13.07.2015 Views

plano de contingência do estado de mato grosso do sul - febre aftosa

plano de contingência do estado de mato grosso do sul - febre aftosa

plano de contingência do estado de mato grosso do sul - febre aftosa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

3. ADOÇÃO DE MEDIDAS NA ZONA INFECTADA .................................................35a) Área focal o foco ............................................................................................35b) Área perifocal.................................................................................................35c) Área <strong>de</strong> vigilância...........................................................................................36d) Área tampão ..................................................................................................36e) Interdição da zona infectada ..........................................................................36f) Animais da área focal ou foco........................................................................36g) Animais da área perifocal...............................................................................36h) Concentrações <strong>de</strong> animais.............................................................................37i) Condições para a movimentação com <strong>de</strong>stino ao frigorífico ..........................37j) Movimentação <strong>de</strong> produtos e subprodutos e outros elementos da zonainfectada.............................................................................................................38k) Permissão <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> produtos da zona infectada ......................................38ANEXOS ...................................................................................................................40Anexo 1: relação mínima <strong>de</strong> materiais, equipamentos e formulários paraatendimento a notificações <strong>de</strong> suspeita <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças vesiculares (kit 1 e 2). ..41Anexo 2: suplemento <strong>do</strong> form-in.........................................................................43Anexo 3: número <strong>de</strong> animais a serem submeti<strong>do</strong>s a colheita <strong>de</strong> sangue .......53Anexo 4: termo <strong>de</strong> interdição <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> ...................................................54Anexo 5: termo <strong>de</strong> avaliação ...............................................................................55Anexo 6: termo <strong>de</strong> sacrifício................................................................................56Anexo 7: equipamentos e materiais da comissão <strong>de</strong> sacrificio sanitário .......58Anexo 8: <strong>de</strong>sinfetantes e <strong>de</strong>sinfecçao para <strong>febre</strong> <strong>aftosa</strong> ..................................60Anexo 9: fossa sanitária ......................................................................................67Anexo 10: termo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinterdição <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> ...........................................733


DIAGRAMA DE FLUXOFASE I - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM CASO DE SUSPEITAVETERINÁRIO DO SERVIÇO OFICIAL VETERINÁRIO DA IAGRO COORDENADOR DO GEASE TODOS FUNCIONÁRIOSNOTIFICAÇÃO DESUSPEITADeslocamentoLevantamento <strong>de</strong>informações daproprieda<strong>de</strong> suspeitaSuspeita fundamentada ou Não?FIMMobilização <strong>do</strong> GEASEPrimeiras orientaçõesao proprietárioComunicação dasuspeita a chefiaimediataColheita <strong>de</strong> material, investigaçãoepi<strong>de</strong>miológica e orientaçõesComunicação da confirmação dasuspeita ao chefe imediato4Comunicação ao MAPAFoco confirma<strong>do</strong>?Comunicação <strong>do</strong>re<strong>sul</strong>ta<strong>do</strong> NegativoFIMInício <strong>do</strong>sprocedimentos<strong>de</strong> emergênciaAplicação <strong>de</strong>medidas previstasno <strong>plano</strong> <strong>de</strong><strong>contingência</strong>


INTRODUÇÃOEste <strong>do</strong>cumento é um <strong>plano</strong> operativo para atendimento à notificação <strong>de</strong> <strong>febre</strong><strong>aftosa</strong>, nele encontram-se as normas vigentes, indican<strong>do</strong> quais os procedimentosque <strong>de</strong>vem ser segui<strong>do</strong>s para controlar ou erradicar a enfermida<strong>de</strong>.O <strong>plano</strong> é composto por uma parte geral, referin<strong>do</strong>-se a fase <strong>de</strong> suspeita, atéa confirmação e uma parte específica, referin<strong>do</strong>-se às medidas <strong>de</strong> combate.Foi elabora<strong>do</strong> para utilização no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, conten<strong>do</strong>indicações e <strong>do</strong>cumentos oficiais <strong>do</strong> MAPA, com o intuito <strong>de</strong> organizar, orientar,facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias à resposta rápida para controle eeliminação da Febre Aftosa.A seguir consta uma breve <strong>de</strong>scrição da <strong>do</strong>ença.FEBRE AFTOSAETIOLOGIAClassificação <strong>do</strong> agente causalVírus da família Picornaviridae, gênero AphthovírusSete sorotipos imunologicamente distintos: A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3, Asia1Resistência à ação física e químicaTemperatura: Preserva<strong>do</strong> por refrigeração, congelamento e progressivamenteinativa<strong>do</strong> por temperaturas superiores a 50ºC.pH: inativa<strong>do</strong> a pH 9,0Desinfetantes: Inativa<strong>do</strong> por hidróxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> sódio (2%), carbonato <strong>de</strong> sódio (4%), eáci<strong>do</strong> cítrico (0,2%). Resistente aos compostos quaternário <strong>de</strong> amônia, hipoclorito efenol, principalmente em presença <strong>de</strong> matéria orgânica.Sobrevivência: Sobrevive nos gânglios linfáticos e na medula óssea com pH neutro,porém é <strong>de</strong>struí<strong>do</strong> nos músculos a pH < 6,0, ou seja, <strong>de</strong>pois <strong>do</strong> rigor mortis. Po<strong>de</strong>6


Distribuição geográficaA <strong>febre</strong> <strong>aftosa</strong> é endêmica em regiões da Ásia, África, Oriente Médio eAmérica <strong>do</strong> Sul (focos esporádicos em zonas livre da <strong>do</strong>ença)DIAGNÓSTICOO perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> incubação é <strong>de</strong> 2 - 14 diasDiagnóstico clínicoBovinos• Pirexia, anorexia, arrepios, diminuição da produção <strong>de</strong> leite durante 2-3 dias,logo:- estalar <strong>de</strong> lábios, ranger <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes, salivação, claudicação: causadas pelasvesículas nas membranas das mucosas orais e nasais e/ou entre os espaçosinterdigitais e bandas coronárias das patas.- <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 24 horas: ruptura das vesículas, que <strong>de</strong>ixam erosões- também po<strong>de</strong>m aparecer vesículas nas glândulas mamárias• A recuperação geralmente ocorre <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 8 a 15 dias• Complicações: erosões da língua, superinfecção das lesões, <strong>de</strong>formação <strong>do</strong>scascos, mastites e diminuição permanente da produção <strong>de</strong> leite, miocardite,aborto, morte <strong>de</strong> animais jovens, perda <strong>de</strong> peso permanente, perda <strong>do</strong>controle térmico.Ovinos e Caprinos• As lesões são menos pronunciadas. As lesões nas patas po<strong>de</strong>m passar<strong>de</strong>spercebidas. Lesões nos assoalhos <strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntes <strong>do</strong>s• Ovinos. A agalaxia é característica <strong>do</strong>s ovinos e caprinos leiteiros. Morte <strong>do</strong>sanimais jovens.Suínos• Po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>senvolver lesões graves nas patas. É freqüente uma altamortalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s leitões.8


Lesões• Vesículas na língua, gengivas, comissura labial, palato mole, narina, focinho,espaço interdigital, coroa <strong>do</strong>s cascos e úberes.• Lesões post-mortem nos pilares <strong>do</strong> rúmen, no miocárdio, principalmente nosanimais jovens (coração tigra<strong>do</strong>).Diagnóstico diferencialClinicamente idênticas:• Estomatite vesicular• Enfermida<strong>de</strong> vesicular <strong>do</strong>s suínos• Exantema vesicular <strong>do</strong>s suínosOutros diagnósticos diferenciais:• Peste bovina• Enfermida<strong>de</strong> das mucosas• Rinotraqueíte infecciosa bovina• Língua azul• Mastite bovina• Estomatite papulosa bovina• Diarréia viral bovinaDiagnóstico laboratorialI<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> agente• ELISA• Prova <strong>de</strong> fixação <strong>de</strong> complemento• Isolamento viral: inoculação <strong>de</strong> células primárias tireoidianas <strong>do</strong>s bovinos ecélulas primárias renais <strong>de</strong> suínos, bezerros e cor<strong>de</strong>iros; inoculação <strong>de</strong> linhascelulares BHK-21 e IB-RS-2; inoculação <strong>de</strong> ratosProvas sorológicas• ELISA9


• Prova <strong>de</strong> neutralização viralAmostras• 1g <strong>de</strong> teci<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma vesícula intacta ou rompida recentemente. Colocar asamostras epiteliais em um meio <strong>de</strong> transporte que mantenha um pH <strong>de</strong> 7, 2 –7,4 e conservar resfria<strong>do</strong>.• Líqui<strong>do</strong> esofagofaríngeo coleta<strong>do</strong> mediante uma sonda esofágica.Congelar as amostras da sonda esofágica a menos <strong>de</strong> -40ºC imediatamente<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> sua colheita.PREVENÇÃO E PROFILAXIA• Proteção das áreas livres mediante o controle e vigilância da movimentação<strong>de</strong> animais nas fronteiras• Sacrifício <strong>de</strong> animais infecta<strong>do</strong>s, recupera<strong>do</strong>s e <strong>de</strong> animais susceptíveis queentraram em contato com indivíduos infecta<strong>do</strong>s• Desinfecção <strong>do</strong>s locais e <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o material infecta<strong>do</strong> (artefatos, veículos,roupas, etc)• Destruição <strong>do</strong>s cadáveres, produtos e sub-produtos <strong>de</strong> animais susceptíveisna zona infectada• Medidas <strong>de</strong> quarentena• Vacinação <strong>do</strong>s animais10


PARTE GERALProcedimentos a serem segui<strong>do</strong>s no caso <strong>de</strong> suspeita <strong>de</strong> <strong>febre</strong> <strong>aftosa</strong>A. Notificação <strong>de</strong> suspeitaAs <strong>do</strong>enças vesiculares infecciosas são <strong>de</strong> notificação compulsória. To<strong>do</strong>médico veterinário, produtor rural, transporta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> animais, profissionais que atuamem laboratórios veterinários oficiais ou priva<strong>do</strong>s e em instituições <strong>de</strong> ensino epesquisa veterinária que tenham conhecimento <strong>de</strong> casos suspeitos <strong>de</strong> <strong>do</strong>ençavesicular, ficam obriga<strong>do</strong>s, em prazo não superior a 24 horas <strong>do</strong> conhecimento dasuspeita, a comunicar o fato ao serviço veterinário oficial.A notificação da suspeita po<strong>de</strong>rá ser efetuada pessoalmente ou por qualquermeio <strong>de</strong> comunicação disponível, resguarda<strong>do</strong> o direito <strong>de</strong> anoni<strong>mato</strong>.A <strong>de</strong>núncia também po<strong>de</strong>rá ser feita através <strong>do</strong> telefone 0800 67 91 20 (Disk<strong>aftosa</strong> - ligação gratuita)1. Atenção a notificaçãoRegistrar as informações no Livro <strong>de</strong> registro, existente nas Unida<strong>de</strong>s Locais daIAGRO• número da semana e perío<strong>do</strong>, conforme calendário <strong>de</strong> notificação semanal;• número da notificação;• data e hora da notificação;• data e hora <strong>do</strong> atendimento da notificação;• número <strong>do</strong> protocolo;• nome <strong>do</strong> produtor;• nome da proprieda<strong>de</strong>;• via <strong>de</strong> acesso;• coor<strong>de</strong>nadas GPS: S_______W_____Coord. Estadual _____/_____• notificante.11


O medico veterinário oficial que recebeu a notificação <strong>de</strong>verá realizar asprimeiras orientações para impedir o trânsito <strong>de</strong> animais, pessoas e produtos ou subprodutosque possam carrear o agente.Con<strong>sul</strong>tar a informação epi<strong>de</strong>miológica e cadastral básica <strong>de</strong> sua jurisdição.Isto incluirá a proprieda<strong>de</strong> notificada, seus vizinhos e a zona comprometida, além dasituação geográfica, vias <strong>de</strong> acesso, número e tipos <strong>de</strong> prédios, população animal,existência <strong>de</strong> lugares <strong>de</strong> concentração e comercialização <strong>de</strong> animais, movimento <strong>de</strong>animais, focos anteriores.Con<strong>sul</strong>tar a movimentação <strong>de</strong> animais da proprieda<strong>de</strong> suspeita, nos últimos30 dias, no mínimo.Todas as notificações <strong>de</strong> casos suspeitos <strong>de</strong> <strong>do</strong>ença vesicular <strong>de</strong>vem serregistradas pelo médico veterinário oficial, que <strong>de</strong>verá atendê-las <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> prazo<strong>de</strong> 12 (<strong>do</strong>ze) horas contadas a partir <strong>de</strong> sua apresentação.2. Transmissão da notificaçãoO veterinário oficial <strong>de</strong>verá informar o seu chefe imediato através <strong>do</strong> meio <strong>de</strong>comunicação mais rápi<strong>do</strong>, transmitin<strong>do</strong> as informações que foram coletadas.B. Visita a proprieda<strong>de</strong>Deslocar-se para a proprieda<strong>de</strong> suspeita com o KIT 1 <strong>de</strong> atendimento,<strong>de</strong>scrito no anexo 1;Visitar primeiro a proprieda<strong>de</strong> notificada com suspeita. Se o trajeto seatravessa estabelecimentos vizinhos, se po<strong>de</strong>rá informar aos mesmos sobre asituação sanitária existente e também obter informação complementar.Advertir as pessoas contatadas sobre a possibilida<strong>de</strong> que animaisaparentemente saudáveis possam estar incuban<strong>do</strong> a enfermida<strong>de</strong> e que oaparecimento <strong>de</strong> casos clínicos <strong>de</strong>ve ser notificada imediatamente.Dirigir-se diretamente à se<strong>de</strong>, escritório, administração ou outro lugarqualquer, on<strong>de</strong> contatar e fazer uma primeira entrevista à pessoa ou pessoas12


esponsáveis pelo cuida<strong>do</strong> <strong>do</strong>s animais suspeitos; se possível não ingressar com oveículo.Preencher a primeira parte <strong>do</strong> FORM-IN.Trocar a roupa para entrar nos lugares ou mangueiro com animais,presumivelmente enfermos.Começar a inspeção <strong>de</strong> campo com o cuida<strong>do</strong> <strong>de</strong> aqueles animais situa<strong>do</strong>sem locais on<strong>de</strong> não se observou casos suspeitos, pelo proprietário ou encarrega<strong>do</strong>.Proce<strong>de</strong>r ao exame clínico no mesmo lugar em que estão os animaisenfermos, manten<strong>do</strong>-os isola<strong>do</strong>s, com a colaboração <strong>do</strong> pessoal oficial ou particular,mínimo necessário, evitan<strong>do</strong> mudar <strong>de</strong> lugar e juntar animais suscetíveis. Senecessário, um funcionário <strong>do</strong> laboratório da IAGRO, <strong>de</strong>verá provi<strong>de</strong>nciar oenvio <strong>do</strong> material conti<strong>do</strong> no Kit 2 (como o probang, por exemplo) para auxíliono diagnóstico (Anexo 1).Toda pessoa que colaborou com o Veterinário Oficial, ou que entrou emcontato com algum animal suspeito <strong>de</strong>verá cumprir as medidas sanitárias que sejulgam práticas e a<strong>de</strong>quadas a cada circunstância: troca <strong>de</strong> roupa, proibição <strong>de</strong> visitaa outros lugares ou proprieda<strong>de</strong>s com animais suscetíveis a enfermida<strong>de</strong> até que asuspeita seja <strong>de</strong>scartada ou pelo menos 03 dias, em caso <strong>de</strong> comfirmação dasuspeita.Na saída <strong>do</strong> lugar ou lugares infecta<strong>do</strong>s, limpar e <strong>de</strong>sinfetar o veículo,equipamentos e materiais utiliza<strong>do</strong>s nos exames clínicos e nas coletas <strong>de</strong> amostras,fazen<strong>do</strong> o mesmo com o meio <strong>de</strong> transporte e as mãos, finalmente guardar a roupa<strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um saco plástico para posterior limpeza e <strong>de</strong>sinfecção.Completar o FORM IN e os formuláros epi<strong>de</strong>miológicos <strong>de</strong>scritos noanexo 2, com da<strong>do</strong>s correspon<strong>de</strong>ntes.13


C. Colheita <strong>de</strong> amostras1. Suspeita clínicaEm caso <strong>de</strong> suspeita clínica, os materiais mais idôneos para o diagnósticolaboratorial são:Busca <strong>do</strong> vírus:• Epitélio da vesícula íntegra ( prevalecen<strong>do</strong> também o conteú<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong>),epitélio da vesícula aberta, epitélio da lesão erosiva mais antiga,• LEF _ líqui<strong>do</strong> esofágico-faríngeo (probang),• Coração <strong>de</strong> animal com presença <strong>de</strong> lesões <strong>de</strong> miocardite (“coração tigra<strong>do</strong>”<strong>de</strong> animais que vieram a óbito e não <strong>de</strong> animais que tenham si<strong>do</strong>sacrifica<strong>do</strong>s),Este material <strong>de</strong>ve ser prevalente <strong>do</strong>s animais que manifestaram sintomas daenfermida<strong>de</strong> ou que tiveram hipertermia.Busca <strong>de</strong> anticorpos:• Sangue sem anticoagulanteColetar amostras <strong>de</strong> animais <strong>de</strong> espécies susceptíveis, o número <strong>de</strong> animaiscoleta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ve estar relaciona<strong>do</strong> com o número <strong>de</strong> animais existentes na fazenda,conforme anexo 3.2. Suspeito por correlação epi<strong>de</strong>miológicaNo caso em que os animais apresentarem sinto<strong>mato</strong>logia clínica, realizar acolheita <strong>de</strong> amostras como <strong>de</strong>scrito no caso anterior, e caso contrário. Deverão sercoleta<strong>do</strong>s os seguintes materiais:Busca <strong>do</strong> vírus:• LEF _ líqui<strong>do</strong> esofágico-faríngeo (probang),14


Busca <strong>de</strong> anticorpos:• SangueColetar <strong>de</strong> preferência <strong>de</strong> animais que estão relaciona<strong>do</strong>s epi<strong>de</strong>miologicamente,um grupo <strong>de</strong> animais susceptíveis da fazenda (o número <strong>de</strong> animais da colheitapo<strong>de</strong> ser verifica<strong>do</strong> no Anexo 3). Na colheita, incluir animais que estão em contatocom os animais que foram introduzi<strong>do</strong>s.D. Medidas <strong>de</strong> colheita e transporte das amostras1. Iniciar a inspeção nos animais aparentemente sãos, seguir com osanimais que estiverem abati<strong>do</strong>s, mancos, baban<strong>do</strong> ou cuja produção <strong>de</strong> leite tenhadiminuí<strong>do</strong> bruscamente. Deve-se examinar vários animais para encontrar lesõesa<strong>de</strong>quadas e <strong>de</strong>terminar a evolução da enfermida<strong>de</strong>.2. Para examinar <strong>de</strong>talhadamente um animal, principalmente paracolheita <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> suas lesões, é indispensável sujeitá-lo a<strong>de</strong>quadamente3. Sempre que seja possível, as amostras <strong>de</strong>vem ser coletadas <strong>de</strong>vesículas linguais ainda não rompidas. O epitélio que recobre as vesículas seráextraí<strong>do</strong> com tesoura e pinça ou pano previamente esteriliza<strong>do</strong>s. Convém tentarobter linfa das vesículas ainda não rompidas, o que po<strong>de</strong> conseguir-se com umaseringa esterilizada. Se as aftas já estiverem abertas e rompidas, recorre-se aoepitélio das bordas das erosões.4. Quan<strong>do</strong> necessário, po<strong>de</strong> extrair-se lesões <strong>do</strong>s lábios, gengivas oupalato, assim como <strong>do</strong>s úberes e das patas. Neste caso, é necessário lavarpreviamente as patas com abundante água limpa, sem usar sabão nem<strong>de</strong>sinfetante.5. Convém <strong>de</strong>scartar aqueles animais que tenham si<strong>do</strong> submeti<strong>do</strong>s atratamentos locais com anti-séptico que possam ter atua<strong>do</strong> sobre o vírus das lesões.Não obstante, se to<strong>do</strong>s os animais disponíveis tiverem si<strong>do</strong> trata<strong>do</strong>s, se extrairãoamostras <strong>de</strong> qualquer um <strong>de</strong>les. Neste caso coleta-se amostras <strong>de</strong> sangue e LEF(líqui<strong>do</strong> esofágico-faríngeo) i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> <strong>de</strong>vidamente os animais.15


6. A amostra <strong>de</strong> cada animal <strong>de</strong>ve pesar no mínimo duas gramas,equivalente mais ou menos a um quadra<strong>do</strong> pequeno <strong>de</strong> <strong>do</strong>is centímetros <strong>de</strong> la<strong>do</strong>.Não necessita que seja um único fragmento: o peso e tamanho indica<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>m serconsegui<strong>do</strong>s com vários pedaços pequenos obti<strong>do</strong>s <strong>de</strong> uma ou mais lesões, seja daboca, úbere ou patas <strong>de</strong> um mesmo animal. É aconselhável coletar amostras <strong>de</strong> nomínimo quatro animais. Uma vez <strong>de</strong>sprendi<strong>do</strong> o material <strong>de</strong>ve ser coloca<strong>do</strong>imediatamente em um frasco com líqui<strong>do</strong> conserva<strong>do</strong>r.7. Em caso <strong>de</strong> não evi<strong>de</strong>nciar-se <strong>de</strong> forma clara que se trate <strong>de</strong> umaenfermida<strong>de</strong> vesicular <strong>de</strong>ve-se obter amostras apropriadas para um diagnósticodiferencial <strong>de</strong>finitivo8. Para isolar o vírus da <strong>febre</strong> <strong>aftosa</strong> <strong>de</strong>ve-se colocar as amostras emfrasco conten<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> Vallée.9. Cada frasco <strong>de</strong>ve conter amostras obtidas <strong>de</strong> um só animal,<strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s.10. Convém assegurar o fechamento da tampa com esparadrapo eetiquetar a lápis com as seguintes anotações:• Número <strong>do</strong> protocolo correspon<strong>de</strong>nte ao foco• Número <strong>do</strong> frasco (se se trata <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um material <strong>do</strong> mesmo focoe número <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> animal• Data da colheita11. O mesmo esparadrapo proporciona uma boa etiqueta, já que se a<strong>de</strong>reao frasco se este estiver bem seco. A escrita <strong>de</strong>ve fazer-se com lápis porque se asetiquetas ume<strong>de</strong>cem as tintas po<strong>de</strong>m borrar e a escrita tornar-se ilegível.12. Finalizadas estas operações convém lavar o frasco por fora, com águalimpa e enxaguar rapidamente com um <strong>de</strong>sinfetante suave, como solução <strong>de</strong>creolina a 2% ou carbonato <strong>de</strong> sódio a 4%13. É recomendável manter a amostra permanentemente refrigerada atésua chegada ao laboratório, pelo que convém dispor <strong>de</strong> gelo. Esta recomendação é16


muito mais necessária tratan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> amostras recolhidas em frascos sem líqui<strong>do</strong>conservante.14. Para evitar rupturas, durante o transporte, é necessário protegerconvenientemente os frascos envolven<strong>do</strong>-os em algodão ou estopa e colocan<strong>do</strong>-seem uma caixa <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira ou papelão rígi<strong>do</strong>. Como alternativa po<strong>de</strong>m-se empregarlatas (tipo leite em pó) que são bastante herméticas. Enviá-la pela via ou meio queassegure sua chegada mais rápida ao veterinário ou laboratório respectivo. Em caso<strong>de</strong> <strong>de</strong>morar o envio, manter a amostra em refrigeração. Recordar que as amostrascontidas em frascos sem líqui<strong>do</strong> conservante <strong>de</strong>vem manter-se to<strong>do</strong> momento comgelo, requisito que não é necessário se a amostra se acha em líqui<strong>do</strong> conservante eé <strong>de</strong>spachada rapidamente.15. Toda amostra <strong>de</strong>ve ir acompanhada <strong>de</strong> uma folha informativa sob suaorigem, <strong>de</strong> preferência incluída no mesmo pacote.A informação <strong>de</strong>ve especificar:• Número <strong>do</strong> protocolo• Nome <strong>do</strong> estabelecimento e proprietário• Nome <strong>do</strong> Município e Esta<strong>do</strong>• Tipo <strong>de</strong> amostra• Data da colheita e envio da amostra• Nome <strong>do</strong> remetente16. Se consi<strong>de</strong>ra uma amostra o material proveniente <strong>de</strong> umestabelecimento afeta<strong>do</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> número <strong>de</strong> animais amostra<strong>do</strong>s. Éessencial o número <strong>de</strong> protocolo, que <strong>de</strong>ve i<strong>de</strong>ntificar toda a informação <strong>do</strong> foco,como:• Colheita da amostra• Investigação epi<strong>de</strong>miológica• Or<strong>de</strong>ns para medidas sanitárias• Folhas <strong>de</strong> avaliação e comunicações em geral.17


Cada foco vesicular num estabelecimento <strong>de</strong>ve ser registra<strong>do</strong> por um número<strong>de</strong> referência.17. Terminada a colheita <strong>de</strong> amostras e antes <strong>de</strong> sair da proprieda<strong>de</strong>, opessoal que participou <strong>de</strong>ve lavar e <strong>de</strong>sinfetar cuida<strong>do</strong>samente suas mãos, sapatose to<strong>do</strong> o equipamento utiliza<strong>do</strong> (cabresto, formiga, tesouras, laços, etc.), inclusiveseu veículo. Recomenda-se <strong>de</strong>struir to<strong>do</strong> o material <strong>de</strong>scartável e usar <strong>de</strong>sinfetantesa<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>sE. Envio <strong>de</strong> amostras ao laboratório oficialO frasco com a amostra, prepara<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as instruçõesprece<strong>de</strong>ntes, será envolvi<strong>do</strong> em algodão ou outro material semelhante, emquantida<strong>de</strong> suficiente para protegê-lo <strong>de</strong> golpes a assegurar a absorção completa <strong>do</strong>líqui<strong>do</strong>, no caso <strong>de</strong> acontecerem rupturas ou escorrer. Depois se colocará em umacaixa rígida, <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira ou metálica, com tampa perfeitamente fechada com materialabsorvente, para imobilizar e proteger o frasco em seu interior.Amostras <strong>de</strong> soro refrigera<strong>do</strong> e congela<strong>do</strong> <strong>de</strong>vem ser encaminhadas ao:LANAGRO-PERua Manoel <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, s/nº - Dois IrmãosCEP: 52171-030- Recife-PEFone: (81) 3441 6311; 3441 6024; 3268 8834Fax: (81) 3441 6477Amostras <strong>de</strong> epitélio em líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> Vallée, material esofágico- faríngeo emmeio <strong>de</strong> cultivo celular - coleta <strong>de</strong>vem ser encaminhadas ao:18


LANAGRO-PAAv. Almirante Barroso, 1234 - Bairro MarcoCEP: 66095-000 - Belém-PAFone: (91) 3226.4233; 3226 4310; 3226 8814Fax: (91) 3226 2682Em lugar visível <strong>de</strong>ve colocar-se a seguinte legenda:FRÁGIL - URGENTE - PERECÍVEL - AMOSTRA BIOLÓGICASe possível, a encomenda se <strong>de</strong>spachará por avião, em vôo direto à cida<strong>de</strong><strong>do</strong> Laboratório Oficial.19


TABELA 1: ESTIMATIVA DA IDADE DAS LESÕESESPÉCIEANIMALLOCALBOCA:Vesícula íntegraASPECTO DA LESÃOIDADEAPROXIMADA0 – 2 diasBOVINOSVesícula rompida recentemente com porção <strong>do</strong> epitélioa<strong>de</strong>rente às margens da lesão. E com as bordas da lesãobem <strong>de</strong>limitadaVesícula rompida, com perda <strong>do</strong> epitélio sem teci<strong>do</strong> <strong>de</strong>regeneração nas margens. Bordas da lesãoprogressivamente indistinta, com <strong>de</strong>posição <strong>de</strong>fibrinaLesão aberta com forte presença <strong>de</strong> teci<strong>do</strong> <strong>de</strong>regeneração e fibroso na margemAusência <strong>de</strong> vesícula e presença <strong>de</strong> uma área rósea queé mais clara <strong>do</strong> que a mucosa circunscrita.2 – 4 dias3 – 5 dias5 – 10 diasmais <strong>de</strong> 7-10diasmais <strong>de</strong> 10 diasPata:Vesícula íntegra no espaço interdigital2 – 3 diasLesões ulcerativas no espaço interdigitalmais <strong>de</strong> 5 diasSUÍNOSFocinho:Vesícula íntegra0 – 2 diasNecrose estendida <strong>do</strong> epitélio lesiona<strong>do</strong>.mais <strong>de</strong>3 diasFormação <strong>de</strong> crosta.mais <strong>de</strong> 4 diasPata:Vesícula <strong>de</strong> ulceração limitada ao coxim coronárioProgressão da lesão para as unhas até o <strong>de</strong>slocamento<strong>do</strong> coxim coronárioInferior a 1semanamais <strong>de</strong> 1semanaF. Não-fundamentação da suspeitaNo caso em que, com exame clínico, se possa <strong>de</strong>scartar com certeza apresença <strong>de</strong> sinto<strong>mato</strong>logia <strong>de</strong> <strong>febre</strong> <strong>aftosa</strong> e se possa efetuar o diagnóstico <strong>de</strong>outra patologia, <strong>de</strong>ixar-se-á a criação sem se retirar as amostras. Deverá entãoverificar o material utiliza<strong>do</strong>, reconstituir os Kits e as provisões <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfetante.20


G. Confirmação clínica da suspeitaNo caso em que, com exame clínico, seja confirmada a suspeita, aproprieda<strong>de</strong> será interditada, através <strong>de</strong> termo específico (anexo 4) e <strong>de</strong>verá:• Coletar as amostras para confirmar ou <strong>de</strong>scartar a presença da infecção;• Enviar as amostras com o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> acompanhamento ao laboratório <strong>de</strong>referência;• I<strong>de</strong>ntificar os animais das espécies sensíveis por espécie e por categoria;para cada uma <strong>de</strong>stas, <strong>de</strong>verá ser indica<strong>do</strong> o número <strong>de</strong> suspeitosinfecta<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>s suspeitos contamina<strong>do</strong>s e <strong>do</strong>s mortos. O censo <strong>de</strong>ve sermanti<strong>do</strong> atualiza<strong>do</strong>, levan<strong>do</strong>-se eventualmente em conta também osneonatos;• I<strong>de</strong>ntificar um acesso à criação e organizar o ponto <strong>de</strong> lavagem e <strong>de</strong><strong>de</strong>sinfecção <strong>do</strong>s veículos na saída;• Dispor que os veículos sejam estaciona<strong>do</strong>s à <strong>de</strong>vida distância da criaçãosuspeita;• Dispor que to<strong>do</strong>s os animais das espécies sensíveis da fazenda sejamreti<strong>do</strong>s em seus lugares <strong>de</strong> confinamento;• Proibir a entrada e a saída <strong>de</strong> animais das espécies sensíveis;• Proibir a entrada e a saída <strong>de</strong> animais <strong>de</strong> outras espécies;• Proibir a saída <strong>de</strong> leite e produtos <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s, carne e produtos <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s,carcaças, couro, lã, sêmen, embriões, óvulos, bem como <strong>de</strong> alimentospara animais, forragem, esterco, esgoto, utensílios e objetos; as reservas<strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> origem animal <strong>de</strong>vem ser registradas;• Organizar a eventual colheita <strong>de</strong> leite não-estocável na fazenda;• I<strong>de</strong>ntificar pontos idôneos para a lavagem e <strong>de</strong>sinfecção <strong>do</strong> pessoal emsaída (com ducha);• Organizar a lavagem e a <strong>de</strong>sinfecção <strong>do</strong>s veículos e <strong>do</strong> pessoal em saída;21


• Dispor <strong>de</strong> pessoal no ponto <strong>de</strong> acesso à criação para impedir o ingresso<strong>de</strong> pessoas não-autorizadas, e consentir a saída apenas aos meios <strong>de</strong>transporte limpos e <strong>de</strong>sinfecta<strong>do</strong>s e às pessoas i<strong>de</strong>ntificadas;• Consentir o ingresso na criação apenas às pessoas autorizadas(resi<strong>de</strong>ntes locais, integrantes da equipe <strong>de</strong> trabalho, pessoal responsávelpelo gerenciamento <strong>do</strong>s animais);• Advertir formalmente o pessoal presente na fazenda a não entrar emcontato por cinco dias com animais das espécies receptivas. Os mesmosveterinários presentes na fazenda terão cuida<strong>do</strong> <strong>de</strong> não visitar outrascriações até que as suspeitas sejam <strong>de</strong>scartadas ou, em caso <strong>de</strong>confirmação <strong>de</strong>stas, por cinco dias após o último contato com a criaçãoinfectada;• Dispor que o pessoal em entrada e saída troque todas as roupas e tomeuma ducha;• Efetuar a primeira parte <strong>do</strong> inquérito epi<strong>de</strong>miológico;• Comunicar a fundamentação da suspeita ao responsável, que por sua vez<strong>de</strong>verá comunicá-la ao coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>do</strong> GEASE.Posteriormente, à espera <strong>do</strong>s re<strong>sul</strong>ta<strong>do</strong>s laboratoriais, <strong>de</strong>verá ter início aativação <strong>do</strong>s procedimentos <strong>de</strong> emergência. Estas medidas <strong>de</strong>vem ser mantidas atéque a suspeita seja <strong>de</strong>finitivamente <strong>de</strong>scartada; casos contrários <strong>de</strong>vem seraplica<strong>do</strong>s as medidas previstas em caso <strong>de</strong> foco. As mesmas medidas po<strong>de</strong>m serestendidas a outras fazendas, caso seja presente um contato epi<strong>de</strong>miológicorelevante.H. Saída da fazenda suspeita/infectadaTerminada a inspeção da fazenda os veterinários provi<strong>de</strong>nciarão umaprimeira <strong>de</strong>sinfecção pessoal e <strong>do</strong>s macacões no lugar on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>u a troca <strong>de</strong>roupas. Em caso <strong>de</strong> confirmação da suspeita, proce<strong>de</strong>-se com:22


• Desinfecção da instrumentação reciclável, que será coletada em um sacoposteriormente <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> à esterilização;• Colheita <strong>do</strong>s macacões e <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o material <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> à <strong>de</strong>struição em umsaco plástico que será manti<strong>do</strong> provisoriamente na fazenda, e em seguida<strong>de</strong>struí<strong>do</strong>;• Colheita <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o material utiliza<strong>do</strong> que não po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sinfecta<strong>do</strong> (materialcartáceo) em sacos plásticos que serão posteriormente <strong>de</strong>sinfecta<strong>do</strong>sexternamente.O pessoal <strong>de</strong>ve, antes <strong>de</strong> sair, tomar uma ducha meticulosa, lavan<strong>do</strong>-se comatenção também a cabeça e trocan<strong>do</strong>-se completamente a roupa. O pessoal queefetuou a inspeção provi<strong>de</strong>nciará uma <strong>de</strong>sinfecção inicial <strong>do</strong> automóvel, que sofreráuma <strong>de</strong>sinfecção mais cuida<strong>do</strong>sa na se<strong>de</strong> da IAGRO ou, on<strong>de</strong> se provi<strong>de</strong>nciará a<strong>de</strong>sinfecção <strong>do</strong> veículo, <strong>de</strong> toda a instrumentação reciclável (reutilizável) e <strong>do</strong>material cartáceo.I. Zona <strong>de</strong> controle temporárioA autorida<strong>de</strong> sanitária competente po<strong>de</strong>, quan<strong>do</strong> a situação epi<strong>de</strong>miológica orequerer, instituir uma zona <strong>de</strong> controle temporário e em particular quan<strong>do</strong> se tratar<strong>de</strong> áreas com alta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> animais das espécies sensíveis, com movimentosfreqüentes <strong>de</strong> animais e/ou pessoas que entraram em contato com animais dasespécies sensíveis, quan<strong>do</strong> houver atrasos na notificação <strong>de</strong> casos suspeitos ou asinformações sobre a possível origem e sobre as vias <strong>de</strong> transmissão <strong>do</strong> vírus da<strong>aftosa</strong> forem insuficientes. Nas fazendas que se situam em tal zona <strong>de</strong>ve-se:• Efetuar controles para confirmar ou <strong>de</strong>scartar a presença da <strong>aftosa</strong>;• I<strong>de</strong>ntificar os animais das espécies sensíveis por espécie e por categoria;para cada uma <strong>de</strong>stas, <strong>de</strong>verá ser indica<strong>do</strong> o número <strong>de</strong> suspeitos infecta<strong>do</strong>s,<strong>do</strong>s suspeitos contamina<strong>do</strong>s e <strong>do</strong>s mortos. O censo <strong>de</strong>ve ser manti<strong>do</strong>atualiza<strong>do</strong>, levan<strong>do</strong>-se eventualmente em conta também os neonatos;• Proibir a entrada e a saída <strong>de</strong> animais das espécies sensíveis;23


• Proibir a saída <strong>de</strong> leite e produtos <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s, carne e produtos <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s,carcaças, couro, lã, sêmen, embriões, óvulos, bem como <strong>de</strong> alimentos paraanimais, forragem, esterco, esgoto, utensílios e objetos; as reservas <strong>de</strong>produtos <strong>de</strong> origem animal <strong>de</strong>vem ser registradas;• Consentir o ingresso na criação apenas às pessoas autorizadas (resi<strong>de</strong>nteslocais, integrantes da equipe <strong>de</strong> trabalho, pessoal responsável pelogerenciamento <strong>do</strong>s animais);• Os proprietários ou <strong>de</strong>tentores <strong>do</strong>s animais <strong>de</strong>vem sinalizar à IAGRO <strong>do</strong>município, qualquer patologia percebida no rebanho.24


PARTE ESPECÍFICAAtivida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> emergência programadaApós a confirmação da presença <strong>do</strong> vírus da <strong>febre</strong> <strong>aftosa</strong> pelo laboratóriooficial, o Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>do</strong> GEASE <strong>de</strong>verá ativar os procedimentos <strong>de</strong> emergência. A<strong>de</strong>scrição da estrutura <strong>do</strong> GEASE se encontra na DELIBERAÇÃO GEASE/MSNº. 1, DE 17 DE ABRIL DE 2006, (Publica<strong>do</strong> no Diário Oficial nº6710, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong>abril <strong>de</strong> 2006).1. ERRADICAÇÃO DO FOCOa) Avaliação e in<strong>de</strong>nização <strong>do</strong>s animaisAntes <strong>de</strong> serem abati<strong>do</strong>s, os animais <strong>de</strong>verão ser previamente avalia<strong>do</strong>s.A avaliação será realizada pela comissão correspon<strong>de</strong>nte e os valores seregistrarão em Termo <strong>de</strong> Avaliação (anexo 5), no qual se farão constar to<strong>do</strong>s ospormenores (raça, ida<strong>de</strong>, valor zootécnico, número <strong>de</strong> registro, etc.) que tenham si<strong>do</strong>utiliza<strong>do</strong>s para a taxação. Se os proprietários não aceitarem os valores atribuí<strong>do</strong>s,servirá o formulário servirá para posterior reclamação perante a justiça ordinária,porém não se permitirá que esta discrepância suspenda o eventual sacrifício <strong>do</strong>sanimais.b) Sacrifício <strong>do</strong>s animaisEsta tarefa será realizada por equipe ou comissão, dirigida por um VeterinárioOficial.Deve-se notificar, por escrito, (conforme anexo 6) o <strong>do</strong>no <strong>do</strong>s animais quevão ser sacrifica<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>terminar os <strong>de</strong>talhes necessários para a melhoroperacionalização.Os animais <strong>de</strong>vem ser elimina<strong>do</strong>s no mesmo lugar ou em lugar a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>mais próximo <strong>de</strong> on<strong>de</strong> permaneceram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o momento em que foi estabeleci<strong>do</strong> oisolamento.A operação <strong>de</strong>ve ser dirigida por um médico veterinário, ajuda<strong>do</strong> pelo pessoalque seja estritamente necessário, impedin<strong>do</strong> a assistência <strong>de</strong> curiosos. É sempre25


aconselhável a presença da força pública, a fim <strong>de</strong> inibir a presença <strong>de</strong> pessoas nãoautorizadas.O sacrifício será feito, <strong>de</strong> preferência, por membros das forças armadas e/ouda segurança pública, quan<strong>do</strong> for necessário o emprego <strong>de</strong> armas <strong>de</strong> fogo.A eliminação <strong>do</strong>s animais sacrifica<strong>do</strong>s (enfermos e <strong>de</strong> contato) po<strong>de</strong>rá serfeita por <strong>do</strong>is méto<strong>do</strong>s:1) enterro em valas ou fossas comuns e2) cremação.Sen<strong>do</strong> mais aconselhável e geralmente prático o primeiro.Os equipamentos e materiais da comissão <strong>de</strong> sacrifício e avaliaçãoestão <strong>de</strong>scritos no anexo 7.A operação será programada <strong>de</strong> tal mo<strong>do</strong> que a comissão <strong>de</strong> sacrifíciochegue ao lugar quan<strong>do</strong> terminarem os preparativos.Toda a operação <strong>de</strong> sacrifício <strong>do</strong>s animais <strong>de</strong>verá obe<strong>de</strong>cer às normas<strong>de</strong> bem estar animal previstas no código sanitário da OIE.c) Limpeza e <strong>de</strong>sinfecçãoNão é possível estabelecer regras <strong>de</strong>finitivas para cobrir to<strong>do</strong>s os pontos que,em matéria <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção, po<strong>de</strong>m apresentar-se durante um foco, sen<strong>do</strong>necessário realizar com critério o tratamento <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os problemas que possamsurgir.O procedimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> em cada caso <strong>de</strong> uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>circunstâncias como por exemplo: a estrutura <strong>do</strong>s estábulos ou pocilgas, os lugaresaos quais tinham acesso os animais enfermos ou suspeitos, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estercoe outras impurezas, a natureza <strong>do</strong>s produtos que se consi<strong>de</strong>ram contamina<strong>do</strong>s, etc.O fator <strong>de</strong> maior importância para assegurar-se a <strong>de</strong>sativação <strong>de</strong> um agentecasual em uma proprieda<strong>de</strong> infectada fundamenta-se na limpeza e lavagemcompleta, posterior à <strong>de</strong>sinfecção preliminar, antes da <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong>finitiva.26


Alinham-se os cadáveres <strong>do</strong>s animais em cima da cama, alternan<strong>do</strong> cabeça epatas. Adiciona-se mais ma<strong>de</strong>ira ou carvão empapa<strong>do</strong> em diesel ou querosene,colocan<strong>do</strong>-se sobre e ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s cadáveres que serão incinera<strong>do</strong>s.Deve-se procurar manter os canais interruptores abertos, a fim <strong>de</strong> utilizá-lospara carregar lenha ou carvão e assim manter um bom fogo.Estima-se que aproximadamente 6 toneladas <strong>de</strong> carvão, 1/2 tonelada <strong>de</strong>lenha, 75 litros <strong>de</strong> diesel e 45 kg <strong>de</strong> palha ou lenha miúda são necessários paraqueimar 50 cadáveres <strong>de</strong> bovinos. Po<strong>de</strong>-se calcular, para estes fins, que cincoovelhas ou suínos equivalem a um bovino. Os suínos são queima<strong>do</strong>s com maisfacilida<strong>de</strong> pela gordura que possuem, não necessitan<strong>do</strong> <strong>de</strong> tanto materialcombustível.Estas estimativas variam segun<strong>do</strong> as condições locais.Finalmente se enterra.e) Instruções para enterrar cadáveres <strong>de</strong> animais sacrifica<strong>do</strong>sEste méto<strong>do</strong> é o mais aconselhável. A fossa <strong>de</strong> sacrifício <strong>de</strong>ve iniciar-se tãologo se confirme o diagnóstico <strong>de</strong>ntro da zona infectada e on<strong>de</strong> a SEMA/MS(Secretaria Estadual <strong>de</strong> Meio Ambiente <strong>de</strong> Mato Grosso <strong>do</strong> Sul) o permita. Noanexo 9 consta uma <strong>de</strong>scrição da fossa sanitária.f) Destruição e <strong>de</strong>scontaminação <strong>de</strong> materiaisOs principais materiais e produtos a serem <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s são:• Leite, soro <strong>de</strong> leite;• Carne e produtos <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s;• Esterco, esgoto;• Material genético;• Couro;• Lã, pêlo <strong>de</strong> ruminante e <strong>de</strong> suínos;• Invólucros <strong>de</strong> origem animal;28


• Gorduras;• Palha, feno, forragem;• Ração e outros alimentos;• Fármacos e agentes imunizantes.A <strong>de</strong>struição <strong>do</strong>s materiais acima <strong>de</strong>ve ser, se possível, efetuada no própriolocal através <strong>de</strong> aterro ou incineração. Devem ser rastrea<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s osprodutos saí<strong>do</strong>s da fazenda nos 28 dias prece<strong>de</strong>ntes ao início <strong>do</strong>s sintomas clínicos.Se estes tiverem si<strong>do</strong> introduzi<strong>do</strong>s em fazendas on<strong>de</strong> estejam presentes animais dasespécies sensíveis, a fazenda <strong>de</strong>ve ser colocada sob embargo e <strong>de</strong>vem serefetua<strong>do</strong>s controles para confirmar ou <strong>de</strong>scartar a presença da <strong>do</strong>ença.Leite e soro <strong>de</strong> leite: a <strong>de</strong>struição <strong>de</strong>stes produtos <strong>de</strong>ve ser efetuada na fazenda e o<strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong>stes po<strong>de</strong> ser autoriza<strong>do</strong> apenas após a <strong>de</strong>scontaminação, caso severifique a impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>struição in loco. A <strong>de</strong>scontaminação<strong>de</strong>stes materiais po<strong>de</strong> ser obtida adicionan<strong>do</strong> ao leite ou ao soro carbonato <strong>de</strong> sódioem concentração <strong>de</strong> 5%, em agitação constante. A <strong>de</strong>struição <strong>de</strong>ve ser feita através<strong>de</strong> aterramento ou enterro, ou então mediante incineração em uma instalaçãoreconhecida. O caminhão será <strong>de</strong>sinfecta<strong>do</strong> nas mesmas modalida<strong>de</strong>s previstaspara os veículos em saída da criação infectada. Uma vez realizada a <strong>de</strong>scarga <strong>do</strong>material, os contêineres ou a cisterna (tanque) <strong>do</strong> veículo <strong>de</strong>verão ser esteriliza<strong>do</strong>sinternamente a vapor corrente por cerca <strong>de</strong> meia hora com o filtro instala<strong>do</strong>.Terminada a esterilização, o caminhão <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>sinfecta<strong>do</strong> externamente e osfiltros <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s por incineração.Carne e produtos <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s: a <strong>de</strong>struição po<strong>de</strong> ser realizada através <strong>de</strong> enterro dascarcaças ou incineração em uma instalação reconhecida.Esterco: o tratamento <strong>de</strong>ve ser feito <strong>de</strong>pois que terminarem os abates. O esterco emesta<strong>do</strong> sóli<strong>do</strong> e a forragem utilizada são amontoa<strong>do</strong>s para produzir calor,adicionan<strong>do</strong>-se 100 kg <strong>de</strong> cal virgem granulada em 1 m 3 <strong>de</strong> esterco, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> quegaranta uma temperatura <strong>de</strong> ao menos 70° C em to<strong>do</strong> o amontoa<strong>do</strong>. Ou então oesterco <strong>de</strong>ve ser pulveriza<strong>do</strong> com <strong>de</strong>sinfetante e <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong> no local por ao menos 42dias <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a última adição <strong>de</strong> material infecta<strong>do</strong>. Durante este perío<strong>do</strong> o material29


<strong>de</strong>ve ser coberto ou amontoa<strong>do</strong> novamente para garantir o tratamento térmico emto<strong>do</strong>s os estratos. Alternativamente, po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>struí<strong>do</strong> com as carcaças ouenterra<strong>do</strong>.Esgoto: o tratamento <strong>do</strong> esgoto será efetua<strong>do</strong> ao final <strong>do</strong>s abates, durante a fase <strong>de</strong><strong>de</strong>sinfecção geral, quan<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o esgoto ainda presente na criação <strong>de</strong>verá serdirigi<strong>do</strong> às lagoas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cantação. O estrume em esta<strong>do</strong> líqüi<strong>do</strong> e o esgoto <strong>de</strong>vemser armazena<strong>do</strong>s por ao menos 42 dias <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a última adição <strong>de</strong> material infecta<strong>do</strong>.Este perío<strong>do</strong> po<strong>de</strong> ser prorroga<strong>do</strong> em caso <strong>de</strong> esgoto consi<strong>de</strong>ravelmentecontamina<strong>do</strong> ou <strong>de</strong> condições meteorológicas <strong>de</strong>sfavoráveis. O perío<strong>do</strong> po<strong>de</strong> serreduzi<strong>do</strong> se for adiciona<strong>do</strong> <strong>de</strong>sinfetante para se obter uma alteração suficiente <strong>do</strong> pHda substância a ponto <strong>de</strong> <strong>de</strong>struir o vírus da <strong>aftosa</strong>. Neste caso, o esgoto <strong>de</strong> umacriação infectada <strong>de</strong>ve ser trata<strong>do</strong> com soda cáustica em concentração <strong>de</strong> 1% emmistura contínua por ao menos três dias (4 kg <strong>de</strong> soda cáustica a 1% por cada m 3 <strong>de</strong>esgoto), controlan<strong>do</strong>-se periodicamente o pH. Também se po<strong>de</strong> utilizar o Hidróxi<strong>do</strong><strong>de</strong> Potássio. Para a <strong>de</strong>sativação <strong>do</strong> vírus nas fezes <strong>de</strong>ve ser alcança<strong>do</strong> um pH maior<strong>do</strong> que 12 ou, no caso <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> substâncias ácidas, inferior a 2. A remoção<strong>do</strong> esgoto <strong>do</strong>s tanques <strong>de</strong> estocagem po<strong>de</strong> acontecer somente <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um mês<strong>de</strong> inicia<strong>do</strong>s as operações <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontaminação.Material genético: o esperma e os embriões que tiverem si<strong>do</strong> recolhi<strong>do</strong>s nos 21 diasprece<strong>de</strong>ntes aos primeiros sintomas <strong>de</strong> <strong>do</strong>ença <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s, bem como omaterial genético que tenha si<strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong> nesse mesmo perío<strong>do</strong> e que po<strong>de</strong>ria tersofri<strong>do</strong> contaminação cruzada. No que diz respeito ao material que tiver si<strong>do</strong>recolhi<strong>do</strong> antes <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> risco, <strong>de</strong>ve-se esperar que sejam finalizadas asativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> erradicação <strong>do</strong> foco, <strong>de</strong>pois <strong>do</strong> quê as superfícies externas <strong>de</strong>provetas, recipientes, etc, <strong>de</strong>vem ser cuida<strong>do</strong>samente <strong>de</strong>sinfectadas. Se houverqualquer dúvida sobre o material, este <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>.Couro: <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>struí<strong>do</strong> no local ou transporta<strong>do</strong> em caminhão hermeticamentefecha<strong>do</strong> a um incinera<strong>do</strong>r, utilizan<strong>do</strong>-se das mesmas precauções usadas notransporte <strong>de</strong> material infecta<strong>do</strong>.30


Lã, pêlo <strong>de</strong> ruminantes, cerdas <strong>de</strong> suínos: <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s no local outransporta<strong>do</strong>s em caminhão hermeticamente fecha<strong>do</strong> a um incinera<strong>do</strong>r, utilizan<strong>do</strong>-sedas mesmas precauções usadas no transporte <strong>de</strong> material infecta<strong>do</strong>.Gorduras: <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s no local ou transporta<strong>do</strong>s em caminhãohermeticamente fecha<strong>do</strong> a um incinera<strong>do</strong>r, utilizan<strong>do</strong>-se das mesmas precauçõesusadas no transporte <strong>de</strong> material infecta<strong>do</strong>.Invólucros <strong>de</strong> origem animal: <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s no local ou transporta<strong>do</strong>s emcaminhão hermeticamente fecha<strong>do</strong> a um incinera<strong>do</strong>r, utilizan<strong>do</strong>-se das mesmasprecauções usadas no transporte <strong>de</strong> material infecta<strong>do</strong>.Palha, feno, forragem: <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s no local por aterro ou incineração. Casonão seja possível fazê-lo, <strong>de</strong>vem ser transporta<strong>do</strong>s em caminhão hermeticamentefecha<strong>do</strong> à um incinera<strong>do</strong>r, utilizan<strong>do</strong>-se das mesmas precauções usadas notransporte <strong>de</strong> material infecta<strong>do</strong>.Silos: o material que tiver si<strong>do</strong> contamina<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>, transportan<strong>do</strong>-o aoincinera<strong>do</strong>r ou enterran<strong>do</strong>-o no local.Ração: a ração presente na criação <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>struída no local ou transportada emcaminhão hermeticamente fecha<strong>do</strong> a um incinera<strong>do</strong>r, utilizan<strong>do</strong>-se das mesmasprecauções usadas no transporte <strong>de</strong> material infecta<strong>do</strong>.Os silos ainda não utiliza<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão ser pulveriza<strong>do</strong>s externamente com carbonato<strong>de</strong> sódio a 5% e manti<strong>do</strong>s fecha<strong>do</strong>s até o final <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> confinamento dacriação. No caso em que tiverem si<strong>do</strong> abertos <strong>de</strong>verão ser esvazia<strong>do</strong>s e<strong>de</strong>scontamina<strong>do</strong>s internamente com vapor <strong>de</strong> formol e seu conteú<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve sertransporta<strong>do</strong> ao incinera<strong>do</strong>r.Fármacos e agentes imunizantes: os fármacos e agentes imunizantes presentes nafazenda e já utiliza<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s.31


g) Vazio SanitárioDeixar a área focal <strong>de</strong>spovoada <strong>de</strong> animais suscetíveis à enfermida<strong>de</strong> vesicularerradicada durante pelo menos 30 dias e manter uma inspeção veterináriapermanente no resto da zona infectada (perifocal)h) Animais sentinelasAo término <strong>de</strong>ste perío<strong>do</strong> colocar nas proprieda<strong>de</strong>s da zona infectada,animais (área focal) suscetíveis a enfermida<strong>de</strong> vesicular, <strong>de</strong> preferência bovinosmenores <strong>de</strong> 1 ano e suínos <strong>de</strong> peso aproxima<strong>do</strong> <strong>de</strong> 45 kg, livres <strong>de</strong> anticorpos,manten<strong>do</strong>-os sob observação constante durante, pelo menos, 30 dias.A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> animais a serem introduzi<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá <strong>do</strong> tamanho,manejo, topografia da proprieda<strong>de</strong> e <strong>do</strong> número <strong>de</strong> animais existentesanteriormente. Estima-se que uma quantida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada seria <strong>de</strong> 5% da populaçãooriginal da proprieda<strong>de</strong>, porém nunca menos <strong>de</strong> 5 animais.Coletar soro <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os animais no egresso, aos 15 e 30 dias após oingresso.Cada grupo <strong>de</strong> animais sentinelas <strong>de</strong>ve estar integra<strong>do</strong> por bovinos e suínos,po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-se incluir ovinos e/ou caprinos se estas espécies eram normalmentecriadas na proprieda<strong>de</strong> no momento <strong>de</strong> produzir-se o foco. Estes animais <strong>de</strong>vemproce<strong>de</strong>r <strong>de</strong> zonas reconhecidas como livres da enfermida<strong>de</strong>.Se aparece a enfermida<strong>de</strong>, ou se <strong>de</strong>tectam anticorpos nos animais sentinelas,<strong>de</strong>ve-se repetir to<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> erradicação.Se não forem <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong>s anticorpos, <strong>de</strong>ve-se iniciar o repovoamento esuspen<strong>de</strong>r os procedimentos <strong>de</strong> erradicação.i) Levantamento da quarentenaO GEASE <strong>de</strong>clarará a finalização da emergência sanitária.Deverá ser lavra<strong>do</strong> o termo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinterdição das proprieda<strong>de</strong>sinterditadas (Anexo 10)32


j) RepovoamentoApós o levantamento da quarentena, autorizar o repovoamento dasproprieda<strong>de</strong>s da área focal, com 20% da população original. Estes animais serãocontrola<strong>do</strong>s, durante 60 dias uma vez por semana, em cujo término se autorizará aoproprietário o repovoamento total.k) In<strong>de</strong>nizaçãoA in<strong>de</strong>nização <strong>de</strong> animais e bens elimina<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s na emergênciaestá contemplada em legislação fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Brasil.2. RASTREAMENTO EPIDEMIOLÓGICO NA ZONA INFECTADAEm presença <strong>de</strong> foco, <strong>de</strong>ve-se efetuar um rápi<strong>do</strong> e efetivo rastreamento nocampo e estudar os movimentos <strong>de</strong> animais, produtos <strong>de</strong> origem animal, com oobjetivo <strong>de</strong> obter-se o controle da situação, com a <strong>de</strong>terminação da origem <strong>do</strong> foco.O rastreamento é necessário para o manejo a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> e/ou oportuno sacrifício <strong>do</strong>srebanhos expostos, para evitar-se a difusão da <strong>do</strong>ença.Depen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> das movimentações havidas, o rastreamento po<strong>de</strong> <strong>de</strong>mandar aintervenção <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> pessoas, com cuida<strong>do</strong>sa e sistemáticacoor<strong>de</strong>nação.a) Rastreamento da movimentação <strong>de</strong> animais, produtos e subprodutos <strong>de</strong>origem animal e materiais relaciona<strong>do</strong>s com as proprieda<strong>de</strong>s infectadas.• Se a infecção já está na proprieda<strong>de</strong> há algum tempo, imediatamente, <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> confirma<strong>do</strong> o diagnóstico e junto com o inicio das ações <strong>de</strong> erradicação<strong>de</strong>ve-se obter <strong>do</strong> proprietário e seus subordina<strong>do</strong>s toda a informaçãopossível, relacionada com a movimentação <strong>de</strong> animais, leite, carne, esterco,equipamentos <strong>de</strong> granja, veículos, restos <strong>de</strong> alimentos, pessoas, cachorros,etc. que tenham entra<strong>do</strong> ou saí<strong>do</strong> <strong>do</strong> estabelecimento nos últimos 30 dias oumais.33


• Deve-se <strong>de</strong>terminar a data, o tipo <strong>de</strong> movimento e o <strong>de</strong>stino <strong>do</strong>s animais coma exata localização, a fim <strong>de</strong> assegurar se rapidamente a i<strong>de</strong>ntificação dasproprieda<strong>de</strong>s expostas.• Devem-se registrar no mapa, com <strong>de</strong>talhes, os movimentos ocorri<strong>do</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong>e até a proprieda<strong>de</strong> infectada. Destinar-se-á a cada Veterinário Oficial ainvestigação das proprieda<strong>de</strong>s envolvidas.b) Rastreamento <strong>de</strong> frigoríficos e indústrias lácteos.O rastreamento <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> origem animal frescos, resfria<strong>do</strong>s ou congela<strong>do</strong>sé uma tarefa a ser realizada. Os movimentos <strong>de</strong>vem ser analisa<strong>do</strong>s avalian<strong>do</strong> o riscopotencial <strong>de</strong> difusão da enfermida<strong>de</strong>.c) Rastreamento <strong>do</strong>s movimentos <strong>de</strong> Médicos Veterinários e outros técnicosvincula<strong>do</strong>s ao campo.1) Os Veterinários autônomos que atuam na zona infectada <strong>de</strong>verão ser informa<strong>do</strong>sda existência da enfermida<strong>de</strong>. Serão solicita<strong>do</strong>s a informar:• Se visitaram algumas das proprieda<strong>de</strong>s consi<strong>de</strong>radas infectadas• Se após terem visita<strong>do</strong> estas proprieda<strong>de</strong>s visitaram outras• Se efetuaram visitas fora da zona <strong>de</strong> quarentena, as proprieda<strong>de</strong>s visitadasserão quarentenadas.2) Deve-se obter informes <strong>de</strong>talha<strong>do</strong>s sobre os animais trata<strong>do</strong>s, tipo <strong>de</strong> tratamento,méto<strong>do</strong>s e equipamentos utiliza<strong>do</strong>s e procedimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção emprega<strong>do</strong>sem todas as proprieda<strong>de</strong>s visitadas;3) O veículo <strong>do</strong> Médico Veterinário, suas roupas e equipamentos, serão lava<strong>do</strong>s e<strong>de</strong>sinfeta<strong>do</strong>s e se solicitará que não volte a ter conta<strong>do</strong> com o ga<strong>do</strong> por, pelo menos,durante 72 horas. Os exce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> remédios utiliza<strong>do</strong>s que possam estarcontamina<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>struí<strong>do</strong>s;4) Cada proprieda<strong>de</strong>, potencialmente infectada ficará em observação durante umperío<strong>do</strong> mínimo <strong>de</strong> 30 dias;34


5) As medidas prece<strong>de</strong>ntes são aplicáveis aos técnicos que praticam controlesleiteiros, inseminação artificial, transplante embrionário, extensionistas agrícolas equaisquer pessoas que realizem ativida<strong>de</strong>s pecuárias.3. ADOÇÃO DE MEDIDAS NA ZONA INFECTADAConsi<strong>de</strong>ra-se zona infectada a superfície geográfica que requer uma açãosanitária para circunscrever a área inicial da enfermida<strong>de</strong> e evitar sua difusão.Segun<strong>do</strong> a evolução <strong>do</strong> problema e por razões administrativas, convém dividi-la emárea focal ou foco e área perifocal.a) Área focal o focoUma área que compreen<strong>de</strong> a proprieda<strong>de</strong> com animais enfermos e contatosb) Área perifocalÁrea imediatamente circunvizinha ao foco <strong>de</strong> <strong>febre</strong> <strong>aftosa</strong>, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, pelomenos, as proprieda<strong>de</strong>s rurais adjacentes. Como apoio à sua <strong>de</strong>limitação, po<strong>de</strong> seremprega<strong>do</strong> um raio <strong>de</strong> 3 (três) quilômetros traça<strong>do</strong> a partir <strong>do</strong>s limites geográficos <strong>do</strong>foco confirma<strong>do</strong>.Na área perifocal, <strong>de</strong>ve-se fazer uma inspeção diária <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os animaissuscetíveis existentes e manter essa inspeção por um prazo não menor <strong>de</strong> 30 dias<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> elimina<strong>do</strong> o foco.A fim <strong>de</strong> evitar-se a disseminação da enfermida<strong>de</strong> pelo pessoal técnico queefetua a inspeção <strong>de</strong>stas proprieda<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>ve-se <strong>de</strong>terminar a ativida<strong>de</strong> aveterinários ou a inspetores que não tenham ti<strong>do</strong> contato com o foco(s). Estas visitas<strong>de</strong>vem ser aproveitadas para informar aos proprietários ou encarrega<strong>do</strong>s sobre ossintomas da enfermida<strong>de</strong> e as precauções a serem tomadas, para prevenir que osanimais se infectem.35


c) Área <strong>de</strong> vigilânciaÁrea imediatamente circunvizinha à área perifocal. Como apoio à sua<strong>de</strong>limitação, po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>radas as proprieda<strong>de</strong>s rurais localizadas até 7 (sete)quilômetros <strong>do</strong>s limites da área focald) Área tampãoÁrea imediatamente circunvizinha à área <strong>de</strong> vigilância, representan<strong>do</strong> os limitesda área <strong>de</strong> proteção sanitária. Como apoio à sua <strong>de</strong>limitação, po<strong>de</strong>m serconsi<strong>de</strong>radas as proprieda<strong>de</strong>s rurais localizadas até 15 (quinze) quilômetros <strong>do</strong>slimites da área <strong>de</strong> vigilância.e) Interdição da zona infectadaPublicar a interdição da área consi<strong>de</strong>rada como risco sanitário, conformeanexo 8, dan<strong>do</strong> ciência <strong>do</strong> ato aos produtores rurais ou seus representantes quepossuam explorações pecuárias na zona infectada envolvida, incluin<strong>do</strong> orientaçõesquanto às medidas <strong>de</strong> biossegurança necessárias.Proibição <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> animais susceptíveis ou não à <strong>do</strong>ença e <strong>de</strong> quaisqueroutros produtos ou materiais que possam veicular o agente viral, assim como otrânsito <strong>de</strong> veículos e <strong>de</strong> pessoas não autorizadas.f) Animais da área focal ou foco1) Nenhum animal será retira<strong>do</strong> <strong>do</strong> lugar infecta<strong>do</strong>;Os grupos <strong>de</strong> animais on<strong>de</strong> existem enfermos clínicos e os aparentementesãos que tenham ti<strong>do</strong> conta<strong>do</strong> direto com aqueles, <strong>de</strong>vem ficar isola<strong>do</strong>s em seuscampos ou potreiros on<strong>de</strong> apareceu a enfermida<strong>de</strong>.2) Qualquer animal não suscetível às enfermida<strong>de</strong>s vesiculares, que por algumaexceção <strong>de</strong>va ingressar, ficará sujeito ao regime <strong>de</strong> interdição imposto.g) Animais da área perifocalOs animais suscetíveis da área perifocal, permanecerão em quarentena completaaté 30 dias, após a eliminação <strong>do</strong>s animais <strong>do</strong> foco.36


h) Concentrações <strong>de</strong> animaisFica proibida qualquer concentração <strong>de</strong> animais suscetíveis (feiras, remates,exposições) na zona infectada, até que se <strong>de</strong>crete sua liberação.i) Condições para a movimentação com <strong>de</strong>stino ao frigoríficoOs animais vivos, pertencentes a espécies suscetíveis à <strong>febre</strong> <strong>aftosa</strong>, nãopo<strong>de</strong>rão sair da zona infectada, a não ser em veículos <strong>de</strong> transporte mecânico e emdireção a um frigorífico próximo <strong>de</strong>signa<strong>do</strong>, situa<strong>do</strong> na zona <strong>de</strong> vigilância, on<strong>de</strong>serão imediatamente sacrifica<strong>do</strong>s. Se não existir frigorífico na zona <strong>de</strong> vigilância, osanimais susceptíveis não po<strong>de</strong>rão ser transporta<strong>do</strong>s ao frigorífico, situa<strong>do</strong> em zonalivre, para serem imediatamente sacrifica<strong>do</strong>s, a não ser nas seguintes condições:1) Que nenhum animal da proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> origem tenha apresenta<strong>do</strong> sinaisclínicos <strong>de</strong> Febre Aftosa por, no mínimo, 30 dias anteriores ao <strong>de</strong>slocamento.2) Que os animais tenham permaneci<strong>do</strong> na proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> origem por, nomínimo, 3 meses anteriores ao <strong>de</strong>slocamento.3) Que não tenha apareci<strong>do</strong> Febre Aftosa em um raio <strong>de</strong> 10 quilômetros ao re<strong>do</strong>rda proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> origem por, no mínimo, 3 meses anteriores ao movimento.4) Que os animais sejam transporta<strong>do</strong>s, sob o controle da autorida<strong>de</strong> veterinária,diretamente da proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> origem ao frigorífico, em veículo previamentelava<strong>do</strong> e <strong>de</strong>sinfeta<strong>do</strong> e sem estar em contato com outros animais suscetíveisà enfermida<strong>de</strong>.5) Que o frigorífico para on<strong>de</strong> se levam os animais não esteja autoriza<strong>do</strong> aexportar.6) Que to<strong>do</strong>s os produtos que obti<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s animais sejam consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>sinfecta<strong>do</strong>s e sejam submeti<strong>do</strong>s aos tratamentos necessários para a <strong>de</strong>struição<strong>de</strong> possíveis vírus residuais.7) Que os veículos e o frigorífico sejam escrupulosamente lava<strong>do</strong>s e<strong>de</strong>sinfeta<strong>do</strong>s imediatamente após haverem si<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>s.37


j) Movimentação <strong>de</strong> produtos e subprodutos e outros elementos da zonainfectadaOs produtos e subprodutos <strong>de</strong> animais suscetíveis às enfermida<strong>de</strong>s vesicularespo<strong>de</strong>m conter vírus e transmitir a enfermida<strong>de</strong>. Em conseqüência é necessárioconsi<strong>de</strong>rá-los quan<strong>do</strong> se trata <strong>de</strong> evitar a propagação <strong>do</strong> vírus, estan<strong>do</strong>condicionada sua movimentação à análise <strong>de</strong> risco.• Não se permitirá a saída <strong>de</strong> restos <strong>de</strong> animais, nem se colocará para fora<strong>do</strong> lugar infecta<strong>do</strong> feno, cama, esterco, encerras, cestos <strong>de</strong> vime, veículosou outros objetos, salvo exceções com autorização expressa <strong>do</strong>Veterinário Oficial.• Nenhuma pessoa, com exceção <strong>do</strong>s Veterinários Oficiais ou pessoa porele autorizada, entrarão ou sairão <strong>do</strong>s lugares infecta<strong>do</strong>s. Em caso <strong>de</strong>fazê-lo, terão que vestir indumentária apropriada e <strong>de</strong>sinfetar os calça<strong>do</strong>sao saírem. O número <strong>de</strong> pessoas que entrara na área focal será o maisreduzi<strong>do</strong> possível.k) Permissão <strong>de</strong> saída <strong>de</strong> produtos da zona infectadaPo<strong>de</strong> ser conveniente, em <strong>de</strong>terminadas circunstâncias, autorizar a saída <strong>de</strong>certos produtos, não provenientes <strong>de</strong> animais suscetíveis, das proprieda<strong>de</strong>sincluídas na área local e perifocal.Para autorizar uma saída é necessário levar em conta a classe <strong>de</strong> produto e alocalização <strong>do</strong>s mesmos <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> foco.• Tubérculos, frutas e outros vegetais para consumo humano:Permite-se a saída com autorização especial <strong>do</strong> veterinário oficial e sempreque não contenham terra.• Feno, palha:Proíbe-se a saída da área focal.38


• Aves:As aves vivas não <strong>de</strong>vem sair até que a situação <strong>do</strong> foco dê segurança queele não provocou risco. Aves mortas <strong>de</strong>vem sair <strong>de</strong>penadas, sem vísceras,sem cabeça e patas.• Ovos:Permite-se sua saída, sempre a quan<strong>do</strong> cumpram os seguintes requisitos:Os pacotes, cestos, caixas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, etc. em que se embalam <strong>de</strong>vem sercuida<strong>do</strong>samente <strong>de</strong>sinfeta<strong>do</strong>s.Não <strong>de</strong>ve permitir-se embalagem em feno, palha ou qualquer outro materialpossivelmente contamina<strong>do</strong>.• Coelhos, lebres:Fica proibida sua saída vivos. Po<strong>de</strong> permitir-se a saída <strong>de</strong> carcaças <strong>de</strong>coelhos e lebre.Para vigiar o cumprimento das medidas <strong>de</strong> isolamento e quarentena <strong>de</strong>ve-seinstalar pessoal oficial na proprieda<strong>de</strong> e zona infectada e requerer a presença daforça pública.To<strong>do</strong> movimento autoriza<strong>do</strong> <strong>de</strong> saída da proprieda<strong>de</strong> e zona infectada seja <strong>de</strong>pessoas, veículos ou outros elementos fica sujeita às medidas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecçãoa<strong>do</strong>tadas com efeito <strong>de</strong> diminuir o risco <strong>de</strong> propagação da enfermida<strong>de</strong>,Colocar avisos como: “ENTRADA PROIBIDA” e “TRÂNSITOINTERROMPIDO”, nos lugares que o Veterinário Oficial julgar conveniente. Po<strong>de</strong>-secolocar também avisos proibin<strong>do</strong> a entrada às proprieda<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> haja animais.39


ANEXOS40


ANEXO 1KIT 1 – Relação mínima <strong>de</strong> materiais, equipamentos e formulários paraatendimento a notificações <strong>de</strong> suspeita <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças vesiculares.1. Termos <strong>de</strong> Interdição e <strong>de</strong> Desinterdição2. FORM-IN, FORM-COM e Suplemento FORM-IN3. Prancheta4. Papéis para anotação5. Botas <strong>de</strong> borracha (ou protetor <strong>de</strong> calça<strong>do</strong>s)6. Macacões (aventais)7. Luvas <strong>de</strong> borracha e cirúrgicas8. Formiga9. Abre boca10. Laços11. Termômetro12. Tesouras e bisturis com lâmina13. Gaze14. Pinças15. Seringas e agulhas16. Escova17. Frascos para colheita com líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> Vallée18. Papel indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> pH ou líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> Vallée com indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> pH19. Tubos <strong>de</strong> ensaio ou <strong>de</strong> vacutainer20. Esparadrapo21. Brincos e aplica<strong>do</strong>r para i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong>s animais22. Antissépticos23. Desinfetantes24. Pulveriza<strong>do</strong>r25. Papel absorvente (papel toalha)26. Sacos plásticos27. Bal<strong>de</strong> plástico28. Caixa <strong>de</strong> isopor41


29. Placa <strong>de</strong> interdição <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>30. Caixa para acondicionar e transportar os materiais31. Swab estéril para colheita <strong>de</strong> material para auxiliar no diagnósticodiferencial32. Lápis e canetaKIT 2 - RELAÇÃO MÍNIMA DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E FORMULÁRIOSPARA AUXÍLIO NO ATENDIMENTO A NOTIFICAÇÕES DE SUSPEITA DEDOENÇAS VESICULARES1. FORM-IN, FORM-COM e Suplemento FORM-IN2. Prancheta3. Papéis para anotação4. Botas <strong>de</strong> borracha (ou protetor <strong>de</strong> calça<strong>do</strong>s)5. Macacões (aventais)6. Luvas <strong>de</strong> borracha e cirúrgicas7. Formiga8. Abre boca9. Laços10. Termômetro11. Tesouras e bisturis com lâmina12. Gaze13. Pinças14. Seringas e agulhas15. Escova16. Frascos para colheita com líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> Vallée17. Papel indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> pH ou líqui<strong>do</strong> <strong>de</strong> Vallée com indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> pH18. Tubos <strong>de</strong> ensaio ou <strong>de</strong> vacutainer19. Esparadrapo20. Antissépticos21. Desinfetantes22. Pulveriza<strong>do</strong>r23. Papel absorvente (papel toalha)24. Sacos plásticos25. Bal<strong>de</strong> plástico26. Caixa <strong>de</strong> isopor27. Caixa para acondicionar e transportar os materiais28. Copo coletor <strong>de</strong> “PROBANG”29. Meio <strong>de</strong> EAGLE30. Gelo31. Sal <strong>grosso</strong>42


ANEXO 2SUPLEMENTO DO FORM-INDOENÇA COMFIRMADA: FEBRE AFTOSAANIMAIS MORTOS DE ESPÉCIES SUSCEPTÍVEIS NOS ÚLTIMOS DOIS MESESData <strong>de</strong>morteBrinco Espécie CategoriaCausapresumidada morteEmpresa<strong>de</strong>remoçãodacarcaçaPlaca <strong>do</strong>Veículo43


LEITE / SORO DE LEITEMOVIMENTAÇÃO DE PRODUTOSIndicar o nome e a se<strong>de</strong> <strong>do</strong> laticínio ao qual a proprieda<strong>de</strong> fornece o leite e/ou <strong>do</strong>qual recebe o soro <strong>de</strong> leite.Laticínio En<strong>de</strong>reço Cida<strong>de</strong> Esta<strong>do</strong>Deverá ser efetuada uma inspeção na Empresa que recebe o leite, bem como umaverificação no trajeto da transporta<strong>do</strong>ra, conferin<strong>do</strong> todas as criações no mesmocircuito/ percurso da proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> origem da suspeita.44


ENTRADA E SAÍDA DE PRODUTOS CÁRNEOSDataEntrada/Saída(*)EspécieAnimal <strong>de</strong>Origem (**)Proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>origem/<strong>de</strong>stinoEn<strong>de</strong>reço(*) Caso se trate <strong>de</strong> movimento <strong>de</strong> entrada, marcar E; caso se trate <strong>de</strong> movimento <strong>de</strong> saída,marcar S.(**) B: bovino, BU: bubalino, S: suíno, O: ovino, C: caprino, E: eqüino.SAÍDA DE CHORUME / E FLUENTES NOS ÚLTIMOS DOIS MESESDataEspécie animal<strong>de</strong> origem (**)Proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>stinoEn<strong>de</strong>reço(*) Caso se trate <strong>de</strong> movimento <strong>de</strong> entrada, marcar E; caso se trate <strong>de</strong> movimento <strong>de</strong> saída,marcar S.(**) B: bovino, U: bufalino, S: suíno; O: ovino; C: caprino; E: eqüino45


ENTRADA E SAÍDA DE EQUIPAMENTOS/FERRAMENTAS NOS ÚLTIMOS DOISMESESVerificar se nos últimos três meses tenham si<strong>do</strong> verifica<strong>do</strong>s intercâmbios <strong>de</strong>materiais, equipamentos zootécnicos ou ferramentas com outras proprieda<strong>de</strong>s que<strong>de</strong>tenham animais das espécies susceptíveis.DataEntrada/Saída(*)Tipo <strong>de</strong>material/equipamentoProprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>origem/<strong>de</strong>stinoEn<strong>de</strong>reço(*) Caso se trate <strong>de</strong> movimento <strong>de</strong> entrada, marcar E; caso se trate <strong>de</strong> movimento <strong>de</strong> saída,marcar S.ENTRADA / SAÍDA DE ALIMENTOS / RAÇÃO NOS ÚLTIMOS DOIS MESESData Entrada /SaídaTipo <strong>de</strong>alimento/RaçãoProprieda<strong>de</strong>origem/<strong>de</strong>stinoEn<strong>de</strong>reço46


LIGAÇÕES FUNCIONAIS COM OUTRAS PROPRIEDADESPROPRIEDADES PERTENCENTES AO MESMO DONOCódigodacriaçãoNome daProprieda<strong>de</strong>En<strong>de</strong>reço Cida<strong>de</strong>/Esta<strong>do</strong> EspéciesCriadas (*)Tipo daFazenda(**)(*) Marcar as seguintes siglas com base na realida<strong>de</strong> da proprieda<strong>de</strong>: B: bovino, BU:bubalino, S: suíno, O: ovino, C: caprino, E: eqüino(**) [1] Reprodução, [2] Engorda, [3] Misto, [4] Pouso <strong>de</strong> boiada, [5] Abate<strong>do</strong>uro, [6] Prop.com abate<strong>do</strong>uro anexo, [7] Centro <strong>de</strong> coletaPESSOAS QUE TRABALHAM NA PROPRIEDADESobrenome Nome Função (*)(*) [1] Trata<strong>do</strong>r <strong>de</strong> animais, [2] Emprega<strong>do</strong>, [3] Outros (especificar)SE O PESSOAL TAMBÉM TRABALHA EM OUTRAS FAZENDAS ZOOTÉCNICAS,INDICAR O EMPREGADO, O NOME EO ENDEREÇO DA OUTRA PROPRIEDADESobrenome e Nome<strong>do</strong> emprega<strong>do</strong>Nome dafazendaEn<strong>de</strong>reço Função (*)47


MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS NOS ÚLTIMOS DOIS MESESData da visitaNome e sobrenomeda pessoaQualificação (*)Motivo da visita(*) Veterinário, Insemina<strong>do</strong>r, Técnico <strong>do</strong> IAGRO, Representante, Negociante, Equipe <strong>de</strong><strong>de</strong>sinfecção, Visitante, etc.MODALIDADES DE ELIMINAÇÃO DOS DEJETOS[1] Depósito tradicional para fertilizantes[2] Purificação em tanques[3] Estoque com esgoto para fertirrigação[4] OutroMODALIDADES DE ELIMINAÇÃO DAS CARCAÇAS_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________MODALIDADES DE ELIMINAÇÃO DOS DEJETOS (LIXO)_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________DATA DE PREENCHIMENTO ___/___/______Nome e sobrenome <strong>do</strong> veterinário responsável pelo preenchimento/CARIMBO EASSINATURA.48


PLANTA DA PROPRIEDADEPe<strong>de</strong>-se para <strong>de</strong>senhar uma planta simples da proprieda<strong>de</strong>, indican<strong>do</strong> claramente os abrigos <strong>do</strong>s animais, os eventuaisestábulos extremos e as estruturas. As estruturas <strong>de</strong>verão ser representadas por letras <strong>do</strong> alfabeto e i<strong>de</strong>ntificadas com umalegenda.Indicar com o numero 1 a estrutura on<strong>de</strong> foi localizada a confirmação da <strong>do</strong>ença.49


RASTREAMENTO DE ANIMAIS, PRODUTOS, VEÍCULOS, PESSOALFAZENDAS ZOOTÉCNICAS RASTREADASCódigo <strong>do</strong>foco (*)Nome da proprieda<strong>de</strong>Código daproprieda<strong>de</strong>Motivo da correlação(**)Data <strong>do</strong> embargo Re<strong>sul</strong>ta<strong>do</strong> (***) Data <strong>de</strong> revogaçãoprocedimento* no caso da proprieda<strong>de</strong> se confirmada como foco, indicar o código* <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> animais, contigüida<strong>de</strong> com o foco, fazenda <strong>de</strong> mesma proprieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> materiais (ferramentasagrícolas alimento, <strong>de</strong>jetos, forragem), contato com o pessoal <strong>de</strong> risco, etc.*** Deve ser reporta<strong>do</strong> o re<strong>sul</strong>ta<strong>do</strong> das verificações diagnósticas conduzidas na proprieda<strong>de</strong>.50


ESTABELECIMENTOS/FAZENDAS IDENTIFICADAS EM SEGUIDA AO RASTREAMENTO DE PRODUTOS DE ORIGEMANIMALSe a um mesmo estabelecimento estiverem si<strong>do</strong> envia<strong>do</strong>s vários tipos <strong>de</strong> produtos, <strong>de</strong>vem ser preenchidas tantas linhas quantohouver tipos <strong>de</strong> produtos encaminha<strong>do</strong>s.Código <strong>do</strong>foco (*)Nome <strong>do</strong>Estabelecimento/FazendaCategoria(**)Tipo <strong>de</strong> produtorastrea<strong>do</strong>Espécie <strong>de</strong> animal<strong>de</strong> origemQuantida<strong>de</strong> (***)Modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>struiçãoData(*): No caso da fazenda se tornar um foco, indicar o código.(**): Abate<strong>do</strong>uro, laticínio, central <strong>de</strong> leite, fábrica <strong>de</strong> ração, etc.(***): Especificar a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medida51


FOCOS SECUNDÁRIOS ORIGINADOS NA FAZENDA EM QUESTÃO(Listar os focos e o mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> transmissão da infecção)1) ____________________________________________________________________________________________________________________________________2) ____________________________________________________________________________________________________________________________________3) ____________________________________________________________________________________________________________________________________4) ____________________________________________________________________________________________________________________________________5) ____________________________________________________________________________________________________________________________________6) ____________________________________________________________________________________________________________________________________OBSERVAÇÃOData <strong>de</strong> preenchimento ____/____/_____Nome e sobrenome <strong>do</strong> veterinário responsável pelo preenchimento/CARIMBO E ASSINATURA.52


ANEXO 3NÚMERO DE ANIMAIS A SEREM SUBMETIDOS À COLHEITA DE SANGUEAmostras significativas estatisticamente a serem submetidas ao exame, em relaçãoao número <strong>de</strong> animais existentes na proprieda<strong>de</strong> (P ≥ 5%; IC 95%).Número <strong>de</strong> animais na fazenda Número <strong>de</strong> animais a serem coleta<strong>do</strong>sAté 20 cabeçasTo<strong>do</strong>s20 1930 2640 3150 3560 3870 4080 4290 43100 45120 47140 48160 49180 50200 51250 53300 54400 55500 56700 57800-1400 581500-4000 584000 ou Mais 5953


ANEXO 4TERMO DE INTERDIÇÃO DE PROPRIEDADE54


ANEXO 5TERMO DE AVALIAÇÃO N.º /A PORTARIA N.º , DE DE DE , DO SENHOR DELEGADO FEDERAL DE AGRICULTURA EM MATOGROSSO DO SUL (DFA-MS), PUBLICADA NO BOLETIM DE PESSOAL N.º , DE DE DECONSTITUIU A SEGUINTE COMISSÃO DE AVALIAÇÃO:NOMENOMENOMENOMECARGO:CARGO:CARGO:CARGO:QUE AOS DIAS DO MÊS DE DO ANO DEPROCEDEU A SEGUINTE AVALIAÇÃO:ESPÉCIEANIMALRAÇAANIMAL(S) E/OU PRODUTOS E /OU MATERIAL(S) AVALIADO (S)QUANTIDADE DE ANIMAISVALOR DOS ANIMAISVALOR TOTAL DA AVALIAÇÃO DOS ANIMAISLOCALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃOU F MS MUNICÍPIONOME DO PROPRIETÁRIONACIONALIDADE PROFISSÃO CGC/CPFNOME DA PROPRIEDADEOS VALORES ACIMA DECLARADOS, DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE, REFEREM-SE A % ( por cento) DA AVALIAÇÃO PREVIAMENTE ESTABELECIDA.PELO QUE, LAVROU-SE O PRESENTE EM TRÊS VIAS, ASSINADAS PELO PRESIDENTE EPELOS MEMBROS DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO.PRESIDENTE – NOME E IDENTIFICAÇÃOASSINATURAPRESIDENTE – NOME E IDENTIFICAÇÃOASSINATURAPRESIDENTE – NOME E IDENTIFICAÇÃOASSINATURAPRESIDENTE – NOME E IDENTIFICAÇÃOASSINATURA55


ANEXO 6TERMO DE SACRIFÍCION. ___ / 200_Ao(s) _____dias <strong>do</strong> mês <strong>de</strong> ___________________ <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2.00_, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> que trata as Portarias Nº _______, <strong>de</strong>______ <strong>de</strong> ______________ <strong>de</strong>200_ e n. ________<strong>de</strong> ______ <strong>de</strong>________________ <strong>de</strong> 200_ <strong>do</strong> Superinten<strong>de</strong>nteFe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Agricultura <strong>de</strong> Mato Grosso <strong>do</strong> Sul, e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> aPORTARIA/IAGRO/MS N. ________/200_, DE _________ DE _________ DE 200_,que consi<strong>de</strong>ra como área <strong>de</strong> risco sanitário o referi<strong>do</strong> município, em vista aexistência <strong>de</strong> animais acometi<strong>do</strong>s por <strong>febre</strong> <strong>aftosa</strong>, bem como por terem ti<strong>do</strong> contatodireto ou indireto com animais <strong>do</strong>entes em sua proprieda<strong>de</strong>, em atenção àsdisposições da legislação fe<strong>de</strong>ral (Lei n. 569, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1948; Decreton. 27.932, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1950; Decreto n. 24.548, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1934 ePortaria Ministerial n. 121 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1993) e legislação estadual (Lei 1.953,<strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1999, regulamentada pelo Decreto n. 10.028, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong>2000 e suas alterações) foi realiza<strong>do</strong> o sacrifício <strong>do</strong>s animais conforme abaixo, naproprieda<strong>de</strong> _________________________________, pertencentes ao Sr. (a)_________________________________________________, no município <strong>de</strong>______________________, Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> MS. Assim, nos termos da legislaçãosanitária vigente, Notifico-o <strong>do</strong> sacrifício <strong>de</strong> __________(______________) animais,relativamente aos procedimentos para erradicação <strong>do</strong> foco <strong>de</strong> Febre Aftosa,mediante o posterior enterro sanitário <strong>do</strong>s mesmos.ESPÉCIE Nº DE ANIMAIS SEXO FAIXA ETARIA (meses)56


Os animais ora sacrifica<strong>do</strong>s eram porta<strong>do</strong>res das seguintes marcas:Desenho das marcasLocalização das marcas_________________, _________<strong>de</strong> ____________ <strong>de</strong> 200_Comissão <strong>de</strong> Taxação/AvaliaçãoFiscal Fe<strong>de</strong>ral Agropecuário/SFA/MSFiscal Estadual Agropecuário/IAGRO/MSMédico Veterinário responsável pelo sacrificio (nime e carimbo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação)Representante FAMASUL/SINDICATO RURAL DE ______________________/MS________________________________________– Fiscal Estadual Agropecuário – IAGRO/MSResponsável pelo SacrifícioCiente <strong>do</strong> Produtor: _________/_________/___________________________________________________________NOME:___________________________________________(assinatura <strong>do</strong> produtor)57


ANEXO 7EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DA COMISSÃO DE SACRIFICIO SANITÁRIO1. Ferramentas:RECURSOS MATERIAISo Barrao Pá <strong>de</strong> pontao Páo Picaretao Soca<strong>do</strong>ro Martelo <strong>de</strong> carpinteiroo Marreta gran<strong>de</strong> (4Kg)o Marreta pequena (1Kg)o Corta<strong>do</strong>r <strong>de</strong> ferroo Pinça comumo Serrao Serroteo Folhas <strong>de</strong> serrao Serra circular elétricao Fura<strong>de</strong>ira para ma<strong>de</strong>ira (ação manual)o Fura<strong>de</strong>ira manual (> l0mm)o Macha<strong>do</strong> <strong>de</strong> mãoo Porteira (tamanho segun<strong>do</strong> espécie)o Postes <strong>de</strong> arama<strong>do</strong> (segun<strong>do</strong> espécie)o Torniquetes (Tipo golondrina)o Alicate corta ferroo Arame média resistênciao Choque elétricoo Pilhaso Arame moleo Ferro <strong>de</strong> construção (pedaços <strong>de</strong> 2m)o Chapaso Pedra <strong>de</strong> afiaro Faca <strong>de</strong> açougueiroo Chairao Estacas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>irao Pulveriza<strong>do</strong>r manual (capacida<strong>de</strong> 10 litros)o Pulveriza<strong>do</strong>r manual (capacida<strong>de</strong> 20 litros)o Fita métrica (25 m)o Mochila fumiga<strong>do</strong>ra (motor <strong>de</strong> combustão)o Garrafa <strong>de</strong> gás (1 Kg) com esquenta<strong>do</strong>ro Lacres58


2. Limpeza e <strong>de</strong>sinfecção: Bal<strong>de</strong> <strong>de</strong> plástico, vasilhas plásticas, bacia plástica,sabão branco (<strong>de</strong> lavar, comum), <strong>de</strong>sinfetante, luvas <strong>de</strong> polietileno (gran<strong>de</strong>),luvas <strong>de</strong> borracha, estojo <strong>de</strong> primeiros socorros, sacos para lixo.3. Armas <strong>de</strong> fogo: Rifle calibre 22, Revólver calibre 22 cano longo Balas 22 longlife high velocity, pente <strong>de</strong> bronze calibre 22, lubrificante anti-corrosivo (limpeza<strong>de</strong> armas), limpa<strong>do</strong>r <strong>de</strong> cano das armas.4. Indumentária: Macacão teci<strong>do</strong> branco ou outra cor, macacões <strong>de</strong>scartáveis(tamanho médio e gran<strong>de</strong>), boné, jaqueta, máscara para pó e neblina, botas <strong>de</strong>borracha.5. Comunicações: Telefone celular, Fax.6. Maquinarias: Pá carrega<strong>do</strong>ra (3m cúbicos), retroescava<strong>do</strong>ra (2m cúbicos),carreta <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> maquinário pesa<strong>do</strong>.7. Veículos: Caminhões para transporte <strong>de</strong> animais, caminhonetes.59


ANEXO 8DESINFETANTES E DESINFECÇAO PARA FEBRE AFTOSA1. DESINFETANTESOs <strong>de</strong>sinfetantes químicos aconselha<strong>do</strong>s em <strong>febre</strong> <strong>aftosa</strong> são:• Áci<strong>do</strong> cítrico a 0,2 %• carbonato <strong>de</strong> sódio a 4%• formalina a 10%1. 1 Áci<strong>do</strong> cítrico a 0,2 %É conveniente preparar uma solução mãe a 10%, dissolven<strong>do</strong> 500 gr <strong>de</strong> cristais oupó em 5 litros <strong>de</strong> água. (Quan<strong>do</strong> se preparam soluções ácidas tem que terprecaução <strong>de</strong> misturar o áci<strong>do</strong> a água e nunca ao contrario). A solução mãe <strong>de</strong>ve serguardada em um recipiente hermético, previamente esteriliza<strong>do</strong>; <strong>do</strong> contrário po<strong>de</strong>ser atacada por fungos ou bactérias que reduzem sua eficácia. sua duração é <strong>de</strong>duas semanas. No momento <strong>do</strong> uso 0,5 litros <strong>de</strong>sta, solução em água, até completar25 litros. Po<strong>de</strong> atacar um pouco aos metais galvaniza<strong>do</strong>s,1.2 Carbonato <strong>de</strong> sódio a 4%No comércio se conhece com o nome <strong>de</strong> soda <strong>de</strong> lavar. Utiliza-se dissolven<strong>do</strong> 400 g.em 10 litros <strong>de</strong> água quente. Po<strong>de</strong> corroer iniciais e danificar superfícies.1.3 Formalina a 10%Prepara-se misturan<strong>do</strong> 0,5 litros <strong>de</strong> formalina em 5 litros <strong>de</strong> água. Po<strong>de</strong> danificarpinturas e corroer metais, especialmente cobre. Não afeta o aço inoxidável, oalumínio ou a borracha. Não é apropriada para couro.O efeito irritante <strong>de</strong>ste composto químico o torna pouco prático para o uso comum. Apessoa encarregada da aplicação <strong>de</strong> formalina <strong>de</strong>ve usar roupa protetora e, setrabalha em ambiente fecha<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ve proteger os olhos e a face.Quan<strong>do</strong> se usa gás <strong>de</strong> formal<strong>de</strong>í<strong>do</strong> para fumegar um quarto ou edifício, <strong>de</strong>ve-sefechar razoavelmente o lugar. Necessita-se 500gr <strong>de</strong> permanganato <strong>de</strong> potássio e0,5 litros <strong>de</strong> formalina (solução a 40% <strong>de</strong> formal<strong>de</strong>í<strong>do</strong>) para cada 30 metros cúbicos<strong>de</strong> espaço. O permanganato se coloca num recipiente aberto (como uma lata) e semistura a formalina imediatamente antes <strong>de</strong> fechar o local. Em cada recipiente nãose po<strong>de</strong> colocar mais <strong>de</strong> 1 litro <strong>de</strong> formalina. O mesmo <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> metal (não <strong>de</strong>vidro ou <strong>de</strong> plástico, já que gera muito calor) e <strong>de</strong>ve colocar-se em outro recipientemaior, também <strong>de</strong> metal. O gás <strong>de</strong>ixa-se atuar to<strong>do</strong> o tempo que seja possível e nomínimo 10 horas.60


É preciso advertir-se sobre os perigos associa<strong>do</strong>s à fumigação com, gás <strong>de</strong>formal<strong>de</strong>í<strong>do</strong>. A reação é suficiente para produzir fogo. O recipiente metálico externo<strong>de</strong>ve ser três vezes mais alto que o interno e estar a uma distância superior <strong>de</strong>0,50m <strong>de</strong> qualquer material inflamável. Em pisos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira os recipientes colocamsesobre uma proteção <strong>de</strong> ladrilhos, amianto ou um metal. Nas portas <strong>do</strong>s locaiscolocam- se avisos <strong>de</strong> perigo.2.GENERALIDADESA eficácia das soluções <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> cítrico ou <strong>de</strong> carbonato <strong>de</strong> sódio é melhorada coma adição <strong>de</strong> uma pequena quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um <strong>de</strong>tergente a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>. A cada 5 litros<strong>de</strong> água po<strong>de</strong> misturar-se até uma colher <strong>de</strong> sopa <strong>de</strong> um <strong>de</strong>tergente caseiro líqui<strong>do</strong>para lavar. Também po<strong>de</strong> misturar-se uma colher e meia <strong>de</strong> chá <strong>de</strong> um <strong>de</strong>tergentenão iônico, a 10 litros <strong>de</strong> solução <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> cítrico.A ação viricida <strong>do</strong>s <strong>de</strong>sinfetantes áci<strong>do</strong>s ou alcalinos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da concentração <strong>de</strong>íon-hidrógeno (PH) nas diluições aquosas recomendadas. As soluções <strong>do</strong> áci<strong>do</strong>cítrico e <strong>do</strong> carbonato <strong>de</strong> sódio. preparadas como foi menciona<strong>do</strong>, <strong>de</strong>verãoapresentar PH 10, respectivamente.Um méto<strong>do</strong> simples para <strong>de</strong>terminar a concentração <strong>de</strong> íon-hidrógeno é medir o pHcom papel indica<strong>do</strong>r <strong>de</strong> medição estrela. Molha-se um pedaço <strong>de</strong> fita <strong>de</strong> papelindica<strong>do</strong>r no <strong>de</strong>sinfetante e se <strong>de</strong>posita numa superfície branca ou absorvente.Depois <strong>de</strong> 30 segun<strong>do</strong>s se compara sua cor com as que mostram a escala. daembalagem <strong>do</strong> papel indica<strong>do</strong>r. Estas verificações <strong>de</strong> pH <strong>de</strong>vem fazer-se durante asoperações <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção.Recomenda-se que os funcionários que trabalham em <strong>febre</strong> <strong>aftosa</strong> tenham quatrojogos <strong>de</strong> fitas para pH (<strong>do</strong>is para a escala <strong>de</strong> pH 2 a 4 e <strong>do</strong>is para escala <strong>de</strong> 8 a 10)Devi<strong>do</strong> que a eficácia <strong>do</strong>s áci<strong>do</strong>s e <strong>do</strong>s álcalis como viricidas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu pH, éimportante que não se misturem. As superfícies tratadas com um tipo não <strong>de</strong>vem sersubmetidas à ação <strong>de</strong> outro, a menos que se intercale uma lavagem com água.Nunca use soda <strong>de</strong> lavar e um áci<strong>do</strong> para <strong>de</strong>sinfetar o mesmo artigo.3. RECOMENDAÇÃOOs <strong>de</strong>sinfetantes recomenda<strong>do</strong>s para <strong>febre</strong> <strong>aftosa</strong> não são efetivos contra muitasbactérias e vírus patogênicos e po<strong>de</strong>m per<strong>de</strong>r sua eficácia específica se mistura<strong>do</strong>sou aplica<strong>do</strong>s juntos com <strong>de</strong>sinfetantes <strong>de</strong> uso geral.4. PROCEDIMENTOS DE DESINFECÇÃONão é possível estabelecer regras <strong>de</strong>finitivas para cobrir to<strong>do</strong>s os pontos que, emmatéria <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção, po<strong>de</strong>m surgir durante um foco. É necessário estabelecer umcritério, no tratamento <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os problemas que possam ocorrer.61


O procedimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, em cada caso, <strong>de</strong> uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>circunstâncias como, por exemplo, a estrutura <strong>do</strong>s estábulos ou pocilga, os lugaresaos quais tenham ti<strong>do</strong> acesso os animais enfermos ou suspeitos e a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>esterco e outras sujeiras, a natureza <strong>do</strong>s produtos que se consi<strong>de</strong>ram contamina<strong>do</strong>s,etc.O fator <strong>de</strong> maior importância para assegurar a inativação <strong>de</strong> um agente, casual numprédio infecta<strong>do</strong>, implica na limpeza e lavagem completa antes <strong>de</strong> aplicar um<strong>de</strong>sinfetante.Deve-se ter em conta que praticamente todas as substâncias utilizadas nas<strong>de</strong>sinfecções são tóxicas, em maior ou menor grau. Portanto, as pessoas quetrabalham com estas substâncias, <strong>de</strong>vem tomar as medidas a<strong>de</strong>quadas paraproteger a saú<strong>de</strong>.Recomenda-se utilização <strong>de</strong> luvas, botas e roupas especiais, também máscarascontra gases, quan<strong>do</strong> se trabalha com substâncias que produzem vapores. Aotérmino <strong>do</strong> trabalho recomenda-se lavar com água e sabão as mãos, o rosto e assuperfícies <strong>do</strong> corpo que estiveram expostas a essas substâncias. As roupasutilizadas nesse trabalho <strong>de</strong>vem ser trocadas. É importante manter sempre umestojo <strong>de</strong> socorro <strong>de</strong> emergência junto ao equipamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção, no qualsempre <strong>de</strong>ve haver alguns produtos como: áci<strong>do</strong> bórico, áci<strong>do</strong> fênico, pomadas ouloções contra queimaduras e outros (gaze, algodão. io<strong>do</strong>, etc.).Outra precaução que se <strong>de</strong>ve ter presente refere-se ao mo<strong>do</strong> operacional. A<strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong>ve sempre ser realizada a favor <strong>do</strong> vento, ou seja, o opera<strong>do</strong>r <strong>de</strong>vecolocar-se <strong>de</strong> maneira que ar circule <strong>de</strong> suas costas para adiante, a fim <strong>de</strong> evitar quea força <strong>do</strong> vento impulsione contra mesmo as soluções utilizadas na <strong>de</strong>sinfecção.5. EDIFÍCIOS E INSTALAÇÕES PECUÁRIAS (MANGUEIRAS, BRETES, ETC.)5.1 Como medida preliminar e antes <strong>de</strong> retirar o esterco e outro material <strong>do</strong> prédioou das instalações, seu conteú<strong>do</strong>, assim como os terrenos vizinhos <strong>de</strong>vem serempapa<strong>do</strong>s com <strong>de</strong>sinfetante aprova<strong>do</strong>.5.2 Retiram-se o esterco, cama solta, forragem partida, etc. e, se a quantida<strong>de</strong> épequena, enterra-se ou amontoa-se bem e molha-se com <strong>de</strong>sinfetante. Se aquantida<strong>de</strong> é <strong>de</strong>masiada gran<strong>de</strong>, acumula-se num local ao qual não tenham acessopessoas nem animais e sua superfície pulveriza-se bem. Se isto não é possível,po<strong>de</strong>-se levar a terrenos aráveis, convenientemente situa<strong>do</strong>s, on<strong>de</strong> se enterraimediatamente. Para este propósito não se <strong>de</strong>ve utilizar <strong>de</strong> vias públicas.5.3 Todas as partes <strong>do</strong>s prédios e instalações que possam ter ti<strong>do</strong> contato comanimais ou suas excreções <strong>de</strong>vem ser raspadas e escovadas muito bem, retiran<strong>do</strong>seo que re<strong>sul</strong>te <strong>de</strong>sta limpeza.5.4 Quan<strong>do</strong> o piso <strong>do</strong>s prédios são <strong>de</strong> terra, argila, ou é permeável a água, serevolve a superfície e se molha cuida<strong>do</strong>samente com <strong>de</strong>sinfetantes.62


5.5 Se for impossível <strong>de</strong>sinfetar pisos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, se retira e se queimam; o subsoloremove até uma profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 25 a 30 m e mistura-se com cal.5.6 Quan<strong>do</strong> há muitos animais aloja<strong>do</strong>s nos prédios, averigua-se da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>a enfermida<strong>de</strong> seja difundida, por <strong>de</strong>ságües, que passam ou terminam em potreiroson<strong>de</strong> haja ga<strong>do</strong>. Os canos são fecha<strong>do</strong>s enquanto exista risco e o material reti<strong>do</strong> é<strong>de</strong>sinfeta<strong>do</strong> antes <strong>de</strong> sua retirada. Subseqüentemente, qualquer drenagem ou poçomais baixo que o nível <strong>do</strong> piso aberto e to<strong>do</strong> o conteú<strong>do</strong> que se possa extrair sãoenterra<strong>do</strong> com cal. Aos líqui<strong>do</strong>s <strong>de</strong> excremento ou drenagem mistura-se carbonato<strong>de</strong> sódio até obter uma solução a 4%, que se agita, para assegurar uma boa misturaque se removerá após 5 horas, no mínimo.5.7 Qualquer estrutura <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira capaz <strong>de</strong> reter material virulento e que nãopermita uma <strong>de</strong>sinfecção suficientemente eficaz, será retirada e queimada.5.8 Quan<strong>do</strong> um inspetor <strong>de</strong>cidir sobre a <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> qualquer parte da proprieda<strong>de</strong><strong>de</strong> qualquer objeto <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, a operação não começa antes <strong>de</strong> acerta-se, porescrito, com proprietário a respeito <strong>do</strong> valor <strong>do</strong>s bens. Deve evitar-se toda <strong>de</strong>struição<strong>de</strong>snecessária.5.9 Finalmente, o prédio e as instalações recebem uma limpeza meticulosa e<strong>de</strong>sinfetante aprova<strong>do</strong>.5.10 Os insetos e os roe<strong>do</strong>res po<strong>de</strong>m servir como vetores mecânicos. Quan<strong>do</strong>operações <strong>de</strong> limpeza e <strong>de</strong>sinfecção são iniciadas, os roe<strong>do</strong>res migram para outrasconstruções em busca <strong>de</strong> alimentos. Deve-se fazer uma revisão prévia para<strong>de</strong>terminar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> insetos e roe<strong>do</strong>res.6. PÁTIOS E OUTROS LUGARES6.1 As pare<strong>de</strong>s vizinhas, cercas, etc. são limpas primeiro com um <strong>de</strong>sinfetante,<strong>de</strong>pois: raspadas e escovadas e novamente limpas. A superfície <strong>de</strong> esterco nospátios se empapa muito bem com um <strong>de</strong>sinfetante útil para o caso.6.2 Se a cobertura <strong>de</strong> esterco é suficientemente grossa, permitin<strong>do</strong> que se aqueça,se amontoá-la, <strong>de</strong>ixa-se que permaneça assim. Se pelo contrário, é fina e porconseguinte duvi<strong>do</strong>so que vá aquecer-se, então remove-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os la<strong>do</strong>s até ocentro <strong>do</strong> pátio e se acumula. Depois, a superfície é coberta com uma solução <strong>de</strong>carbonato <strong>de</strong> sódio a 4%.6.3 Se os animais enfermos andaram por outros potreiros, todas as partes quepossam haver esta<strong>do</strong> em contato com as operações <strong>de</strong> sacrifício sãocuida<strong>do</strong>samente empapadas com uma solução <strong>de</strong> carbonato <strong>de</strong> sódio a 4%.6.4 Quan<strong>do</strong> faz-se sacrifícios nos potreiros, todas as partes que possam haveresta<strong>do</strong> e contato com as operações <strong>de</strong> matança são cuida<strong>do</strong>samente molhadas comsolução <strong>de</strong> carbonato <strong>de</strong> sódio a 4%.63


7. FENOS E FARDOS DE PALHAPulverizar com solução a 5% <strong>de</strong> formalina. As superfícies possivelmente expostascontaminação são cortadas ou arrancadas e <strong>de</strong>struídas.8. TUBÉRCULOS8.1 Os <strong>de</strong>pósitos que guardam tubérculos e o piso das proximida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem serpulveriza<strong>do</strong>s com formalina a 5% e, se os <strong>de</strong>pósitos estão abertos, também selimpam os tubérculos expostos.8.2 Os tubérculos não colhi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> lugares contamina<strong>do</strong>s se extraem e retira-se aterra até on<strong>de</strong> for possível, coloca-se em lugares não infecta<strong>do</strong>s e se pulveriza comformalina 5%. Não se permite que saiam da proprieda<strong>de</strong> os tubérculos que pu<strong>de</strong>ramter ti<strong>do</strong> contato com os animais infecta<strong>do</strong>s. Os tubérculos pica<strong>do</strong>s ou semi-brota<strong>do</strong>sse <strong>de</strong>stroem durante o processo corrente <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção.9. OUTROS PRODUTOS ALIMENTÍCIOS9.1 De acor<strong>do</strong> com a quantida<strong>de</strong>, sua natureza e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contaminaçãopulveriza-se ou fumega-se com formal<strong>de</strong>í<strong>do</strong>. Quantida<strong>de</strong>s pequenas <strong>de</strong> alimentospo<strong>de</strong>m se eliminadas usan<strong>do</strong>-as para alimento <strong>de</strong>ntro da mesma proprieda<strong>de</strong>, paraanimais não suscetíveis à <strong>febre</strong> <strong>aftosa</strong> (aves, cavalos).9.2 Quan<strong>do</strong> se <strong>de</strong>sinfetou produtos como cereais ou bolos alimentares, ou quan<strong>do</strong>po<strong>de</strong>m permanecer reti<strong>do</strong>s por um tempo consi<strong>de</strong>rável nas proprieda<strong>de</strong>s infectadas,adverte se aos proprietários para que tratem <strong>de</strong> evitar perdas por fungos, calor, etc.A este respeito <strong>de</strong>ve dar-se aos proprietários toda facilida<strong>de</strong> para proteção <strong>do</strong>sprodutos alimentícios e cereais a fim <strong>de</strong> evitar perdas ocasionadas por essas eoutras causas.9.3 Quan<strong>do</strong> se suspeitar que gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> forragem foram expostas acontaminação e é muito difícil submetê-las a uma limpeza ou fumigação, informa-seem <strong>de</strong>talhe tal circunstância à Coor<strong>de</strong>nação central, esperan<strong>do</strong>-se instruções sobre<strong>de</strong>struição ou se serão a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s alternativos, por exemplo, <strong>de</strong>tenção porum tempo seguro ou condução direta a uma indústria para manufatura. Dá-seatenção especial ao feno armazena<strong>do</strong> em piso superiores <strong>de</strong> estábulo.10. UTENSÍLIOSDeve-se ter cuida<strong>do</strong> especial na <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os utensílios, come<strong>do</strong>urosrecipientes <strong>de</strong> leite, máquina or<strong>de</strong>nha<strong>do</strong>ra e outros artigos usa<strong>do</strong>s que estiveram emcontato com animais enfermos ou em proximida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes.11. OSSOSOs ossos que se encontram em proprieda<strong>de</strong>s infectadas e que se <strong>de</strong>stinem a finscomerciais serão <strong>de</strong>sinfeta<strong>do</strong>s por limpeza com solução <strong>de</strong> formol a 5% ou por64


fumigação eu formol para enviá-los logo diretamente as indústrias, em caminhõesfecha<strong>do</strong>s e lacra<strong>do</strong>s.12. COUROS E PELESOs couros e peles po<strong>de</strong>m ser tira<strong>do</strong>s das proprieda<strong>de</strong>s infectadas se previamentesubmergi<strong>do</strong>s em uma solução quente <strong>de</strong> carbonato <strong>de</strong> sódio a 4% por 15 minutos ouem uma solução <strong>de</strong> bifluoreto <strong>de</strong> sódio a 1 x 10.000 durante 24 horas.13. ANIMAIS DE TRABALHOOs cavalos das proprieda<strong>de</strong>s comprometidas po<strong>de</strong>m trabalhar no interior da mesmaou, se for necessário, sair com prévia lavagem e <strong>de</strong>sinfecção das patas.14. RECIPIENTES PARA LEITE NA ZONA INFECTADAO méto<strong>do</strong> corrente que se usa nas usinas e <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> leite para esterilizar osrecipientes consiste em colocá-los em posição invertida e submetê-los a um jato <strong>de</strong>vapor durante 1 minuto. A tampa se <strong>de</strong>ixa em água fervente pelo mesmo tempo.Com este sistema, temperaturas que alcançam o exterior e o fun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s recipientesnão bastam para <strong>de</strong>struir o vírus da <strong>febre</strong> <strong>aftosa</strong>; portanto, aconselha-se aosproprietários e aos administra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> leiterias ou <strong>de</strong>pósitos coletores <strong>de</strong> leite, queesterilizem seus recipientes, por imersão em água fervente o então que o interiorseja submeti<strong>do</strong> ao vapor e o exterior <strong>de</strong>sinfeta<strong>do</strong>. O méto<strong>do</strong> mais conveniente <strong>de</strong>esterilização é por imersão em tanques com água em ebulição. As companhiasleiteiras <strong>de</strong>vem possibilitar a colheita <strong>de</strong> recipientes no caminho, para evitar aentrada <strong>do</strong> veículo nas <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>s situadas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> zonas infectadas.15. LÃ CONTAMINADAA <strong>de</strong>sinfecção da lã po<strong>de</strong> fazer-se com solução <strong>de</strong> formol a 2,5% durante 1 hora a38-40Cº ou durante 3 horas a 18-20ºC.16. MERCADOS DE GADOSe houver evidência <strong>de</strong> que um merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> animais está contamina<strong>do</strong>, <strong>de</strong>veassegurar-se que seja eficientemente <strong>de</strong>sinfeta<strong>do</strong>. Se a <strong>de</strong>sinfecção que se realizanão é satisfatória se <strong>de</strong>verá explicar a autorida<strong>de</strong> local em que consiste a <strong>de</strong>ficiênciae, se existe perigo <strong>de</strong> que seja usa<strong>do</strong> por animais antes <strong>de</strong> nova <strong>de</strong>sinfecçãosatisfatória, se informa a coor<strong>de</strong>nação central, para que esta emita uma or<strong>de</strong>mproibin<strong>do</strong> o uso <strong>do</strong> local, até que haja si<strong>do</strong> trata<strong>do</strong> convenientemente.17. VEÍCULOS DE TRANSPORTEPara <strong>de</strong>sinfetar caminhões ou qualquer outro veículo <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong>ve-se proce<strong>de</strong>rda seguinte maneira: limpar bem toda a carroceria com um <strong>de</strong>sinfetante; removerto<strong>do</strong> o esterco e lixo a<strong>de</strong>ri<strong>do</strong>, raspan<strong>do</strong> e escovan<strong>do</strong>, com muita atenção nas bordas65


e ângulos. Em seguida volta-se limpar toda a estrutura das carrocerias com<strong>de</strong>sinfetante. As rodas <strong>do</strong>s veículos <strong>de</strong>vem cuida<strong>do</strong>samente <strong>de</strong>sinfetadas.18. BARCOS E AVIÕESE preciso tomar precauções para evitar a corrosão <strong>do</strong>s materiais <strong>do</strong>s barcos eaviões. Aconselha-se uma solução <strong>de</strong> carbonato <strong>de</strong> sódio a 4% com silicato <strong>de</strong> sódioa 0,05%.19. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE PLANTAS FRIGORÍFICAS OUMATADOUROSQuan<strong>do</strong> se suspeita ou se comprova que no frigorífico se manusearam animaisinfecta<strong>do</strong>s ou expostos, <strong>de</strong>vem-se seguir os seguintes procedimentos:19.1 Investigar se a carne liberada para consumo havia si<strong>do</strong> contaminada ouexposta vírus.19.2 A carne e couros <strong>de</strong> animais expostos ou infecta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem ser incinera<strong>do</strong>s ouenterra<strong>do</strong>s.Outros couros <strong>de</strong>vem ser embebi<strong>do</strong>s com <strong>de</strong>sinfetantes aprova<strong>do</strong>s e envia<strong>do</strong>s a umcurtume sob supervisão direta <strong>do</strong> responsável.O <strong>de</strong>sinfetante aprova<strong>do</strong> é uma solução <strong>de</strong> bifluoreto <strong>de</strong> sódio a uma concentração<strong>de</strong> 10.000 e um pH <strong>de</strong> 3,8; Os couros <strong>de</strong>vem ser embebi<strong>do</strong>s por 24 horas durante asquais o pH da solução não <strong>de</strong>ve ultrapassar 5,0.19.3 Os couros, cascos e vísceras <strong>de</strong> animais não expostos serão processa<strong>do</strong>s nasmesmas instalações sob supervisão direta, envia<strong>do</strong>s a uma planta <strong>de</strong>processamento aprovada ou enterra<strong>do</strong>s.19.4 O prédio, outras instalações e to<strong>do</strong>s os equipamentos <strong>de</strong>vem ser lava<strong>do</strong>s e<strong>de</strong>sinfeta<strong>do</strong>s segun<strong>do</strong> as instruções indicadas no item 5 <strong>de</strong>ste capítulo.66


ANEXO 9FOSSA SANITÁRIA1.1. Função:A fossa sanitária cumpre uma dupla função: é o lugar on<strong>de</strong> se leva a cabo o ato <strong>de</strong>eliminação eutanásica com arma <strong>de</strong> fogo e também o lugar on<strong>de</strong> se realiza o enterrosanitário.1.2. Componentes e Dimensões:Compõe-se <strong>de</strong> duas partes: a rampa <strong>de</strong> acesso e a fossa propriamente dita.A rampa <strong>de</strong> acesso é uma pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> aproximadamente 10m <strong>de</strong> longitu<strong>de</strong>, quepermite o ingresso da pá carrega<strong>do</strong>ra e <strong>do</strong>s animais.A fossa sanitária propriamente dita é o lugar mais profun<strong>do</strong>, <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> a eliminaçãoeutanásica e o posterior enterro sanitário.Dimensões da Fossa Sanitária propriamente dita.É uma profunda fossa <strong>de</strong> 3,5 a 4m <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> por 3m <strong>de</strong> largura e umcomprimento <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pela espécie e pelo número <strong>do</strong>s animais comprometi<strong>do</strong>s.a) Bovinos:Para calcular seu comprimento <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar que, por cada bovinoadulto, necessária uma superfície <strong>de</strong> fossa sanitária <strong>de</strong> 1,5 m quadra<strong>do</strong>s.Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a largura da fossa é conhecida (3m) re<strong>sul</strong>ta fácilestabelecer os metros lineares <strong>de</strong> fossa necessários para o enterro sanitário<strong>de</strong> UM (1) bovino adulto.Comprimento x largura: superfície;Comprimento x 3m: 15 m2;Comprimento: 1,5 m2 +0,5m.Exemplo: Para o enterro <strong>de</strong> 20 bovinos, portanto, em uma fossa sanitária <strong>de</strong>3m <strong>de</strong> largura, serão necessários:20 bovinos x 0,5m: 10 m lineares <strong>de</strong> fossa + 10 m lineares <strong>de</strong> rampa <strong>de</strong>acesso: 20 m lineares.b) Ovinos e Suínos:Equivalência <strong>de</strong> espécies: Um (1) bovino adulto equivale a cinco (5) ovinos ousuínos adultos.67


Na prática, para o cálculo da fossa sanitária propriamente dita, usam-se osseguintes valores:Longitu<strong>de</strong> da fossa: número <strong>de</strong> bovinos adultos x 0,5Longitu<strong>de</strong> da fossa: número <strong>de</strong> ovinos adultos x 0, 1Longitu<strong>de</strong> da fossa: número <strong>de</strong> suínos adultos x 0, 11.3. Eleição <strong>do</strong> lugar da construção:O lugar mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> é <strong>de</strong>ntro o estabeleci mento on<strong>de</strong> se executa a operação, nose on<strong>de</strong> se alojam os animais enfermos e contatos. Não obstante re<strong>sul</strong>ta necessárioque o lugar reúna <strong>de</strong>terminadas condições.1.3.1. Condições <strong>do</strong> lugar:• Afasta<strong>do</strong> <strong>de</strong> centros populacionais (segurança e discrição);• Retira<strong>do</strong> das instalações permanentes <strong>do</strong> estabelecimento (casas, currais,• galpões, mangueiras, etc.);• De fácil acesso para veículos e máquinas pesadas;• Que as águas subterrâneas estejam a uma profundida<strong>de</strong> superior a 8metros;• Distante <strong>de</strong> cursos d'água superficiais (rios, lagos, arroios, etc.);• Subsolo sem aquedutos, gasodutos nem oleodutos;• Dispor <strong>de</strong> uma superfície proporcional ao número <strong>de</strong> animaiscomprometi<strong>do</strong>s na operação.1.3.2. Alternativa:Se as condições <strong>do</strong> lugar não são aptas para o enterro, re<strong>sul</strong>ta conveniente aeliminação eutanásica in situ e o posterior transla<strong>do</strong> <strong>do</strong>s restos (a<strong>do</strong>tar estritasmedidas <strong>de</strong> Biossegurida<strong>de</strong>, a um lugar que reúna as condições requeridas para oenterro sanitário.Nestes casos é necessário construir uma fossa <strong>de</strong> 1,5m <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> por 3m <strong>de</strong>largura e l0m <strong>de</strong> comprimento, para a eliminação eutanásica com armas <strong>de</strong> fogo.1.3.3. Sugestões:É conveniente con<strong>sul</strong>tar as Autorida<strong>de</strong>s locais, relacionadas com o meio ambiente,sobre a localização <strong>de</strong> terrenos públicos, que reúnam as condições requeridas parao enterro sanitário.1.4 Construção da Fossa Sanitária:1.4.1 Instruções para o opera<strong>do</strong>r - maquinárioA fossa <strong>de</strong>ve ser escavada em forma inclinada (pare<strong>de</strong>s inclinadas) para evitarpossíveis <strong>de</strong>smoronamentos.68


A terra se <strong>de</strong>positará a uma distância maior que 1,5m das bordas da fossa, assimfacilitará o <strong>de</strong>slocamento <strong>do</strong>s tira<strong>do</strong>res.O piso da fossa <strong>de</strong>ve ser uma pen<strong>de</strong>nte que alcance a profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 4m apenas10m finais.1.4.2 Delimitação <strong>do</strong> terreno a escavar:Se cravam estacas <strong>de</strong>marcatórias ten<strong>do</strong> em conta que para obter uma largura <strong>de</strong>fossa, 3m, escavada em inclinação, a largura da superfície <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong> 5m.É conveniente marear o ponto, a partir <strong>do</strong> qual o piso da fossa alcançará os 4m <strong>de</strong>profundida<strong>de</strong>.1.4.3 Número <strong>de</strong> máquinas a utilizar:Depen<strong>de</strong> das seguintes variáveis:a) comprimento da fossa;b) urgência para construção;c) disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maquinário no lugar.Um equipamento básico forma<strong>do</strong> por uma pá carrega<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> 3m cúbicos e umaretroescava<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> 2m cúbicos requerem, para construir uma fossa <strong>de</strong> 50rn <strong>de</strong>comprimento, re<strong>do</strong>r <strong>de</strong> 14 horas <strong>de</strong> trabalho (uni dia e meio), <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong>, emgran<strong>de</strong> parte, das características <strong>do</strong> solo.Também <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar que, a partir <strong>do</strong>s 50m <strong>de</strong> comprimento da fossa,velocida<strong>de</strong> <strong>do</strong> progresso da escavação diminui, pois a pá <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>scansar essetrecho para retirar a terra para fora.1.4.4 Construções anexas a fossa sanitária:Trata-se daquelas que possibilitam o ingresso <strong>do</strong>s animais na fossa sanitária.• Rampa para <strong>de</strong>scarregamento <strong>de</strong> animais:Constrói-se próxima a rampa <strong>de</strong> acesso a fossa sanitária.Com retroescava<strong>de</strong>ira se escava um poço reto (tipo frente <strong>de</strong> canteiro) <strong>de</strong>1,5m profundida<strong>de</strong> por 3m <strong>de</strong> largura. O piso <strong>de</strong>ve ter um <strong>de</strong>clive suave, jáque nesse lugar atracar caminhões.Finalmente esta rampa conecta-se com e acesso a fossa no ponto em queesta última alcança uma profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1,5m.• Descarregamento <strong>de</strong> bovinos: as partes laterais <strong>do</strong> trajeto que vai <strong>de</strong>s<strong>de</strong>rampa <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarregamento até o acesso da fossa, <strong>de</strong> uns 7m <strong>de</strong>comprimento, <strong>de</strong>vem estar protegidas em seus la<strong>do</strong>s por um arame instala<strong>do</strong>a efeito.• A parte lateral protege-se com chapas alinhadas que se fixam ao solo compartes <strong>de</strong> barras <strong>de</strong> ferro <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> 2m <strong>de</strong> comprimento, amarra<strong>do</strong>sentre si no extremo superior.69


• Currais provisórios: no caso particular <strong>do</strong>s ovinos po<strong>de</strong> facilitar as tarefasdispor <strong>de</strong> um curral <strong>de</strong> contenção. O curral <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s é o mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> pelafacilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instalação.2. MANEJO DOS ANIMAIS2.1 Animais adultos:Os animais adultos <strong>de</strong>vem ingressar na fossa sanitária em grupos não superiores a<strong>de</strong>z para o caso <strong>de</strong> bovinos adultos, nem superiores a vinte para o caso <strong>de</strong> ovinos esuínos adultos.A pá carrega<strong>do</strong>ra coloca-se na boca <strong>de</strong> acesso da fossa a fim <strong>de</strong> bloquear a saída<strong>do</strong>s animais.O lento <strong>de</strong>slocamento da pá carrega<strong>do</strong>ra permite que os animais movam-se atéextremo mais profun<strong>do</strong> da fossa. Em to<strong>do</strong> momento <strong>de</strong>ve-se evitar gritos e ruí<strong>do</strong><strong>de</strong>snecessários já que os mesmos alteram, inutilmente, a tranqüilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s animais.2.2 Crias:A eliminação eutanásica <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>iros e leitões leva-se a cabo num curral <strong>de</strong>contenção instala<strong>do</strong> <strong>de</strong>ntro da fossa sanitária. Por esta causa re<strong>sul</strong>ta convenienteformar lotes especiais proce<strong>de</strong>r com eles logo <strong>de</strong> finalizada a eliminação datotalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s adultos.3. ATO DE EUTANÁSIAPor razões <strong>de</strong> segurança se dispensará da área toda pessoa cuja presença não sejaimprescindível.Em conseqüência ficam unicamente autoriza<strong>do</strong>s a permanecer no lugar:• Veterinário Oficial UM (1)• Tira<strong>do</strong>res DOIS (2)• Pessoal abertura cavida<strong>de</strong>s DOIS (2)Instruções para o Pessoal encarrega<strong>do</strong> da Eutanásia Sanitária:Deve-se indicar o local anatômico on<strong>de</strong> o projétil ocasiona a imediata <strong>de</strong>struição damassa encefálica.4. ENTERRO SANITÁRIOCom a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter um melhor aproveitamento <strong>do</strong> espaço físico da fossa, logoda abertura das cavida<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s animais sacrifica<strong>do</strong>s (no caso <strong>do</strong>s ruminantes seinclui o rumem), com a pá cava<strong>do</strong>ra acomodam-se os restos <strong>do</strong>s mesmos.Posteriormente a pá retroce<strong>de</strong> uns metros e começa a tapar os restos com terraextraída <strong>do</strong> piso, <strong>de</strong>sta maneira o novo fun<strong>do</strong> da fossa chega a profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 4metros.Finalizada esta etapa se ingressa um novo lote <strong>de</strong> animais e se repete oprocedimento.70


Uma vez terminada a eliminação eutanásica da totalida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s animais, completa-seo enterro, evitan<strong>do</strong> a excessiva compactação, já que a mesma favorece a formação<strong>de</strong> fendas on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>ria emergir gazes produzi<strong>do</strong>s pela <strong>de</strong>composição orgânica.5. DOCUMENTAÇÃO DAS ATUAÇÕESTodas as ativida<strong>de</strong>s da operação que se <strong>de</strong>senvolvem <strong>de</strong>vem ficar <strong>do</strong>cumentadas<strong>de</strong> forma oficial.O pessoal encarrega<strong>do</strong> <strong>do</strong>s aspectos jurídicos da operação é o encarrega<strong>do</strong> <strong>de</strong>confeccionar as atas <strong>de</strong> eliminação eutanásica, <strong>do</strong> enterro sanitário e <strong>de</strong> toda outraativida<strong>de</strong> complementar que se justifique ficar <strong>do</strong>cumentada (Destruição parcial-total<strong>de</strong>: instalações; materiais capazes <strong>de</strong> veicular o vírus da Febre Aftosa, etc.).Deve-se <strong>de</strong>ixar expressa constância <strong>do</strong> proprietário, número, espécie e procedência<strong>do</strong>s animais sacrifica<strong>do</strong>s.6. ATUAÇÃO DOS AVALIADORESEsta ativida<strong>de</strong> será efetuada pela Comissão <strong>de</strong> Avaliação, in<strong>de</strong>fectivelmente nolugar (lote, potreiro, prédio) em que se encontram aloja<strong>do</strong>s os animais e antes aosacrifício sanitário.7. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DAS MÁQUINAS PESADASEsta <strong>de</strong>ve se <strong>de</strong>senvolver com o maior cuida<strong>do</strong> por se tratar <strong>de</strong> maquinarias quetiveram contato direto com animais enfermos e po<strong>de</strong>ria veicular em forma mecânicao vírus.Portanto, antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar o lugar on<strong>de</strong> se efetuou o sacrifício, o maquinário utiliza<strong>do</strong><strong>de</strong>ve ser convenientemente higieniza<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>sinfeta<strong>do</strong>s. O Veterinário Oficial <strong>de</strong>vesupervisar to<strong>do</strong> o processo.8. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS MATERIAIS UTILIZADOSDeve-se ter as mesmas precauções que se expressaram no ponto anterior.As armas <strong>de</strong> fogo se acondicionam limpas e lubrificadas. Deve-se efetuar arecontagem <strong>do</strong>s projéteis emprega<strong>do</strong>s e os remanescentes.As ferramentas <strong>de</strong>vem ser limpas e <strong>de</strong>sinfetadas e logo <strong>de</strong>stinar para próximasoperações.E se as indumentárias forem <strong>de</strong>scartáveis, <strong>de</strong>verão ser incineradas in loco e enterraros restos; as <strong>de</strong> teci<strong>do</strong> <strong>de</strong>vem ser acondicionadas numa bolsa dupla <strong>de</strong> polietilenopara transla<strong>do</strong> até o lugar <strong>de</strong> lavar, <strong>de</strong>sinfetar e esterilizar.Finalmente verificar o esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o equipamento e materiais a efeito <strong>de</strong> realizarreparações correspon<strong>de</strong>ntes.9. CONTROLES POSTERIORES DA FOSSA SANITÁRIARe<strong>sul</strong>ta conveniente verificar, ao menos com uma periodicida<strong>de</strong> semanal, o esta<strong>do</strong>da fossa sanitária até transcorri<strong>do</strong> um tempo pru<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o sacrifício <strong>do</strong>s animais71


(no mínimo <strong>de</strong> trinta dias). Se durante a inspeção houver anormalida<strong>de</strong>s (fendas,presença roe<strong>do</strong>res, cachorros, etc.) se proce<strong>de</strong>rá a atenção e solução das mesmas.Devem-se cumprir estritamente as normas <strong>de</strong> higiene e <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong> veículos,materiais e pessoal previstas no Anexo 8.72


ANEXO 10TERMO DE DESINTERDIÇÃO DE PROPRIEDADE N.º _________Fica a proprieda<strong>de</strong> ______________________________________________________________________________ <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> ______________________sito (a) ____________________________________________________________município <strong>de</strong> _____________________________ esta<strong>do</strong> ____________________<strong>de</strong>sinterditada, cessan<strong>do</strong> os efeitos <strong>do</strong> termo <strong>de</strong> interdição n.º ____ <strong>do</strong> dia ______<strong>de</strong> ________________________ <strong>de</strong> ________________________________________.______________________________________________________________,______ <strong>de</strong> ____________ <strong>de</strong> _______LocalAutorida<strong>de</strong> SanitáriaNome: ____________________________________________________________Cargo: ____________________________________________________________Proprietário: _______________________________________________________73

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!