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AGORA É LEI: FAROL BAIXO<br />

EM RODOVIAS DURANTE O DIA<br />

O<br />

presidente interino, Michel Temer,<br />

sancionou a lei 13.290/2016, que torna<br />

obrigatório o uso do farol baixo durante<br />

o dia em rodovias brasileiras. Entretanto,<br />

Temer vetou o artigo que torna o efeito da lei<br />

imediato, estipulando prazo de 45 dias para<br />

que ela entre em vigor.<br />

Descumprimento será considerado infração<br />

média, que atualmente incide em quatro<br />

pontos na CNH (Carteira Nacional de<br />

Habilitação) e multa de R$ 85,13. Com a<br />

nova tabela de multas prestes a entrar em<br />

vigor nos próximos meses, o valor deve<br />

saltar para R$ 130,16.<br />

Há discordâncias quanto à nova lei.<br />

Fernando Calmon, engenheiro automotivo<br />

e colunista de UOL Carros, já apontou<br />

divergências no projeto. “Essa exigência<br />

começou nos países nórdicos, onde há<br />

grandes períodos do ano com poucas horas<br />

de luz natural. Só que o Brasil é um país de<br />

alta incidência solar”, argumentou.<br />

Divulgação<br />

SIMPÓSIO SAE BRASIL<br />

CARBRODY 2016<br />

O<br />

objetivo do evento organizado pela SAE<br />

Brasil, e que foi realizado nos dias 8 e<br />

9 de junho, na sede do IPT (Instituto de<br />

Pesquisas Tecnológicas), em São Paulo, foi<br />

debater novos conceitos, tecnologias e matériasprimas<br />

para o desenvolvimento de carrocerias<br />

cada vez mais seguras.<br />

De acordo com Jessé Paegle, da SAE Brasil, o<br />

simpósio serviu para mostrar que o “Brasil já<br />

domina e produz a tecnologia necessária para<br />

garantir células de sobrevivência mais seguras e<br />

que consomem menos combustível”. Hoje, diz ele,<br />

“não há necessidade de importar esses materiais,<br />

o que encareceria o produto final”. Paegle destaca<br />

que a estrutura representa, no máximo, de 10%<br />

a 15% do valor total do carro e que, para ampliar<br />

a segurança de duas para cinco estrelas –<br />

método utilizado pelo Latin NCAP para avaliar esta<br />

questão –, o “custo ficaria praticamente igual”.<br />

A isso soma-se o fato de que “estrutura mais<br />

robusta e segura diminui a emissão de poluentes,<br />

porque ela reduz o peso do carro”, salienta.<br />

Paegle diz que reunir os fabricantes de carros<br />

para troca de experiências sempre foi a<br />

finalidade do evento – inspirado em encontros<br />

similares realizados na Ásia e Europa. “A ideia<br />

é que as montadoras criem uma cultura de<br />

compartilhamento do que está dando certo<br />

não só durante o simpósio, mas de forma mais<br />

permanente”. Houve apresentações sobre<br />

carrocerias de executivos da Fiat, Ford, General<br />

Motors, Honda, Mercedes-Benz, PSA Peugeot<br />

Citroën, Renault e Volkswagen, que mostraram as<br />

soluções que utilizam para ampliar a segurança.<br />

Outro destaque do Simpósio SAE BRASIL CarBody<br />

2016 foi a apresentação de Alejandro Furas,<br />

secretário-geral do Latin NCAP – Programa de<br />

Avaliação de Carros Novos para a América Latina<br />

e o Caribe.<br />

Jessé Peagle,<br />

da SAE Brasil<br />

SAE Brasil<br />

Revista CESVI 43

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