PALAVRA DO PRESIDENTEMaravilhaHá poucos dias, numprograma dominical,ouvi um <strong>com</strong>entárioque o controle de freqüência do ProgramaBolsa Escola, seria efetuadopor meio de cartão magnético, e queem uma central em Brasília, seriaa<strong>com</strong>panhada a assiduidade dosalunos abrangidos pelo programa.MARAVILHA, pois assim baniríamosqualquer tipo de irregularidade,mas, o programa não atendesomente as crianças das grandescidades, atende localidades destePaís continental, que não possuemsequer energia elétrica, quanto mais<strong>com</strong>putadores e acesso à Internet.Muito se tem falado em CertificaçãoDigital, principalmente doprograma 222 da Receita Federal,que para alento dos contribuintes,eliminaria todos os transtornos causadospelo atendimento no referidoórgão. MARAVILHA, se não fossecaro, se não fosse a falta de acessoà Internet, à energia elétrica e a<strong>com</strong>putadores, por uma grandeparte dos empresários brasileiros.Em manchete na seção Dinheiro,da Folha de S.Paulo, no último dia 7de novembro, constatamos que maisde 1,3 milhão de empresas aindanão obtiveram a Certificação Digitalpara a transmissão de dadosgerados pelo Sistema Empresa deRecolhimento do FGTS e Informaçõesä Previdência Social (Sefip).Fato lamentável, pois segundoinformações da Caixa EconômicaFederal, a partir de dezembro, apenasas empresas que tiverem a Certificaçãopoderão prestar as referidasinformações. Voltamos ao mesmochavão: MARAVILHA, se nãofosse a falta de acesso à Internet, àenergia elétrica e a <strong>com</strong>putadores...mais de1,3 milhão deempresas aindanão obtiveram aCertificaçãoDigital...“”por uma grande parte dos empresáriosbrasileiros.Aparentemente, o que podetransparecer é que sou avesso à altatecnologia, correto? ERRADO, souum usuário dos serviços mais moder-nos à disposição de um brasileiro,que mora num grande centro urbanoe, por enquanto, ainda não sofrequalquer restrição de acesso rápidoà Internet ou de fornecimento deenergia elétrica (apagões).O que quero, é chamar aatenção para o descaso que asmicro e pequenas empresas e asclasses sociais menos favorecidassofrem de nossas autoridades.Nós não vivemos em dois Brasis,somos um só País, graças a Deus,mas os desiguais devem ter tratamentoigual a todos, segundo aprópria Constituição.A Classe Contábil está preparadapara absorver todo o avançotecnológico que esta por vir, assimsendo, o mais racional, o IDEAL,seria que todas as informações fossemtransmitidas por meio da CertificaçãoDigital do profissional responsávelpelas referidas informações,pois são estes que preparamessas obrigações acessórias.Quanto à preocupação sobreuma futura falta de energia elétrica,ela não é só minha, mas tambémé de muitos analistas e profissionaisaltamente qualificados, advindada falta de aplicações derecursos no referido setor.Carlos José de Lima CastroPresidente da <strong>Fenacon</strong>presidente@fenacon.org.br<strong>Fenacon</strong> em Serviços Ed.105 Out/Nov 20043
C O N V Ê N I OSistema <strong>Fenacon</strong> adereao Primeiro EmpregoACORDO ENTREMINISTÉRIO DOTRABALHO E EMPREGO,FENACON E SESCON-SPINCENTIVARÁ ASORGANIZAÇÕESCONTÁBEIS A DIVULGAR OPNPE A SEUS CLIENTESO ministro Ricardo Berzoini e o presidente da <strong>Fenacon</strong>, Carlos José de LimaCastro, assinam o acordo de cooperação técnica durante o 17º CBCOs presidentes da <strong>Fenacon</strong>, CarlosJosé de Lima Castro, e doSescon-SP, Antonio Marangon,fecharam, no dia 25 de outubro – segundodia do 17º Congresso Brasileiro de Contabilidade– , em Santos, um acordo de cooperaçãotécnica inédito <strong>com</strong> o Ministériodo Trabalho e Emprego.O convênio, assinado também pelo ministroRicardo Berzoini, que esteve presenteao evento, tem a intenção de estimularas mais de 67 mil empresas contábeis associadasaos Sescons e Sescaps de todoo País, a divulgar e incentivar a adesão deseus clientes (estimados em cerca de 3,5milhões no Brasil, sendo 1,2 milhão no Estadode São Paulo) ao Programa Nacio-O Sescon-SP, representado pelo presidente Antonio Marangon (primeiro à esq.),também fechou convênio para colocar 6 mil jovens no mercado de trabalhonal de Estímulo ao Primeiro Emprego paraos Jovens (PNPE). A idéia é que 16 mil jovensentre 16 e 24 anos sejam contratadosneste ano e em 2005.Os primeiros 6 mil jovens já <strong>com</strong>eçarama ser contratados por mais de 40 milempresas contábeis ligadas ao Sescon-SP,para atuar em áreas administrativas. Os jovensa serem contratados no próximo anoserão selecionados entre alunos dos ConsórciosSociais da Juventude da capital, deGuarulhos, Campinas, Santos, região doABC paulista e ainda dos municípios doseixos rodoviários Castelo Branco e Régis Bittencourt(Embu das Artes, Taboão da Serra,Itapecerica da Serra, Carapicuíba, Jandira,Osasco, Itapevi e Barueri).A concretização da parceria aconteceem um momento especial: o programaacaba de <strong>com</strong>pletar um ano de existência.Seu objetivo é colocar os jovens, sem experiência,no mercado de trabalho formal. Emcurto prazo, além de <strong>com</strong>bater o desemprego,o PNPE ajudará a evitar que boaparte dos jovens de baixa renda encontreno crime uma forma de ganhar dinheiro.4<strong>Fenacon</strong> em Serviços Ed.105 Out/Nov 2004