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avaliação do manejo das plantações florestais - SCS Global Services

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6.2.1 - DATAS DAS AVALIAÇÕES .......................................................................................................................... 466.2.2 – AUDITORES............................................................................................................................................... 466.2.3 - O PROCESSO DE AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 476.2.5 NOVAS CONDICIONANTES (CAR) E RECOMENDAÇÕES ............................................................................... 527. MUDANÇAS NO ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO...………………………………….……………..68©2005 - Scientific Certification Systems 4


Espécies planta<strong>das</strong>, sistemas de <strong>manejo</strong> florestal e produtividades médiasprojeta<strong>das</strong> para as florestas destina<strong>das</strong> ao abastecimento industrialm 3 cc/ha/Fertilidade <strong>do</strong>Espécies Manejo CicloDéficit hídricoanosoloPinus caribaeahondurensisPinus oocarpaEucalyptussalignaEucalyptusgrandisRotaçãoúnicaCorte rasoRotaçãoúnica2 rotações12 anos 30 Médio Média6 anos 45 Maior Menor6 e 12anos45 e 38 Médio Média• Obs.1 – As projeções de produtividade consideram as análises <strong>das</strong> condições de soloe clima e as recomendações de adubações quan<strong>do</strong> aplicáveis.• Obs. 2 – O desenvolvimento florestal é avalia<strong>do</strong> pelo inventário florestal e histórico<strong>do</strong>s talhões.A implantação é realizada em função de um zoneamento edafoclimático que toma porbase o levantamento de solos por fazenda e considera os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> programa demelhoramento genético da empresa.1.4.4 Sistema de <strong>manejo</strong>O sistema de <strong>manejo</strong> florestal a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> pela DURATEX é de monociclo com idadesuniformes por talhão, com cortes rasos em determina<strong>das</strong> idades conforme o site e asespécies, procuran<strong>do</strong> a maximização de volumes de madeira produzi<strong>do</strong>s.A organização da Diretoria Florestal é forma<strong>do</strong> por 4 gerências, sen<strong>do</strong> 2 operacionais(Gerência de Produção Florestal e Gerência de Abastecimento), uma deDesenvolvimento e Meio Ambiente e a de Planejamento e Administração Florestal, comvárias divisões, conforme organograma em anexo.1.4.5 Sistema de monitoramentoA DURATEX realiza os monitoramentos, apresentan<strong>do</strong> seus resumos executivos, para osseguintes parâmetros:• Consumo anual de pestici<strong>das</strong>: total e por hectare e por unidade florestal• Acidentes de trabalho: com e sem afastamento, pessoal próprio e de empresaspresta<strong>do</strong>ras de serviço.• Rotatividade de mão-de-obra• Cumprimento de legislação trabalhista e tributária pelas eventuais empresas presta<strong>do</strong>rasde serviços contrata<strong>das</strong>.©2005 - Scientific Certification Systems 10


• Listagem <strong>das</strong> espécies de fauna identifica<strong>das</strong>.• Áreas trabalha<strong>das</strong> por ano no Programa de Eliminação de Pinus e Eucaliptos em Áreasde Conservação, por unidade florestal.• Ampliação, em hectares anuais, <strong>das</strong> áreas de conservação.• Estatísticas anuais de incêndios <strong>florestais</strong> por unidade florestal, por foco de incêndio e aárea afetada.• Inventário florestal apresentan<strong>do</strong> volumes medi<strong>do</strong>s e prognósticos de produção, por anoe por unidade de <strong>manejo</strong>.• Fertilidade <strong>do</strong> solo• Taxa de exportação de nutrientes• Pragas e <strong>do</strong>enças• Processos erosivos e vossorocas1.4.6 Estimativa da máxima produção sustentadaA empresa para fins de prognóstico para produção, utilizou os parâmetros descritos abaixo, nasdiversas regiões, basea<strong>do</strong>s nos resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> seu inventário florestal.REGIÃO GÊNERO TIPO MANEJOPRODUTIVIDADE(m³cc / ha / ano)1º rotação 2ª rotaçãoAgu<strong>do</strong>sPinus próprio 12 anos 30,0 -Botucatu ,LençóisItapetiningaEucalipto próprio 6 / 6 anos 45,0 38,0Eucalipto próprio 1 rotação (6 anos) 45,0Eucalipto próprio / arrend. 2 rotações (6 / 6 anos) 45,0 38,0Pinus próprio 12 anos 30,0 -EucaliptoPróprio/NovasÁreas2 rotações (6 / 6 anos) 45,0 38,0Eucalipto fomento 2 rotações (6 / 6 anos) 35,0 28,0Projeções mais detalha<strong>das</strong> de produtividade são realiza<strong>das</strong> em função <strong>do</strong> histórico <strong>das</strong> quadrasmaneja<strong>das</strong>, manti<strong>das</strong> em ca<strong>das</strong>tro florestal, levan<strong>do</strong> em consideração as análises <strong>das</strong> condiçõesde solo e clima e as recomendações de adubações quan<strong>do</strong> aplicáveis.Buscan<strong>do</strong> maximizar a produção, em 2003 foi implanta<strong>do</strong> na DURATEX o conceito deNúcleos de Melhoramento (“Nucleus Breeding”), que é uma estratégia onde se conduz umprograma mestre de melhoramento para a empresa como um to<strong>do</strong>, e estabelecem-se Núcleos deMelhoramento específicos para cada região edafoclimática. Na execução desse procedimento,as fazen<strong>das</strong> da DURATEX foram dividi<strong>das</strong> em três regiões edafoclimáticas e que sãocaracteriza<strong>das</strong> por:• Região 1 - Solos de textura média (maior área da DURATEX, abrange as unidadesde Agu<strong>do</strong>s, Lençóis Paulista e parte da Unidade de Botucatu na menores latitudes).• Região 2 - Solos arenosos e de textura média arenosa (parte da Unidade de Botucatuem latitudes maiores, região de Itatinga e norte da Unidade de Itapetininga.©2005 - Scientific Certification Systems 11


16/03/200517/03/200518/03/2005Guanabara, Sta Teresa, Rio Claro. Lençóis Paulista SalatielMorro <strong>do</strong> Ouro, Rincão <strong>do</strong> Pinhal, Ipê Botucatu MárioMonte Belo, Pitangueiras, Lobo,Macedônia, Ipê, Córrego Fun<strong>do</strong>, Rincão <strong>do</strong>PinhalBotucatuVanildaMissioneira, Moquém, Santo Antônio,Angatuba I, II e IV, BofeteItapetininga Roberto BauchSta Maria, Sta Luzia II, Sta Maria II e Rio<strong>das</strong> PedrasItapetiningaSalatielRio Claro, Rio Par<strong>do</strong>, Piracema e SantaTereza <strong>do</strong> PalmitalLençóis Paulista MárioRio Claro, Rio Par<strong>do</strong>, Piracema, SantaTereza <strong>do</strong> PalmitalLençóis Paulista VanildaRincão <strong>do</strong> Pinhal, Morro <strong>do</strong> Ouro,Americana, Mace<strong>do</strong>nia, Lobo, SantaBotucatu Roberto BauchCatarinaSaltinho, Invernadinha, Tapioca, São Pedroda Terra Nova, Água Bonita, Maria Cristina, BotucatuSalatielCerra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Tamanduá.Monte Alegre Agu<strong>do</strong>s MárioMamedina, Monte Alegre Agu<strong>do</strong>s VanildaAvaliação de desempenho da DURATEX e apresentação <strong>do</strong>sresulta<strong>do</strong>sTODOSAvaliação <strong>do</strong> sistema de <strong>manejo</strong>Em relação aos aspectos sociais foram levanta<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s primários e secundários relativosàs diversas instâncias representativas da sociedade civil local e regional. Da mesmaforma, foi dada particular atenção em relação às condições de trabalho, incluin<strong>do</strong>segurança, treinamento, transporte, alimentação, pagamentos, recolhimentos ecumprimento de legislação. Por conta disso, foram entrevista<strong>do</strong>s tanto os trabalha<strong>do</strong>res nolocal onde desenvolviam suas atividades quanto a <strong>do</strong>cumentação <strong>das</strong> empresaspresta<strong>do</strong>ras de serviços e os procedimentos de monitoramento sobre elas.Para a análise <strong>do</strong>s aspectos ambientais foram realiza<strong>das</strong> visitas orienta<strong>das</strong> às UMFs acimalista<strong>das</strong>, identifican<strong>do</strong> e vistorian<strong>do</strong> o material cartográfico forneci<strong>do</strong> pela Empresa everifican<strong>do</strong> a sua verdade terrestre, observan<strong>do</strong> a ocorrência ou não de irregularidadesambientais. Nessas visitas deu-se maior atenção às áreas de conservação protegi<strong>das</strong> nalegislação, como Áreas de Preservação Permanente e áreas defini<strong>das</strong> como ReservaLegal. O objetivo foi verificar se áreas não estavam sen<strong>do</strong> objeto de algum tipo deperturbação antrópica promovi<strong>do</strong> pela empresa, por vizinhos ou população em geral,como cultivo de Pinus ou outra cultura, presença de estra<strong>das</strong> de serviço, objeto dedescarga de águas superficiais, ou de extrativismo seletivo, ou de caça predatória, dentreoutros aspectos. Amostras de áreas de remanescentes naturais foram visita<strong>das</strong> paraavaliar o grau de degradação e a eficiência <strong>das</strong> ações de proteção e ou conservação.Também foi dada atenção especial para as ações de manutenção de estra<strong>das</strong> internasdessas UMFs, para verificar os procedimentos dessa atividade e seus impactos sobre oscorpos d´água e remanescentes de vegetação natural. Vale destacar que houve um grande©2005 - Scientific Certification Systems 16


Sta TeresaTapiocaAvaliar a situação de amostras de áreas de conservação e de estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>Avaliar a situação de amostras de áreas de conservação e de estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>3.3.5 Consultas às Lideranças Locais (Stakeholder)Conforme os procedimentos da <strong>SCS</strong>, as consultas às lideranças locais mais relevantessão um componente importante no processo de avaliação. A consulta foi efetuada antes<strong>do</strong>s trabalhos de campo, através <strong>do</strong> envio de correspondência a inúmeras instituições(conforme listagem no anexo1). Durante a auditoria, as consultas ocorreram em diversaslocalidades, que incluíram municípios onde a empresa desenvolve suas atividades. Entreos entrevista<strong>do</strong>s incluem-se líderes sindicais, representantes de órgãos públicos,organizações priva<strong>das</strong>, lideranças políticas e mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> entorno <strong>das</strong> propriedades. Oprincipal propósito para as consultas foi:• solicitar subsídios <strong>das</strong> partes afeta<strong>das</strong>, sobre os pontos fortes e fracos <strong>do</strong><strong>manejo</strong> <strong>das</strong> plantações <strong>florestais</strong> da DURATEX, assim como a natureza <strong>das</strong>interações entre a empresa e as populações de entorno.• solicitar subsídios se os responsáveis <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal teriam consulta<strong>do</strong>as partes interessa<strong>das</strong> para identificar qualquer área de alto valor deconservaçãoAs principais partes interessa<strong>das</strong> nesta avaliação foram identifica<strong>das</strong> basea<strong>das</strong> nosresulta<strong>do</strong>s de uma listagem, apresenta<strong>do</strong>s pela própria empresa, pela pesquisa de outrasfontes, e também para to<strong>do</strong>s os cataloga<strong>do</strong>s na listagem <strong>do</strong> FSC-Brasil. Os seguintesgrupos foram defini<strong>do</strong>s como as principais partes interessa<strong>das</strong>:• emprega<strong>do</strong>s da empresa, incluin<strong>do</strong> pessoal gerencial e de campo• contrata<strong>do</strong>s• membros <strong>do</strong> FSC-Brasil• membros locais e regionais <strong>das</strong> ONG’s ambientais• membros locais e regionais <strong>das</strong> ONG’s sociais• compra<strong>do</strong>res de toras da empresa• Organizações ambientais (licenciamento, fiscalização) federais, estaduais emunicipais• Outros grupos relevantesA equipe de avaliação contatou organizações e indivíduos <strong>das</strong> principais partesinteressa<strong>das</strong>. No total 07 organizações responderam a respeito da avaliação via Email,contato por telefone ou entrevistas pessoais (veja item 3.3.5.1 o resumo <strong>do</strong>scomentários). No total, para 109 organizações e indivíduos foram envia<strong>do</strong>s por Email, oucorreio, o Questionário de Consulta Pública e uma carta convite, descreven<strong>do</strong> o processode certificação, e em que foi oferecida a oportunidade de fazer os seus comentários(Anexo 02). As organizações ou indivíduos que fizeram comentários e dispostos emconsentir a listagem de seus nomes no relatório, bem como aqueles que foramcontata<strong>do</strong>s, mas não responderam, estão lista<strong>do</strong>s no Anexo 02.©2005 - Scientific Certification Systems 19


3.3.5.1 Modelo - Consulta Pública da DURATEX S/AREUNIÃO PÚBLICACertificação Florestal FSC <strong>das</strong> Áreas deAgu<strong>do</strong>s, Botucatu, Lençóis Paulista e ItapetiningaDURATEX S. A.A <strong>SCS</strong> – Scientific Certification Systems (www.scscertified.com) – entidade credenciada pelo FSC (Forest Stewardship Council – Conselhode Manejo Florestal) para a Certificação Florestal, vem através desta convidar a V. Sa. para as Reuniões Públicas que marcam o início <strong>do</strong>Processo de Re-Certificação Florestal, requerida pela DURATEX S. A., em suas Unidades de Manejo que abastecem as fábricas de Agu<strong>do</strong>s,Botucatu e Itapetininga. Essa empresa – já Certificada pelo FSC/<strong>SCS</strong> – desenvolve <strong>manejo</strong> de florestas de eucalipto e pinus em diversosmunicípios no Esta<strong>do</strong> de São Paulo, num total de 61.484 ha, sen<strong>do</strong> 48.847 ha de plantio comercial, <strong>do</strong>s quais 12.112 ha referem-se à Unidadede Itapetininga, e o restante, 36.735 ha, distribuí<strong>do</strong> entre as Unidades de Agu<strong>do</strong>s e Botucatu.A DURATEX S. A. tem entre suas principais atividades: a produção de MDF e HDF, chapas de fibra de madeira e painéis de madeiraaglomerada, geran<strong>do</strong> 930 empregos diretos. As Unidades de Manejo distribuem-se por plantações nos municípios de Agu<strong>do</strong>s, Pederneiras,Lençóis Paulista, Botucatu, Itatinga, São Miguel Arcanjo, Itapetininga, Sorocaba, Buri, Avaré, Angatuba, Iaras, Paranapanema, Guareí eBofete.Além dessas atividades, a DURATEX desenvolve, no campo institucional, o Programa de Educação Ambiental Piatan, volta<strong>do</strong> à populaçãoem geral, no qual recebe em média 5500 visitantes por ano, entre estudantes, professores e clientes. Dentre os convênios, há parcerias comONGs e outros centros especializa<strong>do</strong>s para o desenvolvimento de pesquisas em conservação de flora e fauna, solo, melhoramento genético,controle biológico de pragas <strong>florestais</strong>, desenvolvimento de máquinas e equipamentos, treinamentos técnicos, treinamentos de liderança, dentreoutros. A empresa oferece suporte logístico e/ou financeiros para o desenvolvimento de estágios e teses em nível de mestra<strong>do</strong> e <strong>do</strong>utora<strong>do</strong>.O processo de Certificação FSC prevê a participação popular e da sociedade civil, através da realização de duas Reuniões Públicas, queocorrerão nos municípios de Itapetininga e Lençóis Paulista, respectivamente. Essas Reuniões públicas serão realiza<strong>das</strong> nos próximos dias: 07de Março de 2005 (Segunda-feira), em Itapetininga, no Auditório Abílio Vitor, localiza<strong>do</strong> na Praça Nove de Julho, 518, e, no dia 08 deMarço de 2005 (Terça-feira), em Lençóis Paulista, no Salão Paroquial da Igreja de São José (situa<strong>do</strong> na Av. Castelo Branco, s/n, ao la<strong>do</strong> daIgreja de São José – Bairro Ubirama), sen<strong>do</strong> ambas as Reuniões entre as 19h00 e 21h30. Os interessa<strong>do</strong>s poderão optar pela Reunião que maislhe convier, ou participar de ambas, se assim o desejar.Salienta-se que a participação <strong>das</strong> mais diversas instâncias representativas da sociedade civil mostra-se fundamental, visto que a CertificaçãoFlorestal pressupõe o exercício pleno da cidadania de indivíduos e instituições direta e indiretamente interessa<strong>do</strong>s no assunto. Da mesmaforma, a requerente deverá desenvolver seu <strong>manejo</strong> florestal em conformidade com os Princípios e Critérios <strong>do</strong> FSC, o qual pressupõe que aempresa deva promover um <strong>manejo</strong> socialmente justo, ambientalmente adequa<strong>do</strong> e economicamente viável.Ressalte-se que essas reuniões, serão realiza<strong>das</strong> sem a presença da empresa e antes de se iniciar o novo Processo de Avaliação (a ser realiza<strong>do</strong>entre 14 e 19 de Março de 2005). Seu objetivo será colher sugestões e preocupações que devem balizar os trabalhos da auditoria de campo, queavaliará como se desenvolvem os <strong>manejo</strong>s <strong>florestais</strong> nos aspectos social, legal, ambiental e econômico. Deste mo<strong>do</strong>, sua participação mostra-seimportante, a fim de que to<strong>do</strong>s possam manifestar suas preocupações, comentários, sugestões, críticas ou apresentar novas evidências quepossam ser úteis ao processo e que serão, em sua totalidade, registra<strong>das</strong> na presença de to<strong>do</strong>s os participantes.A Reunião será dividida em duas partes:a) Exposição sucinta <strong>do</strong> processo de Certificação Florestal segun<strong>do</strong> os Padrões <strong>do</strong> FSC (Conselho de Manejo Florestal), ocasião emque os participantes poderão expor suas dúvi<strong>das</strong> remanescentes;b) Manifestação <strong>das</strong> preocupações ou aspectos que os participantes gostariam de ver contempla<strong>do</strong>s nos Processos de CertificaçãoFlorestal da DURATEX S. A.Caso seja de seu interesse, encontra-se em anexo um Questionário a ser preenchi<strong>do</strong> por V. Sa., sen<strong>do</strong> que ele deverá ser envia<strong>do</strong> a um <strong>do</strong>sseguintes e-mails: robertobauch@uol.com.br ou mariokikuchi@terra.com.br, ou ainda, se preferir, ao fax: (0xx19) 3424-5028. Além disso,se porventura houver interesse em obter maiores detalhes acerca <strong>do</strong>s Padrões de Certificação <strong>do</strong> FSC para Manejo Florestal em PlantaçõesFlorestais no Brasil, esse <strong>do</strong>cumento pode ser obti<strong>do</strong>s no site <strong>do</strong> FSC (www.fsc.org.br), no item “Padrões de Certificação”, onde é possívelfazer o seu <strong>do</strong>wnload (em formato Word) gratuitamente.Desta forma, to<strong>do</strong>s estão convida<strong>do</strong>s a participar da Reunião Pública, independentemente <strong>do</strong> recebimento formal deste comunica<strong>do</strong>.Solicita-se, pois, de V. Sa. a divulgação <strong>do</strong> evento e <strong>do</strong> Questionário em anexo às instituições e pessoas de seu conhecimento que tenhaminteresse em participar <strong>do</strong> processo.Atenciosamente.Roberto BauchJosé Salatiel Rodrigues PiresMário KikuchiAuditores da <strong>SCS</strong>©2005 - Scientific Certification Systems 20


3.3.5.2 Modelo - Questionário de Consulta Pública da DURATEX S/AQUESTIONÁRIO DE CONSULTA PÚBLICARE-CERTIFICAÇÃO FLORESTAL DE PLANTAÇÕES FLORESTAIS(Agu<strong>do</strong>s, Lençóis Paulista, Botucatu e Itapetininga)DURATEXNomeInstituiçãoEndereço p/ContatoCEP: - E-mail1. O(a) sr.(a) conhece a DURATEX?SimNão2. O(a) sr.(a) teria algum comentário a fazer a respeito da DURATEX?SimNão3. Quais seriam esses comentários?4. O(a) sr.(a) teria algum comentário a fazer sobre as áreas da DURATEX, na região de Agu<strong>do</strong>s, Lençóis Paulista, Botucatu e Itapetininga?SimNão5. Quais seriam esses comentários?6. Existe algum aspecto na área ambiental que o(a) sr.(a) considera digno de atenção na avaliação de campo?SimNãoQual(is) seria(m) esse(s) aspecto(s) ambiental(is)?6.16.27. Existe algum aspecto na área social que o(a) sr.(a) considera digno de atenção na avaliação de campo?SimNãoQual(is) seria(m) esse(s) aspecto(s) social(is)?7.17.2O presente questionário tem por objetivo permitir aos cidadãos <strong>das</strong> mais varia<strong>das</strong> formações e interesses, ou representantes de instituições representativas <strong>das</strong>ociedade civil, participar de forma ativa <strong>do</strong> processo de Certificação Florestal <strong>do</strong> FSC. Desta forma, solicita-se que este questionário seja envia<strong>do</strong> a um <strong>do</strong>sSeguintes E-mails: robertobauch@uol.com.br ou mariokikuchi@terra.com.br. Caso assim o prefira, o questionário pode ser envia<strong>do</strong> ao seguinte número defax: (0xx19) 3424-5028. Solicita-se, igualmente, que o questionário seja divulga<strong>do</strong> para aqueles que, no seu entendimento, sejam pessoas que possamcontribuir para o processo.OBS.: a) As questões levanta<strong>das</strong> neste questionário não terão as identidades <strong>do</strong>s autores expostas nos <strong>do</strong>cumentos atinentes ao Processo de Certificação.b) A participação <strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s na consulta pública não implicará co-responsabilidade no Processo de Certificação.©2005 - Scientific Certification Systems 21


3.3.5.3 Resumo <strong>das</strong> preocupações públicas e respostas da<strong>das</strong> pela equipePreocupações sociais• Qual é o controle <strong>das</strong> garantias trabalhistas <strong>do</strong>s funcionários <strong>das</strong> empresas quetrabalham com resíduos?A DURATEX controla toda e qualquer presta<strong>do</strong>ra de serviços eventualmentecontratada através de seu RH, no que se refere ao cumprimento da legislaçãotrabalhista e tributária. Nos trabalhos de campo ficou evidencia<strong>do</strong> que omonitoramento da empresa apresentava algumas lacunas, provenientes, em grandeparte, da falta de hábito de lidar com presta<strong>do</strong>ras de serviços, visto que utiliza quase100% de mão-de-obra própria. Por conta disso, foi apresentada uma CAR de curtoprazo a fim de incrementar o setor e, como resulta<strong>do</strong>, a DURATEX promoveuinúmeros novos procedimentos, que tornaram o monitoramento mais rigoroso e queassegura o cumprimento <strong>das</strong> normas trabalhistas pelas empresas contrata<strong>das</strong>.• Quais os programas de geração de renda apoia<strong>do</strong>s pela DURATEX?Os programas de geração de renda apoia<strong>do</strong>s pela DURATEX são desenvolvi<strong>do</strong>sprincipalmente na região de Agu<strong>do</strong>s. Desde o final da década passada, a empresapatrocinou a recuperação de uma parte da antiga estação ferroviária, na qual, com osuporte financeiro da Empresa, foi instalada uma escola de marcenaria. Essainiciativa integrou um programa de incentivo à criação de um pólo moveleiro naregião. Nas demais regiões, a empresa não tem projetos específicos de geração derenda. Nesse senti<strong>do</strong>, foi apresentada uma recomendação à DURATEX a fim de ver apossibilidade de criar fontes de madeira para usos múltiplos, como madeira paraserraria, arrendamentos para produção de mel e atividades agrícolas em algumasáreas disponíveis. No caso de médios produtores, há um programa de fomentoflorestal, na região de Itapetininga. Por fim, deve-se enfatizar que a DURATEX éuma <strong>das</strong> principais emprega<strong>do</strong>ras nas regiões onde atua, além de ter fábricas em trêsregiões (Agu<strong>do</strong>s, Botucatu e Itapetininga), geran<strong>do</strong> empregos diretos e fonte de rendapara a população da região.• Qual a política da DURATEX para aquisição de novas áreas?A DURATEX tem formaliza<strong>do</strong>, em seu Plano de Manejo (item 4.6.), o qual deveráestar disponível para consulta aos interessa<strong>do</strong>s, que, na aquisição de novas áreas: “dásepreferência por áreas com extensão superiores a 500 ha, anteriormente jáocupa<strong>das</strong> por atividades de agricultura, pecuária ou reflorestamento, o que exclui <strong>do</strong>processo a expansão sobre áreas de pequenos agricultores e áreas <strong>florestais</strong> nativas”.Complementarmente, a DURATEX S. A. a<strong>do</strong>ta como procedimento a realização deuma avaliação <strong>do</strong>cumental e <strong>do</strong> banco de imagens de satélite para comprovar que nãohouve conversão de uso (desmatamento). As áreas serão avalia<strong>das</strong> de forma aviabilizar o Plano de Composição de Reserva Legal que está sen<strong>do</strong> cumpri<strong>do</strong> pelaEmpresa. Atualmente o programa de aquisição de novas áreas para plantios <strong>florestais</strong>está encerra<strong>do</strong>.©2005 - Scientific Certification Systems 22


• Como ficou a recuperação de área degradada que deveria ser realizada pelaAnidro e DURATEX, determinada pelo DEPRN, na região de Botucatu, em2000?A DURATEX apresentou um relatório acerca da recuperação <strong>do</strong> córrego Ferreirinha,que faz parte da bacia hidrográfica <strong>do</strong> rio Par<strong>do</strong> (com extensão total de 2 km),determina<strong>do</strong> pelo DEPRN de Botucatu, em 2000, como medida compensatória pelaautorização de desmate de área da empresa Anidro que, então, ainda estava em nome daDURATEX. O projeto contou com o apoio da UNESP e, seguin<strong>do</strong>-se a determinaçãode plantio de 15.800 mu<strong>das</strong> de espécies nativas, foi planta<strong>do</strong> um total de 16.000 mu<strong>das</strong>em 2000. A DURATEX apresentou fotos <strong>do</strong> local, devidamente protegi<strong>do</strong>s por cerca,sen<strong>do</strong> que, atualmente, a área se encontra significativamente recuperada com asespécies com boa altura, passa<strong>do</strong>s três anos <strong>do</strong> plantio.Preocupações ambientais• Quais os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> monitoramento da Fauna? Como estão sen<strong>do</strong> publica<strong>do</strong>s?Os monitoramentos de fauna da empresa vêm sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>s por especialistas liga<strong>do</strong>sa centros de pesquisa e ensino. Seus resulta<strong>do</strong>s estão disponíveis em relatórios, sen<strong>do</strong>que sua publicação deverá ser realizada pelos especialistas em periódicos científicos.• Nas áreas recém adquiri<strong>das</strong> como garantir as áreas com vegetação nativas?Existe um acor<strong>do</strong> entre a empresa e a certifica<strong>do</strong>ra <strong>SCS</strong> de que, quan<strong>do</strong> da aquisição denovas fazen<strong>das</strong>, não poder aumentar o passivo ambiental da empresa, ou seja, nãoaumentar o passivo em relação a reserva legal em hectares, sen<strong>do</strong> que isso consta napolítica de aquisição de terras, como já menciona<strong>do</strong> anteriormente. Nesse senti<strong>do</strong> aempresa tem to<strong>do</strong> o interesse em preservar a vegetação nativa, inclusive para aumentara quantidade de reserva legal requerida.Preocupações econômicas• Qual o destino <strong>das</strong> embalagens <strong>do</strong>s pestici<strong>das</strong>?A DURATEX S. A. devolve to<strong>das</strong> as embalagens de pestici<strong>das</strong> aos fornece<strong>do</strong>res <strong>do</strong>sprodutos ou às empresas autoriza<strong>das</strong> a receberem, de forma a garantir um fim adequa<strong>do</strong>às mesmas. Ao receberem as embalagens as empresas emitem comprovante derecebimento, especifican<strong>do</strong> quantidade recebida. Esses <strong>do</strong>cumentos são manti<strong>do</strong>s emarquivos da DURATEX S. A. A empresa possui um eficiente controle de devolução <strong>das</strong>embalagens, de forma a garantir que nenhuma unidade deixa de ser devolvida.• Quais os cuida<strong>do</strong>s na aplicação <strong>do</strong>s pestici<strong>das</strong>?A DURATEX possui um programa anual de treinamento para esta atividade, garantin<strong>do</strong>que to<strong>do</strong>s os funcionários sejam treina<strong>do</strong>s, antes e durante o desempenho da atividadeque, obrigatoriamente, é realizada com utilização de equipamentos de proteçãoindividual.©2005 - Scientific Certification Systems 23


• Quais os estu<strong>do</strong>s que garantem a produtividade <strong>do</strong>s solos a longo prazo?As práticas silviculturais e a colheita são conduzi<strong>das</strong> com a aplicação de tecnologias empermanente processo de atualização. Estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s impactos causa<strong>do</strong>s pelas atividades deimplantação e colheita de madeira, como poluição por adubo, poluição ambiental,compactação <strong>do</strong> solo e exportação de nutrientes são realiza<strong>do</strong>s, permitin<strong>do</strong> odesenvolvimento de procedimentos adequa<strong>do</strong>s para minimização e/ou correção <strong>do</strong>sproblemas detecta<strong>do</strong>s. São a<strong>do</strong>ta<strong>das</strong> técnicas de cultivo mínimo, visan<strong>do</strong> à maiorproteção e conservação <strong>do</strong> solo. Os equipamentos utiliza<strong>do</strong>s são escolhi<strong>do</strong>s através deestu<strong>do</strong>s e testes, com o objetivo de atender as diferentes condições de solos <strong>das</strong> áreascultiva<strong>das</strong>, onde to<strong>do</strong>s os tipos estão mapea<strong>do</strong>s na base cartográfica da empresa. ADURATEX S. A. possui um programa de monitoramento da fertilidade, incluin<strong>do</strong>análises de solo e <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> nutricional <strong>das</strong> plantas, através <strong>do</strong> qual são toma<strong>das</strong> decisõescom relação à adubação. Os resíduos de colheita (galha<strong>das</strong>, tocos) são tritura<strong>do</strong>s edispostos novamente sobre o solo para a reposição de nutrientes.3.3.6 – Outras Técnicas de AvaliaçãoNão foi utilizada nenhuma outra técnica de avaliação, a não ser as normalmenteutiliza<strong>das</strong>, como visitas de campo, entrevistas e verificação de <strong>do</strong>cumentos.3.4 – Tempo Total Gasto na AuditoriaPara a avaliação da DURATEX foi formada uma equipe de auditores que revisaram to<strong>do</strong>sos <strong>do</strong>cumentos envia<strong>do</strong>s, no qual se utilizou 23 horas para leitura. Também tiveram quese deslocar de suas cidades de origem até a empresa, perfazen<strong>do</strong> um total de 22 horas, erealizaram uma auditoria de campo de 04 dias, perfazen<strong>do</strong> um total de 141 horas. Alémdisso, foram gastos 08 horas para definir as partes interessa<strong>das</strong> e enviar o convite e oquestionário. O total de horas foi de 239.(horas)Roberto Salatiel Mário VanildaReuniões públicas 4 4Deslocamento (viagem ida / volta) 4 6 5 7Documentação 4 6 7 6Campo 36 36 32 37Partes interessa<strong>das</strong> / convite 5 -Fechamento (17/03 à noite e 18/03) 8 8 8 8Reunião de fechamento 2 2 2 2Sub-total 58 58 63 603.5 – Processo de Determinação <strong>das</strong> Conformidades©2005 - Scientific Certification Systems 24


Os padrões de certificação defini<strong>do</strong>s pelo FSC compreendem três níveis hierárquicos, osprincípios, segui<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s critérios que detalham o princípio, depois os indica<strong>do</strong>res quedetalham cada critério. De acor<strong>do</strong> com os protocolos de avaliação <strong>do</strong> Programa deConservação Florestal da <strong>SCS</strong>, a equipe de avaliação, coletivamente, deve determinar seuma determinada operação florestal está em conformidade com qualquer indica<strong>do</strong>raplicável dentro da relevância <strong>do</strong> padrão de certificação. Cada não-conformidade paraum critério ou sub-critério necessita ser avaliada para determinar se constitui uma nãoconformidademaior ou menor. Nem to<strong>do</strong>s os indica<strong>do</strong>res têm a mesma importância enão se utiliza nenhuma fórmula numérica para determinar se uma operação está em umanão-conformidade. A equipe precisa usar o julgamento coletivo para avaliar cada critérioe definir a sua conformidade. Se uma operação florestal é avaliada como não-conformepara um critério, então, pelo menos um indica<strong>do</strong>r precisa ser avalia<strong>do</strong> como uma nãoconformidademaior.Ações corretivas requeri<strong>das</strong> (Corrective action requests - CAR) são defini<strong>das</strong> para cadanão-conformidade. Não-conformidades maiores são denomina<strong>das</strong> CAR Maiores e nãoconformidades menores como CAR ou CAR menores.Interpretação de CAR’s maiores (pré-condições), CAR’s (CAR menores) eRecomendações.CAR’s maiores/Pre-condições: Uma não conformidade maior individual ou em combinação comoutras não conformidades de outros indica<strong>do</strong>res em uma carência fundamental para cumprir comos objetivos <strong>do</strong> critério <strong>do</strong> FSC ao caráter único <strong>do</strong>s recursos afeta<strong>do</strong>s. Esta ação corretiva precisaser resolvida ou fechada antes de emitir a certificação. Se uma CAR maior é definida após acertificação, o prazo previsto para corrigir essa não-conformidade é tipicamente menor <strong>do</strong> queuma CAR menor. A certificação estará contingenciada na resposta da operação florestal emresolver a pendência no prazo estimula<strong>do</strong>.CAR’s ou CAR’s Menores: São ações corretivas em resposta a não-conformidades menores, quesão tipicamente limita<strong>das</strong> na escala ou podem ser caracteriza<strong>das</strong> como erros não usuais <strong>do</strong>sistema. As ações corretivas devem ser cumpri<strong>das</strong> em um determina<strong>do</strong> tempo pré-defini<strong>do</strong>,depois de emiti<strong>do</strong> o certifica<strong>do</strong>.Recomendações: São sugestões que a equipe de avaliação apresenta, no senti<strong>do</strong> de ajudar aempresa a se encaminhar a uma situação ideal de desempenho. A implementação <strong>das</strong>recomendações é voluntária e não afeta a manutenção <strong>do</strong> certifica<strong>do</strong>. Recomendações podemvirar condicionantes, caso o cumprimento de algum critério esteja sen<strong>do</strong> afeta<strong>do</strong> pela sua nãoexecução.4 – RESULTADOS DA AVALIAÇÃOA tabela 4.1 abaixo, contem as conclusões da equipe de avaliações, relativas aos pontosfortes e fracos da operação florestal em relação aos padrões de certificação <strong>do</strong> FSC. Atabela também apresenta o número <strong>das</strong> ações corretivas requeri<strong>das</strong> (CAR’s) em cadaprincípio.4.1 - Principais Pontos Fortes e Fracos de Desempenho da DURATEX em relação aos P&C<strong>do</strong> FSC©2005 - Scientific Certification Systems 25


Princípio Pontos fortes Pontos fracosP 01:Obediência àsLeis e aosPrincípios <strong>do</strong>FSCP 02: Direitose ResponsabilidadesdePosse e Usoda TerraP 03: Direitos<strong>das</strong>ComunidadesIndígenas eComunidadesTradicionaisP 04:RelaçõesComunitáriase Direitos <strong>do</strong>sTrabalha<strong>do</strong>resda Unidade deManejoFlorestal.• Respeito à legislação pertinente à atividadeflorestal.• Recolhimento de to<strong>do</strong>s os encargos e taxascabíveis à atividade.• Há procedimentos formais para proteger as áreasde <strong>manejo</strong> que se encontram protegi<strong>das</strong> deatividades ilegais.• Compromisso de longo prazo de manutenção <strong>das</strong>amostras representativas <strong>do</strong>s ecossistemasexistentes.• Existência de Floresta de Alto Valor deConservação.• Clara <strong>do</strong>cumentação <strong>das</strong> áreas a seremcertifica<strong>das</strong>.• Não há pendências jurídicas ou administrativas<strong>das</strong> propriedades.• Posse mansa e pacífica <strong>das</strong> propriedades.• As comunidades locais e <strong>do</strong> entorno <strong>das</strong> áreas temassegura<strong>do</strong> o seu direito de posse.• Não se aplica. Não há populações indígenas outradicionais no entorno ou na região onde sedesenvolve o <strong>manejo</strong> <strong>das</strong> plantações <strong>florestais</strong> daDURATEX. Portanto, o <strong>manejo</strong> não ameaça oudiminui os direitos de quaisquer populaçõesindígenas ou tradicionais.• Oportunidade de trabalho aos mora<strong>do</strong>res <strong>das</strong>quatro regiões: Agu<strong>do</strong>s, Lençóis Paulista,Botucatu e Itapetininga.• Oportunidade de melhoria educacional aostrabalha<strong>do</strong>res, através <strong>do</strong> Programa “Educaçãopara um Futuro melhor”.• Trabalha quase 100% com funcionários próprios.• Seguro saúde aos funcionários, extensível aosfamiliares.• Condições adequa<strong>das</strong> de trabalho, com muito boaqualidade da alimentação (balanceadadeterminada por nutricionista) e água fornecidaaos funcionários.• Monitoramento da segurança <strong>do</strong> trabalho.• Sinalização clara nas frentes de trabalho.• Transporte de funcionários em veículosadequa<strong>do</strong>s e bem conserva<strong>do</strong>s.• Máquinas com equipamentos de segurança acima<strong>das</strong> especificações de fábrica.• Excelente programa de qualificação defuncionários.• Remuneração acima da média <strong>do</strong> setor.• Acor<strong>do</strong>s Sindicais são referência para osSindicatos locais, em relação aos benefíciosofereci<strong>do</strong>s aos funcionários.• Completar as noções sobrelegislação ambiental e acor<strong>do</strong>sinternacionais nostreinamentos.• Não há programa devoluntaria<strong>do</strong> dentro da empresaProvidenciasCAR2004-07PRE2005-012005-02REC.2005-04©2005 - Scientific Certification Systems 26


P 05 :Benefícios DaFloresta(PlantaçõesFlorestais)P 06 :ImpactoAmbiental• Empresa líder no setor de painéis, com boarentabilidade e capacidade de investimento emmédio e longo prazos.• Os balanços da DURATEX S. A. mostram que aempresa vem incrementan<strong>do</strong> sua receita comven<strong>das</strong> nos últimos anos.• Manejo florestal é realiza<strong>do</strong> de forma objetiva eempresarial.• Produtividade <strong>das</strong> plantações, permitin<strong>do</strong>abastecimento de 3 fábricas e produção total de220 mil ton./ano.• A produção de madeira é destinada aoabastecimento de 03 fábricas <strong>do</strong> grupo, instala<strong>das</strong>em 03 regiões <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo comprodução diversificada.• Equipamentos adequa<strong>do</strong>s de acor<strong>do</strong> com ascondições locais (topografia, tipo de solo) e viáveiseconomicamente.• Não utiliza fogo no preparo <strong>do</strong> solo.• Disposição adequada de resíduos, empregan<strong>do</strong>-seum rolo faca para facilitar a incorporação damatéria orgânica.• As áreas são bastante dispersas promoven<strong>do</strong> umuso de bens e serviços de fornece<strong>do</strong>res locais.• Participa de comitês de bacias hidrográficas• A empresa realiza esforços na redução <strong>do</strong>sproblemas de erosão de solos e manutenção <strong>das</strong>áreas de reserva• Existe um programa de recuperação de áreas depreservação permanentes• Existe um programa de inventário florestalcontínuo, onde a estimativa de produção temequivalência com a obtida no inventário• Compatibilidade entre os níveis de colheita atuais eos da<strong>do</strong>s de crescimento.• Incentivo à utilização local e racional de resíduos• Existe uma identificação e avaliação genérica <strong>do</strong>simpactos ambientais <strong>das</strong> atividades <strong>florestais</strong>.• Existem convênios para realização de levantamentofaunístico;• Existem mapas básicos conten<strong>do</strong> as áreas deconservação e estão delimita<strong>das</strong> as micro-baciasconti<strong>das</strong> em cada UMF• A empresa elaborou um Programa de Recuperação deÁreas de Preservação Permanente e <strong>das</strong> ReservasLegais;• As áreas destina<strong>das</strong> à conservação, reserva legal e áreasde preservação permanente representam ecossistemas deocorrência natural na região;• Existência de plano de prevenção e combate a incêndios<strong>florestais</strong>;• Existe grande heterogeneidade de ecossistemas nas áreasda empresa com fazen<strong>das</strong> com grandes fragmentos,permitin<strong>do</strong> a conservação de diferentes fitofisionomiaspresentes no Esta<strong>do</strong> de São Paulo;• Nas maiores UMF foram implanta<strong>do</strong>s corre<strong>do</strong>res defauna para aumentar a conectividade entre fragmentos deáreas naturais;• Pouco esforço na utilização <strong>do</strong>potencial de algumas áreas para<strong>manejo</strong> visan<strong>do</strong> ao uso múltiploda floresta.• Pouco esforço na utilização <strong>do</strong>potencial da floresta em termosde produtos não madeireiros• A casca não é utilizada comofonte de matéria orgânica para osolo• Descrição <strong>do</strong>s impactosbaseada em estu<strong>do</strong>sconceituais de impactoambiental, mostran<strong>do</strong> anecessidade de seremrealiza<strong>do</strong>s trabalhos emcampo, principalmente no quediz respeito ao impacto deoperações <strong>florestais</strong> sobre afauna.• Demora na elaboração demapas mais detalha<strong>do</strong>s. Mapasbásicos pouco informativos arespeito da classificação esituação <strong>das</strong> áreas deconservação.REC2005-012005.022005.03PRE2005-042005-052005-06CAR2005-012005-022005-032005-062005-09©2005 - Scientific Certification Systems 27


P 06 :ImpactoAmbiental(Cont.)P 07: Planode Manejo• A empresa dispõe de fotografias aéreas recentes quepermitem identificação da cobertura vegetal nativa <strong>das</strong>UMF. Para as fazen<strong>das</strong> certifica<strong>das</strong> em 1995, foramelabora<strong>do</strong>s mapas com a caracterização da coberturavegetal nativa.• Os equipamentos utiliza<strong>do</strong>s nas atividades <strong>florestais</strong> sãoescolhi<strong>do</strong>s de forma a considerar os impactos ambientaispotenciais;• Ao que tu<strong>do</strong> indica os danos provoca<strong>do</strong>s por pragas sãobaixos;• Os pestici<strong>das</strong> têm sua utilização justificada, com osrespectivos testes de campo e toda a compra éacompanhada de seu receituário agronômico;• Quan<strong>do</strong> da aplicação de pestici<strong>das</strong>, os trabalha<strong>do</strong>resrecebem um treinamento apropria<strong>do</strong> e utilizamequipamentos de segurança;• Existe um programa de gerenciamento <strong>do</strong>s pestici<strong>das</strong>que inclui a recepção, armazenamento, aplicação eretorno e destino final <strong>das</strong> embalagens;• Existe um programa de <strong>manejo</strong> integra<strong>do</strong> de pragas, queinclusive promove a utilização de preda<strong>do</strong>res locais;• Existe um programa de pesquisa para a redução e aprocura de produtos menos tóxicos;• Existem procedimentos e infra-estrutura implanta<strong>do</strong>s eapropria<strong>do</strong>s para o manuseio, tratamento, descarte,destino final de resíduos e embalagens.• Existência de procedimentos emergenciais para ocaso de acidentes com produtos químicos.• Programa de monitoramento de formigas.• Utilização de méto<strong>do</strong>s não químicos (controlebiológico)• Programa de monitoramento e eliminação deespécies exóticas em áreas de conservação.• Existe um Plano de Manejo apropria<strong>do</strong> à escala e àintensidade <strong>das</strong> operações propostas, que vemsen<strong>do</strong> implementa<strong>do</strong> e atualiza<strong>do</strong>. Os objetivos delongo prazo <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal e os meios paraatingi-los estão claramente descritos.• Evidências de que as equipes de planejamento eoperação conhecem o plano de <strong>manejo</strong>.• Disponibilidade para consulta pública <strong>do</strong> resumo<strong>do</strong> plano de <strong>manejo</strong>.• Revisão periódica <strong>do</strong> plano de <strong>manejo</strong>.• Utilização integral <strong>do</strong>s recursos <strong>florestais</strong> paraprodução de chapas.• Planejamento, implantação e manutenção da malhaviária realiza<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com especificaçõestécnicas.• Controle e armazenagem adequada <strong>do</strong>s produtoscolhi<strong>do</strong>s.• Existe um plano de prevenção e controle deincêndios e equipes devidamente treina<strong>das</strong>, comresponsabilidades defini<strong>das</strong> para combater focos deincêndio.A aplicação de novasinformações <strong>do</strong> levantamento defauna pode ser ampliada paraprevenir impactos da operaçãoem áreas de conservaçãoespecialmente importantes(Caso <strong>do</strong> “Pavó”. Pyroderusscutatus)• O material informativo sobre autilização de agrotóxicos podeser complementa<strong>do</strong> pararepassá-las a pessoaspotencialmente afeta<strong>das</strong>• Existência de pequenos talhões“encrava<strong>do</strong>s“ em áreas deconservação.• Verificação em campo de áreasde preservação permanenteinadequada sem estar plotada• Existência de ga<strong>do</strong> nas áreas daempresa.PRÉ2005.3CAR2005-032005-07REC2005-05©2005 - Scientific Certification Systems 28


P 8 –MonitoramentoeAvaliaçãoP 09 –Manutençãode Florestasde Alto ValordeConservaçãoP 10 –Plantações<strong>florestais</strong>• Existe <strong>do</strong>cumentação padronizada com ajustificativa e disponibilização <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> demonitoramento e avaliação;• As informações <strong>do</strong> monitoramento que vem sen<strong>do</strong>realiza<strong>do</strong> estão sen<strong>do</strong> registra<strong>das</strong>;• É registrada a produtividade de colheita da florestaplantada;• Existe um plano de monitoramento que contémindica<strong>do</strong>res que demonstram as taxas decrescimento e demais condições da florestaplantada;• Existe um sistema de controle de custos, eprodutividade, que resguarda a confidencialidadeda empresa• Foi determinada a área da "Reserva <strong>do</strong> Matão"como uma área de Alto Valor de Conservação porter atributos consistentes, e que vem sen<strong>do</strong>estudada e protegida neste senti<strong>do</strong>.• A "Reserva <strong>do</strong> Matão" possui um Plano de Manejobem elabora<strong>do</strong>.• Estão sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong>s levantamentos na região deItapetininga e, embora nenhuma área semelhantetenha si<strong>do</strong> até o momento, já foram observa<strong>das</strong>espécies importantes nessa região que merecematenção especial de conservação.• Os objetivos <strong>das</strong> plantações <strong>florestais</strong> estão clarosno plano de <strong>manejo</strong>, incluin<strong>do</strong> a conservação <strong>das</strong>áreas de preservação permanentes e reserva legal.• Compara<strong>do</strong> com as atividades de uso da terra emseu entorno, as plantações <strong>florestais</strong> promovemuma razoável proteção de áreas naturaisremanescentes, permitin<strong>do</strong> a conservação deimportantes habitats de espécies silvestres• A empresa possui uma boa distribuição espacial,abrangen<strong>do</strong> diferentes regiões <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de SãoPaulo, o que propiciou a criação de um merca<strong>do</strong> detrabalho, manten<strong>do</strong> ótima sustentabilidade socialda floresta• A seleção <strong>das</strong> espécies para as plantações estábaseada na total adequação <strong>das</strong> espécies de pinus eeucalipto à região de atuação da DURATEX e suaconformidade aos objetivos <strong>do</strong> plano de <strong>manejo</strong>• Atualmente a DURATEX tem 14.024 ha em áreasde conservação e está implementan<strong>do</strong> o aumentodessas áreas.• A empresa realizou um estu<strong>do</strong> simulan<strong>do</strong> o <strong>manejo</strong>em mosaico que indicou que este tipo de <strong>manejo</strong>será de difícil implementação em suas áreas• Utilização de clones e sementes adapta<strong>das</strong> aosdiversos ecossistemas• Desenvolvimento <strong>do</strong> programa de melhoramentoflorestal;• Representação <strong>das</strong> áreas de conservação (APPs,reserva legal) da unidade de <strong>manejo</strong> florestal emmapas e croquis, bem como seus planos dereabilitação.• A incorporação <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>sambientais na forma demonitoramentos pode serampliada, ten<strong>do</strong> em vista aescala de operações<strong>florestais</strong>.• Falta um monitoramentosistemático <strong>do</strong>s atributos queindicam a existência de FAVC,para verificar a eficácia <strong>das</strong>medi<strong>das</strong> de conservação.• Verificação em campo de áreasde preservação permanenteinadequada sem estar plotada• Ainda existem faixas deproteção <strong>do</strong>s mananciais e/ou<strong>do</strong>s recursos hídricos quenecessitam de reabilitação• Implementação <strong>do</strong>compromisso de, a cada 3 anos,ampliar em 280 ha as áreas deReserva Legal (em 2006 e2009).• Existência de pequenos talhões“encrava<strong>do</strong>s“ em áreas deconservação, sem justificativa• Largura da estrada entre ostalhões 34 e 60A-B da FazendaRio Claro, no trecho que corta aReserva <strong>do</strong> Matão• A DURATEX deve iniciarestu<strong>do</strong>s para implantar umsistema piloto a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> amicro-bacia como unidade deplanejamento, em uma UMF aser ecolhida pela empresa,visan<strong>do</strong> determinarprocedimentos operacionais quepermitam a conservação <strong>do</strong>ssolos, da água e dabiodiversidade.CAR2005-02CAR2004-08PRE2005-06CAR2005-032005-042005-052005-102005-112005-12©2005 - Scientific Certification Systems 29


• Programas estratégicos visan<strong>do</strong> à prevenção eminimização <strong>do</strong>s impactos sobre os recursoshídricos (controle de erosão) e desenvolven<strong>do</strong>procedimentos adequa<strong>do</strong>s.• Técnicas adequa<strong>das</strong> de preparo de solo semutilização <strong>do</strong> fogo (cultivo mínimo).• Disposição adequada de galha<strong>das</strong> na colheitareduzin<strong>do</strong> a compactação de solo.• A<strong>do</strong>ção de técnicas compatíveis com as condiçõeslocais (topografia, tipo de solo, clima, dentreoutros).• Existência de um programa de monitoramento econtrole periódico da qualidade da água descartada<strong>do</strong> viveiro de mu<strong>das</strong>• Programa de monitoramento e <strong>manejo</strong> integra<strong>do</strong> depragas e <strong>do</strong>enças <strong>florestais</strong>.• A DURATEX não está mais adquirin<strong>do</strong> novaspropriedades. Além disso, existe uma política decompra de terras que proíbe a compra de pequenasáreas que implicassem deslocamentos de pequenosproprietários• Justificativas para a aplicação e <strong>do</strong>sagens deprodutos químicos.• Evidências de empenho para otimização <strong>do</strong> uso deagrotóxicos (programa de monitoramento deformigas) e substituição de produtos por princípiosativos ambientalmente mais bran<strong>do</strong>s.4.2 Pré-condicionantes ou CAR’s MaioresPré-condicionantes são ações corretivas maiores que são defini<strong>das</strong> em uma operaçãoflorestal após a avaliação inicial e antes que esta operação seja certificada. A certificaçãonão pode ser concedida se existir uma pré-condicionante não cumprida.As seguintes pré-condicionantes foram defini<strong>das</strong> a DURATEX durante a avaliaçãoinicial. To<strong>das</strong> foram fecha<strong>das</strong> e aceitas pela equipe de avaliação.Antecedentes/Justificativas: Deve haver garantias <strong>do</strong> cumprimento da legislaçãotrabalhista para os funcionários de empresas presta<strong>do</strong>ras de serviços, sen<strong>do</strong> igualmentetransporta<strong>do</strong>s em veículos adequa<strong>do</strong>s e seguros.PRE 2005.01 Incluir na lista de checagem <strong>do</strong> técnico de segurança:• Verificar o cumprimento da tabela de EPIs da DURATEX S.A.para to<strong>das</strong> as Empresas Presta<strong>do</strong>ras de Serviços (EPS);• Os seguintes <strong>do</strong>cumentos estejam nas frentes de trabalho: i) ascópias de registro de funcionários e ASOs, ii) as cópias de registro<strong>das</strong> motosserras <strong>do</strong> IBAMA, iii) autorização <strong>do</strong> DER para osveículos de transporte <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res;• Os macacos e caixas de ferramentas não podem viajar soltos nos ônibus;• Máxima estocagem de óleo diesel por frente de trabalho de 200litros (EPSs).Referência FSC Critério P4.c2A, P4.c2C, P4.c2E e P6.c7©2005 - Scientific Certification Systems 30


Ações da EmpresaA empresa apresentou a nova lista de checagem incluin<strong>do</strong> os itens previstos nessapré-condicionante.Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: Os trabalha<strong>do</strong>res devem ser transporta<strong>do</strong>s em veículosseguros e adequa<strong>do</strong>s à legislação.PRE 2005.02 Definir e implantar um sistema de vistoria mecânica periódica <strong>do</strong>sônibus, com lau<strong>do</strong> formal de utilização.Referência FSC Critério P4.c2EAções da EmpresaA empresa apresentou o programa de vistoria mecânica periódicaPosição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: Os responsáveis pelo <strong>manejo</strong> devem estar qualifica<strong>do</strong>s eatualiza<strong>do</strong>s em relação aos aspectos técnicos e legais que envolvem a atividade.PRE 2005.03 Apresentar um programa para 2005/2006 de treinamento gerencial emmeio ambiente envolven<strong>do</strong> temas sobre conservação da biodiversidadee sustentabilidade de ecossistemas;Referência FSC Critério P7.c3 e P1.c3Ações da EmpresaA empresa apresentou o programa de treinamento gerencial para 2005 e 2006incluin<strong>do</strong> os temas propostosPosição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: Devem-se tomar os cuida<strong>do</strong>s necessários para não exportrabalha<strong>do</strong>res ou familiares a produtos químicos potencialmente perigosos.PRE 2005.04 Apresentar o contrato assina<strong>do</strong> para a lavagem <strong>do</strong>s uniformes deaplicação de herbici<strong>das</strong>;Referência FSC Critério P4.c2Ações da EmpresaA empresa apresentou o contrato de lavagem assina<strong>do</strong>Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumprida©2005 - Scientific Certification Systems 31


Antecedentes/Justificativas: As áreas maneja<strong>das</strong> de plantações <strong>florestais</strong>, bem comoas áreas de proteção devem estar resguarda<strong>das</strong> de ações que possam prejudicá-las,levan<strong>do</strong>-se em conta o bom relacionamento com a população <strong>do</strong> entorno.PRE 2005.05 Definir medi<strong>das</strong> para retirar o ga<strong>do</strong> <strong>das</strong> UMFs da DURATEX S.A.Referência FSC Critério P4.c4, p4.c5, P4.c6, P6.c2 e P6.c3Ações da EmpresaA empresa apresentou uma proposta com medi<strong>das</strong> para retirada <strong>do</strong> ga<strong>do</strong> <strong>das</strong> fazen<strong>das</strong>da DURATEXPosição no final desta auditoriaPré-condicionante cumpridaAntecedentes/Justificativas: Em uma área certificada a empresa DEVE cumprir coma política <strong>do</strong> uso <strong>do</strong>s pestici<strong>das</strong> <strong>do</strong> FSCPRE 2005.06 O uso <strong>do</strong>s produtos Tuit e Goal-BR é proibi<strong>do</strong>. A empresa deveapresentar o que deverá fazer com os estoques existentesReferencia FSC Critério 6.6Ações da EmpresaA empresa não esta utilizan<strong>do</strong> os pestici<strong>das</strong> menciona<strong>do</strong>s apresentan<strong>do</strong> um termo decompromisso nesse senti<strong>do</strong>Posição no final desta auditoriaPré-condicionante cumprida5 – DECISÃO SOBRE A CERTIFICAÇÃO5.1 – RECOMENDAÇÃO DA CERTIFICAÇÃOComo determina<strong>do</strong> pelo protocolo <strong>do</strong> Programa de Conservação Florestal da <strong>SCS</strong>, aequipe de avaliação, pelo presente <strong>do</strong>cumento, recomenda que a DURATEX S.A. sejacontemplada pela re-certificação de 10 anos <strong>do</strong> FSC com o respectivo certifica<strong>do</strong> de“floresta bem manejada”, sujeito ao cumprimento <strong>das</strong> ações corretivas requeri<strong>das</strong>descritas no item 5.2, por um perío<strong>do</strong> de cinco anos (2005 a 2010). A DURATEX S.A.tem demonstra<strong>do</strong> que o seu sistema de <strong>manejo</strong> é capaz de garantir que to<strong>do</strong>s osrequerimentos <strong>do</strong> padrão de certificação <strong>do</strong> Manejo de Plantações Florestais no Brasil,versão 8.0, são cumpri<strong>do</strong>s na área florestal, objeto desta avaliação. A DURATEX temdemonstra<strong>do</strong> também que o sistema de <strong>manejo</strong> descrito está sen<strong>do</strong> cumpri<strong>do</strong>corretamente em to<strong>das</strong> as áreas cobertas por esta avaliação.©2005 - Scientific Certification Systems 32


5.2 – Ações Corretivas requeri<strong>das</strong> (CAR’s)Antecedentes/Justificativas: Embora o <strong>manejo</strong> florestal venha sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> hábastante tempo, nunca foram realiza<strong>das</strong> análises diretas <strong>do</strong>s impactos de atividades decorte e colheita sobre a biodiversidade existente na área <strong>do</strong> entorno imediato àsplantações. O critério P6c1 discute a necessidade dessa avaliação, ten<strong>do</strong> em vista aintensidade de <strong>manejo</strong> realiza<strong>do</strong> pela empresa, permitin<strong>do</strong>, assim, que eventuaisimpactos não previstos devi<strong>do</strong> à falta de estu<strong>do</strong>s específicos, venham a serincorpora<strong>do</strong>s nos sistemas de <strong>manejo</strong> visan<strong>do</strong> à determinação de ações corretivas.CAR 2005.01 Elaborar até dezembro de 2005 um projeto para o estu<strong>do</strong> de impactoambiental da operação florestal de corte e retirada de madeira em,pelo menos, duas regiões de atuação da empresa (Agu<strong>do</strong>s/Lençóis -Itapetininga), preven<strong>do</strong> a análise quantitativa da mastofauna eavifauna por especialistas, um ano antes e, um e três anos após asoperações <strong>florestais</strong>. Implementá-lo a seguir. A DURATEX S.A.deve assegurar os recursos materiais e humanos necessários ao êxito<strong>do</strong> projeto.Prazo Dezembro de 2005 – elaboração <strong>do</strong> projetoReferência FSC Critério P6.c1Antecedentes/Justificativas: A DURATEX possui 50 Unidades de Manejo Florestalcom um total de 77.187,77 ha de área certificada. A cada ano são colhi<strong>do</strong>s etransporta<strong>do</strong>s 2,5 milhões de m 3 de madeira, estan<strong>do</strong> entre as 5 maiores empresas emescala e intensidade de <strong>manejo</strong> de florestas planta<strong>das</strong>. Embora a empresa venharealizan<strong>do</strong> uma série de estu<strong>do</strong>s ambientais, por meio de convênios e acor<strong>do</strong>s comcentros de ensino e pesquisa, esses estu<strong>do</strong>s necessitam ser mais coordena<strong>do</strong>s e ter umcaráter mais dura<strong>do</strong>uro. Considera-se que devam ser definitivamente assumi<strong>do</strong>s pelaempresa como monitoramento, possibilitan<strong>do</strong> um planejamento e execução delevantamentos periódicos e reaplicáveis ao longo <strong>do</strong> tempo em diferentes áreas daempresa.CAR 2005.02 A DURATEX S.A. deve apresentar até dezembro de 2005programas para intensificar e comprometer-se em garantir recursosmateriais e humanos adequa<strong>do</strong>s para a execução <strong>das</strong> seguintesatividades:• Estu<strong>do</strong>s sobre “dinâmica de clareiras”;• Estu<strong>do</strong>s sobre “efeito de borda”;• Monitoramento de fauna e flora nas UMFs da empresa;• Definição de índices de fragmentação e conectividade <strong>do</strong>secossistemas naturais em suas UMFs;Os resulta<strong>do</strong>s parciais desses programas deverão ser apresenta<strong>do</strong>s acada Auditoria Anual.Prazo Dezembro de 2005Referência FSC Critério P6.c3 e P8.c2©2005 - Scientific Certification Systems 33


Antecedentes/Justificativas: Um <strong>do</strong>s elementos básicos para o planejamento,<strong>manejo</strong> e conservação de recursos naturais consiste na identificação e mapeamentoem escala adequada da situação ambiental <strong>das</strong> Unidades de Manejo Florestal. Aolongo <strong>do</strong>s últimos anos a empresa vem aperfeiçoan<strong>do</strong> o sistema de mapas de suasUMFs. No entanto, consideran<strong>do</strong> que ela já possui 10 anos de certificação, énecessário terminar a etapa de caracterização de suas áreas de conservação e avançardefinitivamente para a determinação <strong>das</strong> diferentes ações de <strong>manejo</strong> ambiental quedeverão ser realiza<strong>das</strong>.CAR 2005.03 Terminar, até a primeira auditoria anual, to<strong>do</strong>s os mapas dereclassificação <strong>das</strong> áreas de conservação da empresa e realizar todaa análise da verdade terrestre. Até dezembro de 2006 to<strong>do</strong>s osmapas devem ter si<strong>do</strong> corrigi<strong>do</strong>s e apresenta<strong>do</strong>s no formato finalpara planejamento <strong>das</strong> atividades de <strong>manejo</strong> ambientalPrazo Dezembro de 2006.Referência FSC Critério P6c4 e P10c5.Antecedentes/Justificativas: Uma <strong>das</strong> exigências o FSC é que uma porção da áreatotal de <strong>manejo</strong> florestal, apropriada à escala da plantação e a ser determinada nospadrões regionais, deverá ser manejada a fim de restaurar o local à cobertura natural.No caso brasileiro isso é exigi<strong>do</strong> em lei (Código Florestal) que, para o caso daempresa em questão, refere-se aos 20% de Reserva Legal. Esta CAR vem de encontroao cumprimento <strong>do</strong> plano de adequação <strong>das</strong> reservas legais da DURATEX.CAR 2005.04 Implementar o programa de ampliação de áreas de conservação,incluin<strong>do</strong> o compromisso de, a cada 3 anos, ampliar em 280 ha asáreas de Reserva Legal (em 2006 e 2009).Prazo Auditoria de 2006 e auditoria de 2009Referência FSC Critério P.c1, P1.c7, P6.c4 e P10 c5Antecedentes/Justificativas: Durante a auditoria de campo foi constata<strong>do</strong> na UMFSta. Luzia II a existência de área definida como Área de Preservação Permanente(APP) em mapa, com largura de aproximadamente 12 metros, enquanto sua dimensãodeveria ser de 30 metros (segun<strong>do</strong> preconiza o Código Florestal). Consideran<strong>do</strong> que aauditoria é realizada por amostragem, essa não conformidade preocupa a equipe deavaliação, e implica a necessidade de revisar os mapas em relação às APPs pois naárea em questão deveria estar constan<strong>do</strong> a necessidade de readequação.CAR 2005.05 Revisar, até dezembro de 2005, toda a rede hidrográfica e as áreasde APP em falta. Apresentar um resumo por fazenda <strong>das</strong> áreas arecuperar junto a um cronograma de atividades (P6c4), que deve serexecuta<strong>do</strong> na primeira colheita/reforma; Incluir nos mapas a escalagráfica e cruzetas conten<strong>do</strong> as coordena<strong>das</strong> UTMPrazo Dezembro de 2005Referência FSC Critério.P1c7; P6c4; p10c5.e P10 c6©2005 - Scientific Certification Systems 34


Antecedentes/Justificativas: conforme prevê o critério 6.11 a empresa deve ter ummaterial informativo específico sobre a aplicação de pestici<strong>das</strong> para ser divulga<strong>do</strong> aosvizinhosCAR 2005.06Elaborar, até dezembro de 2005, um material informativo sobre aaplicação de to<strong>do</strong>s os pestici<strong>das</strong> utiliza<strong>do</strong>s pela empresa e apresentarum plano de divulgação para 2006 (P6c11).Prazo Até dezembro de 2005Referência FSC Critério 6.11Antecedentes/Justificativas: Os toma<strong>do</strong>res de decisões da empresa devem estarplenamente qualifica<strong>do</strong>s acerca <strong>do</strong>s aspectos legais que envolvem a atividade.CAR 2005.07 Implementar o programa para 2005/2006 de treinamento gerencialem meio ambiente envolven<strong>do</strong> temas sobre conservação dabiodiversidade e sustentabilidade de ecossistemas, apresentan<strong>do</strong> umsumário <strong>do</strong>s treinamentos na auditoria anualPrazo Auditoria de 2006Referência FSC Critério P1.c4Antecedentes/Justificativas: Entre os atributos que justificam a determinação deFloresta de Alto Valor para a Conservação para a área conhecida como Reserva <strong>do</strong>Matão está a presença de primatas ameaça<strong>do</strong>s de extinção. A empresa já vemexecutan<strong>do</strong> o controle ambiental na área, impedin<strong>do</strong> ações degrada<strong>do</strong>ras. Cabe,entretanto, verificar se tais ações são eficazes para manter ou incrementar os atributosde conservação que ali existem.CAR 2005.08 Elaborar um projeto, até dezembro de 2005, de monitoramentoperiódico de primatas na Reserva <strong>do</strong> Matão (Área de Alto Valor deConservação). Esse projeto deve prever recursos materiais ehumanos adequa<strong>do</strong>s para garantir o seu êxito, sen<strong>do</strong> que o projetodeve ser implementa<strong>do</strong> a partir janeiro de 2006.Prazo Projeto – dezembro de 2005Implementação <strong>do</strong> projeto – janeiro 2006.Referência FSC Critério - P9c4Antecedentes/Justificativas: Consideran<strong>do</strong> que o plano de <strong>manejo</strong> deve ser revisa<strong>do</strong>periodicamente para incorporar os resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> monitoramento ou novasinformações científicas, e a necessidade de medi<strong>das</strong> para proteger as espécies raras,ameaça<strong>das</strong> ou em perigo de extinção, a descoberta <strong>do</strong> “Pavó” (Pyroderus scutatus)em uma UMF da empresa necessita ser considera<strong>do</strong>, antes da realização de qualquerprocedimento operacional que venha causar a perturbação da população ou <strong>do</strong>shábitats utiliza<strong>do</strong>s pela referida espécie.CAR 2005.09Definir mudanças no <strong>manejo</strong> florestal, se necessário, na UMF ondefoi encontrada a espécie ameaçada de extinção “Pavó” (Pyroderusscutatus), visan<strong>do</strong> à proteção dessa espécie de ave antes de iniciar opróximo corte.Prazo Auditoria de 2007Referência FSC Critério P6c2, P7.c2 e P8.c4©2005 - Scientific Certification Systems 35


Antecedentes/Justificativas: Durante a auditoria de re-certificação foi verificada aexistência de pequenos talhões “encrava<strong>do</strong>s“ em áreas de conservação. Alguns destesrecém planta<strong>do</strong>s. Ten<strong>do</strong> em vista que a empresa está em déficit com sua área dereserva legal e que o <strong>manejo</strong> desses talhões “encrava<strong>do</strong>s” imprime maior impactosobre áreas de conservação é justificada a CAR abaixo descrita.CAR 2005.10Apresentar na auditoria de 2006 uma relação de to<strong>do</strong>s os talhõescom menos de 25 ha encrava<strong>do</strong>s em áreas de conservação e definircritérios de custos X vantagens ambientais de mantê-los como áreasprodutivas ou transformá-los em áreas de conservaçãoPrazo Auditoria Anual de 2006Referência FSC Critério P10c2Antecedentes/Justificativas: Como preconiza<strong>do</strong> pelo FSC, devem existir ações parafavorecer a conectividade entre os fragmentos <strong>do</strong>s ecossistemas naturais. Nestesenti<strong>do</strong>, uma <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> que corta a Reserva <strong>do</strong> Matão, entre os talhões 34 e 60A-B(UMF Rio Claro) deve ser melhor estudada: (i) quanto à sua real necessidade e (ii)caso necessária, quanto à possibilidade de ser reduzida em largura, visan<strong>do</strong> aaumentar a conectividade entre áreas naturais. É importante lembrar que a referidaReserva foi instituída como FAVC devi<strong>do</strong> à presença de primatas ameaça<strong>do</strong>s deextinção.CAR 2005.11Reduzir, até a auditoria 2006, a largura da estrada entre os talhões34 e 60A-B da Fazenda Rio Claro, no trecho que corta a Reserva <strong>do</strong>MatãoPrazo Auditoria de 2006.Referência FSC Critério P10c2Antecedentes/Justificativas: Uma série de estu<strong>do</strong>s técnico-científicos temdemonstra<strong>do</strong> que a utilização da micro-bacia hidrográfica como unidade deplanejamento e controle da produtividade na agricultura-silvicultura, acoplada aomonitoramento de parâmetros ecológicos – perda de solos, modificação na qualidadee quantidade da água e na estrutura/qualidade de áreas naturais - serve para medir asustentabilidade <strong>do</strong> sistema de produção e definir procedimentos mais adequa<strong>do</strong>s de<strong>manejo</strong> ambiental <strong>do</strong> ponto da conservação de recursos naturais. A presente CAR visaque a DURATEX inicie estu<strong>do</strong>s para verificar a possibilidade de a<strong>do</strong>tarexplicitamente tal abordagem em suas UMFs, melhoran<strong>do</strong> sua capacidade de análisee controle ambiental voltada a sustentabilidade produtiva e proteção <strong>do</strong>s recursosnaturais.CAR 2005.12A DURATEX deve implementar, até a auditoria anual de 2007, umsistema piloto a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> a micro-bacia como unidade deplanejamento, em uma UMF a ser escolhida pela empresa, visan<strong>do</strong>determinar procedimentos operacionais que permitam a conservação<strong>do</strong>s solos, da água e da biodiversidade.Prazo Auditoria de 2007.Referência FSC Critério P5.c5. ; P6.c1; P10.c2©2005 - Scientific Certification Systems 36


RecomendaçõesRecomendação 2005.01: Analisar a possibilidade de criar fontes de madeira para usosmúltiplos na região sul da empresa, principalmente em Buri, com objetivo de ajudar nacriação de alternativas de abastecimento de toras para as serrarias existentes na região.Recomendação 2005.02: Analisar a possibilidade de manejar áreas para produção demadeira para serraria; arrendamentos para a produção de mel e <strong>das</strong> terras embaixo <strong>das</strong>linhas de alta tensão para produção agrícola, com objetivo de se criar novasoportunidades de criação de renda nas regiões.Recomendação 2005.03: Avaliar o custo/benefício de se deixar a casca de eucalipto nocampo, em relação à fertilidade <strong>do</strong> solo e ganho em energia.Recomendação 2005.04: Avaliar a possibilidade de implantação de um programa devoluntaria<strong>do</strong> dentro da empresa.Recomendação 2005.05: Incluir nas atividades de treinamento relaciona<strong>das</strong> à atividadeflorestal, noções acerca de legislação ambiental e os Acor<strong>do</strong>s Internacionais <strong>das</strong> quais oBrasil é signatário, conforme consta no P1.c3.6 – AVALIAÇÕES DE MONITORAMENTO6.1 Auditoria Anual de 20066.1.1 Datas <strong>das</strong> AvaliaçõesPrimeira certificação – auditoria de campo: 09 a 13 de janeiro de 1995Re-certificação de 5 anos - auditoria de campo: 15 a 19 de maio de 2000Re-certificação de 10 anos: auditoria de campo: 14 a 18 de março de 20051 a auditoria (2006) – Visita de campo: 28 a 30 de junho de 20066.1.2 AuditoresRoberto E. Bauch, agrônomo e silvicultor - O Sr. Bauch tem mais de 30 anos de experiênciaprofissional como consultor para o setor priva<strong>do</strong> no Brasil e em países da América Central. Éespecialista em processos <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> florestal e silvicultura. Como consultor, trabalhou emdiversos programas de assistência técnica, tanto no Brasil como no exterior, em engenhariaagroflorestal e <strong>manejo</strong> de florestas naturais e planta<strong>das</strong>. Já participou <strong>do</strong> processo decertificação na <strong>SCS</strong> de 10 unidades de <strong>manejo</strong> florestal de plantações e de sete avaliações de<strong>manejo</strong> de florestas naturais. Trabalhou na Nicarágua em um projeto de cooperação técnicasueco (ASTI), em conjunto com organizações <strong>florestais</strong> governamentais e povos indígenas daCosta Atlântica, particularmente na área de <strong>manejo</strong> sustenta<strong>do</strong> de recursos <strong>florestais</strong>. Participou©2005 - Scientific Certification Systems 37


da organização <strong>do</strong> novo Serviço Florestal Nicaragüense e trabalhou em um Plano de Ação deFlorestas Tropicais da FAO (TFAP/FAO) na Nicarágua, coordenan<strong>do</strong> o plano estratégico paraa utilização de lenha como combustível em uma base sustentável e econômica. Atuou comoespecialista no programa PRODEAGRO, <strong>do</strong> Banco Mundial/PNUD, no Esta<strong>do</strong> de MatoGrosso, trabalhan<strong>do</strong> com o <strong>manejo</strong> de recursos <strong>florestais</strong> naturais, objetivan<strong>do</strong> a difusão deinformações técnicas sobre o <strong>manejo</strong> sustentável de florestas tropicais úmi<strong>das</strong>. Atualmenterealiza consultoria com a GTZ ao Projeto PROMANEJO, que pretende difundir a técnica <strong>do</strong><strong>manejo</strong> floresta na Amazônia, por meio <strong>do</strong> incentivo às iniciativas promissoras, criar subsídiospara a definição de políticas <strong>florestais</strong> adequa<strong>das</strong> e testar um novo modelo de controle daatividade madeireira.Vanilda R. S. Shimoyama - Engenheira Florestal, formada pela Universidade de São Paulo,M.Sc. em Ciências Florestais pela mesma universidade e Doutora<strong>do</strong> pela Universidade Federal<strong>do</strong> Paraná. Atua no setor há 20 anos como pesquisa<strong>do</strong>ra, consultora e assessora para o setorpriva<strong>do</strong> no Brasil. Em consultoria e prestação de serviços para o setor industrial, desenvolveu eimplantou programas de Integração Floresta x Indústria, visan<strong>do</strong> melhoria da qualidade <strong>do</strong>produto final e redução de custos de produção; desenvolveu estu<strong>do</strong>s e programas de adequaçãoe otimização de matérias-primas x processos industriais e aproveitamentos de resíduos;desenvolveu e implantou programas de monitoramento <strong>das</strong> características tecnológicas damadeira e elaborou normas de qualidade para toras de pinus, visan<strong>do</strong> diferentes segmentos demerca<strong>do</strong>. No setor florestal, elaborou normas para atividades silviculturais e de colheita demadeira; desenvolveu, implantou e conduziu programas de qualidade nas atividades <strong>florestais</strong>;desenvolveu pesquisa para aumento da produtividade florestal e melhoria da qualidade damadeira. No setor ambiental, realizou estu<strong>do</strong>s e desenvolveu programas para minimização <strong>do</strong>simpactos ambientais causa<strong>do</strong>s pelas atividades <strong>florestais</strong>; desenvolveu e implantou programade gerenciamento de resíduos gera<strong>do</strong>s nas atividades <strong>florestais</strong>, bem como normas parautilização de produtos químicos e introdução de novos produtos; coordenou estu<strong>do</strong>s defragmentos naturais (fitossociologia) e projetos de recuperação de áreas degrada<strong>das</strong> e, estu<strong>do</strong>s,levantamentos e monitoramento de fauna. Na área social, desenvolveu programas dequalificação de recursos humanos – treinamentos e reciclagens envolven<strong>do</strong> os temasprodutividade, qualidade, segurança no trabalho e meio ambiente; desenvolveu projetos,implantou e executou programas de educação ambiental para a comunidade escolar da regiãoNorte Pioneira <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná, para comunidades vizinhas e funcionários de empresas daregião. Participou <strong>do</strong> processo de certificação, pela <strong>SCS</strong>, de 04 unidades de <strong>manejo</strong> deplantações <strong>florestais</strong>, com 12 auditorias e de mais de 40 auditorias de cadeia de custódia.6.1.3 - O Processo de AvaliaçãoAs atividades da auditoria anual da DURATEX iniciaram-se no dia 28 de junho de 2006. Nestadata o auditor Roberto Bauch visitou a Fazenda Monte Alegre em Agu<strong>do</strong>s, observan<strong>do</strong> ostrabalhos de retirada de exóticas em áreas de conservação, o projeto Piatã de educaçãoambiental, preparo de solo e plantio de eucalipto, implantação de corre<strong>do</strong>res de fauna e as áreasde recuperação de áreas de conservação.Houve uma mudança no projeto Piatã, no senti<strong>do</strong> deacabar com á área de cria<strong>do</strong>uro de animais e focar principalmente nos aspectos ambientais e deprodutos da empresa.©2005 - Scientific Certification Systems 38


A auditora Vanilda visitou a região de Buri e Itapetininga / SP, mais especificamente a fazendaSanta Maria II, onde foi checada a conservação <strong>das</strong> florestas nativas e planta<strong>das</strong>, a conservaçãoda malha viária e adequação de APPs. Na fazenda Santa Terezinha, foi avaliada a atividade decolheita, sistema mecaniza<strong>do</strong> (próprio) e semimecaniza<strong>do</strong> (terceiriza<strong>do</strong> – Empresa CapimFlorestal), envolven<strong>do</strong> o corte, remoção e transporte, entrevistan<strong>do</strong> funcionários próprios,terceiros e administra<strong>do</strong>r da empresa presta<strong>do</strong>ra de serviços. Também foi avaliada a atividadede coleta de resíduos pela empresa Center Flora. Nas fazen<strong>das</strong> Santa Amália e Coqueiral foichecada a atividade de retirada de madeira de pinus <strong>das</strong> áreas de APPs, através <strong>do</strong> processo devenda de madeira em pé.No dia 29 de junho o auditor Roberto Bauch visitou as fazenda da região de Lençóis Paulistaobservan<strong>do</strong> as áreas de adequação de APP´s, a reserva <strong>do</strong> Matão que é uma FAVC e ostrabalhos lá realiza<strong>do</strong>s, os corre<strong>do</strong>res de fauna implanta<strong>do</strong>s a 3 anos, aplicação de formicida,controle e devolução de embalagens de pestici<strong>das</strong>, viveiro e os danos <strong>do</strong> torna<strong>do</strong> de 2005.Pela manhã, a auditora Vanilda auditou a cadeia de custódia da fábrica de Itapetininga e à tardevisitou a fazenda Rio <strong>das</strong> Pedras, checan<strong>do</strong> o depósito de produtos químicos, a conservação <strong>do</strong>spovoamentos <strong>florestais</strong> e nativas, a conservação da malha viária, o programa de eliminação deexóticas <strong>das</strong> áreas de conservação e adequação de APPs. Também foram visita<strong>das</strong> as seguintesfazen<strong>das</strong> da região de Botucatu: Maria Cristina, Água Bonita, Cerra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Tamanduá e SãoPedro da Terra Nova, onde foram checa<strong>das</strong> as atividades de plantio, controle de formigas,adequação de APPs nas áreas recém planta<strong>das</strong>, programa de eliminação de exóticas de áreas deconservação e conservação da malha viária.No dia 30 de junho, pela manhã, o auditor Roberto Bauch visitou as Fazenda na região deBotucatu – Morro <strong>do</strong> Ouro, Rincão <strong>do</strong> Pinhal, Macedônia, Ipê, Pitangueiras e Primavera.Foram observa<strong>do</strong>s os cuida<strong>do</strong>s com a conservação de solos, recuperação de APP´s, eliminaçãode exóticas, colheita florestal mecanizada, preparo de solo e plantio, cuida<strong>do</strong>s com segurança<strong>do</strong> trabalho.A auditora Vanilda visitou a fazenda Santa Lúcia, avalian<strong>do</strong> a atividade de colheitamecanizada, realizada por módulos próprios da Duratex. Também foram visita<strong>das</strong> as fazen<strong>das</strong>Monte belo e Paninguel, onde foram verifica<strong>das</strong> as condições de manutenção da malha viária,conservação <strong>do</strong>s povoamentos <strong>florestais</strong> e de fragmentos de nativas, programa de eliminaçãode exóticas <strong>das</strong> áreas de conservação e adequação de APPs.No perío<strong>do</strong> da tarde, os auditores se reuniram para a avaliação geral da empresa, realizan<strong>do</strong>, naseqüência a reunião de encerramento com seus representantes, quan<strong>do</strong> foram apresenta<strong>do</strong>s ediscuti<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s da auditoria.6.1.4 – Esta<strong>do</strong> <strong>das</strong> Ações Corretivas Requeri<strong>das</strong> – CAR´s e RecomendaçõesCARs:CAR 2005-01 (menor)Referência: FSC P6.c1Elaborar até dezembro de 2005 um projeto para o estu<strong>do</strong> de impacto ambiental da operaçãoflorestal de corte e retirada de madeira em, pelo menos, duas regiões de atuação da empresa(Agu<strong>do</strong>s/Lençóis - Itapetininga), preven<strong>do</strong> a análise quantitativa da mastofauna e avifaunapor especialistas, um ano antes e, um e três anos após as operações <strong>florestais</strong>. Implementá-loa seguir. A DURATEX S.A. deve assegurar os recursos materiais e humanos necessários aoêxito <strong>do</strong> projeto.©2005 - Scientific Certification Systems 39


Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorNa auditoria de 2006 foi apresenta<strong>do</strong> um projeto para cumprimento da CAR, entretanto, devi<strong>do</strong> aoalto valor <strong>do</strong> mesmo, foram discuti<strong>das</strong> novas diretrizes, onde a empresa deveria apresentar até 15 desetembro de 2006, uma nova proposta de trabalho, concentran<strong>do</strong>-o em uma única área piloto(Exemplo: Lençóis Paulista). Até a próxima auditoria (2007) organizar análise <strong>do</strong>s trabalhos delevantamentos de fauna já realiza<strong>do</strong>s na empresa, apresentan<strong>do</strong> conclusões sobre os impactos <strong>do</strong><strong>manejo</strong> <strong>das</strong> plantações na conservação da fauna silvestre.Foram apresenta<strong>das</strong> pela DURATEX as seguintes propostas de encaminhamento: a) Conduzirpesquisa sobre a influência <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>do</strong> eucalipto na fauna silvestre, a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> como mamíferosindica<strong>do</strong>res os quirópteros (morcegos). A pesquisa será conduzida em parceria com universidade.Projeto será instala<strong>do</strong> na Fazenda Rio Claro. Início <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s em campo no primeiro semestre de2007; b) Concluir a pesquisa com a onça-parda, na busca de informações sobre a conservação dafauna em áreas de reflorestamento. Projeto desenvolvi<strong>do</strong> em Agu<strong>do</strong>s e Lençóis Paulista. Conclusãoprevista para 2007, conta com suporte técnico e científico <strong>do</strong> Biólogo Leonar<strong>do</strong> Siqueira Men<strong>do</strong>nça,mestran<strong>do</strong> em Ecologia, orienta<strong>do</strong> da Profª Eleonora Setz <strong>do</strong> Laboratório de Ecologia eComportamento de Mamíferos <strong>do</strong> Departamento de Zoologia da UNICAMP; c) Equipe técnica daDURATEX fará uma releitura <strong>do</strong>s trabalhos já realiza<strong>do</strong>s com fauna na Empresa, apresentan<strong>do</strong>inferências sobre o <strong>manejo</strong> florestal e a conservação da fauna. Serão toma<strong>do</strong>s como referência oslevantamentos da avifauna e de outras classes animais realiza<strong>do</strong>s na DURATEX; e também pesquisascom fauna silvestre de outras empresas <strong>florestais</strong>. Prazo: até a próxima auditoria (junho de 2007).Posição no final desta auditoriaCAR em execuçãoCAR 2005-02 (menor)Referência: FSC P6.c3 e P8.c2A DURATEX S.A. deve apresentar até dezembro de 2005 programas para intensificare comprometer-se em garantir recursos materiais e humanos adequa<strong>do</strong>s para aexecução <strong>das</strong> seguintes atividades:Estu<strong>do</strong>s sobre “dinâmica de clareiras”;Estu<strong>do</strong>s sobre “efeito de borda”;Monitoramento de fauna e flora nas UMFs da empresa;Definição de índices de fragmentação e conectividade <strong>do</strong>s ecossistemas naturais nas UMFs;Os resulta<strong>do</strong>s parciais desses programas deverão ser apresenta<strong>do</strong>s a cada Auditoria Anual.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorDurante a auditoria de 2006 foi estabeleci<strong>do</strong> como diretriz a execução <strong>do</strong> trabalho em duas áreaspiloto de estu<strong>do</strong>, Agu<strong>do</strong>s e Lençóis Paulista. Em setembro/2006 foi apresentada a seguinte propostade trabalho:a) Eleger como áreas piloto de estu<strong>do</strong> a mata da torre em Agu<strong>do</strong>s e a Reserva <strong>do</strong> Matão em LençóisPaulista. Buscar orientação acadêmica. Nestas áreas serão possíveis estu<strong>do</strong>s de clareira, efeito deborda e regeneração natural; b) Aguardar resulta<strong>do</strong>s da pesquisa em florísitica e fitossociologiada emreservas de vegetação nativa da Fazenda Monte Alegre, com utilização de imagens aéreas, conduzidapela Bióloga Débora Lemos, <strong>do</strong>utoranda orientada da Profª Vera Lex da UNESP/Botucatu. Elaborarpara a próxima auditoria análise <strong>do</strong>s trabalhos já desenvolvi<strong>do</strong>s em flora na Empresa, apresentan<strong>do</strong>conclusões relaciona<strong>das</strong> com o <strong>manejo</strong> <strong>das</strong> fazen<strong>das</strong>. Elaboração pela equipe técnica da DURATEX;c) Desenvolver projeto de monitoramento operacional de fauna e flora, nos meses de julho (inverno)e janeiro/fevereiro (verão). Orientação <strong>do</strong> trabalho pela equipe técnica da DURATEX, com apoio deestagiários e opera<strong>do</strong>res <strong>florestais</strong> na unidade. Eleger seis áreas piloto (fazen<strong>das</strong>) para omonitoramento: 1) Monte Alegre, 2) Rio Claro, 3) Rincão <strong>do</strong> Pinhal, 4) São Pedro da Terra Nova, 5)Rio <strong>das</strong> Pedras e 6) Santa Maria II e prever que duas delas sejam monitora<strong>das</strong> a cada ano; d) Produzirquadro com o índice de fragmentação <strong>das</strong> áreas da empresa (Tomar como referência fórmula <strong>do</strong>Instituto Florestal e trabalho da Profª Cecília/Unicamp realiza<strong>do</strong> na Fazenda Rio Claro). Para discutir©2005 - Scientific Certification Systems 40


índices de conectividade considerar bibliografia. Prazo: até a próxima auditoria (junho de 2007).Posição no final desta auditoriaCAR em execuçãoCAR 2005-03 (menor)Referência: FSC P6c4 e P10c5Terminar, até a primeira auditoria anual, to<strong>do</strong>s os mapas de reclassificação <strong>das</strong> áreas deconservação da empresa e realizar toda a análise da verdade terrestre. Até dezembro de 2006to<strong>do</strong>s os mapas devem ter si<strong>do</strong> corrigi<strong>do</strong>s e apresenta<strong>do</strong>s no formato final para planejamento<strong>das</strong> atividades de <strong>manejo</strong> ambientalAções da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorDurante a auditoria de 2006 foram apresenta<strong>do</strong>s mapas com uma ampla legenda. Foi solicitada aredução <strong>do</strong> número de legenda. A DURATEX propôs a seguinte legenda: a) Mata; b) Cerra<strong>do</strong> eCampo; c) Eucalipto e Pinus; d) Áreas abertas. CAR prorrogada para a auditoria de 2007.Posição no final desta auditoriaCAR em execuçãoCAR 2005-04 (menor)Referência: FSC P.c1, P1.c7, P6.c4 e P10 c5Implementar o programa de ampliação de áreas de conservação, incluin<strong>do</strong> o compromissode, a cada 3 anos, ampliar em 280 ha as áreas de Reserva Legal (em 2006 e 2009).Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorEm 2006 foi assegurada a incorporação de área superior aos 280 ha previstos. Em 2009 deverá serapresentada a área ampliada nos últimos 3 anosPosição no final desta auditoriaCAR Cumprida até a presente dataObservação final <strong>do</strong>s auditores: em 2009 deverá ser apresentada a área ampliada nosúltimos 3 anos.CAR 2005-05 (menor)Referência: FSC P1c7; P6c4; p10c5.e P10 c6Revisar, até dezembro de 2005, toda a rede hidrográfica e as áreas de APP em falta.Apresentar um resumo por fazenda <strong>das</strong> áreas a recuperar junto a um cronograma deatividades (P6c4), que deve ser executa<strong>do</strong> na primeira colheita/reforma; Incluir nos mapas aescala gráfica e cruzetas conten<strong>do</strong> as coordena<strong>das</strong> UTM.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorNa auditoria de 2006 foram apresenta<strong>do</strong>s os mapas com to<strong>do</strong>s os pontos de APPs em falta quedeverão ser adequa<strong>do</strong>s na primeira reforma.Posição no final desta auditoriaCAR cumpridaCAR 2005-06 (menor)Referência: FSC P6c11Elaborar, até dezembro de 2005, um material informativo sobre a aplicação de to<strong>do</strong>s ospestici<strong>das</strong> utiliza<strong>do</strong>s pela empresa e apresentar um plano de divulgação para 2006 (P6c11).Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA DURATEX elaborou e distribuiu material informativo sobre aplicação de pestici<strong>das</strong> utiliza<strong>do</strong>s pela©2005 - Scientific Certification Systems 41


empresa.Posição no final desta auditoriaCAR CumpridaCAR 2005-07 (menor)Referência: FSC P1.c4Implementar o programa para 2005/2006 de treinamento gerencial em meio ambienteenvolven<strong>do</strong> temas sobre conservação da biodiversidade e sustentabilidade de ecossistemas,apresentan<strong>do</strong> um sumário <strong>do</strong>s treinamentos na auditoria anual.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorFoi elabora<strong>do</strong> o programa para 2005, 2006 e 2007. Em outubro de 2005 foi realiza<strong>do</strong> o treinamentosobre Sistemas de Gestão Ambiental, avaliação de aspectos ambientais e auditoria ambiental.Em maio de 2006 foi realiza<strong>do</strong> Seminário interno sobre Biologia da Conservação – I. Estãoprevistos para 2007 mais 02 seminários internos sobre Biologia da Conservação.Posição no final desta auditoriaCAR cumprida até a presente dataCAR 2005-08 (menor)Referência: FSC - P9c4Elaborar um projeto, até dezembro de 2005, de monitoramento periódico de primatas naReserva <strong>do</strong> Matão (Área de Alto Valor de Conservação). Esse projeto deve prever recursosmateriais e humanos adequa<strong>do</strong>s para garantir o seu êxito, sen<strong>do</strong> que o projeto deve serimplementa<strong>do</strong> a partir janeiro de 2006.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorDurante a auditoria de 2006 foi apresenta<strong>do</strong> um projeto com custo eleva<strong>do</strong>. Em acor<strong>do</strong> com a <strong>SCS</strong>, olevantamento pode ser simplifica<strong>do</strong> em relação ao projeto apresenta<strong>do</strong>, elabora<strong>do</strong> com a UFPR.Poderá ser feito com méto<strong>do</strong> de menor custo, sem demandar aquisição de rádios e levantamentosmensais requeri<strong>do</strong>s por um projeto acadêmico. Com essas diretrizes, a DURATEX apresentou umanova proposta: Registrar a presença de primatas em vistorias de campo conduzi<strong>das</strong> por funcionáriotreina<strong>do</strong> ou estagiário, com orientação da Equipe Técnica da DURATEX. Incorporar estasobservações aos objetivos <strong>das</strong> ações de atendimento da CAR 2005.02, realizan<strong>do</strong> levantamentos nosmeses de julho, janeiro e fevereiro de cada ano. Definição <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> a ser consolida<strong>do</strong> em consulta aprimatologistas. Iniciar os levantamentos em janeiro de 2007.Posição no final desta auditoriaCAR em execuçãoCAR 2005-09 (menor)Referência: FSC P6c2, P7.c2 e P8.c4Definir mudanças no <strong>manejo</strong> florestal, se necessário, na UMF onde foi encontrada a espécieameaçada de extinção “Pavó” (Pyroderus scutatus), visan<strong>do</strong> à proteção dessa espécie de aveantes de iniciar o próximo corte.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorSegun<strong>do</strong> a empresa, a questão foi avaliada, concluin<strong>do</strong>-se que não há necessidade de mudanças no<strong>manejo</strong> nas áreas onde foi verificada a presença <strong>do</strong> Pavó. A empresa deverá elaborar um relatóriotécnico com as considerações que justificam não serem necessárias mudanças no <strong>manejo</strong> florestal eapresentar na auditoria de 2007.©2005 - Scientific Certification Systems 42


Posição no final desta auditoriaCAR em execuçãoCAR 2005-10 (menor)Referência: FSC P10c2Apresentar na auditoria de 2006 uma relação de to<strong>do</strong>s os talhões com menos de 25 haencrava<strong>do</strong>s em áreas de conservação e definir critérios de custos X vantagens ambientais demantê-los como áreas produtivas ou transformá-los em áreas de conservaçãoAções da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorNa auditoria de 2006 foi considerada a demonstração de que na prática a empresa já estáimplementan<strong>do</strong> ações para correção de efeito de borda e melhoria <strong>do</strong> fator de forma <strong>das</strong> áreas deconservação, eliminan<strong>do</strong>-se plantios encrava<strong>do</strong>s em áreas de conservação. Também estão sen<strong>do</strong>implementa<strong>do</strong>s os corre<strong>do</strong>res para melhorar a conectividade <strong>do</strong>s fragmentos de vegetação nativa.Posição no final desta auditoriaCAR cumpridaCAR 2005-11 (menor)Referência: FSC P10c2Reduzir, até a auditoria 2006, a largura da estrada entre os talhões 34 e 60A-B da FazendaRio Claro, no trecho que corta a Reserva <strong>do</strong> Matão.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa fez a correção, vistoriada na auditoria de 2006.Posição no final desta auditoriaCAR cumpridaCAR 2005-12 (menor)Referência: FSC P5.c5. ; P6.c1; P10.c2A DURATEX deve implementar, até a auditoria anual de 2007, um sistema piloto a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>a micro-bacia como unidade de planejamento, em uma UMF a ser escolhida pela empresa,visan<strong>do</strong> determinar procedimentos operacionais que permitam a conservação <strong>do</strong>s solos, daágua e da biodiversidade.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorO prazo ainda não venceu e a empresa somente iniciou algumas considerações preliminares a esterespeito.Posição no final desta auditoriaCAR com prazo até a auditoria de 2007Recomendações:REC 2005-01Referência: FSC P5c2i1Analisar a possibilidade de criar fontes de madeira para usos múltiplos na região sul da empresa,principalmente em Buri, com objetivo de ajudar na criação de alternativas de abastecimento de toraspara as serrarias existentes na região.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa analisou a possibilidade e concluiu que a única fonte de madeira para usosmúltiplos seria o material que está sen<strong>do</strong> retira<strong>do</strong> <strong>das</strong> áreas de conservação, o qual já estásen<strong>do</strong> vendi<strong>do</strong> para o merca<strong>do</strong> regional. A madeira produzida nas áreas comerciais continua©2005 - Scientific Certification Systems 43


sen<strong>do</strong> destinada exclusivamente para o abastecimento <strong>das</strong> fábricas da empresa. A empresaainda não é auto-suficiente em matéria-prima, adquirin<strong>do</strong> no merca<strong>do</strong> 10 % <strong>do</strong> volumeconsumi<strong>do</strong> nas fábricas. Portanto, não dispõe de áreas para essa finalidade.Posição no final desta auditoriaREC cumpridaREC 2005-02Referência: FSC P5c2i3Analisar a possibilidade de manejar áreas para produção de madeira para serraria; arrendamentospara a produção de mel e <strong>das</strong> terras embaixo <strong>das</strong> linhas de alta tensão para produção agrícola, comobjetivo de se criar novas oportunidades de criação de renda nas regiões.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorCom relação à madeira para serraria, o material retira<strong>do</strong> <strong>das</strong> áreas de conservação está sen<strong>do</strong>destina<strong>do</strong> a esse merca<strong>do</strong> (temporariamente). Os demais itens ainda não foram analisa<strong>do</strong>spela empresa, embora existe grande dificuldade de se encontrar bons parceiros..Posição no final desta auditoriaREC Não CumpridaREC 2005-03Referência: FSC P5c3i2Avaliar o custo/benefício de se deixar a casca de eucalipto no campo, em relação à fertilidade <strong>do</strong> soloe ganho em energia.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa avaliou a possibilidade de deixar a casca <strong>do</strong> eucalipto em campo e concluiu quetal prática não seria viável, uma vez que teriam que adquirir descasca<strong>do</strong>res móveis, com altocusto em equipamentos, mecânica, mão-de-obra, etc. Além disso, a fábrica de Botucatu estáutilizan<strong>do</strong> a casca na fabricação de seus produtos.Posição no final desta auditoriaREC CumpridaREC 2005-04Referência: FSC P4c6Avaliar a possibilidade de implantação de um programa de voluntaria<strong>do</strong> dentro da empresa.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorAlgumas atividades sociais continuam sen<strong>do</strong> desenvolvi<strong>das</strong> por iniciativa própria de algunsfuncionários e apoio da empresa. A empresa está coletan<strong>do</strong> informações para avaliação dessapossibilidade de mo<strong>do</strong> mais estrutura<strong>do</strong>.Posição no final desta auditoriaREC Não CumpridaREC 2005-05Referência: FSC P1c3Incluir nas atividades de treinamento relaciona<strong>das</strong> à atividade florestal, noções acerca de legislaçãoambiental e os Acor<strong>do</strong>s Internacionais <strong>das</strong> quais o Brasil é signatário, conforme consta no P1.c3.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA legislação ambiental é discutida em cada treinamento realiza<strong>do</strong> e será realiza<strong>do</strong> em2006/07 um curso específico de avaliação <strong>do</strong>s impactos ambientais.©2005 - Scientific Certification Systems 44


Posição no final desta auditoriaREC parcialmente Cumprida6.1.5 Novas Condicionantes (CAR) e RecomendaçõesBasea<strong>do</strong> nos resulta<strong>do</strong>s desta auditoria, o auditor concluiu que novas condicionantes erecomendações são necessárias para manter a continuidade <strong>das</strong> ações requeri<strong>das</strong> a empresa.Antecedentes/Justificativas: Os técnicos de segurança e os encarrega<strong>do</strong>s da atividade decolheita de madeira devem ter conhecimento <strong>das</strong> técnicas seguras de abate de árvores parapoderem avaliar a operação e cobrar os procedimentos corretos. Foi verificada falta deconhecimento sobre abate seguro de árvores por parte de alguns técnicos de segurança queatendem a atividade de corte de árvores com motosserra.CAR 2006-01 Em 30 dias capacitar os técnicos de segurança e os supervisores deSilvicultura em técnicas seguras de abate de árvores com motosserra.Referência Princípio FSC P4c2CPrazo 30 diasAções da Empresa/Observações <strong>do</strong> Auditor: O treinamento foi realiza<strong>do</strong> com to<strong>do</strong>s ostécnicos de segurança e supervisores com responsabilidade na coordenação de equipes quefazem o corte de árvores com motosserra. O registro <strong>do</strong> treinamento deverá ser apresenta<strong>do</strong>na auditoria de 2007.Posição até a data de conclusão <strong>do</strong> relatórioCAR CumpridaObservações finais <strong>do</strong>s auditores: Os comprovantes de treinamentos deverão serapresenta<strong>do</strong>s na auditoria de 2007.Antecedentes/Justificativas: A derrubada fora da técnica é um risco à segurança e à saúde <strong>do</strong>trabalha<strong>do</strong>r. Em uma <strong>das</strong> frentes de trabalho foi detecta<strong>do</strong> o uso inadequa<strong>do</strong> da motosserra durante aderrubada de árvores. É necessário monitoramento e controle dessa técnica.CAR 2006-02 Apresentar em 30 dias uma proposta de avaliação contínua <strong>das</strong> técnicasutiliza<strong>das</strong> pelos opera<strong>do</strong>res de motosserra no abate seguro <strong>das</strong> arvores, tantopelos técnicos de segurança como pelos supervisores.Referência Princípio FSC P4c2CPrazo 30 diasAções da Empresa/Observações <strong>do</strong> Auditor: foi elabora<strong>do</strong> um procedimento específico:“Segurança na Operação de Colheita com Motosserra Executada por Presta<strong>do</strong>res deServiços e Clientes”. Este procedimento, já coloca<strong>do</strong> para cumprimento, passou a sercomplementar a outros <strong>do</strong>is já existentes: “Critérios para Verificação de Documentos deClientes e Contrata<strong>do</strong>s” e “Cuida<strong>do</strong>s Ambientais e em Segurança <strong>do</strong> Trabalho paraPresta<strong>do</strong>res de Serviços e Clientes”. Resumo <strong>do</strong> procedimento: A segurança da operação decolheita com motosserra, realizada por presta<strong>do</strong>res de serviços e clientes, passa a ser <strong>do</strong>Técnico de Segurança <strong>do</strong> Trabalho e <strong>do</strong> Supervisor responsável pela operação, em cadaunidade. Mensalmente serão realiza<strong>das</strong> avaliações <strong>das</strong> técnicas emprega<strong>das</strong> e <strong>das</strong> medi<strong>das</strong> desegurança a<strong>do</strong>ta<strong>das</strong> pelos opera<strong>do</strong>res de motosserra. Serão emiti<strong>do</strong>s relatórios mensais pararegistro de conformidades e não-conformidades. As medi<strong>das</strong> corretivas para nãoconformidadesserão acompanha<strong>das</strong> e registra<strong>das</strong>. Às Gerências <strong>das</strong> Unidades caberão asdecisões de última instância nos processos preconiza<strong>do</strong>s.©2005 - Scientific Certification Systems 45


Posição até a data de conclusão <strong>do</strong> relatórioCAR CumpridaAntecedentes/Justificativas: Os treinamentos / capacitação <strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>res de motosserradevem ser realiza<strong>do</strong>s de forma adequada, contemplar a parte prática (técnicas seguras deabate de árvores) e serem reconheci<strong>do</strong>s pelo Ministério <strong>do</strong> Trabalho (empresa legalmentehabilitada - SENAR ou empresas credencia<strong>das</strong>).CAR 2006-03 Em 30 dias incluir nos contratos com as EPS´s que realizam derrubada deárvores com motosserra ou empresa que compram a madeira em pé, que ostreinamentos <strong>do</strong>s motoserristas sejam realiza<strong>do</strong>s adequadamente e porempresa legalmente habilitada.Referência Princípio FSC P4c2DPrazo 30 diasAções da Empresa/Observações <strong>do</strong> Auditor: Conforme descrito na CAR anterior esses cuida<strong>do</strong>sforam incorpora<strong>do</strong>s aos contratosPosição até a data de conclusão <strong>do</strong> relatórioCAR cumprida6.1.6 Parecer <strong>Global</strong> e ConclusãoA avaliação <strong>do</strong>s Princípios 5, 7, e 10, em seus inúmeros critérios, mostra que se trata deempresa que atende aos requisitos para a Certificação Florestal <strong>do</strong> FSC. Foram poucos ospontos onde houve necessidade de correção. Atenção especial deve ser dada à área desegurança, mais especificamente na atividade de colheita de madeira, derrubada de árvores commotosserra, onde a realização da atividade deve ser realizada de acor<strong>do</strong> com técnicasadequa<strong>das</strong>.6.2 Auditoria Anual de 20076.2.1 - Datas <strong>das</strong> Avaliações• Primeira certificação – auditoria de campo: 09 a 13 de janeiro de 1995• Re-certificação de 5 anos - auditoria de campo: 15 a 19 de maio de 2000• Re-certificação de 10 anos: auditoria de campo: 14 a 18 de março de 2005• 1 a auditoria (2006) – Visita de campo: 28 a 30 de junho de 2006• 2ª auditoria (2007) – Visita de campo: 30 de julho a 03 de agosto de 20076.2.2 – AuditoresVanilda R. S. Shimoyama, Engenheira florestal formada pela USP, M. Sc. ESALQ/USP e<strong>do</strong>utora pela UFPR na área de Tecnologia de Madeira. Com mais de vinte anos de experiênciaprofissional, tem atua<strong>do</strong> como pesquisa<strong>do</strong>ra, consultora e presta<strong>do</strong>ra de serviços para o setorpriva<strong>do</strong> no Brasil. No setor florestal, desenvolveu, implantou e conduziu programas dequalidade nas atividades <strong>florestais</strong>, assim como pesquisa para aumento da produtividade©2005 - Scientific Certification Systems 46


florestal e melhoria da qualidade da madeira. Tem atua<strong>do</strong> na área de colheita florestal há maisde sete anos. No setor ambiental, realizou estu<strong>do</strong>s e desenvolveu programas para minimização<strong>do</strong>s impactos ambientais causa<strong>do</strong>s pelas atividades <strong>florestais</strong>; desenvolveu e implantouprograma de gerenciamento de resíduos gera<strong>do</strong>s nas atividades <strong>florestais</strong>, bem como normaspara utilização de produtos químicos e introdução de novos produtos; coordenou estu<strong>do</strong>s defragmentos naturais e projetos de recuperação de áreas degrada<strong>das</strong>. Na área social, desenvolveuprogramas de qualificação de recursos humanos (treinamentos e reciclagens), envolven<strong>do</strong> ostemas produtividade, qualidade, segurança no trabalho e meio ambiente; desenvolveu projetos,implantou e executou programas de educação ambiental na região Norte Pioneira <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong>Paraná. No setor industrial, desenvolveu e implantou programas de Integração Floresta xIndústria, visan<strong>do</strong> à melhoria da qualidade <strong>do</strong> produto final e à redução de custos de produção,além de estu<strong>do</strong>s e programas de adequação e otimização de matérias-primas. Participou, pela<strong>SCS</strong>, <strong>do</strong> processo de certificação / re-certificação de 08 unidades de <strong>manejo</strong> florestal,envolven<strong>do</strong> plantações <strong>florestais</strong> e florestas naturais, ten<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> 32 auditorias. Participoude vários processos de certificação de cadeia de custódia, realizan<strong>do</strong> mais de 80 auditorias(região norte, sul, sudeste e centro oeste <strong>do</strong> Brasil).6.2.3 - O Processo de AvaliaçãoAs atividades da auditoria anual da DURATEX iniciaram-se no dia 30 de julho de 2007. Nestadata visitou-se a fazenda Missioneira onde foi visita<strong>do</strong> o depósito de produtos químicos echeca<strong>do</strong>s o estoque e devolução de embalagens usa<strong>das</strong>. Na fazenda Santa Maria I foramanalisa<strong>das</strong> as atividades de colheita florestal mecanizada, incluin<strong>do</strong> o corte, desgalhamento,traçamento, remoção, carregamento e transporte da madeira. Foram entrevista<strong>do</strong>s funcionárioscomo Opera<strong>do</strong>res de Máquina, ajudantes e encarrega<strong>do</strong>s de campo. Foi avaliada também aconservação <strong>das</strong> APPs e RL e o andamento <strong>do</strong> programa de eliminação de espécies exóticas e aconservação da malha viária.No dia 31 de julho foram visita<strong>das</strong> as fazen<strong>das</strong> Santo Antônio e Angatuba 04 e Lobo ondeestava sen<strong>do</strong> realizada colheita mecanizada de madeira (módulo próprio). Foi checada a<strong>do</strong>cumentação <strong>do</strong>s funcionários, exames admissionais e periódicos, de acor<strong>do</strong> com a legislaçãotrabalhista. Na fazenda Pitangueiras foi verifica<strong>do</strong> o esta<strong>do</strong> de conservação <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> e odesenvolvimento <strong>do</strong>s plantios comerciais. Na fazenda Primavera verificou-se o programa deeliminação de espécies exóticas <strong>das</strong> áreas de conservação e o local de captura de abelhas paraapicultura. No final da tarde, no escritório, analisou-se a <strong>do</strong>cumentação pertinente como<strong>do</strong>cumentos de funcionários, resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s programas em andamento, bem como a revisão <strong>do</strong>“status” <strong>das</strong> CARs.No dia 01 de agosto visitou-se a Fazenda Morro de Ouro, onde foram avalia<strong>do</strong>s preparo desolo, plantio, irrigação, manutenção <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>, adequação de APPs e retirada de espéciesexóticas <strong>das</strong> áreas de conservação. Na fazenda Rincão <strong>do</strong> Pinhal foi verifica<strong>do</strong> o depósito deprodutos químicos e seus controles, bem como o programa de recuperação de áreas degrada<strong>das</strong>e as espécies utiliza<strong>das</strong>.©2005 - Scientific Certification Systems 47


No dia 02 pela manhã foi realizada a avaliação geral da empresa e no perío<strong>do</strong> da tarde, areunião de encerramento com seus representantes, quan<strong>do</strong> foram apresenta<strong>do</strong>s e discuti<strong>do</strong>s osresulta<strong>do</strong>s da auditoria.6.2.4 – Esta<strong>do</strong> <strong>das</strong> Ações Corretivas Requeri<strong>das</strong> – CARs e RecomendaçõesCARs:CAR 2005-01 (menor)Referência: FSC P6.c1Elaborar até dezembro de 2005 um projeto para o estu<strong>do</strong> de impacto ambiental da operação florestalde corte e retirada de madeira em, pelo menos, duas regiões de atuação da empresa (Agu<strong>do</strong>s/Lençóis- Itapetininga), preven<strong>do</strong> a análise quantitativa da mastofauna e avifauna por especialistas, um anoantes e, um e três anos após as operações <strong>florestais</strong>. Implementá-lo a seguir. A DURATEX S.A. deveassegurar os recursos materiais e humanos necessários ao êxito <strong>do</strong> projeto. (ver re-encaminhamentona auditoria de 2006)Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorNa auditoria de 2006 foi apresenta<strong>do</strong> um projeto para cumprimento da CAR, entretanto, devi<strong>do</strong> ao alto valor <strong>do</strong>mesmo, foram discuti<strong>das</strong> novas diretrizes, onde a empresa deveria apresentar até 15 de setembro de 2006, umanova proposta de trabalho, concentran<strong>do</strong>-o em uma única área piloto (Exemplo: Lençóis Paulista). Até apróxima auditoria (2007) organizar análise <strong>do</strong>s trabalhos de levantamentos de fauna já realiza<strong>do</strong>s na empresa,apresentan<strong>do</strong> conclusões sobre os impactos <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>das</strong> plantações na conservação da fauna silvestre.Foram apresenta<strong>das</strong> pela DURATEX as seguintes propostas de encaminhamento: a) Conduzir pesquisa sobre ainfluência <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>do</strong> eucalipto na fauna silvestre, a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> como mamíferos indica<strong>do</strong>res os quirópteros(morcegos). A pesquisa será conduzida em parceria com universidade. Projeto será instala<strong>do</strong> na Fazenda RioClaro. Início <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s em campo no primeiro semestre de 2007; b) Concluir a pesquisa com a onça-parda, nabusca de informações sobre a conservação da fauna em áreas de reflorestamento. Projeto desenvolvi<strong>do</strong> emAgu<strong>do</strong>s e Lençóis Paulista. Conclusão prevista para 2007, conta com suporte técnico e científico <strong>do</strong> BiólogoLeonar<strong>do</strong> Siqueira Men<strong>do</strong>nça, mestran<strong>do</strong> em Ecologia, orienta<strong>do</strong> da Profª Eleonora Setz <strong>do</strong> Laboratório deEcologia e Comportamento de Mamíferos <strong>do</strong> Departamento de Zoologia da UNICAMP; c) Equipe técnica daDURATEX fará uma releitura <strong>do</strong>s trabalhos já realiza<strong>do</strong>s com fauna na Empresa, apresentan<strong>do</strong> inferênciassobre o <strong>manejo</strong> florestal e a conservação da fauna. Serão toma<strong>do</strong>s como referência os levantamentos daavifauna e de outras classes animais realiza<strong>do</strong>s na DURATEX; e também pesquisas com fauna silvestre deoutras empresas <strong>florestais</strong>. Prazo: até a próxima auditoria (junho de 2007).Na auditoria de 2007 verificou-se o andamento da CAR conforme segue:a) A empresa apresentou o plano de pesquisa “Dinâmica da comunidade de morcegos (Mammalia, Chiroptera)em áreas de reflorestamento e em vegetação natural da fazenda Rio Claro, Lençóis Paulista-SP” que seráconduzi<strong>do</strong> por equipe técnica da UNESP. O início <strong>do</strong>s trabalhos estava previsto para agosto de 2007 e serãoverifica<strong>do</strong>s na auditoria de 2008; b) A pesquisa sobre a conservação da fauna em áreas de reflorestamento –trabalho desenvolvi<strong>do</strong> com a onça parda - não foi concluída até a auditoria de 2007 e será verifica<strong>do</strong> naauditoria de 2008; c) Foi apresentada uma compilação/histórico <strong>do</strong>s trabalhos já realiza<strong>do</strong>s com fauna, bemcomo a análise e conclusão da empresa. Esse <strong>do</strong>cumento será avalia<strong>do</strong> na auditoria de 2008 e possíveis reencaminhamentosserão apresenta<strong>do</strong>s.Posição no final desta auditoriaCAR em execuçãoCAR 2005-02 (menor)Referência: FSC P6.c3 e P8.c2A DURATEX S.A. deve apresentar até dezembro de 2005 programas para intensificar ecomprometer-se em garantir recursos materiais e humanos adequa<strong>do</strong>s para a execução <strong>das</strong>seguintes atividades:• Estu<strong>do</strong>s sobre “dinâmica de clareiras”;• Estu<strong>do</strong>s sobre “efeito de borda”;©2005 - Scientific Certification Systems 48


• Monitoramento de fauna e flora nas UMFs da empresa;• Definição de índices de fragmentação e conectividade <strong>do</strong>s ecossistemas naturais nas UMFs;Os resulta<strong>do</strong>s parciais desses programas deverão ser apresenta<strong>do</strong>s a cada Auditoria Anual.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorDurante a auditoria de 2006 foi estabeleci<strong>do</strong> como diretriz a execução <strong>do</strong> trabalho em duasáreas piloto de estu<strong>do</strong>, Agu<strong>do</strong>s e Lençóis Paulista. Em setembro/2006 foi apresentada aseguinte proposta de trabalho:a) Eleger como áreas piloto de estu<strong>do</strong> a mata da torre em Agu<strong>do</strong>s e a Reserva <strong>do</strong> Matãoem Lençóis Paulista. Buscar orientação acadêmica. Nestas áreas serão possíveis estu<strong>do</strong>sde clareira, efeito de borda e regeneração natural; b) Aguardar resulta<strong>do</strong>s da pesquisa emflorísitica e fitossociologiada em reservas de vegetação nativa da Fazenda Monte Alegre,com utilização de imagens aéreas, conduzida pela Bióloga Débora Lemos, <strong>do</strong>utorandaorientada da Profª Vera Lex da UNESP/Botucatu. Elaborar para a próxima auditoriaanálise <strong>do</strong>s trabalhos já desenvolvi<strong>do</strong>s em flora na Empresa, apresentan<strong>do</strong> conclusõesrelaciona<strong>das</strong> com o <strong>manejo</strong> <strong>das</strong> fazen<strong>das</strong>. Elaboração pela equipe técnica da DURATEX;c) Desenvolver projeto de monitoramento operacional de fauna e flora, nos meses de julho(inverno) e janeiro/fevereiro (verão). Orientação <strong>do</strong> trabalho pela equipe técnica daDURATEX, com apoio de estagiários e opera<strong>do</strong>res <strong>florestais</strong> na unidade. Eleger seis áreaspiloto (fazen<strong>das</strong>) para o monitoramento: 1) Monte Alegre, 2) Rio Claro, 3) Rincão <strong>do</strong>Pinhal, 4) São Pedro da Terra Nova, 5) Rio <strong>das</strong> Pedras e 6) Santa Maria II e prever queduas delas sejam monitora<strong>das</strong> a cada ano; d) Produzir quadro com o índice defragmentação <strong>das</strong> áreas da empresa (Tomar como referência fórmula <strong>do</strong> Instituto Florestale trabalho da Profª Cecília/Unicamp realiza<strong>do</strong> na Fazenda Rio Claro). Para discutir índicesde conectividade considerar bibliografia. Prazo: até a próxima auditoria (junho de 2007).Na auditoria de 2007 foi apresentada proposta de cooperação técnica entre UNESP eDURATEX para desenvolvimento de projetos de pesquisa volta<strong>do</strong>s ao conhecimento dadinâmica da vegetação (dinâmica populacional, dinâmica de clareiras e efeito de borda) defragmentos <strong>florestais</strong> na Duraflora, nos municípios de Agu<strong>do</strong>s e Lençois Paulista, SãoPaulo. Foram estabeleci<strong>das</strong> duas áreas piloto para o estu<strong>do</strong>: Mata da Torre III em Agu<strong>do</strong>se a Reserva <strong>do</strong> Matão, em Lençóis Paulista. Conforme cronograma apresenta<strong>do</strong>, ostrabalhos devem ser inicia<strong>do</strong>s em agosto de 2007 e serão avalia<strong>do</strong>s na auditoria anual de2008.Posição no final desta auditoriaCAR em execuçãoCAR 2005-03 (menor)Referência: FSC P6c4 e P10c5Terminar, até a primeira auditoria anual, to<strong>do</strong>s os mapas de reclassificação <strong>das</strong> áreas de conservaçãoda empresa e realizar toda a análise da verdade terrestre. Até dezembro de 2006 to<strong>do</strong>s os mapasdevem ter si<strong>do</strong> corrigi<strong>do</strong>s e apresenta<strong>do</strong>s no formato final para planejamento <strong>das</strong> atividades de<strong>manejo</strong> ambientalAções da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorDurante a auditoria de 2006 foram apresenta<strong>do</strong>s mapas com uma ampla legenda. Foisolicitada a redução <strong>do</strong> número de legenda. A DURATEX propôs a seguinte legenda: a)Mata; b) Cerra<strong>do</strong> e Campo; c) Eucalipto e Pinus; d) Áreas abertas (áreas a reverter). CARprorrogada para a auditoria de 2007.Na auditoria de 2007 a empresa informou que contratou uma funcionária para realização <strong>do</strong>strabalhos de cartografia digital. A empresa prevê a conclusão <strong>do</strong>s trabalhos em seis meses.©2005 - Scientific Certification Systems 49


Dessa forma, com a CAR praticamente cumprida, será substituída pela CAR 2007-05.Posição no final desta auditoriaCAR FechadaCAR 2005-04 (menor)Referência: FSC P.c1, P1.c7, P6.c4 e P10 c5Implementar o programa de ampliação de áreas de conservação, incluin<strong>do</strong> o compromisso de, a cada3 anos, ampliar em 280 ha as áreas de Reserva Legal (em 2006 e 2009).Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorEm 2006 foi assegurada a incorporação de área superior aos 280 ha previstos. Em 2009deverá ser apresentada a área ampliada nos últimos 3 anos.Durante a auditoria de 2007 verificou-se que com a aquisição de nova área, a empresaantecipou a incorporação de área para 2009, cumprin<strong>do</strong> o programa até 2013. Dessa forma, aCAR está sen<strong>do</strong> encerrada e substituída pela CAR 2007-06.Posição no final desta auditoriaCAR Cumprida.CAR 2005-07 (menor)Referência: FSC P1.c4Implementar o programa para 2005/2006 de treinamento gerencial em meio ambiente envolven<strong>do</strong>temas sobre conservação da biodiversidade e sustentabilidade de ecossistemas, apresentan<strong>do</strong> umsumário <strong>do</strong>s treinamentos na auditoria anual.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorFoi elabora<strong>do</strong> o programa para 2005, 2006 e 2007. Em outubro de 2005 foi realiza<strong>do</strong> otreinamento sobre Sistemas de Gestão Ambiental, avaliação de aspectos ambientais eauditoria ambiental. Em maio de 2006 foi realiza<strong>do</strong> Seminário interno sobre Biologia daConservação – I. Estão previstos para 2007 mais 02 seminários internos sobre Biologia daConservação.Durante a auditoria de 2007 foram apresenta<strong>do</strong>s sumários e registros <strong>do</strong>s treinamentos:Conservação da biodiversidade para fauna e flora.Posição no final desta auditoriaCAR cumpridaCAR 2005-08 (menor)Referência: FSC - P9c4Elaborar um projeto, até dezembro de 2005, de monitoramento periódico de primatas na Reserva <strong>do</strong>Matão (Área de Alto Valor de Conservação). Esse projeto deve prever recursos materiais e humanosadequa<strong>do</strong>s para garantir o seu êxito, sen<strong>do</strong> que o projeto deve ser implementa<strong>do</strong> a partir janeiro de2006.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorDurante a auditoria de 2006 foi apresenta<strong>do</strong> um projeto com custo eleva<strong>do</strong>. Em acor<strong>do</strong> coma <strong>SCS</strong>, o levantamento pode ser simplifica<strong>do</strong> em relação ao projeto apresenta<strong>do</strong>, elabora<strong>do</strong>com a UFPR. Poderá ser feito com méto<strong>do</strong> de menor custo, sem demandar aquisição derádios e levantamentos mensais requeri<strong>do</strong>s por um projeto acadêmico. Com essas diretrizes,a DURATEX apresentou uma nova proposta: Registrar a presença de primatas em vistoriasde campo conduzi<strong>das</strong> por funcionário treina<strong>do</strong> ou estagiário, com orientação da EquipeTécnica da DURATEX. Incorporar estas observações aos objetivos <strong>das</strong> ações deatendimento da CAR 2005.02, realizan<strong>do</strong> levantamentos nos meses de julho, janeiro e©2005 - Scientific Certification Systems 50


fevereiro de cada ano. Definição <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> a ser consolida<strong>do</strong> em consulta a primatologistas.Iniciar os levantamentos em janeiro de 2007.Na auditoria de 2007 foram apresenta<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s parciais <strong>das</strong> observações registra<strong>das</strong>em campo. Os trabalhos estão sen<strong>do</strong> acompanha<strong>do</strong>s por profissionais da UNESP, os quaisestarão apresentan<strong>do</strong> proposta para desenvolvimento de estu<strong>do</strong> com os primatas e outrosindivíduos da fauna. Esta CAR será reavaliada na auditoria anual de 2008.Posição no final desta auditoriaCAR em execuçãoCAR 2005-09 (menor)Referência: FSC P6c2, P7.c2 e P8.c4Definir mudanças no <strong>manejo</strong> florestal, se necessário, na UMF onde foi encontrada a espécieameaçada de extinção “Pavó” (Pyroderus scutatus), visan<strong>do</strong> à proteção dessa espécie de ave antes deiniciar o próximo corte.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorSegun<strong>do</strong> a empresa, a questão foi avaliada, concluin<strong>do</strong>-se que não há necessidade demudanças no <strong>manejo</strong> nas áreas onde foi verificada a presença <strong>do</strong> Pavó. A empresa deveráelaborar um relatório técnico com as considerações que justificam não serem necessáriasmudanças no <strong>manejo</strong> florestal e apresentar na auditoria de 2007. Foi apresenta<strong>do</strong> relatório deavaliação de possíveis impactos <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> sobre o “Pavó”, concluin<strong>do</strong> que não é necessáriomudanças no <strong>manejo</strong> florestal para proteção da espécie, uma vez que: a) a ave, independente<strong>do</strong> <strong>manejo</strong>, continua presente na área;b) a empresa tem aumenta<strong>do</strong> as áreas nativas com a adequação de APPs e de RL,proporcionan<strong>do</strong> melhores condições para a sobrevivência da espécie.Posição no final desta auditoriaCAR FechadaCAR 2005-12 (menor)Referência: FSC P5.c5. ; P6.c1; P10.c2A DURATEX deve implementar, até a auditoria anual de 2007, um sistema piloto a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong> a microbaciacomo unidade de planejamento, em uma UMF a ser escolhida pela empresa, visan<strong>do</strong>determinar procedimentos operacionais que permitam a conservação <strong>do</strong>s solos, da água e dabiodiversidade.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorNa auditoria de 2007 a empresa apresentou o projeto “Torre de Fluxo” desenvolvi<strong>do</strong> emparceria com o IPEF (Instituto de Pesquisas e Estu<strong>do</strong>s Florestais), a ser instala<strong>do</strong> na FazendaAmericana, escolhida pela equipe <strong>do</strong> projeto. A área de 924 há é ampliada por um maciçoflorestal pertencente a outras empresas. A implantação <strong>do</strong> projeto tem início previsto parasetembro de 2007 e será verifica<strong>do</strong> na auditoria anual de 2008.Posição no final desta auditoriaCAR em andamento, com prazo prorroga<strong>do</strong> até a auditoria de 2008Recomendações:REC 2005-02Referência: FSC P5c2i3Analisar a possibilidade de manejar áreas para produção de madeira para serraria; arrendamentos©2005 - Scientific Certification Systems 51


para a produção de mel e <strong>das</strong> terras embaixo <strong>das</strong> linhas de alta tensão para produção agrícola, comobjetivo de se criar novas oportunidades de criação de renda nas regiões.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorCom relação à madeira para serraria, o material retira<strong>do</strong> <strong>das</strong> áreas de conservação está sen<strong>do</strong>destina<strong>do</strong> a esse merca<strong>do</strong> (temporariamente). Os demais itens ainda não foram analisa<strong>do</strong>spela empresa, embora exista grande dificuldade de se encontrar bons parceiros.Na auditoria de 2008 foi apresentada a efetivação <strong>do</strong> projeto de produção de mel em Itatinga.As abelhas foram capturas e encaminha<strong>das</strong> para o pasto apícola.Posição no final desta auditoriaREC CumpridaREC 2005-04Referência: FSC P4c6Avaliar a possibilidade de implantação de um programa de voluntaria<strong>do</strong> dentro da empresa.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorAlgumas atividades sociais continuam sen<strong>do</strong> desenvolvi<strong>das</strong> por iniciativa própria de algunsfuncionários e apoio da empresa. A empresa está coletan<strong>do</strong> informações para avaliaçãodessa possibilidade de mo<strong>do</strong> mais estrutura<strong>do</strong>.Na auditoria de 2007 a empresa mostrou sua preocupação em tornar um programa devoluntaria<strong>do</strong> não mais voluntário, onde os funcionários participem de maneira coagida enão por livre e espontânea vontade. O auditor concor<strong>do</strong>u com a posição da empresa econsidera a recomendação fechada, uma vez que algumas atividades continuam sen<strong>do</strong>desenvolvi<strong>das</strong> por iniciativa própria de funcionários, apoia<strong>do</strong>s pela Duratex.Posição no final desta auditoriaREC CumpridaREC 2005-05Referência: FSC P1c3Incluir nas atividades de treinamento relaciona<strong>das</strong> à atividade florestal, noções acerca de legislaçãoambiental e os Acor<strong>do</strong>s Internacionais <strong>do</strong>s quais o Brasil é signatário, conforme consta no P1.c3.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA legislação ambiental é discutida em cada treinamento realiza<strong>do</strong> e será realiza<strong>do</strong> em2006/07 um curso específico de avaliação <strong>do</strong>s impactos ambientais.Na auditoria de 2007 verificou-se que a empresa inseriu essas leis nas atividades erecomendações operacionais. Para a esfera gerencial essas informações têm si<strong>do</strong>apresenta<strong>das</strong> e discuti<strong>das</strong> nos treinamentos/cursos ambientais desenvolvi<strong>do</strong>s pela empresa.Posição no final desta auditoriaREC Cumprida6.2.5 Novas Condicionantes (CAR) e RecomendaçõesBasea<strong>do</strong> nos resulta<strong>do</strong>s desta auditoria, o auditor concluiu que novas condicionantes erecomendações são necessárias para manter a continuidade <strong>das</strong> ações requeri<strong>das</strong> aempresa.©2005 - Scientific Certification Systems 52


CARs:Antecedentes / Justificativas: A empresa possui informações sobre a utilização de produtosquímicos, entretanto, é necessário organiza-las em um <strong>do</strong>cumento em excel, de mo<strong>do</strong> aevidenciar que existe controle entre a quantidade de produto adquiri<strong>do</strong>, produto consumi<strong>do</strong>,produto em estoque e embalagens devolvi<strong>das</strong>.CAR 2007-01(menor)ReferênciaPrazoImplementar o controle de produtos químicos e devolução de embalagensem uma planilha excel, “linkan<strong>do</strong>” as notas fiscais de entrada de produtose consumo à devolução de embalagens. Prazo: até 2009.FSC P6c6i2; P6c72008 para apresentação em planilha excel e 2009 para sistema corporativo(em desenvolvimento)Antecedentes / Justificativas: Foi observada a realização da atividade de colheita manual em áreaacidentada e com sub-bosque relativamente desenvolvi<strong>do</strong>, condições que podem oferecer mais riscosaos trabalha<strong>do</strong>res. Os procedimentos operacionais devem orientar para cuida<strong>do</strong>s diferencia<strong>do</strong>s nocorte em áreas mais acidenta<strong>das</strong>, com maior presença de vegetação (sub-bosque e regeneração denativas) e/ou com árvores de maior diâmetro.CAR 2007-02(menor)Implementar procedimentos para avaliação prévia da segurança naatividade de colheita de madeira em áreas de regeneração (RL e APPs),levantan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os possíveis riscos de acidentes e medi<strong>das</strong> mitiga<strong>do</strong>ras,incluin<strong>do</strong> a técnica de abate de árvores com diferentes padrões dediâmetro.Referência FSC P4c2C e DPrazo30 diasAções da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA Duratex exigiu o cumprimento, pelo setor de Segurança <strong>do</strong> Trabalho, <strong>das</strong> instruções conti<strong>das</strong> nos<strong>do</strong>cumentos:1) Critérios para Verificação de Documentos de Clientes e Contrata<strong>do</strong>s, o qualestabelece que as empresas clientes e contrata<strong>das</strong>, deverão observar as normas de segurança<strong>do</strong> trabalho, emana<strong>das</strong> <strong>do</strong>s órgãos competentes e seus funcionários deverão passar porprocesso de integração na área de segurança da contratante, antes <strong>do</strong> início <strong>das</strong> atividades, afim de serem orienta<strong>do</strong>s quanto à necessidade de cumprimento <strong>do</strong>s aspectos de segurança,bem como a Instrução de Segurança <strong>do</strong> Trabalho (IST) nº 21.2) Instrução de Segurança <strong>do</strong> Trabalho - Operação com Motosserra, nº 24, da qualconstam instruções que visam reduzir, neutralizar ou eliminar atitudes e condições quepossam causar acidentes de trabalho nas operações com motosserra.Posição até a data da elaboração <strong>do</strong> relatórioCAR Fechada (será checada na auditoria de 2008)Antecedentes / Justificativas: As fazen<strong>das</strong> São Pedro e São Francisco, recentemente prepara<strong>das</strong> eimplanta<strong>das</strong>, sofreram significativa movimentação de terra em função da eliminação <strong>das</strong> acentua<strong>das</strong>erosões causa<strong>das</strong> pela pecuária praticada (<strong>manejo</strong> anterior). Foi observa<strong>do</strong> a não estabilização <strong>do</strong>solo, necessitan<strong>do</strong> um monitoramento mais acentua<strong>do</strong> e trabalhos de correção. O problema é©2005 - Scientific Certification Systems 53


agrava<strong>do</strong> por erosões provenientes de fazen<strong>das</strong> vizinhas.CAR 2007-03 Implementar procedimentos <strong>do</strong> monitoramento <strong>das</strong> práticas de(menor) conservação <strong>do</strong> solo nas fazen<strong>das</strong> São Pedro e São Francisco na regiãode Agu<strong>do</strong>s. Incluir dentro desse contexto a indicação de soluções para ocontrole da voçoroca oriunda de áreas vizinhas, com a participação <strong>do</strong>sproprietários e órgãos de governo, responsáveis pela conservação <strong>do</strong>solo.Prazo: Auditoria 2008Referência FSCPrazo Auditoria 2008Antecedentes / Justificativas: A fazenda Santo Antônio <strong>do</strong> Palmital, recentemente inclusa no escopode certificação, necessita de adequação de APPs em alguns pontos.CAR 2007-04 (menor) Realizar adequação <strong>das</strong> APPs da fazenda Santo Antônio <strong>do</strong>Palmital, em Lençóis Paulista, durante o corte de condução debrotação, estimada para ser realizada em 2010.ReferênciaFSC P1c1i1; P6c4i1Prazo Dezembro 2010Antecedentes / Justificativas: A Duratex está finalizan<strong>do</strong> os trabalhos de reclassificação davegetação <strong>das</strong> áreas de conservação. Entretanto, em alguns mapas foi verificada a necessidade derevisão da base cartográfica.CAR 2007-05 (menor) Revisar toda base cartográfica gerada na caracterização <strong>das</strong> áreasde conservação da empresa e apresentar os mapas revisa<strong>do</strong>s.ReferênciaFSC P6c4 e P10c5Prazo Auditoria de 2008Antecedentes / Justificativas: A Duratex vem desenvolven<strong>do</strong> de forma eficiente e eficaz o Plano deRecomposição de Reserva Legal que a partir de agora deverá ser monitora<strong>do</strong> pelo SGI.CAR 2007-06 (menor) Incluir o plano de composição de reserva legal no Plano deManejo da empresa para ser monitora<strong>do</strong> pelo SGA (pode serinseri<strong>do</strong> como anexo uma vez que é considera<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumentoestratégico pela empresa).ReferênciaFSC P1c1i1; P1c7; P6c4 e P10c5Prazo 31 de agosto de 2008Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorO Plano de Composição de Reserva Legal foi anexa<strong>do</strong> ao Plano de Manejo Florestal – versão 2007.Posição até a data de elaboração <strong>do</strong> relatórioCAR CumpridaAntecedentes / Justificativas: Toda atividade operacional que utilize equipe de campo deve cumprira NR 31.CAR 2007-07 (menor)Referência FSC P1c1i1 (NR 31)Prazo Outubro de 2007Implementar os banheiros e área de vivência para osfuncionários da silvicultura e cata<strong>do</strong>res de resíduos.©2005 - Scientific Certification Systems 54


Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorSegun<strong>do</strong> a Duratex, os presta<strong>do</strong>res de serviço foram orienta<strong>do</strong>s a implementar os banheiros e área devivência para os funcionários da silvicultura e cata<strong>do</strong>res de resíduos durante o mês de agosto de 2007.Posição até a data de elaboração <strong>do</strong> relatórioCAR Fechada, entretanto, a checagem de campo será realizada na auditoria de 2008.Recomendações:Antecedentes / Justificativas: As atividades de colheita devem ser visita<strong>das</strong> pelos técnicos desegurança com freqüência, especialmente quan<strong>do</strong> forem realiza<strong>das</strong> em áreas de regeneração.REC 2007-01 Intensificar as visitas <strong>do</strong>s técnicos de segurança (Duratex e EPS) nasatividades de colheita de madeira, principalmente em áreas deregeneração (RL e APPs).Antecedentes / Justificativas: De acor<strong>do</strong> com o P6c6i6, a empresa deve monitorar a saúde <strong>do</strong>saplica<strong>do</strong>res de pestici<strong>das</strong>.REC 2007-02 Avaliar, junto ao médico <strong>do</strong> trabalho, a necessidade de inclusão <strong>do</strong>sexames complementares creatinina e colinesterase, para monitoramento<strong>das</strong> funções hepática e renal <strong>do</strong>s aplica<strong>do</strong>res de produtos químicos.6.3 Auditoria Anual de 20086.3.1 Datas <strong>das</strong> Avaliações• Primeira certificação – auditoria de campo: 09 a 13 de janeiro de 1995• Recertificação de 5 anos - auditoria de campo: 15 a 19 de maio de 2000• Recertificação de 10 anos: auditoria de campo: 14 a 18 de março de 2005• 1 a auditoria (2006) – Visita de campo: 28 a 30 de junho de 2006• 2ª auditoria (2007) – Visita de campo: 30 de julho a 03 de agosto de 2007• 3ª auditoria (2008) – Visita de campo: 11 a 15 de agosto de 20086.3.2 AuditoresDr. Marcelo Maisonette Duarte, Biólogo forma<strong>do</strong> pela UFRGS, com mais de 20 anosde experiência profissional, possui mestra<strong>do</strong> em Ecologia pela UFRGS. É <strong>do</strong>utor emCiências, com ênfase em Ecologia e Recursos Naturais pela UFSCar. Atualmente, é chefeda Seção de Conservação e Manejo <strong>do</strong> Museu de Ciências Naturais, órgão da FundaçãoZoobotânica <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Sul. É, também, professor universitário há mais de 15anos, ten<strong>do</strong> atua<strong>do</strong> em diversas instituições, como UFRGS, UNISC, FUNDASUL,FACCAT, lecionan<strong>do</strong> disciplinas de graduação e pós-graduação na área da Ecologia, játen<strong>do</strong> orienta<strong>do</strong> dezenas de alunos de graduação, especialização e mestra<strong>do</strong>. Atualmente,leciona as disciplinas de Gestão Ambiental e Responsabilidade Social e de Fundamentos©2005 - Scientific Certification Systems 55


de Ecologia, na FACCAT, Faculdades Integra<strong>das</strong> de Taquara, onde, também, coordenaprojetos de Educação Ambiental. É editor chefe de <strong>do</strong>is periódicos científicos: Iheringia,Série Zoologia (Qualis A – CAPES) e Revista Colóquio-FACCAT. Atua há <strong>do</strong>is anoscomo conselheiro <strong>do</strong> CONSEMA-RS, Conselho Estadual <strong>do</strong> Meio Ambiente <strong>do</strong> RioGrande <strong>do</strong> Sul e da CECA-RS, Câmara Estadual de Compensação Ambiental <strong>do</strong> RioGrande <strong>do</strong> Sul. Coordena o grupo de pesquisa de fauna cinegética <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Sul.Coordenou, também, diversos estu<strong>do</strong>s para a elaboração <strong>do</strong>s Planos de Manejos deunidades de conservação de proteção integral. Atua, também, como consultor ambientalde empreendimentos agrosilviculturais no extremo sul <strong>do</strong> Brasil.Dr. Jarbas Yukio Shimizu, Engenheiro florestal, forma<strong>do</strong> pela Universidade Federal deViçosa, M. Sc. em Ciências Florestais pela Universidade da Flórida (EUA), Ph. D. emGenética Florestal pela Universidade Estadual da Carolina <strong>do</strong> Norte (EUA) e pós<strong>do</strong>utora<strong>do</strong>em Genética de Populações pela Universidade Estadual de Oregon (EUA).Outros treinamentos incluem aperfeiçoamentos em conservação de germoplasma florestale micropropagação de espécies <strong>florestais</strong> no Japão, conservação e uso de recursosfitogenéticos na Espanha e curso intensivo de Auditor Líder em Sistema de GestãoAmbiental, no Brasil. Sua experiência profissional, de mais de 30 anos, inclui atividadescomo de contrapartida brasileira no Projeto de Desenvolvimento e Pesquisa Florestal, naimplementação <strong>do</strong> convênio IBDF/PNUD-FAO. Posteriormente, como pesquisa<strong>do</strong>r daEmbrapa Florestas, atuou nas áreas de silvicultura, melhoramento genético florestal econservação de germoplasma florestal, onde liderou diversos projetos de conservação emelhoramento genético, ten<strong>do</strong> assumi<strong>do</strong> o posto de Chefe Adjunto Técnico <strong>do</strong> CentroNacional de Pesquisa de Florestas. Tem atua<strong>do</strong>, também, como consultor emmelhoramento florestal e silvicultura de espécies de rápi<strong>do</strong> crescimento para instituiçõesoficiais de pesquisa florestal e empresas <strong>florestais</strong> no Uruguai, Chile, México,Moçambique e no Brasil. Tem ministra<strong>do</strong> cursos intensivos de melhoramento florestal naUniversidade Nacional da Colômbia e na Universidade Estadual <strong>do</strong> Centro-Oeste(UNICENTRO-Campus de Irati), PR, além de atuar como orienta<strong>do</strong>r, co-orienta<strong>do</strong>r ecomponente de bancas de exame de tese de diversos estudantes de mestra<strong>do</strong> e <strong>do</strong>utora<strong>do</strong>em Engenharia Florestal da Universidade Federal <strong>do</strong> Paraná.6.3.3 Processo de AvaliaçãoAs atividades da auditoria anual da DURATEX iniciaram-se no dia 11 de agosto de 2008.Pela manhã, os auditores Marcelo M. Duarte (auditor líder) e Jarbas Y. Shimizureuniram-se com os gerentes e colabora<strong>do</strong>res na sede da empresa, em Agu<strong>do</strong>s, SP, para aabertura oficial da auditoria e definição <strong>do</strong> cronograma a ser segui<strong>do</strong>. Após a reunião, oauditor Marcelo M. Duarte iniciou seu trabalho visitan<strong>do</strong> a Fazenda Monte Alegre, emAgu<strong>do</strong>s, onde eram executa<strong>das</strong> atividades de plantio em área de reforma, porcolabora<strong>do</strong>res da empresa, bem como a retirada de pínus em áreas de APP pela empresaTecnocorte. Neste dia, o auditor Marcelo realizou, também, vistoria na área de vivênciaambiental da empresa (AVAP), localizada na mesma fazenda. Nesse local, édesenvolvi<strong>do</strong> o principal programa de educação ambiental da empresa. Após essasvistorias, o auditor Marcelo iniciou a análise da <strong>do</strong>cumentação da empresa com relaçãoao cumprimento <strong>das</strong> condicionantes e recomendações em aberto. O auditor Jarbas Y.Shimizu visitou as Fazen<strong>das</strong> Rio Claro e Recreio para inspecionar as atividades de©2005 - Scientific Certification Systems 56


colheita mecanizada, onde entrevistou vários opera<strong>do</strong>res de máquinas e o chefe de área decolheita. Além desses funcionários da Duratex, foram entrevista<strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>res demáquinas e motoristas de uma empresa presta<strong>do</strong>ra de serviços de transporte de madeira.No dia 12/08, o auditor Marcelo M. Duarte visitou as Fazen<strong>das</strong> Baronesa (município deDuartina) e Santa Cândida (município de Agu<strong>do</strong>s), que são áreas novas a serem inclusasno escopo de certificação, bem como as Fazen<strong>das</strong> São Pedro e São Francisco (municípiode Piratininga). Neste mesmo dia, foi realizada a visita à RPPN Olavo Setúbal, naFazenda Rio Claro (município de Lençóis Paulistas) que foi indicada como Floresta deAlto Valor de Conservação (FAVC). Neste mesmo dia, o auditor Jarbas Y. Shimizuvisitou: 1) a Fazenda Morro <strong>do</strong> Ouro, onde havia operações de reforma de plantio, ten<strong>do</strong>entrevista<strong>do</strong> vários funcionários da Duratex e <strong>das</strong> presta<strong>do</strong>ras de serviço. Entre eles,supervisores de equipes, operários <strong>florestais</strong>, aplica<strong>do</strong>res de pestici<strong>das</strong> e motoristas; 2) asFazen<strong>das</strong> Querência, Invernadinha II e Capão Rico, onde vistoriou o esta<strong>do</strong> deconservação de APP; e 3) a Fazenda Bofete, onde havia operações de colheita damadeira.No dia 13/08, o auditor Marcelo M. Duarte visitou o viveiro central da empresa,localiza<strong>do</strong> na Fazenda Rio Claro, e a Fazenda Americana (município de Itatinga) ondeestá sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> um experimento em parceria com outras dez empresas <strong>florestais</strong>,universidades e institutos de pesquisa nacionais e uma instituição francesa, para mediçãode fluxo de carbono, água, nutrientes etc., em uma área piloto de 200 hectares. Neste dia,o auditor Jarbas Y. Shimizu visitou: 1) a Fazenda Rio <strong>das</strong> Pedras, no município deItapetininga, onde vistoriou as operações de colheita e entrevistou vários trabalha<strong>do</strong>res,entre os quais, supervisores de operações, opera<strong>do</strong>res de máquinas e trabalha<strong>do</strong>res da áreade silvicultura (roçada, combate à formiga); 2) a Fazenda Missioneira, onde vistoriou asAPP e um depósito de pestici<strong>das</strong>; 3) as Fazen<strong>das</strong> São Ju<strong>das</strong> e São Geral<strong>do</strong>, onde vistoriouo esta<strong>do</strong> de conservação <strong>das</strong> APP.No dia 14/08, o auditor Marcelo M. Duarte continuou a análise <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos daempresa (mapas, resulta<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s programas ambientais, cumprimento <strong>das</strong> condicionantes erecomendações, <strong>do</strong>cumentação referente às novas propriedades, etc.). O auditor Jarbas Y.Shimizu dedicou grande parte <strong>do</strong> dia analisan<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumentos no escritório, referentes a: 1)processo de erradicação de espécies exóticas <strong>das</strong> APP; 2) arranjo espacial <strong>do</strong>s plantioscoetâneos; 3) instruções para execução de serviços operacionais; e 4) questões desegurança <strong>do</strong> trabalho. No final da tarde deste dia, os auditores Marcelo e Jarbasreuniram-se para organizar as observações realiza<strong>das</strong> e sintetizar os itens a seremincluí<strong>do</strong>s no relatório de avaliação geral da empresa.No dia 15/08 foi, então, realizada a reunião de encerramento entre os auditores e osdirigentes da empresa, quan<strong>do</strong> foram apresenta<strong>do</strong>s e discuti<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s da auditoria.6.3.4 Esta<strong>do</strong> <strong>das</strong> ações corretivas requeri<strong>das</strong>/condicionantes (CAR) e recomendações(REC)CAR 2005-01 (menor)Referência: FSC P6.c1©2005 - Scientific Certification Systems 57


Elaborar, até dezembro de 2005, um projeto para o estu<strong>do</strong> de impacto ambiental da operaçãoflorestal de corte e retirada de madeira em, pelo menos, duas regiões de atuação da empresa(Agu<strong>do</strong>s/Lençóis - Itapetininga), preven<strong>do</strong> a análise quantitativa da mastofauna e avifaunapor especialistas, um ano antes e um e três anos após as operações <strong>florestais</strong>. Implementá-loa seguir. A DURATEX S.A. deve assegurar os recursos materiais e humanos necessários aoêxito <strong>do</strong> projeto. (ver reencaminhamento na auditoria de 2006)Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorNa auditoria de 2006, foi apresenta<strong>do</strong> um projeto para cumprimento da CAR. Entretanto,devi<strong>do</strong> ao seu alto custo, foram discuti<strong>das</strong> novas diretrizes, segun<strong>do</strong> as quais, a empresadeveria apresentar, até 15 de setembro de 2006, uma nova proposta de trabalho,concentran<strong>do</strong>-a em uma única área piloto (Exemplo: Lençóis Paulista). Até a próximaauditoria (2007), organizar análise <strong>do</strong>s trabalhos de levantamentos de fauna já realiza<strong>do</strong>s naempresa, apresentan<strong>do</strong> conclusões sobre os impactos <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>das</strong> plantações naconservação da fauna silvestre. Foram apresenta<strong>das</strong> pela DURATEX as seguintes propostas deencaminhamento: a) Conduzir pesquisa quanto à influência <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>do</strong> eucalipto sobre a fauna silvestre,a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>, como mamíferos indica<strong>do</strong>res, os quirópteros (morcegos). A pesquisa será conduzida em parceriacom uma universidade. O projeto será instala<strong>do</strong> na Fazenda Rio Claro, com início <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s em campo noprimeiro semestre de 2007; b) Concluir a pesquisa com a onça-parda, na busca de informações sobre aconservação da fauna em áreas de reflorestamento (projeto desenvolvi<strong>do</strong> em Agu<strong>do</strong>s e Lençóis Paulista).Conclusão prevista para 2007 e conta com suporte técnico e científico <strong>do</strong> Biólogo Leonar<strong>do</strong> SiqueiraMen<strong>do</strong>nça, mestran<strong>do</strong> em Ecologia, orienta<strong>do</strong> pela Profª Eleonora Setz <strong>do</strong> Laboratório de Ecologia eComportamento de Mamíferos <strong>do</strong> Departamento de Zoologia da UNICAMP; c) A equipe técnica daDURATEX fará uma releitura <strong>do</strong>s trabalhos já realiza<strong>do</strong>s com fauna na Empresa, apresentan<strong>do</strong> inferênciassobre o <strong>manejo</strong> florestal e a conservação da fauna. Serão toma<strong>do</strong>s como referência os levantamentos daavifauna e de outras classes animais realiza<strong>do</strong>s nas propriedades da DURATEX e, também, pesquisas comfauna silvestre de outras empresas <strong>florestais</strong>. Prazo: até a próxima auditoria (junho de 2007). Na auditoriaanual de 2007, verificou-se o andamento da CAR conforme segue: A empresa apresentou oplano da pesquisa “Dinâmica da comunidade de morcegos (Mammalia, Chiroptera) em áreasde reflorestamento e em vegetação natural da Fazenda Rio Claro, Lençóis Paulista-SP” queserá conduzi<strong>do</strong> por equipe técnica da UNESP. O início <strong>do</strong>s trabalhos estava previsto paraagosto de 2007 e serão verifica<strong>do</strong>s na auditoria de 2008; b) A pesquisa sobre a conservaçãoda fauna em áreas de reflorestamento (trabalho desenvolvi<strong>do</strong> sobre a onça-parda) não haviasi<strong>do</strong> concluí<strong>do</strong> até a auditoria de 2007 e será verifica<strong>do</strong> na auditoria de 2008; c) Foiapresentada uma compilação/histórico <strong>do</strong>s trabalhos já realiza<strong>do</strong>s com fauna, bem como aanálise e conclusão da empresa. Esse <strong>do</strong>cumento será avalia<strong>do</strong> e possíveisreencaminhamentos serão apresenta<strong>do</strong>s na auditoria de 2008. Na auditoria de 2008, a CARfoi avaliada e substituída pela CAR 2008-08Posição no final desta auditoriaCAR fechada e substituída pela CAR 2008-08CAR 2005-02 (menor)Referência: FSC P6.c3 e P8.c2A DURATEX S.A. deve apresentar, até dezembro de 2005, programas para intensificare comprometer-se em garantir recursos materiais e humanos adequa<strong>do</strong>s para aexecução <strong>das</strong> seguintes atividades:• Estu<strong>do</strong>s sobre “dinâmica de clareiras”;• Estu<strong>do</strong>s sobre “efeito de borda”;• Monitoramento de fauna e flora nas UMF da empresa;• Definição de índices de fragmentação e conectividade <strong>do</strong>s ecossistemas naturais nas©2005 - Scientific Certification Systems 58


UMF;Os resulta<strong>do</strong>s parciais desses programas deverão ser apresenta<strong>do</strong>s a cada Auditoria Anual.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorDurante a auditoria de 2006, foi estabeleci<strong>do</strong> como diretriz, a execução <strong>do</strong> trabalho em duasáreas piloto de estu<strong>do</strong>, Agu<strong>do</strong>s e Lençóis Paulista. Em setembro/2006 foi apresentada aseguinte proposta de trabalho:a) Eleger como áreas piloto de estu<strong>do</strong> a Mata da Torre em Agu<strong>do</strong>s e a Reserva <strong>do</strong> Matãoem Lençóis Paulista, buscan<strong>do</strong> orientação acadêmica. Nestas áreas, serão possíveisestu<strong>do</strong>s de clareira, <strong>do</strong> efeito de borda e da regeneração natural;b) Aguardar resulta<strong>do</strong>s da pesquisa sobre florística e fitossociologia em reservas devegetação nativa da Fazenda Monte Alegre, com utilização de imagens aéreas,conduzida pela Bióloga Débora Lemos, <strong>do</strong>utoranda orientada pela Profª Vera Lex, daUNESP/Botucatu. Elaborar, para a próxima auditoria, análise <strong>do</strong>s trabalhos jádesenvolvi<strong>do</strong>s sobre flora na Empresa, apresentan<strong>do</strong> conclusões relaciona<strong>das</strong> com o<strong>manejo</strong> nas fazen<strong>das</strong> (trabalho a ser realiza<strong>do</strong> pela equipe técnica da DURATEX);c) Desenvolver projeto de monitoramento de fauna e flora, nos meses de julho (inverno)e janeiro/fevereiro (verão), sob orientação da equipe técnica da DURATEX, comapoio de estagiários e opera<strong>do</strong>res <strong>florestais</strong> na unidade, elegen<strong>do</strong> seis áreas piloto(fazen<strong>das</strong>) (Monte Alegre, Rio Claro, Rincão <strong>do</strong> Pinhal, São Pedro da Terra Nova, Rio<strong>das</strong> Pedras e Santa Maria II) e preven<strong>do</strong> o monitoramento em duas delas a cada ano;d) Produzir quadro com o índice de fragmentação <strong>das</strong> áreas da empresa (tomar comoreferência a fórmula <strong>do</strong> Instituto Florestal <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo e o trabalho da ProfªCecília, da Unicamp, realiza<strong>do</strong> na Fazenda Rio Claro). Para discutir índices deconectividade, considerar a bibliografia. Prazo: até a próxima auditoria (junho de2007). Na auditoria de 2007, foi apresentada proposta de cooperação técnica entreUNESP e DURATEX para desenvolver projetos de pesquisa volta<strong>do</strong>s aoconhecimento da dinâmica da vegetação (dinâmica populacional, dinâmica declareiras e efeito de borda) de fragmentos <strong>florestais</strong> na Duraflora, nos municípios deAgu<strong>do</strong>s e Lençóis Paulista, São Paulo. Foram estabeleci<strong>das</strong> duas áreas piloto para oestu<strong>do</strong>: Mata da Torre III, em Agu<strong>do</strong>s, e a Reserva <strong>do</strong> Matão, em Lençóis Paulista.Conforme cronograma apresenta<strong>do</strong>, os trabalhos devem ser inicia<strong>do</strong>s em agosto de2007 e serão avalia<strong>do</strong>s na auditoria anual de 2008.Na auditoria de 2008, a CAR foi avaliada e substituída pela CAR 2008-08Posição no final desta auditoriaCAR fechada e substituída pela CAR 2008-08CAR 2005-08 (menor)Referência: FSC - P9.c4Elaborar um projeto, até dezembro de 2005, de monitoramento periódico de primatas naReserva <strong>do</strong> Matão (Floresta de Alto Valor de Conservação). Esse projeto deve preverrecursos materiais e humanos adequa<strong>do</strong>s para garantir o seu êxito e deve ser implementa<strong>do</strong> apartir janeiro de 2006.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorDurante a auditoria de 2006, foi apresenta<strong>do</strong> um projeto com custo eleva<strong>do</strong>. Em acor<strong>do</strong> coma <strong>SCS</strong>, o levantamento pode ser simplifica<strong>do</strong> em relação ao projeto apresenta<strong>do</strong>, elabora<strong>do</strong>com a participação da UFPR, com méto<strong>do</strong> de menor custo, sem demandar aquisição derádios e levantamentos mensais requeri<strong>do</strong>s por um projeto acadêmico. Com essas diretrizes,a DURATEX apresentou uma nova proposta: “Registrar a presença de primatas em vistorias©2005 - Scientific Certification Systems 59


de campo”, conduzi<strong>das</strong> por funcionário treina<strong>do</strong> ou estagiário, sob orientação da EquipeTécnica da DURATEX, deven<strong>do</strong> incorporar estas observações aos objetivos <strong>das</strong> ações deatendimento da CAR 2005.02, realizan<strong>do</strong> levantamentos nos meses de julho, janeiro efevereiro de cada ano. A definição <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> a ser consolida<strong>do</strong> foi realiza<strong>do</strong> em consulta aprimatologistas e os levantamentos foram inicia<strong>do</strong>s em janeiro de 2007. Na auditoria de2007, foram apresenta<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s parciais <strong>das</strong> observações registra<strong>das</strong> em campo. Ostrabalhos estão sen<strong>do</strong> acompanha<strong>do</strong>s por pesquisa<strong>do</strong>res da UNESP, que deverão apresentaruma proposta para o desenvolvimento de um estu<strong>do</strong> com os primatas e outros elementos dafauna. Esta CAR será reavaliada na auditoria anual de 2008. Na auditoria de 2008, essa CARfoi avaliada e substituída pela CAR 2008-08Posição no final desta auditoriaCAR fechada e substituída pela CAR 2008-08CAR 2005-12 (menor)Referência: FSC P5.c5; P6.c1; P10.c2A DURATEX deve implementar, até a auditoria anual de 2007, um sistema piloto, a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>a micro-bacia como unidade de planejamento, em uma UMF a ser escolhida pela empresa,visan<strong>do</strong> determinar procedimentos operacionais que permitam a conservação <strong>do</strong>s solos, daágua e da biodiversidade.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorNa auditoria de 2007, a empresa apresentou o projeto “Torre de Fluxo”, desenvolvi<strong>do</strong> emparceria com o IPEF (Instituto de Pesquisas e Estu<strong>do</strong>s Florestais), a ser instala<strong>do</strong> na FazendaAmericana, escolhida pela equipe <strong>do</strong> projeto. A área de 924 ha é ampliada por um maciçoflorestal pertencente a outras empresas. A implantação <strong>do</strong> projeto tem início previsto parasetembro de 2007 e será verifica<strong>do</strong> na auditoria anual de 2008. Na auditoria de 2008, foivisitada a estrutura da Torre de Fluxo, já instalada na Fazenda Americana, onde estão sen<strong>do</strong>desenvolvi<strong>do</strong>s diversos experimentos em parceria com outras dez empresas <strong>florestais</strong>, oIPEF/USP e uma instituição de pesquisa francesa. Na área <strong>do</strong> projeto, definida em 200hectares, além <strong>das</strong> medições de fluxo de carbono, água e nutrientes, diversos outrosexperimentos vêm sen<strong>do</strong> executa<strong>do</strong>s, inclusive dissertações de mestra<strong>do</strong> e teses de<strong>do</strong>utora<strong>do</strong>. O projeto inicial tem previsão de duração de 7 anos.Posição no final desta auditoriaCAR cumprida.CAR 2007-01 (menor)Referência: FSC P6.c6.i2Implementar o controle de produtos químicos e devolução de embalagens em uma planilha,atrelan<strong>do</strong> as notas fiscais de entrada de produtos e consumo à devolução <strong>das</strong> embalagens.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA Duratex apresentou planilha onde está evidencia<strong>do</strong> o controle adequa<strong>do</strong> destes produtos.Posição no final desta auditoriaCAR cumprida.CAR 2007-02 (menor)Referência: FSC P4.c2C e DImplementar procedimentos para avaliação prévia da segurança na atividade de colheita demadeira em áreas de regeneração (RL e APP), levantan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os possíveis riscos deacidentes e medi<strong>das</strong> mitiga<strong>do</strong>ras, incluin<strong>do</strong> a técnica de abate de árvores com diferentespadrões de diâmetro. Prazo: Um mês©2005 - Scientific Certification Systems 60


Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA Duratex exigiu o cumprimento, pelo setor de Segurança <strong>do</strong> Trabalho, <strong>das</strong> instruçõesconti<strong>das</strong> nos <strong>do</strong>cumentos:1) Critérios para Verificação de Documentos de Clientes e Contrata<strong>do</strong>s, o qualestabelece que as empresas clientes e contrata<strong>das</strong> deverão observar as normas de segurança<strong>do</strong> trabalho, emana<strong>das</strong> <strong>do</strong>s órgãos competentes e seus funcionários deverão passar porprocesso de integração na área de segurança da contratante, antes <strong>do</strong> início <strong>das</strong> atividades, afim de serem orienta<strong>do</strong>s quanto à necessidade de cumprimento <strong>do</strong>s aspectos de segurança,bem como a Instrução de Segurança <strong>do</strong> Trabalho (IST) nº 21.2) Instrução de Segurança <strong>do</strong> Trabalho - Operação com Motosserra, nº 24, da qualconstam instruções que visam reduzir, neutralizar ou eliminar atitudes e condições quepossam causar acidentes de trabalho nas operações com motosserra.Posição no final desta auditoriaCAR cumpridaCAR 2007-03 (menor)Referência: FSC P10c6i1Implementar procedimentos <strong>do</strong> monitoramento <strong>das</strong> práticas de conservação <strong>do</strong> solo nasFazen<strong>das</strong> São Pedro e São Francisco, na região de Agu<strong>do</strong>s, incluin<strong>do</strong>, dentro desse contexto,a indicação de soluções para o controle da voçoroca oriunda de áreas vizinhas, com aparticipação <strong>do</strong>s proprietários e órgãos de governo, responsáveis pela conservação <strong>do</strong> solo.Prazo: Auditoria 2008Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA despeito <strong>do</strong>s esforços da empresa, as soluções dependem de terceiros. Algumas ações,como a retirada <strong>do</strong> ga<strong>do</strong> da área onde se inicia o processo erosivo em fazenda lindeira jáforam toma<strong>das</strong>. O prazo para a negociação com estes proprietários e com os engenheiros <strong>do</strong>órgão responsável por uma ferrovia desativada foi prorroga<strong>do</strong> para a auditoria de 2009.Posição no final desta auditoriaCAR prorrogada até a auditoria de 2009.CAR 2007-04 (menor)Referência: FSC P1.c1.i1; P6.c4.i1Realizar adequação <strong>das</strong> APP da Fazenda Santo Antônio <strong>do</strong> Palmital, em Lençóis Paulista,durante o corte de condução de brotação estima<strong>do</strong> para ser realiza<strong>do</strong> em 2010.Posição no final desta auditoria:CAR em andamento, dentro <strong>do</strong> prazo solicita<strong>do</strong>CAR 2007-05 (menor)Referência: FSC P6.c4i4 e P10.c5i1Revisar toda a base cartográfica gerada na caracterização <strong>das</strong> áreas de conservação daempresa e apresentar os mapas revisa<strong>do</strong>s. Prazo: Auditoria de 2008Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA base cartográfica foi revisada e os mapas estão satisfatórios, apresentan<strong>do</strong> as principaisfitofisionomias, áreas de preservação permanente, corre<strong>do</strong>res ecológicos implanta<strong>do</strong>s efuturas conexões previstas.Posição no final desta auditoriaCAR cumprida©2005 - Scientific Certification Systems 61


CAR 2007-06 (menor)Referência: FSC P1.c1.i1; P1.c7i1;P6.c4i1 e P10.c5i2Incluir o plano de composição da reserva legal no Plano de Manejo da empresa para sermonitora<strong>do</strong> pelo SGA (pode ser inseri<strong>do</strong> como anexo, uma vez que é considera<strong>do</strong><strong>do</strong>cumento estratégico pela empresa). Prazo: 31 de agosto de 2008Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorO Plano de Composição de Reserva Legal foi anexa<strong>do</strong> ao Plano de Manejo Florestal –versão 2007, mas retira<strong>do</strong> na versão 2008, em função de mudanças no conceito.Posição ao final da auditoriaCAR encerrada, substituída pela CAR 2008-09CAR 2007-07 (menor) Referência: FSC P1.c1.i1 (NR 31)Implementar os banheiros e área de vivência para os funcionários da silvicultura e cata<strong>do</strong>resde resíduos. Prazo: Outubro de 2007Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorSegun<strong>do</strong> a Duratex, os presta<strong>do</strong>res de serviço foram orienta<strong>do</strong>s, durante o mês deagosto de 2007, a implementar os banheiros e área de vivência para os funcionários <strong>das</strong>ilvicultura e cata<strong>do</strong>res de resíduos.Posição no final desta auditoriaCAR cumpridaRecomendações:REC 2007-01Referência: FSC P4.c2C e DIntensificar as visitas <strong>do</strong>s técnicos de segurança (Duratex e EPS) às atividades de colheita demadeira, principalmente em áreas de regeneração (RL e APP).Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorFoi constata<strong>do</strong>, durante a auditoria, que o supervisor de colheita (normalmente membro daCIPA) e o chefe da área de colheita estão sempre presentes nessas áreas.Posição no final desta auditoriaREC cumprida.REC 2007-02Referência: FSC P6.c6.i6Avaliar, junto ao médico <strong>do</strong> trabalho, a necessidade de inclusão <strong>do</strong>s exames complementaresde creatinina e colinesterase para o monitoramento <strong>das</strong> funções hepática e renal <strong>do</strong>saplica<strong>do</strong>res de produtos químicos.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorFoi confirmada a posição <strong>do</strong> médico <strong>do</strong> trabalho sobre a necessidade de examescomplementares de colinesterase para o monitoramento <strong>das</strong> funções hepáticas e renais <strong>do</strong>saplica<strong>do</strong>res de produtos químicos. Assim, esses itens passarão a fazer parte <strong>do</strong>s examesperiódicos <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res que venham a manipular produtos à base de substânciasorganofosfora<strong>das</strong>.Posição no final desta auditoriaREC cumprida.©2005 - Scientific Certification Systems 62


6.3.5 Novas condicionantes (CAR) e recomendações (REC)Basea<strong>do</strong> nos resulta<strong>do</strong>s desta auditoria, os auditores concluíram que novascondicionantes e recomendações são necessárias para manter a continuidade <strong>das</strong> açõesrequeri<strong>das</strong> à empresa.CAR-maioresAntecedentes / Justificativas: Quase to<strong>das</strong> as Áreas de Preservação Permanente (APP)apresentam grande quantidade de espécies exóticas invasoras. No entanto, qualquerintervenção nessas áreas, no Esta<strong>do</strong> de São Paulo, requer permissão da DEPRN(Departamento Estadual de Proteção <strong>do</strong>s Recursos Naturais) e a empresa tem encontra<strong>do</strong>dificuldade em conseguir essa permissão.CAR 2008-01: Apresentar um novo plano de erradicação de espécies exóticas arbóreasMaiorinvasoras <strong>das</strong> áreas de conservação e de preservação permanente.Referência FSC P6.c9.i1 e P6.c9.i2PrazoPrazo: 90 dias.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorPara atendimento desta CAR, a empresa revisou e atualizou o procedimento que orienta oplano de erradicação de espécies arbóreas exóticas em áreas de conservação. O procedimentojá existia e vinha sen<strong>do</strong> cumpri<strong>do</strong> desde 2000. Desde então, foram removi<strong>das</strong> as espéciesexóticas em amplas áreas, principalmente nas fazen<strong>das</strong> com maior extensão de área contínuae o registro é feito em relatórios anuais. O critério, a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> no passa<strong>do</strong> e manti<strong>do</strong> na revisão<strong>do</strong> procedimento, considera o perío<strong>do</strong> de reforma, ao qual se segue a implantação. O perío<strong>do</strong>da reforma é a melhor premissa básica para um cronograma de erradicação de espéciesexóticas arbóreas em áreas de conservação. As reformas são executa<strong>das</strong> com muitaproximidade às datas programa<strong>das</strong> em planejamento e, durante essa fase, os recursos para aremoção dessas espécies estão disponíveis, sejam <strong>das</strong> operações de colheita ou <strong>das</strong>ilvicultura, na seqüência. O programa de reforma é cita<strong>do</strong> no procedimento de eliminaçãode espécies exóticas como <strong>do</strong>cumento complementar.Posição até a data de elaboração <strong>do</strong> relatórioCAR cumpridaAntecedentes / Justificativas: A Duratex apresentou uma lista de nove propriedades queforam visita<strong>das</strong> durante a auditoria. No entanto, a <strong>do</strong>cumentação necessária para comprovarque a conversão destas áreas não foi posterior a novembro de 1994, não foi apresentada.CAR 2008-02:MaiorApresentar a comprovação de que a conversão <strong>das</strong> nove propriedades aserem incluí<strong>das</strong> no escopo não foi posterior a novembro de 1994, ou asevidências que desvinculem a Duratex desta conversão.Referência FSC P10.c9.i1 e P10.c9.i2PrazoPrazo: 90 dias.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa apresentou comprovação de que a conversão <strong>das</strong> nove áreas foi anterior anovembro de 1994, através de indicações nas imagens <strong>do</strong> Landsat 7 <strong>do</strong> ano de 1994,©2005 - Scientific Certification Systems 63


acresci<strong>das</strong> de informações <strong>do</strong> Inventário Florestal da Vegetação Natural <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de SãoPaulo.Posição até a data de elaboração <strong>do</strong> relatórioCAR cumpridaCAR-menoresAntecedentes / Justificativas: Consideran<strong>do</strong> que o DEPRN não tem permiti<strong>do</strong> a remoçãode espécies exóticas invasoras <strong>das</strong> APP, quan<strong>do</strong> existe ocorrência de sub-bosque, aempresa ainda não definiu meios alternativos para tornar as áreas de conservação livresdessas espécies.CAR 2008-03:MenorReferênciaPrazo Auditoria 2009.Apresentar resulta<strong>do</strong>s da implementação <strong>do</strong> plano alternativo deerradicação de espécies exóticas arbóreas invasoras <strong>das</strong> áreas deconservação. Vinculada à CAR maior 2008-01.FSC P6.c9.i1 e P6.c9.i2Antecedentes / Justificativas: Foi verificada a ocorrência de drenagem da água <strong>do</strong> leito <strong>das</strong>estra<strong>das</strong>, diretamente para as APP, por meio de valetas, sem os cuida<strong>do</strong>s para a contenção desedimentos.CAR 2008-04:MenorReferênciaPrazo Auditoria 2009.Adequar o sistema de drenagem <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> que margeiam as áreas deconservação, de maneira a não canalizar a água diretamente para essasáreas.FSC P6.c5.i1Antecedentes / Justificativas: Em vários locais, nas unidades de <strong>manejo</strong>, foram verifica<strong>do</strong>sacúmulos de águas pluviais no leito <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>, ocasionan<strong>do</strong> a formação de valetas e adeterioração <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de conservação <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>.CAR 2008-05:MenorReferência FSC P6.c5.i1Prazo Auditoria 2009.Implementar o plano de manutenção <strong>das</strong> vias de acesso às áreas deoperação florestal nas fazen<strong>das</strong>, visan<strong>do</strong> evitar o acúmulo de água noleito <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>.Antecedentes / Justificativas: Nas áreas de reforma <strong>do</strong>s talhões, mesmo após as operaçõesde plantio e replantio, foi verificada a presença de quantidades consideráveis de madeiradesperdiçada, remanescentes da operação de colheita, em forma tocos, galhos grossos e,muitas vezes, toras corta<strong>das</strong> nas dimensões comerciais, espalha<strong>do</strong>s pela área.CAR 2008-06:MenorReferência FSC P5.c3.i3Prazo Auditoria 2009.Apresentar um procedimento que maximize o aproveitamento demadeira, minimizan<strong>do</strong> a sua permanência em forma de resíduos nasáreas após as operações de colheita.©2005 - Scientific Certification Systems 64


Antecedentes / Justificativas: Nas análises da água de descarte <strong>do</strong> viveiro, não consta o teorde fósforo total. Esse parâmetro está previsto na Resolução 357-05 <strong>do</strong> CONAMA e é degrande importância no monitoramento da qualidade da água.CAR 2008-07:MenorIncluir o parâmetro Fósforo Total, nas análises da água de descarte <strong>do</strong>viveiro de mu<strong>das</strong>, realizan<strong>do</strong> estas análises pelo menos duas vezes aoano (seca e cheia).Referência FSC P6.c5i1 e P8.c1.i1Prazo Auditoria 2009.Antecedentes / Justificativas: As fazen<strong>das</strong> Baronesa e Santa Cândida são áreas novas daempresa, com plantios recentes, que estão sen<strong>do</strong> incluí<strong>das</strong> no escopo de certificação. Estasáreas apresentam alguns problemas pontuais com relação à transposição de cursos d’água,que necessitam ser regulariza<strong>do</strong>s.CAR 2008-08:MenorReferência FSC P6.c5.i1Prazo Auditoria 2009.Regularizar a passagem sobre a calha <strong>do</strong> arroio na Fazenda Baronesa, sepossível, devolven<strong>do</strong>-o ao seu leito original e monitorar a voçorocaoriginada pelo curso atual <strong>do</strong> arroio. Regularizar a calha da água que seorigina na represa de propriedade lindeira à Fazenda Santa Cândida, demo<strong>do</strong> que esta não verta por cima da estrada, como ocorre atualmente.Antecedentes / Justificativas: A Duratex possui um grande número de projetos e subprojetos,direta ou indiretamente relaciona<strong>do</strong>s com o monitoramento da biodiversidade, quevêm sen<strong>do</strong> desenvolvi<strong>do</strong>s nos últimos anos, sen<strong>do</strong> algumas ações motiva<strong>das</strong> porcondicionantes da certificação FSC. Porém, essas informações não estão organiza<strong>das</strong> ousistematiza<strong>das</strong>, dificultan<strong>do</strong> o acompanhamento <strong>do</strong>s programas de preservação da fauna e daflora nativas.CAR 2008-09:MenorReferênciaPrazoOrganizar e sistematizar as informações sobre a biodiversidade nativanas UMF da Duratex para que as diversas ações já realiza<strong>das</strong> e emandamento traduzam, de uma forma coesa, o compromisso da empresacom a preservação da fauna e da flora nativa. Por exemplo, o Programade Monitoramento da Fauna e da Flora <strong>das</strong> UMF da Duratex, emsubstituição às CAR 2005-01, 2005-02 e 2005-08. Estabelecer umcronograma de longo prazo para este programa, preven<strong>do</strong> aapresentação de relatório detalha<strong>do</strong> na auditoria de re-certificação de 15anos, em 2010.FSC P6.c1i1; P7.c1.i1.i9Auditoria 2009 (apresentação <strong>do</strong> Programa e <strong>do</strong> Cronograma de longoprazo).Antecedentes / Justificativas: O Plano de Composição de Reserva Legal da empresa,apresenta<strong>do</strong> no plano de <strong>manejo</strong> de 2007, foi retira<strong>do</strong> <strong>do</strong> plano de <strong>manejo</strong> de 2008, emfunção <strong>das</strong> alterações na legislação estadual (lei estadual 12.927, de abril de 2008).CAR 2008-10:MenorTen<strong>do</strong> em vista a mudança <strong>do</strong> conceito e, consequentemente, o cálculoda área total a ser destinada à conservação, reapresentar o Plano de©2005 - Scientific Certification Systems 65


Composição de Reserva Legal da empresa.Referência FSC P1.c1.i1; P1.c7 e P10.c5Prazo Auditoria 2009.Recomendações 2008:Antecedentes / Justificativas: Uma forma de acompanhar a evolução na melhoria <strong>do</strong>sprocessos produtivos <strong>das</strong> unidades de <strong>manejo</strong> florestal é pelo acompanhamento da tendênciada eficiência <strong>das</strong> operações. Os investimentos e custos envolvi<strong>do</strong>s na proteção <strong>das</strong> florestascontra incêndios devem refletir na redução de incidentes dessa natureza. Tais informaçõesprecisam ser constantemente avalia<strong>das</strong>, ten<strong>do</strong> como referência a performance <strong>do</strong>s anosanteriores.REC 2008-01:ReferênciaPrazo Auditoria 2009Incorporar, nos planos de <strong>manejo</strong> anuais (para fins de atualização),síntese em gráfico <strong>do</strong>s investimentos e custos anuais envolvi<strong>do</strong>s nomonitoramento prevenção e combate a incêndio versus incidência,freqüência e área atingida por incêndios nas fazen<strong>das</strong> opera<strong>das</strong> pelaDuratex.FSC P8.c2.i5Antecedentes / Justificativas: Uma forma de acompanhar a evolução na melhoria <strong>do</strong>sprocessos produtivos <strong>das</strong> unidades de <strong>manejo</strong> florestal é pelo acompanhamento da tendênciada eficiência <strong>das</strong> operações. Os investimentos e custos envolvi<strong>do</strong>s na proteção <strong>das</strong> florestascontra pragas (ataque de insetos e <strong>do</strong>enças) devem refletir na redução de incidentes dessanatureza. Tais informações precisam ser constantemente avalia<strong>das</strong>, ten<strong>do</strong> como referência aperformance <strong>do</strong>s anos anteriores.REC 2008-02: Incorporar, nos planos de <strong>manejo</strong> anuais (para fins de atualização),síntese em gráfico <strong>do</strong>s investimentos e custos anuais envolvi<strong>do</strong>s nomonitoramento e combate a pragas nas fazen<strong>das</strong> opera<strong>das</strong> pela Duratex.Referência FSC P8.c2.i7Prazo Auditoria 2009Antecedentes / Justificativas: Mesmo dispon<strong>do</strong> de informações sobre o rendimento <strong>do</strong>stalhões comerciais, os da<strong>do</strong>s não constam no plano de <strong>manejo</strong>, de maneira sistematizada,que permita o acompanhamento da progressão da produtividade e <strong>do</strong> rendimento ao longo<strong>do</strong>s anos e <strong>das</strong> rotações. Essas informações são elementos essenciais para a constanteatualização <strong>do</strong>s planos de <strong>manejo</strong>.REC 2008-03: Incorporar, nos planos de <strong>manejo</strong> anuais (para fins de atualização),síntese em gráfico da evolução da produtividade <strong>do</strong>s povoamentosplanta<strong>do</strong>s (IMA) ao longo <strong>do</strong>s anos, nas fazen<strong>das</strong> opera<strong>das</strong> pelaDuratex.Referência FSC P8.c2.i7Prazo Auditoria 2009©2005 - Scientific Certification Systems 66


Antecedentes / Justificativas: No planejamento <strong>das</strong> operações <strong>florestais</strong>, foi verifica<strong>do</strong> queas operações de colheita, segui<strong>das</strong> de reforma <strong>do</strong>s plantios, estão sen<strong>do</strong> feitas, no mesmoperío<strong>do</strong>, em talhões contíguos, abrangen<strong>do</strong> grandes áreas no total. Com isso, grandesextensões de terra, envolven<strong>do</strong> sistemas de drenagem naturais, são submeti<strong>das</strong> a açõesimpactantes, de maneira simultânea, causan<strong>do</strong> potenciais danos ambientais.REC 2008-04:MenorReferência FSC P10.c2.i1Prazo Auditoria 2009Apresentar uma proposta de estu<strong>do</strong> de colheita para UMF com grandesáreas contíguas em que são executa<strong>das</strong> as mesmas operações(dependente <strong>do</strong> tamanho da microbacia), utilizan<strong>do</strong> o conceito demicrobacias hidrográficas e consideran<strong>do</strong> a sua sustentabilidade, bemcomo os estu<strong>do</strong>s já existentes na empresa.6.4 AUDITORIA ANNUAL DE 20096.4.1 Datas <strong>das</strong> avaliações e princípios avalia<strong>do</strong>sAUDITORIASDATAS DAS PRINCÍPIOS AVALIADOSAUDITORIAS1ª Certificação 09-13/01/1995 To<strong>do</strong>sRe-certificação – 5 anos 15-19/05/2000 To<strong>do</strong>sRe-certificação - 10 anos 14-18/03/2005 To<strong>do</strong>s1 a Auditoria anual 28-30/06/2006 5, 7 e 102ª Auditoria anual 30/06-03/08/2007 2 e 33ª Auditoria anual 11-15/08/2008 64ª Auditoria anual 03-07/08/2009 1, 4, 8 e 96.4.2 Auditores em 2009.Dr. Jarbas Yukio Shimizu, Engenheiro florestal, forma<strong>do</strong> pela Universidade Federal deViçosa, M. Sc. em Ciências Florestais pela Universidade da Flórida (EUA), Ph. D. em GenéticaFlorestal pela Universidade Estadual da Carolina <strong>do</strong> Norte (EUA) e pós-<strong>do</strong>utora<strong>do</strong> em Genéticade Populações pela Universidade Estadual de Oregon (EUA). Outros treinamentos incluemaperfeiçoamentos em conservação de germoplasma florestal e micropropagação de espécies<strong>florestais</strong> no Japão, conservação e uso de recursos fitogenéticos na Espanha e curso intensivode Auditor Líder em Sistema de Gestão Ambiental, no Brasil. Sua experiência profissional, demais de 30 anos, inclui atividades como de contrapartida brasileira no Projeto deDesenvolvimento e Pesquisa Florestal, na implementação <strong>do</strong> convênio IBDF/PNUD-FAO.Posteriormente, como pesquisa<strong>do</strong>r da Embrapa Florestas, atuou nas áreas de silvicultura,melhoramento genético florestal e conservação de germoplasma florestal, onde liderou diversosprojetos de conservação e melhoramento genético, ten<strong>do</strong> assumi<strong>do</strong> o posto de Chefe AdjuntoTécnico <strong>do</strong> Centro Nacional de Pesquisa de Florestas. Tem atua<strong>do</strong>, também, como consultorem melhoramento florestal e silvicultura de espécies de rápi<strong>do</strong> crescimento para instituiçõesoficiais de pesquisa florestal e empresas <strong>florestais</strong> no Uruguai, Chile, México, Moçambique eno Brasil. Tem ministra<strong>do</strong> cursos intensivos de melhoramento florestal na UniversidadeNacional da Colômbia e na Universidade Estadual <strong>do</strong> Centro-Oeste (UNICENTRO-Campus de©2005 - Scientific Certification Systems 67


Irati), PR, além de atuar como orienta<strong>do</strong>r, co-orienta<strong>do</strong>r e componente de bancas de exame detese de diversos estudantes de mestra<strong>do</strong> e <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> em Agronomia e Engenharia Florestal daUniversidade Estadual de Maringá e Universidade Federal <strong>do</strong> Paraná. Desde o início de 2008,vem atuan<strong>do</strong> como auditor de <strong>manejo</strong> florestal da FSC, em empresas <strong>florestais</strong> no Brasil, para a<strong>SCS</strong>, através da Sysflor.Rossynara Batista Cabral Marques, Engenheira Florestal, formada em 1995 pelo Instituto deTecnologia da Amazônia, pós-graduada em engenharia ambiental pela Universidade Federal <strong>do</strong>Amazonas (UFAM). Atualmente, cursa pós-graduação em Gestão Florestal pela UniversidadeFederal <strong>do</strong> Paraná (UFPR). Tem vasta experiência em <strong>manejo</strong> florestal na Amazônia Brasileirae em gerenciamento e acompanhamento de projetos desenvolvi<strong>do</strong>s em parceria com empresasmadeireiras e comunidades. Atuou, por cinco anos, como coordena<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> ComponenteIniciativas Promissoras no âmbito <strong>do</strong> ProManejo, <strong>do</strong> Ibama, com a função de articular, junto àsdiferentes esferas governamentais de Meio Ambiente, ações de fomento para o <strong>manejo</strong>florestal na Amazônia e a implementação de Centros de Treinamento. Tem amploconhecimento sobre <strong>manejo</strong> florestal comunitário, desenvolvi<strong>do</strong> na América Central e naAmérica Latina. Desde 2000, participa <strong>do</strong> Grupo de Trabalho MFC, onde tem acompanha<strong>do</strong> econtribuí<strong>do</strong> com propostas de políticas públicas. Tem experiência na área de certificaçãoflorestal, ten<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> trabalhos com a Imaflora (Brasil) e o Centro de Investigación yManejo de Recursos Naturales Renovables (CIMAR - Bolívia). Na área social, implantou e é aatual responsável pelo desenvolvimento de plano de <strong>manejo</strong> florestal comunitário em Unidadede Conservação no interior <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará, apoian<strong>do</strong> a realização de capacitações,adequação <strong>das</strong> técnicas de exploração de impacto reduzi<strong>do</strong> para comunidades, segurança notrabalho e gestão comunitária. Trabalhou como assessora <strong>do</strong> Instituto de Desenvolvimento deFlorestas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará (IDEFLOR), na Diretoria de Gestão de Florestas Públicas, ten<strong>do</strong>como principal atribuição a elaboração e implementação de um sistema de monitoramento paraas áreas sob processo de concessão florestal <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará. Desde 2007, vem atuan<strong>do</strong>,também, junto à Sysflor (Certificações de Manejo e Produtos Florestais Ltda.) que é arepresentante da Scientific Certification Systems (<strong>SCS</strong>) no Brasil, como auditora de ManejoFlorestal e da Cadeia de Custódia em to<strong>do</strong> Brasil.6.4.3 Processo de AvaliaçãoAs atividades da auditoria anual da DURATEX iniciaram-se no dia 03 de agosto de 2009. Pelamanhã, os auditores Jarbas Y. Shimizu (líder) e Rossynara B. C. Marques reuniram-se com osdirigentes e colabora<strong>do</strong>res da Duratex S.A. na sede da empresa, em Agu<strong>do</strong>s, SP, para a aberturaoficial da auditoria e definição <strong>do</strong> programa da auditoria, incluin<strong>do</strong> o cronograma e trajeto <strong>das</strong>visitas de campo a ser segui<strong>do</strong>. Após a reunião, o auditor Jarbas Shimizu iniciou seu trabalhode campo, visitan<strong>do</strong> a Fazenda Santa Cândida, no município de Agu<strong>do</strong>s, onde vistoriou asadequações feitas na passagem de água cruzan<strong>do</strong> uma estrada florestal. Esta adequação tinhasi<strong>do</strong> motivo de ação corretiva requerida na auditoria anterior. Nessa mesma fazenda, vistoriouos trabalhos de plantio de espécies <strong>florestais</strong> nativas para a recuperação de uma área deconservação. Nesse mesmo dia, visitou a Fazenda São Pedro, no município de Piratininga, paravistoriar os trabalhos de estabilização da erosão causada pelo fluxo de água superficialoriginada em uma propriedade vizinha. Nesse dia, a auditora Rossynara Marques deu inicio àverificação de <strong>do</strong>cumentos correspondentes aos princípios 1 e 4 e de cumprimento <strong>das</strong> CAR daauditoria anterior. Verificou o atendimento às questões trabalhistas (funcionários próprios e de©2005 - Scientific Certification Systems 68


terceiros), de saúde e segurança <strong>do</strong> trabalho, a existência de pendências administrativas ejurídicas, os programas sociais, os procedimentos de controle e proteção <strong>das</strong> áreas da empresa,bem como a sua relação com a comunidade local. Ainda, no mesmo dia, visitou o escritório daregional <strong>do</strong> IBAMA, na cidade de Bauru, onde constatou, como preocupação pública, anecessidade de averbação da reserva legal da empresa até o final <strong>do</strong> ano de 2010, conformeDecreto federal 6.514/08. Na cidade de Agu<strong>do</strong>s, visitou a Promotoria de Meio Ambiente, ondepode evidenciar os benefícios gera<strong>do</strong>s pela empresa através <strong>do</strong> desenvolvimento de projetossociais.Em 04/08/2009, o auditor Jarbas Y. Shimizu visitou a Fazenda América, no municípiode Bauru, onde vistoriou as áreas de conservação, as APP e o esta<strong>do</strong> de conservação <strong>das</strong>estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>. Em seguida, visitou a Fazenda Santa Helena, no município de Duartina,onde vistoriou o esta<strong>do</strong> geral de conservação <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong> e as áreas de conservação eAPP. Nesse mesmo município, visitou a Fazenda Santa Terezinha-2, a Fazenda São João, aFazenda Pentágono e a Fazenda Baroneza. Nesta ultima, para vistoriar a adequação dapassagem de água cruzan<strong>do</strong> uma estrada florestal, também motivo de ação corretiva naauditoria <strong>do</strong> ano anterior. Em seqüência, visitou a Fazenda Três Irmãos, no município deCabrália Paulista, e as fazen<strong>das</strong> São João-2, Palmital e Palmital-2 no município de Paulistânia,onde vistoriou o esta<strong>do</strong> geral <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>, as áreas de conservação e as APP. Nessedia, a auditora Rossynara visitou a unidade administrativa de Lençóis Paulista, onde verificouos procedimentos de colheita na fazenda Rio Claro e de silvicultura na Fazenda Piracema.Vistoriou as condições de manutenção da malha viária, APP e reserva legal. Verificou ascondições de segurança <strong>do</strong> trabalho no campo e de transporte, entrevistou funcionários própriose terceiriza<strong>do</strong>s. Visitou a Reserva Particular <strong>do</strong> Patrimônio Natural Estadual (RPPN) paraverificação <strong>das</strong> condições gerais de conservação da unidade pela empresa.Em 05/08/2009, o auditor Jarbas Y. Shimizu seguiu para a regional de Itapetininga,onde visitou a Fazenda Velha Mãezinha, a Fazenda Santa Edwiges e a Fazenda Bela Vista, nomunicípio de Buri, para vistoriar as condições gerais <strong>do</strong>s plantios de eucalipto, <strong>das</strong> áreas deconservação, APP e as estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>. Nesta última, vistoriou um ônibus de transporte detrabalha<strong>do</strong>res da empresa e entrevistou trabalha<strong>do</strong>res atuan<strong>do</strong> na aplicação de formici<strong>das</strong>.Visitou, também, as fazen<strong>das</strong> Santa Luzia-2 e Santa Maria-2, nesse mesmo município, paravistoria geral <strong>do</strong>s plantios de eucalipto, <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> e <strong>das</strong> áreas de conservação. A auditoraRossynara visitou o Sindicato <strong>do</strong>s Trabalha<strong>do</strong>res e Emprega<strong>do</strong>s Rurais de Lençóis Paulista paraverificação de existência de pendências trabalhistas e problemas de relacionamento com aempresa. No mesmo dia, seguiu para o município de Botucatu, onde visitou as fazen<strong>das</strong>Pinheiro, Jequitibá e Bofete para verificação <strong>das</strong> condições gerais <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>, áreasde conservação e APP, avalian<strong>do</strong> a inserção dessas fazen<strong>das</strong> no escopo de certificação. Nessemesmo município, visitou a Fundação Florestal (FF), órgão responsável pela criação de RPPNestaduais, para verificação <strong>do</strong> andamento de análise <strong>do</strong> plano de <strong>manejo</strong> da unidade. A FFcoordena, também, o Programa Estadual de Apoio às RPPN (Programa RPPN Paulistas).No dia 06/08/2009, o auditor Jarbas Y. Shimizu visitou as fazen<strong>das</strong> Chamallotte, TrêsCorações, Araçagi e Juvu, na Região de Itapetininga, para uma vistoria geral <strong>das</strong> condições <strong>do</strong>splantios, <strong>das</strong> áreas de conservação, APP e estra<strong>das</strong> <strong>florestais</strong>. De volta ao escritório da DuratexS.A., em Agu<strong>do</strong>s, dedicou o restante <strong>do</strong> dia à análise de <strong>do</strong>cumentos. A auditora Rossynara deusequência à verificação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos para o cumprimento <strong>do</strong>s princípios 1 e 4, direciona<strong>do</strong>sà verificação <strong>do</strong> programa de treinamentos, questões trabalhistas e de segurança <strong>do</strong> trabalho.No mesmo dia, foi da<strong>do</strong> inicio à identificação e consolidação <strong>das</strong> novas CAR.©2005 - Scientific Certification Systems 69


No dia 07/08/2009, os auditores dedicaram as primeiras horas <strong>do</strong> expediente da manhã àconsolidação <strong>das</strong> observações. Ao final <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> da manhã, foi realizada a reunião defechamento da auditoria com os dirigentes e técnicos da Duratex S.A.6.4.4 Esta<strong>do</strong> <strong>das</strong> ações corretiva requeri<strong>das</strong> (CAR) e recomendações (REC) de 2005 a2008.CAR menores 2005CAR 2005-01 (menor)Referência: FSC P6.c1Elaborar, até dezembro de 2005, um projeto para o estu<strong>do</strong> de impacto ambiental da operaçãoflorestal de corte e retirada de madeira em, pelo menos, duas regiões de atuação da empresa(Agu<strong>do</strong>s/Lençóis - Itapetininga), preven<strong>do</strong> a análise quantitativa da mastofauna e avifaunapor especialistas, um ano antes e um e três anos após as operações <strong>florestais</strong>. Implementá-loa seguir. A DURATEX S.A. deve assegurar os recursos materiais e humanos necessários aoêxito <strong>do</strong> projeto. (ver reencaminhamento na auditoria de 2006)Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorNa auditoria de 2006, foi apresenta<strong>do</strong> um projeto para cumprimento da CAR. Entretanto,devi<strong>do</strong> ao seu alto custo, foram discuti<strong>das</strong> novas diretrizes, segun<strong>do</strong> as quais, a empresadeveria apresentar, até 15 de setembro de 2006, uma nova proposta de trabalho,concentran<strong>do</strong>-a em uma única área piloto (Exemplo: Lençóis Paulista). Até a próximaauditoria (2007), organizar análise <strong>do</strong>s trabalhos de levantamentos de fauna já realiza<strong>do</strong>s naempresa, apresentan<strong>do</strong> conclusões sobre os impactos <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>das</strong> plantações naconservação da fauna silvestre. Foram apresenta<strong>das</strong> pela DURATEX as seguintes propostasde encaminhamento: a) Conduzir pesquisa quanto à influência <strong>do</strong> <strong>manejo</strong> <strong>do</strong> eucalipto sobrea fauna silvestre, a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>, como mamíferos indica<strong>do</strong>res, os quirópteros (morcegos). Apesquisa será conduzida em parceria com uma universidade. O projeto será instala<strong>do</strong> naFazenda Rio Claro, com início <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s em campo no primeiro semestre de 2007; b)Concluir a pesquisa com a onça-parda, na busca de informações sobre a conservação dafauna em áreas de reflorestamento (projeto desenvolvi<strong>do</strong> em Agu<strong>do</strong>s e Lençóis Paulista).Conclusão prevista para 2007 e conta com suporte técnico e científico <strong>do</strong> Biólogo Leonar<strong>do</strong>Siqueira Men<strong>do</strong>nça, mestran<strong>do</strong> em Ecologia, orienta<strong>do</strong> pela Profª Eleonora Setz <strong>do</strong>Laboratório de Ecologia e Comportamento de Mamíferos <strong>do</strong> Departamento de Zoologia daUNICAMP; c) A equipe técnica da DURATEX fará uma releitura <strong>do</strong>s trabalhos járealiza<strong>do</strong>s com fauna na Empresa, apresentan<strong>do</strong> inferências sobre o <strong>manejo</strong> florestal e aconservação da fauna. Serão toma<strong>do</strong>s como referência os levantamentos da avifauna e deoutras classes animais realiza<strong>do</strong>s nas propriedades da DURATEX e, também, pesquisas comfauna silvestre de outras empresas <strong>florestais</strong>. Prazo: até a próxima auditoria (junho de 2007).Na auditoria anual de 2007, verificou-se o andamento da CAR conforme segue: A empresaapresentou o plano da pesquisa “Dinâmica da comunidade de morcegos (Mammalia,Chiroptera) em áreas de reflorestamento e em vegetação natural da Fazenda Rio Claro,Lençóis Paulista-SP” que será conduzi<strong>do</strong> por equipe técnica da UNESP. O início <strong>do</strong>strabalhos estava previsto para agosto de 2007 e serão verifica<strong>do</strong>s na auditoria de 2008; b) Apesquisa sobre a conservação da fauna em áreas de reflorestamento (trabalho desenvolvi<strong>do</strong>sobre a onça-parda) não havia si<strong>do</strong> concluí<strong>do</strong> até a auditoria de 2007 e será verifica<strong>do</strong> naauditoria de 2008; c) Foi apresentada uma compilação/histórico <strong>do</strong>s trabalhos já realiza<strong>do</strong>scom fauna, bem como a análise e conclusão da empresa. Esse <strong>do</strong>cumento será avalia<strong>do</strong> epossíveis reencaminhamentos serão apresenta<strong>do</strong>s na auditoria de 2008. Na auditoria de©2005 - Scientific Certification Systems 70


2008, a CAR foi avaliada e substituída pela CAR 2008-08Posição no final desta auditoriaCAR fechada e substituída pela CAR 2008-08CAR 2005-02 (menor)Referência: FSC P6.c3 e P8.c2A DURATEX S.A. deve apresentar, até dezembro de 2005, programas para intensificare comprometer-se em garantir recursos materiais e humanos adequa<strong>do</strong>s para aexecução <strong>das</strong> seguintes atividades:• Estu<strong>do</strong>s sobre “dinâmica de clareiras”;• Estu<strong>do</strong>s sobre “efeito de borda”;• Monitoramento de fauna e flora nas UMF da empresa;• Definição de índices de fragmentação e conectividade <strong>do</strong>s ecossistemas naturais nasUMF;Os resulta<strong>do</strong>s parciais desses programas deverão ser apresenta<strong>do</strong>s a cada Auditoria Anual.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorDurante a auditoria de 2006, foi estabeleci<strong>do</strong> como diretriz, a execução <strong>do</strong> trabalho em duasáreas piloto de estu<strong>do</strong>, Agu<strong>do</strong>s e Lençóis Paulista. Em setembro/2006 foi apresentada aseguinte proposta de trabalho:Eleger como áreas piloto de estu<strong>do</strong> a Mata da Torre em Agu<strong>do</strong>s e a Reserva <strong>do</strong> Matão emLençóis Paulista, buscan<strong>do</strong> orientação acadêmica. Nestas áreas, serão possíveis estu<strong>do</strong>s declareira, <strong>do</strong> efeito de borda e da regeneração natural; b) Aguardar resulta<strong>do</strong>s da pesquisasobre florística e fitossociologia em reservas de vegetação nativa da Fazenda MonteAlegre, com utilização de imagens aéreas, conduzida pela Bióloga Débora Lemos,<strong>do</strong>utoranda orientada pela Profª Vera Lex, da UNESP/Botucatu. Elaborar, para a próximaauditoria, análise <strong>do</strong>s trabalhos já desenvolvi<strong>do</strong>s sobre flora na Empresa, apresentan<strong>do</strong>conclusões relaciona<strong>das</strong> com o <strong>manejo</strong> nas fazen<strong>das</strong> (trabalho a ser realiza<strong>do</strong> pela equipetécnica da DURATEX); c) Desenvolver projeto de monitoramento de fauna e flora, nosmeses de julho (inverno) e janeiro/fevereiro (verão), sob orientação da equipe técnica daDURATEX, com apoio de estagiários e opera<strong>do</strong>res <strong>florestais</strong> na unidade, elegen<strong>do</strong> seisáreas piloto (fazen<strong>das</strong>) (Monte Alegre, Rio Claro, Rincão <strong>do</strong> Pinhal, São Pedro da TerraNova, Rio <strong>das</strong> Pedras e Santa Maria II) e preven<strong>do</strong> o monitoramento em duas delas a cadaano; d) Produzir quadro com o índice de fragmentação <strong>das</strong> áreas da empresa (tomar comoreferência a fórmula <strong>do</strong> Instituto Florestal <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo e o trabalho da ProfªCecília, da Unicamp, realiza<strong>do</strong> na Fazenda Rio Claro). Para discutir índices deconectividade, considerar a bibliografia. Prazo: até a próxima auditoria (junho de 2007).Na auditoria de 2007, foi apresentada proposta de cooperação técnica entre UNESP eDURATEX para desenvolver projetos de pesquisa volta<strong>do</strong>s ao conhecimento da dinâmicada vegetação (dinâmica populacional, dinâmica de clareiras e efeito de borda) defragmentos <strong>florestais</strong> na Duraflora, nos municípios de Agu<strong>do</strong>s e Lençóis Paulista, SãoPaulo. Foram estabeleci<strong>das</strong> duas áreas piloto para o estu<strong>do</strong>: Mata da Torre III, em Agu<strong>do</strong>s,e a Reserva <strong>do</strong> Matão, em Lençóis Paulista. Conforme cronograma apresenta<strong>do</strong>, ostrabalhos devem ser inicia<strong>do</strong>s em agosto de 2007 e serão avalia<strong>do</strong>s na auditoria anual de2008.Na auditoria de 2008, a CAR foi avaliada e substituída pela CAR 2008-08Posição no final desta auditoriaCAR fechada e substituída pela CAR 2008-08©2005 - Scientific Certification Systems 71


CAR 2005-08 (menor)Referência: FSC - P9.c4Elaborar um projeto, até dezembro de 2005, de monitoramento periódico de primatas naReserva <strong>do</strong> Matão (Floresta de Alto Valor de Conservação). Esse projeto deve preverrecursos materiais e humanos adequa<strong>do</strong>s para garantir o seu êxito e deve ser implementa<strong>do</strong> apartir janeiro de 2006.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorDurante a auditoria de 2006, foi apresenta<strong>do</strong> um projeto com custo eleva<strong>do</strong>. Em acor<strong>do</strong> coma <strong>SCS</strong>, o levantamento pode ser simplifica<strong>do</strong> em relação ao projeto apresenta<strong>do</strong>, elabora<strong>do</strong>com a participação da UFPR, com méto<strong>do</strong> de menor custo, sem demandar aquisição derádios e levantamentos mensais requeri<strong>do</strong>s por um projeto acadêmico. Com essas diretrizes,a DURATEX apresentou uma nova proposta: “Registrar a presença de primatas em vistoriasde campo”, conduzi<strong>das</strong> por funcionário treina<strong>do</strong> ou estagiário, sob orientação da EquipeTécnica da DURATEX, deven<strong>do</strong> incorporar estas observações aos objetivos <strong>das</strong> ações deatendimento da CAR 2005.02, realizan<strong>do</strong> levantamentos nos meses de julho, janeiro efevereiro de cada ano. A definição <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> a ser consolida<strong>do</strong> foi realiza<strong>do</strong> em consulta aprimatologistas e os levantamentos foram inicia<strong>do</strong>s em janeiro de 2007. Na auditoria de2007, foram apresenta<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s parciais <strong>das</strong> observações registra<strong>das</strong> em campo. Ostrabalhos estão sen<strong>do</strong> acompanha<strong>do</strong>s por pesquisa<strong>do</strong>res da UNESP, que deverão apresentaruma proposta para o desenvolvimento de um estu<strong>do</strong> com os primatas e outros elementos dafauna. Esta CAR será reavaliada na auditoria anual de 2008. Na auditoria de 2008, essa CARfoi avaliada e substituída pela CAR 2008-08Posição no final desta auditoriaCAR fechada e substituída pela CAR 2008-08CAR 2005-12 (menor)Referência: FSC P5.c5; P6.c1; P10.c2A DURATEX deve implementar, até a auditoria anual de 2007, um sistema piloto, a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>a micro-bacia como unidade de planejamento, em uma UMF a ser escolhida pela empresa,visan<strong>do</strong> determinar procedimentos operacionais que permitam a conservação <strong>do</strong>s solos, daágua e da biodiversidade.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorNa auditoria de 2007, a empresa apresentou o projeto “Torre de Fluxo”, desenvolvi<strong>do</strong> emparceria com o IPEF (Instituto de Pesquisas e Estu<strong>do</strong>s Florestais), a ser instala<strong>do</strong> na FazendaAmericana, escolhida pela equipe <strong>do</strong> projeto. A área de 924 ha é ampliada por um maciçoflorestal pertencente a outras empresas. A implantação <strong>do</strong> projeto tem início previsto parasetembro de 2007 e será verifica<strong>do</strong> na auditoria anual de 2008. Na auditoria de 2008, foivisitada a estrutura da Torre de Fluxo, já instalada na Fazenda Americana, onde estão sen<strong>do</strong>desenvolvi<strong>do</strong>s diversos experimentos em parceria com outras dez empresas <strong>florestais</strong>, oIPEF/USP e uma instituição de pesquisa francesa. Na área <strong>do</strong> projeto, definida em 200hectares, além <strong>das</strong> medições de fluxo de carbono, água e nutrientes, diversos outrosexperimentos vêm sen<strong>do</strong> executa<strong>do</strong>s, inclusive dissertações de mestra<strong>do</strong> e teses de<strong>do</strong>utora<strong>do</strong>. O projeto inicial tem previsão de duração de 7 anos.Posição no final desta auditoriaCAR cumprida.©2005 - Scientific Certification Systems 72


CAR menores 2007CAR 2007-01 (menor)Referência: FSC P6.c6.i2Implementar o controle de produtos químicos e devolução de embalagens em uma planilha,atrelan<strong>do</strong> as notas fiscais de entrada de produtos e consumo à devolução <strong>das</strong> embalagens.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA Duratex apresentou planilha onde está evidencia<strong>do</strong> o controle adequa<strong>do</strong> destes produtos.Posição no final desta auditoriaCAR cumprida.CAR 2007-02 (menor)Referência: FSC P4.c2C e DImplementar procedimentos para avaliação prévia da segurança na atividade de colheita demadeira em áreas de regeneração (RL e APP), levantan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os possíveis riscos deacidentes e medi<strong>das</strong> mitiga<strong>do</strong>ras, incluin<strong>do</strong> a técnica de abate de árvores com diferentespadrões de diâmetro. Prazo: Um mêsAções da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA Duratex exigiu o cumprimento, pelo setor de Segurança <strong>do</strong> Trabalho, <strong>das</strong> instruçõesconti<strong>das</strong> nos <strong>do</strong>cumentos:1) Critérios para Verificação de Documentos de Clientes e Contrata<strong>do</strong>s, o qualestabelece que as empresas clientes e contrata<strong>das</strong> deverão observar as normas de segurança<strong>do</strong> trabalho, emana<strong>das</strong> <strong>do</strong>s órgãos competentes e seus funcionários deverão passar porprocesso de integração na área de segurança da contratante, antes <strong>do</strong> início <strong>das</strong> atividades, afim de serem orienta<strong>do</strong>s quanto à necessidade de cumprimento <strong>do</strong>s aspectos de segurança,bem como a Instrução de Segurança <strong>do</strong> Trabalho (IST) nº 21.2) Instrução de Segurança <strong>do</strong> Trabalho - Operação com Motosserra, nº 24, da qualconstam instruções que visam reduzir, neutralizar ou eliminar atitudes e condições quepossam causar acidentes de trabalho nas operações com motosserra.Posição no final desta auditoriaCAR cumpridaCAR 2007-03 (menor)Referência: FSC P10.c6.i1Implementar procedimentos <strong>do</strong> monitoramento <strong>das</strong> práticas de conservação <strong>do</strong> solo nasFazen<strong>das</strong> São Pedro e São Francisco, na região de Agu<strong>do</strong>s, incluin<strong>do</strong>, dentro desse contexto,a indicação de soluções para o controle da voçoroca oriunda de áreas vizinhas, com aparticipação <strong>do</strong>s proprietários e órgãos de governo, responsáveis pela conservação <strong>do</strong> solo.Prazo: Auditoria 2008Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA despeito <strong>do</strong>s esforços da empresa, as soluções dependem de terceiros. Algumas ações,como a retirada <strong>do</strong> ga<strong>do</strong> da área onde se inicia o processo erosivo em fazenda lindeira jáforam toma<strong>das</strong>. O prazo para a negociação com estes proprietários e com os engenheiros <strong>do</strong>órgão responsável por uma ferrovia desativada foi prorroga<strong>do</strong> para a auditoria de 2009.Posição no final desta auditoriaCAR prorrogada até a auditoria de 2009.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> Auditor em 2009A empresa fez acor<strong>do</strong> com os proprietários vizinhos e providenciou a instalação de cerca©2005 - Scientific Certification Systems 73


para impedir a entrada de ga<strong>do</strong> nas áreas sujeitas à erosão. As áreas protegi<strong>das</strong> foram, então,planta<strong>das</strong> com eucalipto para auxiliar na fixação <strong>do</strong> solo (esses eucaliptos não serãocolhi<strong>do</strong>s).Posição ao final da auditoria de 2009CAR cumpridaCAR 2007-04 (menor)Referência: FSC P1.c1.i1; P6.c4.i1Realizar adequação <strong>das</strong> APP da Fazenda Santo Antônio <strong>do</strong> Palmital, em Lençóis Paulista,durante o corte de condução de brotação estima<strong>do</strong> para ser realiza<strong>do</strong> em 2010.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorAdequações de APP vêm sen<strong>do</strong> realiza<strong>das</strong> em vários locais, à medida que avançam asoperações de colheita, uma vez que os mesmos equipamentos e opera<strong>do</strong>res são envolvi<strong>do</strong>sno processo.Posição no final desta auditoria:CAR em andamento, dentro <strong>do</strong> prazo solicita<strong>do</strong>.CAR 2007-05 (menor)Referência: FSC P6.c4i4 e P10.c5i1Revisar toda a base cartográfica gerada na caracterização <strong>das</strong> áreas de conservação daempresa e apresentar os mapas revisa<strong>do</strong>s. Prazo: Auditoria de 2008Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA base cartográfica foi revisada e os mapas estão satisfatórios, apresentan<strong>do</strong> as principaisfitofisionomias, áreas de preservação permanente, corre<strong>do</strong>res ecológicos implanta<strong>do</strong>s efuturas conexões previstas.Posição no final desta auditoriaCAR cumpridaCAR 2007-06 (menor)Referência: FSC P1.c1.i1; P1.c7i1;P6.c4i1 e P10.c5i2Incluir o plano de composição da reserva legal no Plano de Manejo da empresa para sermonitora<strong>do</strong> pelo SGA (pode ser inseri<strong>do</strong> como anexo, uma vez que é considera<strong>do</strong><strong>do</strong>cumento estratégico pela empresa). Prazo: 31 de agosto de 2008Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorO Plano de Composição de Reserva Legal foi anexa<strong>do</strong> ao Plano de Manejo Florestal –versão 2007, mas retira<strong>do</strong> na versão 2008, em função de mudanças no conceito.Posição ao final da auditoriaCAR encerrada, substituída pela CAR 2008-09CAR 2007-07 (menor) Referência: FSC P1.c1.i1 (NR 31)Implementar os banheiros e área de vivência para os funcionários da silvicultura e cata<strong>do</strong>resde resíduos. Prazo: Outubro de 2007Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorSegun<strong>do</strong> a Duratex, os presta<strong>do</strong>res de serviço foram orienta<strong>do</strong>s, durante o mês deagosto de 2007, a implementar os banheiros e área de vivência para os funcionários <strong>das</strong>ilvicultura e cata<strong>do</strong>res de resíduos.Posição no final desta auditoriaCAR cumprida©2005 - Scientific Certification Systems 74


Recomendações 2007REC 2007-01Referência: FSC P4.c2C e DIntensificar as visitas <strong>do</strong>s técnicos de segurança (Duratex e EPS) às atividades de colheita demadeira, principalmente em áreas de regeneração (RL e APP).Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorFoi constata<strong>do</strong>, durante a auditoria, que o supervisor de colheita (normalmente membro daCIPA) e o chefe da área de colheita estão sempre presentes nessas áreas.Posição no final desta auditoriaREC cumprida.REC 2007-02Referência: FSC P6.c6.i6Avaliar, junto ao médico <strong>do</strong> trabalho, a necessidade de inclusão <strong>do</strong>s exames complementaresde creatinina e colinesterase para o monitoramento <strong>das</strong> funções hepática e renal <strong>do</strong>saplica<strong>do</strong>res de produtos químicos.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorFoi confirmada a posição <strong>do</strong> médico <strong>do</strong> trabalho sobre a necessidade de examescomplementares de colinesterase para o monitoramento <strong>das</strong> funções hepáticas e renais <strong>do</strong>saplica<strong>do</strong>res de produtos químicos. Assim, esses itens passarão a fazer parte <strong>do</strong>s examesperiódicos <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res que venham a manipular produtos à base de substânciasorganofosfora<strong>das</strong>.Posição no final desta auditoriaREC cumprida.CAR-menores 2008Inconformidade: Consideran<strong>do</strong> que o DEPRN não tem permiti<strong>do</strong> a remoção de espéciesexóticas invasoras <strong>das</strong> APP, quan<strong>do</strong> existe ocorrência de sub-bosque, a empresa ainda nãodefiniu meios alternativos para tornar as áreas de conservação livres dessas espécies.CAR 2008-03: Apresentar resulta<strong>do</strong>s da implementação <strong>do</strong> plano alternativo deerradicação de espécies exóticas arbóreas invasoras <strong>das</strong> áreas deconservação. Vinculada à CAR maior 2008-01.Referência P6.c9.i1 e P6.c9.i2Prazo Auditoria 2009.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa apresentou o plano alternativo de erradicação de espécies exóticas arbóreasinvasoras <strong>das</strong> áreas de conservação, bem como relatório de andamento <strong>do</strong>s trabalhosrealiza<strong>do</strong>s até o momento.Posição ao final da auditoriaCAR cumpridaInconformidade: Foi verificada a ocorrência de drenagem da água <strong>do</strong> leito <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>,diretamente para as APP, por meio de valetas, sem os cuida<strong>do</strong>s para a contenção desedimentos.CAR 2008-04:Adequar o sistema de drenagem <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> que margeiam as áreas deconservação, de maneira a não canalizar a água diretamente para essas©2005 - Scientific Certification Systems 75


áreas.Referência P6.c5.i1Prazo Auditoria 2009.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa não tomou nenhuma providência a respeito desta CARPosição ao final da auditoriaCAR-menor não cumprida; portanto, elevada a CAR Maior.Inconformidade: Em vários locais, nas unidades de <strong>manejo</strong>, foram verifica<strong>do</strong>s acúmulos deáguas pluviais no leito <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>, ocasionan<strong>do</strong> a formação de valetas e a deterioração <strong>do</strong>esta<strong>do</strong> de conservação <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>.CAR 2008-05: Implementar o plano de manutenção <strong>das</strong> vias de acesso às áreas deoperação florestal nas fazen<strong>das</strong>, visan<strong>do</strong> evitar o acúmulo de água noleito <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>.Referência P6.c5.i1Prazo Auditoria 2009.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa implementou o plano de manutenção <strong>das</strong> vias de acesso às áreas de operaçãoflorestal, evitan<strong>do</strong> o acúmulo de água no leito <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>.Posição ao final da auditoriaCAR cumpridaInconformidade: Nas áreas de reforma <strong>do</strong>s talhões, mesmo após as operações de plantio ereplantio, foi verificada a presença de quantidades consideráveis de madeira desperdiçada,remanescentes da operação de colheita, em forma tocos, galhos grossos e, muitas vezes,toras corta<strong>das</strong> nas dimensões comerciais, espalha<strong>do</strong>s pela área.CAR 2008-06: Apresentar um procedimento que maximize o aproveitamento demadeira, minimizan<strong>do</strong> a sua permanência em forma de resíduos nasáreas após as operações de colheita.Referência P5.c3.i3Prazo Auditoria 2009.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa apresentou um procedimento para maximizar o aproveitamento de madeira. Esteenvolve a contratação de serviço de catação de restos de madeira para geração de energia.Posição ao final da auditoriaCAR cumpridaInconformidade: Nas análises da água de descarte <strong>do</strong> viveiro, não consta o teor de fósforototal. Esse parâmetro está previsto na Resolução 357-05 <strong>do</strong> CONAMA e é de grandeimportância no monitoramento da qualidade da água.CAR 2008-07: Incluir o parâmetro Fósforo Total, nas análises da água de descarte <strong>do</strong>viveiro de mu<strong>das</strong>, realizan<strong>do</strong> estas análises pelo menos duas vezes aoano (seca e cheia).Referência P6.c5i1 e P8.c1.i1Prazo Auditoria 2009.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> Auditor©2005 - Scientific Certification Systems 76


A empresa incluiu o parâmetro Fósforo total nas análises da água de descarte <strong>do</strong> viveiro. Foiapresenta<strong>do</strong> o lau<strong>do</strong> da última análise que tinham efetua<strong>do</strong> até então.Posição ao final da auditoriaCAR cumprida.Inconformidade: As fazen<strong>das</strong> Baronesa e Santa Cândida são áreas novas da empresa, complantios recentes, que estão sen<strong>do</strong> incluí<strong>das</strong> no escopo de certificação. Estas áreasapresentam alguns problemas pontuais com relação à transposição de cursos d’água, quenecessitam ser regulariza<strong>do</strong>s.CAR 2008-08: Regularizar a passagem sobre a calha <strong>do</strong> arroio na Fazenda Baronesa, sepossível, devolven<strong>do</strong>-o ao seu leito original e monitorar a voçorocaoriginada pelo curso atual <strong>do</strong> arroio. Regularizar a calha da água que seorigina na represa de propriedade lindeira à Fazenda Santa Cândida, demo<strong>do</strong> que esta não verta por cima da estrada, como ocorre atualmente.Referência P6.c5.i1Prazo Auditoria 2009.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorEm ambas as fazen<strong>das</strong> (Baroneza e Santa Cândida), a empresa realizou obras colocan<strong>do</strong>bueiros para a passagem da água por baixo <strong>do</strong> leito da estrada e, na vazante, construiuesca<strong>das</strong> para quebrar a velocidade da água.Posição ao final da auditoriaCAR cumpridaInconformidade: A Duratex possui um grande número de projetos e sub-projetos, direta ouindiretamente relaciona<strong>do</strong>s com o monitoramento da biodiversidade, que vêm sen<strong>do</strong>desenvolvi<strong>do</strong>s nos últimos anos, sen<strong>do</strong> algumas ações motiva<strong>das</strong> por condicionantes dacertificação FSC. Porém, essas informações não estão organiza<strong>das</strong> ou sistematiza<strong>das</strong>,dificultan<strong>do</strong> o acompanhamento <strong>do</strong>s programas de preservação da fauna e da flora nativas.CAR 2008-09: Organizar e sistematizar as informações sobre a biodiversidade nativana UMF da Duratex para que as diversas ações já realiza<strong>das</strong> e emandamento traduzam, de uma forma coesa, o compromisso da empresacom a preservação da fauna e da flora nativa. Por exemplo, o Programade Monitoramento da Fauna e da Flora da UMF da Duratex, emsubstituição às CAR 2005-01, 2005-02 e 2005-08. Estabelecer umcronograma de longo prazo para este programa, preven<strong>do</strong> aapresentação de relatório detalha<strong>do</strong> na auditoria de re-certificação de 15anos, em 2010.ReferênciaPrazoP6.c1i1; P7.c1.i1.i9Auditoria 2009 (apresentação <strong>do</strong> Programa e <strong>do</strong> Cronograma de longoprazo).Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa apresentou um programa coeso, incluin<strong>do</strong> to<strong>das</strong> as ações referentes aomonitoramento da biodiversidade (fauna e flora)Posição ao final da auditoriaCAR cumpridaInconformidade: O Plano de Composição de Reserva Legal da empresa, apresenta<strong>do</strong> no©2005 - Scientific Certification Systems 77


plano de <strong>manejo</strong> de 2007, foi retira<strong>do</strong> <strong>do</strong> plano de <strong>manejo</strong> de 2008, em função <strong>das</strong> alteraçõesna legislação estadual (lei estadual 12.927, de abril de 2008).CAR 2008-10: Ten<strong>do</strong> em vista a mudança <strong>do</strong> conceito e, consequentemente, o cálculoda área total a ser destinada à conservação, reapresentar o Plano deComposição de Reserva Legal da empresa.Referência P1.c1.i1; P1.c7 e P10.c5Prazo Auditoria 2009.Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorFoi apresentada a nova versão <strong>do</strong> Plano de Composição de Reserva Legal da Duratex. Estanova versão atende os requisitos legais.Posição ao final da auditoriaCAR cumprida.Recomendações 2008Antecedentes / Justificativas: Uma forma de acompanhar a evolução na melhoria <strong>do</strong>sprocessos produtivos <strong>das</strong> unidades de <strong>manejo</strong> florestal é pelo acompanhamento da tendênciada eficiência <strong>das</strong> operações. Os investimentos e custos envolvi<strong>do</strong>s na proteção <strong>das</strong> florestascontra incêndios devem refletir na redução de incidentes dessa natureza. Tais informaçõesprecisam ser constantemente avalia<strong>das</strong>, ten<strong>do</strong> como referência a performance <strong>do</strong>s anosanteriores.REC 2008-01:Incorporar, nos planos de <strong>manejo</strong> anuais (para fins de atualização),síntese em gráfico <strong>do</strong>s investimentos e custos anuais envolvi<strong>do</strong>s nomonitoramento prevenção e combate a incêndio versus incidência,freqüência e área atingida por incêndios nas fazen<strong>das</strong> opera<strong>das</strong> pelaDuratex.Referência P8.c2.i5Prazo Auditoria 2009Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa incorporou no plano de <strong>manejo</strong> a síntese, em gráfico, <strong>do</strong>s investimentos e custosanuais <strong>do</strong> monitoramento, prevenção e combate a incêndios <strong>florestais</strong>.Posição ao final da auditoriaREC atendidaAntecedentes / Justificativas: Uma forma de acompanhar a evolução na melhoria <strong>do</strong>sprocessos produtivos <strong>das</strong> unidades de <strong>manejo</strong> florestal é pelo acompanhamento da tendênciada eficiência <strong>das</strong> operações. Os investimentos e custos envolvi<strong>do</strong>s na proteção <strong>das</strong> florestascontra pragas (ataque de insetos e <strong>do</strong>enças) devem refletir na redução de incidentes dessanatureza. Tais informações precisam ser constantemente avalia<strong>das</strong>, ten<strong>do</strong> como referência aperformance <strong>do</strong>s anos anteriores.REC 2008-02: Incorporar, nos planos de <strong>manejo</strong> anuais (para fins de atualização),síntese em gráfico <strong>do</strong>s investimentos e custos anuais envolvi<strong>do</strong>s nomonitoramento e combate a pragas nas fazen<strong>das</strong> opera<strong>das</strong> pela Duratex.Referência P8.c2.i7Prazo Auditoria 2009Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> Auditor©2005 - Scientific Certification Systems 78


A empresa dispõe de planos de investimentos anuais e custos envolvi<strong>do</strong>s no monitoramentoe combate a pragas, mas, as informações são considera<strong>das</strong> estratégicas e não são divulga<strong>das</strong>.Posição ao final da auditoriaREC atendida.Antecedentes / Justificativas: Mesmo dispon<strong>do</strong> de informações sobre o rendimento <strong>do</strong>stalhões comerciais, os da<strong>do</strong>s não constam no plano de <strong>manejo</strong>, de maneira sistematizada,que permita o acompanhamento da progressão da produtividade e <strong>do</strong> rendimento ao longo<strong>do</strong>s anos e <strong>das</strong> rotações. Essas informações são elementos essenciais para a constanteatualização <strong>do</strong>s planos de <strong>manejo</strong>.REC 2008-03: Incorporar, nos planos de <strong>manejo</strong> anuais (para fins de atualização),síntese em gráfico da evolução da produtividade <strong>do</strong>s povoamentosplanta<strong>do</strong>s (IMA) ao longo <strong>do</strong>s anos, nas fazen<strong>das</strong> opera<strong>das</strong> pelaDuratex.Referência P8.c2.i7Prazo Auditoria 2009Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorA empresa dispõe de planos de investimentos anuais e custos envolvi<strong>do</strong>s no monitoramentoda produtividade <strong>do</strong>s povoamentos <strong>florestais</strong> ao longo <strong>do</strong>s anos, mas, as informações sãoconsidera<strong>das</strong> estratégicas e não são divulga<strong>das</strong>.Posição ao final da auditoriaREC atendidaAntecedentes / Justificativas: No planejamento <strong>das</strong> operações <strong>florestais</strong>, foi verifica<strong>do</strong> queas operações de colheita, segui<strong>das</strong> de reforma <strong>do</strong>s plantios, estão sen<strong>do</strong> feitas, no mesmoperío<strong>do</strong>, em talhões contíguos, abrangen<strong>do</strong> grandes áreas no total. Com isso, grandesextensões de terra, envolven<strong>do</strong> sistemas de drenagem naturais, são submeti<strong>das</strong> a açõesimpactantes, de maneira simultânea, causan<strong>do</strong> potenciais danos ambientais.REC 2008-04: Apresentar uma proposta de estu<strong>do</strong> de colheita para UMF com grandesáreas contíguas em que são executa<strong>das</strong> as mesmas operações(dependente <strong>do</strong> tamanho da microbacia), utilizan<strong>do</strong> o conceito demicrobacias hidrográficas e consideran<strong>do</strong> a sua sustentabilidade, bemcomo os estu<strong>do</strong>s já existentes na empresa.Referência P10.c2.i1Prazo Auditoria 2009Ações da Empresa/Observações <strong>do</strong> AuditorFoi contratada uma estagiária para realizar o estu<strong>do</strong> e o mesmo encontra-se em andamento.Posição ao final da auditoriaREC atendida.6.4.5 Novas Condicionantes (CAR) e Recomendações (REC) em 2009.Basea<strong>do</strong> nos resulta<strong>do</strong>s desta auditoria, os auditores concluíram que novas condicionantes erecomendações são necessárias para manter a continuidade <strong>das</strong> ações requeri<strong>das</strong> à empresa.©2005 - Scientific Certification Systems 79


CAR MaiorInconformidade: CAR 2008-04 não cumprida. Foi verificada a ocorrência de drenagem daágua <strong>do</strong> leito <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>, diretamente para as APP, por meio de valetas, sem os cuida<strong>do</strong>spara a contenção de sedimentos.CAR 2008-1MaiorReferênciaPrazoCAR menores 2009Adequar os procedimentos para construção e conservação de estra<strong>das</strong>(MAM 26.434) no item 7.3, referente ao desvio de água <strong>do</strong> leito daestrada para áreas de conservação ou APP. Quanto às fazen<strong>das</strong> queapresentam o problema de assoreamento e erosão, mapear os pontos demaior prioridade para correção e apresentar um programa de adequação,com cronograma (anual), visan<strong>do</strong> minimizar o impacto ambiental(erosão, assoreamento, qualidade da água).P6.c5.i1Dentro de 90 dias depois da finalização deste relatório.Inconformidade: Ten<strong>do</strong> em vista o grande número de fazen<strong>das</strong> certifica<strong>das</strong> em que aDuratex S.A. vem operan<strong>do</strong>, a adequação <strong>do</strong> sistema de drenagem da água <strong>do</strong> leito <strong>das</strong>estra<strong>das</strong>, de maneira que não cause impacto negativo nas áreas de conservação e APP,conforme detalha<strong>do</strong> no programa (CAR Maior 2009-1), requererá um longo perío<strong>do</strong> para ocumprimento dessa ação corretiva.CAR 2009-2 Basea<strong>do</strong> no plano apresenta<strong>do</strong> (CAR Maior 2009-1), apresentar umrelatório <strong>das</strong> medi<strong>das</strong> executa<strong>das</strong> no perío<strong>do</strong> 2009/2010, para que a água<strong>do</strong> leito <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> não seja direcionada por valetas ou canaisdiretamente para as áreas de conservação e APP, sem dispositivo paracontenção de sedimentos, visan<strong>do</strong> minimizar o impacto ambiental.Referência P6.c5.i1Prazo Auditoria anual de 2010.Inconformidade: A empresa apresentou, em seu Plano de Manejo, cenários que refletem osconflitos e as deman<strong>das</strong> socioambientais decorrentes <strong>das</strong> atividades <strong>florestais</strong>. Entretanto,esses são eventos episódicos ocorri<strong>do</strong>s em 1989/1991 e em 2003, registra<strong>do</strong>s emformulários, sob o título de DPI (deman<strong>das</strong> de partes interessa<strong>das</strong>). No entanto, essasinformações não estão atualiza<strong>das</strong>, nem há acompanhamento <strong>do</strong>s impactos gera<strong>do</strong>s ouindicação de que esses eventos tenham si<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>s como ferramentas de gestão para amelhoria <strong>do</strong> <strong>manejo</strong>, no senti<strong>do</strong> de minimizar os impactos sociais e ambientais negativos.CAR 2009-3 Avaliar os impactos sociais e ambientais (positivos e negativos) <strong>das</strong>atividades de <strong>manejo</strong> florestal da Duratex S.A., a<strong>do</strong>tan<strong>do</strong>-se critériosquantitativos para avaliar os resulta<strong>do</strong>s atingi<strong>do</strong>s por ano (por ex.:estra<strong>das</strong> municipais construí<strong>das</strong>/manti<strong>das</strong> em parceria com o poderpúblico; nº de municípios beneficia<strong>do</strong>s; nº de pontesconstruí<strong>das</strong>/repara<strong>das</strong>; nº de escolas beneficia<strong>das</strong> com as medi<strong>das</strong> x,y,zproporciona<strong>das</strong> pela empresa; reclamações devi<strong>do</strong> ao ruí<strong>do</strong>, poeira,vibração etc. resultante <strong>do</strong> tráfego de veículos pesa<strong>do</strong>s a serviço daempresa; fauna e flora; recursos hídricos; erosões; alterações napaisagem; etc.).©2005 - Scientific Certification Systems 80


Referência P4.c4.i1, i2; P8.c2.i6Prazo Auditoria anual de 2010.Inconformidade: Os fragmentos da vegetação natural encontram-se mapea<strong>do</strong>s, mas, não háindicação <strong>do</strong> nível de fragmentação. As mudanças na conectividade entre os componentes<strong>do</strong>s ecossistemas naturais em função <strong>das</strong> atividades de <strong>manejo</strong> floresta não estãocontempla<strong>das</strong> de maneira objetiva.CAR 2009-4 Elaborar um sistema de parametrização <strong>do</strong> nível de fragmentação <strong>do</strong>sremanescentes da floresta nativa e iniciar sua aplicação, dentro de umplano piloto, para o acompanhamento desses parâmetros em função <strong>do</strong><strong>manejo</strong> florestal da Duratex (por ex.: estabelecimento de corre<strong>do</strong>resecológicos).Referência P8.c2.i3.Prazo Auditoria anual de 2010.Inconformidade: A empresa vem desenvolven<strong>do</strong> trabalhos importantes para a recuperaçãode áreas de conservação, incorporan<strong>do</strong> o plantio de espécies arbóreas/arbustivas nativas emlocais que haviam si<strong>do</strong> transforma<strong>do</strong>s em pastagens. No entanto, foram observa<strong>do</strong>sexemplares de espécies exóticas invasoras, planta<strong>das</strong> por engano, entre as espécies nativas.CAR 2009-5 Eliminar as espécies exóticas que tenham si<strong>do</strong> planta<strong>das</strong> em lugar <strong>das</strong>nativas, nas faixas de recuperação da vegetação nativa.Referência P6.c9.i1Prazo Auditoria anual de 2010.Inconformidade: A Fazenda Santa Helena é margeada em um <strong>do</strong>s la<strong>do</strong>s pela Ro<strong>do</strong>via SP-294 que tem um ponto onde a água pluvial é direcionada para dentro desta fazenda. O soloda região tem alto teor de areia e é altamente propenso à erosão. As chuvas ocorri<strong>das</strong>recentemente causaram o rompimento de uma série de pequenos diques que haviam si<strong>do</strong>construí<strong>do</strong>s na área de plantio de eucalipto e para reduzir a velocidade da água, provocan<strong>do</strong>a abertura de voçoroca.CAR 2009-6 Estabelecer e implementar medi<strong>das</strong> para o controle da erosão naFazenda Santa Helena, causada pela água oriunda da ro<strong>do</strong>via SP-294.Referência P6.c5.i1; P10.c6.i2Prazo Auditoria anual de 2010.Inconformidade: Durante a auditoria, foi constata<strong>do</strong> que um ônibus contrata<strong>do</strong> para otransporte de trabalha<strong>do</strong>res apresentava <strong>do</strong>cumentação incompleta, faltan<strong>do</strong> a licença <strong>do</strong>DER para o transporte de passageiros.CAR 2009-7 Assegurar que somente veículos, próprios da empresa ou contrata<strong>do</strong>s,bem como seus condutores com toda a <strong>do</strong>cumentação em ordem sejamutiliza<strong>do</strong>s no transporte de trabalha<strong>do</strong>res na UMF da Duratex S.A.Referência P1.c1.i1; P4.c2E.i1.Prazo Auditoria anual de 2010.Antecedentes/Justificativas: O traça<strong>do</strong> <strong>das</strong> estra<strong>das</strong> na Fazenda Santa Luzia 2 não estavamconforme mostrava o mapa e dificultava a localização <strong>do</strong>s elementos.CAR 2009-8 Atualizar os mapas <strong>das</strong> fazen<strong>das</strong>, de maneira a retratar a verdade©2005 - Scientific Certification Systems 81


terrestre, inician<strong>do</strong> pela Fazenda Santa Luzia 2 em relação ao traça<strong>do</strong><strong>das</strong> estra<strong>das</strong>.Referência P7.c1.i7Prazo Auditoria anual de 2010.Recomendações 2009Antecedentes/Justificativas: Os planos de eliminação de espécies exóticas <strong>das</strong> áreas deconservação e APP têm focaliza<strong>do</strong> suas ações às espécies <strong>do</strong>s gêneros Pinus e Eucalyptus.Porém, foram observa<strong>das</strong> outras espécies exóticas nas áreas de conservação e APP que, damesma forma, precisam ser elimina<strong>das</strong>.REC 2009-1 Considerar, no plano de eliminação de exóticas em andamento, além<strong>do</strong>s eucaliptos e pinus, espécies como grevílea (Grevillea robusta),Ficus elastica, goiabeira (Psidium guajava) e outras.Referência P6.c9.i1Antecedentes/Justificativas: Trabalha<strong>do</strong>res <strong>florestais</strong> de várias categorias, especialmente osoperários rurais e os opera<strong>do</strong>res de máquinas, que atuam junto às formações vegetais, estãodiretamente expostos à picada de insetos como abelhas, marimbon<strong>do</strong>s e outros que podemser fatais por choque anafilático ou asfixia em pessoas especialmente sensíveis ou alérgicasà picada desses insetos.REC 2009-2 Verificar a possibilidade de incluir, nos exames médicos <strong>do</strong>strabalha<strong>do</strong>res de campo, a suscetibilidade alérgica <strong>das</strong> pessoas a pica<strong>das</strong>de insetos e estudar a implementação de medi<strong>das</strong> preventivas/corretivaspara esse tipo de acidente.Referência P4.c2C.i11Antecedentes/Justificativas: A Fazenda Pinheiro contorna uma pequena área, depropriedade da Prefeitura Municipal de Botucatu e utilizada por esta para abrigar o aterrosanitário <strong>do</strong> município. Desse aterro, origina o chorume que flui em direção à APP daDuratex e deságua no córrego.REC 2009-3 Verificar, junto ao órgão público gestor <strong>do</strong> aterro sanitário, a viabilidadede realização de análise química e biológica da água <strong>do</strong> Córrego <strong>do</strong>sPinheiros, coletada no ponto de descarga <strong>do</strong> chorume, incluin<strong>do</strong> DBO,DQO, coliformes fecais e outros contaminantes relaciona<strong>do</strong>s pelaCONAMA na Resolução 357, de 17/03/2005. Renovar, junto ao órgãogestor, o pedi<strong>do</strong> de solução para os problemas que venham a serdetecta<strong>do</strong>s.Referência P6.c1.i17. MUDANÇAS NO ESCOPO DE CERTIFICAÇÃOHouve mudança no escopo da área certificada desde a auditoria de 2007, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong>incorpora<strong>das</strong> nove novas propriedades. No quadro a seguir são apresenta<strong>das</strong> algumasinformações básicas sobre essas propriedades.©2005 - Scientific Certification Systems 82


Fazenda Área total(ha)ÁreaPlantada(ha)RL (ha) APP (ha) InfraestruturaexistenteBaronesa 363,13 243,97 7,07 48,81 Rede elétricaSantaCândida401,21 220,62 67,11 35,79Rede elétrica,edificação esedeRecreioApenas1746,40 1280,74 241,03 90,24plantaçõesCapão RicoApenas1121,97 699,40 103,43 138,13plantaçõesInvernadinhaApenas178,51 147,60 10,81 6,822plantaçõesQuerência 205,38 145,05 3,69 19,77 Rede elétricaRondinhaRede elétrica e975,65 692,12 57,79 93,53edificaçãoSão Geral<strong>do</strong>Apenas378,76 206,81 46,07 54,88plantaçõesRede elétrica,São Ju<strong>das</strong> 643,64 437,40 9,87 84,41 edificação esedeTOTAL 6014,65 4073,71 546,87 572,38 NA©2005 - Scientific Certification Systems 83

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