TOP JUNHO
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mais<br />
fotografando<br />
E ainda... Pecados Capitais – As 4 Estações - Arquitetura
Ano II - nº 18<br />
<strong>JUNHO</strong>/ 2016<br />
CONTEÚDO<br />
Novos apaixonados.....<br />
Colaboradores 3<br />
Editorial 6<br />
E Viva São João ! 8<br />
As Quatro Estações 14<br />
Arquitetura 38<br />
Pecados Capitais – Opinião 54<br />
Especial<br />
Projeto Brum Fotograf<br />
Fotografia na Escola 74<br />
www.facebook.com/group/top10maisfotografando/
Suzana Negrini Pires de Campos, Mecenas M Salles, Marcia Vasconcellos,<br />
Andrea Cunha Monacci, Tani Guez, Socorro Simonetti, Paulo Fernando Dias<br />
Lopes, Malú Prado, Magali Abreu.<br />
3
Hermínio Lopes, Maga Bastos, Elias Rosal,<br />
Claudio R. Guimarães, Eduardo Ribeiro,<br />
Angela Horokosky,Antonio Maia,Alexandre Brandão ,<br />
Dynos Saurus
Beatriz Lima, Carlos Corrêa Ribeiro Luz, Jow Coutinho,<br />
Emmanuel Carreia , Sandra Oliveira, Neila Fonseca,<br />
Marcelo Kalif, Amélia Serpe, Aldemir Vieira.<br />
5
NOTA<br />
DO EDITOR<br />
O mês de maio foi especial para o<br />
grupo de fotógrafos da revista <strong>TOP</strong><br />
10+ FOTOGRAFANDO, pois ficou<br />
marcado pelo encontro que tivemos<br />
em Salvador, quando vivenciamos<br />
quatro dias de intensa programação<br />
fotográfica, e principalmente de<br />
fortalecimento de amizades até<br />
então apenas faceboquianas! A<br />
decisão de produzirmos uma edição<br />
especial da revista com um resumo<br />
dos registros de cada fotógrafo foi<br />
tomada durante um dos jantares do<br />
encontro, e desde já tenho certeza<br />
despertou em cada um dos<br />
participantes a curiosidade de ver o<br />
trabalho e a visão daqueles que<br />
fotografaram os mesmos motivos<br />
lado a lado!A publicação se daria em<br />
meados do mês de junho para que<br />
todos tivessem tempo de tratar seus<br />
arquivos RAW e escolher o que de<br />
melhor produziu. Confesso, que fui<br />
tomado pela curiosidade de ver<br />
como se revelariam estas mentes<br />
criativas diante de dois aspectos: O<br />
primeiro seria a difícil tarefa de<br />
escolher 12 fotos de um total médio<br />
de 1500 produzidas por cada um nos<br />
4 dias de estadia em Salvador, e o<br />
segundo como cada fotografo<br />
revelaria o seu DNA em suas fotos.<br />
Assim foi uma grata confirmação da<br />
diversidade de olhares individuais e<br />
da criatividade de cada fotografo,<br />
como podemos confirmar ao folhear<br />
a Edição Especial da <strong>TOP</strong> 10+<br />
FOTOGRAFANDO. Adianto que um<br />
novo encontro ficou acertado para<br />
acontecer num dos estados do sul do<br />
país, provavelmente em<br />
Florianópolis, em data a ser<br />
marcada de acordo com a<br />
conveniência de todo o grupo, e de<br />
preferência no verão que ninguém é<br />
pinguim.Os próximos números da<br />
nossa revista virão com novas seções<br />
e temas conforme sugestões feitas<br />
por todo o grupo.<br />
Desejo boa leitura, e boas fotos a<br />
todos.<br />
Carlos Corrêa Ribeiro Luz
Lá em Minas, uai! ..<br />
Foto:Maga Bastos<br />
No Brasil, desde<br />
pelo menos o século<br />
XVII, no mês de<br />
junho, comemoramse<br />
as chamadas<br />
“Festas Juninas”, que<br />
possuem esse nome<br />
por estarem<br />
associadas ao referido<br />
mês. Sabemos que,<br />
além daquilo que<br />
tipifica tais festas,<br />
como trajes<br />
específicos, comidas e<br />
bebidas, fogueiras,<br />
fogos de artifício e<br />
outros artefatos feitos<br />
com pólvora (como<br />
bombinhas), há<br />
também a associação<br />
com santos católicos,<br />
notadamente:<br />
São João, Santo<br />
Antônio e São Pedro.<br />
Mas quais são as<br />
raízes das festas<br />
juninas?<br />
Magali Abreu<br />
Ornamentação de São João numa<br />
cidade do interior da Bahia. Foto<br />
Elias Rosal<br />
8
Socorro Simonetti<br />
Os pesquisadores<br />
especializados em<br />
festividades e rituais<br />
costumam apontar as<br />
origens das festas<br />
juninas nos rituais dos<br />
antigos povos<br />
germânicos e<br />
romanos. Os povos<br />
que habitavam as<br />
regiões campestres,<br />
na antiguidade<br />
ocidental, prestavam<br />
homenagens a<br />
diversos deuses aos<br />
quais eram atribuídas<br />
as funções de garantir<br />
boas plantações, boas<br />
colheitas, fertilidade<br />
etc. Geralmente, tais<br />
ritos (que possuíam<br />
caráter de festividade)<br />
eram executados<br />
durante a passagem<br />
do inverno para o<br />
verão, que, no centrosul<br />
da Europa,<br />
acontece no mês de<br />
junho.<br />
Mecenas M Salles<br />
Retrato da Noiva, casamento na<br />
roça. Foto Tani Guez<br />
9
Esses rituais<br />
implicavam o<br />
acendimento de<br />
fogueiras e de balões<br />
(semelhantes aos que<br />
hoje são feitos com<br />
papel de seda), entre<br />
outros modos de<br />
comemorações, como<br />
danças e cânticos. Na<br />
transição da Idade<br />
Antiga para a Idade<br />
Média, com a<br />
cristianização dos<br />
romanos e dos povos<br />
bárbaros, essas<br />
festividades passaram<br />
a ser assimiladas pela<br />
Igreja Católica, que,<br />
como principal<br />
instituição do período<br />
medieval, soube<br />
também diluir o culto<br />
aos deuses pagãos do<br />
período junino e<br />
substituí-los pelos<br />
santos.<br />
Foto : Alexandre Brandão<br />
Foto : Beatriz Lima<br />
Marcia Vasconcellos<br />
10
A religiosidade<br />
popular absorveu<br />
de forma muito<br />
profunda essa<br />
mistura das<br />
festividades pagãs<br />
com a doutrina<br />
cristã. Nas regiões<br />
do Sul da Europa,<br />
sobretudo na<br />
Península Ibérica,<br />
onde o catolicismo<br />
desenvolveu-se<br />
com muita força no<br />
fim da Idade Média,<br />
essas tradições<br />
tornaram-se<br />
plenamente<br />
arraigadas. Com a<br />
colonização do<br />
Brasil pelos<br />
portugueses a<br />
partir do século<br />
XVI, as festividades<br />
juninas aqui foram<br />
se estabelecendo,<br />
sem maiores<br />
dificuldades, e<br />
ganhando um feitio<br />
próprio.<br />
Foto: Aldemir Vieira<br />
11
As comemorações das<br />
festas juninas no Brasil,<br />
além de manterem as<br />
características<br />
herdadas da Europa,<br />
como a celebração dos<br />
dias dos santos,<br />
também mesclaram<br />
elementos típicos do<br />
interior do país e de<br />
tradições sertanejas,<br />
forjadas pela mescla<br />
das culturas africana,<br />
indígena e europeia.<br />
Sendo assim, as<br />
comidas típicas (como<br />
a pamonha), as danças,<br />
o uso de instrumentos<br />
musicais (como a viola<br />
caipira) nas festas, etc.,<br />
tudo isso reflete<br />
milênios de tradições.<br />
Carlos Corrêa Ribeiro Luz<br />
Dançarina da Quadrilha<br />
Foto Emmanuel Correia<br />
Fonte:FERNANDES, Cláudio. "Festas Juninas"; Brasil<br />
Escola. Disponível em<br />
.<br />
12
Noite de são João<br />
Fogos desmancham-se no ar<br />
Meninos e meninas põem-se<br />
a brincar.<br />
Antonio Maia<br />
Noite de são João<br />
Em cada casa uma fogueira<br />
Em cada noite uma brincadeira.<br />
Noite de são João<br />
Milho na panela<br />
Menina na janela.<br />
Noite de são João<br />
É forro a noite inteira<br />
Com a moçada forrozeira.<br />
Noite de são João<br />
É garoa caindo<br />
E o forro tinindo.<br />
Noite de são João<br />
Arraial armado<br />
Quadrilha do passo afinado.<br />
É noite de são João<br />
E viva o são João!<br />
E viva o são João!<br />
Jânio Lima – Recanto das Letras<br />
13
14
Estações do Ano<br />
As estações do ano no Brasil são<br />
assinaladas oficialmente nos dias<br />
dos solstícios e nos dias dos<br />
equinócios. Como o Brasil está<br />
(quase totalmente) no hemisfério<br />
sul, a primavera inicia-se em<br />
setembro, o verão em dezembro,<br />
o outono em março e o inverno<br />
em junho. Entretanto, as quatro<br />
estações propriamente ditas só<br />
existem de fato na Região Sul, nos<br />
estados de São Paulo e Mato<br />
Grosso do Sul, e nas regiões<br />
serranas de Minas Gerais e do Rio<br />
de Janeiro, que ocupam pouco<br />
mais de 15% do território. Na<br />
Amazônia não há variação<br />
significativa de temperatura e<br />
pluviosidade durante o ano todo,<br />
por isso na prática não há<br />
estações do ano. Nas demais<br />
regiões, existem apenas duas<br />
estações: a estação chuvosa e a<br />
estação seca.<br />
15
Claudio R. Guimarães
Suzana Negrini<br />
...Estação das flores<br />
“Colhe a alegria das flores da<br />
Primavera e brinca feliz enquanto<br />
é tempo. Sempre haverá os dias<br />
em que chegará o Inverno e não<br />
terás o perfume das flores, nem<br />
o Sol, nem a vivacidade das<br />
cores.”<br />
Augusto Branco<br />
17
Antonio Maia
Amélia Serpe<br />
19
Marcia Vasconcellos
Pelas tardes azuis do<br />
Verão, irei pelas sendas,<br />
Guarnecidas pelo trigal,<br />
pisando a erva miúda:<br />
Sonhador, sentirei a<br />
frescura em meus pés.<br />
Deixarei o vento banhar<br />
minha cabeça nua.<br />
Não falarei mais, não<br />
pensarei mais:<br />
Mas amor infinito me<br />
invadirá a alma.<br />
E irei longe, bem longe,<br />
como um boêmio...<br />
Arthur Rimbaud<br />
Amora Mel<br />
21
Carlos Corrêa Ribeiro Luz
Jow Coutinho<br />
" Aonde tenha sol, é pra lá que eu<br />
vou..."Verão é assim, muito sol, calor,<br />
me lembra mar, gente bronzeada...”<br />
Cabo Frio/ RJ – Maga Bastos<br />
23
Angela Horokosky<br />
“Embora as libélulas possam ser vistas durante todo o<br />
ano, são insetos que necessitam do calor do sol para seu<br />
aquecimento e atividade.
Verão Egípcio – Memphis<br />
Fico me perguntando se existe outra estação na<br />
chamada Mãe do Mundo (Umm Al Dunia).<br />
Lembro que mesmo dentro do carro eu estava<br />
suado. Cansado. Esgotado pelo calor. Estávamos<br />
exatos no zuhor (meio dia), como podem ver<br />
pela sombra sob as pessoas, carros e o pobre<br />
hamár (jumento). Os moázims de todas as<br />
mesquitas iniciaram simultaneamente o azém (o<br />
chamado para a oração) e lá seguíamos nós...<br />
desinteressados pelos monumentos famosos,<br />
Haram (Pirâmide) e Abu Khul (Esfinge),<br />
encantados pelo que a TV não mostra... o rapaz<br />
do taxi nos perguntava: "não quer mesmo ir para<br />
as pirâmides"... e eu: "não.. quero ver o povo"<br />
Fomos nos embrenhando vilarejos atrás de<br />
vilarejos.. da saída do Cairo, até Memphis,<br />
passando por Saqqara e uma escondida Vila dos<br />
Carneiros, falando com pessoas, respirando<br />
aquela poeira até não aguentarmos mais as<br />
pernas e voltarmos para o hotel.O mais estranho<br />
é me sentir em casa... Ok! Ok! Bangu também é<br />
quente demais, mas não por isso. Está fora de<br />
minhas crenças, mas como se diz no popular..<br />
coisas de outras vidas... Egito é um lugar onde eu<br />
tive a impressão que todos eram meus amigos<br />
de muito tempo, tamanha a afinidade com eles<br />
durante as prosas. (Por Eduardo Ribeiro)<br />
25
Verão! A estação da alegria!<br />
Hermínio Lopes<br />
Socorro Simonetti<br />
26
Tani Guez<br />
27
Sandra Oliveira
Aldemir Vieira<br />
29
Outono em New York. A mais linda estação<br />
do ano, onde arvores se cobrem com o<br />
manto do arco-íris e cores do por do sol.
Mecenas M Salles<br />
31
32
Alexandre Brandão<br />
33
35
Magali Abreu
Dynos Saurus<br />
37
39
Dentre os arquitetos<br />
famosos, um brasileiro:<br />
Oscar Niemeyer
Amélia Serpe<br />
41
“Essa foto é da Praça das Artes, no<br />
centro de SP. Gosto da maneira como<br />
as linhas do mobiliário acompanham as<br />
linhas da construção e da relação entre<br />
as pessoas e o espaço.”<br />
Angela Horokosky<br />
Detalhe arquitetônico do Museu Nacional Honestino<br />
Guimarães, construído em Brasília. O espaço é utilizado<br />
para exposições itinerantes de artistas e para a realização<br />
de palestras, mostra de filmes, seminários e eventos. É mais<br />
uma obra idealizada por Oscar Niemeyer. Tanto o Museu<br />
Nacional quanto a Biblioteca Nacional Leonel de Moura<br />
Brizola foram inaugurados no dia 15 de dezembro de 2006,<br />
no dia em que o arquiteto celebrou os seus 99 anos de<br />
idade.<br />
Andrea Monacci
Fundação Iberê Camargo – Porto Alegre RS<br />
Sandra Oliveira<br />
Arquitetura de interior<br />
Marcia Vasconcellos<br />
43
Teatro da Paz - Belém/Pará<br />
Socorro Simonetti<br />
Palácio Rio Branco, antiga sede do governo<br />
da Bahia. Situada na Praça Tomé de Sousa<br />
onde também se encontram a Prefeitura da<br />
cidade de Salvador, a câmara municipal e o<br />
Elevador Lacerda.<br />
Aldemir Vieira
A arquitetura do<br />
Brasil desenvolveu a maior<br />
parte de sua história sob<br />
inspiração europeia. Território<br />
conquistado por povos<br />
indígenas, que praticamente<br />
não possuíam arquitetura a<br />
não ser a habitacional, e,<br />
mesmo assim, de caráter<br />
tradicional, mais ou menos<br />
imutável, ao receber os<br />
conquistadores portugueses,<br />
o Brasil passou a integrar uma<br />
cultura nova.Transformado<br />
em uma colônia destinada à<br />
exploração, ao longo de<br />
séculos, o Brasil sustentou<br />
parte significativa do florescimento<br />
político, econômico e<br />
cultural português. Muitos<br />
conquistadores acabariam se<br />
enraizando, criando uma<br />
cultura com características<br />
progressivamente originais,<br />
embora sempre dependendo<br />
dos usos e costumes da<br />
metrópole portuguesa, a<br />
fonte ou o filtro de todas as<br />
referências. Apesar dessa estreita<br />
dependência, a arquitetura<br />
civil foi sempre a<br />
expressão mais livre e<br />
descompromissada, buscando<br />
antes a satisfação de<br />
necessidades básicas do que o<br />
luxo e o conforto, abrindo-se<br />
ao improviso e a materiais da<br />
terra, e mesmo a alguma<br />
influência de hábitos<br />
indígenas, e, por isso, é a<br />
parte mais diversificada do<br />
conjunto. A cultura brasileira,<br />
especialmente a da elite,<br />
durante muitos séculos, foi a<br />
cultura do provisório,<br />
predominando a ideia de que<br />
a vida que realmente<br />
importava e valia a pena viver<br />
era em Portugal. Para lá,<br />
seguia a maior parte das<br />
riquezas, requisitadas pela<br />
Coroa ou pela nobreza, e lá se<br />
ancoravam os projetos de<br />
futuro, vivendo-se na colônia<br />
com o menor gasto possível.<br />
Mesmo os edifícios públicos,<br />
como as Casas de Câmara e os<br />
palácios de governo, ou os<br />
palacetes de grandes<br />
senhores, eram pobres e<br />
acanhados em comparação a<br />
congêneres europeus.<br />
45
Catedral São Pedro de<br />
Alcântara - Petrópolis<br />
Estilo Neo Renascentista.
Suzana Negrini<br />
Catedral de Maringá ou Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da<br />
Glória é um templo pertencente à igreja católica e o monumento<br />
símbolo da cidade de Maringá, no norte do estado do Paraná.<br />
Arquitetura moderna, O prédio, desenhado pelo<br />
arquiteto José Augusto Bellucci, em forma cônica, com<br />
uma altura de 114 m, somado à sua cruz, chega aos<br />
124 m. Além de uma estética em concreto, possui<br />
vitrais produzidos pelo artista plástico Lonrez Helmar,<br />
que se configuram num jogo de cores abstratas. A praça<br />
em que está situada realça a sua beleza, contando com<br />
jardins e espelhos d’água<br />
47
Herminio Lopes<br />
“Igreja da Sagrada Família em Barcelona<br />
Projetada por Antoni Gaudi, teve sua obra<br />
iniciada em 1882 e ainda não está concluída. É<br />
um expoente da arquitetura modernista catalã.”
“Fotografia tirada na saída do Elevador<br />
Lacerda, em Salvador. Optei por esta<br />
que mostra vários detalhes da<br />
arquitetura” Tani Guez<br />
Prédio na região central<br />
do Rio de Janeiro<br />
Maga Bastos<br />
49
Belém da Memória<br />
Centro histórico de Belém, Pará.<br />
Marcelo Kalif<br />
Mecenas M Salles<br />
Velho e novo. Canavieiras, Bahia.
“Midan al-Qal'a - Cairo, Egito<br />
Masgida Al Rifaaay (Mesquita<br />
A-Riféai: :) uma<br />
olhadinha pra cima, antes de<br />
partir...” Eduardo Ribeiro<br />
مسجد الرفاعى<br />
Encosta da Vitoria - Salvador Bahia - Brasil<br />
Carlos Corrêa Ribeiro Luz<br />
51
“Uma foto clássica da arquitetura<br />
das escadas redondas e suas<br />
balaustradas de metal dourado.”<br />
Mecenas M Salles
Emmanuel Correia<br />
Plaza Mayor de Sevilla, Espanha<br />
...meus olhos continuam a subir junto com<br />
esses gigantes da arquitetura sem fim.<br />
Parece que vai chegar o momento onde se<br />
encontrarão. Geometrismo maravilhoso.<br />
Tani Guez<br />
Antonio Maia<br />
53
Emmanuel Correia<br />
“Super sensual! A<br />
pose da modelo<br />
desperta o desejo, o<br />
retrato da luxúria!"<br />
Luxúria:<br />
é uma emoção de<br />
intenso desejo pelo<br />
corpo,consiste no<br />
apego aos prazeres<br />
carnais, corrupção<br />
de costumes;<br />
sexualidade e<br />
sensualidade.<br />
Foto: Neila<br />
Fonseca<br />
54
INVEJA - A inveja nos leva a<br />
outros pecados capitais.<br />
Quem não se satisfaz com o<br />
que tem, causa um enorme<br />
mal ao corpo e ao espírito.<br />
Foto: Mecenas M Salles<br />
Magali Abreu<br />
“Gostei do desfoque deu<br />
um ar retrô e também a<br />
composição uma sensação<br />
de fofoca.”<br />
55
1 - A Gula<br />
Gula é o desejo insaciável,<br />
além do necessário, em geral<br />
por comida, bebida.<br />
Segundo tal visão, esse<br />
pecado também está<br />
relacionado ao egoísmo<br />
humano: querer ter sempre<br />
mais e mais, não se<br />
contentando com o que já<br />
tem, uma forma de cobiça. Ela<br />
seria controlada pelo uso da<br />
virtude da temperança. Do<br />
latim gula<br />
2 - A Avareza<br />
É o apego excessivo e<br />
descontrolado pelos bens<br />
materiais e pelo dinheiro,<br />
priorizando-os e deixando<br />
Deus em segundo plano. É<br />
considerado o pecado mais<br />
tolo por se firmar em<br />
possibilidades.<br />
Na concepção cristã, a avareza<br />
é considerada um dos sete<br />
pecados capitais, pois o<br />
avarento prefere os bens<br />
materiais ao convívio com<br />
Deus. Neste sentido, o pecado<br />
da avareza conduz à idolatria,<br />
que significa tratar algo, que<br />
não é Deus, como se fosse<br />
deus.<br />
3 - A Luxúria<br />
A luxúria (do latim luxuriae) é<br />
o desejo passional e egoísta<br />
por todo o prazer sensual e<br />
material. Também pode ser<br />
entendido em seu sentido<br />
original: “deixar-se dominar<br />
pelas paixões”.<br />
Consiste no apego aos<br />
prazeres carnais, corrupção de<br />
costumes; sexualidade<br />
extrema, lascívia e<br />
sensualidade. Do latim luxuria<br />
São eles...<br />
Socorro Simonetti “ Tema<br />
bem representado e ela<br />
bem exagerada. Violão<br />
mesmo só o da frente..”<br />
De acordo com o catolicismo, a luxúria é um dos<br />
sete pecados capitais, porque indica uma atitude de<br />
amor aos prazeres da carne e a comportamento<br />
sexuais exagerados e muitas vezes promíscuos.<br />
Quem vive uma vida de luxúria é classificado como<br />
luxurioso ou lascivo. Foto : Antonio Maia
4 - A Ira<br />
A Ira é o intenso e descontrolado sentimento de raiva, ódio, rancor que pode ou não gerar<br />
sentimento de vingança. É um sentimento mental que conflita o agente causador da ira e o irado.<br />
A ira torna a pessoa furiosa e descontrolada com o desejo de destruir aquilo que provocou sua ira,<br />
que é algo que provoca a pessoa. A ira não atenta apenas contra os outros, mas pode voltar-se<br />
contra aquele que deixa o ódio plantar sementes em seu coração. Seguindo esta linha de<br />
raciocínio, o castigo e a execução do causador pertencem a Deus. Do latim ira<br />
5 - A Inveja<br />
A inveja é considerada pecado porque uma pessoa invejosa ignora suas próprias bênçãos e<br />
prioriza o status de outra pessoa no lugar do próprio crescimento espiritual.<br />
É o desejo exagerado por posses, status, habilidades e tudo que outra pessoa tem e consegue. O<br />
invejoso ignora tudo o que é e possui para cobiçar o que é do próximo.<br />
A inveja é frequentemente confundida com o pecado capital da Avareza, um desejo por riqueza<br />
material, a qual pode ou não pertencer a outros. A inveja na forma de ciúme é proibida nos Dez<br />
Mandamentos da Bíblia. Do latim invidia, que quer dizer olhar com malícia.<br />
6 - A Preguiça<br />
A Igreja Católica apresenta a preguiça como um dos sete pecados capitais, caracterizado pela<br />
pessoa que vive em estado de falta de capricho, de esmero, de empenho, em negligência,<br />
desleixo, morosidade, lentidão e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva à inatividade<br />
acentuada. Aversão ao trabalho, frequentemente associada ao ócio, vadiagem. Do latim prigritia<br />
7 - A Orgulho ou Vaidade<br />
Conhecida como soberba, é associada à orgulho excessivo, arrogância e vaidade.<br />
Luxúria é um pecado capital, ou seja, um<br />
pecado mais forte que, segundo a doutrina<br />
católica, serve de "porta" para levar a outros<br />
pecados. Foto: Emmanuel Correia<br />
Tani Guez ...pura<br />
alegria, um luxo só !!!<br />
Cores vibrantes e<br />
desfoque.<br />
57
Tani Guez<br />
Hummmmmmmmmmm...<br />
me deu água na boca ! Se é<br />
pecado, vamos pecar !!!<br />
Gostei do desfoque<br />
no primeiro plano !<br />
Foto : Paulo Fernando Dias Lopes
‘A gula. Quando insaciável,<br />
é a destruição do corpo<br />
e o corrompimento da<br />
alma. Ela começa com<br />
os olhos e termina no<br />
estomago!’<br />
Foto Hermínio Lopes<br />
Socorro Simonetti Ótima<br />
composição. A brasa, a fumacinha<br />
e a gordurinha estalando...essa<br />
gula vai nos engordar, só de<br />
olharmos..<br />
Tani Guez<br />
Um prato bem<br />
servido ! Um corte<br />
ousado na imagem.<br />
Gula é o desejo insaciável, além do<br />
necessário, em geral por comida,<br />
bebida ou drogas.<br />
Foto : Amélia Serpe<br />
59
Socorro Simonetti<br />
PB com excelente nitidez e<br />
composição. A garrafa secou<br />
e os pratos já já irão voltar...<br />
Foto: Tani Guez<br />
61
“Recuso-me a ser um fato<br />
consumado. Por enquanto<br />
sobrenado na PREGUIÇA.”<br />
Clarice Lispector.<br />
Foto Magali Abreu<br />
Andrea Cunha Monacci<br />
A atitude dos pescador me deu<br />
vontade de espreguiçar... Gostei<br />
da sua imagem, captada na hora<br />
certa. Me conta uma história.
Neila Fonseca<br />
Pra mim está perfeita,<br />
composição, escolha pelo PB,<br />
tema, nitidez...parabéns<br />
MUITA PREGUIÇA!!!<br />
Foto: Eduardo Ribeiro<br />
63
Marcia Vasconcellos<br />
Marcante! Perfeito P&b.<br />
Nitidez 1000<br />
IRA - intenso sentimento de ódio, de<br />
rancor, dirigido a uma ou mais<br />
pessoas em razão de alguma ofensa,<br />
insulto etc., ou rancor generalizado<br />
em função de alguma situação<br />
injuriante; fúria, cólera, indignação.<br />
Foto: Elias Rosal
A vaidade (chamada também de orgulho ou<br />
soberba) é o desejo de atrair a admiração das outras<br />
pessoas. Uma pessoa vaidosa cria uma imagem<br />
pessoal para transmitir aos outros, com o objetivo<br />
de ser admirada. Foto : Marcia Vasconcellos<br />
Tani Guez<br />
Parece estar desfilando ! Olha<br />
atento para algo que talvez possa<br />
ser mais belo do que "ele".<br />
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Avareza: apego excessivo e<br />
descontrolado pelos bens<br />
materiais e pelo dinheiro!<br />
Foto: Andrea Monacci<br />
Socorro Simonetti<br />
”Bem representada, o fundo<br />
escuro faz destaque para o<br />
apego excessivo...”
Foto: Socorro Simonetti<br />
Tani Guez<br />
“ Contas e cores, banhadas<br />
da cor vermelha, que muito<br />
bem representam esse pecado”.<br />
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A avareza ou ganância é o apego excessivo e descontrolado aos bens<br />
materiais e ao dinheiro.Pois o avarento prefere os bens materiais ao<br />
convívio com Deus. Neste sentido, o pecado da avareza conduz à<br />
idolatria, que significa tratar como se fosse Deus algo que não o é. É<br />
considerado o pecado mais tolo, por se firmar em possibilidades.<br />
Foto : Carlos Correia Ribeiro Luz<br />
Antonio Maia<br />
“Foto bem representativa.<br />
É uma pena esse foco no<br />
segundo plano da foto.<br />
Gostei da foto. Parabéns.”
Avareza.... fascinação por bens<br />
materiais, querer aparecer para<br />
os outros. Foto : Suzana Negrini<br />
Magali Abreu<br />
“A limusine espelha<br />
esse sentimento.”<br />
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INVEJA: é quando queremos ter algo igual<br />
àquilo que o nosso próximo possui, mesmo<br />
que não exista a necessidade, só para que<br />
não nos sintamos inferiores.<br />
Foto :Alexandre Brandão Lima<br />
Socorro Simonetti<br />
”Só de inveja, o almoço<br />
vai ser igual...”<br />
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Em função das mudanças ocorridas na<br />
sociedade atual, o Vaticano criou, em março<br />
de 2008, um conjunto de novos pecados<br />
adaptados à era da globalização.<br />
-Experimentos “moralmente dúbios” com<br />
células-tronco: a Igreja Católica defende a<br />
ideia de que a vida se forma no momento da<br />
formação do embrião. Portanto, condena<br />
-qualquer tipo de pesquisa científica com<br />
embriões humanos e células-tronco<br />
embrionárias.<br />
- Uso de drogas: as drogas causam<br />
dependência física e psicológica nos usuários<br />
e prejudicam o funcionamento harmonioso<br />
da família. É uma atitude contra a vida<br />
humana.
- Poluição do meio ambiente: a poluição do ar, água e solo trazem prejuízos<br />
sérios ao meio ambiente e a saúde das pessoas.<br />
- Agravamento da injustiça social: o capitalismo criou, em muitos países,<br />
uma má distribuição de renda, deixando à margem da sociedade grande<br />
parcela da população (os excluídos sociais).<br />
- Riqueza excessiva: o capitalismo favoreceu a concentração de renda, muitas<br />
vezes, de forma excessiva. Algumas pessoas concentram bilhões de dólares,<br />
enquanto outros, não têm se quer o que comer.<br />
- Geração de pobreza: a pobreza e a miséria estão espalhadas pelo mundo.<br />
Cometem este pecado àqueles que contribuem para a geração destas<br />
condições sociais.<br />
- Violações bioéticas como, por exemplo, controle de natalidade: é<br />
considerada violação bioética toda atitude que pretende evitar a geração de<br />
vida de forma natural (uso de contraceptivos, cirurgias, aborto, inseminação<br />
artificial).<br />
Os defeitos capitais são em número de sete, diretamente relacionados com o avanço<br />
espiritual e estando cada um deles associado a um Planeta, de acordo com uma estrutura<br />
denominada “Estrela Setenária”.<br />
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A idéia principal do projeto<br />
BRUM FOTOGRAF é instigar<br />
nos alunos o gosto, exploração e<br />
afinidade com as imagens belas,<br />
intrigantes, inusitadas. Que seus<br />
olhares pelo mundo se tornem mais<br />
perceptivos, observando o que<br />
antes passava em branco.<br />
Como são alunos do 6º ao 8º<br />
ano e 8ª série, são jovens de 12<br />
aos 16 anos, onde a maioria já<br />
pegou direto a "era digital da<br />
fotografia".<br />
Passei para eles de início um pouco<br />
da História da Fotografia, antes<br />
apenas em P&B e com filme, onde<br />
as câmeras eram todas manuais.<br />
Com a era digital, a internet e a<br />
facilidade de todos terem, acesso a<br />
celular para fotografar, a fotografia<br />
inundou os meios de comunicação,<br />
nosso dia-a-dia. Isso tem o lado<br />
positivo da facilidade do registro,<br />
mas por outro lado houve uma certa<br />
"banalização " da imagem.<br />
Conversei com eles do "senso<br />
crítico que devemos ter com nossos<br />
clicks.<br />
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Os encontros na escola<br />
acontecem as terças e quintasfeiras<br />
das 14 às 17h. Também<br />
faremos alguns passeios para<br />
fotografar pela cidade como<br />
PIQUENIQUE CULTURAL,<br />
ARREDORES DA PRAÇA<br />
CENTRAL E SEUS CASARIOS,<br />
ZONA PORTUÁRIA, PRAIA DO<br />
LARANJAL E BARRA,<br />
CHARQUEADAS. O Cotidiano da<br />
Escola também será fotografado<br />
para uma futura exposição em<br />
outubro, na festa de aniversário da<br />
mesma. São os "ensaios<br />
fotográficos".<br />
Estou trabalhando com eles<br />
enquadramento, tipos de<br />
fotografia, capturas de interior e de<br />
exterior, contraluz, fotografia em<br />
cor e P&B, composição fotográfica<br />
e regra dos terços, como também<br />
um pouco sobra edição fotográfica.<br />
A maioria dos alunos fotografa<br />
com seus celulares, visto que é<br />
uma escola pública e nem sempre<br />
dispõe de verba para<br />
equipamentos.<br />
Este projeto acontece na<br />
escola com a aprovação da SMED<br />
(Secretaria Municipal de Educação<br />
e Desporto), sendo eu a<br />
coordenadora e responsável. A<br />
SMED fará no final do ano uma<br />
exposição coletiva com fotografias<br />
destes mesmos projetos de várias<br />
escolas do município de Pelotas.<br />
Também está previsto<br />
RELEITURAS de obras de artistas<br />
famosos como Di Cavancanti,<br />
Tarsila do Amaral entre outros.<br />
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Projeto Brum Fotograf<br />
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Projeto Brum Fotograf<br />
Outros objetivos deste projeto:<br />
Desenvolver as várias possibilidades<br />
de trabalhar com a fotografia<br />
Enfatizar a importância de conceitos<br />
como respeito, ética, amizade e<br />
coleguismo.<br />
Oportunizar momentos de<br />
socialização na escola e fora dela.<br />
Desenvolver a autoestima.<br />
Aprender alguns conceitos básicos<br />
de fotografia.<br />
Orientar, deixando sempre que o<br />
aluno crie suas próprias imagens.<br />
Pesquisas feitas mostraram que<br />
mais de 80% de nossa aprendizagem<br />
informal é feita através de imagens. A<br />
arte fotográfica é facilitadora do<br />
trabalho transdisciplinar. Tem o papel<br />
de junção, de integração, de<br />
transversalidade em todos os<br />
espaços da educação. A fotografia é<br />
como nós somos, cada um tem seu<br />
jeito, sua letra, seus gostos<br />
diferentes. Um dos propósitos<br />
principais deste projeto é que cada<br />
aluno, com o passar do tempo, vá<br />
trabalhando seu estilo na fotografia, e<br />
sabendo que suas fotos serão o<br />
reflexo de si mesmo.<br />
Que sempre dentro da ética e do<br />
respeito os alunos tenham a<br />
oportunidade de crescer com tudo<br />
que a fotografia oferece.<br />
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"Dê uma aula formal aos seus alunos e<br />
suas tardes serão um tédio, ofereça a<br />
eles um mundo de imagens e suas tardes<br />
passarão em um clique." - Tani Guez<br />
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Projeto Brum Fotograf<br />
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Foto: Marcia Vasconcellos