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Revista_MDA_N10

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Há uma certeza profunda de que a existência<br />

continua, que há uma possibilidade de reencontro,<br />

e que nós não somos como os animais, que<br />

apenas morrem e viram componentes orgânicos<br />

para o solo, e nada mais que isso. Para os seres<br />

humanos há esperança, há a certeza de continuar<br />

existindo, e a possibilidade de tornar essa existência<br />

saudável, prazerosa e cheia de deleites e<br />

alegrias.<br />

O QUE VEM DEPOIS?<br />

Se nós podemos acreditar na imortalidade da<br />

alma, na continuação da existência após a morte,<br />

podemos também crer na existência de céu e<br />

inferno. E, assim sendo, todos sabem e acreditam<br />

também haver critérios de distinção entre os dois<br />

lugares, existindo um para recompensar o bem e<br />

o outro para punir o mal. Logo, as nossas escolhas<br />

e atitudes, aqui em baixo, são fundamentais<br />

para definir o nosso estado futuro, o que não pode<br />

ser alterado por nada que nossos entes queridos<br />

que ficam possam fazer, nem no Dia de Finados<br />

nem em qualquer outro dia. Tudo que acontecerá<br />

conosco depois, será em decorrência de nossas<br />

escolhas e do nosso próprio trabalho, não das<br />

ações de outros. Na verdade, o grande trabalho e<br />

o grande preço já foi feito e pago por Cristo, na<br />

cruz, e é com Ele que nós temos de nos acertar<br />

antes de passar daqui para lá, para que possamos<br />

continuar certos ao chegar na glória. Caso contrário,<br />

nem sequer chegaremos lá, no céu, pois<br />

não existe a possibilidade de acertos posteriores.<br />

DOBRAM POR QUEM MESMO?<br />

Hemingway pergunta por quem os sinos dobram.<br />

O autor do poema citado por ele responde<br />

que os sinos “dobram por ti”. Ele quer dizer que,<br />

mesmo estando vivos, cada vez que os sinos dobram<br />

por alguém que morre, eles também estão<br />

dobrando por nós. Aquele autor diz que ninguém<br />

é uma ilha, e que nós estamos inseridos no contexto<br />

de toda a humanidade. Querendo ou não, todos<br />

somos parte uns dos outros. Ainda, querendo<br />

ou não, sendo parte uns dos outros, morremos um<br />

pouco junto com todos aqueles que morrem antes<br />

de nós. Assim, os sinos dobram por nós, anunciam<br />

que não somos eternos aqui em baixo, e que precisamos<br />

aproveitar bem o tempo que nos resta.<br />

HÁ VIDA DEPOIS!<br />

O segredo para viver eternamente? É Cristo!<br />

Ele disse para as irmãs de Lázaro: “Eu sou a ressurreição<br />

e a vida. Quem crê em mim, ainda que<br />

esteja morto, viverá” (João 11.25). A Bíblia compara<br />

a existência humana à erva, a plantinha de<br />

vida curta que enche os campos. “Toda a carne<br />

é como a erva, e toda a glória do homem, como<br />

a flor da erva. Seca-se a erva, e cai a sua flor...”<br />

(I Pedro 1.24). Mas diz também em I João 2.17:<br />

“Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência, mas<br />

aquele que faz a vontade de Deus permanece para<br />

sempre”. Dessa forma, ainda que os sinos dobrem<br />

por mim, a mão de Cristo também se estende para<br />

mim, para que eu viva eternamente.<br />

Ivanildo Gomes, 48, é pastor-adjunto<br />

na Igreja da Paz Fortaleza. É teólogo,<br />

advogado, especialista em Missões e<br />

Educação, Mestre em Teologia, diretor do<br />

Sistema de Ensino <strong>MDA</strong>, autor de vários<br />

livros, editor-chefe da <strong>Revista</strong> <strong>MDA</strong> e da<br />

<strong>MDA</strong> Publicações.<br />

direcao@revistamda.com<br />

24 | <strong>Revista</strong> <strong>MDA</strong>

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