Hugo Schuchardt e o princípio da irregularidade da mudança - USP
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“... Com isso não quero dizer que a condição ambiental originalcausadora <strong>da</strong> primeira mu<strong>da</strong>nça teria se espalhadosimultaneamente em to<strong>da</strong>s as direções por obra <strong>da</strong> analogiafonética; de modo algum. Uma mu<strong>da</strong>nça fonética podeprogredir em passos hesitantes de um ambiente para outro, porexemplo, juntando forças com outra mu<strong>da</strong>nça fonética (é ocaso <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça de –ol– =–al– em conjunção com –or– = –ol–levando a –or– = –ar–). Em Gröbers Zeitschrift V (1881, p.319) eu sustentei que em todos os casos de mu<strong>da</strong>nça de s parah, em qualquer posição, o enfraquecimento deve ter ocorridoprimeiro como um enfraquecimento combinatório. Assim, aponte entre h = s intervocálico e h = s em início de sílaba podeser observa<strong>da</strong> em h = s depois de sílabas com vogal final (–aha– : –a ha– : –t ha–, onde a generalização vai de sonoro asurdo, enquanto na lei de ensurdecimento menciona<strong>da</strong>anteriormente a direção era oposta).”[54]