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Ilha de excelência Ilha de excelência - Fenacon

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Ano VIIIEdição 94FENACON emOutubro2003Publicação Mensal da Fe<strong>de</strong>ração Nacional das Empresas <strong>de</strong> Serviços Contábeis e das Empresas <strong>de</strong> Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas dirigida a empresários <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços - Valor Unitário - R$ 2,50<strong>Ilha</strong> <strong>de</strong>excelênciaFlorianópolis recebe a 10ª Conescap -Convenção Nacional das Empresas <strong>de</strong> ServiçosContábeis e das Empresas <strong>de</strong> Assessoramento,Perícias, Informações e Pesquisas, tornandose,durante três dias, o centro nacional dos<strong>de</strong>bates sobre a excelência na gestão dasempresas <strong>de</strong> serviços


Sindicatos das Empresas <strong>de</strong> Serviços Contábeis e das Empresas <strong>de</strong> Assessoramento,Perícias, Informações e Pesquisas filiados à FENACONSESCAP - AcrePres.: Sergio CastagnaAv. Getúlio Vargas, 130, sala 205 - Centro69900-660 - Rio Branco/ACTel.: (68) 223-8177/223-3452sescapac@ibest.com.brwww.sescap-ac.org.brSESCON - Distrito Fe<strong>de</strong>ralPres.: Elizer Soares <strong>de</strong> PaulaSHC CR Quadra 504, Bloco C, Subsolo -loja 64, Asa Sul - Entrada W270331-535 - Brasília/DFTel.: (61) 226-2456 / 226-1485 / 226-1269Fax: (61) 226-1248sescondf@sescondf.org.brwww.sescondf.org.brSESCON - ParáPres.: Carlos Alberto do Rego CorreaAv. Presi<strong>de</strong>nte Vargas, 640 - 5° andarSala 01 - Campina66017-000 - Belém/PATelefax: (91) 212-2558sesconpa@nautilus.com.brwww.sescon-pa.org.brSESCON - ParaíbaPres.A<strong>de</strong>raldo Gonçalves do Nascimento Jr.R. Rodrigues <strong>de</strong> Aquino, 267 -3º andar - Centro58013-030 - João Pessoa/PBTel.: (83) 222-9106Fax: (83) 222-9106sesconpb@jrcontag.jpa.com.brwww.fenacon.org.br/sescon-pbSESCAP - ParanáPres.: Valdir PietrobonR. Marechal Deodoro, 500 - 11º andar - Centro80010-911- Curitiba/PRTelefax (41) 222-8183sescap-pr@sescap-pr.org.brwww.sescap-pr.org.brSESCAP - PernambucoPres.: Almir Dias <strong>de</strong> SouzaR. José A<strong>de</strong>rval Chaves, 78, salas 407/408,Boa Viagem51111-030 - Recife/PETel.: (81) 3327-4321Telefax: (81) 3327-6324sescappe@vvision.com.brwww.sescappe.com.brSESCON - PiauíPres.: Tertulino Ribeiro PassosAv. José dos Santos e Silva, 2090sala 201 - Centro64001-300 - Teresina/PITelefax: (86) 221-9557 / 222-6337sesconpi@analisecontabilida<strong>de</strong>.com.brSESCON - Ponta GrossaPres. Luiz Fernando Saffrai<strong>de</strong>rR. XV <strong>de</strong> Novembro, 301 - 6° andar - salas67 e 68 - Centro84010-020 - Ponta Grossa/PRTelefax: (42) 222-1096sesconpg@uol.com.brSESCON - Rio <strong>de</strong> JaneiroPres.: José Augusto <strong>de</strong> CarvalhoAv. Presi<strong>de</strong>nte Vargas, 542 - sala 1906 - Centro20071-000 - Rio <strong>de</strong> Janeiro/RJTel.: (21) 2233-8868Telefax: (21) 2233-8899sesconrj@terra.com.brwww.fenacon.org.br/sescon-rjSESCON - Rio Gran<strong>de</strong> do NortePres.: Edson Oliveira da SilvaR. Segundo Wan<strong>de</strong>rley, 855-B, sala 122,Barro Vermelho59030-050 - Natal/RNTel.: (84) 201-0708sescon.rn@uol.com.brSESCON/ Rio Gran<strong>de</strong> do SulPres.: Ta<strong>de</strong>u Saldanha SteimerR. Augusto Severo, 168 - São João90240-480 - Porto Alegre/RSTel.: (51) 3343-2090Fax: (51) 3343-2806sescon-rs@sescon-rs.com.brwww.sescon-rs.com.brSIECONT - RondôniaSESCON - AlagoasPres.: Anastácio Costa MotaR. Dr.Albino Magalhães, 18557050-080 - Maceió/ALTelefax: (82) 336-6038 / 336-3692nortecal@uol.com.brwww.fenacon.org.br/sescon-alSESCAP - AmapáPres.: Aluisio Pires <strong>de</strong> OliveiraR. Hamilton Silva, 2200, Bairro Trem68906-480 - Macapá/APTelefax: (96) 223-1719sescap_ap@uol.com.brwww.sescon-ap.org.brSESCON - AmazonasPres.: Wilson Américo da SilvaR. Monsenhor Coutinho, 477 - sala 5 - Centro69010-110 - Manaus/AMTelefax: (92) 3087-6089 / 233-2336sesconam@uol.com.brwww.fenacon.org.br/sescon-amSESCAP - ApucaranaPres.: Alicindo Carlos MorotiR. Osvaldo Cruz, 359 - Centro86800-720 - Apucarana/PRTelefax: (43) 422-3913aprogramacao@brturbo.comSESCAP - BahiaPres.: Fernando César Passos LopoAv. Antonio Carlos Magalhães, 257312° andar, salas 1205/1206Can<strong>de</strong>al <strong>de</strong> Brotas40289.900 - Salvador/BATel.: (71) 452-4082Fax: (71) 452-9945sesconba@terra.com.brwww.sescon-ba.com.brSESCON - BlumenauPres.: Carlos Roberto VictorinoR.15 <strong>de</strong> novembro, 550 - 10º andarsalas 1009/101089010-901 - Blumenau/SCTel.: (47) 326-0236 / Fax: (47) 326-3401sesconblumenau@flynet.com.brwww.sesconblumenau.org.brSESCON - Caxias do SulPres.: Moacir CarboneraR. Ítalo Victor Bersani, 1134 - Jd. América95050-520 - Caxias do Sul/RSTel.: (54) 222-7831 / 228-2425Fax: (54) 222-7825sescon@cic-caxias.com.brSESCON - CearáPres.: Urubatam Augusto RibeiroAv. Washington Soares, 1.400 - sala 401,Edson Queiróz60811-341 - Fortaleza/CETel.: (85) 273-4341Fax: (85) 273-2255sesconce@bay<strong>de</strong>net.com.brwww.sescon-ce.org.brSESCON - Espírito SantoPres.: Luiz Carlos <strong>de</strong> AmorimR. Quintino Bocaiuva, 16, sala 90329010-903 - Vitória/ESTel.: (27) 3223-3547 / Fax: (27) 3222-7589sescon@sescon-es.org.brwww.sescon-es.org.brSESCON - GoiásPres. Edson Cândido PintoAv. Goiás, 400 - 6º andar - sala 67 - Centro74010-010 - Goiânia/GOTelefax: (62) 212-4477sescongo@ih.com.brwww.fenacon.org.br/sescon-goSESCON - Gran<strong>de</strong> FlorianópolisPres.: Walter Teófilo CruzR. Felipe Schmidt, 303, 9º andar, Centro88010-903 - Florianópolis/SCTelefax: (48) 222-1409sescon@sesconfloripa.org.brwww.sesconfloripa.org.brSESCON - LondrinaPres.: Paulo BentoR. Senador Souza Naves, 289 - sobreloja86010-914 - Londrina/PRTelefax: (43) 3329-3473sescon@sercomtel.com.brwww.sesconlda.org.brSESCON - MaranhãoPres. Gilberto Alves RibeiroAv. Gerônimo <strong>de</strong> Albuquerque, s/n° - sala 201Retorno do Calhau - Casa do Trabalhador65051-200 - São Luís/MATelefax: (98) 246-7459 / 246-3653sescon.ma@uol.com.brwww.elo.com.br/sesconSESCON - Mato GrossoPres.: João dos SantosR. São Benedito, 851 - 1º andar -Jardim Monumento78010-800 - Cuiabá/MTTel.: (65) 623-1603 / Fax: 321-4831sesconmt@terra.com.brwww.sescon-mt.org.brSESCON - Mato Grosso do SulPres.: Laércio José JacomélliR. Elvira Pacheco Sampaio, 681 - JardimMonumento79071- 030 - Campo Gran<strong>de</strong>/MSTelefax: (67) 387.6094 / 387.5489sesconms@terra.com.brwww.fenacon.org.br/sescon-msSESCON - Minas GeraisPres.: João Batista <strong>de</strong> AlmeidaAv.Afonso Pena, 748 - 24º andar - Centro30130-003 - Belo Horizonte/MGTelefax: (31) 3273-7353sescon@sescon-mg.com.brwww.sescon-mg.com.brPres.: João Aramayo da SilvaAv. Carlos Gomes, 2292 - sala 04 - SãoCristóvão78901-200 - Porto Velho - ROTel.: (69) 3026-2531Fax: (69) 224-1922siecont-ro@uol.com.brSESCON - RoraimaPres.: Vivaldo Barbosa <strong>de</strong> Araújo FilhoR. Coronel Mota, 1848, Centro69301-120 - Boa Vista/RRTelefax: (95) 623-2696vivaldo@technet.com.brSESCON - Santa CatarinaPres.: Vilson WegenerAv. Juscelino Kubitschek, 410 - bloco B -salas 306/30889201-906 - Joinville/SCTelefax: (47) 433-9849 / 433-1131sesconsc@sesconsc.org.brwww.sesconsc.org.brSESCON - São PauloPres.: Carlos José <strong>de</strong> Lima CastroAv. Tira<strong>de</strong>ntes, 960 - Luz01102-000 - São Paulo/SPTelefax: (11) 3328-4900Fax: (11) 3328-4940sesconsp@sescon.org.brwww.sescon.org.brSESCON - SergipePres.: Wladimir Alves TorresR. Siriri, 496 - sala 3 - 1º andar - Centro49010-450 - Aracaju/SETelefax: (79) 214-0722sesconse@infonet.com.brwww.sescon-se.org.brSESCON - Sul FluminensePres. Fulvio Abrami StagiR. Orozimbo Leite, 14, 2º andar, Centro27330-420 - Barra Mansa/RJTelefax: (24) 3322-5627 / 3323-8318sesconsul@uol.com.brwww.sescon-sulfluminense.org.brSESCON - TocantinsPres.: Antônio Luiz Amorim AraújoQuadra 103 Norte (ACNO I) - conjunto 2 -lote 10 - Centro77013-020 - Palmas/TOTelefax: (63) 215-5090 / 215-1596audicon.to@terra.com.brEmpresário <strong>de</strong> Serviços,entre em contato com seusindicato através <strong>de</strong> e-mail.É mais fácil, rápido eeconômico.Critique, reivindique, opine,faça sugestões aos seusdirigentes. Eles queremtrabalhar por você, em<strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> sua empresa.Atualizado em 30.09.20032 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


FENACONSetor Comercial Norte, Quadra 1,Bloco F, salas 602 e 603CEP 70711-905 - Brasília - DFTelefax: (61) 327-0002E-mail: fenacon@fenacon.org.brDiretoria da <strong>Fenacon</strong> 2001/2004Presi<strong>de</strong>nte: Pedro Coelho NetoVice-Presi<strong>de</strong>nte - Região Su<strong>de</strong>ste: Antônio MarangonVice-Presi<strong>de</strong>nte - Região Sul: Mário Elmir BertiVice-Presi<strong>de</strong>nte - Região Nor<strong>de</strong>ste: José Geraldo Lins <strong>de</strong> QueirósVice-Presi<strong>de</strong>nte - Região Centro-Oeste/Norte: Antônio Gutenberg Moraes <strong>de</strong> AnchietaDiretor Administrativo: Roberto WuthstrackDiretor Financeiro: Horizon Donizett Faria <strong>de</strong> AlmeidaDiretor Institucional: Haroldo Santos FilhoDiretor <strong>de</strong> Assuntos Legislativos e do Trabalho:Sauro Henrique <strong>de</strong> AlmeidaDiretor <strong>de</strong> Eventos: José Rosenvaldo Evangelista RiosDiretor <strong>de</strong> Tecnologia e Negócios: Nivaldo CletoSuplentes: José Eustáquio da FonsecaLuiz Valdir Slompo <strong>de</strong> LaraAnastácio Costa MotaMaciel Breno SchifflerOrival da CruzCleodon <strong>de</strong> Brito SaraivaIzabel Rodrigues LiipkeCarlos Alberto do Rego CorreaLeomir Antonio MinozzoWilliam <strong>de</strong> Paiva MottaConselho FiscalEfetivos: Jodoval Luiz dos SantosJosé Carmelo FariasAntonio José PapiorSuplentes: Irany Barroso <strong>de</strong> Oliveira FilhoAluísio Beserra <strong>de</strong> MendonçaLuis Carlos FreitasRepresentação na CNCEfetivos: Pedro Coelho NetoEliel Soares <strong>de</strong> PaulaSuplentes: José Augusto <strong>de</strong> CarvalhoMaria Elzira da CostaExpedienteA REVISTA FENACON EM SERVIÇOS é uma publicação mensal daFe<strong>de</strong>ração Nacional das Empresas <strong>de</strong> Serviços Contábeis e dasEmpresas <strong>de</strong> Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas.Circulação: nacional - empresas <strong>de</strong> setores <strong>de</strong> serviços ligadas aoSistema <strong>Fenacon</strong>, instituições <strong>de</strong> ensino superior, órgãosgovernamentais, representantes dos po<strong>de</strong>res legislativos eentida<strong>de</strong>s empresariais.Auditoria <strong>de</strong> Circulação: Itecon - Instituto Técnico<strong>de</strong> Consultoria e Auditoria S/CImpressão: Prol Gráfica Editora Ltda.Editor Responsável: André Luiz <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>Direção <strong>de</strong> Arte e Diagramação: Marcelo VenturaConselho Editorial: Pedro Coelho NetoAntonio MarangonNivaldo CletoMário Elmir BertiGerson Lopes FontelesSérgio Approbato MachadoJosé Antonio <strong>de</strong> GodoyTiragem: 50 mil exemplaresA Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços não se responsabiliza pelosconceitos emitidos nas matérias ou artigos assinadosSecretaria <strong>de</strong> redaçãoSetor Comercial Norte, Quadra 1, Bloco F, salas 602 e 603CEP 70711-905 - Brasília - DF • Telefax: (61) 327-0002E-mail: revistafenacon@fenacon.org.brAnúnciosTel.: (11) 3875-0308 • E-mail: pedrojesus@fenacon.org.brFENACON em Ano VIII - Edição 94Outubro <strong>de</strong> 2003índice■ espaço do leitor .......................................................................04■ palavra do presi<strong>de</strong>nte ..............................................................05. Expliquem-nos, por favor!■ brasil político ..........................................................................05■ reforma tributária ....................................................................06. Bola murcha■ serviços ...................................................................................09. Pesquisa mostra que setor <strong>de</strong> serviços é o que sofre maior carga <strong>de</strong> impostos■ ISS ...........................................................................................10. Mais encargos■ simples ....................................................................................12. Enquadramento no Simples e ativida<strong>de</strong>s impedidas■ cooperativas <strong>de</strong> crédito ...........................................................14. Opção ao financiamento■ à luz do direito ........................................................................16. Novo Código Civil: empresas têm mais três meses para a adaptação■ 10ª Conescap ..........................................................................18. Festa dos serviços■ eventos ....................................................................................22. Contexto <strong>de</strong> mudanças. Moção elaborada por entida<strong>de</strong>s contábeis <strong>de</strong> SP critica os rumos da Reforma Tributária■ entrevista .................................................................................23. ‘Os novos tempos são: tecnologia, <strong>de</strong>mocracia, informação e alta corrupção’■ qualificação ............................................................................25. Qualida<strong>de</strong> com acesso liberado■ tecnologia da informação ........................................................26. Linguagem da Tecnologia da Informação nas corporações■ ética profissional .....................................................................28. O <strong>de</strong>ver do sigilo profissional■ rápidas ....................................................................................30. Conferência Interamericana <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>. Terceiro Setor. 3º Enescap/Sul■ publicado & registrado ............................................................30. Profissionais globais■ opinião ....................................................................................31. Modismos e mudanças■ regionais .................................................................................32. Sescon/DF implanta Programa Águia <strong>de</strong> reciclagem profissional. Mais harmonia com a Cicop. De Sescon para Sescap. Coquetel <strong>de</strong> idéias■ go around ................................................................................33. Barrado no banco■ crônica ....................................................................................34. O novo governo e a mo<strong>de</strong>rnização administrativa


espaço do leitorSimples IApós muito trabalho e apelos, comesforço incansável do nosso presi<strong>de</strong>nte da<strong>Fenacon</strong>, Sr. Pedro Coelho Neto, oCongresso aprovou a a<strong>de</strong>são ao Simplesdas empresas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>. Tudo emvão, pois a Receita Fe<strong>de</strong>ral, que não temnada a ver com as leis do país, argumentoufalsas idéias e convenceu o presi<strong>de</strong>nteLula a vetar nosso direito constitucional.O que o Lula não sabe é que somosparceiros na arrecadação <strong>de</strong> impostos.Temos mais <strong>de</strong> 60 mil empresas legais nopaís e muitas na informalida<strong>de</strong>, as quais,com direito ao Simples, iriam se legalizar eregistrar empregados. Os empregos aumentariam,pois, com certeza, mais <strong>de</strong> 200mil pessoas iriam ser legalizadas. Conclusão:o Lula quer mais <strong>de</strong>sempregados.Olmiro WendpapDelegado do CRC-SCWENDPAP@CLICRAPIDO.COM.BRSimples IIQueria cumprimentar a <strong>Fenacon</strong> pela<strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> nossa classe contábil, principalmenteno que diz respeito à tentativa<strong>de</strong> inclusão das empresa <strong>de</strong> serviços noSimples que, infelizmente, foi novamente<strong>de</strong>rrubada pelo nosso presi<strong>de</strong>nte. Mudouo titular, mas a cabeça é a mesma.Edison KetzerPanambi - RSedik@profnet.com.brSimples IIIPrezados integrantes do NPECT, a Lei9.317/96, que trata do Simples Fe<strong>de</strong>ral,no art. 20, IX - diz que não po<strong>de</strong>rá optarpelo Simples, a Pessoa Jurídica cujo titularou sócio participe com mais <strong>de</strong> 10%do capital <strong>de</strong> outra empresa, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que areceita bruta global ultrapasse o limite.Isto quer dizer que o titular ou sócio<strong>de</strong> uma empresa inscrita no Simples po<strong>de</strong>participar <strong>de</strong> outra (ou outras) empresasque não estejam no Simples com aparticipação <strong>de</strong> até 10% cada, mas que, ocontrário, não vale. E, ainda, que estaregra não vale para outra (ou outras)empresas do Simples.Quem normalmente precisa <strong>de</strong> suporte(capital) para se <strong>de</strong>senvolver são asempresas do Simples que estão iniciandoe não o contrário. O fisco está apenaspreocupado em restringir a a<strong>de</strong>são aoSimples. O correto seria incentivar, poissão elas as maiores geradoras <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoe <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra.Sérgio Van<strong>de</strong>rlei CanavezContábil Cruzeirocontabil@contabilcruzeiro.com.brContabilida<strong>de</strong> e períciaTrabalho com contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong>1964 (quase 40 anos) e consi<strong>de</strong>ro a<strong>Fenacon</strong> um gran<strong>de</strong> suporte para nós doramo <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> e gostaria <strong>de</strong>parabenizá-los pelo trabalho até entãorealizado. Sou também economista,atuando em perícia, mas apelo semprepara a contabilida<strong>de</strong>, que sempre foiminha carreira prepon<strong>de</strong>rante.Olavio <strong>de</strong> Oliveira e Silvaolamar@terra.com.brLucro presumidoParabenizamos a <strong>Fenacon</strong> pela iniciativana busca <strong>de</strong> soluções para váriosproblemas e, ao mesmo tempo, <strong>de</strong>monstrarindignação com relação àredução dos percentuais do lucro presumido<strong>de</strong> 32 para 16% das empresasprestadoras <strong>de</strong> serviços (representaçãocomercial por conta <strong>de</strong> terceiros), <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que as receitas não ultrapassem, norespectivo ano calendário, o limite <strong>de</strong>R$ 120 mil. Ocorre que tal limite estáestagnado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1995 e o faturamentoatual mensal está próximo <strong>de</strong>ste limiteanual. O governo <strong>de</strong>veria atualizar orespectivo limite, pois os valores <strong>de</strong> 1995não são os mesmos <strong>de</strong> 2003.Márcio Luís <strong>de</strong> Mendonçacontrel@para<strong>de</strong>minas.com.brNovo Código CivilSou acadêmico <strong>de</strong> Ciências Contábeisda UNIVALLI <strong>de</strong> Biguaçu, Gran<strong>de</strong>Florianópolis, e estou na fase final <strong>de</strong>minha formação acadêmica. Minhamonografia é sobre como o profissional<strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>va se proteger das novasmudanças impostas pelo Novo CódigoCivil frente a seus clientes e entida<strong>de</strong>s emgeral. Gostaria <strong>de</strong> receber, via e-mail,algum material sobre o assunto,envolvendo a classe contábil e o profissionalfrente ao novo código.Azevedo Vieiraazvieira@sodisa.com.brTV <strong>Fenacon</strong> on-lineQueremos parabenizar o diretor <strong>de</strong>Tecnologia e Negócios da <strong>Fenacon</strong>,Nivaldo Cleto, pela iniciativa, agilida<strong>de</strong>e alcance <strong>de</strong>ste trabalho. Ficamosorgulhosos em co-participar com a<strong>Fenacon</strong> <strong>de</strong>ste evento. Transmita a todadiretoria nossos votos <strong>de</strong> que este trabalhoavance sempre e nosso compromisso <strong>de</strong>continuar apoiando a <strong>Fenacon</strong> em todasiniciativas que visam fortalecer a classecontábil brasileira.Moisés ZylbersztajnGerente <strong>de</strong> Ensino a DistânciaIOB ThomsonImpressãoSomos uma empresa <strong>de</strong> pequeno portesituada em Florianópolis - SC. Trabalhamoscom equipamentos <strong>de</strong> impressão e cópias.Gostaríamos <strong>de</strong> parabenizá-lo quanto ao seuartigo na Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços(‘Cuidado com o custo <strong>de</strong> impressão!’ -edição 92 - por Nivaldo Cleto), muito inteligente,abrangente e direto!Muitos não acreditam em resultados <strong>de</strong>longo prazo. Agora, temos a prova disto,que é real e dá certo. Estaremos enviandoo seu texto a todos os nossos clientes epotenciais clientes. Esperamos, assim, até,se possível, alavancar novos negócios.Sandro AlvesPontual Equipamentos Ltda.pontualequipamentos@terra.com.brFale com o editor: revistafenacon@fenacon.org.brAs mensagens, para esta seção, somente serão publicadas coma <strong>de</strong>vida i<strong>de</strong>ntificação do leitor:Nome, En<strong>de</strong>reço Completo e Telefone.Por motivos <strong>de</strong> espaço, a redação se reserva ao direito <strong>de</strong> publicar <strong>de</strong> modoresumido o conteúdo das cartas e e-mails dos leitores.4 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


palavra do presi<strong>de</strong>nteExpliquem-nos, por favor!Pedro Coelho NetoExistem dúvidas que pareceminexplicáveis para nós, brasileiroscomuns, e que merecem esclarecimentospor parte dos ilustres teóricos da economiado nosso País. Diz-se, por exemplo, queum dos maiores problemas do Brasil é afalta <strong>de</strong> poupança e, no entanto, aremuneração paga - muito aquém <strong>de</strong>outros investimentos - é um verda<strong>de</strong>iro<strong>de</strong>sestimulo à manutenção <strong>de</strong> recursos naschamadas Ca<strong>de</strong>rnetas <strong>de</strong> Poupança. OFGTS, pertencente aos brasileirosempregados, é utilizado pelo governo emobras públicas, porém a remuneração<strong>de</strong>sses recursos se dá <strong>de</strong> forma aviltante,se comparada aos <strong>de</strong>mais recursostomados pelo governo no mercado.O <strong>de</strong>semprego é sem dúvida o nossomaior causador <strong>de</strong> exclusão social. Porisso, sua solução vem sendo alvo <strong>de</strong>promessas e mais promessas, quandodas campanhas eleitorais. Por outrolado, sabe-se que quem gera empregosão as empresas, as quais, por sua vez,<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> uma economia aquecida.Entretanto, tudo é feito para tirar maisdas empresas e para <strong>de</strong>sestimular ocrescimento econômico, o que fomentamais <strong>de</strong>semprego.brasil político“Que diabos vêm fazendo essaselites políticas, que nãoconseguem <strong>de</strong>satolar o Brasil?”Os altos juros praticados no nosso País,como forma <strong>de</strong> conter a inflação, afetamdiretamente a nossa dívida, uma carga quecresce diariamente, já ultrapassando 53%do PIB. Por outro lado, o remédio que osdoutores aplicam - uma droga muitoamarga -, mantém as empresas dopadas,<strong>de</strong>bilitando sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produçãoe, consequentemente, a geração <strong>de</strong>tributos, o que exige do governo novasações (leia-se: aumento <strong>de</strong> impostos!)para não diminuir a sua arrecadação.A carga tributária já ultrapassou abarreira dos 36% do PIB, com expectativa<strong>de</strong> alta, por conta da chamada ReformaTributária e, mesmo assim, a união, osestados e os municípios se acham com opires na mão. Isso mostra que aumentartributos, simplesmente, não é a formamais inteligente <strong>de</strong> resolver o problemado Brasil, até por que mata empresas eelimina empregos. Enquanto isso,ninguém pensa no outro lado da equaçãopatrimonial que é a forma comoos tributos são aplicados.Tem mais: se um contribuinteatrasa o pagamento <strong>de</strong> um tributo,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do motivo,estará sujeito a multa e jurosexemplares; se <strong>de</strong>morar a solucionara pendência financeira,po<strong>de</strong>rá, ainda, ser colocado na lista<strong>de</strong> inadimplentes, sendo submetidoa severas restrições. O governo,todavia - tão rigoroso ao punir -quando <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> pagar a algum <strong>de</strong>seus credores na data prevista, nãose submete às mesmas regrasaplicadas aos seus <strong>de</strong>vedores.Acena o governo com programasdo tipo Fome Zero, entretanto,quando se discute o SalárioMínimo, ínfima importância pagapor um mês <strong>de</strong> trabalho a milhões<strong>de</strong> brasileiro, o discurso muda repentinamente,mesmo sabendo-se que é impossíveluma família viver dignamentecom tão pouco.Existe uma infinida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ONGs que,heroicamente, procuram minimizar as<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s sociais, atuando no espaçopúblico, através do trabalho <strong>de</strong> voluntários,suprindo a ausência do governo.Entretanto, são obrigadas a enfrentar umaemperrada burocracia para se enquadrarem,por exemplo, como isentas doINSS. Sem falar que, normalmente, sãoesquecidas quando da concessão <strong>de</strong> algumbenefício, como aconteceu com o PAES- Parcelamento Especial.Essas e mais tantas outras situações sãodifíceis <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r. Carecemos que nosexpliquem, <strong>de</strong> preferência sem apelaçõesacadêmicas, nem complicações i<strong>de</strong>ológicas.O cidadão comum, como simplescontribuinte, gostaria <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r apenasisso: por que um país tão rico - e tão abençoadopela natureza - não consegue nemalimentar a maioria dos seus filhos? Quediabos vêm fazendo essas elites políticas,como agem os homens no governo, quenão conseguem <strong>de</strong>satolar o Brasil? Porque esse ‘país do futuro’ nunca se tornapresente? Por que a maioria dos brasileirosnão po<strong>de</strong> conquistar um mínimo <strong>de</strong>dignida<strong>de</strong> para suas famílias, como seja:comer, trabalhar, acreditar no futuro?!Qualquer brasileiro comum - por<strong>de</strong>snutrido, maltrapilho e analfabetoque esteja - po<strong>de</strong> intuir que a roda danossa Nação há muito vem girando nosentido contrário ao que levaria àprosperida<strong>de</strong> do seu povo. A ‘Or<strong>de</strong>m eProgresso’ da nossa querida ban<strong>de</strong>ira,infelizmente, vêm sendo uma or<strong>de</strong>mque leva ao progresso <strong>de</strong> poucos. Épreciso pensar algo diferente <strong>de</strong>ssepadrão, totalmente fora <strong>de</strong>ssa mesmicealienante que vem nos con<strong>de</strong>nando auma permanente piora.Pedro Coelho Netoé presi<strong>de</strong>nte da <strong>Fenacon</strong>pedrocoelho@fenacon.org.brMarcelo VenturaRevista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 5


Bola murchaComo numa partida <strong>de</strong> futebol, Governotrata a reforma tributária como um jogo <strong>de</strong>exibição, cria uma falsa euforia no públicoe <strong>de</strong>ixa as <strong>de</strong>finições mais importantes parao segundo temporeforma tributáriaPor Márcio Sampaio <strong>de</strong> CastroQuando o presi<strong>de</strong>nte Lula se reuniucom os 27 governadores para <strong>de</strong>poisentregar ao Congresso as propostas <strong>de</strong>reforma da previdência e tributária, nomês <strong>de</strong> abril, <strong>de</strong>u a impressão ao País <strong>de</strong>estar pagando uma promessa <strong>de</strong>campanha e, ao mesmo tempo, <strong>de</strong> estardando um recado ao seu antecessor: o quenão fora feito em oito anos ele faria emmenos <strong>de</strong> um. Passados quase seis meses,a sensação <strong>de</strong> leve euforia que tomouconta <strong>de</strong> alguns setores vai se esvanecendoe dando lugar à crescente convicção<strong>de</strong> que as chamadas reformas nãopassam <strong>de</strong> jatos <strong>de</strong> água aspergidos sobrea imensa fogueira do aperto financeiro etributário que atinge as contas públicase uma série <strong>de</strong> contas privadas.No que se refere a estas últimas, oaperto se <strong>de</strong>ve ao <strong>de</strong>scomunal número <strong>de</strong>tributos e encargos que boa parte dasFoto: DivulgaçãoMarcel Solimeo: “Po<strong>de</strong>mos suportar essa situação pormuito tempo, sem uma reforma tributária efetiva.Agora, o resultado é esse: um país medíocre, que nãocresce, não se mo<strong>de</strong>rniza”.empresas éobrigada aadministrar.Já as contaspúblicasvêm sendoo eixo dasreformas,pelas crescentesnecessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caixas superavitáriosdos governos municipais,estaduais e fe<strong>de</strong>ral. Para que se tenha umaidéia, em 2002, os juros das dívidasinterna e externa <strong>de</strong>sses governosconsumiram, somados, 114 bilhões <strong>de</strong>reais. Algo em torno <strong>de</strong> 9% do PIBbrasileiro. Contas que têm sido pagas emdia e que por isso motivaram elogios doFMI, o que é bom para os mercadosfinanceiros, mas significa sérias dificulda<strong>de</strong>spara o setor produtivo.No caso das promessas<strong>de</strong> campanha,a reforma daPrevidência, ao quetudo indica, estámais do que encaminhadano Congresso.Afinal, mexecom um setorproporcionalmentemenor da socieda<strong>de</strong>(o funcionalismopúblico) eaten<strong>de</strong> direta e consensualmenteaosinteresses <strong>de</strong> prefeitos,governadorese do Executivofe<strong>de</strong>ral, ao gerarum corte <strong>de</strong> 2 bilhões<strong>de</strong> reais nosgastos da União, e que po<strong>de</strong>rão serestendidos nas outras duas esferas <strong>de</strong>governo. Já a reforma tributária é umaoutra história.Reforma natimortaMarcelo Ventura“O Virgílio Guimarães (relator doprojeto <strong>de</strong> reforma tributária na Câmara)é um homem sério, mas cometeu umaproeza ao redigir um projeto muito ruim”,afirma o ex-ministro da Fazenda, Mailsonda Nóbrega, criticando a estrutura doprojeto apresentado pelo governo aoCongresso. Para Mailson, além <strong>de</strong>apresentar uma proposta ruim, o Planaltocometeu um erro <strong>de</strong> estratégia ao proporreformas em seu primeiro ano <strong>de</strong> mandatoe também no início do mandato dosgovernadores, quando estes estão aindamuito fortes junto a suas bases econseqüentemente têm um po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>negociação muito maior. O resultado<strong>de</strong>sse erro estratégico é exatamente o viés<strong>de</strong> barganha que o tema ganhou entre ospo<strong>de</strong>res executivos fe<strong>de</strong>ral e estaduais eque acabou gerando aquela que já vemsendo chamada por alguns <strong>de</strong> natimortareforma tributária.Críticos como Mailson da Nóbrega eo tributarista Ives Gandra da Silva Martinssão unânimes ao pontuar os vícios<strong>de</strong> origem que o projeto apresenta. Todas6 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


as questões polêmicas, como a criação<strong>de</strong> um regime simplificado <strong>de</strong> tributaçãopara as micro e pequenas empresas ouredução do IPI sobre máquinas, sãoremetidos a uma legislação posterior, oque significa uma in<strong>de</strong>finição que po<strong>de</strong>se arrastar por anos a fio. O elevadonúmero <strong>de</strong> tributos que inci<strong>de</strong>m sobre produçãoe consumo, e que encarecem osprodutos numa média <strong>de</strong> 40% para o consumidorfinal, não são tratados <strong>de</strong> maneiraobjetiva. A exceção fica para a Cofins, queseguiria o mesmo caminho do PIS (fimda cumulativida<strong>de</strong>), mas com alíquotasque po<strong>de</strong>riam chegar a até 8%, segundoapurou Ives Gandra. A reformulação doImposto <strong>de</strong> Renda nem entrou em pauta ejá foi completamente esquecida.ICMSMas a gran<strong>de</strong> ve<strong>de</strong>te que temmonopolizado as atenções, discussões ecríticas é o ICMS. Exatamente porconcentrar as atenções e interesses dos 27governadores, o imposto ganhou o status<strong>de</strong> ponto nevrálgico nas alteraçõespropostas para o sistema tributário. Aomesmo tempo, é o conjunto <strong>de</strong> mudançasque mais recebe críticas dos especialistas.A redução para apenas cinco alíquotas, emprincípio, se mostra uma boa idéia, mas apon<strong>de</strong>ração é a <strong>de</strong> que nos itens <strong>de</strong>ixados<strong>de</strong> fora da cesta básica - composta poralimentos e medicamentos - a tendênciaserá pela adoção das alíquotas mais altas,ou seja, aumento da carga tributária. “NoParaná, a alíquota do ICMS pelo consumo<strong>de</strong> energia hoje é <strong>de</strong> 12%, em outrosEstados chega a 25%. Com a unificação,qual será a alíquota que os Estados vãoadotar?”, pergunta ironicamente o diretor<strong>de</strong> Economia da Associação Comercial <strong>de</strong>São Paulo, Marcel Solimeo.Outro <strong>de</strong>talhe incômodo na questão doICMS é a in<strong>de</strong>finição quanto à tributaçãona origem ou no <strong>de</strong>stino. Caso prevaleçaesta última, o prejuízo não seria somentedos Estados produtores, mas também dasempresas com produtos <strong>de</strong> circulaçãonacional. Especialistas avaliam que, se areforma passar <strong>de</strong>ste jeito, os gran<strong>de</strong>sMailson da Nóbrega: “Outros paísescomo Chile e Peru têm tributaçãoentre 15% e 18% <strong>de</strong> seu PIB, noBrasil, temos 36%. É um gasto <strong>de</strong>País nórdico com renda <strong>de</strong> País <strong>de</strong>terceiro mundo”atacadistas teriam que montar armazénsem diversos Estados, além <strong>de</strong> prestarcontas a 27 fiscais diferentes. UmFoto: DivulgaçãoAlterdataRevista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 7


eforma tributáriaanacronismo só superado pelamanutenção por mais onze anos dosincentivos fiscais já concedidos, até a datalimite <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> setembro. Isso geraria oque ficou conhecido como a ‘Farra <strong>de</strong>Setembro’, cujo exemplo mais emblemáticofoi o da governadora do Rio <strong>de</strong>Janeiro, Rosinha Matheus (PMDB), quechegou a apresentar um projeto <strong>de</strong> lei naAssembléia Legislativa, propondo isenções<strong>de</strong> 90% para as empresas queimportassem pelo Estado. A guerra fiscal,que <strong>de</strong>veria ser combatida, foi praticamenteconstitucionalizada com oprojeto votado na Câmara Fe<strong>de</strong>ral.“Para fazer uma reforma <strong>de</strong>sse tipo émelhor <strong>de</strong>ixar tudo como está”, observaIves Gandra, que acrescenta: “no momento,a reforma que o Brasil precisa éadministrativa, com uma reor<strong>de</strong>naçãodas relações entre Estados, municípiose União”. Uma opção que <strong>de</strong>ve levar emconta o corte <strong>de</strong> gastos inúteis, <strong>de</strong>sperdíciose privilégios.Vícios históricos quetornam boa parte daarrecadação invisível aocontribuinte. “Outrospaíses como o Chile e oPeru, para citar exemplosna América Latina,têm tributação entre15% e 18% <strong>de</strong> seu PIB,no Brasil, temos 36%.Os custos administrativosconsomem outros40%. É um gasto <strong>de</strong>País nórdico com renda<strong>de</strong> País <strong>de</strong> terceiromundo”, complementaMailson da Nóbrega.Seja como for, a reformaadministrativaainda não está na or<strong>de</strong>mdo dia e não <strong>de</strong>verá entrartão cedo. De concreto mesmo, o mês <strong>de</strong>setembro apresentou a votação, em doisturnos, na Câmara, do projeto <strong>de</strong> reformatributária que, em seguida, foiencaminhado ao Senado.Estaca zeroFoto: Divulgação CRC/SPIves Gandra da Silva Martins: “Para fazer uma reforma <strong>de</strong>ssetipo é melhor <strong>de</strong>ixar tudo como está”Regimentalmente, qualquer emendaapresentada naquela Casa automaticamenteenviará o projeto <strong>de</strong> volta àCâmara, e dificilmente isso <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong>ocorrer em um ambiente on<strong>de</strong> váriosparlamentares são ex-governadores,muito mais sensíveis às nuancestributárias do que boa parte <strong>de</strong> seuscolegas <strong>de</strong>putados. O senador e lí<strong>de</strong>rgovernista, Aloísio Mercadante,chegou a <strong>de</strong>clarar que prevê umcenário em que as questões relativasao ICMS sejam equacionadas somenteem 2005, e o próprio Planalto já estáconsciente <strong>de</strong> que a reforma muitoprovavelmente não passe incólumepelo Senado e por isso trabalha pela concretização<strong>de</strong> objetivos mais factíveis.Por objetivos factíveis leia-se as medidasque garantam o caixa.Manutenção da CPMF, prorrogação daDRU - Desvinculação <strong>de</strong> Receitas daUnião, com a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> remanejamentolivre <strong>de</strong> 20% da receita sobretributos, a partilha da Ci<strong>de</strong> - Contribuição<strong>de</strong> Intervenção sobre DomínioEconômico - com municípios e Estadose outras regulamentações pontuais queacalmem prefeitos e governadores. Deresto, a tendência é que o temaReforma Tributária volte à estaca zeroe comece a ser rediscutido somente nopróximo ano.Por um lado isso é bom, porquepermitirá à socieda<strong>de</strong> organizada semobilizar e ter voz junto aos parlamentares,coisa que efetivamente nãoocorreu nos últimos meses, ainda que ogoverno tenha criado o Conselho <strong>de</strong>Desenvolvimento Econômico e tenhadado ares <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate a um tema que foitratado basicamente pelos chefes doExecutivo e por li<strong>de</strong>ranças parlamentares.“A proposta foi aprovadacomo um regulamento <strong>de</strong>futebol, na madrugada, noafogadilho, para <strong>de</strong>poisser mudada durante ocampeonato”, compara odiretor da AssociaçãoComercial.O lado ruim, e aindaempregando uma metáforafutebolística, é quefica claro que o Planaltojogou para impressionar aplatéia, fez jogadas <strong>de</strong>efeito, arrancou suspirosiniciais, mas, por fim,<strong>de</strong>ixou a nítida impressãodo empate sem gols, o queé péssimo para a socieda<strong>de</strong>.O time dossonhos tem dados macroeconômicosmuitobons, com estabilizaçãoda moeda, controle da inflação epagamento em dia dos juros ao FMI.Mas, no ‘terrão’ das periferias, a bolacontinua furada. “Po<strong>de</strong>mos suportaressa situação por muito tempo, sem umareforma tributária efetiva. Agora, oresultado é esse: um país medíocre, quenão cresce, não se mo<strong>de</strong>rniza e on<strong>de</strong> sóa miséria continuará crescendo”,conclui Marcel Solimeo.8 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


O que o empresário ‘sente na pele’, foicomprovado mais uma vez em números.No dia 1º <strong>de</strong> setembro, na Câmara Americana<strong>de</strong> Comércio <strong>de</strong> São Paulo - Amcham-SP, foi divulgado o estudo ‘A cargatributária por setores <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s daeconomia brasileira’. Iniciativa da Fe<strong>de</strong>raçãodas Empresas <strong>de</strong> Serviços do Estado<strong>de</strong> São Paulo - Fesesp e realizado pelaequipe <strong>de</strong> pesquisadores das escolas <strong>de</strong>Economia e <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> Empresasda Fundação Getúlio Vargas - FGV-SP,com o apoio da <strong>Fenacon</strong>, o trabalho analisoua contribuição efetiva <strong>de</strong> cadacomponente da <strong>de</strong>manda agregada (empresas,famílias, governo etc.) e <strong>de</strong> cadasetor <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> econômica (agropecuá-serviçosPesquisa mostra que setor<strong>de</strong> serviços é o que sofremaior carga <strong>de</strong> impostosria, indústria, serviços etc.)na carga tributária do país.O resultado da pesquisa mostra que,dos R$ 400,3 bilhões <strong>de</strong> impostosarrecadados no país em 2001, coube aosetor produtivo arcar com 62,9% <strong>de</strong>carga tributária. Dentre os setoreseconômicos, o <strong>de</strong> serviços foi o que maispagou impostos, o equivalente a 31,6%do total que inci<strong>de</strong> sobre a produção, ouseja, R$ 79,7 bilhões, seguido pelaindústria, com 30%. As famíliasrespon<strong>de</strong>ram por 32%, mais do que asexportações, com participação <strong>de</strong> R$ 4,6bilhões, ou 1,2% do total <strong>de</strong> tributos. Ogoverno, com aquisição <strong>de</strong> bens eserviços, <strong>de</strong>sembolsou R$ 1,5 bilhão.Mesa <strong>de</strong> apresentação do estudo ‘A carga tributáriapor setores <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s da economia brasileira’Participaram da apresentação, MarcosCintra, ex-<strong>de</strong>putado fe<strong>de</strong>ral e atualpresi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Tributação daFesesp e coor<strong>de</strong>nador dos trabalhos; oprofessor Fernando Garcia, da FGV/SP,coor<strong>de</strong>nador do estudo; Luigi Nese, vicepresi<strong>de</strong>nteda Fesesp; Mario Bernardini,diretor da Fiesp, e o <strong>de</strong>putado fe<strong>de</strong>ral,Walter Feldman (PSDB/SP). O vicepresi<strong>de</strong>nteda <strong>Fenacon</strong> para a RegiãoSu<strong>de</strong>ste, Antônio Marangon, e osdiretores <strong>de</strong> Assuntos Legislativos e doTrabalho, Sauro Henrique <strong>de</strong> Almeida, e<strong>de</strong> Tecnologia e Negócios, Nivaldo Cleto,representaram a entida<strong>de</strong> no evento.Foto: divulgaçãoMastermaqRevista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 9


Mais encargosA Lei Complementar nº116, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>julho <strong>de</strong> 2003, que trouxe diversasmudanças naforma e local<strong>de</strong> recolhimentodo ImpostoSobreServiços <strong>de</strong>Qualquer Natureza(ISS),em vez <strong>de</strong>simplificarveio paracomplicarainda mais oenrosco tributáriodasempresasprestadoras<strong>de</strong> serviços. Nem bem as prefeiturasregulamentaram a lei, o que <strong>de</strong>veacontecer até o final <strong>de</strong>ste ano, muitasdúvidas surgem. On<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser tributadoo imposto, quem <strong>de</strong>ve pagá-lo e emquanto vai onerar as empresas?Com a nova lei, o número <strong>de</strong> serviçossujeitos à tributaçãosubiu <strong>de</strong> 101 para208 e a forma <strong>de</strong> cobrançaserá a partir do localdo estabelecimentoprestador, ou seja, on<strong>de</strong>o contribuinte <strong>de</strong>senvolvea prestação <strong>de</strong> serviço.Porém, a nova leiprevê algumas mudanças.Segundo o presi<strong>de</strong>ntedo Sescap/PR, ValdirPietrobon, a legislaçãoampliou as exceções, emcomparação com o DecretoLei n.º 406/68, que legislavasobre o assunto.“O art. 3º da Lei Complementarn.º 116 <strong>de</strong> 2003,<strong>de</strong>fine nada mais nadamenos do que 22 hipóteses nas quais opagamento do imposto <strong>de</strong>verá serISSNova lei que regula o ISS ainda gera confusão e preocupação.Socieda<strong>de</strong>s profissionais, que correm o risco <strong>de</strong> arcar com o aumentodo tributo, em 2004, estão em alertaFotos: Alex Salimrecolhido aos cofres do Fisco Municipalon<strong>de</strong> foi prestado ou realizado o serviço”,diz o empresáriocontábil.Outra mudançaé com relaçãoà exportação<strong>de</strong> serviços,que estáisenta <strong>de</strong>ISS, se o serviçofor <strong>de</strong>senvolvidonoBrasil e pagoou contratadopor resi<strong>de</strong>nteno exterior. Oimposto inci<strong>de</strong>somentenos casos <strong>de</strong> serviços provenientes ou cujaprestação tenha se iniciado no exterior.Nivaldo Cleto: “Não fiquem longe <strong>de</strong>sses projetos.Acompanhem o legislador, orientem, procurem asprefeituras para que estas não cometam injustiças”Adriana Manni Peres:“Nada impe<strong>de</strong> que osmunicípios estabeleçamum regime especial<strong>de</strong> recolhimento entreos autônomos”De olho nas socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>profissionaisMas a gran<strong>de</strong> polêmica da nova lei ésobre a incidência do ISSsobre o faturamento dassocieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> profissionais<strong>de</strong> profissão regulamentada,que hoje são tributadas pelonúmero <strong>de</strong> profissionais. Alei complementar 116 revogaos artigos 8º, 10º, 11º e12º, mas não o artigo 9º doDecreto-Lei n.º 406, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1968, que estabeleceem seu parágrafo 1ºque a prestação <strong>de</strong> serviçossob a forma <strong>de</strong> trabalhopessoal não po<strong>de</strong> ser calculadacom base na remuneração.Entretanto, diversosmunicípios já estão preparadospara colocar em votaçãonas Câmaras Municipaisa regulamentação da lei incluindo atributação sobre o preço do serviço, o queelevaria drasticamente a carga tributária <strong>de</strong>profissionais liberais.Segundo afirmou a advogada econsultora da IOB Thomson, AdrianaManni Peres, durante seminário promovidopela <strong>Fenacon</strong>, via Internet, em setembro(veja quadro), a Lei Complementar regulatoda a matéria sobre a legislação do ISS,portanto não necessita <strong>de</strong> uma revogaçãoexpressa do artigo 9º. “Po<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rarque houve uma revogação tácita <strong>de</strong>sseartigo 9º. Então, a partir do ano que vem,as socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> profissionais teriam quepagar o imposto pelo seu faturamento.Agora, nada impe<strong>de</strong> que os municípiosestabeleçam um regime especial <strong>de</strong>recolhimento entre os autônomos”, disse.Já para o agente fiscal <strong>de</strong> renda municipale colaborador do site FiscosoftSauro Henrique <strong>de</strong> Almeida: “Entendoque as prefeituras não vão abrir mão datributação sobre o faturamento”Online, José Antônio Patrocínio, a LeiMunicipal po<strong>de</strong>rá continuar disciplinandoo ISS para as socieda<strong>de</strong>s por meio <strong>de</strong>alíquota fixa. “Enten<strong>de</strong>mos que não houvea revogação expressa e tampouco tácitado artigo 9º, parágrafo 1º do Decreto n.º406/1968, <strong>de</strong> forma que o trabalho pessoalcontinuará sendo tributado por meio <strong>de</strong>alíquotas fixas ou variáveis”, explicou.ConfusãoSegundo Valdir Pietrobon, o legisladorfoi pouco cuidadoso ao elaborar o texto daLei. “Se o legislador quisesse revogar a disposiçãoque cuida da tributação pelo valor10 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


Foto: Sérgio <strong>de</strong> Paulafixo anual relativamente às socieda<strong>de</strong>s ali<strong>de</strong>stacadas, ou teria feito <strong>de</strong> maneiraexpressa, como o fez para os <strong>de</strong>mais artigosque tratam do ISS, ou então, o faria no bojoda própria Lei Complementar, tratando otema <strong>de</strong> forma diversa. No entanto, não feznem uma coisa, nem outra”.Para Pietrobon, permanece a incidênciado imposto conforme a legislação anterior.“Socieda<strong>de</strong>s prestadoras <strong>de</strong> serviçoscontábeis e <strong>de</strong> advocacia, por exemplo,permanecem sujeitas à sistemática <strong>de</strong>tributação do ISS na modalida<strong>de</strong> fixa anual”,afirma. Escritórios <strong>de</strong> advocacia jáestão preparando uma ofensivajudicial caso as prefeiturasameacem regulamentar a leipara a cobrança sobre a receitabruta. O Centro <strong>de</strong> Estudos dasSocieda<strong>de</strong>s dos Advogados(Cesa) já reuniu diversos escritóriospara <strong>de</strong>bater o assunto.Prefeituras famintasSauro Henrique <strong>de</strong> Almeida,diretor <strong>de</strong> Assuntos Legislativose do Trabalho da <strong>Fenacon</strong>,chamou a atenção para a visãodistorcida da socieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong>políticos <strong>de</strong> que os prestadores <strong>de</strong> serviçossão beneficiados pela legislação. “Temos atéum estudo patrocinado pela <strong>Fenacon</strong>, <strong>de</strong>monstrandoque as empresasprestadoras <strong>de</strong> serviços compõemo setor que mais contribuicom impostos no Brasil.Equipara-se e até ultrapassa asindústrias”, exemplificou.“Estou vendo um camponebuloso daí para frente no quediz respeito à tributação dassocieda<strong>de</strong>s dos profissionaisliberais. Entendo que asprefeituras não vão abrir mão datributação sobre o faturamento”,acrescentou.Fotos: Alex SalimPedro CoelhoNeto:“Precisamosorientar ossecretários <strong>de</strong>Finanças paraque acobrançacontinue comoestá, a fim <strong>de</strong><strong>de</strong>sestimular asonegação”Nivaldo Cleto, diretor <strong>de</strong> Tecnologiae Negócios da <strong>Fenacon</strong>,também alertou para os prováveisabusos por conta das prefeituras.“Eu levo um recado aos presi<strong>de</strong>ntesdos sindicatos filiados: procuremacompanhar os projetos <strong>de</strong> lei juntoàs prefeituras para que não aprovadaleis que vão representar gran<strong>de</strong>s<strong>de</strong>mandas judiciais. Não fiquemlonge <strong>de</strong>sses projetos. Acompanhem olegislador, orientem, procurem as prefeituraspara que estas não cometam injustiças”.“É <strong>de</strong>ver dos Sescons e Sescaps <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rSegunda webconferência promovidapela <strong>Fenacon</strong> discute a nova lei do ISSA <strong>Fenacon</strong>,com o patrocínioda IOB Thomsonrealizou, no dia10 <strong>de</strong> setembro, asegunda webconferênciapelaTV <strong>Fenacon</strong>,transmitida viaInternet, paratodo o Brasil, apartir dos estúdiosda empresaNetDupProduções,integrante dogrupo Prosoft Tecnologia. O temadiscutido foi a Lei Complementar n.º 116, <strong>de</strong>31 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003, que trata <strong>de</strong> diversasalterações no ISS.O imposto, apartir <strong>de</strong> 2004,afetará diretamenteas socieda<strong>de</strong>s<strong>de</strong> profissãoregulamentada,além <strong>de</strong>incluir diversosserviços antesnão tributados.Infra-estrutura: bastidores do estúdio<strong>de</strong> TV, da empresa NetDup Produções.Suporte <strong>de</strong> Internet transmite oseminário online, em tempo real,para todo o PaísPalestrante e <strong>de</strong>batedores discutem,ao vivo, as novas regrasestabelecidas pela Lei Complementarnº116, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003O semináriofoi proferidopela advoga-os seus filiados contra o aumento da cargatributária esperada pela aplicação da LeiComplementar n.º 116”, orienta PedroCoelho Neto, presi<strong>de</strong>nte da <strong>Fenacon</strong>.“Recomendo que procurem li<strong>de</strong>rarcomissões envolvendo outras entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>profissões regulamentadas, como OAB,CRA, CORECON, CREA, CRM, CRO.Precisamos orientar os secretários <strong>de</strong>Finanças para que a cobrança continue comoestá, a fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>sestimular a sonegação e oaumento da carga para um setor que acaba<strong>de</strong> assimilar um aumento <strong>de</strong> 167% naCSSL”, enfatizou Pedro Coelho.da e consultora da IOB, AdrianaManni Peres, e mediado pelo diretor<strong>de</strong> Tecnologia e Negócios da<strong>Fenacon</strong>, Nivaldo Cleto, quetambém coor<strong>de</strong>nou a realização doevento, e pelo diretor <strong>de</strong> AssuntosLegislativos e do Trabalho, SauroHenrique <strong>de</strong> Almeida.Cerca <strong>de</strong> 150 webespectadores,<strong>de</strong>ntre eles, diretores <strong>de</strong> sindicatosfiliados, tais como: o <strong>de</strong> Alagoas,Rio Gran<strong>de</strong> do Norte, Piauí,Roraima, Rondônia, Pará, Paraná,Goiás, Espírito Santo, Londrina-PR, Blumenau-SC e Caxias do Sul-RS, além <strong>de</strong> diversos empresários<strong>de</strong> serviços, estiveram sintonizados,mandando perguntas eelogiando, via e-mail, o áudio e atransmissão do evento.A primeira transmissão da TV<strong>Fenacon</strong> ocorreu no mês <strong>de</strong> maio <strong>de</strong>steano e discutiu o ‘Novo Refis’. A idéiaé viabilizar até dois seminários mensaiscom assuntos <strong>de</strong> relevante interesse aossindicatos filiados ao Sistema <strong>Fenacon</strong>,com a participação <strong>de</strong> profissionaisespecializados e autorida<strong>de</strong>s. Os semináriosestão disponíveis no sitewww.fenacon.org.br, no link ‘TV<strong>Fenacon</strong>’ e é necessário o programaWindows Media Player versão 9.0 paraexecutar a transmissão.Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 11


simplesEnquadramento no Simples eativida<strong>de</strong>s impedidasPor Edino GarciaFoto: DivulgaçãoAs empresas com faturamento anual <strong>de</strong>até R$ 1,2 milhão po<strong>de</strong>rão optar peloSimples; na modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Microempresa,com faturamento <strong>de</strong> até R$ 120 mil, eEmpresa <strong>de</strong> Pequeno Porte, quando acima<strong>de</strong>ste valor e até R$ 1,2 milhão. O Simplesé um sistema <strong>de</strong> recolhimento unificado doIRPJ, PIS, COFINS, CSL, INSS (parte daempresa), IPI (no caso <strong>de</strong> contribuinte) eICMS e ISS quando houver convênio comos Estados ou municípios.O recolhimento do Simples tempercentuais, os quais iniciam com 3% epo<strong>de</strong>m chegar a aproximadamente 12,9%,conforme for o enquadramento daempresa e o convênio com Estados emunicípios. Atualmente, vários municípiostêm convênios realizados com aReceita Fe<strong>de</strong>ral para recolhimento doSimples, tais como: Iguatemi e Eldorado,no Mato Grosso do Sul; Sobral, no Ceará;Ma<strong>de</strong>iro, no Piauí; Itubera, na Bahia;Cardoso Moreira, no Rio <strong>de</strong> Janeiro; SãoPaulo, Tanabi e São Carlos, em São Paulo.A opção pelo Simples é feita até o ultimodia útil do mês <strong>de</strong> janeiro do ano seguinte,com o preenchimento da Ficha Cadastral daPessoa Jurídica - FCPJ. A entrega é via online,através do site da Receita Fe<strong>de</strong>ral(www.receita.fazenda.gov.br).A opção é <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> daempresa que <strong>de</strong>seja o enquadramento, comhomologação posterior pela Receita Fe<strong>de</strong>ral.Ou seja, como o órgão somente verifica aopção a posteriori, a empresa <strong>de</strong>veráverificar, <strong>de</strong>ntro das normas constantes daIN SRF-355/2003, se não está impedida <strong>de</strong>a<strong>de</strong>rir ao sistema simplificado, pois po<strong>de</strong>ráter o dissabor <strong>de</strong> ser excluída futuramenteno caso <strong>de</strong> opção in<strong>de</strong>vida.A partir <strong>de</strong> 2003, as seguintes ativida<strong>de</strong>spo<strong>de</strong>m optar pelo Simples, além dascreches, pré-escolas e escolas <strong>de</strong> ensinofundamental: agências <strong>de</strong> viagens eturismo, casas lotéricas, agências docorreio e auto-escolas. As ativida<strong>de</strong>svedadas ao Simples, listadas abaixo, sãomeramente exemplificativas e nãoexaustivas. Po<strong>de</strong>mos, portanto, terativida<strong>de</strong>s não relacionados, mas alcançadaspela exclusão por parte do fisco.ATIVIDADES VEDADAS AO SIMPLES1 Aca<strong>de</strong>mias <strong>de</strong> dança2 Aca<strong>de</strong>mias <strong>de</strong> ginástica3 Administração <strong>de</strong> imóveis por conta <strong>de</strong> terceiros4 Administração <strong>de</strong> obras5 Administração <strong>de</strong> royalties e <strong>de</strong> franchising6 Administração pública em geral7 Administradora <strong>de</strong> mercados <strong>de</strong> balcãoorganizados8 Administradoras <strong>de</strong> cartão <strong>de</strong> crédito9 Administradoras <strong>de</strong> carteiras <strong>de</strong> títulos evalores para terceiros10 Administradoras <strong>de</strong> consórcios11 Agência <strong>de</strong> notícias e ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> jornalista12 Agência <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> e propaganda13 Agenciamento e locação <strong>de</strong> espaçospublicitários14 Agências <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento15 Albergues assistenciais16 Armazéns gerais17 Asilos18 Assessoria a ativida<strong>de</strong>s agrícolas e pecuárias19 Associações <strong>de</strong> poupança e empréstimo20 Ativida<strong>de</strong>s auxiliares da justiça21 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio à administração pública22 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> assessoria em gestão empresarial23 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atendimento a urgências eemergências24 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atendimento hospitalar25 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> auditoria contábil26 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> dados27 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> bibliotecas e arquivos28 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> clínica médica (clínicas,consultórios e ambulatórios)29 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> clínicas odontológicas (clínicas,consultórios e ambulatórios)30 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comissaria31 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> compra e venda, loteamentoe incorporação <strong>de</strong> imóveis por contaprópria32 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>33 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> vales alimentação,transporte e similares34 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> limpeza e conservação <strong>de</strong> imóveis35 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> manutenção do físico corporal36 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> filmes e fitas <strong>de</strong>ví<strong>de</strong>o - exceto estúdio cinematográficos37 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> filmes e fitas <strong>de</strong>ví<strong>de</strong>o, exclusive estúdios fotográficos38 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> prospecção geológica39 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> terapias alternativas40 Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> vigilância e segurança privada41 Ativida<strong>de</strong>s dos laboratórios <strong>de</strong> análises clínicas42 Ativida<strong>de</strong>s dos laboratórios <strong>de</strong> anatomiapatológica/citológica43 Ativida<strong>de</strong>s ligadas à corrida <strong>de</strong> cavalos44 Auditoria e consultoria atuarial45 Banco central46 Bancos comerciais47 Bancos cooperativos48 Bancos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento49 Bancos <strong>de</strong> investimentos50 Bancos múltiplos (com carteira comercial)51 Bancos múltiplos (sem carteira comercial)52 Bolsa <strong>de</strong> mercadorias53 Bolsa <strong>de</strong> mercadorias e futuros54 Bolsa <strong>de</strong> valores55 Caixas <strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong> corporações56 Caixas <strong>de</strong> liquidação <strong>de</strong> mercados bursáteis57 Caixas econômicas58 Cartório59 Centros <strong>de</strong> reabilitação para <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesquímicos com alojamento60 Centros <strong>de</strong> reabilitação para <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesquímicos sem alojamento61 Clube <strong>de</strong> seguros62 Clubes <strong>de</strong> investimento63 Companhias <strong>de</strong> teatro64 Companhias hipotecárias65 Condomínio <strong>de</strong> prédios resi<strong>de</strong>nciais ou não66 Conservação <strong>de</strong> lugares e edifícios históricos67 Construção <strong>de</strong> estações e re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição<strong>de</strong> energia elétrica68 Construção <strong>de</strong> barragens e represas parageração <strong>de</strong> energia elétrica69 Construção <strong>de</strong> barragens e represas parageração <strong>de</strong> energia elétrica70 Construção <strong>de</strong> estações e re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição<strong>de</strong> energia elétrica71 Construção <strong>de</strong> estações e re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> telefonia ecomunicações72 Construção <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> prevenção erecuperação do meio ambiente73 Construção <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte por dutos74 Construção <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água e esgoto75 Construção, manutenção e reparação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s<strong>de</strong> esgoto76 Consultoria e/ou assessoria em sistemas <strong>de</strong>informática77 Cooperativas <strong>de</strong> crédito mútuo78 Cooperativas <strong>de</strong> crédito rural79 Correio Nacional80 Corretagem e avaliação <strong>de</strong> imóveis81 Corretoras <strong>de</strong> câmbio82 Corretoras <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> mercadorias83 Corretoras <strong>de</strong> títulos e valores mobiliários84 Corretores e avaliadores <strong>de</strong> seguros85 Cursos <strong>de</strong> aprendizagem e treinamentogerencial e profissional86 Cursos <strong>de</strong> idiomas87 Cursos <strong>de</strong> informática88 Cursos <strong>de</strong> informática89 Cursos <strong>de</strong> línguas estrangeiras90 Cursos <strong>de</strong> pilotagem91 Cursos ligados às artes e cultura92 Cursos ligados às artes e cultura93 Cursos preparatórios para concursos94 Defesa95 Defesa civil96 Demolição <strong>de</strong> edifícios e outras estruturas97 Desenvolvimento <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> informática98 Desenvolvimento <strong>de</strong> software sob encomendae outras consultorias em software99 Desenvolvimento e edição <strong>de</strong> software prontopara uso100 Despachantes aduaneiros101 Distribuidoras <strong>de</strong> títulos e valores mobiliários102 Edificações (resi<strong>de</strong>nciais, industriais,comerciais e <strong>de</strong> serviços)103 Edificações em geral104 Educação média <strong>de</strong> formação geral105 Educação média <strong>de</strong> formação técnica eprofissional106 Educação profissional <strong>de</strong> nível técnico107 Educação profissional <strong>de</strong> nível tecnológico108 Educação superior109 Educação Superior - Graduação110 Educação Superior - Graduação e pós-graduação111 Educação Superior - Pós-graduação e extensão112 Educação supletiva113 Emissão <strong>de</strong> vales alimentação, transporte esimilares114 Empresa <strong>de</strong> arrendamento mercantil115 Engarrafamento e gaseificação <strong>de</strong> águas minerais116 Ensaios <strong>de</strong> materiais e <strong>de</strong> produtos; análise <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong>117 Ensino a distância118 Ensino <strong>de</strong> esportes120 Ensino médio121 Escritórios <strong>de</strong> representação <strong>de</strong> bancosestrangeiros122 Estúdios cinematográficos123 Exploração <strong>de</strong> salas <strong>de</strong> espetáculos124 Fabricação <strong>de</strong> cervejas e chopes125 Fabricação <strong>de</strong> cigarros e cigarrilhas126 Fabricação <strong>de</strong> fumo em rolo ou em corda eoutros produtos do fumo127 Fabricação <strong>de</strong> refrigerantes128 Fabricação <strong>de</strong> vinho129 Fabricação, retificação, homogeneização emistura <strong>de</strong> aguar<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar130 Fabricação, retificação, homogeneização emistura <strong>de</strong> outras aguar<strong>de</strong>ntes e bebidas <strong>de</strong>stiladas131 Factoring132 Fundos <strong>de</strong> investimento - exceto previ<strong>de</strong>nciários133 Fundos <strong>de</strong> investimento previ<strong>de</strong>nciários134 Fundos mútuos <strong>de</strong> investimento135 Gerência <strong>de</strong> fundos diversos e caixa escolar136 Gestão <strong>de</strong> direitos autorais137 Gestão <strong>de</strong> instalações <strong>de</strong>sportivas138 Gestão <strong>de</strong> museus139 Gran<strong>de</strong>s estruturas e obras <strong>de</strong> arte140 Holdings <strong>de</strong> instituições financeiras141 Impermeabilização em obras <strong>de</strong> engenharia civil142 Impermeabilização em obras <strong>de</strong> engenharia civil143 Instalação <strong>de</strong> equipamentos para orientação ànavegação marítima12 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


144 Instalação <strong>de</strong> portas, janelas, tetos, divisóriase armários embutidos <strong>de</strong> qualquer material,inclusive esquadrias145 Instalação <strong>de</strong> portas, janelas, tetos, divisóriase armários embutidos <strong>de</strong> qualquer material,inclusive <strong>de</strong> esquadrias146 Instalação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> prevenção contra incêndio147 Instalação e manutenção <strong>de</strong> sistemas centrais<strong>de</strong> ar condicionado, <strong>de</strong> ventilação erefrigeração148 Instalação e manutenção elétrica emedificações, inclusive antenas149 Instalação e manutenção elétrica emedificações, inclusive elevadores, escadas,esteiras rolantes e antenas150 Instalação, manutenção e reparação <strong>de</strong>elevadores, escadas e esteiras rolantes, exceto<strong>de</strong> fabricação própria151 Instalações hidráulicas, sanitárias e <strong>de</strong> gás152 Intermediários do comércio <strong>de</strong> peças eacessórios para motocicletas e motonetas153 Justiça154 Licenciamento, compra e venda e leasing <strong>de</strong>ativos intangíveis não financeiros - excetodireitos autorais155 Limpeza <strong>de</strong> cascos e manutenção <strong>de</strong> naviosno porto156 Locação <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra157 Locação ou administração <strong>de</strong> imóveis porconta própria158 Manutenção <strong>de</strong> aeronaves na pista159 Manutenção <strong>de</strong> equipamentos transmissores<strong>de</strong> rádio e televisão e <strong>de</strong> equipamentos paraestações telefônicas, para radiotelefonia eradiotelegrafia, <strong>de</strong> microondas e repetidoras160 Manutenção <strong>de</strong> estações e re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> telefoniae comunicações161 Manutenção <strong>de</strong> máquinas, aparelhos eequipamentos <strong>de</strong> sistemas eletrônicos<strong>de</strong>dicados a automação industrial e controledo processo produtivo162 Manutenção <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong>energia elétrica163 Manutenção <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e distribuição <strong>de</strong> energiaelétrica164 Manutenção e reparação <strong>de</strong> aparelhos einstrumentos <strong>de</strong> medida, testes e controle -exceto equipamentos para controle <strong>de</strong>processos industriais165 Manutenção e reparação <strong>de</strong> aparelhos einstrumentos ópticos e cinematográficos166 Manutenção e reparação <strong>de</strong> aparelhos eutensílios para usos médico-hospitalares,odontológicos e <strong>de</strong> laboratório167 Manutenção e reparação <strong>de</strong> bombas ecarneiros hidráulicos168 Manutenção e reparação <strong>de</strong> cal<strong>de</strong>irasgeradoras <strong>de</strong> vapor - exceto para aquecimentocentral e para veículos169 Manutenção e reparação <strong>de</strong> compressores170 Manutenção e reparação <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong>transmissão para fins industriais171 Manutenção e reparação <strong>de</strong> estufas e fornoselétricos para fins industriais172 Manutenção e reparação <strong>de</strong> fornos industrais,aparelhos e equipamentos não elétricos parainstalações térmicas173 Manutenção e reparação <strong>de</strong> geradores <strong>de</strong>corrente contínua ou alternada174 Manutenção e reparação <strong>de</strong> máquinas eaparelhos <strong>de</strong> refrigeração e ventilação parausos industrial e comercial175 Manutenção e reparação <strong>de</strong> máquinas eaparelhos para a indústria <strong>de</strong> celulose, papel,papelão e artefatos176 Manutenção e reparação <strong>de</strong> máquinas eequipamentos <strong>de</strong> terraplenagem epavimentação177 Manutenção e reparação <strong>de</strong> máquinas eequipamentos para a indústria alimentar, <strong>de</strong>bebidas e fumo178 Manutenção e reparação <strong>de</strong> máquinas eequipamentos para a indústria têxtil179 Manutenção e reparação <strong>de</strong> máquinas eequipamentos para a prospecção e extração<strong>de</strong> petróleo180 Manutenção e reparação <strong>de</strong> máquinas eequipamentos para agricultura, avicultura eobtenção <strong>de</strong> produtos animais181 Manutenção e reparação <strong>de</strong> máquinas eequipamentos para as indústrias do vestuárioe <strong>de</strong> couro e calçados182 Manutenção e reparação <strong>de</strong> máquinas motrizesnão elétricas183 Manutenção e reparação <strong>de</strong> máquinas para aindústria metalúrgica - exceto máquinasferramenta184 Manutenção e reparação <strong>de</strong> máquinas-ferramenta185 Manutenção e reparação <strong>de</strong> motores elétricos186 Manutenção e reparação <strong>de</strong> outras máquinase equipamentos <strong>de</strong> uso específico187 Manutenção e reparação <strong>de</strong> outras máquinase equipamentos <strong>de</strong> uso geral188 Manutenção e reparação <strong>de</strong> outras máquinase equipamentos <strong>de</strong> uso na extração mineral econstrução189 Manutenção e reparação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong>intercomunicação e semelhantes - exceto telefones190 Manutenção e reparação <strong>de</strong> tanques,reservatórios metálicos e cal<strong>de</strong>iras paraaquecimento central191 Manutenção e reparação <strong>de</strong> transformadores,indutores, conversores, sincronizadores esemelhantes192 Manutenção e reparação <strong>de</strong> tratores agrícolas193 Manutenção e reparação <strong>de</strong> tratores <strong>de</strong> esteira etratores <strong>de</strong> uso na extração mineral e construção194 Manutenção e reparação <strong>de</strong> válvulas industriais195 Manutenção, reparação e instalação <strong>de</strong>máquinas <strong>de</strong> escritório e <strong>de</strong> informática196 Montagem <strong>de</strong> andaimes197 Montagem <strong>de</strong> estruturas metálicas198 Montagem e instalação <strong>de</strong> sistemas eequipamentos <strong>de</strong> iluminação e sinalização emobras viárias199 Obras <strong>de</strong> acabamento em gesso e estuque200 Obras <strong>de</strong> acabamento em gesso e estuque201 Obras <strong>de</strong> alvenaria e reboco202 Obras <strong>de</strong> alvenaria e reboco203 Obras <strong>de</strong> irrigação204 Obras <strong>de</strong> urbanização e paisagismo205 Obras <strong>de</strong> urbanização e paisagismo206 Obras marítimas e fluviais207 Obras viárias208 Orfanatos209 Organismos internacionais e outrasinstituições extraterritoriais210 Organização e exploração <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<strong>de</strong>sportivas211 Outras ativida<strong>de</strong>s auxiliares da intermediaçãofinanceira212 Outras ativida<strong>de</strong>s auxiliares <strong>de</strong> intermediaçãofinanceira, não especificados anteriormente213 Outras ativida<strong>de</strong>s auxiliares dos seguros e daprevidência privada, não especificadasanteriormente214 Outras ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atenção ambulatorial215 Outras ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito216 Outras ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino não especificadasanteriormente217 Outras ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> espetáculos, nãoespecificadas anteriormente218 Outras ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> intermediação financeira,não especificadas anteriormente219 Outras ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>complementação diagnóstica e terapêutica220 Outras ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços profissionais daárea <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>221 Outras ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sportivas222 Outras ativida<strong>de</strong>s relacionadas a organizaçãodo transporte <strong>de</strong> cargas223 Outras ativida<strong>de</strong>s relacionadas a produção <strong>de</strong>filmes e fita <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os224 Outras ativida<strong>de</strong>s relacionadas com a atençãoà saú<strong>de</strong>225 Outras companhias artísticas, exclusive teatro226 Outras obras <strong>de</strong> acabamento da construção227 Outras obras <strong>de</strong> acabamento em construção228 Outras obras <strong>de</strong> engenharia civil229 Outras obras e instalações230 Outros cursos <strong>de</strong> educação continuada oupermanente231 Outros <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> mercadorias <strong>de</strong> terceiros232 Outros seguros não-vida233 Outros serviços <strong>de</strong> propaganda e publicida<strong>de</strong>234 Outros serviços especializados ligados asativida<strong>de</strong>s artísticas235 Outros serviços sociais com alojamento236 Outros serviços sociais sem alojamento237 Outros serviços técnicos especializados238 Perfuração e construção <strong>de</strong> poços <strong>de</strong> água239 Perfurações e execução <strong>de</strong> fundações em obras<strong>de</strong> construção civil240 Peritos e avaliadores <strong>de</strong> seguros241 Pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento das ciênciasfísicas e naturais242 Pesquisas <strong>de</strong> mercado e <strong>de</strong> opinião pública243 Pintura para sinalização em obras viárias244 Planos <strong>de</strong> auxílio funeral245 Planos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>246 Preparação <strong>de</strong> terrenos para obras247 Previdência privada aberta248 Produção <strong>de</strong> espetáculos circenses, marionetese similares249 Produção <strong>de</strong> espetáculos <strong>de</strong> ro<strong>de</strong>ios,vaquejadas e similares250 Produção, organização e promoção <strong>de</strong>espetáculos artísticos e eventos culturais251 Regulação das ativida<strong>de</strong>s econômicas252 Regulação das ativida<strong>de</strong>s sociais e culturais253 Relações exteriores254 Representações <strong>de</strong> bancos estrangeiros255 Representantes comerciais e agentes docomércio <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, material <strong>de</strong> construçãoe ferragens256 Representantes comerciais e agentes docomércio <strong>de</strong> combustíveis, minerais, metais eprodutos químicos industriais257 Representantes comerciais e agentes docomércio <strong>de</strong> máquinas, equipamentosindustriais, embarcações e aeronaves258 Representantes comerciais e agentes docomércio <strong>de</strong> matérias primas têxteis e produtossemi-acabados259 Representantes comerciais e agentes docomércio <strong>de</strong> mercadorias em geral (nãoespecializados)260 Representantes comerciais e agentes docomércio <strong>de</strong> móveis e artigos <strong>de</strong> uso doméstico261 Representantes comerciais e agentes docomércio <strong>de</strong> peças e acessórios novos e usadospara veículos automotores262 Representantes comerciais e agentes do comércio<strong>de</strong> produtos alimentícios, bebidas e fumo263 Representantes comerciais e agentes docomércio <strong>de</strong> produtos não especificadosanteriormente264 Representantes comerciais e agentes docomércio <strong>de</strong> têxteis, vestuário, calçados eartigos <strong>de</strong> couro265 Representantes comerciais e agentes docomércio <strong>de</strong> veículos266 Resseguros267 Restauração <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> arte268 Securitização <strong>de</strong> créditos269 Segurança e or<strong>de</strong>m pública270 Segurida<strong>de</strong> social271 Seguro <strong>de</strong> vida272 Seguro saú<strong>de</strong>273 Seguros <strong>de</strong> vida274 Serviço <strong>de</strong> liquidação e custódia275 Serviços advocatícios276 Serviços <strong>de</strong> acupuntura277 Serviços <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> esperma278 Serviços <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> leite materno279 Serviços <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> órgãos280 Serviços <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> sangue281 Serviços <strong>de</strong> <strong>de</strong>coração <strong>de</strong> interiores282 Serviços <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho técnico especializado283 Serviços <strong>de</strong> diálise284 Serviços <strong>de</strong> enfermagem285 Serviços <strong>de</strong> fisioterapia e terapia ocupacional286 Serviços <strong>de</strong> fonoaudiologia287 Serviços <strong>de</strong> nutrição288 Serviços <strong>de</strong> organização <strong>de</strong> eventos - exclusiveculturais e <strong>de</strong>sportivos289 Serviços <strong>de</strong> pintura em edificações em geral290 Serviços <strong>de</strong> pintura em edificações em geral291 Serviços <strong>de</strong> psicologia292 Serviços <strong>de</strong> quimioterapia293 Serviços <strong>de</strong> raio-X, radiodiagnóstico e radioterapia294 Serviços <strong>de</strong> remoções295 Serviços <strong>de</strong> revestimentos e aplicação <strong>de</strong>resinas em interiores e exteriores296 Serviços <strong>de</strong> revestimentos e aplicação <strong>de</strong>resinas em interiores e exteriores297 Serviços <strong>de</strong> tradução, interpretação e similares298 Serviços <strong>de</strong> vacinação e imunização humana299 Serviços técnicos <strong>de</strong> arquitetura300 Serviços técnicos <strong>de</strong> cartografia, topografia egeodésia301 Serviços técnicos <strong>de</strong> engenharia302 Serviços veterinários303 Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito ao microempreen<strong>de</strong>dor304 Socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> capitalização305 Socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> crédito imobiliário306 Socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> crédito, financiamento einvestimento307 Socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento308 Socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> participação309 Sondagens <strong>de</strong>stinadas à construção civil310 Terraplenagem e outras movimentações <strong>de</strong> terras311 Tratamento acústico e térmico312 Treinamento em <strong>de</strong>senvolvimento profissionale gerencialFonte: IOB ThomsonEdino Garcia é tributaristada IOB Thomson,especialista emlegislações do Imposto <strong>de</strong>Renda, Comercial,Societária e ContábilHC DoninRevista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 13


cooperativas <strong>de</strong> créditoOpção ao financiamentoCooperativas <strong>de</strong> crédito recebem estímulo do governoe ten<strong>de</strong>m a crescer no paísO acesso ao crédito nunca foi uma viapavimentada no Brasil. Ele sempreapresentou diversos obstáculos no caminhoao financiamento barato e sem burocracia.Diante <strong>de</strong>sse cenário, o governo resolveudar uma ‘mãozinha’ e por fim às limitaçõesque impe<strong>de</strong>m o acesso ao crédito aopequeno empresário e à população <strong>de</strong> baixarenda. O objetivo é fortalecer as cooperativase forçar os bancos a reduzirem osjuros cobrados.Dentre as medidas para estimular omercado <strong>de</strong> microcrédito no país, anunciadaspelo presi<strong>de</strong>nte Luiz Inácio Lulada Silva, está a livre associação <strong>de</strong> cooperativas,que antes era restrita somente afuncionários <strong>de</strong> uma mesma empresa ouFonte: OCB / dados: <strong>de</strong>zembro/2002empresários <strong>de</strong> um mesmo setor. Porém,a medida vale para cida<strong>de</strong>s até 100 milhabitantes, o que <strong>de</strong>ve acelerar a economia<strong>de</strong> pequenos e médios municípios.As cooperativas <strong>de</strong> crédito funcionamcomo uma instituição financeira, são regulamentadaspelo Banco Central e seugran<strong>de</strong> atrativo está nas baixas taxas <strong>de</strong> jurosoferecidas ao cooperado. Segundo o conselheiroda Ocesp (Organização das Cooperativasdo Estado <strong>de</strong> São Paulo), AméricoUtumi, há uma gran<strong>de</strong> diferença entre umacooperativa e um banco comercial.Por Fernando Olivan“A cooperativa não objetiva lucro. Osassociados são os donos da cooperativa. Nobanco, o acionista, <strong>de</strong>conformida<strong>de</strong> com a suaparticipação, nada tem aver com a administraçãoou com a governança daempresa, apenas recebendoos divi<strong>de</strong>ndos nofinal do exercício. Nacooperativa, o cooperado<strong>de</strong>ve participar ativamentedas ativida<strong>de</strong>s, elegendoseus administradores,comparecendo àsassembléias, discutindo evotando as matérias maisrelevantes”,explica Utumi.A importância das cooperativas<strong>de</strong> crédito vem crescendo, como<strong>de</strong>monstrou o ‘1º CongressoNacional <strong>de</strong> Cooperativismo <strong>de</strong>Crédito’, realizado na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>São Paulo, nos dias 12 e 13 <strong>de</strong>setembro. Lázaro Miguel Rodrigues,presi<strong>de</strong>nte da Cecres (Cooperativa<strong>de</strong> Economia e CréditoMútuo dos Empregados daSabesp), organizadora do evento,<strong>de</strong>stacou o incentivo dado pelogoverno. “Com aabertura que estásendo dada hoje,através do presi<strong>de</strong>nte Lula,que é uma pessoa que veio <strong>de</strong>um meio on<strong>de</strong> o cooperativismoera algo visível, semdúvida alguma há a tendência<strong>de</strong> um crescimento muitogran<strong>de</strong>”, afirmou.Taxas justasFoto: divulgaçãoDiante <strong>de</strong>sta probabilida<strong>de</strong>,os juros cobradospelos bancos comerciaisLázaro Miguel Rodrigues,diretor-presi<strong>de</strong>nte da CecresFonte: OCB / dados: <strong>de</strong>zembro/2002ten<strong>de</strong>m a cair com o aumento da participaçãodas cooperativas <strong>de</strong> crédito nomercado? Para Utumi, somente com osincentivos anunciados recentemente, não háprevisão <strong>de</strong> uma diminuição <strong>de</strong> taxas. “Elassomente baixarão no dia que houver, nestepaís, um sistema cooperativo forte e<strong>de</strong>senvolvido, que possa competir comigualda<strong>de</strong> no mercado financeiro, oferecendotaxas mais justas aos seus associados.E, balizando omercado, todos os <strong>de</strong>maisatores que estãoneste segmento terão queseguir os seus parâmetros,baixando os jurose, com isto, beneficiando,igualmente, aqueles quenão são associados dacooperativa”, opina.Lázaro Rodriguesacredita que, apesar datendência <strong>de</strong> crescimentodas cooperativas<strong>de</strong> crédito noBrasil, a participação<strong>de</strong>stas instituições no mercado aindanão preocupa os bancos. “Até porque ascooperativas estão engatinhando emtermos <strong>de</strong> tamanho, <strong>de</strong> grandiosida<strong>de</strong>.Mas, quando o cooperativismo <strong>de</strong>crédito começa a crescer, será evi<strong>de</strong>ntea preocupação do setor bancário que teráque encarar um competidor nesta área,antes restrita somente a empresascapitalistas”, observa o presi<strong>de</strong>nte daCooperativa <strong>de</strong> Crédito da Sabesp -Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico doEstado <strong>de</strong> São Paulo.14 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


GestãoMas quais os cuidados que um grupo<strong>de</strong> empresários, por exemplo, <strong>de</strong>ve terpara criar uma cooperativa? Todos sãounânimes em afirmar que é necessáriamuita responsabilida<strong>de</strong> e profissionalismo.Segundo Utumi, a profissionalizaçãoda gestão <strong>de</strong> uma cooperativaé fundamental. “Os associados<strong>de</strong>verão estar conscientizados <strong>de</strong> queestão formando uma entida<strong>de</strong> da qualsão donos e usuários”, alerta.“Hoje, com a regulamentação dascooperativas, através do Banco Central,eu só vejo algo positivo. Como fatornegativo, eu acho que você tem a máadministração <strong>de</strong> uma cooperativa, cujadiretoria, com o espírito <strong>de</strong> tirar vantagem,po<strong>de</strong> às vezes conduzi-la mal.Como nós já vimos no passado, cooperativasnão <strong>de</strong>ram resultado positivo,apenas em função <strong>de</strong> sua má administração”,lembra Rodrigues.TributaçãoOutra questão que preocupa o pequenoempresário na hora <strong>de</strong> montar umaFonte: OCB / dados: <strong>de</strong>zembro/2002cooperativa é a tributação.Durante o ‘1º CongressoNacional <strong>de</strong> Cooperativismo<strong>de</strong> Crédito’, opresi<strong>de</strong>nte da OCB (Organizaçãodas CooperativasBrasileiras), Márcio Lopes<strong>de</strong> Freitas, criticou acobrança <strong>de</strong> impostossobre as cooperativas.“Nenhuma cooperativanossa está brigando porisenção <strong>de</strong> imposto. O quenós não queremos é pagar duas vezes,porque somos uma organização <strong>de</strong>pessoas físicas eenquanto pessoa físicacooperado eu já soutributado normalmente.O cooperadopaga 27,5% <strong>de</strong> imposto<strong>de</strong> renda. Jápaga ICMS como consumidor,então nãotem sentido tanta tributação”,explicou.Recentemente, aReceita Fe<strong>de</strong>ral regulamentoua exclusãodabase <strong>de</strong>cálculo das contribuiçõespara o Cofins epara o PIS sobre asoperações das cooperativasagropecuárias e<strong>de</strong> eletrificação rural.Segundo representantes<strong>de</strong> cooperativas, este éum prece<strong>de</strong>nte que po<strong>de</strong>esten<strong>de</strong>r a isenção aoutros ramos <strong>de</strong> cooperativas.Resta ao empresárioesperar.Foto: divulgaçãoExpansãoMárcio Lopes <strong>de</strong> Freitas,presi<strong>de</strong>nte da OCB (Organizaçãodas Cooperativas Brasileiras)Fonte: OCB / dados: <strong>de</strong>zembro/2002Diante <strong>de</strong> todo o cenárioaparentemente positivopara as cooperativas<strong>de</strong> crédito, ainda é muitocedo para avaliar o seucrescimento. Segundo osdados apresentados pelopresi<strong>de</strong>nte Lula, nolançamento do pacote <strong>de</strong>incentivos, o microcréditono Brasil correspon<strong>de</strong> aapenas 1,5% do total <strong>de</strong>empréstimos bancários.Na Espanha, o percentualchega a 45%, na Itália,28% e na Alemanha, 20%.Portanto, ainda há um longo caminho <strong>de</strong>estímulo ao microcrédito no país, que sóincentivos fiscais e a <strong>de</strong>sburocratização dosistema po<strong>de</strong>m fazer.Para Américo, também falta conhecimentopara que os setores produtivos seinteressem em criar cooperativas. “Aspessoas não sabem o que é umacooperativa, suas vantagens, seu alcance,seus benefícios. É necessário difundir,propagar e incentivar a criação <strong>de</strong>cooperativas, mas para isto é necessário,antes, educar as pessoas”, enfatiza.EBSRevista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 15


à luz do direitoNovo Código Civil: empresas têmmais três meses para a adaptaçãoPouco mais <strong>de</strong> dois meses é o prazoque todas as socieda<strong>de</strong>s limitadas têmpara a adaptação <strong>de</strong> seus contratossociais conforme estabelecem as novasregras do Código Civil. Os empresáriosque não efetuarem as modificações até11 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004 estarão com asativida<strong>de</strong>s da socieda<strong>de</strong> irregulares esofrerão restrições comerciais e legaisprejudiciais às empresas.Algumas das alterações mais significativasreferem-se à responsabilida<strong>de</strong>pessoal dos sócios e administradores nasatuais socieda<strong>de</strong>s empresárias limitadas.Pelo código <strong>de</strong> 1916, a responsabilida<strong>de</strong>dos quotistas em uma socieda<strong>de</strong> por quotas<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> limitada estavarestrita à totalida<strong>de</strong> do capital social, atéque ele estivesse totalmente integralizadopor todos os quotistas. Após a integralização,a responsabilida<strong>de</strong> daquelesquotistas ficava reduzida ao valor <strong>de</strong> suasrespectivas participações.Vigorava também a chamada ‘Teoriada Aparência’, segundo a qual a pessoada limitada não se confundia com aspessoas <strong>de</strong> seus sócios quotistas. Osdireitos e obrigações <strong>de</strong> uma limitadaeram exclusivamente da empresa e nãopo<strong>de</strong>riam, regra geral, ser transferidos aosseus sócios quotistas, além <strong>de</strong> suasrespectivas responsabilida<strong>de</strong>s.Caso uma empresa limitada <strong>de</strong>ixasse<strong>de</strong> honrar qualquer um <strong>de</strong> seus compromissos,os sócios quotistas seriamapenas responsáveis por tais obrigações,até o limite <strong>de</strong> suas participações. Nenhumsócio respondia com seus bens pessoaispelo excesso <strong>de</strong> compromissos nãohonrados pela limitada.O Código Civil <strong>de</strong> 2002, que entrou emvigor em 10 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003, passou aadotar não mais a ‘Teoria da Aparência’,mas sim a teoria da <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ração dapersonalida<strong>de</strong> jurídica, que já vinha sendoaplicada por vários juizes nos últimosanos. Pelo novo entendimento, a ‘pessoa“Em caso <strong>de</strong> abuso <strong>de</strong> direitoou frau<strong>de</strong>, o sócio respon<strong>de</strong>rácom seu patrimônio pessoalpara saldar os prejuízos quecausar à nova Ltda.”do sócio’ se confun<strong>de</strong> com a ‘pessoa dasocieda<strong>de</strong>’ e, conseqüentemente, com osdireitos, bens e obrigações da empresa.Pelo Novo Código Civil, os sócios <strong>de</strong>uma socieda<strong>de</strong> limitada (nova nomenclaturadas socieda<strong>de</strong>s por quotas <strong>de</strong>responsabilida<strong>de</strong> limitada) continuamrespon<strong>de</strong>ndo por todo o capital subscrito,até a sua total integralização. Apóso pagamento do total do capital social,os sócios <strong>de</strong>ssa nova limitada, respon<strong>de</strong>mapenas e tão somente pelasobrigações sociais, até o valor <strong>de</strong> suasquotas, como sempre foi.Porém, os sócios po<strong>de</strong>rão, a partir <strong>de</strong>agora, respon<strong>de</strong>r com seu patrimônio pessoalsempre que a sua empresa for usadaPor Sérgio Cletopara outros fins em vantagem daquelesócio. Nesse caso, o sócio que utilizar asocieda<strong>de</strong> para outros fins, auferindovantagens injustas, mediante abuso dasfinalida<strong>de</strong>s da empresa, ou seja, em caso<strong>de</strong> abuso <strong>de</strong> direito ou frau<strong>de</strong> no uso daempresa, respon<strong>de</strong>rá com seu patrimôniopessoal para saldar os prejuízos que causarà nova limitada ou a terceiros.Vale ressaltar que essa teoria da<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ração da personalida<strong>de</strong> jurídica,pela qual os sócios são pessoalmenteresponsáveis pelas dívidas dasocieda<strong>de</strong>, será aplicável quando:a) a socieda<strong>de</strong> não tiver bens suficientespara cumprir com suasobrigações financeiras;b) a situação tenha sido resultante <strong>de</strong> umamanobra <strong>de</strong>liberada e intencional dossócios para frustrar a liquidação dasdívidas por parte da socieda<strong>de</strong>.Outro aspecto que cabe ressaltarnas ‘antigas limitadas’ é a figura doMarcelo Ventura Foto: Divulgação16 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


gerente que, em geral, se confundiacom a pessoa do próprio sócio, a quemcabia gerir e administrar a socieda<strong>de</strong>.Pelo código <strong>de</strong> 1916, os gerentesapenas respon<strong>de</strong>riam com seu patrimôniopessoal pelas perdas causadasà limitada por frau<strong>de</strong>, negligênciaou por atos ou omissões eminfração à lei ou ao contrato social. Naadministração normal das transaçõesda empresa, as perdas não seriamcobradas dos sócios gerentes.O Código Civil vigente, no Livro II -“Do Direito da Empresa”, criou a figurado administrador não sócio, que <strong>de</strong>ve serprevisto no contrato social ou emdocumento apartado e aprovado porsócios da empresa, como, assim,<strong>de</strong>terminam os artigos 1061 e 1062.Art. 1061. “Se o contrato permitiradministradores não sócios, a <strong>de</strong>signação<strong>de</strong>les <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá <strong>de</strong> aprovação daunanimida<strong>de</strong> dos sócios, enquanto o capitalnão estiver integralizado, e <strong>de</strong> doisterços, no mínimo, após a integralização.”“Todas as socieda<strong>de</strong>s<strong>de</strong>verão estar <strong>de</strong>vidamenteregularizadas até 10 <strong>de</strong> janeiro<strong>de</strong> 2004, sob pena <strong>de</strong> seremconsi<strong>de</strong>radas socieda<strong>de</strong>sirregulares e inaptas”Art. 1062. “O administrador <strong>de</strong>signadoem ato separado investir-se-á no cargomediante termo <strong>de</strong> posse no livro <strong>de</strong> atasda administração.”O administrador, seja ele sócio ou umprofissional contratado, respon<strong>de</strong>rápessoalmente perante a empresa e aqualquer terceiro prejudicado, se ultrapassaros limites impostos por lei e pelocontrato social da empresa, seja pornegligência, imperícia, imprudência(culpa) ou intencionalmente (dolo).Nos casos <strong>de</strong> culpa ou dolo comprovados,os administradores respon<strong>de</strong>mcom seu patrimônio pessoal, juntamentecom os sócios da empresa. Por isso que,além <strong>de</strong> se tratar <strong>de</strong> obrigação legal,todos os contratos sociais <strong>de</strong>vem seradaptados e revistos.É recomendável também aproveitaresta oportunida<strong>de</strong> legal para que eventuaisnegociações não concluídas entre ossócios tenham lugar. Ou seja, as empresas,além <strong>de</strong> adaptarem-se à nova situaçãoimposta pela vigente codificação das leiscivis, também po<strong>de</strong>rão reavaliar situações‘mal resolvidas’.Após o período <strong>de</strong> um ano para aa<strong>de</strong>quação, o prazo final previsto na legislaçãocivil está se esgotando. Todas as socieda<strong>de</strong>s<strong>de</strong>verão estar <strong>de</strong>vidamenteregularizadas até 10 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004,sob pena <strong>de</strong> serem consi<strong>de</strong>radas socieda<strong>de</strong>sirregulares e inaptas e, portanto,também <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> ilimitada.Sérgio Cleto é diretor da empresaClássico Consultoria, Auditoriae Tecnologia Contábilscletto@uol.com.brCoadRevista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 17


10ª conescapFesta dos serviçosAlém das que já ocorrem tradicionalmente, o mês <strong>de</strong> outubroganha mais uma ‘festa’ em Santa Catarina. É a 10ª Conescap,que acontece entre os dias 15 e 17, em FlorianópolisFoto: Beto Westphal/SanturFoto: Becaclick Comunicação VisualWalter Teófilo Cruz:“Se vamos tratar <strong>de</strong>excelência na gestão,temos que tratar doser humano”O maior evento voltado para o setor <strong>de</strong> serviçosdo país não po<strong>de</strong>ria ganhar melhor ‘hora e local’para acontecer em sua 10ª edição. AConescap ocorre em um momento <strong>de</strong> transformaçãopara o país e para os segmentos representadospelo Sistema <strong>Fenacon</strong>, as empresas<strong>de</strong> serviços contábeis, assessoramento, perícias,informações e pesquisas. O cenário, a exuberanteilha <strong>de</strong> Florianópolis, <strong>de</strong> quebra, é consi<strong>de</strong>radaa cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhor qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida do país. Omês, outubro, é quando acontecem, por todo oEstado, 12 festas tradicionais, que atraempessoas <strong>de</strong> vários cantos.Para receber os mil convencionais(o evento foi formatadopara um número fixo <strong>de</strong> participantes),a comissão organizadoratrabalhou durante dois anos. Oobjetivo é oferecer uma estada impecável,recheada <strong>de</strong> palestras <strong>de</strong> altonível. Para isso, foram convidadosalguns dos maiores especialistas <strong>de</strong>áreas como competência, planejamento,qualida<strong>de</strong>, motivação evalores humanos... Os assuntos<strong>de</strong>batidos irão girar em torno do temacentral: ‘A excelência na gestão dasempresas <strong>de</strong> serviços’.A escolha dos temas não foi por acaso. “Pensamosna gestão em cima do fator humano, pois, assim, é aera que estamos passando. Hoje, os recursoshumanos são o diferencial competitivo, a equipemotivada é o diferencial. E se vamos tratar <strong>de</strong>excelência na gestão, temos que tratar do serhumano”, <strong>de</strong>staca o anfitrião WalterTeófilo Cruz, presi<strong>de</strong>nte do Sescon/Gran<strong>de</strong> Florianópolis e 1º coor<strong>de</strong>nadorGeral da COE. Ele justifica a afirmação,lembrando que, para isso, as empresastêm que valorizar a formação, o treinamento,a integração e a satisfação <strong>de</strong>seus colaboradores, para alcançar amotivação da equipe.“A motivação libera as amarras paraa criativida<strong>de</strong>”, afirmar Cruz. Ele <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ser a criativida<strong>de</strong>, inclusive, omaior diferencial e mais exclusivo queFoto: Cidu OkuboFoto: Cláudio Saldanha/DivulgaçãoJosé Rios: “Aspalestras são amotivação para asdiscussões posteriores.É o gran<strong>de</strong> ganho doevento, é o que fica”Pôr do sol no sul da ilha <strong>de</strong> Florianópolisuma empresa po<strong>de</strong> ter no mercado. “A tecnologia vocêcompra pronto, o material humano você tem queformar, treinar, preparar”. Além da criativida<strong>de</strong>, outroaspecto importante que Walter Cruz <strong>de</strong>staca nasequipes <strong>de</strong> hoje é o atendimento, que<strong>de</strong>ve ser altamente qualificado epersonalizado. “O relacionamento como cliente é 90% do sucesso <strong>de</strong> umaempresa. Esta, para isso, necessitabuscar o preparo, o comprometimento ea retenção dos bons profissionais”.O diretor <strong>de</strong> Eventos da <strong>Fenacon</strong>, JoséRosenvaldo Evangelista Rios, abordaoutra importância <strong>de</strong> um evento dadimensão da 10ª Conecap - o congraçamento<strong>de</strong> empresários <strong>de</strong> váriaspartes do país. “Essa reunião permite atroca <strong>de</strong> idéias, novos campos <strong>de</strong>relacionamento. As palestras são amotivação para as discussões posteriores.É o gran<strong>de</strong> ganho do evento, é o que fica”. E por falarem discussão, Rios sugere um tema que <strong>de</strong>ve tomarcorpo durante a convenção. “Hoje, as empresas voltamsecada vez mais para a orientação, o aconselhamento<strong>de</strong> seus clientes. É um nicho <strong>de</strong> mercado que está aberto.Temos que abrir os olhos para a consultoria”.Praia Lagoinha do Leste, com acesso somente por trilhas ou barcos <strong>de</strong>pescadores. Uma das muitas paisagens exuberantes da ilha <strong>de</strong> Florianópolis18 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


Turismo aquece a região em outubroSanta Catarina, este pequenoestado brasileiro, com pouco mais<strong>de</strong> seis milhões <strong>de</strong> habitantes,reúne em seus singelos 95,4 milkm 2 uma diversida<strong>de</strong> tal <strong>de</strong> cenáriose gentes que <strong>de</strong>slumbra osque o visitam. Praias <strong>de</strong> areiabranca, matas tropicais e serras nevadas.Pescadores açorianos,agricultores italianos e industriaisalemães. Uma terra <strong>de</strong> belos e<strong>de</strong>finitivos contrastes, e por istomesmo tão fascinante.O povo <strong>de</strong> Santa Catarina,multifacetado étnica e culturalmente,possui uma característica comum: o gostopelas festas. Durante todo o ano a população realizadiversas festivida<strong>de</strong>s étnicas, religiosas e culturais quereafirmam o jeito alegre e <strong>de</strong>scontraído do catarinense.Mas é em outubro que acontece o maior circuito <strong>de</strong>festas do Estado, li<strong>de</strong>rado pela Oktoberfest. Ato todo,<strong>de</strong>z festas são realizadas em outubro, misturandotradições alemãs, portuguesas, austríacas e italianas,com farta gastronomia e muita cerveja.A Oktoberfest <strong>de</strong> Blumenau comanda o espetáculo. Éo maior evento popular do país, <strong>de</strong>pois do Carnaval, eatrai quase um milhão <strong>de</strong> visitantes. Durante 17 dias sãoconsumidos 400 mil litros <strong>de</strong> chope, ao som <strong>de</strong> bandinhastípicas da Alemanha e muita <strong>de</strong>scontração. A Fenarreco<strong>de</strong> Brusque, a Fenachopp <strong>de</strong> Joinville, a Schützenfest <strong>de</strong>Jaraguá do Sul, a Musikfest <strong>de</strong> São Bento, a Kegelfest <strong>de</strong>Rio do Sul e a Oktoberfest <strong>de</strong> Itapiranga são eventos querevivem as tradições germânicas. A cultura austríaca éapresentada na Tirolerfest <strong>de</strong> Treze Tílias, e em Itajaí, ovinho, a bacalhoada e o som do fadofalam na Marejada do passadoaçoriano dos habitantes do litoral.ServiçosVale lembrar que, além daanimação das festas em todo oEstado, a COE disponibilizou naspastas dos convencionais, livreto Desfile da Oktoberfest, em Blumenau.editado especialmente para a 10ª Mais animação do que isso? ImpossívelConescap, com várias opções einformações <strong>de</strong> passeios turísticos, restaurantes, compras,serviços... Além disso, os convencionais po<strong>de</strong>rão visitar30 estan<strong>de</strong>s, no Centro <strong>de</strong> Convenções, on<strong>de</strong> estarão asprincipais novida<strong>de</strong>s em produtos e serviços para o setor.No quesito programação social, o ponto forte será o jantardançante <strong>de</strong> confraternização, no Iate clube, às margensda Lagoa da Conceição, ponto turístico da cida<strong>de</strong>.Programação das OktoberFestas16ª Fenachopp ............................2 a 20/10,em Joinville5ª Fenaostra ................................ 7 a 12/10,em Florianópolis13ª Festa do Imigrante ...............9 a 12/10em Timbó14ª Kegelfest ................... 2 a 4 e 9 a 12/10,em Rio do Sul15ª Schützenfest ........................ 9 a 19/10,em Jaraguá do Sul20ª Oktoberfest <strong>de</strong> Blumenau .... 2 a 19/1018ª Fenarreco .......... 2 a 19/10, em Brusque6ª Musikfest ..............................10 a 12/10,em São Bento do Sul25ª Oktoberfest <strong>de</strong> Itapiranga...................... 4, 19 e 25/10 (Linha Becker)................................ 10, 11, 12 e 17 e 18/10(Complexo Oktober)13ª Tirolerfest ...........................10 a 19/10,em Treze Tílias17ª Marejada ............................. 3 a 19/10,em Itajaí13ª Berlandfest ........................ 16 a 19/10,em Rio NegrinhoFoto: Oktoberfest/DivulgaçãoCopanRevista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 19


Foto: Beto WestphalDulce Magalhães‘Os movimentos da mudança’Dulce Magalhães é doutora em Planejamento <strong>de</strong>Carreira pela Universida<strong>de</strong> Colúmbia (USA); mestreem Comunicação Empresarial pelaUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Londres (Inglaterra) e pósgraduadaem Marketing pela ESPM/SP.“Não po<strong>de</strong>mos controlar o que aconteceao nosso redor, mas somos os únicoscapazes <strong>de</strong> escolher com que emoçõesvamos reagir ao que acontece. Nossasemoções estão sob nosso absoluto controlee são elas a argila básica on<strong>de</strong> fomentamosnossas atitu<strong>de</strong>s e atos. A vida é fruto da consciência”,adianta Dulce, dando uma prévia sobre sua palestra‘Os movimentos da mudança’.Walter Lerner‘Como planejar e organizar serviçosaltamente lucrativos’É PhD in Human Resources pela World UniversityBenson - Arizona-EUA e mestre pelaUniversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Extremadura-Espanhae pela Faesp/SP. Dirige atualmente oCentro <strong>de</strong> Estudos e Pesquisas para oAperfeiçoamento <strong>de</strong> Gestões Empresariaisna Associação dos Ex-Alunos daFundação Getúlio Vargas - FGV.Walter Lerner <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rá aexistência <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> planejamentoe gestão estratégica que po<strong>de</strong>mviabilizar soluções <strong>de</strong> alto valor agregado às empresas,com altíssima sustentabilida<strong>de</strong> para atingir umainvejável lucrativida<strong>de</strong>. Essas técnicas e os fatoresessenciais <strong>de</strong> sucesso para o alcance <strong>de</strong>sse capitalintelectual maximizado serão apresentadosobjetivamente durante o evento.Paulo Stavitzki‘Toque <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar’10ª conescapPalestras e palestrantes da 10ª ConescapPraia emGaropaba, umadas cida<strong>de</strong>s maisbonitas do litoralSul do EstadoFoto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoDiretor da Evolução Treinamento Empresarial, instrutorna área comportamental, marketing, vendas e atendimentoao cliente. Apresentador dos ví<strong>de</strong>os empresariais: ‘É hora<strong>de</strong> motivação’ e ‘É hora <strong>de</strong> surpreen<strong>de</strong>r o cliente’.Fechando o primeiro dia da programação técnica,Paulo Stavitzki abordará, entre outros temas, a superação<strong>de</strong> problemas. “As condições i<strong>de</strong>ais vão aparecer, comcerteza, em muitos momentos <strong>de</strong> suavida, mas não esqueça: disfarçadas emforma <strong>de</strong> problema, suplicando <strong>de</strong>braços abertos para você sair da zona<strong>de</strong> conforto, <strong>de</strong>ssa situação constrangedora,agradável e <strong>de</strong>sagradável,aceita e rejeitada ao mesmo tempo, quelimita os objetivos, que oprimem os sentimentos,que impe<strong>de</strong>m a ação”, adiantaStavitzki.Nuno Cobra‘A semente da vitória’Professor, pós graduado em Educação Física pelaUSP, é respeitado mundialmente por suas realizações.Foi preparador físico <strong>de</strong> atletas famosos, entre outros,Ayrton Senna (por mais <strong>de</strong> 10 anos) e RubensBarichello e <strong>de</strong> executivos e empresários, <strong>de</strong>ntre osquais Abílio Diniz, um dos maiores empreen<strong>de</strong>doresdo varejo <strong>de</strong> alimentos do País.O professor Nuno Cobra, em suapalestra, irá elucidar seu método efilosofia, passando por tópicos como: ‘Aimportância do sono e alimentaçãoa<strong>de</strong>quados para o equilíbrio: vitalida<strong>de</strong>,motivação, <strong>de</strong>sempenho e satisfação’ e ‘Aconquista <strong>de</strong> uma vida melhor’. Cobratambém analisará tópicos como os‘Mecanismos do estresse’, e a necessida<strong>de</strong>do ‘movimento do corpo’ para uma vida saudável.Carlos Alberto Júlio‘Reinventando você!’Presi<strong>de</strong>nte da HSM Management, professor,palestrante e consultor. Graduado em Administração <strong>de</strong>Empresas e Pós-Graduado em Marketing Estratégicopela Harvard Business School (Boston-EUA) e pelo IMD(Lausanne-Suiça).Abrindo o segundo dia daprogramação técnica da convenção,Carlos Júlio falará sobre reinvençãonas empresas. “As organizações quese reinventam são, em geral, aquelasque mais investem na atração eretenção <strong>de</strong> talentos. Mas, como equando as empresas <strong>de</strong>vem seengajar nesse processo <strong>de</strong> reinvenção? E as nossascarreiras, também não seguem o mesmo processo? Nãoprecisam ser ‘reinventadas’?”. Respostas na 10ª Conescap.Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoFoto: Divulgação20 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


Foto: DivulgaçãoEugênio Mussak‘Competência, opressuposto dacompetitivida<strong>de</strong>’Educador e consultor <strong>de</strong> empresas, escreve para asrevistas Você S.A.., Vencer! e Vida Simples. É autordo livro Metacompetência (Editora Gente) e dá aulasnos cursos <strong>de</strong> MBA e programas continuados da USPe FGV. Citado pela revista Veja como um dospalestrantes mais requisitados e pela T&D como umdos mais influentes da atualida<strong>de</strong>.Para Mussak, competitivida<strong>de</strong> é o principal cenáriodo mundo profissional e corporativo da atualida<strong>de</strong>.“Jamais competimos com tanta intensida<strong>de</strong> para mantero cliente, a fatia do mercado ou o próprio emprego.Competimos com concorrentes, com a globalização,com colegas, na medida em que <strong>de</strong>vemos estar sempremelhorando nosso <strong>de</strong>sempenho pessoal e profissional”.Conhecer quais as competências que <strong>de</strong>vem ser<strong>de</strong>senvolvidas como garantia para continuarcompetindo com qualida<strong>de</strong> é, segundo EugênioMussak, uma preocupação das empresas e dosprofissionais e será o foco da palestra ‘Competência, opressuposto da competitivida<strong>de</strong>’.Informações: (48) 348-4500 • masterprom@masterprom.comProgramação da 10ª ConescapDIA 15/10/2003 - QUARTA-FEIRA19hs - Abertura oficial da 10ª Conescap20h30 - Apresentação artística21hs - Inauguração da exposiçãoe coquetel <strong>de</strong> boas vindasDIA 16/10/2003 - QUINTA-FEIRA9 às 10hs - ‘Os movimentos da mudança’ -Dulce Magalhães10 às 10h30 - Intervalo10h30 às 12hs - ‘Como planejar e organizarserviços altamente lucrativos’ - Walter Lerner12 às 12h30 - Espaço para os patrocinadores12h30 às 14hs - Almoço livre14h15 às 15h45 - ‘Toque <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar’ -Paulo StavitzkiTorres Jazz Band‘Jazz com humor’Clássica banda <strong>de</strong> Jazz dos palcos <strong>de</strong> New Orleans-EUA,é formada por sete integrantes que<strong>de</strong>senvolvem um trabalho na área <strong>de</strong> treinamento,focalizando criativida<strong>de</strong>, li<strong>de</strong>rança e trabalho emequipe. Todos os tópicos abordados são<strong>de</strong>monstrados musicalmente, sempre com muitohumor e interativida<strong>de</strong> do público.15h45 às 16h15 - Intervalo16h15 às 17h45 - ‘A semente da vitória’ - Nuno Cobra20h30 - Jantar <strong>de</strong> confraternização dançanteDIA 17/10/2003 - SEXTA-FEIRA10 às 11h30 - ‘Reinventando você!’ -Carlos Alberto Júlio11h30 às 12hs - Espaço para patrocinadores12 às 14hs - Almoço livre14h15 às 15h45 - ‘Competência, o pressuposto dacompetitivida<strong>de</strong>’ - Eugênio Mussak15h45 às 16h15 - Intervalo16h15 às 17h45 - ‘Jazz com humor’ - Torres JazzBand18h15 às 19hs - Encerramento oficial da10ª ConescapFoto: DivulgaçãoExactusRevista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 21


Contexto <strong>de</strong> mudançasConvenção reforça o papel do contabilista nas açõessociais e no aprimoramento contínuo <strong>de</strong> sua ativida<strong>de</strong>profissional e empresarialA atualização constante, profissional ougerencial, em qualquer área, é imprescindívelpara estar vivo no mercado. Hoje,com a oferta <strong>de</strong> informações que a tecnologiaproporciona e as reformas constitucionaisem andamento na Câmara e noSenado, a classe contábil, uma das que vêmconquistando maior presença e atuação nasdiscussões sociais e políticas do Brasil,precisa estar a par <strong>de</strong> todas as mudançasque afetam e influem no seu dia-a-dia.Alertar para esta realida<strong>de</strong> foi um dosprincipais objetivos da ’18ª Convenção dosContabilistas do Estado <strong>de</strong> São Paulo’,realizada <strong>de</strong> 17 a 19 <strong>de</strong> setembro, na capitalpaulista, e que reuniu cerca <strong>de</strong> 2.500 pessoas,entre empresários, estudantes e autorida<strong>de</strong>s.Com o tema ‘Brasil 2003: contabilida<strong>de</strong> ecompromisso social’, o evento apresentouao público 29 palestras e 52 estan<strong>de</strong>s, naFeira <strong>de</strong> Negócios, que reuniu novida<strong>de</strong>stecnológicas, produtos e serviços voltadospara o profissional contábil.Na solenida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abertura, estiverampresentes os presi<strong>de</strong>ntes do CRC-SP,Pedro Ernesto Fabri, do CFC, AlcedinoGomes Barbosa; da <strong>Fenacon</strong>, PedroCoelho Neto; do Sescon-SP e da Aescon-SP, Carlos José <strong>de</strong> LimaCastro; da Fe<strong>de</strong>ração dosContabilistas-SP, JoãoBacci; do Instituto dosAuditores Internos doBrasil, Luis Carlos <strong>de</strong>Fotos: Divulgação CRC/SPAraújo; e do Sindicatodos Contabilistas <strong>de</strong> SãoPaulo, Wal<strong>de</strong>mar Garcia<strong>de</strong> Santana.No primeiro dia daprogramação técnica, opresi<strong>de</strong>nte da <strong>Fenacon</strong>,Pedro Coelho Neto, coor<strong>de</strong>nouumas das palestrasmais concorridas doevento: ‘O Papel do Contabilistano Combate à Corrupção’, mediadapelo presi<strong>de</strong>nte do CFC, Alcedino GomesBarbosa e proferida pelo contador, auditorDino Carlos Mocsányi: “ainformatização não é mais umdiferencial, é uma necessida<strong>de</strong>essencial básica”eventose tributarista, Antoninho MarmoTrevisan. Membro do Conselho<strong>de</strong> DesenvolvimentoEconômico e Social da Presidênciada República, Trevisan<strong>de</strong>stacou o papel docontabilista, na prestação <strong>de</strong>contas, como parte fundamental na luta contraa corrupção nas esferas pública e privada(ver entrevista na página ao lado).Profissional globalizadoEm seguida, a palestra ‘Mudanças noperfil do contabilista - Os novos requisitosessenciais ao sucesso profissional eempresarial’, proferida pelo consultor e professor<strong>de</strong> pós-graduação Dino CarlosMocsányi, apresentou as novas exigênciasdo mercado para o contabilista e para asempresas <strong>de</strong> assessoria contábil, lembrandoque a Tecnologia não é mais a gran<strong>de</strong> ferramentacompetitiva.“A reciclagem dos recursos humanos temhoje uma importância maior do que emqualquer época. Nos últimos 5 ou 10 anosmuita coisa mudou e infelizmente muitasempresas, não só do segmento <strong>de</strong> assessoriacontábil, <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong>acompanhar essas mudanças.Atualmente, ainformatização não émais um diferencial, éuma necessida<strong>de</strong> essencialbásica”, <strong>de</strong>stacou.Cada um por siOutra palestra bastanteconcorrida e prestigiadafoi sobre ‘ReformaTributária’, proferidapor um dos maisrenomados advogadostributaristas do país, IvesGandra da Silva Martins. Diante <strong>de</strong> umpúblico aproximado <strong>de</strong> 900 pessoas, ele criticouo atual projeto <strong>de</strong> Reforma TributáriaMesa <strong>de</strong> abertura da 18ª Convenção dos Contabilistasdo Estado <strong>de</strong> São Pauloe enfatizou que o aumento <strong>de</strong> tributosincentiva a sonegação. “Os governos buscarãomelhorar seu caixa e os contribuintes,mais uma vez, pagarão a conta”, <strong>de</strong>clarou.Outras palestras tiveram a participação<strong>de</strong> representantes do Sistema <strong>Fenacon</strong>. Ovice-presi<strong>de</strong>nte Antônio Marangon(Região Su<strong>de</strong>ste) foi o mo<strong>de</strong>rador dapalestra ‘Gestão vitoriosa <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong>serviços contábeis’, proferida pelos empresárioscontábeis Antonio Carlos Bordine Manuel Domingues e Pinho e coor<strong>de</strong>nadapelo ex-presi<strong>de</strong>nte do CFC, José SerafimAbrantes. O presi<strong>de</strong>nte do Sescon/SP,Carlos Castro, coor<strong>de</strong>nou a palestra ‘Oterceiro setor e o papel contabilista’. Ospalestrantes foram o contabilista e administrador,E<strong>de</strong>no Tostes, e o contabilista eadvogado, Sergio Roberto Monello.MoçãoNa cerimônia <strong>de</strong> encerramento oficialdo evento, o presi<strong>de</strong>nte do CRC-SP, PedroErnesto Fabri, relançou a campanha ‘UmaAção que Vale um Milhão’, para incentivara classe contábil e a socieda<strong>de</strong>em geral a participar <strong>de</strong> movimentossociais e estimular doações permitidas porleis <strong>de</strong> incentivos fiscais. Também foiapresentada moção, elaborada e assinadapelos dirigentes das entida<strong>de</strong>s contábeispaulistas, contra o atual texto da ReformaTributária, em tramitação no Congresso(veja reprodução pág. 24).Vários diretores da <strong>Fenacon</strong> e presi<strong>de</strong>ntes<strong>de</strong> sindicatos filiados tambémacompanharam o evento, tais como:Antônio Gutenberg Anchieta, NivaldoCleto, José Rios, Haroldo Santos Filho,Sauro Almeida, além dos presi<strong>de</strong>ntes dos22 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


Sescons <strong>de</strong> SC, Vilson Wegener, eGran<strong>de</strong> Florianópolis, Walter Cruz. A<strong>Fenacon</strong> também esteve presente em umdos estan<strong>de</strong>s na Feira <strong>de</strong> Negócios,divulgando, principalmente, a 10ªConescap. A convenção foi umarealização do CRC/SP e teve o apoio da<strong>Fenacon</strong> e do CFC.PrudênciaA única <strong>de</strong>cepção ficou para a palestra<strong>de</strong> encerramento que seria proferida pelosenador Aloizio Mercadante (PT-SP). Olí<strong>de</strong>r do governo no Congresso Nacional,que falaria sobre ‘Pequenas e médiasempresas - compromisso social e <strong>de</strong>safios’,não compareceu. Alegou, através<strong>de</strong> fax, “intensa ativida<strong>de</strong> parlamentar”,o que o impediu <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar Brasíliae estar em São Paulo a tempo, “emum momento <strong>de</strong> votação da reformatributária”. A platéia reagiu à ausência,comunicada pelo mestre <strong>de</strong> cerimônias,com uma vaia coletiva.RFS) O que representam os 20 anosda Trevisan?Trevisan: Acho que os 20 anos daTrevisan provaram que é possível umescritório formado por contadorespu<strong>de</strong>sse se <strong>de</strong>senvolver nas váriasvocações do mundo contábil e provoutambém que é possível ter um escritóriofazendo 20 anos, que não é muito, numambiente ocupado pelas maioresmultinacionais do mundo. Isso quer dizerque o mercado reconhece, prestigiaquando a empresa <strong>de</strong> auditoria, <strong>de</strong>contabilida<strong>de</strong>, trabalha com padrões,<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> princípios, prega a ética e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>posições públicas, que é a crítica que eume sinto legitimado a fazer, passo que osentrevista‘Os novos tempos são: tecnologia,<strong>de</strong>mocracia, informação e alta corrupção’Presi<strong>de</strong>nte da maior empresa <strong>de</strong> auditoria do Brasil e da ONG Apoio Fome Zero, ocontador Antoninho Marmo Trevisan é um dos principais combatentes da corrupção naesfera pública. Trevisan também é presi<strong>de</strong>nte da organização Amigos Associados <strong>de</strong>Ribeirão Bonito (AMARRIBO), cida<strong>de</strong> do interior paulista, fundada para acompanhar agestão <strong>de</strong> bens públicos e que, entre outras ações, resultou no afastamento do prefeitoda cida<strong>de</strong>, Antônio Buzzá, acusado <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s com o dinheiro público.A partir <strong>de</strong>ssa experiência foi lançada a cartilha: ‘O Combate à Corrupção nas Prefeiturasdo Brasil’, que já está em sua 2º edição. Sua empresa, Trevisan Auditores e Consultores,comemorou, no último dia 15 <strong>de</strong> setembro, na casa <strong>de</strong> shows Tom Brasil, em São Paulo,seus 20 anos <strong>de</strong> existência com a presença <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 600 pessoas entre empresários,colaboradores e ministros <strong>de</strong> Estado. Nesta entrevista à RFS, ele comenta trajetória <strong>de</strong>sucesso da sua empresa, o papel do contabilista no combate à corrupção e critica a falta<strong>de</strong> engajamento <strong>de</strong> li<strong>de</strong>ranças contábeis.contabilistas se recusam a fazer. Eles nãoquerem, as li<strong>de</strong>ranças contábeis se recusam afazer parte da formação da opinião no Brasil.RFS) Por que isso acontece?Trevisan: Num mundo <strong>de</strong>mocrático, não háoutra maneira <strong>de</strong> ser um lí<strong>de</strong>r, a não serexpressando-se <strong>de</strong>mocraticamente. Tenhoimpressão que foi uma falha <strong>de</strong> formação, masespecialmente nas últimas quatro décadas,porque não era assim não. Os contabilistas quenos antece<strong>de</strong>ram eram ouvidos e tinham o quedizer. Eu acho que para ser ouvido é precisoter o que dizer primeiro.RFS) Falta também comunicação?Trevisan: Comunicação, aprofundamento dosestudos dos temas nacionais, alargamento davisão e do tipo <strong>de</strong> serviço que nós prestamos,uma a<strong>de</strong>quação aos nossos tempos. Os novostempos são: tecnologia, <strong>de</strong>mocracia, informaçãoe alta corrupção. Ora, então os contabilistas têmque a<strong>de</strong>quar o seu padrão <strong>de</strong> trabalho justamentepara aten<strong>de</strong>r a esta realida<strong>de</strong>.RFS) Com os escândalos contábeisocorrido nos EUA, mudou alguma coisa emtermos <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> da classecontábil no Brasil?Trevisan: Você disse bem. Com essesescândalos que aconteceram nos EUA ...Eu acho que eles lá trabalharam muito,porque as escolas americanas <strong>de</strong>contabilida<strong>de</strong>, empresas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>americanas revelaram ao mundo todoque elas eram <strong>de</strong>positárias da ética, domelhor padrão. De repente se viu queaquilo não era verda<strong>de</strong>. Eles têm que ter,também, um trabalho enorme pararesgatar essas credibilida<strong>de</strong>. Não querdizer que isso não afetou os contabilistas,os auditores no Brasil. Toda a classe foiafetada e o Brasil já tinha sido pioneiroem estabelecer regras <strong>de</strong> controle. Euacho que a melhoria da qualida<strong>de</strong> tem aver com o retorno do ensino da filosofiacontábil, da doutrina contábil, porque asescolas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> ainda nãotomaram pé <strong>de</strong> que os computadoresestão fazendo a parte mecânica. Nãoadianta passar quatro anos ensinando amecânica da contabilida<strong>de</strong>.RFS) Ficou mais fácil hoje, com ainformática, burlar algum balanço, alteraralgum sistema <strong>de</strong> computador?Trevisan: Não é que ficou mais fácil,ficou até mais difícil, porque orastreamento, quando você tem meioseletrônicos, é mais fácil, ou seja, ele<strong>de</strong>ixa pistas. Evi<strong>de</strong>ntemente que acontabilida<strong>de</strong> feita por meios eletrônicosabre espaço para outros tipos <strong>de</strong> frau<strong>de</strong>s,mais sofisticadas, aí <strong>de</strong>ve haver umconhecimento adicional.Fotos: Divulgação CRC/SPRevista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 23


eventosMoção elaborada por entida<strong>de</strong>s contábeis<strong>de</strong> SP critica os rumos da Reforma TributáriaOs contabilistas brasileiros, conscientesdo seu papel na socieda<strong>de</strong>, nãotêm medido esforços para contribuir emtodas as questões que venham agregarvalor à cidadania e que possamalavancar o <strong>de</strong>senvolvimento do nossoPaís, tendo, inclusive, elaborado umaProposta <strong>de</strong> Reforma Tributária combase em sua experiência profissional;Consi<strong>de</strong>rando que a Proposta daReforma Tributária, em tramitação noCongresso Nacional, não aten<strong>de</strong> aosanseios dos setores produtivos e nemoferece melhores perspectivas àpopulação brasileira;Consi<strong>de</strong>rando que na elaboração daProposta e na sua votação não tem sidolevado em conta os aspectos técnicos eoperacionais que envolvem mudanças<strong>de</strong> tal envergadura, po<strong>de</strong>ndo provocarmuitas controvérsias jurídicas eentraves à sua implantação;Consi<strong>de</strong>rando que estamos convivendocom uma economia estagnada ecompetitiva, que obriga as empresas apraticarem preços e margens <strong>de</strong> lucroscada vez mais reduzidos;Consi<strong>de</strong>rando que a busca daestabilida<strong>de</strong> monetária revelou-se muitoperversa, tendo gerado um alto índice<strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego, achatamento salarial ea extinção <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> empresas;Consi<strong>de</strong>rando que a carga tributáriabrasileira é excessivamente alta, comparadacom a dos <strong>de</strong>mais países, sem que oEstado ofereça o retorno proporcional emoferta e melhoria dos serviços públicos;Consi<strong>de</strong>rando que uma excessivacarga tributária inviabiliza a poupançainterna e impossibilita novos investimentosprodutivos, impedindo aretomada do crescimento econômico;Os 2.500 participantes da 18ªConvenção dos Contabilistas do Estado<strong>de</strong> São Paulo, realizada nos dias 17 a 19<strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2003, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SãoPaulo, alertam a socieda<strong>de</strong> e o CongressoNacional sobre os reflexos negativos paraas pessoas físicas e as empresas em geral,se vierem a ser aprovadas as alteraçõesconstantes da Proposta <strong>de</strong> ReformaTributária, principalmente, em relação aosseguintes aspectos:1- o mo<strong>de</strong>lo tributário proposto não écompatível com o aplicado nos <strong>de</strong>maispaíses po<strong>de</strong>ndo gerar problemas naintegração do Brasil nos blocoseconômicos;2- a manutenção da CPMF, até 2007, comalíquota elevada e o aumento da CIDE,para compensar os novos repasses paraos estados e municípios, sobrecarregaos contribuintes que já não suportammais pagar tantos tributos;3- o novo mo<strong>de</strong>lo do ICMS é confuso eamplia a burocracia, dificultando a suaimplantação que irá onerar oscontribuintes e também os estados;4- a progressivida<strong>de</strong> nos tributos sobre opatrimônio tem sido abandonada namaioria dos países e a sua implantaçãoPedro Ernesto FabriPresi<strong>de</strong>nte do CRC-SPJoão BacciPresi<strong>de</strong>nte da FecontespLuiz Carlos <strong>de</strong> AraújoPresi<strong>de</strong>nte da AudibraDorival Lasso OrtegaPresi<strong>de</strong>nte da Apejespé inconveniente porque vai atingir,principalmente, a classe média;5- a incidência <strong>de</strong> inúmeras contribuiçõessobre o faturamento, comaumento <strong>de</strong>sproporcional dasalíquotas para compensar aeliminação da não-cumulativida<strong>de</strong>,como ocorreu com o PIS, sobrecarregaos preços e po<strong>de</strong> inviabilizaros negócios em geral;6- a nova forma <strong>de</strong> contribuiçãopatronal sobre a folha <strong>de</strong> salárioe o faturamento vai aumentar,substancialmente, a tributaçãosobre o emprego, inviabilizandoo aumento da oferta <strong>de</strong> novospostos <strong>de</strong> trabalho.Diante do exposto, os Contabilistasratificam a sua discordância com onovo mo<strong>de</strong>lo proposto e colocam-seà disposição para colaborar com suaexperiência na formulação <strong>de</strong> umnovo Sistema Tributário Nacionalsimples e eficaz, que estimule aprodução, a formação <strong>de</strong> poupançainterna e redistribua a carga tributária<strong>de</strong> forma mais justa.São Paulo, 19 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2003Carlos José <strong>de</strong> Lima CastroPresi<strong>de</strong>nte do Sescon-SP e da Aescon-SPWal<strong>de</strong>mar Garcia <strong>de</strong> SantanaPresi<strong>de</strong>nte do Sindcont-SPAngela Zechinelli AlonsoPresi<strong>de</strong>nte do Ibracon - 5ª Seção Regional24 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


qualificaçãoQualida<strong>de</strong> com acesso liberadoFoto: Cesar Gomes‘Megaparceria’ entre <strong>Fenacon</strong> e IOB permitirá oferecer, comuso <strong>de</strong> suportes tecnológicos, informações virtuais a empresasfiliadas <strong>de</strong> todo o paísA <strong>Fenacon</strong> e a IOB Thomson firmaramparceria inédita, visando oferecer atualizaçãoaos segmentos econômicos representadospela fe<strong>de</strong>ração. O foco são osserviços em mídias eletrônicas disponibilizadospela empresa, uma das maistradicionais do segmento <strong>de</strong> informações econsultoria fiscal e tributária. Assinaram oacordo, no dia 18 <strong>de</strong> setembro, ospresi<strong>de</strong>ntes da <strong>Fenacon</strong>, Pedro Coelho Neto,e da IOB Thomson, Gilberto Fischel, na se<strong>de</strong>da empresa, em São Paulo.O objetivo da parceria é levarqualificação <strong>de</strong> forma ampla e ágil a todosos cantos do país. O acordo inclui arealização <strong>de</strong> webconferências (transmissão<strong>de</strong> seminários, em tempo real, pelaInternet), fornecimento <strong>de</strong> conteúdo, viaPortal e press clipping <strong>Fenacon</strong>, <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> cartilhas e ações <strong>de</strong>educação profissional.As webconferências serão bimestrais,abordarão temas relevantes para o Sistema<strong>Fenacon</strong> e terão a participação <strong>de</strong>especialistas da IOB e mediação <strong>de</strong>diretores da <strong>Fenacon</strong>. A transmissão será apartir <strong>de</strong> São Paulo, com tempo máximo<strong>de</strong> uma hora e meia. O acesso será atravésdo Portal da entida<strong>de</strong> (link TV <strong>Fenacon</strong>).A fe<strong>de</strong>ração disponibilizará suas outrasmídias, impressas e eletrônicas, para aDiretores da <strong>Fenacon</strong> e da IOB participam dasolenida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ratificação do acordo, na se<strong>de</strong> daempresa, em São Paulodivulgação dos seminários eletrônicos, aosassociados e filiados dos Sescons/Sescaps.A <strong>Fenacon</strong> também irá publicar artigos<strong>de</strong> especialistas da IOB Thomsom da áreatributária e fiscal, na Revista <strong>Fenacon</strong> emServiços. Através do Press Clipping <strong>Fenacon</strong>,a IOB Thomson veiculará artigo semanalou página <strong>de</strong> perguntas e respostas <strong>de</strong>dúvidas mais freqüentes da semana. Haveráum link para a área <strong>de</strong> notícias do site IOB.A IOB ainda <strong>de</strong>senvolverá cartilhasespeciais, sobre temas relevantes, como,por exemplo, a Reforma Tributária ePrevi<strong>de</strong>nciária. A impressão do materialgráfico e a divulgação e distribuição aosfiliados ficará a cargo da<strong>Fenacon</strong>. No campo daEducação Profissional, a IOBThomson oferecerá aosfiliados Sescon/<strong>Fenacon</strong> doiscursos a distância, viaInternet, a cada mês, a partir<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong>ste ano, apreços especiais. Todos osserviços terão as marcas IOBThomson e <strong>Fenacon</strong>.AbrangênciaO presi<strong>de</strong>nte da <strong>Fenacon</strong>,Pedro Coelho Neto, <strong>de</strong>stacouPresi<strong>de</strong>ntes da <strong>Fenacon</strong>, Pedro CoelhoNeto, e da IOB Thomson, GilbertoFischel, assinam contrato <strong>de</strong> parceriaque a atuação da IOB, <strong>de</strong> abrangêncianacional, permitirá levar diversos serviçosàs 162 mil empresas <strong>de</strong> serviços contábeis,assessoramento, perícias, informações epesquisas do País. “Esse convênio vemcontribuir para a qualificação e o aprimoramentodos nossos representados”,observou Coelho Neto.“O acordo nos compromete a aten<strong>de</strong>rtodo o Brasil uniformemente. A <strong>Fenacon</strong>passa a ser mais um canal para oferecermosnossos serviços, mas com um interessecomum - fortalecer o país. A contabilida<strong>de</strong>é o gran<strong>de</strong> elemento agregador doempresariado no Brasil, pois possibilitatermos empresas mais saudáveis e maisbem controladas. A relação comercial éimportante, mais a institucional também”,ressaltou o presi<strong>de</strong>nte da IOB Thomson,Gilberto Fischel.Também estiveram presentes à assinaturado convênio, pela <strong>Fenacon</strong>, os diretoresNivaldo Cleto, principal interlocutordurante o processo <strong>de</strong> negociação, JoséRios, Haroldo Santos Filho e SauroAlmeida, além do presi<strong>de</strong>nte do Sescon/SC, Vilson Wegener. Pela IOB, os diretoresdas áreas <strong>de</strong> Produtos, Ruan Romero; <strong>de</strong>Recursos Humanos, Eliane Bianchi; Financeira,Silvio Piza; Operações, RicardoMattos e Comercial, David Le<strong>de</strong>rman.Foto: Cesar GomesRevista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 25


tecnologia palavra do da presi<strong>de</strong>nte informaçãoLinguagem <strong>de</strong> TI nas corporaçõesFoto: Alex SalimQuantas vezes numa reunião com clientes ou a direção <strong>de</strong>empresas nos <strong>de</strong>paramos com uma linguagem diferente donosso dia-a-dia? É o ‘incorporês’Profissionais da área <strong>de</strong> tecnologiada informação inseriram o ‘incorporês’na linguagem, como se todo o mundosoubesse o significado das siglas e terminologias.Digo isso pela experiênciaacadêmica que atualmente atravesso.Durante as aulas do meu curso <strong>de</strong> MBAem Tecnologia da Informação na Faculda<strong>de</strong>Senac, notei que meus mestrese colegas <strong>de</strong> turma usam uma profusão<strong>de</strong> siglas e terminologias para falar <strong>de</strong>informática e gestão <strong>de</strong> negócios.Acredito que, nós, dirigentes <strong>de</strong>empresas e formadores <strong>de</strong> opinião, <strong>de</strong>vemosincorporar taisterminologias técnicase gerenciais ao nossovocabulário para umamelhor compreensãodo mo<strong>de</strong>rno mundoempresarial. Farei umresumo do significado<strong>de</strong> alguns termos esiglas que permeiamdiscussões, <strong>de</strong>cisões enegócios no universocorporativo.ASP (Application Service Provi<strong>de</strong>r)- Gera e disponibiliza, para múltiplosusuários, aplicativos eserviços técnicos, a partir<strong>de</strong> um servidor remoto,através da Internet ou<strong>de</strong> linhas <strong>de</strong>dicadas.Estas aplicações são fornecidascom base numcontrato <strong>de</strong> aluguel. Estemo<strong>de</strong>lo acelera a implementaçãoe minimiza oscustos e riscos envolvidosdurante o ciclo <strong>de</strong>vida das aplicações.Por Nivaldo CletoCRM (Customer Relationship Management)- Tais sistemas são a junção <strong>de</strong>várias tecnologias, todas com o objetivo<strong>de</strong> conhecer o cliente, atendê-lo melhor,fazê-lo comprar mais e retê-lo. Um cliente<strong>de</strong> bem com a empresa, além <strong>de</strong> adquirirmais produtos e serviços, faz a indicaçãopara outras pessoas. Nessa tarefa, sãousadas engenhosas ferramentas informatizadas,call center e a integração comsistemas legados, além <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong>suporte à <strong>de</strong>cisão.Data warehouse (armazém <strong>de</strong> dados) -Banco <strong>de</strong> dados organizadopara darsuporte à tomada <strong>de</strong><strong>de</strong>cisões estratégicas nagestão da empresa.Enquanto o data warehouseusa dados <strong>de</strong>toda a corporação, oschamados data martstêm objetivo idêntico,mas em geral enfocamapenas um assunto ou<strong>de</strong>partamento.Ilustrações: Marcelo VenturaData mining (mineração <strong>de</strong> dados) - Ouso <strong>de</strong> ferramentas automatizadas paraextrair dados <strong>de</strong> umdata warehouse como objetivo <strong>de</strong> analisarmo<strong>de</strong>los, tendênciase relações.Processo que encontrarelações emo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>um gran<strong>de</strong> volume<strong>de</strong> dados armazenadosem um banco<strong>de</strong> dados. Ferramentasbaseadas em algoritmosesquadrinham volumes <strong>de</strong>dados para encontrar relações quetragam valor ao negócio como, porexemplo, quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> venda <strong>de</strong><strong>de</strong>terminado produto por funcionárioou por metro quadrado <strong>de</strong> loja.Business Intelligence (Inteligência doNegócio) - É um processo <strong>de</strong> coleta,transformação, análise e distribuição <strong>de</strong>dados para melhorar a <strong>de</strong>cisão dosnegócios. Sua infra-estrutura tecnológicaé composta <strong>de</strong> data warehouses,complexas ferramentas <strong>de</strong> aplicação online,sistemas <strong>de</strong> informações gerenciais,data mining, e software <strong>de</strong>visualização dos dados. Os bancos <strong>de</strong>dados são a infra-estrutura básica <strong>de</strong>qualquer sistema <strong>de</strong> business intelligence.São neles que vão estar armazenadosos dados que serão transformadosem informações competitivas.Decision Support Systems (Sistemas<strong>de</strong> suporte às <strong>de</strong>cisões) - Sistemas queapoiam, mas não substituem, gerentesem suas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tomar <strong>de</strong>cisões.Esses sistemas envolvem ativida<strong>de</strong>s asquais tentam proporcionar aoprofissional a ‘melhor’ <strong>de</strong>cisão. Sãosistemas interativos, sob controle parcialdo usuário, os quais oferecem dados emo<strong>de</strong>los para o suporte à discussão e àsolução <strong>de</strong> problemas semi-estruturados.E-Commerce (Comércio eletrônico)- Forma <strong>de</strong> realizar negócios entreempresa e consumidor (B2C) ou entre26 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


empresas (B2B), usando a Internetcomo plataforma <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> informações,encomenda e realização dastransações financeiras.E-business (Negócio eletrônico) -Trata-se <strong>de</strong> um enfoque seguro,flexível e integrado <strong>de</strong> entrega <strong>de</strong> valor<strong>de</strong> negócio, diferenciado pela combinação<strong>de</strong> sistemas e processos, queexecutam operações do foco principaldos negócios, com a simplicida<strong>de</strong> e oalcance que a tecnologia da Internettornaram possíveis. Aqui, entrega <strong>de</strong>valor não necessariamente envolvetransações financeiras.EDI (Electronic Data Interchange) -Intercâmbio eletrônico <strong>de</strong> dados - É umsistema <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> dados entrecompanhias diferentes, usando re<strong>de</strong>s,como a própria Internet. Na medida emque mais e mais companhias seconectam à web, a EDI está se tornandoum importante mecanismo para facilitaras compras, vendas e troca <strong>de</strong> informaçõesentre as empresas.MIS (Management Information Systems)- Sistemas <strong>de</strong>Informações Gerenciais- A Tecnologia daInformação (TI) tempossibilitado a geração,a distribuição ea manipulação <strong>de</strong> informaçõesem todos osníveis da organização,ou seja, do nível operacionalà alta administração.O MIS éaplicado para saber seestas informações e o seu uso estão contribuindocom a eficiência organizacional.É um sistema que permite, entreoutras coisas, saber se tais informações têmimpacto positivo na melhoria dos processose ativida<strong>de</strong>s da organização, principalmenteno processo <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão.SCM (Supply Chain Management) -Gerenciamento da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> suprimentos- Trata-se da integraçãocompleta dos parceirosnuma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> processos<strong>de</strong> logística partilhados,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o aprovisionamento<strong>de</strong> matérias-primasaté a entregaao cliente final.Uma vez que planejamose controlamos todos oselementos numa ca<strong>de</strong>ia<strong>de</strong> valor global, os fluxos<strong>de</strong> materiais, dinheiro einformação po<strong>de</strong>m sersimultaneamente coor<strong>de</strong>nados e otimizados.Isso é regra para qualquerorganização, pois esta só conseguirá manter-seum passo à frente da concorrência,se conseguir fazer com que os processosda sua ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> fornecedores funcionemcomo um relógio.Workflow (Fluxo <strong>de</strong>trabalho) - É a estruturaçãográfica automatizadadas etapas <strong>de</strong>um processo que contémdados e documentose os usuários que osmanusearão. (Usuário‘A’ recebe dados vindodo local ‘X’, realiza suasfunções, passa os dados<strong>de</strong>purados e consolidadosem um documento ‘Y’ para ousuário ‘B’ e assim por diante).Agora que vocês têm idéia dosignificado das palavras globalizadas,po<strong>de</strong>m freqüentar tranqüilamente asreuniões com os dirigentes dascorporações e falar a mesma língua.Não esqueça <strong>de</strong> copiar esse artigo einserir no seu PDA (agenda portátilPocket PC ou Palm OS).Imaginem o outrolado, quando informamosà um clienteque, para abrir umaempresa, ele necessitafazer uma pesquisaprévia, apósdar entrada no ato naJucesp. Aberta aempresa, será atribuídauma NIRE,<strong>de</strong>pois será atribuídoum CNAE Fiscalpara inscrevê-la noCNPJ. Em seguida, faremos umaDECA para o Estado autorizar a circularmercadorias. A prefeitura calcula aTLIF e TFA.Dizemos também que a empresa<strong>de</strong>verá entregar mensalmente obrigaçõesacessórias como GIA doICMS, DES, DME, GFIP, GPS,CAGED e diversas outras siglas quefazem parte do nosso cotidiano. Achoque o cliente ficaria na mesmaposição em que ficamos em relaçãoaos profissionais nas corporações.Vamos, então, chamar a nossalinguagem <strong>de</strong> ‘contabilês’.Nivaldo Cleto é diretor <strong>de</strong>Tecnologia e Negócios da <strong>Fenacon</strong>ncleto@mandic.com.br(Colaboração: João Carlos Simões Fra<strong>de</strong> -analista <strong>de</strong> Processos sêniordo Banco Ficsa)CartonagemRevista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 27


Marcelo Venturajá reforçava esse mesmo ponto <strong>de</strong> vista.Trata-se, pois, <strong>de</strong> um imperativo que sevincula à essência do exercício e quepossui tradição amparada em lei. Se otrabalho é <strong>de</strong> confiança, em fidúcia <strong>de</strong>vemser mantidas as relações do mesmo e, isto,exige sigilo. Trata-se <strong>de</strong> uma condição <strong>de</strong>respeito humano, <strong>de</strong> dignida<strong>de</strong> do ser.Rompida a confiança, todavia, rompese,também, a relação entre contabilista ecliente; o mesmo se passa na medicina,na advocacia (como se observa no textotranscrito do Tribunal), em qualquer ramoon<strong>de</strong> confidências são ligações <strong>de</strong> honraentre cliente e profissional.O <strong>de</strong>lator, o informante que se vale doque lhe segredaram, do que se aproprioupor conhecimento <strong>de</strong> uma função que lheestava consignada, é um ser abjeto,indigno por índole. Sob o ponto <strong>de</strong> vistaprático, comercial, per<strong>de</strong>, também,mercado <strong>de</strong> trabalho e meio <strong>de</strong> sobrevivênciaquem é <strong>de</strong>sprezível aponto <strong>de</strong> revelar o que não tinhapermissão <strong>de</strong> o fazer.Não se po<strong>de</strong> e nem se <strong>de</strong>veexigir <strong>de</strong> um profissional que<strong>de</strong>ponha, confesse ou informesobre o que lhe foi reveladocomo algo velado ou o quepossa comprometer interesses<strong>de</strong> honra ou <strong>de</strong> patrimônio.Como seria possível imaginar aentrega <strong>de</strong> particularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>negócio a uma pessoa que afosse transmitira terceiros,por mais autorida<strong>de</strong>ou capacida<strong>de</strong>que tais terceirostivessem?Sendo a Contabilida<strong>de</strong>uma ciência dopatrimônio e o contabilistao guardião dariqueza e dos interesses à esta ligados,como po<strong>de</strong>ria imaginar-se o mesmorevelando o que sabe sobre as ocorrênciashavidas, se tais revelações contrariassemos objetivos da empresa ou da instituiçãoa que serve? Impossível é admitir comosadio, um comportamento profissional quenão tenha como base a discrição, a proteçãoao cliente. A <strong>de</strong>núncia, a <strong>de</strong>lação, a levianainformação, são vícios perante a Ética.O resguardo do interesse do cliente,todavia, não significa conivência como que possa haver <strong>de</strong> errado e nemconluio para com a frau<strong>de</strong>. A orientação,“ O resguardo do interessedo cliente não significaconivência com o que possahaver <strong>de</strong> errado e nemconluio para com a frau<strong>de</strong>”a proteção, tem limites que não po<strong>de</strong>transpor. Se o cliente erra e o profissionaltoma conhecimento do erro,não significa que este está tambémerrado; errará, sim, se difundir o queveio a conhecer e se não advertir a seuorientado contra as conseqüências quepo<strong>de</strong>m gerar atos viciosos e sobre osquais tomou conhecimento.Po<strong>de</strong>remos não estar <strong>de</strong> acordo como que um empresário ou dirigente <strong>de</strong>instituição faça, mas, erraremos sedifundirmos nossa opinião, mencionandoou comentandocom terceiros sobreo fato conhecido.“A ciência davida”, escreveuCarrel, “está emconhecer os limitesentre o permitido eo proibido”, pois,só <strong>de</strong>sses conceitosemerge a concepção racional <strong>de</strong>liberda<strong>de</strong> (Alex Carrel - O homemperante a vida, editora educaçãoNacional, Porto, 1950, página 77).A consciência, o <strong>de</strong>ver ético nosobriga ao sigilo como <strong>de</strong>marcação aser respeitada, como matéria obrigatória<strong>de</strong> cumprimento <strong>de</strong> um exercícioprofissional.Antônio Lopes <strong>de</strong> Sá é contador, administrador,economista, professor e presi<strong>de</strong>nte da Aca<strong>de</strong>miaBrasileira <strong>de</strong> Ciências Contábeislopessa.bhz@terra.com.brDP CompRevista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 29


ápidasConferência Interamericana<strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>A AssociaçãoInteramericana<strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>- AIC realizou,entre os dias 7 e10 <strong>de</strong> setembro, a25ª ConferênciaInteramericana<strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>- CIC, no Panamá. Com o tema‘A profissão contábil para anova visão dos negócios’, oevento contou com aparticipação <strong>de</strong> representantes<strong>de</strong> 23 países membros daAIC.O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Fenacon</strong>,Pedro Coelho Neto, os vicepresi<strong>de</strong>ntes,Antônio Marangon(Região Su<strong>de</strong>ste), eJosé Geraldo Lins <strong>de</strong> Queirós(Região Nor<strong>de</strong>ste), e o diretorFinanceiro, Horizon DonizettFaria <strong>de</strong> Almeida, compuserama comitiva brasileira,pelo Sistema <strong>Fenacon</strong>.A conferência tambémteve a presença do presi<strong>de</strong>ntedo CFC, Alcedino GomesBarbosa, que foi o <strong>de</strong>legadopelo Brasil echefe da ComitivaBrasileira.Estiverampresentes,ainda, ovice-OperacionaldoCFC, MartônioCoelho, e a presi<strong>de</strong>nte daFundação Brasileira <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>,Clara Bugarin.Alguns dos temas <strong>de</strong>batidosforam: ‘Ética e exercícioprofissional’, ‘Auditoria interna’,‘Investigação contábil’,‘Administração e finanças’,‘Integração econômicae fiscal’ e ‘Sistemas eTecnologia da Informação’.Paralelamente à conferência,aconteceu o ‘5º CongressoInteramericano <strong>de</strong> Professoresda Área Contábil’. A ‘26ªConferência Interamericana<strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>’, programadapara 2005, será noBrasil. A cida<strong>de</strong> escolhida foiSalvador-BA.Terceiro SetorO presi<strong>de</strong>nte da <strong>Fenacon</strong>, Pedro Coelho Neto, participou,como painelista, do ‘Fórum Internacional <strong>de</strong> OSCIP’s eONG’s - FIOO 2003', ocorrido entre os dias 10 e 13 <strong>de</strong>setembro, no Hotel Blue Tree Park, em Brasília-DF. O temafoi ‘Contabilida<strong>de</strong> e Auditoria em Entida<strong>de</strong>s sem FinsLucrativos’. O objetivo do evento foi discutir questõesrelacionadas à tributação, contabilida<strong>de</strong>, legislação e gestãodo Terceiro Setor.O evento teve o apoio da <strong>Fenacon</strong>, do Conselho Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> - CFC e da Fundação Brasileira <strong>de</strong>Contabilida<strong>de</strong> - FBC. Atualmente, no Brasil, existem cerca<strong>de</strong> 220 mil instituições beneficentes, sem fins lucrativos,que congregam 10 milhões <strong>de</strong> voluntários e prestamatendimento a aproximadamente 40 milhões <strong>de</strong> pessoas.3º Enescap/SulO vice-presi<strong>de</strong>nte da <strong>Fenacon</strong> para a Região Sul, MárioBerti, participou, no dia 28 <strong>de</strong> agosto, na se<strong>de</strong> do Sescon/RS, em Porto Alegre-RS, do café da manhã <strong>de</strong> lançamentodo 3° Enescap/Sul. O evento acontece <strong>de</strong> 24 a 26 <strong>de</strong> março<strong>de</strong> 2004, na capital gaúcha. O tema central será ‘Atualização,perspectivas e estratégias rumo aos <strong>de</strong>safios das empresas<strong>de</strong> serviços’. Vinte pessoas participaram do evento, incluindoautorida<strong>de</strong>s, tais como: os presi<strong>de</strong>ntes do Sescon/Caxias doSul, Moacir Carbonera, do Sescon/RS, Ta<strong>de</strong>u SaldanhaSteimer, e do CRC/RS, Enory Spinelli.Profissionais globaisCom a recessão econômica apertandoos bolsos e os negócios damaioria dos empresários brasileiros, épreciso buscar alternativas para crescere se <strong>de</strong>stacar no mercado <strong>de</strong> serviçoscontábeis. De acordo com AntonioCarlos Bordin, consultor da área <strong>de</strong>contabilida<strong>de</strong>, o contador <strong>de</strong> hoje não<strong>de</strong>ve ter mais aquele perfil <strong>de</strong> profissionalenclausurado, envolvido emmilhões <strong>de</strong> papéis e confinado em seupróprio negócio.Segundo o especialista, a receita parao sucesso é manter-se antenado àspublicado & registradomudanças no mundo, ousar e oferecerserviços diferenciados. “A era do débitoe crédito já passou. Hoje, o profissionalprecisa investir em informática,conhecimento genérico e falar mais <strong>de</strong>uma língua. É preciso saber economia,administração, legislação tributária esocietária, além <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>internacional.”Ele reforça que o contabilista não po<strong>de</strong>mais ser um profissional taxado apenascomo intermediador entre o Fisco e ocliente. “É preciso ter formaçãoacadêmica, cursos <strong>de</strong> especialização,O empresário contábil,Antonio Carlos BordinFoto: divulgação CRC/SPorganogramas <strong>de</strong> trabalho e equipesqualificadas. Vencer <strong>de</strong>safios e<strong>de</strong>smitificar aspectos do passado são opanorama do futuro”, ressalta (..).Panorama Brasil30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 200330 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


opiniãoModismos e mudançasHoje, mais do que nunca, não se po<strong>de</strong><strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> levar em conta que o sucesso eaté mesmo a sobrevivência <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m dacapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adaptação ao que é novo.Isso é óbvio, e qualquer pessoa sensata oadmite. Entretanto, é preciso ter cuidadocom os modismos, com as soluçõesmiraculosas apresentadas pelos habitantesPor Mário César <strong>de</strong> Magalhães Mateusdo mundo irreal, conhecidos <strong>de</strong> todos nós,pequenos e médios empresários.Em diferentes ocasiões e lugares,temos tido freqüentes oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ouvir sugestões e ‘soluções’extraídas da realida<strong>de</strong> <strong>de</strong>gran<strong>de</strong>s empresas e que,segundo os seus <strong>de</strong>fensores,po<strong>de</strong>m ser aplicadas aonosso negócio, como sefosse possível simplesmentetransplantar o que<strong>de</strong>u ou dá certo numa gran<strong>de</strong>corporação para o ambiente<strong>de</strong> um pequeno emédio empreendimento.Esses ‘especialistas’ esquecemque o po<strong>de</strong>r contributivodas pequenas e médiasorganizações é limitado,portanto, não permite arcarcom os custos <strong>de</strong> projetos mirabolantes.E que uma gran<strong>de</strong>corporação po<strong>de</strong> pagar pela‘ineficiência’, mas o pequenoe o médio empresário, não.Esquecem também que, no Brasil, apequena e a média empresa absorvemmais <strong>de</strong> sessenta por cento da mão-<strong>de</strong>obra,logo, <strong>de</strong>sempenham importantepapel na economia nacional. Por isso,temos <strong>de</strong> ter orgulho <strong>de</strong> nossos negóciose não po<strong>de</strong>mos permitir que modismos interfiramnos planos e objetivos.O imprescindível é cuidar <strong>de</strong> nossaempresa - pequena ou média - com asensatez e o zelo <strong>de</strong> quem tem ‘a cabeçana lua e os pés no chão’. O que importa,todos sabemos bem, é um bom atendimento,levando-se em conta que a forma<strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r vem mudando, mas o conteúdo“Uma gran<strong>de</strong> corporaçãopo<strong>de</strong> pagar pela ‘ineficiência’,mas o pequeno e omédio empresário, não”é o mesmo <strong>de</strong> sempre. O que o cliente queré qualida<strong>de</strong> e resultados.Qualida<strong>de</strong> e resultados, claro, implicamna a<strong>de</strong>quação ao que é novo, mascom a consciência <strong>de</strong> que é preciso estaralerta para saber separar as reaisnecessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mudança dos modismos.Não <strong>de</strong>ixar que idéias ‘mo<strong>de</strong>rnosas’ e emvoga interfiram na marcha dos acontecimentos,em <strong>de</strong>trimento da estratégiapreviamente <strong>de</strong>finida.Mário César <strong>de</strong> Magalhães Mateus é suplenteda diretoria Administrativa do Sescon/MG,sócio-diretor da Mário Mateus Contabilida<strong>de</strong> epós-graduado em Ciências Contábeis pela FGVDomínioRevista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 31


egionaisDistrito Fe<strong>de</strong>ralSescon/DF implanta ProgramaÁguia <strong>de</strong> reciclagem profissionalFoto: Cidu Okubo“O aprimoramento pessoalcontribui para a autoestimados profissionais,influenciando, fortemente, naqualida<strong>de</strong> dos serviçosprestados pela empresa.” Foicom esta frase que o presi<strong>de</strong>ntedo Sescon/DF, ElizerSoares <strong>de</strong> Paula, inaugurou o‘Programa Águia <strong>de</strong> TreinamentoPessoal e Excelênciano Trabalho’, quetrará, entre outras ativida<strong>de</strong>s, uma série<strong>de</strong> palestras, cursos, seminários,encontros, workshops,grupos <strong>de</strong> trabalho,oficinas e simulações para osassociados do sindicato.Para a implantação doprograma, o sindicato firmouparceria com empresas especializadasem DesenvolvimentoEmpresarial e Capacitação<strong>de</strong> Recursos Humanos,e está acertando<strong>de</strong>talhes com faculda<strong>de</strong>s, para que oformando,após a conclusãodoElizer Soares <strong>de</strong> Paula,presi<strong>de</strong>nte do Sescon/DFcurso <strong>de</strong>CiênciasContábeis,faça um cursovoltado exclusivamente para a parteprática das empresas <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>.Todos os alunos receberão um certificadoe o Sescon/DF manterá uma ‘bolsa <strong>de</strong>currículos’ como forma <strong>de</strong> divulgar estesprofissionais para seus associados.ParanáMais harmoniacom a CicopDes<strong>de</strong> que começarama ser criadas em2000, as Câmaras <strong>de</strong>Conciliação Prévia,integradas pelo Sescap/PR colecionam bonsresultados. Diversosconflitos entre empregadorese empregadosvêm sendo solucionados <strong>de</strong> forma amigávele sem aumentar o volume <strong>de</strong> processosnas varas trabalhistas. Ao todo, mais <strong>de</strong>2,5 mil audiências já foram realizadas pelaComissão Intersindical <strong>de</strong> ConciliaçãoPrévia - Cicop, sendo que em 50% <strong>de</strong>lasambas as partes chegaram a um acordo.Satisfeito com o sucesso da Cicop, opresi<strong>de</strong>nte do sindicato, ValdirPietrobon, conta que já foram instaladasComissões em Curitiba, Cascavel,Maringá e, no dia 10 <strong>de</strong> outubro, estavaprevista a criação <strong>de</strong> outro núcleo emFoz do Iguaçu. “Também fazemos parte<strong>de</strong> uma Comissão Multisindical em PatoBranco, para garantir mais opção paranossos associados”, <strong>de</strong>clara a assessoraJurídica do Sescap/PR, Erinéia Araújo.PernambucoDe Sescon para SescapSeguindo a tendência dos <strong>de</strong>maissindicatos filiados ao sistema <strong>Fenacon</strong>, oSescon/PE mudou seu nome para Sescap/PE. A alteração foicomandada pelopresi<strong>de</strong>nte do sindicato,Almir Dias <strong>de</strong>Souza, para quem atransformação é muito significativa.“Esta mudança representa muitopara nossos associados porque vaienglobar todas as categorias <strong>de</strong> profissionaisque o sindicato representa:Uma iniciativa simples, mas que prometedar bons resultados. Todas as quintas-feiras,impreterivelmente, os associados do Sescon/Gran<strong>de</strong> Florianópolis reúnem-se para trocaridéias. Cada empresário passa para ooutro sua experiência em gestão e o que vemsurtindo resultados positivos no<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> sua empresa.Para coor<strong>de</strong>nar o ‘fluxo <strong>de</strong> casos <strong>de</strong>sucesso’, o sindicato contratou um consultorque acompanha as empresas filiadasao sindicato e, previamente, agendaempresas <strong>de</strong> serviços contábeis, <strong>de</strong>assessoramento, perícia, informações epesquisas”, diz o presi<strong>de</strong>nte.Segundo ele, aantiga sigla dava aequivocada impressão<strong>de</strong> que osindicato só representavaas empresas <strong>de</strong> serviçoscontábeis. Para recepcionar a novasigla também foi criada outralogomarca, “mas nossa i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> continuaa mesma”, <strong>de</strong>clara Souza.Gran<strong>de</strong> FlorianópolisCoquetel <strong>de</strong> idéiasexposições com duas empresas para areunião subsequente.“Nosso objetivo é ver o colegaempresário não como um concorrente, mascomo uma pessoa que possa ajudar toda aclasse a crescer e a colher bons frutos”, dizo presi<strong>de</strong>nte do Sescon/Gran<strong>de</strong>Florianópolis, Walter Teófilo Cruz. Nosencontros são abordados, entre outrostemas, formas <strong>de</strong> arquivamento, protocoloe expedição, estrutura operacional e criação<strong>de</strong> sites <strong>de</strong> serviços contábeis.32 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


Barrado no bancogo aroundPor Haroldo Santos FilhoHá dias que, notadamente, não acordamosbem. Dá até a impressão <strong>de</strong> que,propositadamente, se reúne uma conjuntura<strong>de</strong> ocorrências <strong>de</strong>sagradáveispara acontecer no mesmo dia. É a reclamaçãodo cliente,o funcionário quefaltou, aquela esperadaverba quenão saiu e, paravariar, o meu Vascãoper<strong>de</strong>ndo outra...Foi num <strong>de</strong>ssespremiadosdias que resolvi fazer algo que raramentecostumo: ir ao banco. Aliás, temos sidodoutrinados pelas próprias instituiçõesbancárias a passar longe <strong>de</strong> suas agênciasou, na pior das hipóteses, resolver todosos nossos problemas nos quiosques <strong>de</strong>auto-atendimento, normalmente localizadospouco antes daquelas famigeradasportas automáticas.Pois é. Foi um <strong>de</strong>sses diabólicos mecanismos<strong>de</strong> ‘proteção’ que terminoupor estragar o meu dia. Como nãopo<strong>de</strong>ria ser diferente, fui barrado naporta automática do banco em quemantenho conta há 12 anos. Para sairdo cubículo, primeiro tirei do bolso ocelular e o palm. Não adiantando, tireitambém 15 centavos e uma pastilhaforte. Mas, não teve jeito. Só a<strong>de</strong>ntreiao recinto quando botei o forro dos bolsospra fora e provei, <strong>de</strong>finitivamente,que não era o assaltante que pensavam.Sem contar com as reclamações na filaque havia se formado atrás <strong>de</strong> mim...Tenho aprendido a <strong>de</strong>senvolveratitu<strong>de</strong>s positivas diante do embaraço efoi isso que me fez concluir algo sobreaquela ridícula situação em que me vienvolvido. Por que será que não interessaaos bancos que seus clientes o visitem? Aresposta é simples e po<strong>de</strong>ria ser resumidaem uma única palavra: custo. Tem sidoprática internacional, nas empresas <strong>de</strong>serviços, fazer com que seus própriosclientes passem a executar parte doserviço contratado, reduzindo custosdiretos <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra, insumos e até“Por que será que nãointeressa aos bancos queseus clientes o visitem?A resposta é simples: custo”responsabilida<strong>de</strong>s. Afinal, com o chamadohome banking, você mesmo po<strong>de</strong> pagar suasfaturas, operar transferências, contratarnovos serviços e, <strong>de</strong> quebra, conhecer novosprodutos lançados pelo fornecedor.Uma empresa <strong>de</strong>aviação que costumaesten<strong>de</strong>r umtapete vermelho paraseus passageirospartiu na frente e jádivulga uma engenhoca<strong>de</strong> auto-atendimentoque emiteo bilhete, faz reservas e check in, sem quese tenha <strong>de</strong> enfrentar filas ou ser atendidopor funcionários uniformizados.Não é <strong>de</strong> hoje que as empresas inchadasestão per<strong>de</strong>ndo espaço paraestruturas mais enxutas e automatizadas.Restringem o atendimentoao cliente somente àquelescolaboradores extremamente bemtreinados, pois sabem que é nesteexato ponto que se costuma colocara per<strong>de</strong>r o trabalho <strong>de</strong> toda umaequipe. O cliente po<strong>de</strong> até estarrecebendo um bom serviço, entretanto,se tratado <strong>de</strong> forma ina<strong>de</strong>quada,não hesitará em mandaràs favas a tal ‘fi<strong>de</strong>lização’.Nas empresas <strong>de</strong> serviços contábeis,por exemplo, observa-se oinício <strong>de</strong>sta necessária adaptação ànova tendência. Muitos colaboradores(principalmente motoboys),muitas impressoras, muitosterminais e gran<strong>de</strong> área física, talvezestejam com as horas contadas. Caminhasepara um cenário em que os atos constitutivosdo cliente, tais como, contratossociais, alterações, alvarás, e toda a sorte<strong>de</strong> documentos po<strong>de</strong>rão ser disponibilizadosnum sítio na Internet para acessoautorizado a quem interessar.Alguns lançamentos básicos já po<strong>de</strong>mser feitos pelo próprio cliente, imediatamenteno momento em que suasoperações se concretizem, em tempo real.Basta que os programas <strong>de</strong> automatizaçãotenham os módulos próprios para o cliente,possibilitandoa integração. Além disso, as guias<strong>de</strong> tributos e cartas informativaspo<strong>de</strong>rão ser impressas do próprio sítioda empresa <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong>, da seção<strong>de</strong>stinada àquele cliente. Menosmanutenção com impressoras e tinta(toner) a pesar nas planilhas <strong>de</strong> custos<strong>de</strong>stas empresas <strong>de</strong> serviços. E com isso,aumentam-se os lucros...Voltando ao <strong>de</strong>sagradável assuntoda porta automática, <strong>de</strong>vo dizer quenão foi fácil me livrar da lembrançado constrangimento pelo qual passei.Isso custou ao banco uma água geladae um cafezinho feito na hora, um bom<strong>de</strong>sconto nas taxas cobradas e, parafechar a questão, uns 20 minutos <strong>de</strong>Ilustração: Marcelo Venturaconversa com uma linda e atenciosagerente loira que me aten<strong>de</strong>u. Maisuma lição tirada <strong>de</strong>sta experiência: ouentramos na era do auto-atendimentoe excelência no trato com o cliente ou<strong>de</strong>vemos ir logo preparando um bomtime <strong>de</strong> ‘gerentes loiras’ para consertaro estrago que faz um mal atendimentoà nossa preciosa carteira <strong>de</strong> clientes.Haroldo Santos Filho é diretor <strong>de</strong>Relações Institucionais da <strong>Fenacon</strong>haroldo@fenacon.org.brRevista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 33


crônicaO novo governo e amo<strong>de</strong>rnização administrativaPor Paulo Fernando Torres VerasFoto: arquivo pessoalPermitam-me, senhores, apresentarminha fábula para melhor entendimento daexpressão mo<strong>de</strong>rnização administrativa. Erauma vez... Num reino não muito distante,havia um príncipe com gran<strong>de</strong> vocação musical.Após obter aprovação no seu longocurso <strong>de</strong> piano, para <strong>de</strong>leite do seu povo,<strong>de</strong>liberou fazer um espetáculo popular.Emitidas todas as or<strong>de</strong>ns para realizaçãodo magno evento, um curioso emadministração <strong>de</strong> cortes observou o seguintequadro: enquanto meia dúzia <strong>de</strong> serviçaiscarregava um piano às costas, vergados aoenorme peso, doze cortesãos permaneciamali, displicentemente, sentados sobre oinstrumento transportado. Outros, sei láquantos, batiam papo ao longo do corredorque leva à sala <strong>de</strong> espetáculos.Lá <strong>de</strong>ntro, todas as poltronas jáestavam <strong>de</strong>vidamente ocupadas pelosbatedores <strong>de</strong> palmas, ansiosos para iniciarsua única ocupação: aplaudir seja lá o quefor. E, também é certo, por trás dascolunas, discretamente, escondiam-sealguns contestadores, dispostos a vaiarqualquer som emitido.Nos corredores do palácio, entre agran<strong>de</strong> maioria dos <strong>de</strong>mais servidores,circulavam rumores <strong>de</strong> que haveria umconcerto <strong>de</strong> piano na corte, mas poucosestavam interessados em saber se concertocom ‘c’, a ser tocado por um mestre damúsica, ou conserto com ‘s’, a cargo <strong>de</strong>algum restaurador <strong>de</strong> móveis. Fora dosmuros do palácio, naquele dia, como emtantos outros, o povão que <strong>de</strong> nada sabiae nada ouvia, simplesmente, dançou.Terminada a fábula,começa a analogia.Mo<strong>de</strong>rnizar aadministração seriaeliminar esse estado<strong>de</strong> coisas. Muitosgovernantes competentes,cheios <strong>de</strong>boa-vonta<strong>de</strong>, vêemseus esforços frustradosnos meandros <strong>de</strong> uma máquinaestatal emperrada. É imprescindível que seaumente o número dos que ‘carregam piano’,mas, antes, retirando <strong>de</strong> perto aquelesque o puxam para baixo e para trás.Em seguida, há que se afastar os queficam parados no meio do caminho,interrompendo a passagem dos quequerem, simplesmente, fazer o seutrabalho. É preciso <strong>de</strong>sestimular os quesó usam as mãos para aplaudir. Por outrolado, nenhuma valia têm os que zombamàs escondidas, os que só fazem vaiar oucriticar sem apontar qualqueralternativa <strong>de</strong> soluçãopara os erros que estãosempre encontrando.Não menos importante éa motivação e a educaçãodos servidores para o trabalho.Educar para servir!Servir bem, além <strong>de</strong>competência e ética, exigegran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> espírito, tambémconhecida por humilda<strong>de</strong>.Tudo isso com umobjetivo claro: fazer chegaro agradável “som do pianoreal” aos ouvidos <strong>de</strong> quempaga a conta. Quem fazmo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong>ve saber“Existem servidores públicostrabalhadores e tambémfuncionários que sãomeros parasitas. Não seiem que proporção”que a máquina administrativa é apenas ummeio. O que interessa, <strong>de</strong> fato, está forados muros da corte.Trocando, agora, a teoria pela práticabrasileira: maior que o príncipe, a corte eo governo novo, é seu cliente, o povo.Como o governo novo vem - reconheçaseo seu extraordináriomérito - doPartido dos Trabalhadores,cabeuma advertência.Existem servidorespúblicos trabalhadorese tambémfuncionários quesão meros parasitas.Não sei em que proporção, mas, ajulgar pelos péssimos serviços dasrepartições públicas, há <strong>de</strong> ter muita gente‘sentada no piano’.Como o PT, por tradição e até por<strong>de</strong>ver <strong>de</strong> ofício, sempre pugnou por maissalário e menos carga <strong>de</strong> trabalho paraos seus filiados, cabe agora corrigir ocurso <strong>de</strong>ssa história, sob pena <strong>de</strong> o povão- principalmente o contribuinte -continuar penando nas filas dos órgãospúblicos, sem conseguir ingresso para oconcerto que lhe é <strong>de</strong>vido. Entenda-separticipar do ‘concerto’ não apenasreceber serviços essenciais.Muitas vezes, pasmem os senhores, ocidadão quer simplesmente ter acesso aocumprimento <strong>de</strong> suas obrigações para como Estado. A burocracia brasileira, até parareceber imposto, é enrolada e lerda. Ogoverno precisa, urgentemente, mo<strong>de</strong>rnizar-se.Mo<strong>de</strong>rnizar-se, é claro, não somentepara agilizar a coleta, mas principalmentepara justificar, com serviçoshonestos, a escandalosa carga tributária queuma infinida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leis lhe assegura.Paulo Fernando Torres Verasé administrador <strong>de</strong> empresas econsultor <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> da <strong>Fenacon</strong>pauloftveras@hotmail.com34 - Revista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94


ProsoftRevista <strong>Fenacon</strong> em Serviços - Edição 94 - 35


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