<strong>do</strong>s ao <strong>manejo</strong>, foram visita<strong>das</strong> diversas fazen<strong>das</strong>,incluin<strong>do</strong> aquelas onde estavam ocorren<strong>do</strong> as operações <strong>florestais</strong>, como o inventário,preparo de solo, combate à formiga, implantação, adubação, aplicação de herbici<strong>das</strong>,© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 17


colheita, arraste e transporte. Outras áreas escolhi<strong>das</strong> foram aquelas nas quais a operaçãojá havia si<strong>do</strong> realizada para poder avaliar os impactos causa<strong>do</strong>s. Também foramavalia<strong>do</strong>s sistemas de controles de produção florestal e custos, além de checagem detoda <strong>do</strong>cumentação pertinente.3.3.3 Seleção <strong>das</strong> UMF Avalia<strong>das</strong>AUDITORRobertoVanildaMárioFAZENDAS (UFMs)São Pedro, Coronel Delfino, São Ju<strong>das</strong> Tadeu I, Avaré, Santa Irene,Bruma<strong>do</strong>, Boa Esperança II, João XXIII e Santa Terezinha.Vitória, Santo Agostinho, São Pedro, João XXIII, Santa Irene, São José <strong>do</strong>Broma<strong>do</strong>, Boa Esperança, Santa Adelaide, Santa Terezinha, São Ju<strong>das</strong>Tadeu III, N. S. Fátima II, Santa Fé e Santa Luzia.Santa Irene, Santa Terezinha, Coronel Delfino, São Ju<strong>das</strong> Tadeu III, JoãoXXIII.3.3.4 Sítios Visita<strong>do</strong>sNa tabela abaixo são apresenta<strong>do</strong>s os principais motivos de visita às diversas UMF pelosauditores. Muitas vezes, em dias diferentes e com perspectivas diversas, a mesma UMFfoi auditada, com o objetivo de se criar um panorama completo <strong>das</strong> atividades <strong>florestais</strong>da EUCATEX.FAZENDAS(UFMs)Santa LuziaSão PedroNossa SenhoraConceiçãoBoa Esperança ISão PauloSanto AgostinhoJoão XXIIIVitóriaMOTIVOAvaliar a atividade de conservação de estra<strong>das</strong> e aceiros, correção/manutenção em processos erosivos, eliminação de exóticas de áreas deconservação.Atividades de corte, remoção e transporte de madeira para fábrica. Avaliar asituação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong> econservação <strong>das</strong> plantações. Entrevistas com trabalha<strong>do</strong>res da EUCATEX epresta<strong>do</strong>res de serviçosAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação e de estra<strong>das</strong><strong>florestais</strong>. Entrevistas com trabalha<strong>do</strong>res da EUCATEX e presta<strong>do</strong>res deserviçosAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantaçõesAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantaçõesAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong><strong>florestais</strong>, a colheita de madeira, preparo de solo para plantio, retirada deexóticas de áreas de conservação, condições gerais de trabalho, conservação<strong>do</strong> solo (erosões).Avaliar a manutenção / conservação <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>, colheita etransporte de madeira, depósitos de combustíveis, adubação de florestas,aplicação de produtos químicos (herbicida, formicida), preparo de solo econdições gerais de trabalho. Entrevistas com trabalha<strong>do</strong>res da EUCATEX epresta<strong>do</strong>res de serviços. Avaliar a situação de amostras de áreas deconservação. Integridade e programas na reserva <strong>das</strong> Bromélias (FAVC).Avaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong><strong>florestais</strong>, a colheita de madeira, preparo de solo para plantio, retirada deexóticas de áreas de conservação, condições gerais de trabalho, conservação© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 18


São Ju<strong>das</strong> TadeuISão Ju<strong>das</strong> TadeuIIINossa SenhoraFátima INossa SenhoraFátima IISanta FéNossa Senhorade LourdesSão JoséBroma<strong>do</strong>Santa AdelaideBoa EsperançaIICampos Vea<strong>do</strong>sSanta IreneAvaréVea<strong>do</strong>s eInvernadinhaSanta TerezinhaSão ManoelRio Par<strong>do</strong>São FranciscoAssisJoão Paulo IIMorrinhos<strong>do</strong> solo (erosões).Avaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantações de 2anos.Avaliar a atividade de colheita e transporte de madeira, teste de adubação deflorestas, conservação de estra<strong>das</strong> e áreas de conservação (RL + APPs).Entrevistas com trabalha<strong>do</strong>res da EUCATEX e presta<strong>do</strong>res de serviços.Avaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantaçõesAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantaçõesAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantaçõesAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantaçõesAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantações, atividade de aplicação de formicida e herbicida,eliminação de exóticas / conservação de APPsAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantações, atividade de aplicação de formicida e herbicida,eliminação de exóticas / conservação de APPsAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantações, atividade de aplicação de formicida e herbicida,eliminação de exóticas / conservação de APPsAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantaçõesAtividades de corte, remoção e transporte de madeira para fábrica. Entrevistascom trabalha<strong>do</strong>res da EUCATEX e presta<strong>do</strong>res de serviços. Verificação <strong>das</strong>áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong> e conservação <strong>das</strong> plantações.Integridade e programas na reserva da Água Fria (FAVC).Avaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantações.Avaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantaçõesAvaliar a atividade de produção de mu<strong>das</strong> (viveiro de mu<strong>das</strong>), colheita etransporte de madeira, implantação de florestas, conservação <strong>das</strong> estra<strong>das</strong><strong>florestais</strong>, conservação <strong>das</strong> APPs, depósito e manuseio de produtos químicos eas condições gerais de trabalho nessas atividades. Entrevistas comtrabalha<strong>do</strong>res da EUCATEX. Avaliar a situação de amostras de áreas deconservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong> e conservação <strong>das</strong> plantações.Experimentos de restauração de áreas para conservação e conectividade dapaisagem.Avaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantaçõesAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantaçõesAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e <strong>das</strong> plantações <strong>florestais</strong> novas com aplicação de herbici<strong>das</strong>. Entrevistascom trabalha<strong>do</strong>res da EUCATEX e presta<strong>do</strong>res de serviçosAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>e conservação <strong>das</strong> plantaçõesAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 19


Coronel Delfino2 Te conservação <strong>das</strong> plantaçõesVerificar a implantação <strong>das</strong> plantações <strong>florestais</strong> nessas novas fazen<strong>das</strong>. Adecisão final foi a de não incluir essas fazen<strong>das</strong> dentro <strong>do</strong> escopo daCertificação.3.3.5 Consultas às Lideranças Locais (Stakeholder)Conforme os procedimentos da <strong>SCS</strong>, as consultas às lideranças locais mais relevantessão um componente importante no processo de avaliação. As consultas foram efetua<strong>das</strong>antes <strong>do</strong>s trabalhos de campo, através <strong>do</strong> envio de correspondência a inúmerasinstituições (conforme listagem no anexo1). Durante a auditoria, as consultas ocorreramem diversas localidades, que incluíram duas Reuniões Públicas, além de entrevistas comrepresentantes de diversos segmentos da sociedade civil e da população <strong>das</strong> imediaçõesonde a empresa desenvolve suas atividades. Dentre os entrevista<strong>do</strong>s incluíram-se líderessindicais, representantes de órgãos públicos, organizações priva<strong>das</strong>, lideranças políticase mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> entorno <strong>das</strong> propriedades. O principal propósito para as consultas foi:solicitar subsídios <strong>das</strong> partes afeta<strong>das</strong>, sobre os pontos fortes e fracos <strong>do</strong><strong>manejo</strong> <strong>das</strong> plantações <strong>florestais</strong> da EUCATEX, assim como a natureza <strong>das</strong>interações entre a empresa e as populações de entorno.solicitar subsídios se os responsáveis <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal teriam consulta<strong>do</strong>as partes interessa<strong>das</strong> para identificar qualquer área de alto valor deconservaçãoAs principais partes interessa<strong>das</strong> nesta avaliação foram identifica<strong>das</strong> com base no bancode da<strong>do</strong>s da <strong>SCS</strong>, nos resulta<strong>do</strong>s de uma listagem apresentada pela própria empresa,pela pesquisa de outras fontes, e pela listagem <strong>do</strong> FSC-Brasil. Os seguintes gruposforam defini<strong>do</strong>s como as principais partes interessa<strong>das</strong>:emprega<strong>do</strong>s da empresa, incluin<strong>do</strong> pessoal gerencial e de campo;contrata<strong>do</strong>s;proprietários vizinhos;mora<strong>do</strong>res de bairros vizinhos;membros <strong>do</strong> FSC-Brasil;membros locais e regionais <strong>das</strong> ONG’s ambientais;membros locais e regionais <strong>das</strong> ONG’s sociais;compra<strong>do</strong>res de toras da empresa;Agentes <strong>do</strong>s órgãos ambientais (licenciamento, fiscalização) federais,estaduais e municipais;outros grupos relevantesA equipe de avaliação contatou organizações e indivíduos <strong>das</strong> principais partesinteressa<strong>das</strong>. No total foram 15 organizações ou indivíduos que responderam a respeitoda avaliação via Email, contato por telefone ou entrevistas pessoais (veja item 3.3.5.1-resumo <strong>do</strong>s comentários), sen<strong>do</strong> 10 participantes <strong>das</strong> duas reuniões públicas, ocorri<strong>das</strong>em maio de 2006. No total para 226 organizações e indivíduos foi enviada por Email,ou correio, o Questionário de Consulta Pública e uma carta convite, descreven<strong>do</strong> oprocesso de certificação, quan<strong>do</strong> foi oferecida a oportunidade de fazer os seuscomentários (Anexo 02). As organizações ou indivíduos que fizeram comentários econsentiram que seu nome constasse no relatório, bem como aqueles que foramcontata<strong>do</strong>s, mas não responderam, estão lista<strong>do</strong>s no Anexo 02.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 20


3.3.5.1 Modelo - Consulta Pública da EUCATEX S/AREUNIÕES PÚBLICASCONVITERe-Certificação FSC <strong>das</strong>Regionais de Salto e BotucatuEUCATEX S.A.A <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems (www.scscertified.com) – entidade credenciada pelo FSC (Forest StewardshipCouncil – Conselho de Manejo Florestal) para a Certificação Florestal, vem através desta convidar a V. Sa. para as ReuniõesPúblicas que marcam o início <strong>do</strong> Processo de Re-Certificação Florestal, requerida pela EUCATEX S. A., em suas Unidadesde Manejo que abastecem as fábricas de Salto e Botucatu. Essa empresa – já Certificada pelo FSC/<strong>SCS</strong> – desenvolve <strong>manejo</strong>de florestas de eucalipto em diversos municípios no Esta<strong>do</strong> de São Paulo, num total de 40.816 ha, sen<strong>do</strong> 27.197 ha de plantiocomercial distribuí<strong>do</strong> entre as Unidades Regionais de Salto (8.957 ha) e Botucatu (31.859 ha).A EUCATEX S. A. – fundada em 1951 – tem entre suas principais atividades: a produção de chapas de fibra de madeira,painéis de madeira aglomerada e pisos lamina<strong>do</strong>s, geran<strong>do</strong> 938 empregos diretos, sen<strong>do</strong> 188 trabalha<strong>do</strong>res próprios e 750trabalha<strong>do</strong>res de presta<strong>do</strong>res de serviços. As Unidades de Manejo distribuem-se por plantações nos municípios de Salto, Itu,Elias Fausto, Salto de Pirapora, Pilar <strong>do</strong> Sul, Botucatu, Itatinga, Anhembi, Bofete, Angatuba e Capão Bonito. No camposocial e de pesquisa, a empresa desenvolve inúmeros convênios com instituições sociais, universidades e órgãos de pesquisa.O processo de Certificação FSC prevê a participação da sociedade civil, através da realização de duas Reuniões Públicas, queocorrerão nos municípios de Bofete, no dia 08 de Maio de 2006 (Segunda-feira), na Câmara Municipal, localizada na RuaSete de Setembro, 54 – Centro; e em Itatinga, no dia 09 de Maio de 2006 (Terça-feira), também em sua Câmara Municipal,localizada na Rua Nove de Julho, 278 – Centro. Ambas as Reuniões ocorrerão entre as 19h00 e 21h30min. Assim, V. Sa.poderá optar por participar daquela que mais lhe for conveniente.Salienta-se que a participação <strong>das</strong> mais diversas instâncias representativas da sociedade civil mostra-se importante, visto que aCertificação Florestal pressupõe o exercício pleno da cidadania de indivíduos e instituições direta e indiretamente interessa<strong>do</strong>sno assunto. Da mesma forma, a requerente deverá desenvolver seu <strong>manejo</strong> florestal em conformidade com os Princípios eCritérios <strong>do</strong> FSC, o qual pressupõe que a empresa deva promover um <strong>manejo</strong> socialmente justo, ambientalmente adequa<strong>do</strong> eeconomicamente viável.Ressalte-se que a Reunião será realizada sem a presença da empresa durante o novo Processo de Avaliação (a ser realiza<strong>do</strong>entre 08 e 12 de Maio de 2006). Seu objetivo será colher sugestões e preocupações que devem balizar os trabalhos daauditoria de campo, que avaliará como se desenvolvem os <strong>manejo</strong>s <strong>florestais</strong> nos aspectos social, legal, ambiental eeconômico. Deste mo<strong>do</strong>, sua participação mostra-se importante, a fim de que to<strong>do</strong>s possam manifestar suas preocupações,comentários, sugestões, críticas ou apresentar novas evidências que possam ser úteis ao processo e que serão, em suatotalidade, registra<strong>das</strong> na presença de to<strong>do</strong>s os participantes.A Reunião será dividida em duas partes:a) Exposição sucinta <strong>do</strong> processo de Certificação Florestal segun<strong>do</strong> os Padrões <strong>do</strong> FSC (Conselho de ManejoFlorestal), ocasião em que os participantes poderão expor suas dúvi<strong>das</strong> remanescentes;b) Manifestação <strong>das</strong> preocupações ou aspectos que os participantes gostariam de ver contempla<strong>do</strong>s nos Processos deRe-Certificação Florestal da EUCATEX S. A.Caso seja de seu interesse, encontra-se em anexo um Questionário a ser preenchi<strong>do</strong> por V. Sa., sen<strong>do</strong> que ele deverá serenvia<strong>do</strong> ao seguinte e-mail: robertobauch@uol.com.br ou ainda, se preferir, ao fax: (0xx19) 3424-5028. Além disso, seporventura houver interesse em obter maiores detalhes acerca <strong>do</strong>s Padrões de Certificação <strong>do</strong> FSC para Manejo Florestalem Plantações Florestais no Brasil, esse <strong>do</strong>cumento pode ser obti<strong>do</strong>s no site <strong>do</strong> FSC (www.fsc.org.br), no item “Padrões deCertificação”, onde é possível fazer o seu <strong>do</strong>wnload (em formato Word) gratuitamente.Desta forma, to<strong>do</strong>s estão convida<strong>do</strong>s a participar da Reunião Pública, independentemente <strong>do</strong> recebimento formal destecomunica<strong>do</strong>. Solicita-se, pois, de V. Sa. a divulgação <strong>do</strong> evento e <strong>do</strong> Questionário em anexo às instituições e pessoas de seuconhecimento que tenham interesse em participar <strong>do</strong> processo.Atenciosamente.Roberto BauchMário KikuchiAuditores da <strong>SCS</strong>© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 21


3.3.5.2 Modelo - Questionário de Consulta Pública da EUCATEX S/AQUESTIONÁRIO DE CONSULTA PÚBLICARe-Certificação Florestal de Plantações Florestais (Região de Salto e Botucatu)EUCATEX S.A.NomeInstituiçãoEndereço p/ContatoCEP: - E-mail1. O(a) sr.(a) conhece a EUCATEX S.A?SimNão2. O(a) sr.(a) teria algum comentário a fazer a respeito da EUCATEX S.A.?SimNão3. Quais seriam esses comentários?4. O(a) sr.(a) conhece alguma peculiaridade dentro <strong>das</strong> Áreas de Conservação da EUCATEX, e que tenha especialimportância ecológica?SimNão5. Quais seriam essas áreas (onde se localizam) e quais as características que a tornam importante para a conservação?6. Existe algum aspecto na área ambiental que o(a) sr.(a) considera digno de atenção na avaliação de campo?SimNãoQual(is) seria(m) esse(s) aspecto(s) ambiental(is)?6.16.27. Existe algum aspecto na área social que o(a) sr.(a) considera digno de atenção na avaliação de campo?SimNãoQual(is) seria(m) esse(s) aspecto(s) social(is)?7.17.2O presente questionário tem por objetivo permitir aos cidadãos <strong>das</strong> mais varia<strong>das</strong> formações e interesses, ou representantes deinstituições representativas da sociedade civil, participar de forma ativa <strong>do</strong> processo de Certificação Florestal <strong>do</strong> FSC. Desta forma,solicita-se que este questionário seja envia<strong>do</strong> ao seguinte E-mail: robertobauch@uol.com.br. Caso assim o prefira, oquestionário pode ser envia<strong>do</strong> ao seguinte número de fax: (0xx19) 3424-5028. Solicita-se, igualmente, que o questionário sejadivulga<strong>do</strong> para aqueles que, no seu entendimento, sejam pessoas que possam contribuir para o processo.OBS.: a) As identidades <strong>do</strong>s autores que fizerem observações neste questionário não serão expostas nos <strong>do</strong>cumentos atinentesao Processo de Certificação.b) A participação <strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s nesta Consulta Pública não implicará co-responsabilidade no Processo de Certificação.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 22


3.3.5.3 Resumo <strong>das</strong> preocupações públicas e respostas da<strong>das</strong> pela equipePreocupações SociaisQuais os programas de Educação Ambiental para professores comomultiplica<strong>do</strong>res?A EUCATEX desenvolve atividades dentro <strong>do</strong> Programa de Educação Sócio-Ambientalda empresa, especificamente volta<strong>do</strong>s para professores de escolas públicas, comomultiplica<strong>do</strong>res nos municípios de Pilar <strong>do</strong> Sul, Bofete, Itatinga e Anhembi, principaismunicípios de onde a empresa atua. São ministra<strong>das</strong> palestras e aulas que incluem desdenoções de ecologia, a importância <strong>das</strong> formações <strong>florestais</strong> existentes, os problemasambientais vivi<strong>do</strong>s, educação ambiental nas escolas, consumo consciente, dentre algumasatividades.Existe acor<strong>do</strong> sindical com as EPS?Os Acor<strong>do</strong>s Sindicais <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res <strong>florestais</strong> <strong>das</strong> empresas presta<strong>do</strong>ras de serviçosestão distribuí<strong>do</strong>s entre os Sindicatos de Botucatu e região, Itapeva, Capão Bonito eCapivari. Os Acor<strong>do</strong>s não são por empresa, mas são aqueles realiza<strong>do</strong>s entre osrepresentantes patronais e o Sindicato <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res Rurais desses municípios.Como são negocia<strong>do</strong>s os pagamentos por produção?Os acor<strong>do</strong>s são negocia<strong>do</strong>s basea<strong>do</strong>s no que se denomina “campeão”, isto é, o funcionárioescolhe o local, derruba a parcela e mede a árvore por metro. Daí tem uma referência dequanto será a produção a ser medida pelo responsável, normalmente o encarrega<strong>do</strong> daempresa.Existe um programa de qualificação profissional <strong>do</strong>s encarrega<strong>do</strong>s <strong>das</strong> EPS?O programa de qualificação profissional <strong>do</strong>s funcionários <strong>das</strong> presta<strong>do</strong>ras de serviços érealiza<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com as necessidades da EUCATEX, tanto para a silvicultura quantopara a derrubada e transporte, e se baseiam no cronograma <strong>do</strong> programa de treinamento daempresa. Ressalte-se que são realiza<strong>do</strong>s não somente treinamentos operacionais e desegurança como de outras áreas (educação e saúde) que a empresa julgue seremimportantes para o desenvolvimento <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res.Existe um programa de avaliação de satisfação <strong>das</strong> condições de trabalho erelacionamento funcional?A auditoria de campo verificou que havia indícios de problemas de relacionamentofuncional entre o pessoal <strong>do</strong> viveiro. A EUCATEX, por seu turno, já realiza reuniõesperiódicas denomina<strong>das</strong> “café com o gerente” nos quais o funcionário pode se manifestar.No entanto, como aparentemente esse procedimento não se mostrava suficiente, foiapresentada a CAR maior 2006-08 e, com isso, a EUCATEX apresentou um novoprocedimento, denomina<strong>do</strong> Pesquisa de Clima que será realiza<strong>do</strong> sem que o funcionário seidentifique e possa expressar livremente os eventuais problemas que possa vivenciar noseu cotidiano.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 23


Quais os canais de comunicação entre os trabalha<strong>do</strong>res rurais e a alta gerência daempresa?Tal como descrito na preocupação anterior, apesar de os canais de comunicação seremabertos, ainda assim ocorriam problemas que não chegava até a alta gerência da empresa.Mas os novos procedimentos deverão solucionar esse problema.Quais os canais de comunicação entre as comunidades e a EUCATEX?Dentre as várias instâncias existem o PEA (Programa de Educação Sócio-Ambiental)volta<strong>do</strong>s ao público externo e interno, as linhas 0800, as placas nas fazen<strong>das</strong>, noscaminhões, o “notícias da floresta”, o Sumário Público <strong>do</strong> Plano de Manejo. Todavia,durante a auditoria de campo verificou-se que, na prática, havia pouco conhecimento dapopulação local acerca desses canais de comunicação. Por conta disso, foi apresentada aCAR 2006-07 para que, até a próxima auditoria anual, a EUCATEX implemente um novoPrograma de Divulgação <strong>do</strong>s Canais de Comunicação para o público externo, incluin<strong>do</strong> otelefone 0800, que já existe, para as populações que possam ser eventualmente afeta<strong>das</strong>pelo <strong>manejo</strong> da EUCATEX.Quais os programas sociais desenvolvi<strong>do</strong>s pela EUCATEX e para quaismunicípios/regiões?MunicípioSaltoPilar <strong>do</strong> Sul, Bofete eItatingaPilar <strong>do</strong> Sul, Bofete,Itatinga e AnhembiBofeteItatingaBotucatuItuBofeteConchasBotucatu e PiracicabaAções da EUCATEXParticipação e colaboração em posse <strong>do</strong> CondemaParticipação e colaboração no Grupo de Trabalho de TrilhasInterpretativasPEA (Programa de Educação Ambiental) para professores <strong>das</strong>escolas públicas como multiplica<strong>do</strong>resRealização de visitas ao PEA para os filhos <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>resRealização de Mini-Congresso de BiologiaDoação mensal de resíduos seletivos à Cooperativa de DeficientesFísicosDoação mensal de resíduos seletivos à Cooperativa de DeficientesFísicosParticipação e colaboração no Desfile de Aniversário de BofeteTrabalho com o Projeto Espaço AmigoRecepção de alunos de universidades para estágiosExiste a possibilidade de instalar mais uma casa da natureza na região deItatinga?As atividades <strong>do</strong> Programa de Educação Ambiental da EUCATEX são volta<strong>das</strong> em 50%para a região de Itatinga, tanto para os alunos quanto para os professores. Isso pode serpercebi<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> se verifica que 624 <strong>do</strong>s 1300 alunos de quarta séries previstos paravisitarem o PEA em 2006 são <strong>das</strong> escolas públicas de Itatinga. Assim, devi<strong>do</strong> o custo querepresentaria instalar mais uma Casa da Natureza especificamente no município deItatinga, dificilmente a empresa teria disponibilidade para mais esse PEA.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 24


Preocupações EconômicasComo é defini<strong>do</strong> o valor de transferência da madeira para a EUCATEX(fábrica)?O valor de transferência da madeira é defini<strong>do</strong> através de um custo contábil que consideraa exaustão da floresta, o corte, remoção, carregamento e transporte da madeira.Existe uma comunicação por parte da EUCATEX com as prefeituras a respeito<strong>do</strong> volume transporta<strong>do</strong> para a fábrica?Não. As prefeituras não são comunica<strong>das</strong> a respeito <strong>do</strong> volume transporta<strong>do</strong> para a fábrica.Quais as atividades de uso múltiplo da área florestal?São várias as atividades volta<strong>das</strong> para uso múltiplo da floresta, como, por exemplo, aapicultura. O respeito às áreas de preservação permanente (cursos de rios, cabeceiras denascentes, etc.), alia<strong>do</strong> ao programa de recuperação dessas áreas e de reserva legaldesenvolvi<strong>do</strong> pela empresa, a área florestal aumenta a produção regional de água.Juntamente com específicos, esses programas também colaboram para a conservação dabiodiversidade (fauna e flora). Em termos de usos múltiplos da madeira, a floresta éutilizada para fabricação de diferentes produtos.As florestas também promovem o uso de bens e serviços de fornece<strong>do</strong>res locais, geran<strong>do</strong>emprego e renda para a região.Como a EUCATEX poderia contribuir para minimizar o impacto <strong>do</strong> transportede madeira nos municípios?A empresa realiza seu planejamento de colheita, consideran<strong>do</strong> as rotas de escoamento damadeira, de forma a não causar impactos. Entretanto, quan<strong>do</strong> é detecta<strong>do</strong> um problema, aEUCATEX em conjunto com as prefeituras, buscam rota alternativa. A empresa tambémcolabora para a recuperação de alguns trechos de estra<strong>das</strong>. Em 2005 foram <strong>do</strong>a<strong>do</strong>s 18 m3de manta asfáltica para o município de Itatinga.Preocupações AmbientaisQual o programa de recuperação de APP’s?Atualmente existe um programa de recuperação <strong>das</strong> áreas degrada<strong>das</strong> em APP e RL’sque está sen<strong>do</strong> feita de duas maneiras:• Enriquecimento <strong>das</strong> áreas e acompanhamento de regeneração natural, nas áreascujo banco natural de sementes e plântulas possibilitam esse tipo de regeneração;• Enriquecimento <strong>das</strong> áreas em regeneração com mu<strong>das</strong> de espécies nativasadapta<strong>das</strong> às áreas cuja regeneração natural não obteve sucesso.Vários experimentos vêm sen<strong>do</strong> conduzi<strong>do</strong>s neste senti<strong>do</strong> para a definição <strong>do</strong>s modelosmais adequa<strong>do</strong>s a cada situação, entre eles:• Experimento 1 - Acompanhamento e condução da regeneração natural em áreasabertas - Local: Fazenda Santa Terezinha.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 25


• Experimento 2 - Transposição de banco de sementes <strong>do</strong> solo florestal - Local:Fazenda Santa Terezinha.• Experimento 3 - ativação <strong>do</strong> banco de sementes autóctone - Local: FazendaSanta Terezinha• Experimento 4 – Avaliação da eficiência <strong>das</strong> técnicas de Nucleação dabiodiversidade• Experimento 5 – Efeito da forma de <strong>manejo</strong> <strong>do</strong> eucalipto na regeneração naturalde espécies nativas. - Local: Fazenda São José <strong>do</strong> Broma<strong>do</strong>3.3.6 – Outras Técnicas de AvaliaçãoNão foi utilizada nenhuma outra técnica de avaliação, a não ser as normalmenteutiliza<strong>das</strong>, como visitas de campo, entrevistas e verificação de <strong>do</strong>cumentos.3.4 – Tempo Total Gasto na AuditoriaPara a avaliação da EUCATEX foi formada uma equipe de auditores que tiverem querevisar to<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos envia<strong>do</strong>s no qual se utilizaram 24 horas para leitura.Também tiveram que se deslocar de suas cidades de origem até a empresa perfazen<strong>do</strong>um total de 12 horas e realizaram uma auditoria de campo de 4 dias, perfazen<strong>do</strong> um totalde 116 horas. Além disso, foram gastas 08 horas para definir as partes interessa<strong>das</strong> eenviar o convite e o questionário. O total de horas foi de 195.(horas)Atividade Roberto Vanilda MárioReuniões públicas 4 - 4Deslocamento (viagem ida / volta) 2 6 4Documentação 8 8 8Campo 40 40 36Partes interessa<strong>das</strong> / convite --- 8Fechamento (20/02/2006) 7 7 7Reunião de fechamento 2 2 2Sub-total 63 63 693.5 – Processo de Determinação <strong>das</strong> ConformidadesOs padrões de certificação defini<strong>do</strong>s pelo FSC compreendem três níveis hierárquicos, osprincípios, segui<strong>do</strong> pelos critérios que detalham o princípio, e pelos indica<strong>do</strong>res quedetalham cada critério. De acor<strong>do</strong> os protocolos de avaliação <strong>do</strong> Programa deConservação Florestal da <strong>SCS</strong>, a equipe de avaliação coletivamente deve determinar seuma determinada operação florestal está em conformidade com qualquer indica<strong>do</strong>raplicável dentro da relevância <strong>do</strong> padrão de certificação. Cada não-conformidade de umcritério ou sub-critério precisa ser avaliada para determinar se constitui uma nãoconformidademaior ou menor. Nem to<strong>do</strong>s os indica<strong>do</strong>res têm a mesma importância enão existe nenhuma fórmula numérica para determinar se uma operação está em umanão-conformidade. A equipe precisa usar o julgamento coletivo para avaliar cadacritério e definir a sua conformidade. Se uma operação florestal é avaliada como não-© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 26


conforme para um determina<strong>do</strong> critério, então pelo menos um indica<strong>do</strong>r precisa seravalia<strong>do</strong> como uma não-conformidade maior.Ações corretivas requeri<strong>das</strong> (Corrective action request – CAR) são defini<strong>das</strong> para cadanão-conformidade. Não-conformidades maiores são denomina<strong>das</strong> CAR Maiores e nãoconformidades menores como CAR ou CAR menores.Interpretação de CAR’s maiores (pré-condições), CAR’s (CAR menores) eRecomendações.CAR’s maiores/Pré-condições: Uma não conformidade maior individual ou emcombinação com outras não conformidades de outros indica<strong>do</strong>res em uma carênciafundamental para cumprir com os objetivos <strong>do</strong> critério <strong>do</strong> FSC ao caráter único <strong>do</strong>srecursos afeta<strong>do</strong>s. Esta ação corretiva precisa ser resolvida ou fechada antes de emitir acertificação. Se uma CAR maior é definida após a certificação, o prazo previsto paracorrigir esta não-conformidade é tipicamente menor <strong>do</strong> que uma CAR menor. Acertificação estará contingenciada na resposta da operação florestal em resolver apendência no prazo estimula<strong>do</strong>.CAR’s ou CAR’s Menores: são ações corretivas em resposta a não-conformidadesmenores, que são tipicamente limita<strong>das</strong> na escala ou podem ser caracteriza<strong>das</strong> comoerros não usuais <strong>do</strong> sistema. As ações corretivas devem ser cumpri<strong>das</strong> em umdetermina<strong>do</strong> tempo pré-defini<strong>do</strong>, depois de emiti<strong>do</strong> o certifica<strong>do</strong>.Recomendações: São sugestões que a equipe de avaliação apresenta, no senti<strong>do</strong> deajudar a empresa a se encaminhar a uma situação ideal de desempenho. Aimplementação <strong>das</strong> recomendações é voluntária e não afeta a manutenção <strong>do</strong>certifica<strong>do</strong>. Recomendações podem virar condicionantes, caso o cumprimento de algumcritério esteja sen<strong>do</strong> afeta<strong>do</strong> pela sua não execução.4.0 – RESULTADOS DA AVALIAÇÃONa tabela 4.1 abaixo, contem as conclusões da equipe de avaliações, relativas aos pontosfortes e fracos da operação florestal em relação aos padrões de certificação <strong>do</strong> FSC. Atabela também apresenta o número <strong>das</strong> ações corretivas requeri<strong>das</strong> (CAR’s) em cadaprincipio.4.1 - Principais Pontos Fortes e Fracos de Desempenho da EUCATEX em relação aos P&C<strong>do</strong> FSCPrincípio Pontos fortes Pontos fracosP 01:Obediênciaàs Leis e aosPrincípios <strong>do</strong>FSCA empresa cumpre com a legislaçãopertinente à atividade florestal.Evidência de recolhimento de to<strong>do</strong>s osencargos e taxas cabíveis à atividade.A área de <strong>manejo</strong> está protegida contra asatividades ilegais. Há procedimentos formaispara assegurar essa situação.Compromisso de longo prazo de manutençãoas amostras representativas <strong>do</strong>s ecossistemasFazenda Coronel Delfino e 2T,recém arrenda<strong>das</strong> devem serretirada <strong>do</strong> escopo daCertificação.A averbação <strong>das</strong> áreas de reservaainda não concluída.Procedimentos que garantam ocumprimento da lei da balançaProvidenciasPRE2006-012006-14CAR2006-01© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 27


P 02:Direitos eResponsabilidadesdePosse e Usoda TerraP 03: Direitos<strong>das</strong>ComunidadesIndígenas eComunidadesTradicionaisP 04:RelaçõesComunitáriase Direitos<strong>do</strong>sTrabalha<strong>do</strong>res da Unidadede ManejoFlorestal.P 05 :BenefíciosDa Floresta(PlantaçõesFlorestais)existentes.Averbação <strong>das</strong> áreas de reserva emandamento.Floresta de Alto Valor de Conservação.Clara <strong>do</strong>cumentação <strong>das</strong> áreas Certifica<strong>das</strong>.Inexistência de pendências jurídicas ouadministrativas <strong>das</strong> propriedades.Posse mansa e pacífica <strong>das</strong> propriedades.O <strong>manejo</strong> não ameaça o seu direito de posse<strong>das</strong> comunidades locais e <strong>do</strong> entorno.Não se aplica. Não há populações indígenasou tradicionais no entorno ou na região ondese desenvolve o <strong>manejo</strong> <strong>das</strong> plantações<strong>florestais</strong> da EUCATEX. Conclusão: o<strong>manejo</strong> não ameaça ou diminui os direitos dequaisquer populações indígenas outradicionais.Contratação de trabalha<strong>do</strong>res que moramnos municípios <strong>das</strong> regiões onde a empresadesenvolve suas atividades.Não há discriminação de qualquer natureza.Benefícios sociais aos funcionários,extensível aos familiares.Condições adequa<strong>das</strong> de trabalho, com boaqualidade da alimentação e água fornecidaaos funcionários.Monitoramento da Segurança <strong>do</strong> trabalho e<strong>do</strong> cumprimento da legislação pertinentepelos presta<strong>do</strong>res de serviços.Sinalização clara nas frentes de trabalho etreinamento em primeiros socorros.Transporte de funcionários em veículosadequa<strong>do</strong>s e com a trafegabilidademonitorada.Programa de qualificação de funcionáriospróprios e de terceiros devidamentemonitora<strong>do</strong>.Programas sociais em curso.Programas de educação ambiental e dequalificação de professores locais.Abertura e bom relacionamento com osSindicatos <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res rurais.Cuida<strong>do</strong>s com a mão-de-obra feminina noviveiro.Remuneração compatível com a região.A EUCATEX é uma empresa <strong>do</strong> setor dechapas e painéis no Brasil, com rentabilidadee capacidade de investimento a médio elongo prazo.Manejo florestal é realiza<strong>do</strong> de formaobjetiva e empresarial e visa o suprimento<strong>das</strong> fábricas de Salto e Botucatu (SP).Boa produtividade <strong>das</strong> plantações,permitin<strong>do</strong> abastecimento da maior parte <strong>do</strong>consumo da fábrica com uma produção totalNecessidade de implementardiretrizes claras para novosarrendamentos ou aquisições deterras de mo<strong>do</strong> a não gerarpassível ambiental daEUCATEX.A rotatividade da mão-de-obra<strong>das</strong> presta<strong>do</strong>ras de serviços nãoestava sen<strong>do</strong> monitorada.Faltam programas visan<strong>do</strong> àdiminuição da rotatividade damão-de-obra <strong>das</strong> presta<strong>do</strong>ras deserviços.Exames médicos <strong>do</strong>strabalha<strong>do</strong>res de grau de risco “3”não incluem examesaudiométricos, o que pode trazerproblemas no campo.Resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Diagnóstico sócioeconômicoprecisam ser melhorevidencia<strong>do</strong>s. Faltam programasde geração de renda direta eindireta para a população local.Falta aprimorar a divulgação <strong>do</strong>Plano de Manejo.Falta implantar estratégias deação quan<strong>do</strong> implementaralterações de índices deprodutividade no traçamento demadeira.Falta aprimorar o monitoramentoda satisfação <strong>das</strong> condições detrabalho e de relacionamento <strong>do</strong>strabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> viveiro.Falta um profissional responsávelpelo RH da área florestal,incluin<strong>do</strong> desenvolvimentohumano.Falta avaliar o uso <strong>das</strong>motonivela<strong>do</strong>ras na atividade deconservação de estra<strong>das</strong> duranteas fases de implantação ecrescimento da floresta.A casca não é utilizada comofonte de matéria orgânica para osolo.CAR2006-02PRE2006-022006-032006-042006-052006-062006-072006-082006-092006-10CAR2006-032006-042006-052006-062006-072006-12REC.2006-012006-022006-032006-042006-052006-062006-072006-08CAR2006-082006-10REC2006-09© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 28


P 06 :ImpactoAmbiental1,25 milhões m 3 toretes sem casca/ano.Equipamentos de colheita são adequa<strong>do</strong>sde acor<strong>do</strong> com as condições locais(topografia, tipo de solo) e viáveiseconomicamente.Os resíduos são dispostos nos talhões deplantio de forma adequada, facilitan<strong>do</strong> oemprego da prática de cultivo mínimodurante as operações de plantio.Não utiliza fogo no preparo <strong>do</strong> solo.As áreas são bastante dispersaspromoven<strong>do</strong> um uso de bens e serviços defornece<strong>do</strong>res locais, geran<strong>do</strong> emprego erenda para a região.A EUCATEX participa de comitês debacias hidrográficas (Médio Paranapanema).A empresa realiza esforços na redução <strong>do</strong>sproblemas de erosão de solos e manutenção<strong>das</strong> áreas de conservação.Existe um programa de recuperação deáreas de preservação permanentes.Existe um programa de inventário florestalcontínuo, onde a estimativa de produção temequivalência com a obtida no inventário.Compatibilidade entre os níveis decolheita atuais e os da<strong>do</strong>s de crescimento.Incentivo à utilização local e racional deresíduosExiste uma identificação e avaliaçãogenérica <strong>do</strong>s impactos ambientais <strong>das</strong>atividades <strong>florestais</strong>.Os levantamentos de fauna e flora vemsen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>s nas UMFs;Existem mapas básicos conten<strong>do</strong> as áreasde conservação;A empresa elaborou um Programa deRecuperação de ÁPP’s e Rl’s;Estão sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s derecuperação de áreas degrada<strong>das</strong>;As áreas destina<strong>das</strong> à conservação, reservalegal e áreas de preservação permanenterepresentam ecossistemas de ocorrêncianatural na região;Existência de plano de prevenção e combatea incêndios <strong>florestais</strong>;A EUCATEX possui convênio comuniversidades e empresa de consultoria pararealizar esses trabalhos de levantamentos emonitoramento de fauna e flora;Vem sen<strong>do</strong> planejada a implantação decorre<strong>do</strong>res de fauna para aumentar aconectividade entre fragmentos de áreasnaturais;Os equipamentos utiliza<strong>do</strong>s nas atividades<strong>florestais</strong> são escolhi<strong>do</strong>s de forma aconsiderar os impactos ambientaispotenciais;Os danos provoca<strong>do</strong>s por pragas sãobaixos;Implantar um programa demonitoramento de voçorocas ecurvas de nível.Definir as APPs adaptada àrealidade da EUCATEXImplantar o Impedimento físico<strong>do</strong> uso <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> / aceirosaban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s em áreas deconservação.Cuida<strong>do</strong>s com a limpeza earmazenamento de EPIs <strong>do</strong>saplica<strong>do</strong>res de produtosquímicosPRE2006-112006-122006-13CAR2006-092006-14© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 29


P 07: Planode ManejoP 8 –MonitoramentoeAvaliaçãoOs pestici<strong>das</strong> têm sua utilização justificada,com os respectivos testes de campo e, toda acompra é acompanhada de seu receituárioagronômico;Quan<strong>do</strong> da aplicação de agrotóxicos, ostrabalha<strong>do</strong>res recebem um treinamentoapropria<strong>do</strong> e utilizam equipamentos desegurança;Existe um programa de gerenciamento <strong>do</strong>spestici<strong>das</strong> que inclui a recepção,armazenamento, aplicação e retorno edestino final <strong>das</strong> embalagens;Existe um programa de <strong>manejo</strong> integra<strong>do</strong> depragas, que inclusive promove a utilizaçãode preda<strong>do</strong>res locais;Existe um programa de pesquisa para aredução e procura de produtos menostóxicos;Existem procedimentos e infra-estruturaimplanta<strong>do</strong>s e apropria<strong>do</strong>s para o manuseio,tratamento, descarte, destino final deresíduos e embalagens.Existe um Plano de Manejo apropria<strong>do</strong> àescala e à intensidade <strong>das</strong> operaçõespropostas, que vem sen<strong>do</strong> implementa<strong>do</strong> eatualiza<strong>do</strong>. Os objetivos de longo prazo <strong>do</strong><strong>manejo</strong> florestal e os meios para atingi-losestão claramente descritos.Descrição <strong>do</strong>s recursos <strong>florestais</strong> a seremmaneja<strong>do</strong>s e sistemas de <strong>manejo</strong> de acor<strong>do</strong>com suas características.Evidências de que as equipes deplanejamento e operação conhecem o planode <strong>manejo</strong>.Disponibilidade para consulta pública <strong>do</strong>resumo <strong>do</strong> plano de <strong>manejo</strong>.Revisão periódica <strong>do</strong> plano de <strong>manejo</strong>.Disponibilidade <strong>do</strong> PMF para consultapública em local de fácil acesso.Planejamento, implantação e manutenção damalha viária, realiza<strong>do</strong>s de acor<strong>do</strong> comespecificações técnicas.Há descrição e justificativa <strong>das</strong> técnicas decolheita escolhi<strong>das</strong> e equipamentosutiliza<strong>do</strong>s.Controle e armazenagem adequada <strong>do</strong>sprodutos colhi<strong>do</strong>s.Existe um plano de prevenção e controle deincêndios e equipes devidamente treina<strong>das</strong>,com responsabilidades defini<strong>das</strong>.Existe <strong>do</strong>cumentação padronizada com ajustificativa e disponibilização <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> demonitoramento e avaliação;As informações <strong>do</strong> monitoramento quevem sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> estão sen<strong>do</strong>registra<strong>das</strong>;Os procedimentos meto<strong>do</strong>lógicos (técnicae esforço amostral) a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s pela empresapara avaliar as comunidades faunísticas sãoNão referência <strong>do</strong> DiagnósticoSocial e os seus resulta<strong>do</strong>s.Não inclusão <strong>do</strong> cronogramaplurianual de monitoramentode flora e fauna.Não inclusão <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s<strong>do</strong>s monitoramentos (em formade gráficos), previstos no P8,<strong>do</strong>s últimos 10 anos.Não caracterização da área deAlto Valor de Conservação e oscompromissos assumi<strong>do</strong>s, bemcomo os atributos a serempreserva<strong>do</strong>s.Não referência ao Projeto deManejo de Paisagem.Falta inclusão <strong>do</strong>s cronogramas <strong>do</strong>• Programa Anual deEliminação de Exóticas• Recuperação de APP e RL• Programa de averbação deRLOs resulta<strong>do</strong>s estão incorpora<strong>do</strong>sno atual plano de <strong>manejo</strong>, maspodem ser melhora<strong>das</strong>.PRE2006-14CAR2006-13PRE2006-14© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 30


P 09 –Manutençãode Florestasde Alto ValordeConservaçãoP 10 –Plantações<strong>florestais</strong>modernos e permitem a comparação de umamesma área no tempo.Estão sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>s parâmetros para aavaliação <strong>do</strong> nível de conectividade entrefragmentos <strong>florestais</strong>;A empresa possui uma micro-bacia modelo(Projeto ReMAM-IPEF-ESALQ) paramonitoramento <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal.Foram defini<strong>das</strong> duas FAVC nos <strong>do</strong>isbiomas mais ameaça<strong>do</strong>s em São Paulo,cerra<strong>do</strong> e mata atlântica.Como as FAVC são áreas de preservação,sem uso comercial, está assegurada aabordagem da precaução.Como as FAVC’s foram defini<strong>das</strong> porfitofisionamias a serem preserva<strong>das</strong>, osatuais programas de monitoramento de florae fauna estão incluí<strong>do</strong>s nessas áreas.Os objetivos <strong>das</strong> plantações <strong>florestais</strong>estão claros no plano de <strong>manejo</strong>, incluin<strong>do</strong> aconservação <strong>das</strong> áreas de preservaçãopermanente e reserva legal.Compara<strong>do</strong> com as atividades de uso daterra em seu entorno, as plantações <strong>florestais</strong>promovem uma proteção de áreas naturaisremanescentes, permitin<strong>do</strong> a conservação deimportantes habitats de espécies silvestres.A empresa possui uma boa distribuiçãoespacial de suas áreas, abrangen<strong>do</strong> diferentesregiões <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo, o quepropiciou a criação de um merca<strong>do</strong> detrabalho, manten<strong>do</strong> ótima sustentabilidadesocial da floresta.A EUCATEX tem um bom programa demelhoramento genético, de longa duraçãoincluin<strong>do</strong> o programa de clonagem ehibridação. Atualmente, a maioria to<strong>das</strong> asplantações são originárias de clones.A seleção <strong>das</strong> espécies para as plantaçõesestá baseada na total adequação <strong>das</strong> mesmasà região de atuação da EUCATEX - RegiãoSul <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo e suaconformidade aos objetivos <strong>do</strong> plano de<strong>manejo</strong>Para manter o solo são utiliza<strong>das</strong> técnicasadequa<strong>das</strong> de preparo de solo (cultivomínimo) sem utilização <strong>do</strong> fogo, comdisposição adequada de galha<strong>das</strong> resultantesda colheita, reduzin<strong>do</strong> a compactação desolo. Os processos erosivos são controla<strong>do</strong>s emonitora<strong>do</strong>s.A<strong>do</strong>ção de técnicas compatíveis com ascondições locais (topografia, tipo de solo,clima, dentre outros).Representação <strong>das</strong> áreas de conservação(APPs, reserva legal) da unidade de <strong>manejo</strong>florestal em mapas e croquis, bem como seusplanos de reabilitação.Programas estratégicos visan<strong>do</strong> àA versão <strong>do</strong> Plano de Manejoapresenta<strong>do</strong> não apresentavaclaramente as áreas de alto valorde conservação, os compromissosassumi<strong>do</strong>s, bem como osatributos que se pretendepreservar.Falta definir um programa demonitoramento periódico decurvas de nível.Falta de referências no Planode Manejo sobre o Projeto deManejo de Paisagens ecronograma de recuperação deAPP e RL.Falta de inclusão no SGA <strong>do</strong>controle de consumo de água <strong>do</strong>viveiro para cumprir com osrequisitos da Outorga de águaNecessidade de diretrizes parainclusão de novas áreas dearrendamentos ou compra noescopo da certificaçãoUtilização ás vezesdesnecessária de motonivela<strong>do</strong>rasna atividade de conservação deestra<strong>das</strong>, durante as fases deimplantação e crescimento dafloresta.Não utilização da casca comomaterial orgânico para o solo.A caracterização da flora <strong>das</strong>áreas de conservação não estáincorporada no ca<strong>das</strong>tro eplanejamento da EUCATEX.A EUCATEX não fazmonitoramento dematocompetição.Técnica de controle deformigas em grandesformigueiros, especialmenteem áreas novas (ex. pastagens)PRE2006-14PRE2006-132006-142006-15CAR2006-022006-082006-11REC2006-102006-11© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 31


prevenção e minimização <strong>do</strong>s impactos sobreos recursos hídricos (controle de erosão) edesenvolven<strong>do</strong> procedimentos adequa<strong>do</strong>s.Justificativas para a aplicação e <strong>do</strong>sagensde produtos químicos.Existência de um programa demonitoramento e controle periódico daqualidade da água descartada <strong>do</strong> viveiro demu<strong>das</strong>.A EUCATEX não realizou nenhumdesmatamento para transformar em plantiosde eucalipto a partir de 1994. As áreas deconservação desde então só tem aumenta<strong>do</strong>.4.2 Pré-condicionantes ou CAR’s MaioresPré-condicionantes são ações corretivas (CAR) maiores que são defini<strong>das</strong> em umaoperação florestal após a avaliação inicial e antes que esta operação seja certificada. Acertificação não pode ser concedida se existir uma pré-condicionante não cumprida.As seguintes pré-condicionantes foram defini<strong>das</strong> a EUCATEX durante a avaliaçãoinicial. To<strong>das</strong> foram fecha<strong>das</strong> e aceitas pela equipe de avaliação.Antecedentes/Justificativas: As áreas arrenda<strong>das</strong> nas quais os contratos não prevejama responsabilidade pela manutenção e integridade <strong>das</strong> áreas de conservação, nãopodem fazer parte <strong>do</strong> escopo de uma certificação FSC.CAR MAIOR Aceitar a exclusão <strong>das</strong> fazen<strong>das</strong> Coronel Delfino e Dois T <strong>do</strong> escopo2006-01 da certificação.Referencia FSC Critério P2.c1Ações da EmpresaA EUCATEX enviou uma carta aceitan<strong>do</strong> essa condição.Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve se esforçar para diminuir arotatividade de mão-de-obra <strong>das</strong> empresas presta<strong>do</strong>res de serviços ao longo <strong>do</strong>spróximos anos.CAR MAIOR Apresentar um programa de monitoramento de rotatividade de mão2006-02 de obra <strong>das</strong> EPS, incluin<strong>do</strong> o motivo <strong>do</strong> desligamento.Referência FSC Critério P4.c1 e P8.c2Ações da EmpresaA empresa incluiu nos procedimentos <strong>do</strong> monitoramento da mão-de-obra, arotatividade <strong>do</strong>s funcionários <strong>das</strong> presta<strong>do</strong>ras de serviços.Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumprida© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 32


Antecedentes/Justificativas: Na EUCATEX deve existir independência de atuaçãoaos profissionais responsáveis pelo monitoramento de segurança <strong>do</strong> trabalho.CAR MAIOR A área de segurança <strong>do</strong> trabalho não deve estar subordinada à2006-03 gerência operacional para não haver conflito de interesses.Referência FSC Critério P4.c2cAções da EmpresaA empresa incluiu apresentou o novo organograma da empresa dentro <strong>das</strong> exigênciasdesta CAR maior.Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX necessita de profissionais volta<strong>do</strong>s aodesenvolvimento humano/profissional dedica<strong>do</strong> especificamente às atividades queenvolvam o <strong>manejo</strong> florestal.CAR MAIOR2006-04Criar / definir um setor responsável pelo desenvolvimento derecursos humanos para o setor florestal (inclusive trabalha<strong>do</strong>resbraçais) com responsabilidade, entre outros, em:a) Capacitaçãob) Plano de carreirac) Avaliação de desempenho (P4C2)Referência FSC Critério P4.c2Ações da EmpresaA empresa apresentou o novo organograma da empresa dentro <strong>das</strong> exigências destaCAR maior.Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX necessita aprimorar o monitoramento <strong>das</strong>EPSs, que não deve ser de responsabilidade da área operacional, para garantir ocumprimento da legislação trabalhista, a fim de garantir que quaisquer irregularidadesnão deixem de ser detecta<strong>das</strong>.CAR MAIOR2006-05Definir um programa de monitoramento periódico no campo paraverificar a veracidade <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s em relação ao cumprimento dalegislação trabalhista por parte <strong>das</strong> EPS. O monitoramento não deveser realiza<strong>do</strong> pela área operacional.Referência FSC Critério P4.c2Ações da EmpresaA empresa apresentou o novo organograma da empresa dentro <strong>das</strong> exigências destaCAR maior.Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve tomar medi<strong>das</strong> preventivas paraidentificar a necessidade de alterações nos procedimentos operacionais, no caso dacontratação de porta<strong>do</strong>res de necessidades especiais, visan<strong>do</strong> principalmente àsegurança <strong>do</strong> trabalho.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 33


CAR MAIOR2006-06Introduzir a obrigatoriedade nos exames médicos de admissão <strong>do</strong>sexames de visão e audição para to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res a fim deevitar problemas com o PPP e acidentes. Caso sejam identifica<strong>das</strong>tais deficiências, isso não poderá ser critério de seleção ou exclusãopara cumprir também o critério P4C1 (P4C2A).Referência FSC Critério P4.c2AAções da EmpresaA empresa alterou os procedimentos de contratação de novos funcionários com aobrigatoriedade de exames médicos conforme versa esta CAR maior.Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve aprimorar o monitoramento emsegurança <strong>do</strong> trabalho, incluin<strong>do</strong> a identificação e formalização de não conformidadese incidentes identifica<strong>do</strong>s no campo.CAR MAIOR Implantar um procedimento para o apontamento de não2006-07 conformidades e incidentes em segurança <strong>do</strong> trabalho.Referência FSC Critério P4.c2CAções da EmpresaA empresa apresentou os novos procedimentos em conformidade com esta CARmaior.Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve aprimorar o monitoramento <strong>das</strong>condições de trabalho <strong>do</strong> viveiro, a fim de evitar possíveis constrangimentos <strong>do</strong>strabalha<strong>do</strong>res e tomar medi<strong>das</strong> preventivas e de qualificação de funcionários emrelações humanas.CAR MAIOR Apresentar um programa periódico de avaliação de satisfação <strong>das</strong>2006-08 condições de trabalho e de relacionamento funcional no viveiro, deforma a abranger to<strong>do</strong> o universo e de forma anônima (P4C5).Referência FSC Critério P4 c5Ações da EmpresaA empresa apresentou os novos procedimentos em conformidade com esta CARmaior.Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve aprimorar os procedimentos emsegurança <strong>do</strong> trabalho e que envolvam as presta<strong>do</strong>ras de serviços.CAR MAIOR To<strong>das</strong> as EPS devem ter conhecimento <strong>do</strong>s locais onde há sinal de2006-09 celular nas fazen<strong>das</strong>.Referência FSC Critério P4.c2Ações da EmpresaA empresa apresentou os mapas com os locais identifica<strong>do</strong>s como propõe esta CARmaior.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 34


Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve ser pró-ativa quan<strong>do</strong> da implantaçãode alterações no <strong>manejo</strong> que possam vir a alterar o rendimento <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res queganham prêmio por produção, de maneira a evitar deman<strong>das</strong> e desgastes norelacionamento entre o funcionário e o contratante.CAR MAIOR2006-10Apresentar estratégias e planos de ação de negociação entre ostrabalha<strong>do</strong>res <strong>das</strong> EPS para implantação de novas tecnologias,visan<strong>do</strong> à definição <strong>do</strong>s índices de produtividades e de pagamento(ex: mudança de traçamento da madeira de 2,40 para 3,60 m).Referência FSC Critério P4 c7Ações da EmpresaA empresa apresentou dentro <strong>do</strong>s procedimentos de relacionamento com o públicointerno a previsão de que a implantação de novas tecnologias será tema a sermonitora<strong>do</strong>.Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: O monitoramento <strong>das</strong> erosões já existentes deve fazerparte <strong>do</strong> programa de conservação de solos, com objetivo de estancá-las.CAR MAIOR Apresentar um programa de monitoramento de voçorocas no SGA.2006-11Referência FSC Critério P6 c5Ações da EmpresaA empresa apresentou um programa de monitoramento de voçorocas.Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: As Instruções operacionais devem ser as mais detalha<strong>das</strong>possíveis para que as pessoas responsáveis pela sua implementação não tenhamduvi<strong>das</strong>.CAR MAIOR2006-12Descrever uma Instrução Operacional para atividade deretalhonamento ou ocupação <strong>do</strong> solo incluin<strong>do</strong>:a) A definição <strong>das</strong> APPs adaptada à realidade da EUCATEXb) Córregos intermitentes devem ser considera<strong>do</strong>s na definição<strong>das</strong> APPsc) Impedimento físico <strong>do</strong> uso <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> / aceirosaban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>s em áreas de conservação.Referência FSC Critério P6c5Ações da EmpresaA empresa apresentou uma Instrução Operacional na qual essas propostas estãoincluí<strong>das</strong>.Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumprida© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 35


Antecedentes/Justificativas: O monitoramento <strong>das</strong> curvas de nível já construí<strong>das</strong>deve fazer parte <strong>do</strong> programa de conservação de solos, com objetivo de mantê-lasintegras.CAR MAIOR Definir um programa de monitoramento periódico de curvas de2006-13 nível.Referência FSC Critério P6.c5 e P10.c6Ações da EmpresaA empresa apresentou uma Instrução Operacional na qual o monitoramento periódicode curvas de nível está previsto.Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: O Plano de Manejo Florestal deve fornecer, dentreoutros itens, a descrição e caracterização <strong>do</strong>s recursos <strong>florestais</strong> a serem maneja<strong>do</strong>s, ascondições sócio-econômicas e incorporar o resulta<strong>do</strong>s de monitoramentos, pesquisas eestu<strong>do</strong>s ou novas informações científicas ou técnicas. A empresa tem desenvolvi<strong>do</strong>estu<strong>do</strong>s e coleta de informações, mas, cabe, no entanto, menciona-las no Plano deManejo.CAR MAIOR2006-14Incluir no Plano de Manejo:Referência <strong>do</strong> Diagnóstico Social e os seus resulta<strong>do</strong>s;Cronograma plurianual de monitoramento de flora e fauna;Resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s monitoramentos (em forma de gráficos) previstosno P8 <strong>do</strong>s últimos 10 anos;Caracterização da área de Alto Valor de Conservação e oscompromissos assumi<strong>do</strong>s, bem como os atributos que sepretende preservar;Referência ao Projeto de Manejo de Paisagem;Cronogramas <strong>do</strong>:o Programa Anual de Eliminação de Exóticas;o Recuperação de APP e RL;o Programa de averbação de RLReferência FSC Critério P7c1, P4c4, P8c2, P8c4, P9c3, P9c4, P10c1,c2 e c7Ações da EmpresaA empresa apresentou uma nova versão <strong>do</strong> plano de <strong>manejo</strong>, incluí<strong>do</strong> os aspectosmenciona<strong>do</strong>s.Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: Como existe na ortoga de água no viveiro que prevêum consumo máximo, que precisa ser respeita<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> que levar em conta oaumento da produção de mu<strong>das</strong>.CAR MAIOR Incluir no SGA o controle de consumo de água <strong>do</strong> viveiro para2006-15 cumprir com os requisitos da Outorga de águaReferência FSC Critério P10.c7Ações da EmpresaFoi incluí<strong>do</strong> o monitoramento <strong>do</strong> consumo de água <strong>do</strong> viveiro no SGA.Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumprida© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 36


5.0 – DECISÃO SOBRE A CERTIFICAÇÃO5.1 – RECOMENDAÇÃO DA CERTIFICAÇÃOComo determina<strong>do</strong> pelo protocolo <strong>do</strong> Programa de Conservação Florestal da <strong>SCS</strong>, aequipe de avaliação pelo presente recomenda que a EUCATEX S.A. IND. E COM.seja contemplada pela re-certificação de 10 anos <strong>do</strong> FSC com o respectivo certifica<strong>do</strong> de“floresta bem manejada”, sujeito ao cumprimento <strong>das</strong> ações corretivas requeri<strong>das</strong>descritas no item 5.2, por um perío<strong>do</strong> de cinco anos (2006 a 2011). A EUCATEX S.A.IND. E COM. tem demonstra<strong>do</strong> que o seu sistema de <strong>manejo</strong> é capaz de garantir queto<strong>do</strong>s os requerimentos <strong>do</strong> padrão de certificação <strong>do</strong> Manejo de Plantações Florestais noBrasil, versão 9.0, são cumpri<strong>do</strong>s na área florestal objeto desta avaliação. A EUCATEXtem demonstra<strong>do</strong> também que o sistema de <strong>manejo</strong> descrito esta sen<strong>do</strong> cumpri<strong>do</strong>corretamente em to<strong>das</strong> as áreas cobertas por esta avaliação.5.2 – Ações Corretivas requeri<strong>das</strong> (CAR’s) IniciaisAntecedentes/Justificativas: A atividade de transporte ro<strong>do</strong>viário no Brasil énormatizada, com limites de peso por carga, visan<strong>do</strong>, dentre outros itens, aconservação <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> e segurança <strong>do</strong>s usuários. Durante a auditoria, verificou-seque em determina<strong>do</strong>s trajetos, as leis não são respeita<strong>das</strong> por parte <strong>das</strong> empresas querealizam o transporte de madeira para a EUCATEX. De acor<strong>do</strong> com os princípios <strong>do</strong>FSC faz-se necessário o cumprimento <strong>das</strong> leis, caben<strong>do</strong> à EUCATEX a<strong>do</strong>tarprocedimentos para tal.CAR 2006.01Apresentar até a auditoria anual de 2007 procedimentosoperacionais que promovam o respeito à Lei da Balança notransporte de madeira por parte <strong>das</strong> EPSs.Prazo Auditoria de 2007Referência FSC Critério P1.c1Antecedentes/Justificativas: Os compromissos assumi<strong>do</strong>s pela EUCATEX duranteto<strong>do</strong> o processo de certificação (10 anos) foi de não aumentar o passivo ambiental eportanto as novas áreas arrenda<strong>das</strong> ou compra<strong>das</strong> incluem o mesmo princípio.CAR 2006.02 Até a auditoria de 2007, implementar as seguintes diretrizes para ainclusão de novas áreas de arrendamento ou compra no escopo deCertificação:a) A responsabilidade <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>das</strong> APPs e RLs deve ser daEUCATEX;b) A EUCATEX deve zelar e promover a restauração <strong>das</strong> APPs eRLs;c) Não se deve aumentar o passivo ambiental da EUCATEX;d) Não devem ser incluí<strong>das</strong> áreas de uso familiar e que fomente amigração;e) Não podem ser áreas desmata<strong>das</strong> depois de 1994.Prazo Auditoria anual de 2007Referência FSC Critério P2.c1.i1 e P10 c8.i1© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 37


Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve se esforçar para diminuir arotatividade de mão-de-obra <strong>das</strong> empresas presta<strong>do</strong>ras de serviços ao longo <strong>do</strong>spróximos anos.CAR 2006.03Apresentar na auditoria anual de 2007 estratégias de redução derotatividade de mão-de-obra <strong>das</strong> EPSs e evidências da redução darotatividade em 25% em 2008 e 40% em 2009 (P4c1i1Prazo Auditoria anual de 2007Referência FSC Critério P4.c1.i1Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve ser pró-ativa quan<strong>do</strong> daimplantação de alterações no <strong>manejo</strong> que possam vir a alterar o rendimento <strong>do</strong>strabalha<strong>do</strong>res que ganham prêmio por produção, de maneira a evitar deman<strong>das</strong> edesgastes no relacionamento entre o funcionário e o contratante.CAR 2006.04Na auditoria anual de 2007, apresentar a implementação <strong>do</strong> Planode Ação de negociação entre os trabalha<strong>do</strong>res <strong>das</strong> EPS paraimplantação de novas tecnologias, visan<strong>do</strong> à definição <strong>do</strong>s índicesde produtividades e de pagamento conforme apresenta<strong>do</strong> na CARMAIOR 2006-10.Prazo Auditoria anual de 2007Referência FSC Critério P4.c7Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve ser pró-ativa na implementação deiniciativas que se voltem à geração de benefícios sócio-econômicos à região deatuação da empresa, conforme as necessidades identifica<strong>das</strong> no Diagnóstico Socialelabora<strong>do</strong> pela empresa.CAR 2006.05Na auditoria anual de 2007, apresentar o Plano de Ação deMitigação <strong>do</strong>s Impactos Sociais identifica<strong>do</strong>s no Diagnóstico Socialincluin<strong>do</strong> Planos de Apoio à geração de renda local emonitoramento <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s.Prazo Auditoria anual de 2007Referência FSC Princípio P4.c4.i1Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve apresentar evidências <strong>das</strong> medi<strong>das</strong>decorrentes <strong>do</strong> monitoramento <strong>das</strong> condições de trabalho <strong>do</strong> viveiro, incluin<strong>do</strong> asmedi<strong>das</strong> preventivas e de qualificação de funcionários em relações humanas.CAR 2006.06Na auditoria anual de 2007 apresentar os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> programaperiódico de avaliação de satisfação <strong>das</strong> condições de trabalho e derelacionamento funcional no viveiro, de forma a abranger to<strong>do</strong> ouniverso e de forma anônima conforme previsto na CAR MAIOR2006-08.Prazo Auditoria anual de 2007Referência FSC Critério P4.c5Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve apresentar evidências <strong>das</strong> medi<strong>das</strong>toma<strong>das</strong> para o aprimoramento da comunicação social da empresa com a sociedadenos locais de atuação mais direta com a comunidade.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 38


CAR 2006.07 Na auditoria anual de 2007 implementar um Programa deDivulgação <strong>do</strong>s Canais de Comunicação, incluin<strong>do</strong> o telefone-0800,para as comunidades afeta<strong>das</strong> pelo <strong>manejo</strong> da EUCATEX.Prazo Auditoria anual de 2007Referência FSC Critério P4.c4.i2 e P4c6Antecedentes/Justificativas: O uso de motonivela<strong>do</strong>ras na atividade de conservaçãode estra<strong>das</strong> provoca a desagregação <strong>do</strong> solo, redução <strong>do</strong>s muchões de retirada de água<strong>das</strong> estra<strong>das</strong> e pode causar processos erosivos.CAR 2006.08Apresentar na auditoria anual de 2007 a avaliação <strong>do</strong> uso demotonivela<strong>do</strong>ras na atividade de conservação de estra<strong>das</strong> durante asfases de implantação e crescimento da floresta.Prazo Auditoria anual de 2007Referência FSC Critério P6.c5 e P10.c6.i5Antecedentes/Justificativas:Com existem voçorocas na área certificada daEUCATEX, deve-se implementar um programa de monitoramento <strong>das</strong> mesmas paravcomprovar que estão estabiliza<strong>das</strong>.CAR 2006.09Até a auditoria anual de 2007, implementar o Programa deMonitoramento de Voçorocas conforme apresenta<strong>do</strong> na CARMAIOR 2006-11.Prazo Auditoria anual de 2007Referência FSC Critério P6.c5Antecedentes/Justificativas: Na atividade florestal, a existência de práticas queotimizem o uso <strong>do</strong>s recursos <strong>florestais</strong> é essencial para garantia de sustentabilidade.Nesse senti<strong>do</strong>, a utilização de resíduos (casca) como material orgânico, torna-se umaprática importante para reposição de nutrientes ao solo. A EUCATEX não realizadescascamento da madeira em campo, levan<strong>do</strong> para a fábrica esse material quepoderia ser engloba<strong>do</strong> ao solo.CAR 2006.10Apresentar na auditoria anual de 2007 um estu<strong>do</strong> viabilidade de sedescascar o eucalipto no campo <strong>das</strong> fazen<strong>das</strong> que abastecem afábrica de Botucatu, visan<strong>do</strong> à redução <strong>do</strong> custo <strong>do</strong> frete e melhorianas condições físicas e da fertilidade <strong>do</strong> solo.Prazo Auditoria anual de 2007Referência FSC Critério P5.c3.I3Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX está realizan<strong>do</strong> um levantamento de floranativa de suas áreas, mas no entanto, não está vincula<strong>do</strong> e integra<strong>do</strong> com o ca<strong>das</strong>troda empresa.CAR 2006.11Até a auditoria anual de 2007 a caracterização da flora <strong>das</strong> áreas deconservação deve estar incorporada ao ca<strong>das</strong>tro e planejamento daEUCATEX.Prazo Auditoria anual de 2007Referência FSC Critério P10.c2.i4© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 39


Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve ser pró-ativa no aprimoramento deprocedimentos em segurança na colheita de madeira.CAR 2006.12 Até a auditoria anual de 2007, implementar uma meto<strong>do</strong>logia demicroplanejamento de colheita (em mapas ou croquis) por talhão, detal mo<strong>do</strong> que permitam às EPSs conhecer o traça<strong>do</strong> <strong>do</strong>s plantios eplanejar a distribuição da mão-de-obra (P4c2C).Prazo Auditoria anual de 2007Referência FSC Critério P4.c2CAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve apresentar as atividades realiza<strong>das</strong>volta<strong>das</strong> ao desenvolvimento humano/profissional especificamente <strong>do</strong>s profissionaisenvolvi<strong>do</strong>s no <strong>manejo</strong> florestal.CAR 2006-13Apresentar na auditoria de 2007 um relatório sucinto descreven<strong>do</strong> asatividades de qualificação e de desenvolvimento humano /profissional (inclusive <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res braçais) realiza<strong>do</strong>s duranteo último ano, incluin<strong>do</strong>:a) Capacitaçãob) Plano de carreirac) Avaliação de desempenhoPrazo Auditoria de 2007Referência FSC Critério P7.c3.i1Antecedentes/Justificativas: To<strong>do</strong>s os EPIs utiliza<strong>do</strong>s para aplicação de pestici<strong>das</strong>devem ser lava<strong>do</strong>s em locais específicos, indica<strong>do</strong>s pela empresa, de forma a evitarcontaminação de ambientes e pessoas. Não podem ser leva<strong>do</strong>s e lava<strong>do</strong>s nas casas <strong>do</strong>saplica<strong>do</strong>res.CAR 2006.14Adequar armazenagem e limpeza de alguns EPIs (perneiras e luvas)<strong>do</strong>s aplica<strong>do</strong>res de herbici<strong>das</strong>, de forma a não permitir que sejamleva<strong>do</strong>s e lava<strong>do</strong>s nas próprias casas (perneiras e luvas plásticas). AALSCO, fornece<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s EPIs, tem calça apropriada para tal e, aluva deve permanecer nos ônibus ou no local de trabalho.RecomendaçõesAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve promover ações preventivas paraaprimorar o monitoramento <strong>das</strong> condições de trabalho/segurança especificamentevolta<strong>do</strong>s ao viveiro de mu<strong>das</strong>.REC 2006.01 Criar CIPA ou Comitê de Segurança composto somente detrabalha<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> viveiro.Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve ser pró-ativa no aprimoramento deprocedimentos em segurança nas atividades relaciona<strong>das</strong> ao <strong>manejo</strong> florestal.REC 2006.02 Melhorar a sinalização e tamanho <strong>das</strong> placas de sinalização (P4c2F)© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 40


Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve promover ações preventivas paraaprimorar e adequar as condições de trabalho <strong>do</strong> viveiro de mu<strong>das</strong>.REC 2006.03 Melhorar as condições de vivencia <strong>do</strong> viveiro para adequar-se àatual escala (refeitório, vestiário, área de descanso, entre outras).Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve aprimorar o monitoramento <strong>do</strong>cumprimento da legislação fiscal por parte da EPSs, a fim de garantir que quaisquerirregularidades não deixem de ser detecta<strong>das</strong>.REC 2006.04 A EUCATEX deveria exigir a apresentação <strong>do</strong> Guia deRecolhimento <strong>do</strong> INSS, independentemente da retenção na NotaFiscal.Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve ser pró-ativa no aprimoramento deprocedimentos em segurança nas atividades relaciona<strong>das</strong> ao <strong>manejo</strong> florestal.REC 2006.05 O técnico de segurança da Eucatex deveria participar na reunião <strong>das</strong>CIPAS <strong>das</strong> EPSAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve ser pró-ativa no aprimoramento deprocedimentos em segurança nas atividades relaciona<strong>das</strong> ao <strong>manejo</strong> florestal.REC 2006.06 Incentivar a integração <strong>das</strong> áreas de segurançaAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve ser pró-ativa no aprimoramento deprocedimentos em segurança nas atividades relaciona<strong>das</strong> ao <strong>manejo</strong> florestal.REC 2006.07 Discutir os acidentes de trabalho <strong>das</strong> EPS nas reuniões de CIPA daEUCATEXAntecedentes/Justificativas: As atividades devem ser realiza<strong>das</strong> de forma adequadae segura, incluin<strong>do</strong> o abate de árvores. Além <strong>do</strong>s treinamentos realiza<strong>do</strong>s paradesenvolvimento dessa atividade, é importante o monitoramento par verificação daaplicação da técnica. A EUCATEX faz monitoramento da qualidade <strong>do</strong>s serviçosrealiza<strong>do</strong>s pelas EPSs na atividade de colheita de madeira, entretanto, é necessário ainclusão de itens para avaliação mais eficiente da técnica de derrubada de árvores.REC 2006.08 Melhorar a forma de avaliação da qualidade <strong>do</strong> abate de árvores,incluin<strong>do</strong> itens que permitam avaliação mais eficiente da técnica dederrubada.Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX possui áreas, como, por exemplo, naFazenda João XXIII, com árvores grossas de eucalipto, remanescentes deintervenções anteriores, com potencial para usos múltiplos. Esta madeira poderia serdestinada ao merca<strong>do</strong> regional.REC 2006.09 Analisar a possibilidade de criação de fontes de madeira para usosmúltiplos na região de Salto, principalmente em talhões com árvoresremanescentes na Fazenda João XXIII para fornecimento aomerca<strong>do</strong> regional (P5C2i1).© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 41


Antecedentes/Justificativas: A a<strong>do</strong>ção de técnicas e procedimentos que visem aredução da quantidade de produtos químicos utiliza<strong>do</strong>s na atividade florestal é uma<strong>das</strong> exigências <strong>do</strong> FSC. Nesse senti<strong>do</strong>, o monitoramento de matocompetição é umitem que poderia ser avalia<strong>do</strong> pela empresa.REC 2006.10 Avaliar a possibilidade de realização <strong>do</strong> monitoramento dematocompetição, o que pode reduzir significativamente a utilizaçãode herbici<strong>das</strong> (P10C7i4).Antecedentes/Justificativas: O uso de pestici<strong>das</strong> deve ser adequa<strong>do</strong> e eficaz, e nessesenti<strong>do</strong> algumas técnicas podem ser melhores que outras.REC 2006.11 Mudança de tecnologia de combate á formigas em grandesformigueiros, especialmente em áreas novas (ex. pastagens), umavez que a utilização de iscas, neste caso, é pouco eficiente.6.0 – AVALIAÇÕES DE MONITORAMENTO6.1 AUDITORIA ANUAL DE 20076.1.2 DATAS DE AVALIAÇÕESAuditoria de Re-Certificação: 04 a 09 de junho de 2001Primeira auditoria anual: 28 a 31 de outubro de 2002Segunda auditoria anual 22 a 24 de outubro de 2003Terceira auditoria (primeira semestral): 03 a 07 de maio de 2004Quarta auditoria (segunda semestral): 13 a 18 de outubro de 2004Quinta auditoria anual: 21 a 24 de junho de 2005Auditoria de re-certificação: 08 a 13 de maio de 2006Primeira auditoria anual: 28 de maio a 01 de junho 2007Nesta última auditoria foram utiliza<strong>do</strong>s cinco dias integrais para a avaliação <strong>das</strong>operações <strong>florestais</strong> da EUCATEX S.A, por um auditor.6.1.3 AuditoresVanilda R. S. Shimoyama, Engenheira florestal formada pela USP, M. Sc.ESALQ/USP e <strong>do</strong>utora pela UFPR na área de Tecnologia de Madeira. Com mais devinte anos de experiência profissional, tem atua<strong>do</strong> como pesquisa<strong>do</strong>ra, consultora epresta<strong>do</strong>ra de serviços para o setor priva<strong>do</strong> no Brasil. No setor florestal, desenvolveu,implantou e conduziu programas de qualidade nas atividades <strong>florestais</strong>, assim comopesquisa para aumento da produtividade florestal e melhoria da qualidade da madeira.Tem atua<strong>do</strong> na área de colheita florestal a mais de sete anos. No setor ambiental,realizou estu<strong>do</strong>s e desenvolveu programas para minimização <strong>do</strong>s impactos ambientaiscausa<strong>do</strong>s pelas atividades <strong>florestais</strong>; desenvolveu e implantou programa degerenciamento de resíduos gera<strong>do</strong>s nas atividades <strong>florestais</strong>, bem como normas para© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 42


utilização de produtos químicos e introdução de novos produtos; coordenou estu<strong>do</strong>s defragmentos naturais e projetos de recuperação de áreas degrada<strong>das</strong>. Na área social,desenvolveu programas de qualificação de recursos humanos (treinamentos ereciclagens), envolven<strong>do</strong> os temas produtividade, qualidade, segurança no trabalho emeio ambiente; desenvolveu projetos, implantou e executou programas de educaçãoambiental na região Norte Pioneira <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná. No setor industrial,desenvolveu e implantou programas de Integração Floresta x Indústria, visan<strong>do</strong> melhoriada qualidade <strong>do</strong> produto final e redução de custos de produção, além de estu<strong>do</strong>s eprogramas de adequação e otimização de matérias-primas. Participou, pela <strong>SCS</strong>, <strong>do</strong>processo de certificação / re-certificação de 08 unidades de <strong>manejo</strong> florestal, envolven<strong>do</strong>plantações <strong>florestais</strong> e florestas naturais, ten<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> 32 auditorias. Participou devários processos de certificação de cadeia de custódia, realizan<strong>do</strong> mais de 80 auditorias(região norte, sul, sudeste e centro oeste <strong>do</strong> Brasil).6.1.4 O processo de AvaliaçãoA auditoria anual da EUCATEX iniciou no dia 28 de maio pelas áreas localiza<strong>das</strong> naregião de Capão Bonito e São Miguel <strong>do</strong> Arcanjo. Foi visitada a fazenda Vitória,verifican<strong>do</strong> a atividade de aplicação de herbicida, roçada manual, o programa deeliminação de exóticas de áreas de conservação e o esta<strong>do</strong> de conservação <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>.No dia 29 de maio foi auditada a atividade de colheita de madeira na Fazenda SãoPedro, seu planejamento, corte e derrubada <strong>das</strong> árvores, bem como traçamento,empilhamento e transporte. Foi avaliada também a atividade de controle de formigas,entrevista<strong>do</strong>s funcionários e verifica<strong>do</strong>s os atesta<strong>do</strong>s de saúde ocupacional. Visitou-setambém a atividade de aplicação de herbicida para controle de ervas daninhas.No dia 30 pela manhã foi realizada a auditoria de cadeia de custódia na fábrica de Salto.Na seqüência, foi checada a <strong>do</strong>cumentação geral de funcionários próprios e terceiros,<strong>do</strong>cumentos relaciona<strong>do</strong>s ás CARs abertas e aos projetos em andamento.No dia 31 pela manhã foi realizada a auditoria de cadeia de custódia da fábrica deBotucatu. Na fazenda Avaré realizou-se entrevistas com presta<strong>do</strong>res de serviços everifica<strong>das</strong> as atividades de preparo de solo, implantação, manutenção, colheita,transporte, manutenção da malha viária, adequação de APPs e programa de eliminaçãode exóticas de áreas de conservação. Nas fazen<strong>das</strong> são José <strong>do</strong> Broma<strong>do</strong> e Santa Irene, oesta<strong>do</strong> de conservação <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> e o programa de eliminação de exóticas de áreas deconservação. Na fazenda São Manoel foi verificada a atividade de aplicação deherbicida.No dia 01 de Junho, visitou-se o viveiro de mu<strong>das</strong>, na fazenda Santa Terezinha, ten<strong>do</strong>checa<strong>do</strong> procedimentos de produção de mu<strong>das</strong>, depósito e controles de pestici<strong>das</strong>. Àtarde, foi realizada a avaliação <strong>das</strong> informações obti<strong>das</strong> no perío<strong>do</strong> e a reunião deencerramento com o corpo técnico e gerência da Eucatex, quan<strong>do</strong> foi apresenta<strong>do</strong> o“status” <strong>das</strong> CARs abertas, as novas CARs e Recomendações.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 43


6.1.5 ESTADO DAS AÇÕES CORRETIVAS REQUERIDAS – CAR´s eRECOMENDAÇÕESCAR 2006-01 (menor)Referência: FSC P1.c1Apresentar até a auditoria anual de 2007 procedimentos operacionais que promovam orespeito à Lei da Balança no transporte de madeira por parte <strong>das</strong> EPS (EmpresasPresta<strong>do</strong>ras de Serviços). Prazo: Auditoria de 2008Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA Eucatex inseriu o assunto na cartilha operacional <strong>das</strong> atividades de colheita etransporte, abastecimento, fazen<strong>do</strong> cumprir a legislação. O limite de peso <strong>das</strong> cargasde madeira também foi inseri<strong>do</strong> no contrato de prestação de serviços. Além disso, apartir <strong>do</strong> dia 1º de fevereiro o recebimento de madeira nas fábricas será realiza<strong>do</strong>através de volume (metro cúbico), deixan<strong>do</strong> de ser interessante sobrecarregar ocaminhão.Posição no final desta auditoriaCAR Cumprida.CAR 2006-02 (menor)Referência: FSC P2.c1.i1 e P10 c8.i1Até a auditoria de 2007, implementar as seguintes diretrizes para a inclusão de novasáreas de arrendamento ou compra no escopo de Certificação:f) A responsabilidade <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>das</strong> APPs e RLs deve ser da EUCATEX;g) A EUCATEX deve zelar e promover a restauração <strong>das</strong> APPs e RLs;h) Não se deve aumentar o passivo ambiental da EUCATEX;i) Não devem ser incluí<strong>das</strong> áreas de uso familiar e que fomente a migração;Não podem ser áreas desmata<strong>das</strong> depois de 1994. Prazo: Auditoria de 2008Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa excluiu to<strong>das</strong> as áreas arrenda<strong>das</strong> <strong>do</strong> escopo de certificação e inseriu essadiretriz no plano de <strong>manejo</strong>.Posição no final desta auditoriaCAR CumpridaCAR 2006-03 (menor)Referência: FSC P4c1i1Apresentar na auditoria anual de 2007 estratégias de redução de rotatividade de mãode-obra<strong>das</strong> EPSs e evidências da redução da rotatividade em 25% em 2008 e 40% em2009 (P4c1i1); Prazo: Auditoria de 2007Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa está trabalhan<strong>do</strong> para redução da rotatividade de mão de obra, entretanto,devi<strong>do</strong> à falta de mão de obra regional e a grande concorrência com o setor agrícola,não conseguiram mostrar redução em 2007. A empresa está trabalhan<strong>do</strong> paraapresentar na auditoria de 2008, uma redução de 10 % na rotatividade. A empresatambém mencionou a impossibilidade de se alcançar uma redução de 40 %. De acor<strong>do</strong>com a mão de obra disponível, o departamento de recursos humanos estima que amaior redução que pode ser conseguida é de 25%. Diante da grande demanda atual demão de obra para o setor canavieiro, o auditor está prorrogan<strong>do</strong> o prazo para 2008para acompanhamento da tendência dessa demanda e ter evidências suficientes pararevisão ou não desses números.Posição no final desta auditoriaCAR em andamento, com prazo prorroga<strong>do</strong> para a auditoria de 2008© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 44


CAR 2006-04 (menor)Referência: FSC P4.c7Na auditoria anual de 2007, apresentar a implementação <strong>do</strong> Plano de Ação denegociação entre os trabalha<strong>do</strong>res <strong>das</strong> EPS para implantação de novas tecnologias,visan<strong>do</strong> à definição <strong>do</strong>s índices de produtividades e de pagamento, conformeapresenta<strong>do</strong> na CAR MAIOR 2006-10. Prazo: Auditoria de 2008Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa não implementou mais nenhuma mudança operacional ou de tecnologiaque afetasse os índices de produtividade e de pagamento. E, quan<strong>do</strong> isso ocorrer (seocorrer) a negociação será realizada junto aos sindicatos.Posição no final desta auditoriaCAR Cumprida.CAR 2006-05 (menor)Referência: FSC P4.c4.i1Na auditoria anual de 2007, apresentar o Plano de Ação de Mitigação <strong>do</strong>s ImpactosSociais identifica<strong>do</strong>s no Diagnóstico Social incluin<strong>do</strong> Planos de Apoio à geração derenda local e monitoramento <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s. Prazo: Auditoria de 2007Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorAproximadamente 70% da Mão de obra utilizada pela Eucatex são procedentes daregião de Itatinga e Bofete. O diagnóstico foi realiza<strong>do</strong> apenas para Bofete, mas diante<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s, a empresa está realizan<strong>do</strong> o mesmo trabalho para Itatinga. Aseguir são lista<strong>das</strong> as ações desenvolvi<strong>das</strong> para a região de Bofete:- Contratação de 32 pessoas para trabalharem no viveiro de mu<strong>das</strong>. Com essascontratações, a Eucatex tornou-se a maior emprega<strong>do</strong>ra de Bofete;- Elaboração e implementação de um programa de capacitação de jovens (“TalentosEcológicos”), onde 30 a<strong>do</strong>lescentes <strong>do</strong> ensino médio estão trabalhan<strong>do</strong> com trilhasecológicas e ecoturismo;- Doação <strong>do</strong> material resultante de coleta seletiva <strong>das</strong> fazen<strong>das</strong> da empresa para 30pessoas entre deficientes físicos e a<strong>do</strong>lescentes carentes;- 32 beneficia<strong>do</strong>s da Associação <strong>do</strong>s Apicultores <strong>do</strong> Polo Cuesta (contrato emandamento);- Parceria para asfaltar a estrada Cascata (Itatinga/Angatuba) e a estrada Serra deBotucatu.Posição no final desta auditoriaCAR Cumprida.CAR 2006-06 (menor)Referência: FSC P4.c5Na auditoria anual de 2007 apresentar os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> programa periódico deavaliação de satisfação <strong>das</strong> condições de trabalho e de relacionamento funcional noviveiro, de forma a abranger to<strong>do</strong> o universo e de forma anônima conforme previstona CAR MAIOR 2006-08. Prazo: Auditoria de 2007Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorForam apresenta<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s <strong>das</strong> avaliações periódicas implementa<strong>das</strong> no viveirode mu<strong>das</strong>. As questões levanta<strong>das</strong> recebem um tratamento especial, sen<strong>do</strong>acompanha<strong>das</strong> desde até a resolução final. A Eucatex realizou uma estruturação noviveiro que também colaborou significativamente para a melhoria no ambiente detrabalho.Posição no final desta auditoriaCAR Cumprida.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 45


CAR 2006-07 (menor)Referência: FSC P4.c4.i2 e P4c6Na auditoria anual de 2007 implementar um Programa de Divulgação <strong>do</strong>s Canais deComunicação, incluin<strong>do</strong> o telefone-0800, para as comunidades afeta<strong>das</strong> pelo <strong>manejo</strong>da EUCATEX. Prazo: Auditoria de 2007Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorNa auditoria de 2007 verificou-se que a empresa elaborou e implementou adivulgação <strong>do</strong> canal de comunicação com a população, principalmente vizinha.Também foi apresenta<strong>do</strong> relatório <strong>do</strong>s contatos e deman<strong>das</strong> já recebi<strong>das</strong>, bem comoseus encaminhamentos e resoluções.Posição no final desta auditoriaCAR Cumprida.CAR 2006-08 (menor)Referência: FSC P6.c5 e P10.c6.i5Apresentar na auditoria anual de 2007 a avaliação <strong>do</strong> uso de motonivela<strong>do</strong>ras naatividade de conservação de estra<strong>das</strong> durante as fases de implantação e crescimento dafloresta. Prazo: Auditoria de 2007Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa avaliou o uso de motonivela<strong>do</strong>ra na conservação <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> na fase decrescimento da floresta e concluiu ser desnecessária. A motonivela<strong>do</strong>ra só seráutilizada em casos pontuais, onde realmente houver necessidade. O procedimento parauso de motonivela<strong>do</strong>ra foi inseri<strong>do</strong> nos procedimentos de manutenção de estra<strong>das</strong>.Posição no final desta auditoriaCAR Cumprida.CAR 2006-09 (menor)Referência: FSC P6.c5Até a auditoria anual de 2007, implementar o Programa de Monitoramento deVoçorocas conforme apresenta<strong>do</strong> na CAR MAIOR 2006-11. Prazo: Auditoria de 2007Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorApós identificar em mapas, a Eucatex implementou o programa de monitoramento devoçorocas que contempla os seguintes itens:- Estaqueamento e medição <strong>do</strong>s pontos erodi<strong>do</strong>s- Realização da primeira medição- Realização periódica <strong>das</strong> avaliações (a cada <strong>do</strong>is meses)- Comparação <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s da medição anterior com os novos da<strong>do</strong>s para verificação daevolução ou não- Confecção de caixas de contenção- Enriquecimento com árvores nativas.Posição no final desta auditoriaCAR Cumprida.CAR 2006-10 (menor)Referência: FSC P5.c3.I3Apresentar na auditoria anual de 2007 um estu<strong>do</strong> viabilidade de se descascar oeucalipto no campo <strong>das</strong> fazen<strong>das</strong> que abastecem a fábrica de Botucatu, visan<strong>do</strong> àredução <strong>do</strong> custo <strong>do</strong> frete e melhoria nas condições físicas e da fertilidade <strong>do</strong> solo.Prazo: Auditoria de 2007Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> Auditor© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 46


A empresa realizou o estu<strong>do</strong> da viabilidade econômica para realização <strong>do</strong>descascamento da madeira no campo. O estu<strong>do</strong> considerou o descascamento manualou com descasca<strong>do</strong>r de tambor e alimentação manual. O estu<strong>do</strong> concluiu que:- Tanto o descascamento manual, quanto o descascamento com tambor e alimentaçãomanual apresentam altos riscos de acidentes de trabalho;- O custo envolvi<strong>do</strong> no processo para descascamento em campo é maior que o custopara reposição <strong>do</strong>s nutrientes exporta<strong>do</strong>s com a casca;- Existe uma forte tendência de que toda madeira consumida na fábrica de Botucatu,seja processada com casca, visan<strong>do</strong> melhoria <strong>do</strong> consumo específico.Posição no final desta auditoriaCAR Cumprida.CAR 2006-11 (menor)Referência: FSC P10.c2.i4Até a auditoria anual de 2007 a caracterização da flora <strong>das</strong> áreas de conservação deveestar incorporada ao ca<strong>das</strong>tro e planejamento da EUCATEX. Prazo: Auditoria de 2008Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa está mudan<strong>do</strong> o sistema de controle geral, adquirin<strong>do</strong> um novo software.Será necessário um perío<strong>do</strong> de sete meses para conversão da base de da<strong>do</strong>s, incluin<strong>do</strong>a caracterização da flora <strong>das</strong> áreas de conservação. Dessa forma, o auditor estásubstituin<strong>do</strong> essa CAR pela CAR 2007-04.Posição no final desta auditoriaCAR fechada e substituída pela CAR 2007-04CAR 2006-12 (menor)Referência: FSC P4c2CAté a auditoria anual de 2007, implementar uma meto<strong>do</strong>logia de micro planejamentode colheita (em mapas ou croquis) por talhão, de tal mo<strong>do</strong> que permitam às EPSsconhecer o traça<strong>do</strong> <strong>do</strong>s plantios e planejar a distribuição da mão-de-obra (P4c2C).Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa desenvolveu um sistema de micro planejamento <strong>do</strong>s talhões para acolheita que contempla a direção de derrubada, senti<strong>do</strong> de remoção mecanizada,manual (quan<strong>do</strong> for o caso) e os pontos de depósito de madeira. Os croquis tambémcontemplam as áreas com declividade acima de 45% APP e RL, estra<strong>das</strong> principais,lagos, rios e córregos. Esse sistema já está implementa<strong>do</strong> em campo.Posição no final desta auditoriaCAR Cumprida.CAR 2006-13 (menor)Referência: FSC P7.c3.i1Apresentar na auditoria de 2007 um relatório sucinto descreven<strong>do</strong> as atividades dequalificação e de desenvolvimento humano / profissional (inclusive <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>resbraçais) realiza<strong>do</strong>s durante o último ano, incluin<strong>do</strong>:d) Capacitaçãoe) Plano de carreiraf) Avaliação de desempenhoAções da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA Eucatex realizou uma Pesquisa de Clima Organizacional e com base no resulta<strong>do</strong>obti<strong>do</strong> elaborou programa de treinamento, qualificação e desenvolvimento humano /profissional abrangen<strong>do</strong> os temas: organização, comunicação e liderança. Durante aauditoria de 2007 foi apresenta<strong>do</strong> relatório desses cursos/treinamentos. A empresa© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 47


também implementou o sistema de trabalho “Job Rotation” para qualificação <strong>do</strong>sfuncionários nos diferentes setores. Em abril/maio de 2007 foi realizada umaavaliação e plano de desempenho individual.Posição no final desta auditoriaCAR Cumprida.CAR 2006-14 (menor)Referência: FSC P4c2Adequar armazenagem e limpeza de alguns EPIs (perneiras e luvas) <strong>do</strong>s aplica<strong>do</strong>resde herbici<strong>das</strong>, de forma a não permitir que sejam leva<strong>do</strong>s e lava<strong>do</strong>s nas próprias casas(perneiras e luvas plásticas). A AUSCO, fornece<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s EPIs, tem calça apropriadapara tal e, a luva deve permanecer nos ônibus ou no local de trabalho.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorAs empresas a<strong>do</strong>taram sistema onde to<strong>do</strong>s os EPIs que não fazem parte <strong>do</strong> contratoda Ausco são deixa<strong>do</strong>s no campo.Posição no final desta auditoriaCAR Cumprida.RecomendaçõesAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve promover ações preventivas paraaprimorar o monitoramento <strong>das</strong> condições de trabalho/segurança especificamentevolta<strong>do</strong>s ao viveiro de mu<strong>das</strong>.REC 2006.01Criar CIPA ou Comitê de Segurança composto somente detrabalha<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> viveiro.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA Eucatex considera desnecessária a criação de uma comissão de CIPA somente parao viveiro, uma vez que 50% <strong>do</strong>s membros da CIPA da área florestal é composta porrepresentantes <strong>do</strong> viveiro (3 pessoas).Posição no final desta auditoriaREC FechadaAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve ser pró-ativa no aprimoramento deprocedimentos em segurança nas atividades relaciona<strong>das</strong> ao <strong>manejo</strong> florestal.REC 2006.02 Melhorar a sinalização e tamanho <strong>das</strong> placas de sinalização(P4c2F)Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA Eucatex confeccionou novas placas de sinalização e colocou nas frentes deoperações e nos pontos mais movimenta<strong>do</strong>s dentro <strong>das</strong> unidades de <strong>manejo</strong>.Posição no final desta auditoriaREC CumpridaAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve promover ações preventivas paraaprimorar e adequar as condições de trabalho <strong>do</strong> viveiro de mu<strong>das</strong>.REC 2006.03 Melhorar as condições de vivencia <strong>do</strong> viveiro para adequar-se àatual escala (refeitório, vestiário, área de descanso, entreoutras).© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 48


Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa transformou um galpão em área de lazer e melhorou a estrutura físicapróxima á área para descanso <strong>do</strong>s funcionários.Posição no final desta auditoriaREC CumpridaAntecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve aprimorar o monitoramento <strong>do</strong>cumprimento da legislação fiscal por parte da EPSs, a fim de garantir que quaisquerirregularidades não deixem de ser detecta<strong>das</strong>.REC 2006.04 A EUCATEX deveria exigir a apresentação <strong>do</strong> Guia deRecolhimento <strong>do</strong> INSS, independentemente da retenção na NotaFiscal.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA Eucatex passou a exigir a apresentação desse <strong>do</strong>cumento mensalmente pelasempresas presta<strong>do</strong>ras de serviços.Posição no final desta auditoriaREC Cumprida.Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve ser pró-ativa no aprimoramento deprocedimentos em segurança nas atividades relaciona<strong>das</strong> ao <strong>manejo</strong> florestal.REC 2006.05 O técnico de segurança da Eucatex deveria participar nareunião <strong>das</strong> CIPAS <strong>das</strong> EPSs.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorRecomendação não cumprida e substituída pela CAR 2007-03Posição no final desta auditoriaREC não cumprida e substituída pela CAR 2007-03.Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve ser pró-ativa no aprimoramento deprocedimentos em segurança nas atividades relaciona<strong>das</strong> ao <strong>manejo</strong> florestal.REC 2006.06 Incentivar a integração <strong>das</strong> áreas de segurança.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorRecomendação substituída pela CAR 2007-03Posição no final desta auditoriaREC Fechada e substituída pela CAR 2007-03Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve ser pró-ativa no aprimoramento deprocedimentos em segurança nas atividades relaciona<strong>das</strong> ao <strong>manejo</strong> florestal.REC 2006.07 Discutir os acidentes de trabalho <strong>das</strong> EPS nas reuniões de CIPAda EUCATEXAções da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorREC não cumprida e substituída pela CAR 2007-03Posição no final desta auditoriaREC não cumprida e substituída pela CAR 2007-03.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 49


Antecedentes/Justificativas: As atividades devem ser realiza<strong>das</strong> de forma adequadae segura, incluin<strong>do</strong> o abate de árvores. Além <strong>do</strong>s treinamentos realiza<strong>do</strong>s paradesenvolvimento dessa atividade, é importante o monitoramento par verificação daaplicação da técnica. A EUCATEX faz monitoramento da qualidade <strong>do</strong>s serviçosrealiza<strong>do</strong>s pelas EPSs na atividade de colheita de madeira, entretanto, é necessário ainclusão de itens para avaliação mais eficiente da técnica de derrubada de árvores.REC 2006.08Melhorar a forma de avaliação da qualidade <strong>do</strong> abate deárvores, incluin<strong>do</strong> itens que permitam avaliação mais eficienteda técnica de derrubada.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA Eucatex elaborou um procedimento de controle da qualidade <strong>do</strong> abate de árvores,monitoran<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os opera<strong>do</strong>res de motosserra, complementan<strong>do</strong> o controle dequalidade <strong>do</strong>s serviços <strong>das</strong> empresas presta<strong>do</strong>ras de serviços.Posição no final desta auditoriaREC Cumprida.Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX possui áreas, como, por exemplo, naFazenda João XXIII, com árvores grossas de eucalipto, remanescentes deintervenções anteriores, com potencial para usos múltiplos. Esta madeira poderia serdestinada ao merca<strong>do</strong> regional.REC 2006.09Analisar a possibilidade de criação de fontes de madeira parausos múltiplos na região de Salto, principalmente em talhõescom árvores remanescentes na Fazenda João XXIII parafornecimento ao merca<strong>do</strong> regional (P5C2i1).Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa avaliou essa questão e considerou inviável, uma vez que ainda não é autosuficienteem madeira. Por exemplo, a fábrica de Salto deverá adquirir <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>aproximadamente 70% <strong>do</strong> volume estima<strong>do</strong> para consumo no próximo ano. Por outrola<strong>do</strong>, o diâmetro limite para consumo na fábrica é de 30 cm e acima desse valor, astoras são vendi<strong>das</strong> ao merca<strong>do</strong> regional.Posição no final desta auditoriaREC Fechada.Antecedentes/Justificativas: A a<strong>do</strong>ção de técnicas e procedimentos que visem aredução da quantidade de produtos químicos utiliza<strong>do</strong>s na atividade florestal é uma<strong>das</strong> exigências <strong>do</strong> FSC. Nesse senti<strong>do</strong>, o monitoramento de matocompetição é umitem que poderia ser avalia<strong>do</strong> pela empresa.REC 2006.10Avaliar a possibilidade de realização <strong>do</strong> monitoramento dematocompetição, o que pode reduzir significativamente autilização de herbici<strong>das</strong> (P10C7i4).Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa elaborou experimento, juntamente com a empresa de assistência técnicaEquilíbrio e inseriu-o no plano de trabalho de 2007 e deverá ser implementa<strong>do</strong> nopróximo semestre. Essa recomendação será fechada e verificada na auditoria de 2008.Posição no final desta auditoriaREC Fechada.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 50


Antecedentes/Justificativas: O uso de pestici<strong>das</strong> deve ser adequa<strong>do</strong> e eficaz, e nessesenti<strong>do</strong> algumas técnicas podem ser melhores que outras.REC 2006.11 Mudar a tecnologia de combate ás formigas em grandesformigueiros, especialmente em áreas novas (ex. pastagens), umavez que a utilização de iscas, neste caso, é pouco eficiente.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorSegun<strong>do</strong> a empresa, é possível controlar grandes formigueiros com iscas se realiza<strong>do</strong>de forma adequada, de acor<strong>do</strong> com o volume de terra revolvida pelas formigas. AEucatex considera que o combate nessas condições tem si<strong>do</strong> eficiente.Posição no final desta auditoriaCAR Fechada.6.1.6 Observações GeraisA EUCATEX apresentou um bom desempenho no cumprimento <strong>das</strong> CARs eRecomendações gera<strong>das</strong> no processo de recertificação de 10 anos. A empresa temdemonstra<strong>do</strong> a cada ano uma evolução e crescimento significativo em diversos aspectos.E, continua cumprin<strong>do</strong> os Princípios e critérios <strong>do</strong> FSC no <strong>manejo</strong> de suas florestas.A empresa deve estar mais atenta ás questões de segurança <strong>do</strong> trabalho e ao controle deprocessos erosivos, especialmente <strong>das</strong> fazen<strong>das</strong> mais distantes. Para melhorar odesempenho da empresa nesse senti<strong>do</strong>, foram da<strong>das</strong> algumas ações corretivas erecomendações, conforme item 2.6.6.1.7 Novas Condicionantes (CARs) e RecomendaçõesEm adição às CARs ainda abertas, o auditor focou alguns itens, nos quais a empresapoderia alterar e/ou aprimorar procedimentos.Antecedentes/Justificativas: Durante a auditoria verificou-se que a necessidade detreinamentos/reciclagem para os níveis de gerenciamento de setores e equipes, de forma apadronizar a administração geral <strong>das</strong> atividades e o gerenciamento de pessoas.CAR 2007-01 Realizar curso/treinamento para supervisores, encarrega<strong>do</strong>s, chefes de equipes(próprios e terceiros)Referência Princípio FSC P1c1i1; P4c2CPrazo Auditoria de 2008Antecedentes/Justificativas: O PCMSO deve contemplar medi<strong>das</strong> para minimizar os riscos desaúde <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res aponta<strong>do</strong>s no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Eo PPRA deve estar padroniza<strong>do</strong> entre as empresas presta<strong>do</strong>ras de serviços de uma mesmaatividade.CAR 2007-02Adequar PCMSO e PPRA <strong>das</strong> empresas presta<strong>do</strong>ras de serviços, conformelegislação e critérios <strong>do</strong> FSC, implementan<strong>do</strong>, se necessário, os EPIs e formade trabalho.Princípio FSC P1c1i1, i2 e i3ReferênciaPrazo Auditoria de 2008© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 51


Antecedentes/Justificativas: A EUCATEX deve ser pró-ativa no aprimoramento deprocedimentos em segurança nas atividades relaciona<strong>das</strong> ao <strong>manejo</strong> florestal. As CIPAsintegra<strong>das</strong> integra<strong>das</strong> exige que a empresa seja pró-ativa.CAR 2007-03 Apresentar evidências na auditoria de 2008 da realização de reuniões de CIPAintegrada (Eucatex x EPSs), inician<strong>do</strong> a partir de junho de 2007 (P4c2C) .Referência Princípio FSC P1.c1; P4.c2DPrazo Auditoria de 2008Antecedentes/Justificativas: A Eucatex caracterizou a flora <strong>das</strong> áreas de conservação,entretanto, fora <strong>do</strong> banco de da<strong>do</strong>s / ca<strong>das</strong>tro, essas informações não são devidamente utiliza<strong>das</strong>.CAR 2007-04 A EUCATEX deverá apresentar até março de 2008, evidências daincorporação <strong>das</strong> características da flora <strong>das</strong> áreas de conservação ao ca<strong>das</strong>troe planejamento da empresa.Referência Princípio FSC P10c2i4Prazo Março de 2008Antecedentes/Justificativas: Foram observa<strong>do</strong>s processos erosivos em estágio não maislaminar em fazen<strong>das</strong> sem atividades operacionais, sen<strong>do</strong> necessário a<strong>do</strong>tar uma forma dedetecção para correção antes que o problema se acentue.CAR 2007-05 Definir forma de detecção de problemas erosivos nas fazen<strong>das</strong> mais distantes(ex: Faz. Vitória), de maneira a não permitir que os mesmos se acentuemsignificativamente até o perío<strong>do</strong> <strong>das</strong> manutenções programa<strong>das</strong>.Referência Princípio FSC P6c5i1Prazo Auditoria de 2008Recomendações:Antecedentes/Justificativas: Foi verifica<strong>do</strong> que a proteção impermeável da calça específicapara aplicação de herbicida é bastante baixa, fican<strong>do</strong> molhada com o orvalho, e se contamina<strong>do</strong>com produto químico haverá contato com a pele.REC 2007.01 Adequar junto à AUSCO a parte frontal da calça de aplicação de herbici<strong>das</strong>,aumentan<strong>do</strong> a faixa impermeável acima <strong>do</strong> joelho.Antecedentes/Justificativas: O monitoramento de voçorocas da Eucatex poderá ser melhora<strong>do</strong>,trocan<strong>do</strong> informações com empresas que trabalham em áreas mais críticas e que já executamesse trabalho há mais tempo.REC 2007.02 Aprimorar o monitoramento de voçorocas com a troca de informações comoutras empresas <strong>florestais</strong> que já executam esse procedimento.6.1.8 CONCLUSÕES GERAIS DA AUDITORIA ANUAL DE 2007Basea<strong>do</strong> nas observações verifica<strong>das</strong> durante a auditoria de maio de 2007, por meio devisitas de campo, entrevistas e revisão de <strong>do</strong>cumentação, o auditor da <strong>SCS</strong> conclui que aEUCATEX S.A., nas regiões de Salto e Botucatu realizou esforços significativos paraestar em conformidade com os padrões de certificação, bem como com as CARs erecomendações. Sen<strong>do</strong> assim, o auditor da <strong>SCS</strong> conclui, nesta auditoria anual, que esteprograma de <strong>manejo</strong> analisa<strong>do</strong> está de acor<strong>do</strong> com os princípios de 1 a 10 <strong>do</strong> FSC erecomenda que a EUCATEX S.A. continue com o certifica<strong>do</strong> de “floresta bem© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 52


manejada” para as plantações <strong>florestais</strong> de eucaliptos, nas regiões de Salto e Botucatu,Esta<strong>do</strong> de São Paulo. A empresa deve continuar os progressos para fechar to<strong>das</strong> ascondicionantes (CAR).6.2 AUDITORIA ANUAL DE 20086.2.1 DATAS DE AVALIAÇÕESAuditoria de Re-Certificação: 04 a 09 de junho de 2001Primeira auditoria anual: 28 a 31 de outubro de 2002Segunda auditoria anual 22 a 24 de outubro de 2003Terceira auditoria (primeira semestral): 03 a 07 de maio de 2004Quarta auditoria (segunda semestral): 13 a 18 de outubro de 2004Quinta auditoria anual: 21 a 24 de junho de 2005Auditoria de re-certificação: 08 a 13 de maio de 2006Primeira auditoria anual: 28 de maio a 01 de junho de 2007Segunda auditoria anual: 09 a 13 de junho de 2008.Nesta última auditoria foram utiliza<strong>do</strong>s quatro dias integrais para a avaliação <strong>das</strong>operações <strong>florestais</strong> da EUCATEX S.A, por <strong>do</strong>is auditores.6.2.2 AuditoresDr. Marcelo Maisonette Duarte, Biólogo forma<strong>do</strong> pela UFRGS, com mais de 20 anos deexperiência profissional, possui mestra<strong>do</strong> em Ecologia pela UFRGS. É <strong>do</strong>utor em Ciências,com ênfase em Ecologia e Recursos Naturais pela UFSCar. Atualmente, é chefe da Seção deConservação e Manejo <strong>do</strong> Museu de Ciências Naturais, órgão da Fundação Zoobotânica <strong>do</strong>Rio Grande <strong>do</strong> Sul. É, também, professor universitário há mais de 15 anos, ten<strong>do</strong> atua<strong>do</strong> emdiversas instituições, como UFRGS, UNISC, FUNDASUL, FACCAT, lecionan<strong>do</strong> disciplinasde graduação e pós-graduação na área da Ecologia, já ten<strong>do</strong> orienta<strong>do</strong> dezenas de alunos degraduação, especialização e mestra<strong>do</strong>. Atualmente, leciona as disciplinas de Gestão Ambientale Responsabilidade Social e de Fundamentos de Ecologia, na FACCAT, FaculdadesIntegra<strong>das</strong> de Taquara, onde, também, coordena projetos de Educação Ambiental. É editorchefe de <strong>do</strong>is periódicos científicos: Iheringia, Série Zoologia (Qualis A – CAPES) e RevistaColóquio-FACCAT. Atua há <strong>do</strong>is anos como conselheiro <strong>do</strong> CONSEMA-RS, ConselhoEstadual <strong>do</strong> Meio Ambiente <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Sul e da CECA-RS, Câmara Estadual deCompensação Ambiental <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Sul. Coordena o grupo de pesquisa de faunacinegética <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Sul. Coordenou, também, diversos estu<strong>do</strong>s para a elaboração <strong>do</strong>sPlanos de Manejos de unidades de conservação de proteção integral. Atua, também, comoconsultor ambiental de empreendimentos agrosilviculturais no extremo sul <strong>do</strong> Brasil.Dr. Jarbas Yukio Shimizu, Engenheiro florestal, forma<strong>do</strong> pela Universidade Federal deViçosa, M. Sc. em Ciências Florestais pela Universidade da Flórida (EUA), Ph. D. emGenética Florestal pela Universidade Estadual da Carolina <strong>do</strong> Norte (EUA) e pós-<strong>do</strong>utora<strong>do</strong>em Genética de Populações pela Universidade Estadual de Oregon (EUA). Outrostreinamentos incluem aperfeiçoamentos em conservação de germoplasma florestal emicropropagação de espécies <strong>florestais</strong> no Japão, conservação e uso de recursos fitogenéticosna Espanha e curso intensivo de Auditor Líder em Sistema de Gestão Ambiental, no Brasil.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 53


Sua experiência profissional, de mais de 30 anos, inclui atividades como de contrapartidabrasileira no Projeto de Desenvolvimento e Pesquisa Florestal, na implementação <strong>do</strong> convênioIBDF/PNUD-FAO. Posteriormente, como pesquisa<strong>do</strong>r da Embrapa Florestas, atuou nas áreasde silvicultura, melhoramento genético florestal e conservação de germoplasma florestal, ondeliderou diversos projetos de conservação e melhoramento genético, ten<strong>do</strong> assumi<strong>do</strong> o posto deChefe Adjunto Técnico <strong>do</strong> Centro Nacional de Pesquisa de Florestas. Tem atua<strong>do</strong>, também,como consultor em melhoramento florestal e silvicultura de espécies de rápi<strong>do</strong> crescimentopara instituições oficiais de pesquisa florestal e empresas <strong>florestais</strong> no Uruguai, Chile,México, Moçambique e no Brasil. Tem ministra<strong>do</strong> cursos intensivos de melhoramentoflorestal na Universidade Nacional da Colômbia e na Universidade Estadual <strong>do</strong> Centro-Oeste(UNICENTRO-Campus de Irati), PR, além de atuar como orienta<strong>do</strong>r, co-orienta<strong>do</strong>r ecomponente de bancas de exame de tese de diversos estudantes de mestra<strong>do</strong> e <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> emEngenharia Florestal da Universidade Federal <strong>do</strong> Paraná.6.2.3 O processo de AvaliaçãoA auditoria anual da EUCATEX iniciou-se em 09 de Junho de 2008. No primeiro dia, oauditor Jarbas Y. Shimizu reuniu-se com parte <strong>do</strong> corpo técnico da empresa, em suasede em Salto, a fim de rever a programação <strong>das</strong> inspeções <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos e <strong>das</strong>atividades de campo. Nesse dia, o auditor Jarbas Y. Shimizu realizou: 1) visita àFazenda Conceição, em Salto, para inspecionar as operações de colheita semimecanizadade madeira pela empresa presta<strong>do</strong>ra de serviço (EPS) Alves Silva eentrevistar diversos de seus funcionários que atuam como opera<strong>do</strong>res de motosserra; 2)visita à empresa Equity Assessores, especializada em contabilidade e controle derecursos humanos que presta serviço a um grande número de empresas, inclusive àEUCATEX; e 3) verificou os processos de monitoramento de inventário florestalcontínuo, ocorrências de incêndios e surtos de pragas, impactos sociais e outros.No dia 10 de junho, o auditor Jarbas Y. Shimizu visitou a Fazenda Vitória, no municípiode Capão Bonito, onde a EPS Alves Silva realizava a colheita da madeira e a EPSSeagro atuava nas operações de implantação (plantio, irrigação com gel e roçada).No dia 11 de junho, com a chegada, na noite anterior, <strong>do</strong> auditor Marcelo M. Duarte, oqual, devi<strong>do</strong> a problemas logísticos (aeroporto fecha<strong>do</strong> por condições meteorológicas,impedin<strong>do</strong> o deslocamento), realizou-se a abertura formal da auditoria 2008.Neste dia, o auditor Jarbas Y. Shimizu visitou: 1) a Fazenda Santa Terezinha, nomunicípio de Bofete, onde inspecionou as operações <strong>do</strong> viveiro de mu<strong>das</strong>, a “Casa daNatureza” dedicada à educação ambiental para alunos <strong>do</strong> primeiro grau da região, oalmoxarifa<strong>do</strong> e o programa de melhoramento genético via geração de híbri<strong>do</strong>s; 2) aFazenda Morrinhos, onde se realizava a colheita de madeira pela EPS Marquesim, ten<strong>do</strong>a oportunidade de entrevistar os funcionários no campo; e 3) o sistema de controle <strong>das</strong>operações de implantação, manutenção <strong>das</strong> florestas e colheita da madeira, nasdependências da fábrica, no município de Botucatu.No dia 11 de junho, o auditor Marcelo M. Duarte, pela manhã, iniciou a análise, na sededa Eucatex em Salto, SP, de toda a <strong>do</strong>cumentação ambiental da empresa, comomapas/croquis <strong>das</strong> propriedades, programas de monitoramento, programas de prevençãoe riscos ambientais. Também foi feita a análise da <strong>do</strong>cumentação relacionada com asCARs 2006 (ainda em andamento) e as CARs 2007. Também foi realizada pela manhã© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 54


visita à Faz. Santa Luzia (687,9 ha) onde foi analisada a condição <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> e acessos,bem como os resulta<strong>do</strong>s <strong>das</strong> técnicas para eliminação de árvores de eucalipto nas áreasde preservação permanente (APPs). Na parte da tarde, em um primeiro momento, foiapresentada pela empresa Biodendro o programa de monitoramento da flora realiza<strong>do</strong>pela Eucatex (figura 1). Em um segun<strong>do</strong> momento, foi apresenta<strong>do</strong> pela empresaBiodiversa, o programa de educação ambiental realiza<strong>do</strong> pela Eucatex, destacan<strong>do</strong> ostrabalhos realiza<strong>do</strong>s na “Casa da Natureza” (Figura 2).Figura 1. Atividades <strong>do</strong> programa de monitoramento da flora <strong>das</strong> propriedades daEucatex.No dia 12 de junho, o auditor Jarbas Y. Shimizu visitou, no município de Itatinga: 1) aFazenda Santa Adelaide, onde contatou trabalha<strong>do</strong>res (motosseristas e auxiliares) ematividade de colheita de madeira da EPS Trans Vieira; 2) a Fazenda Avaré, onde serealizava a aplicação de herbicida pela equipe da empresa JFI Silvicultura; e 3) aFazenda Bruma<strong>do</strong>, para inspecionar um depósito local de defensivos agrícolas daEUCATEX.O auditor Marcelo M. Duarte, no dia 12 de junho, visitou a fazenda Santa Terezinha, emBofete, conhecen<strong>do</strong> a Casa da Natureza e a área Tecnológica da empresa. Nesta fazenda,visitou também a nova área sugerida pela empresa com Floresta de Alto Valor deConservação (FAVC). Na fazenda Santa Fé, visitou a área de monitoramento devoçorocas, conhecen<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> programa desenvolvi<strong>do</strong> até agora. Na parte datarde, alunos de <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> <strong>do</strong> prof. Luciano Verdade, da USP de Sorocaba,© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 55


apresentaram os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> programa de fauna desenvolvi<strong>do</strong> pela empresa. Após isso,continuou a análise da <strong>do</strong>cumentação da empresa com relação ao cumprimento <strong>das</strong>CARs 2006/2007 e recomendações.Ainda no dia 12, à noite, os auditores Marcelo M. Duarte e Jarbas Y. Shimizu reuniramsepara debater sobre to<strong>das</strong> as observações realiza<strong>das</strong> durante a auditoria, analisan<strong>do</strong> ocumprimento <strong>das</strong> CARs 2006/2007 e formulan<strong>do</strong> as novas CARs e recomendações emfunção <strong>das</strong> não conformidades constata<strong>das</strong>.No dia 13 de junho, os auditores reuniram-se, em Salto, com os técnicos da empresapara apresentar e discutir os resulta<strong>do</strong>s da auditoria 2008 quanto ao cumprimento <strong>das</strong>CARS 2006/2007, bem como as novas CARs e recomendações.Figura 2. Atividades de Educação Ambiental <strong>do</strong> Programa casa da Natureza daEucatex.6.2.4 ESTADO DAS AÇÕES CORRETIVAS REQUERIDAS – CAR´s eRECOMENDAÇÕESCAR 2006-03 (menor)Referência: FSC P4c1i1Apresentar, na auditoria anual de 2007, estratégias de redução de rotatividade de mãode-obra<strong>das</strong> EPSs e evidências da redução da rotatividade em 25 % em 2008 e 40 %em 2009 (P4c1i1); Prazo: Auditoria de 2007Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorFoi constata<strong>do</strong>, junto aos controles <strong>do</strong>s recursos humanos da EUCATEX e <strong>das</strong> EPSs,o resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> grande esforço para amenizar a questão da rotatividade de mão-deobra.Aparentemente, já se chegou ao nível mais baixo praticável que se mantém emtorno de 6,5 % ao mês. Informações coleta<strong>das</strong>, tanto junto aos registros quanto atravésde entrevistas diretamente com os trabalha<strong>do</strong>res no campo, evidenciaram que amaioria <strong>das</strong> dispensas <strong>do</strong>s serviços e <strong>das</strong> novas contratações ocorre nas atividades querequerem menor especialização como, por exemplo, nas operações de plantio emanutenção <strong>do</strong>s povoamentos <strong>florestais</strong>. Supostamente, esses trabalha<strong>do</strong>res têm maisopções para buscar melhores condições de trabalho em outros segmentos da© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 56


agricultura. Constatou-se que a maior parte <strong>das</strong> dispensas <strong>do</strong> serviço ocorre poriniciativa e solicitação <strong>do</strong> próprio trabalha<strong>do</strong>r. Os motivos alega<strong>do</strong>s são os maisdiversos, sen<strong>do</strong> os mais freqüentes: 1) indisposição para acompanhar as equipes <strong>das</strong>EPSs a outros municípios após o término <strong>das</strong> atividades no local, uma vez que teriamque escolher entre se deslocar com toda a família, pelo tempo que durar o serviçonessa região, ou ficar longe dela por longos perío<strong>do</strong>s, no caso de a família resistir àmudança; 2) preferência por permanecer na condição de desemprega<strong>do</strong>, após um anode serviço <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>, para poder requerer e usufruir <strong>do</strong> auxílio desemprego; 3)caso de estudantes secundaristas que programam um curto perío<strong>do</strong> de trabalho paraamealhar recursos para poder dar continuidade aos estu<strong>do</strong>s; e 4) outros. A busca pormelhores salários parece ser um importante motiva<strong>do</strong>r da rotatividade na mão-deobra,tanto para deixar o posto de trabalho nas operações <strong>florestais</strong> quanto para oretorno às mesmas após constatarem que as condições de segurança, qualidade de vidae da valorização da mão-de-obra em outros segmentos são menos favoráveis, mesmoque, a princípio, os salários possam parecer mais favoráveis. Assim, os auditoresforam de opinião unânime de que esta CAR está atendida com a redução narotatividade que foi conquistada.Posição no final desta auditoriaCAR CumpridaCAR 2007-01Referência: (P1c1i1; P4c2C).Realizar curso/treinamento para supervisores, encarrega<strong>do</strong>s, chefes de equipes(próprios e terceiros) Prazo: 30 diasAções da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorFoi realizada palestra, em 27/jun./2007, sobre o tema: Segurança <strong>do</strong> Trabalho –Responsabilidade de To<strong>do</strong>s, por instrutor da empresa Zanco Consultores Associa<strong>do</strong>s.Esta palestra foi assistida por 74 colabora<strong>do</strong>res, 24 funcionários da Eucatex e 49 <strong>das</strong>EPS. Com diversos temas aborda<strong>do</strong>s, conforme <strong>do</strong>cumento síntese apresenta<strong>do</strong>.Posição no final desta auditoriaCAR CumpridaCAR 2007-02Referência: (P1c1i1, i2 e i3).Adequar PCMSO e PPRA <strong>das</strong> empresas presta<strong>do</strong>ras de serviços, conforme legislaçãoe critérios <strong>do</strong> FSC, adequan<strong>do</strong>, se necessário, os EPIs e forma de trabalho. Prazo:Auditoria de 2008Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA Eucatex exigiu em reunião de CIPA integrada de 21/ago/2007, foi da<strong>do</strong> prazo de 90dias para respostas e correções por parte da EPS. Pelos <strong>do</strong>cumentos apresenta<strong>do</strong>s, amaioria <strong>das</strong> EPS cumpriu as determinações. Os auditores concordam com ofechamento desta CAR, entretanto será verificada nas próximas auditorias.Posição no final desta auditoriaCAR cumprida (será verificada nas próximas auditorias)CAR 2007-03Referência: (P4c2C)Apresentar evidências na auditoria de 2008 da realização de reuniões de CIPAintegrada (Eucatex x EPSs), inician<strong>do</strong> a partir de junho de 2007 (substituição àsRecomendações 2006-05; 2006-06 e 2006-7).Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> Auditor© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 57


A evidência foi apresentada através da ata da 12ª. reunião integrada da CIPATREucatex/EPS Divisão Florestal, realizada em 20/05/2008, no quiosque da Casa daNatureza, na fazenda Santa Luzia.Posição no final desta auditoriaCAR CumpridaCAR 2007-04Referência: (P10c2i4)A EUCATEX deverá apresentar até março de 2008, evidências da incorporação <strong>das</strong>características da flora <strong>das</strong> áreas de conservação ao ca<strong>das</strong>tro e planejamento daempresaAções da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorFoi apresenta<strong>do</strong> o programa de ca<strong>das</strong>tro e planejamento da empresa, evidencian<strong>do</strong> aincorporação ao banco de da<strong>do</strong>s digital, <strong>das</strong> informações da flora de cada propriedade.Posição no final desta auditoriaCAR CumpridaCAR 2007-05Referência: (P6c5i1)Definir forma de detecção de problemas erosivos nas fazen<strong>das</strong> mais distantes (ex: Faz.Vitória), de maneira a não permitir que os mesmos se acentuem significativamente atéo perío<strong>do</strong> <strong>das</strong> manutenções programa<strong>das</strong>.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa apresentou um conjunto de procedimentos que envolvem os vigias edemais funcionários que estão de forma mais efetiva nestas fazen<strong>das</strong> ao longo <strong>do</strong> ano,sen<strong>do</strong> que estes realizam o monitoramento preventivo destes processos erosivos,evitan<strong>do</strong> que estes se acentuem significativamente antes <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de manutenção.Posição no final desta auditoriaCAR CumpridaRECOMENDAÇÕESREC 2007-01Referência:Adequar junto à AUSCO a parte frontal da calça de aplicação de herbici<strong>das</strong>,aumentan<strong>do</strong> a faixa impermeável acima <strong>do</strong> joelho.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa adaptou uma sobrecalça de “lonil”, sobre a usual, sen<strong>do</strong> esta sobrecalçautilizada principalmente no perío<strong>do</strong> da manhã, quan<strong>do</strong> o orvalho deixa as calças maissujeitas à umidade.Posição no final desta auditoriaREC CumpridaREC 2007-02Referência:Aprimorar o monitoramento de voçorocas com a troca de informações com outrasempresas <strong>florestais</strong> que já executam esse procedimento.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorO monitoramento de voçorocas vem sen<strong>do</strong> aprimora<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> como exemplo otrabalho desenvolvi<strong>do</strong> na faz. Santa Luzia, onde uma grande área de voçorocaexistente vem sen<strong>do</strong> recuperada (Figura 3), através de recuo da estrada, desvio daágua para dentro <strong>do</strong> plantio de eucalipto e plantio de mu<strong>das</strong> de espécies nativas.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 58


Posição no final desta auditoriaREC CumpridaFigura 3. Voçoroca na Fazenda Santa Luzia. No primeiro plano, limite da estrada cujadrenagem foi revertida para dentro <strong>do</strong> plantio.6.2.5 Observações GeraisA EUCATEX recebeu, desde a Re-certificação de 2001 até a auditoria de 2004, 24CARs, sen<strong>do</strong> que já foram encerra<strong>das</strong> 23 ações corretivas. De maneira geral, houve umagrande evolução no desempenho da empresa desde a concordata de abril de 2003.Atualmente, a EUCATEX já está fora dessa condição e está amplian<strong>do</strong> sua baseflorestal, conforme programação que inclui o plantio de 5.000 ha em 2005, sen<strong>do</strong> 4.000ha nas áreas próprias, haven<strong>do</strong> necessidade de mais 1.000 ha de plantios em áreas aserem arrenda<strong>das</strong>. Para tanto, a empresa está à procura de terras para essa expansão,ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> recomenda<strong>do</strong> à EUCATEX que tome os devi<strong>do</strong>s cuida<strong>do</strong>s para não ampliar opassivo ambiental da empresa.Quanto ao processo de averbação <strong>das</strong> áreas de conservação, ainda não há nenhuma áreaonde o processo esteja encerra<strong>do</strong>. O cronograma apresenta<strong>do</strong> anteriormente ainda semostra váli<strong>do</strong> e sua evolução deve ser acompanhada nas próximas auditorias. Arecuperação de áreas de conservação, também, se encontra em andamento. Essaatividade deverá ser realizada levan<strong>do</strong>-se em consideração a funcionalidade dessasáreas, de acor<strong>do</strong> com os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> programa de monitoramento da fauna e da flora.A auditoria de 2008 incluiu, em seu escopo, também, a verificação <strong>do</strong>s Padrões <strong>do</strong> FSCpara Plantações Florestais e, após análise da situação, foram apresenta<strong>das</strong> novas CARs eRecomendações para assegurar que, até a auditoria anual de 2009, as operações© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 59


<strong>florestais</strong> da EUCATEX estejam com os princípios e critérios <strong>do</strong> FSC plenamenteatendi<strong>do</strong>s.6.2.6 – Novas Condicionantes (CARs) e RecomendaçõesOs auditores identificaram alguns itens nos quais a empresa poderia alterar e/ouaprimorar seus procedimentos.CARs Maiores:Foi constatada, no campo, a presença de trabalha<strong>do</strong>r com grave deficiência auditiva realizan<strong>do</strong>plantio manual em um ambiente onde, na seqüência, entrava uma equipe de irrigação seguin<strong>do</strong>um tanque de água reboca<strong>do</strong> por um trator. Dada a constante movimentação dessa máquina e deoutros veículos na área, esse trabalha<strong>do</strong>r estava sujeito a sérios riscos de acidente, uma vez quenem sempre era acompanha<strong>do</strong> de perto por outros trabalha<strong>do</strong>res com condição auditiva normal.CAR(maior)2008-01Definir e apresentar procedimentos para assegurar que trabalha<strong>do</strong>res de campo,que sejam porta<strong>do</strong>res de deficiência auditiva, possam desenvolver seus trabalhoscom segurança.Referência Princípio FSC: P4.c2C.i11Prazo 90 diasPosição até a data da elaboração <strong>do</strong> relatório:A Eucatex apresentou, dentro <strong>do</strong> prazo de 90 dias a contar da reunião de encerramento daauditoria, procedimento que fixa as condições mínimas de segurança para adaptação defuncionários Porta<strong>do</strong>res de Restrições Ocupacionais – deficiência auditiva, nas atividades deSilvicultura e Colheita, visan<strong>do</strong> o trabalho seguro e a preservação da integridade física desses.CAR Cumprida.A Eucatex decidiu substituir sua área definida como Floresta de Alto Valor de Conservação(FAVC), de 250 hectares, localizada na Fazenda João XXIII, no município de Pilar <strong>do</strong> Sul, poruma área localizada na Fazenda Santa Terezinha (Figura 4), no município de Bofete, ten<strong>do</strong> emvista que a Fazenda João XXIII será vendida, e sairá <strong>do</strong> escopo de certificação. Uma vistoriapreliminar, realizada durante esta auditoria, indicou que a área aparentemente é bem conservadae com potencial para FAVC. Ten<strong>do</strong> em vista que a Eucatex é uma empresa com mais de 10 anosde certificação, faz-se necessário que priorize o estabelecimento de FAVC.CAR(maior)2008-02Definir os atributos, usan<strong>do</strong> to<strong>das</strong> as fontes possíveis de informação, que possamcaracterizar a Floresta localizada na faz. Santa Terezinha como sen<strong>do</strong> de AltoValor de Conservação.Referência Princípio FSC: P9.C1;P9C2Prazo 90 diasPosição até a data da elaboração <strong>do</strong> relatório:A Eucatex apresentou, dentro <strong>do</strong> prazo estabeleci<strong>do</strong> de 90 dias, a contar da reunião deencerramento da auditoria, um estu<strong>do</strong> detalha<strong>do</strong> sobre a área, apresentan<strong>do</strong> a sua delimitação(Fig. 5), caracterização geral em termos de fauna, flora e ecologia da paisagem, identifican<strong>do</strong> osseguintes atributos: importância para conservação de ecossistemas ameaça<strong>do</strong>s (HVC1);importância para o fornecimento de serviços ambientais básicos em áreas em situação crítica(HVC4); utilização da FAVC no Programa de Educação Ambiental (HVC5).CAR Cumprida© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 60


Figura 4. Fazenda Santa Terezinha, Bofete, SP. Ao fun<strong>do</strong> área sugerida como Floresta de AltoValor de Conservação da Eucatex.Figura 5. Croqui da área sugerida pela Eucatex como Floresta de Alto valor de Conservação(em verde mais escuro), na Faz. Santa Terezinha, Bofete, SP.CARs Menores:Foi constatada, no campo, a presença de um trabalha<strong>do</strong>r com grave deficiência auditiva. Omesmo realizava trabalho de plantio manual em um ambiente onde, na seqüência entrava umaequipe de irrigação seguin<strong>do</strong> um tanque de água reboca<strong>do</strong> por um trator. Dada a constantemovimentação dessa máquina e de outros veículos na área, foi alerta<strong>do</strong> quanto à situação de altorisco para trabalha<strong>do</strong>res com deficiência auditiva, desprovi<strong>do</strong>s de dispositivos de segurança paracompensar essa condição nesse ambiente.CARImplementar procedimentos para assegurar que trabalha<strong>do</strong>res de campo, que sejam2008-01© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 61


porta<strong>do</strong>res de deficiência auditiva, possam desenvolver seus trabalhos comsegurança.Referência Princípio FSC: P4.c2C.i11Prazo Auditoria de 2009Esta CAR está relacionada com a CAR maior 2008-2, pois uma vez defini<strong>do</strong>s os atributos, aempresa deverá iniciar os estu<strong>do</strong>s relativos ao <strong>manejo</strong> e conservação da Floresta de Alto Valorde Conservação.CAR2008-02Elaborar o plano de <strong>manejo</strong> para a Floresta de Alto Valor de Conservação(FAVC), bem como desenvolver os protocolos e procedimentos designa<strong>do</strong>s àavaliação da efetividade <strong>das</strong> diretrizes de <strong>manejo</strong> da FAVC.Referência Princípio FSC: P9.C3;P9.C4Prazo Auditoria de 2009Operações de colheita de madeira que estão em andamento e outras previstas para o futuropróximo estão programa<strong>das</strong> para corte no mesmo ano em torno de várias bacias de drenagemlocais, aumentan<strong>do</strong> o potencial de impacto ambiental adverso à qualidade da água. Sugere-seque essas operações sejam feitas escalonan<strong>do</strong>-se essas operações em grupos de pequenos talhõesde cada vez, alterna<strong>do</strong>s por outros em que não seriam feitas derruba<strong>das</strong> (segui<strong>das</strong> de plantios) nomesmo ano.CAR2008-03Elaborar uma proposta de programação de colheita de madeira em mosaico noâmbito de microbacias hidrográficas e de bacias de drenagem locais, visan<strong>do</strong> àminimização <strong>do</strong>s impactos ambientais através de operações em mosaico.Referência Princípio FSC: P10,c2,i2Prazo Auditoria de 2009Foi constata<strong>do</strong>, em visita a campo que, apesar de existirem procedimentos para eliminação deindivíduos de eucalipto em áreas de preservação permanente (APPs), em atendimento àsdeterminações <strong>do</strong> órgão ambiental estadual, estes não estão sen<strong>do</strong> efetivos com relação a algunsindivíduos, em especial os maiores.CAR2008-04Reavaliar os procedimentos visan<strong>do</strong> à maior eficiência na dessecação (morte empé) <strong>das</strong> árvores de eucalipto, especialmente as de maior dimensão, presentes emAPP.Referência Princípio FSC: P1.c1.i4Prazo Auditoria de 2009No viveiro de mu<strong>das</strong>, usam-se diversos produtos químicos e orgânicos como defensivos efertilizantes. Assim, a água excedente da aplicação desses produtos, da irrigação e <strong>do</strong>escoamento natural (água pluvial) da área <strong>do</strong> viveiro, normalmente, contém teores de váriassubstâncias e elementos químicos mais eleva<strong>do</strong>s nos efluentes <strong>do</strong> que nos corpos de água emsua condição natural. Para minimizar o impacto desses produtos como poluentes <strong>do</strong>s cursos deágua, a empresa instalou um sistema de canalização e filtragem de to<strong>do</strong>s os efluentes antes queestes sejam lança<strong>do</strong>s no córrego. O controle <strong>do</strong> efeito desses efluentes sobre a qualidade da águaé feito mediante análises químicas da água tomada antes e após o ponto de descarga no córrego.No entanto, entre os itens monitora<strong>do</strong>s, não consta o fósforo total, que tem influência diretasobre a proliferação de microorganismos, algas e plantas. Outros parâmetros de grandeimportância, referente à qualidade da água são o BDO e o OD que faltam nos controles da© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 62


empresa.CAR2008-05Incorporar as determinações <strong>do</strong> teor de fósforo total, <strong>do</strong> DBO e <strong>do</strong> OD, conformeindica<strong>do</strong> na Resolução 357/05 <strong>do</strong> CONAMA, nas análises químicas periódicas <strong>do</strong>sefluentes <strong>do</strong> viveiro, para amostras de água toma<strong>das</strong> em três pontos: 1) no efluenteque está sen<strong>do</strong> descarta<strong>do</strong>; 2) em um ponto 10 m acima; e 3) em um ponto 10 mabaixo <strong>do</strong> local de descarte <strong>do</strong>s efluentes no córrego. Prazo: Auditoria 2009.Referência Princípio FSC: P10,c7,i1Prazo Auditoria de 2009Recomendações:Uma <strong>das</strong> motivações para a rotatividade de mão-de-obra nas EPSs é a expectativa de melhorescondições de trabalho em empresas similares. Portanto, como uma <strong>das</strong> formas de fixar otrabalha<strong>do</strong>r por mais tempo no mesmo emprego, sugere-se que a EUCATEX, juntamente comas EPSs, estruture e implemente um programa no senti<strong>do</strong> de oferecer oportunidades deatividades educacionais, culturais e outras de melhoria da qualidade de vida, além <strong>das</strong>remunerações já pratica<strong>das</strong>, que tornem o trabalho na EUCATEX, através <strong>das</strong> EPSs, maisatrativo <strong>do</strong> que em outras empresas.REC2008-01Elaborar uma proposta de proatividade em relação ao bem-estar social <strong>do</strong>strabalha<strong>do</strong>res e de seus dependentes, incluin<strong>do</strong> funcionários da EUCATEX e <strong>das</strong>EPS, visan<strong>do</strong> tornar os vínculos com a Empresa mais dura<strong>do</strong>uros.Referência Princípio FSC: P4,c1,i2 – P4,c4,i1 – P4,c9.i3 – P4,c11.i1 - P4,c11.i2Prazo Auditoria de 2009A empresa demonstrou possuir programas muito interessantes de fauna e flora e de educaçãoambiental. Estes programas, no entanto, apresentam pouca interrelação, sen<strong>do</strong> desenvolvi<strong>do</strong>spor grupos distintos de profissionais. Faz-se necessário, se possível reunin<strong>do</strong> o mesmo grupo deprofissionais, trabalhar para uma maior integração destes programas, através de um programaambiental único da empresa.REC2008-02Reunir os programas existentes de fauna, da flora e de educação ambiental em umúnico Programa Ambiental da Eucatex para que estes, mesmo que executa<strong>do</strong>s pordiferentes consultores tenham uma maior integração em termos de planejamento,execução e avaliação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s.Referência Princípio FSC: P6.c1.i1;P6.c1.i4Prazo Auditoria de 20096.2.7 CONCLUSÕES GERAIS DA AUDITORIA ANUAL DE 2008Basea<strong>do</strong> nas observações verifica<strong>das</strong> durante a auditoria de Junho de 2008, por meio devisitas de campo, entrevistas e revisão de <strong>do</strong>cumentação, os auditores da <strong>SCS</strong>concluíram que a EUCATEX S.A., nas regiões de Salto e Botucatu, realizou esforçossignificativos para estar em conformidade com os padrões de certificação, bem comocom as CARs e Recomendações. Assim sen<strong>do</strong>, a equipe da <strong>SCS</strong> concluiu, nestaauditoria anual, que este programa de <strong>manejo</strong> analisa<strong>do</strong> está de acor<strong>do</strong> com os princípiosde 1 a 10 <strong>do</strong> FSC. Recomenda-se, portanto, que a EUCATEX S.A. continue com a© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 63


certificação de “floresta bem manejada” para as plantações <strong>florestais</strong> nas regiões deSalto e Botucatu, no Esta<strong>do</strong> de São Paulo, ten<strong>do</strong> que continuar os progressos em fecharas novas condicionantes (CAR) e recomendações.6.3 AUDITORIA ANUAL DE 20096.3.1 DATAS DAS AVALIAÇÕESAuditoria de re-certificação: 08 a 13 de maio de 2006Primeira auditoria anual: 28 de maio a 01 de junho de 2007Segunda auditoria anual: 09 a 13 de junho de 2008Terceira auditoria anual: 31 de agosto a 03 de setembro de 2009Nesta última auditoria, foram utiliza<strong>do</strong>s quatro dias integrais para a avaliação <strong>das</strong> operações<strong>florestais</strong> da EUCATEX S.A, por <strong>do</strong>is auditores.6.3.2 AuditoresDra. Vanilda Rosângela de Souza: Engenheira florestal formada pela USP, M. Sc.ESALQ/USP e <strong>do</strong>utora pela UFPR na área de Tecnologia de Madeira. Com mais de vinte anosde experiência profissional, tem atua<strong>do</strong> como pesquisa<strong>do</strong>ra, consultora e presta<strong>do</strong>ra deserviços para o setor priva<strong>do</strong> no Brasil. No setor florestal, desenvolveu, implantou e conduziuprogramas de qualidade nas atividades <strong>florestais</strong>, assim como pesquisa para aumento daprodutividade florestal e melhoria da qualidade da madeira. Tem atua<strong>do</strong> na área de colheitaflorestal há mais de sete anos. No setor ambiental, realizou estu<strong>do</strong>s e desenvolveu programaspara minimização <strong>do</strong>s impactos ambientais causa<strong>do</strong>s pelas atividades <strong>florestais</strong>; desenvolveu eimplantou programa de gerenciamento de resíduos gera<strong>do</strong>s nas atividades <strong>florestais</strong>, bemcomo normas para utilização de produtos químicos e introdução de novos produtos; coordenouestu<strong>do</strong>s de fragmentos naturais e projetos de recuperação de áreas degrada<strong>das</strong>. Na área social,desenvolveu programas de qualificação de recursos humanos (treinamentos e reciclagens),envolven<strong>do</strong> os temas produtividade, qualidade, segurança no trabalho e meio ambiente;desenvolveu projetos, implantou e executou programas de educação ambiental na região NortePioneira <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná. No setor industrial, desenvolveu e implantou programas deIntegração Floresta x Indústria, visan<strong>do</strong> à melhoria da qualidade <strong>do</strong> produto final e à reduçãode custos de produção, além de estu<strong>do</strong>s e programas de adequação e otimização de matériasprimas.É coordena<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> programa de certificação da <strong>SCS</strong> no Brasil, através da empresa Sysflor,ten<strong>do</strong> participa<strong>do</strong> como auditor de diversos processos de avaliação preliminar, certificação ere-certificação de unidades de <strong>manejo</strong> florestal, envolven<strong>do</strong> plantações <strong>florestais</strong> e florestasnaturais e também para sistemas de cadeia de custódia, envolven<strong>do</strong> os mais diversifica<strong>do</strong>sprodutos de madeira.Dr. Jarbas Yukio Shimizu, Engenheiro florestal, forma<strong>do</strong> pela Universidade Federal deViçosa, M. Sc. em Ciências Florestais pela Universidade da Flórida (EUA), Ph. D. emGenética Florestal pela Universidade Estadual da Carolina <strong>do</strong> Norte (EUA) e pós-<strong>do</strong>utora<strong>do</strong>em Genética de Populações pela Universidade Estadual de Oregon (EUA). Outrostreinamentos incluem aperfeiçoamentos em conservação de germoplasma florestal e© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 64


micropropagação de espécies <strong>florestais</strong> no Japão, conservação e uso de recursos fitogenéticosna Espanha e curso intensivo de Auditor Líder em Sistema de Gestão Ambiental, no Brasil.Sua experiência profissional, de mais de 30 anos, inclui atividades como de contrapartidabrasileira no Projeto de Desenvolvimento e Pesquisa Florestal, na implementação <strong>do</strong> convênioIBDF/PNUD-FAO. Posteriormente, como pesquisa<strong>do</strong>r da Embrapa Florestas, atuou nas áreasde silvicultura, melhoramento genético florestal e conservação de germoplasma florestal, ondeliderou diversos projetos de conservação e melhoramento genético, ten<strong>do</strong> assumi<strong>do</strong> o posto deChefe Adjunto Técnico <strong>do</strong> Centro Nacional de Pesquisa de Florestas. Tem atua<strong>do</strong>, também,como consultor em melhoramento florestal e silvicultura de espécies de rápi<strong>do</strong> crescimentopara instituições oficiais de pesquisa florestal e empresas <strong>florestais</strong> no Uruguai, Chile,México, Moçambique e no Brasil. Tem ministra<strong>do</strong> cursos intensivos de melhoramentoflorestal na Universidade Nacional da Colômbia e na Universidade Estadual <strong>do</strong> Centro-Oeste(UNICENTRO-Campus de Irati), PR, além de atuar como orienta<strong>do</strong>r, co-orienta<strong>do</strong>r ecomponente de bancas de exame de tese de diversos estudantes de mestra<strong>do</strong> e <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> emEngenharia Florestal da Universidade Federal <strong>do</strong> Paraná. Desde 2008, vem atuan<strong>do</strong> comoauditor de <strong>manejo</strong> florestal <strong>do</strong> FSC pela <strong>SCS</strong>, ten<strong>do</strong> audita<strong>do</strong> 12 unidades de <strong>manejo</strong> florestalno Brasil, em 17 processos de auditoria.6.3.3 Processo de avaliaçãoA auditoria anual da EUCATEX iniciou-se em 31 de agosto de 2009. No primeiro dia, foirealizada a reunião com os dirigentes e o corpo técnico da área florestal da empresa para aabertura da auditoria anual, liderada pela auditora Vanilda R. de Souza. Na seqüência, foirealiza<strong>do</strong> o planejamento da auditoria, definin<strong>do</strong>-se o roteiro <strong>das</strong> vistorias, incluin<strong>do</strong> a análiseda <strong>do</strong>cumentação no escritório e as visitas em campo (área operacional e partes interessa<strong>das</strong>).O segun<strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> dia foi dedica<strong>do</strong> à análise <strong>do</strong> atendimento <strong>das</strong> ações corretivas erecomendações determina<strong>das</strong> na auditoria anual de 2008.No dia 01/09/2009, o auditor Jarbas Y. Shimizu visitou a Fazenda Santa Terezinha II, nomunicípio de Bofete, onde inspecionou o depósito de pestici<strong>das</strong> e o sistema de monitoramento<strong>do</strong> estoque, uso e destinação <strong>das</strong> embalagens vazias. Foi verifica<strong>do</strong>, também, o sistema degerenciamento e destinação <strong>do</strong>s demais tipos de resíduos como metais, plásticos, vidros,papel, baterias etc. Nessa fazenda, foi vistoria<strong>do</strong>, também, o viveiro de mu<strong>das</strong>. Nesse dia, aauditora Vanilda R. de Souza visitou a fazenda Vitória, na região de Buri, onde foi checa<strong>do</strong> oprograma de adequação de APPs, monitoramento de pragas e <strong>do</strong>enças, procedimentos paraabertura de novas estra<strong>das</strong> e manutenção da malha viária. Visitou-se atividade de colheita demadeira, realizada por empresa presta<strong>do</strong>ra de serviços e checa<strong>das</strong> as condições de trabalho.Consulta foi realizada na comunidade Bairro <strong>do</strong> Bráz, comunidade confrontante com afazenda, ten<strong>do</strong> como acesso a estrada da empresa (servidão), passan<strong>do</strong> pelo reflorestamento.No dia 02/09/2009, o auditor Jarbas Y. Shimizu visitou a Fazenda Morrinhos, no municípiode Botucatu, onde vistoriou as operações de colheita manual efetua<strong>das</strong> por uma empresapresta<strong>do</strong>ra de serviços. Em seguida, visitou a Fazenda Santa Fé, nesse mesmo município, ondeinspecionou áreas de erosão, algumas já estabiliza<strong>das</strong>, com regeneração natural de váriasespécies nativas pioneiras. Em áreas onde a erosão ainda não está estabilizada, o seu avançoestá sen<strong>do</strong> monitora<strong>do</strong>. Nas fazen<strong>das</strong> visita<strong>das</strong>, foram vistoria<strong>das</strong>, de maneira geral, ascondições de manutenção <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>, as áreas de conservação (APP e RL) e a questão <strong>das</strong>egurança no trabalho. Nesse dia, a auditora Vanilda R. de Souza verificou o andamento <strong>do</strong>s© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 65


projetos ambientais, monitoramentos, programa de educação ambiental e o programa paracontrole de erosões.No dia 03/09/2009, a parte da manhã foi dedicada à consolidação <strong>das</strong> observações pelosauditores e análise de mais <strong>do</strong>cumentos. Em seguida, foi realizada a reunião com os dirigentese técnicos da empresa para a apresentação <strong>das</strong> novas ações corretivas e o fechamento daauditoria.6.3.4 Esta<strong>do</strong> <strong>das</strong> ações corretivas requeri<strong>das</strong> (CAR) e recomendações (REC)Inconformidade: Foi constatada, no campo, a presença de um trabalha<strong>do</strong>r com gravedeficiência auditiva. O mesmo realizava trabalho de plantio manual em um ambiente onde, naseqüência entrava uma equipe de irrigação seguin<strong>do</strong> um tanque de água reboca<strong>do</strong> por um trator.Dada a constante movimentação dessa máquina e de outros veículos na área, foi alerta<strong>do</strong> quantoà situação de alto risco para trabalha<strong>do</strong>res com deficiência auditiva, desprovi<strong>do</strong>s de dispositivosde segurança para compensar essa condição nesse ambiente.CAR2008-03Implementar procedimentos para assegurar que trabalha<strong>do</strong>res de campo, que sejamporta<strong>do</strong>res de deficiência auditiva, possam desenvolver seus trabalhos comsegurança. Prazo: Auditoria de 2009Referência Princípio FSC: P4.c2C.i11Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa elaborou e implementou procedimento especifico para deficientes auditivos . Oprocedimento foi apresenta<strong>do</strong> às empresas presta<strong>do</strong>ras de serviços e registra<strong>do</strong> através deprotocolo de recebimento. Atualmente não há deficientes auditivos trabalhan<strong>do</strong> nas atividadesde <strong>manejo</strong>, exceto no viveiro de mu<strong>das</strong>.Posição no final desta auditoriaCAR CumpridaInconformidade: Esta CAR está relacionada à CAR maior 2008-2, pois, uma vez defini<strong>do</strong>s osatributos, a empresa deverá iniciar os estu<strong>do</strong>s relativos ao <strong>manejo</strong> e conservação da Floresta deAlto Valor de Conservação.CAR2008-04Elaborar o plano de <strong>manejo</strong> para a Floresta de Alto Valor de Conservação(FAVC), bem como desenvolver os protocolos e procedimentos designa<strong>do</strong>s àavaliação da efetividade <strong>das</strong> diretrizes de <strong>manejo</strong> da FAVC. Prazo: Auditoria de2009Referência Princípio FSC: P9.C3;P9.C4Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorNão foi apresenta<strong>do</strong> o plano de <strong>manejo</strong> para a floresta de alto valor de conservação.Posição no final desta auditoriaCAR transformada na CAR maior 2008-04Inconformidade: Operações de colheita de madeira que estão em andamento e outras previstaspara o futuro próximo estão programa<strong>das</strong> para corte no mesmo ano em torno de várias bacias dedrenagem locais, aumentan<strong>do</strong> o potencial de impacto ambiental adverso à qualidade da água.CAR2008-05Elaborar uma proposta de programação de colheita de madeira em mosaico noâmbito de microbacias hidrográficas e de bacias de drenagem locais, visan<strong>do</strong> à© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 66


minimização <strong>do</strong>s impactos ambientais através de operações em mosaico. Prazo:Auditoria de 2009.Referência Princípio FSC: P10,c2,i2Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa implementou um programa operacional de colheita em mosaico, entretanto, não foiapresenta<strong>do</strong> nenhum <strong>do</strong>cumento justifican<strong>do</strong> os procedimentos a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s.Posição no final desta auditoriaCAR transformada na CAR maior 2008-05Inconformidade: Foi constata<strong>do</strong>, em visita a campo, que, apesar de existirem procedimentospara eliminação de eucalipto <strong>das</strong> áreas de preservação permanente (APP), em atendimento àsdeterminações <strong>do</strong> órgão ambiental estadual, estes não estão sen<strong>do</strong> efetivos, em especial osexemplares maiores.CAR2008-06Reavaliar os procedimentos visan<strong>do</strong> à maior eficiência na dessecação (morte empé) <strong>das</strong> árvores de eucalipto, especialmente as de maior dimensão, presentes emAPP. Prazo: Auditoria de 2009Referência Princípio FSC: P1.c1.i4Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa aumentou a <strong>do</strong>sagem de herbicida aplica<strong>do</strong> na área anelada <strong>das</strong> arvores. Foielabora<strong>do</strong> procedimento especifico e inseri<strong>do</strong> no PGA - Programa de Gestão Ambiental da ISO14001.Posição no final desta auditoriaCAR CumpridaInconformidade: No viveiro de mu<strong>das</strong>, usam-se diversos produtos químicos e orgânicos comodefensivos e fertilizantes. Assim, a água excedente da aplicação desses produtos, da irrigação e<strong>do</strong> escoamento natural (água pluvial) da área <strong>do</strong> viveiro, normalmente, contém teores de váriassubstâncias e elementos químicos mais eleva<strong>do</strong>s nos efluentes <strong>do</strong> que nos corpos de água emsua condição natural. Para minimizar o impacto desses produtos como poluentes <strong>do</strong>s cursos deágua, a empresa instalou um sistema de canalização e filtragem de to<strong>do</strong>s os efluentes antes queestes sejam lança<strong>do</strong>s no córrego. O controle <strong>do</strong> efeito desses efluentes sobre a qualidade da águaé feito mediante análises químicas da água tomada antes e após o ponto de descarga no córrego.No entanto, entre os itens monitora<strong>do</strong>s, não consta o fósforo total, que tem influência diretasobre a proliferação de microorganismos, algas e plantas. Outros parâmetros de grandeimportância, referente à qualidade da água são o BDO e o OD que faltam nos controles daempresa.CAR2008-07Incorporar as determinações <strong>do</strong> teor de fósforo total, <strong>do</strong> DBO e <strong>do</strong> OD, conformeindica<strong>do</strong> na Resolução 357/05 <strong>do</strong> CONAMA, nas análises químicas periódicas <strong>do</strong>sefluentes <strong>do</strong> viveiro, para amostras de água toma<strong>das</strong> em três pontos: 1) no efluenteque está sen<strong>do</strong> descarta<strong>do</strong>; 2) em um ponto 10 m acima; e 3) em um ponto 10 mabaixo <strong>do</strong> local de descarte <strong>do</strong>s efluentes no córrego. Prazo: Auditoria 2009.Referência Princípio FSC: P10,c7,i1Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa revisou e adequou as determinações de fósforo total, DBO e OD, conformelegislação ambiental brasileira e inseriu-os no PGA - Programa de Gestão Ambiental da ISO14001.Posição no final desta auditoriaCAR Cumprida© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 67


Recomendações:REC 2008-Elaborar uma proposta de proatividade em relação ao bem-estar social <strong>do</strong>s01trabalha<strong>do</strong>res e de seus dependentes, incluin<strong>do</strong> funcionários da EUCATEX e <strong>das</strong>EPS, visan<strong>do</strong> tornar os vínculos com a Empresa mais dura<strong>do</strong>uros.Referência Princípio FSC: P4,c1,i2 – P4,c4,i1 – P4,c9.i3 – P4,c11.i1 - P4,c11.i2Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa esta implementan<strong>do</strong> varias ações, como, por exemplo, o projeto educacional emandamento, envolven<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>res diretos, <strong>das</strong> empresas presta<strong>do</strong>ras de serviço e seusdependentes. To<strong>das</strong> essas ações estarão contempla<strong>das</strong> dentro <strong>do</strong> plano de gestão social.Posição no final desta auditoriaREC Atendida e fechadaREC 2008-02Reunir os programas existentes de fauna, da flora e de educação ambiental emum único Programa Ambiental da Eucatex para que estes, mesmo queexecuta<strong>do</strong>s por diferentes consultores tenham uma maior integração em termosde planejamento, execução e avaliação <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s.Referência Princípio FSC: P6.c1.i1;P6.c1.i4Prazo Auditoria de 2009Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa esta unificou os programas existentes como sen<strong>do</strong> coorporativo ao invés de açõesisola<strong>das</strong>. O link entre to<strong>do</strong>s esses programas estará claramente configura<strong>do</strong> dentro <strong>do</strong> plano degestão ambiental em elaboração.Posição no final desta auditoriaREC Atendida e fechada6.3.5 Novas condicionantes (CAR) e Recomendações (REC)Os auditores identificaram alguns itens, nos quais a empresa poderia alterar e/ou aprimorarseus procedimentos.CAR Maiores:Inconformidade: CAR menor 2008-04 não cumpridaCAR Maior2008-04PrazoReferênciaElaborar o plano de <strong>manejo</strong> para a Floresta de Alto Valor de Conservação(FAVC) e desenvolver protocolos e procedimentos designa<strong>do</strong>s à avaliação daefetividade <strong>das</strong> diretrizes de <strong>manejo</strong> da FAVC.90 diasIndica<strong>do</strong>res: P9.c3;P9.c4Inconformidade: CAR menor 2008-05 não cumpridaCAR MaiorElaborar uma proposta de programação de colheita de madeira no âmbito de2008-05microbacias hidrográficas e de bacias de drenagem locais, visan<strong>do</strong> àminimização <strong>do</strong>s impactos ambientais.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 68


PrazoReferência90 diasIndica<strong>do</strong>r: P10.c2.i2Inconformidade: A empresa não definiu indica<strong>do</strong>res mensuráveis para auxiliar nomonitoramento <strong>do</strong>s atributos para conservação na FAVC.CAR MaiorDefinir indica<strong>do</strong>res efetivamente mensuráveis para o monitoramento <strong>do</strong>s2009-01atributos identifica<strong>do</strong>s para conservação na FAVC.Prazo 90 diasReferência Indica<strong>do</strong>r: P9.c4.i1Inconformidade: O Plano de Manejo não incorpora informações gera<strong>das</strong> pelas atividades demonitoramento.CAR Maior2009-02PrazoReferênciaIncluir no resumo <strong>do</strong> plano de <strong>manejo</strong>, resumos <strong>do</strong>s indica<strong>do</strong>res <strong>do</strong>monitoramento, incluin<strong>do</strong> os lista<strong>do</strong>s no critério P8.c2, respeitada aconfidencialidade <strong>das</strong> informações.90 diasCritério: P8.c5Inconformidade: O depósito destina<strong>do</strong> ao armazenamento de pestici<strong>das</strong> e combustíveis, naFazenda Vitória, encontra-se vulnerável à ação de pessoas não autoriza<strong>das</strong>, devi<strong>do</strong> àinsuficiência de medi<strong>das</strong> de segurança.CAR 2009-05Adequar o entorno <strong>do</strong> depósito destina<strong>do</strong> ao armazenamento de pestici<strong>das</strong> ecombustíveis, na Fazenda Vitória, de forma a restringir, conforme a legislação, aproximidade de pessoas não autoriza<strong>das</strong>.Prazo Auditoria annual de 2010Referência Indica<strong>do</strong>r: P6.c7.i2Inconformidade: Não foi realiza<strong>do</strong> levantamento de impactos sociais <strong>das</strong> atividades de <strong>manejo</strong>florestal sobre comunidades adjacentes.CAR 2009-06Efetuar levantamento <strong>do</strong>s impactos sociais previamente à execução deatividades <strong>florestais</strong> potencialmente impactantes e, a<strong>do</strong>tar medi<strong>das</strong> mitiga<strong>do</strong>rasem caso de impactos negativos.Prazo Auditoria anual de 2010Referência Indica<strong>do</strong>res: P4.c4.i1; P8.c2.i6Inconformidade: Não foi estabeleci<strong>do</strong> um procedimento para revisão e atualização <strong>do</strong> plano de<strong>manejo</strong> florestal.CAR 2009-07Estabelecer e formalizar procedimentos para revisão e atualização <strong>do</strong> plano de<strong>manejo</strong> florestal.Prazo Auditoria anual de 2010Referência Indica<strong>do</strong>r: P7.c2.i1Inconformidade: Nem to<strong>do</strong>s os componentes da equipe de planejamento e operacional <strong>do</strong> <strong>manejo</strong>florestal têm pronto acesso ao Plano de Manejo, nem têm recebi<strong>do</strong> treinamento para a suaimplementação.CAR 2009-08Dar pronto acesso ao plano de <strong>manejo</strong> e treinamento para a sua implementação ato<strong>do</strong>s os integrantes <strong>das</strong> equipes de planejamento e operacional <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 69


da empresa.Prazo Auditoria anual de 2010Referência Indica<strong>do</strong>r: P7.c2.i3Inconformidade: Embora a Eucatex venha desenvolven<strong>do</strong> atividades de <strong>manejo</strong> florestal noentorno da Comunidade <strong>do</strong> Brás, em Capão Bonito, esta comunidade não tem si<strong>do</strong> objeto deestu<strong>do</strong> sócio-econômico.CAR 2009-09Realizar estu<strong>do</strong> sócio-econômico da Comunidade <strong>do</strong> Brás, município de CapãoBonito, e apresentar resulta<strong>do</strong>s na auditoria de 2010.Prazo Auditoria anual de 2010Referência Indica<strong>do</strong>r: P4.c4.i1Inconformidade: Existem plantios comerciais de eucalipto estabeleci<strong>do</strong>s a curta distância demoradias da comunidade <strong>do</strong> entorno, representan<strong>do</strong> grande perigo aos mora<strong>do</strong>res.CAR 2009-10Avaliar e manter a distância de segurança entre os plantios comerciais deeucalipto e as moradias próximas.Prazo Auditoria anual de 2010Referência Indica<strong>do</strong>r: P4.c2C.i11Inconformidade: A empresa possui estu<strong>do</strong>s ambientais e sociais que não estão sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>snas toma<strong>das</strong> de decisões <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal.CAR 2009-11Apresentar um resumo <strong>das</strong> ações propostas com base nos estu<strong>do</strong>s ambientais (porex: projeto Remam, flora, fauna, paisagem) e sociais (levantamento de impactossociais, estu<strong>do</strong>s socio-econômicos) e as já implementa<strong>das</strong> nas atividades de<strong>manejo</strong>, com justificativas para as ações não implementa<strong>das</strong>.Prazo Auditoria anual de 2010Referência Indica<strong>do</strong>r: P8.c4.i26.3.6 Conclusões gerais da auditoria anual de 2009Basea<strong>do</strong> nas observações verifica<strong>das</strong> durante a auditoria de agosto/setembro de 2009,por meio de visitas de campo, entrevistas e revisão de <strong>do</strong>cumentação, os auditores da<strong>SCS</strong> concluíram que a EUCATEX S.A., nas regiões de Salto e Botucatu, realizouesforços significativos para estar em conformidade com os padrões de certificação, bemcomo com as CAR e Recomendações determina<strong>das</strong>. Assim sen<strong>do</strong>, a equipe da <strong>SCS</strong>concluiu, nesta auditoria anual, que este programa de <strong>manejo</strong> analisa<strong>do</strong> está de acor<strong>do</strong>com os princípios <strong>do</strong> FSC. Recomenda-se, portanto, que a EUCATEX S.A. continuecom a certificação de “floresta bem manejada” para as plantações <strong>florestais</strong> nas regiõesde Salto e Botucatu, no Esta<strong>do</strong> de São Paulo, ten<strong>do</strong> que continuar os progressos emfechar as novas condicionantes (CAR) e recomendações.7.0 Resumo <strong>do</strong>s procedimentos da <strong>SCS</strong> em relação a investigações dequeixas© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 70


A seguir é apresenta<strong>do</strong> um resumo <strong>do</strong>s procedimentos da <strong>SCS</strong> em relação à resolução dequeixas, sen<strong>do</strong> que os procedimentos completos estão à disposição na <strong>SCS</strong> mediantepedi<strong>do</strong>. Tais procedimentos foram previstos e estão disponíveis para qualquerorganização que perceba algum problema em relação ao Programa de ConservaçãoFlorestal da <strong>SCS</strong> e que tenha alguma razão para questionar a <strong>SCS</strong> propriamente ditapelas suas ações, ou em relação aos detentores de um certifica<strong>do</strong> da <strong>SCS</strong>.Os procedimentos constituem-se no primeiro foro e mecanismo para tentar resolverproblemas de forma cordial, logran<strong>do</strong> com isso evitar a necessidade de envolver o FSC.Queixas podem ser originárias de nossos clientes (ex: <strong>do</strong>nos de floresta, empresas oudistribui<strong>do</strong>res) ou de outras partes interessa<strong>das</strong> (stakeholders). Para haver um padrãonesse procedimento, as queixas devem ser feitas por escrito, acompanha<strong>das</strong> deevidências de apoio, e submeti<strong>das</strong> em 30 dias a partir de quan<strong>do</strong> ocorreram as ações queprovocaram as deman<strong>das</strong>.A descrição da queixa deve conter:Identificação e prever uma pessoa de contato com relação à queixa apresentadaDescrever claramente a ação reclamada (data, local, natureza da ação) e que partesou indivíduos estão associa<strong>do</strong>s à ação.Explicitar como a ação está violan<strong>do</strong> os requerimentos <strong>do</strong> FSC, sen<strong>do</strong> o maisespecífico possível em relação aos requerimentos <strong>do</strong> FSC aplicáveis ao caso.No caso de queixas contra ações de um detentor de um certifica<strong>do</strong>, mais <strong>do</strong> que aprópria <strong>SCS</strong>, a queixa deve também descrever os esforços realiza<strong>do</strong>s diretamentecom o detentor <strong>do</strong> certifica<strong>do</strong>, para resolver a questão.Propor quais as ações deveriam ser toma<strong>das</strong>, levan<strong>do</strong> em conta a opinião <strong>do</strong>requerente.As queixas formais devem ser submeti<strong>das</strong> a:Dr. Robert J. HrubesSenior Vice-PresidentScientific Certification Systems2000 Powell Street, Suite 1350Emeryville, California, USA94608Email: rhrubes@scscertified.comComo detalha<strong>do</strong> no Manual de Certificação da <strong>SCS</strong>-FCP, as investigações sobre asqueixas serão realiza<strong>das</strong> de forma confidencial em um perío<strong>do</strong> de tempo razoável, Seapropria<strong>do</strong>, ações corretivas ou preventivas e a resolução de qualquer deficiênciaencontra<strong>do</strong>s em produtos ou serviços, deve ser toma<strong>das</strong> e <strong>do</strong>cumenta<strong>das</strong>.© <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems – 2006 71

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