COBA_HIDROELETRICIDADE_JULHO2016
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G R U P O<br />
C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E
APRESENTAÇÃO<br />
A <strong>COBA</strong> é um grupo multinacional e multidisciplinar de Serviços de<br />
Engenharia e Ambiente, fundada em 1962.<br />
Os serviços que presta vão desde os estudos de base e de planeamento,<br />
de conceção e análise de viabilidade técnica, ambiental e económica,<br />
de projeto para construção, bem como da gestão e fiscalização<br />
das obras, até ao acompanhamento da operação e observação do seu<br />
comportamento.<br />
Com escritórios em três continentes e experiência em mais de<br />
quarenta países, o Grupo conta com várias empresas correspondendo<br />
a especializações funcionais ou a áreas geográficas.<br />
O conhecimento acumulado ao longo das últimas cinco décadas, a<br />
manutenção dos seus colaboradores na vanguarda das respetivas<br />
áreas técnicas, a estabilidade do seu quadro permanente de colaboradores<br />
e a experiência internacional refletem-se na sua capacidade<br />
em encontrar para os clientes, quer públicos quer privados, soluções<br />
adaptadas às necessidades e ao seu contexto.<br />
Ao longo da sua vida o Grupo participou, com autoridades públicas<br />
ou com promotores privados na viabilização de Empreendimentos da<br />
mais variada dimensão, alguns deles estruturantes e de grande<br />
impacto na melhoria das condições de vida das populações nos<br />
diversos países onde atuou.<br />
O grupo dispõe atualmente de um elevado número de valências e<br />
áreas técnicas que permitem a constituição de equipas pluridisciplinares<br />
de que resulta numa visão integrada dos empreendimentos.<br />
PRINCÍPIO E EVOLUÇÃO<br />
A energia hidroeléctrica é, desde a fundação da <strong>COBA</strong> em 1962,<br />
objecto de particular atenção, atendendo à especial vocação da<br />
empresa para o estudo de aproveitamentos hidráulicos, nomeadamente<br />
de barragens com fins energéticos. Data da década de sessenta<br />
o Aproveitamento Hidroeléctrico do Funil, no rio Paraíba, no Brasil,<br />
cuja central hidroeléctrica tem uma potência instalada de 216 MW,<br />
estando em funcionamento desde 1969.<br />
Até ao início dos anos oitenta foram elaborados diversos projectos de<br />
aproveitamentos com centrais hidroeléctricas, com potências instaladas<br />
compreendidas entre 40 MW e 520 MW, em Angola, Moçambique,<br />
Grécia, Brasil, Costa Rica e Portugal. Destes, assinalam-se os<br />
projectos do aproveitamento de Sela (152 MW), em Portugal, e os<br />
aproveitamentos de Sfikia (315 MW) e de Assomata (108 MW), na<br />
Grécia. Em alguns destes projectos a intervenção da <strong>COBA</strong> vai desde<br />
a concepção até à assistência técnica à construção, passando pela<br />
aprovação dos desenhos de execução dos equipamentos.<br />
A partir dos anos 80, a <strong>COBA</strong> iniciou actividade no campo das pequenas<br />
e médias centrais em Portugal Continental, nos Açores e na Guiné-Bissau.<br />
Ao longo das décadas de noventa e de dois mil, a <strong>COBA</strong> viu reforçada<br />
a sua posição neste domínio, participando em dezenas de estudos e<br />
projectos no país e no estrangeiro, alguns deles já em fase de construção<br />
e de exploração, em consequência da legislação de 1988, aplicada<br />
à produção independente de energia hidroeléctrica através de<br />
pequenas centrais, com capacidade máxima de 10 MW. Neste capítulo,<br />
numerosos aproveitamentos hidroeléctricos foram realizados<br />
em Portugal Continental e na Região Autónoma dos Açores.<br />
Por outro lado, foi também neste período que se iniciou a sua intervenção<br />
ao nível da reabilitação, remodelação e automação das centrais<br />
hidroeléctricas construídas na primeira metade do século XX<br />
para obtenção de melhores rendimentos e preparar os aproveitamentos<br />
para uma exploração abandonada. Neste domínio, são de referir<br />
as centrais integradas no Aproveitamento Hidroeléctrico da Serra da<br />
Estrela.<br />
SITUAÇÃO ACTUAL E PERSPECTIVAS<br />
Em Portugal, após longo interregno, as entidades reconheceram a<br />
importância da energia hidroeléctrica na economia e no desenvolvimento<br />
do país, permitindo utilizar nesse sentido os muitos recursos<br />
hídricos ainda por explorar. Para além de se tratar de um recurso<br />
nacional, limpo e renovável, a sua transformação em energia hidroeléctrica<br />
irá permitir acompanhar o crescimento do consumo, diminuindo<br />
a dependência de importações do exterior e diminuindo igual-
DOMÍNIOS DE ATIVIDADE<br />
mente as emissões poluentes produzidas por outras fontes de energia.<br />
Neste novo ciclo, a <strong>COBA</strong> começou por participar no Programa Nacional<br />
de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, do qual<br />
foram seleccionados 10 aproveitamentos. Entretanto, a colaboração<br />
com a EDP Produção contribuiu para a realização dos estudos e projectos<br />
nas concessões que lhe têm vindo a ser atribuídas. São exemplos<br />
vários projectos em diferentes fases de desenvolvimento, destacando-se:<br />
o Ribeiradio - Ermida (no qual a EDP está associada com a<br />
Martifer), o Reforço de Potência de Alqueva, a Central II de Pedrogão<br />
e, mais recentemente, os projectos da Barragem do Alvito e os projectos<br />
das Centrais e dos Circuitos Hidráulicos de Fridão, de Foz Tua e de<br />
Salamonde II.<br />
A nível internacional, a década de 2000 é também marcada por um<br />
forte crescimento e intensificação da actividade, sendo mercados de<br />
relevo Angola, Marrocos, Senegal e Brasil. Merecem especial destaque<br />
os projectos hidroeléctricos realizados em Angola: Gove, Jambaia-Mina<br />
e Jamba-ia-Oma, no rio Cunene, Cacombo, Luachimo,<br />
Chiumbe Dala e M'Bridge em bacias hidrográficas espalhadas pelo<br />
país.<br />
Tão grande actividade neste domínio, que se irá prolongar nos próximos<br />
anos, com a expectativa de extensão a Moçambique (Aproveitamento<br />
de Mphanda Nkuwa com potência de 1500 MW) e a outros<br />
países, tem mantido activas as equipas da <strong>COBA</strong>, que hoje, mais<br />
alargadas, cobrem todas as vertentes cientificas a elas associadas.<br />
As equipas da <strong>COBA</strong> procuram, deste modo, manter o prestígio<br />
internacional que o nosso país granjeou há várias décadas, pela mão<br />
de algumas poucas empresas com o apoio do LNEC.<br />
APROVEITAMENTOS HIDRÁULICOS<br />
Barragens de betão, de terra e de aterro. Diques e reservatórios. Sistemas de<br />
adução. Estruturas hidráulicas<br />
PRODUÇÃO E TRANSPORTE DE ENERGIA ELÉTRICA<br />
Centrais hidroelétricas. Mini-hídricas. Reabilitação, modernização e<br />
automação de centrais hidroelétricas. Subestações. Redes de alta tensão.<br />
Sistemas de refrigeração de centrais termoelétricas.<br />
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ÁGUAS RESIDUAIS<br />
E PLUVIAIS<br />
Captação, adução e distribuição de água. Estações de tratamento de água.<br />
Sistemas de Drenagem. Estações de tratamento de águas residuais. Estações<br />
elevatórias.<br />
AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL<br />
Sistemas de rega e de drenagem. Caminhos rurais. Sistemas de produção.<br />
Cartografia e informação de base.<br />
INFRAESTRUTURAS DE TRANSPORTE<br />
Estradas e autoestradas. Caminhos-de-ferro. Estações de Mercadorias e de<br />
Passageiros. Metropolitanos. Aeroportos. Pontes e outras Obras de Arte.<br />
AMBIENTE<br />
Estudos de Impacte Ambiental. Gestão, Monitorização e Auditorias<br />
Ambientais. Controle da Poluição. Enquadramento Paisagístico. Planos de<br />
Ordenamento. Recuperação de Áreas degradadas. Aterros de Resíduos.<br />
ESTRUTURAS GEOTÉCNICAS<br />
Túneis e Cavidades. Taludes Naturais e de Escavação. Fundações Especiais.<br />
Molhes. Obras de Aterro.<br />
EDIFICAÇÕES<br />
Edifícios para Habitação e Serviços. Edifícios Industriais. Estruturas Industriais<br />
Metálicas e Mistas. Reabilitação e Recuperação de Edifícios Antigos<br />
CARTOGRAFIA E CADASTRO<br />
Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Cartografia Digital. Cartografia<br />
Temática. Cadastros Temáticos. Expropriações.<br />
CONTROLE DE SEGURANÇA E REABILITAÇÃO DE OBRAS<br />
Auscultação, Inspeção e Reforço de Barragens e de Infraestruturas Viárias.<br />
Instrumentação de Obras. Manutenção e Exploração de Obras.<br />
GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS<br />
Gestão de Empreendimentos. Gestão de Custos. Fiscalização de Obras.<br />
Garantia / Controlo da Qualidade.<br />
Aproveitamento Hidroelétrica de Laúca
A P R O V E I T A M E N T O<br />
CACULO CABAÇA<br />
H I D R O E L É T R I C O<br />
RIO KWANZA - ANGOLA<br />
O aproveitamento hidroelétrico de Caculo-Cabaça situa-se no curso médio do rio<br />
Kwanza, a montante das quedas de Caculo-Cabaça, na fronteira entre as províncias<br />
do Kwanza Norte e Kwanza Sul, a cerca de 270 km da cidade de Luanda.<br />
Constituirá o quarto escalão construído neste rio a montante de Cambambe e a<br />
jusante de Capanda e Laúca.<br />
O aproveitamento é concebido para ser explorado de forma integrada com os<br />
aproveitamentos de Capanda e Laúca.<br />
GALERIAS DE<br />
ADUÇÃO<br />
BARRAGEM<br />
Tipo<br />
Altura máxima<br />
Comprimento de coroamento<br />
Volume total de betão<br />
Capacidade da albufeira<br />
Descarregador de cheias<br />
Descarga de fundo<br />
Gravidade de betão compactado com<br />
cilindro (BCC)<br />
103 m<br />
553 m<br />
3<br />
1 450 000 m<br />
6<br />
436 x 10 m³<br />
frontal controlado por comportas, situado<br />
nos blocos centrais da barragem<br />
3<br />
com caudal de 10020 m /s<br />
integrada nos blocos 8 e 9 da barragem,<br />
condutas blindadas com Ø 6 m<br />
CENTRAL<br />
TÚNEL DE<br />
ACESSO À CENTRAL<br />
TÚNEIS DE<br />
RESTITUIÇÃO<br />
CENTRAL PRINCIPAL<br />
Subterrânea (em caverna)<br />
Potência<br />
Queda bruta<br />
Queda útil nominal<br />
Caudal nominal<br />
Número de grupos<br />
Produtividade média anual<br />
2<br />
221 x 26,5 (Lxl) m<br />
4 x 530 MW = 2120 MW<br />
217,30 m<br />
209,20 m<br />
275 m³/s<br />
4 com turbina Francis de eixo vertical<br />
8 123 GWh<br />
CENTRAL DO CAUDAL ECOLÓGICO<br />
A céu aberto<br />
Potência<br />
Queda bruta<br />
Queda útil nominal<br />
Caudal nominal<br />
Número de grupos<br />
Produtividade média anual<br />
2<br />
42,1 x 18 (Lxl) m<br />
52 MW<br />
96,1 m<br />
94,6 m<br />
60 m³/s<br />
1 Francis de eixo vertical<br />
443 GWh<br />
DESCARREGADOR DE CHEIAS<br />
CIRCUITO HIDRÁULICO DA CENTRAL PRINCIPAL<br />
Adução à central<br />
299 m (trecho vertical (poço) – 171 m;<br />
trecho inclinado revestido com betão –<br />
69 m e trecho blindado – 59 m)<br />
Diâmetro<br />
9 m (trecho revestido não blindado);<br />
6,5 m (trecho blindado); 6 m (entrada<br />
na espiral)<br />
3<br />
Caudal nominal cada circuito<br />
273 m /s<br />
Chaminés de equilíbrio<br />
2, subterrânea em caverna com 63,8 m<br />
2<br />
de altura e 1049m de área em planta<br />
Túneis de restituição<br />
10 295 m:<br />
Túnel 1<br />
5 133 m<br />
Túnel 2<br />
5 162 m<br />
2<br />
Secção transversal<br />
arco retângulo, 16x16 (lxh) m<br />
3<br />
Caudal nominal cada circuito<br />
550 m /s<br />
Estrutura de restituição<br />
comporta ensecadeira tipo corrediça<br />
com 2 x 9 x 22,5 (Lxh) m2<br />
Antevisão 3D<br />
O aproveitamento é constituído por uma barragem de BCC, com uma<br />
altura máxima de 103 m e um comprimento de coroamento de 553 m. O<br />
descarregador de cheias, equipado com cinco comportas segemnto, foi<br />
projectado para um caudal de dimensionamento de 10 000 m3/s.<br />
O aproveitamento integra uma central subterrânea em caverna com<br />
circuito hidráulico na margem esquerda. A estrutura da tomada de água e<br />
os poços verticais, com cerca de 170 m de altura e diâmetro interno de 90<br />
m, estão localizados no talude da margem esquerda do rio, 2,4 km a<br />
montante do encontro esquerdo da barragem. As duas galerias de<br />
restituição, com secção arco-rectângulo de altura/largura de 16 m<br />
terminam cerca de 5,1 km a jusante da chaminé de equilíbrio, dando<br />
origem a uma queda bruta máxima de 215 m.<br />
O caudal de restituição de cada um dos túneis é de 550 m3/s. A central<br />
será equipada com quatro grupos Francis com uma potência instalada de<br />
530 MW cada.<br />
Antevisão 3D
A P R O V E I T A M E N T O<br />
CAMBAMBE II<br />
H I D R O E L É T R I C O<br />
RIO KWANZA - ANGOLA<br />
O Aproveitamento Hidroeléctrico de Cambambe localiza-se no Rio Kwanza, cerca<br />
de 180 km a Sudoeste da cidade de Luanda e a 15 km de distância da cidade de<br />
Dondo. Foi inicialmente planeado e construído para um desenvolvimento faseado.<br />
Neste momento está em curso a Fase II do projecto, incluindo a com a construção<br />
da central de Cambambe 2. As obras da Fase 2 estão divididas em duas empreitadas:<br />
obras de construção civil (central 2) e equipamentos electromecânicos<br />
(fornecimento e montagem).<br />
A central 2 terá uma potência instalada da ordem de 700 MW. Inclui a construção<br />
das seguintes componentes principais:<br />
- uma nova tomada de água e túnel de adução<br />
- uma central, os grupos geradores, os transformadores, subestação, e<br />
sistemas auxiliares e edifício de comando.<br />
CENTRAL II<br />
TURBINAS<br />
Quantidade<br />
Tipo<br />
Potência Nominal Unitária<br />
Potência Instalada<br />
Caudal Nominal Unitário<br />
Queda Nominal<br />
Queda Garantida<br />
Queda Bruta Máxima<br />
Queda Bruta Mínima<br />
ALTERNADOR<br />
Potência Nominal<br />
Tensão Nominal<br />
2<br />
Inércia PD<br />
TRANSFORMADORES<br />
Quantidade<br />
Transformação<br />
SUBESTAÇÃO<br />
400 kV<br />
220 kV<br />
60 kV<br />
TOMADA DE ÁGUA<br />
Cota de soleira<br />
Cota da plataforma<br />
Comportas Vagão<br />
Comportas Ensecadeiras<br />
Grades Amovíveis<br />
CIRCUITO HIDRÁULICO<br />
Poços<br />
Quantidade<br />
Altura Média<br />
Ø ext.<br />
Ø int.<br />
Revestimento<br />
Túneis Sub-horizontais<br />
Quantidade<br />
Comprimento Médio<br />
Trecho Blindado<br />
Inclinação<br />
Ø ext.<br />
Ø int.<br />
Ø int.blindagem<br />
Revestimento<br />
DIFUSOR<br />
Comportas Ensecadeira<br />
Cota da Soleira<br />
Tipo de Comporta<br />
Pórtico Rolante<br />
Capacidade do Guincho<br />
4<br />
Francis de Eixo Vertical<br />
178.6 MW<br />
714.4 MW<br />
3<br />
~180 m /s<br />
111.50 m<br />
109.30 m<br />
116.84 m<br />
107.77 m<br />
195470 kVA<br />
15 kV<br />
2<br />
14877 Tm<br />
4+1<br />
15 kV/220 kV<br />
+109.60<br />
+132.00<br />
2<br />
4 de 6.5×8.5 m<br />
2<br />
2 de 6.5×8.5 m<br />
4 de 13.8×13.8 m<br />
4<br />
47 m<br />
8.5 m<br />
7.7 m<br />
Betão Armado<br />
4<br />
440 m<br />
100 m<br />
3% a 10%<br />
8.5 m<br />
7.7 m<br />
6.9 m<br />
Betão Armado/Aço<br />
2<br />
4x5.9×6.7 m<br />
-2.80<br />
corrediça<br />
250 kN<br />
2<br />
Antevisão 2D<br />
O âmbito do serviços prestados pela <strong>COBA</strong> é:<br />
- Gestão de projecto;<br />
- Revisão dos estudos, projectos e processos do concurso das obras de<br />
construção civil e dos equipamentos electromecânicos bem como a<br />
revisão dos resultados dos ensaios em modelo;<br />
- Aprovação do projecto das obras de construção civil e das instalações<br />
electromecânicas;<br />
- Supervisão da construção;<br />
- Entrada em serviço e operação inicial;<br />
- Supervisão durante o período de garantia.<br />
Antevisão 3D
A P R O V E I T A M E N T O<br />
LAÚCA<br />
H I D R O E L É T R I C O<br />
RIO KWANZA - ANGOLA<br />
O aproveitamento hidroeléctrico de Laúca situa-se no rio Kwanza, cerca de 47 km a<br />
jusante do aproveitamento hidroeléctrico de Capanda em exploração, e tem como<br />
objectivo principal a produção de energia.<br />
O aproveitamento é composto por uma barragem de betão compactado com<br />
cilindro (BCC), um circuito hidráulico de geração principal subterrâneo (2004 MW),<br />
um circuito hidráulico de geração ecológico de pé de barragem (65,5 MW) e central<br />
principal subterrânea.<br />
BARRAGEM<br />
Tipo<br />
Altura<br />
Comprimento de coroamento<br />
Volume total de betão<br />
Capacidade da albufeira<br />
Caudal de dimensionamento do<br />
descarregador de cheias<br />
Descarregador de cheias<br />
Descarga de fundo<br />
CENTRAL PRINCIPAL DE LAÚCA<br />
Subterrânea<br />
Escavação subterrânea<br />
Potência<br />
Queda útil<br />
Caudal nominal<br />
Número de grupos<br />
Energia produzida<br />
Betão compactado com cilindro (BCC),<br />
perfil gravidade<br />
132 m<br />
1 075 m<br />
2 750 000 m³<br />
5 482 x 106m³<br />
10 020 m³/s<br />
Soleira, com 3 comportas tipo segmento<br />
com 15 m de largura<br />
Conduta de secção rectangular com<br />
5,6 m de largura e altura variável entre<br />
6,70 e 8,00 m, com 117,8m de comprimento,<br />
totalmente blindada (800 m³/s)<br />
21 m de largura e 294 m de comprimento<br />
320 000 m³<br />
6 x 334 MW = 2004 MW<br />
200 m<br />
182 m³/s<br />
6 com turbina Francis de eixo vertical com<br />
válvula cilíndrica no distribuidor<br />
8 640 GWh/ano<br />
CIRCUITO HIDRÁULICO DE GERAÇÃO PRINCIPAL<br />
Subterrâneo, formado no essencial por 6 tomadas de água, 6 poços<br />
circulares com 7,0 m de diâmetro interno e 110 m a 115 m de altura e por<br />
6 galerias de adução com dimensões internas 9,0 x 12,2 m e comprimento<br />
médio de 1900 m cada, com inclinação de 4%.<br />
CENTRAL AUXILIAR DE LAÚCA<br />
(CAUDAL ECOLÓGICO)<br />
A céu aberto, no pé da barragem de BCC<br />
Escavação a céu aberto<br />
Potência<br />
Queda útil<br />
Caudal nominal<br />
Número de grupos<br />
6 200 m³<br />
65,5 MW<br />
128 m<br />
60 m³/s<br />
1 com turbina Francis de eixo vertical<br />
Subestações<br />
Subestação Principal<br />
Subestação Auxiliar<br />
400 kV<br />
220 kV
A P R O V E I T A M E N T O<br />
LUACHIMO<br />
H I D R O E L É T R I C O<br />
RIO LUACHIMO - ANGOLA<br />
O aproveitamento hidroelétrico de Luachimo situa-se no rio Luachimo, junto à<br />
localidade do Dundo, na Província da Lunda-Norte.<br />
O aproveitamento tem funcionamento a fio-de-água, aproveitando as afluências<br />
em regime natural do rio Luachimo e a queda bruta de cerca de 18 m disponível<br />
entre o açude e o local da restituição, num reduzido troço de rio com cerca de 750<br />
m de desenvolvimento, onde existe uma série de rápidos sucessivos.<br />
A construção do aproveitamento data da década de 50, tendo a sua entrada em<br />
serviço ocorrido no ano de 1957. O aproveitamento é constituído por: i) uma<br />
barragem de 6,5 m de altura média e soleira descarregadora de 305 m de desenvol-<br />
3<br />
vimento; ii) um circuito hidráulico dimensionado para 61,6 m /s, composto por<br />
tomada de água, canal de adução, câmara de carga e condutas forçadas e iii) uma<br />
central hidroeléctrica equipada com quatro grupos turbina-alternador de 2,1 MW<br />
(potência total de 8,4 MW).<br />
Com o objectivo de satisfação das necessidades atuais e sobretudo futuras de<br />
abastecimento de energia elétrica da província da Lunda Norte e atendendo aos<br />
recursos hídricos disponíveis no rio Luachimo, o Ministério da Energia e Águas<br />
(MINEA) do Governo da República de Angola, através da Empresa Nacional de<br />
Electricidade (ENE), decidiu proceder à reabilitação e reforço de potência do<br />
aproveitamento, o que permitirá quadruplicar a potência total instalada.<br />
Potência<br />
Produtibilidade média anual<br />
32,8 MW<br />
262 GWh<br />
Antevisão 2D<br />
A empreitada de reabilitação e reforço de potência compreende: i) a<br />
reabilitação dos equipamentos hidromecânicos existentes na barragem;<br />
ii) a execução de um novo circuito hidráulico dimensionado para 240<br />
3<br />
m /s, constituído por tomada de água, canal de adução, câmara de carga<br />
e canal de restituição; iii) a construção de uma nova central hidroelétrica<br />
(central II), situada junto à existente, equipada com quatro grupos<br />
turbina-alternador de 8,2 MW (potência total 32,8 MW) e iv) a realização<br />
de uma nova subestação de 60 kV.<br />
BARRAGEM<br />
Altura média<br />
Comprimento da soleira descarregadora<br />
TOMADA DE ÁGUA<br />
Largura (soleira de entrada)<br />
Equipamentos<br />
Grade (tipo, número, dimensões)<br />
Comporta ensecadeira (tipo, número, dimensões)<br />
Comporta de serviço (tipo, número, dimensões)<br />
CANAL DE ADUÇÃO<br />
Comprimento total<br />
Secção transversal<br />
Inclinação da soleira<br />
Largura da soleira<br />
Inclinação das espaldas<br />
Altura máxima<br />
CÂMARA DE CARGA<br />
Comprimento<br />
Largura da secção final junto às grades<br />
Altura máxima<br />
Equipamentos<br />
Grade fixa (tipo, número, dimensões)<br />
Comporta de serviço (tipo, número, dimensões)<br />
6,5 m<br />
305 m<br />
76,8 m<br />
2<br />
amovível, 10 x (6,00 x 4,00) m<br />
2<br />
corrediça, 10 x (6,00 x 1,50) m<br />
2<br />
vagão, 2 x (6,50 x 8,20) m<br />
649 m<br />
trapezoidal<br />
0,13%<br />
4,35 m<br />
1V:1,25H<br />
9,0 m – 9,86 m<br />
116,0 m<br />
8,0 m<br />
13,3 m<br />
fixa, 4 x (8,80 m x 6,90 m)<br />
vagão, 4 x (3,75 m x 3,75 m)<br />
Antevisão 3D<br />
CENTRAL HIDROELÉCTRICA (CENTRAL II)<br />
Número de grupos turbina-alternador<br />
Área (incluindo edifício de comando)<br />
Altura máxima acima do patamar exterior<br />
Turbina<br />
Tipo<br />
Caudal nominal<br />
Queda bruta/útil nominal<br />
Potência nominal<br />
Alternador<br />
Potência nominal<br />
Tensão nominal<br />
Transformadores principais<br />
Potência<br />
Razão de transformação<br />
Ponte rolante<br />
Capacidade<br />
Vão<br />
SUBESTAÇÃO<br />
Montagem<br />
Área em planta<br />
Tensão da interligação<br />
4<br />
2<br />
80,0 x 28,5 m<br />
21,4 m<br />
Kaplan, horizontal<br />
3<br />
4 x 60 m /s<br />
18,2 m / 16,0 m<br />
4 x 8,5 MW<br />
4x 8,2 MW<br />
10 kV<br />
2 x 20 MVA<br />
10 kV/60kV<br />
125 ton.<br />
25,4 m<br />
exterior<br />
2<br />
80,0 x 70,0 m<br />
60 kV
A P R O V E I T A M E N T O<br />
KHOLOMBIDZO<br />
H I D R O E L É T R I C O<br />
RIO SHIRE - MALAWI<br />
O aproveitamento hidroelétrico de Kholombidzo é o primeiro escalão do troço<br />
médio do rio Shire (Malawi), localizado cerca de 60 km a jusante da barragem de<br />
Liwonde e 18 km a montante do aproveitamento hidroelétrico de Nkula.<br />
A conceção do aproveitamento compreende uma barragem com os respetivos<br />
órgãos hidráulicos de segurança e exploração e uma central hidroelétrica e circuito<br />
hidráulico que se desenvolve ao longo de cerca de 4,2 km na margem esquerda<br />
tirando partido de uma queda natural do rio de aproximadamente 55 m.<br />
A barragem de derivação acomoda na zona central um descarregador de cheias<br />
com cinco vãos controlados por comportas dimensionado para um caudal máximo<br />
de 4200 m3/s.<br />
BARRAGEM<br />
Tipo<br />
Altura máxima<br />
Comprimento do coroamento<br />
gravidade de betão<br />
16,8 m<br />
250 m<br />
DESCARREGADOR DE CHEIAS<br />
Tipo<br />
Caudal de dimensionamento<br />
Comportas de serviço (tipo, número, dimens.)<br />
Estrutura de dissipação<br />
frontal controlado por<br />
comportas situado nos blocos<br />
centrais da barragem<br />
3<br />
4200 m /s<br />
2<br />
segmento; 5 x (10,0 x 14,0) m<br />
bacia de dissipação por ressalto<br />
CIRCUITO HIDRÁULICO<br />
TOMADA DE ÁGUA<br />
Comportas de serviço (tipo, número, dimens.)<br />
TÚNEIS DE ADUÇÃO<br />
Comprimento<br />
Diâmetro<br />
Diâmetro das chaminés de equilíbrio<br />
CANAL DE RESTITUIÇÃO<br />
Comprimento<br />
CENTRAL HIDROELÉTRICA<br />
Número de grupos<br />
Tipo de turbina<br />
Caudal nominal<br />
Queda útil<br />
Potência instalada<br />
Produtibilidade média anual<br />
SUBESTAÇÃO<br />
Tipo<br />
Transformadores<br />
Tensão da interligação<br />
2<br />
vagão; 2 x (8,0 x 6,3) m<br />
2790 m (túnel 1) e 2842 m<br />
(túnel 2) ( ~140 m -blindado)<br />
8,0 m<br />
32 m<br />
1100 m<br />
4<br />
Francis, vertical<br />
3<br />
4 x 100 m /s<br />
58,6 m<br />
4 x 53 MW= 212 MW<br />
1242 GWh<br />
Exterior<br />
4 x 68,5 MVA<br />
132 kV<br />
O aproveitamento hidroelétrico, previsto para um caudal de equipa-<br />
3<br />
mento de 400 m /s e uma potência de cerca de 200 MW, compreende<br />
os seguintes elementos principais:<br />
! Circuito hidráulico na margem esquerda, que incluí uma tomada de<br />
água junto do encontro esquerdo da barragem, dois túneis de<br />
adução e um canal de restituição;<br />
! Central hidroelétrica de superfície equipada com quatros grupos<br />
turbina-alternador com potência unitária de 53 MW;<br />
! Subestação de 132 kV localizada junto da central;<br />
! Duas linhas de transmissão de 132 kV com aproximadamente 16 km;<br />
! Acessos rodoviários.<br />
IMPLANTAÇÃO GERAL<br />
Acesso à<br />
Central<br />
Túneis de Aducão<br />
Chaminés de<br />
equilibrio<br />
Central<br />
Albufeira<br />
Tomada<br />
de Água<br />
Túneis de Aducão 2<br />
Túneis de Aducão 1<br />
Subestação<br />
Central<br />
Canal Restituição<br />
Acesso à<br />
Barragem<br />
Barragem
A P R O V E I T A M E N T O<br />
ORIANG<br />
H I D R O E L É T R I C O<br />
RIO NILO - UGANDA<br />
O aproveitamento hidroelétrico de Oriang é localizado na República do Uganda,<br />
no rio Nilo Kyoga que escoa do Lago Kyoga para o Lago Albert, aproximadamente<br />
90 km a montante deste último. O aproveitamento fica também localizado cerca de<br />
30 km a jusante do aproveitamento em construção de Karuma e 14 km a montante<br />
do aproveitamento planeado de Ayago.<br />
A conceção do aproveitamento compreende uma barragem de derivação, um<br />
circuito hidráulico, uma central hidroelétrica em caverna, uma subestação, uma<br />
linha de transmissão e acessos.<br />
A barragem de derivação será uma construção mista de aterro e betão e terá um<br />
descarregador de cheias equipado com comportas, uma descarga de fundo e uma<br />
escada de peixes. A concepção da descarga de fundo deverá promover a limpeza<br />
dos sedimentos da entrada da tomada de água. O desvio provisório será efectuado<br />
em superfície livre com recurso a ensecadeiras.<br />
O circuito hidráulico será constituído por um canal de tomada de água, quatro<br />
tomadas de água e circuitos de adução individuais por grupo gerador, uma central,<br />
duas câmaras de equilíbrio e dois túneis de restituição em superfície livre que<br />
terminam numa estrutura de restituição.<br />
A central hidroeléctrica será equipada com quatro grupos turbina-alternador e será<br />
constituída por uma caverna subterrânea e um edifício de apoio à superfície. Os<br />
transformadores serão localizados à superfície e a subestação será do tipo GIS.<br />
A linha de transmissão de 400 kV será aérea de duplo circuito e fará a ligação à<br />
subestação de Karuma.<br />
Antevisão 2D<br />
RESERVATÓRIO<br />
NPA<br />
Área inundada<br />
Capacidade de armazenamento<br />
BARRAGEM<br />
Tipo<br />
Altura máxima<br />
Comprimento do coroamento<br />
CIRCUITO HIDRÁULICO<br />
Comprimento total<br />
Comprimento túneis de adução<br />
Dimensão câmaras de equilíbrio<br />
Comprimento túneis de restituição<br />
CENTRAL<br />
Número de grupos<br />
Tipo de turbina<br />
Caudal nominal<br />
Queda útil<br />
Potência instalada<br />
Produtibilidade média anual<br />
de 909,25 a 945,60 m<br />
2<br />
de 1,42 a 35,45 km<br />
3<br />
de 8,64 a 484,56 hm<br />
Mista aterro betão<br />
de 23 a 58,5 m<br />
de 730 a 4524 m<br />
de 7,2 a 13,7 km<br />
de 337 a 570 m<br />
2 x (40 x 25 x 46) m<br />
de 5,7 a 12,5 km<br />
4<br />
Francis, vertical<br />
800 m3/s<br />
de 46 a 71 m<br />
de 328 a 505 MW<br />
de 1965 a 3033 GWh<br />
3<br />
Os estudos de pré-viabilidade a cargo da <strong>COBA</strong> compreendem estudos<br />
hidrológicos, hidráulicos, geológicos, geotécnicos, estruturais e definição<br />
dos equipamentos, linha de transmissão e acessos. Para além disso, foram<br />
definidos os trabalhos de prospecção topográfica, batimétrica e geotécnica,<br />
bem como de monitorização dos caudais e sedimentos.<br />
Na fase inicial dos estudos, os objectivos consistem em avaliar a melhor<br />
localização para a barragem e para a restituição do circuito hidráulico,<br />
bem como definir a queda óptima e consequentemente o nível de pleno<br />
armazenamento. O caudal equipado será igualmente validado. Para<br />
comparação das alternativas serão tidos em conta parâmetros técnicos,<br />
ambientais e financeiros.<br />
Na fase final dos estudos, as obras constituintes do aproveitamento serão<br />
pré-dimensionadas e as suas características definidas.<br />
IMPLANTAÇÃO GERAL<br />
Barragem<br />
Restituição<br />
Central<br />
Túneis de Restituição
A P R O V E I T A M E N T O<br />
FOZ TUA<br />
H I D R O E L É T R I C O<br />
RIO TUA - PORTUGAL<br />
O Aproveitamento Hidroeléctrico de Foz Tua, localizado no rio Tua, junto à confluência<br />
com o rio Douro, é constituído por uma barragem de abóbada de dupla<br />
curvatura e por um circuito hidráulico subterrâneo situado na margem direita e por<br />
uma central reversível em poço, com edifício de exploração à superficie.<br />
Este aproveitamento integra-se na âmbito do Programa Nacional de Barragens de<br />
Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH) de 2007.<br />
Os estudos realizados pela <strong>COBA</strong> compreenderam a central e circuito hidráulico<br />
aproveitamentos, tendo sido elaboradas as fases de Projecto para Licenciamento e<br />
de Projecto para Concurso, bem como a elaboração do projeto de execução e<br />
assistência técnica da barragem e da derivação provisória do rio.<br />
BARRAGEM<br />
Tipo<br />
Altura<br />
Comprimento do Coroamento<br />
Capacidade da Albufeira<br />
Caudal de Máxima Cheia<br />
DESCARREGADOR DE CHEIAS<br />
Tipo<br />
CENTRAL<br />
Potência<br />
Caudal nominal<br />
Queda útil<br />
TURBINAS<br />
Quantidade<br />
Tipo<br />
Potência<br />
SUBESTAÇÃO<br />
Tipo<br />
TRANSFORMADORES<br />
Quantidade<br />
Potência<br />
Transformação<br />
Betão, abóbada de dupla curvatura<br />
108 m<br />
275 m<br />
6 3<br />
106x 10 m<br />
3<br />
5500 m /s<br />
lâmina aderente, equipado com 4<br />
comportas segmento de 15,7 m x<br />
11,5 m e bacia de dissipação<br />
262 MW<br />
2x155 m³/s<br />
93.6 m<br />
2<br />
Francis de eixo vertical, reversíveis<br />
131 MW<br />
400 kV<br />
GIS<br />
2<br />
150 MVA<br />
15/415 kV<br />
Compreende dois circuitos hidráulicos com desenvolvimentos totais de<br />
700 e 770 m, integrando tomada de água, túnel de adução e restituição<br />
também em túnel, com as seguintes características:<br />
- Duas torres de tomada de água, com altura máxima de 40.3 m, com<br />
passadiço de acesso comum à cota do coroamento.<br />
- Dois túneis com 7.5 m de diâmetro e comprimentos de 580 m e 620m.<br />
- Duas estruturas de restituição em túnel, com 83 m e 103 m de desenvolvimento,<br />
que incluem um poço para instalação dos equipamentos de<br />
seccionamento a jusante.<br />
A central é constituída por dois poços e por um edifício de exploração à<br />
superfície, possuindo uma altura máxima de 98,6 m, incluindo as<br />
estruturas subterrâneas.<br />
A produção total anual média estimada é de 349 GWh/ano, dos quais 44<br />
GWh/ano correspondem a energia reversível.
A P R O V E I T A M E N T O<br />
RIBEIRADIO - ERMIDA<br />
H I D R O E L É T R I C O<br />
Os estudos iniciais do escalão de Ribeiradio datam de 1975. Em 2007 foi atribuída ao<br />
Consórcio EDP-MARTIFER a concessão da utilização da água do Rio Vouga, no local<br />
designado Ribeiradio-Ermida, tendo o Consórcio contratado a <strong>COBA</strong> para a elaboração<br />
dos estudos, projectos e estudo de impacte ambiental do aproveitamento.<br />
O Aproveitamento Hidroeléctrico de Ribeiradio-Ermida é constituído por dois<br />
escalões ambos equipados com central hidroeléctrica.<br />
A central do escalão de Ribeiradio equipada com um grupo com Turbina Francis de<br />
71,6 Mw de potência tem uma produção média anual de 117 GWh.<br />
A construção iniciou-se em Julho de 2010 e a exploração comercial iniciou-se em<br />
meados de 2015.<br />
RIO VOUGA - PORTUGAL<br />
ESCALÃO DE RIBEIRADIO<br />
BARRAGEM<br />
Tipo<br />
Altura<br />
Comprimento do Coroamento<br />
Capacidade da Albufeira<br />
Caudal de Máxima Cheia<br />
DESCARREGADOR DE CHEIAS<br />
Tipo<br />
CIRCUITO HIDRÁULICO<br />
Desenvolvimento Total<br />
Diâmetro<br />
Desenvolvimento Troço em Blindagem<br />
Diâmetro Troço em Blindagem<br />
CENTRAL<br />
Numero de Grupos<br />
TURBINAS<br />
Tipo<br />
Caudal Nominal<br />
Queda Útil Nominal<br />
Potência Nominal<br />
ALTERNADORES<br />
Potência Aparente<br />
Tensão<br />
Betão, gravidade<br />
83 m<br />
265 m<br />
6 3<br />
136,4 x 10 m<br />
3<br />
2750 m /s<br />
Frontal de superfície livre equipado com<br />
três comportas segmento com 13,0 m x<br />
13,6 m, com uma bacia de dissipação<br />
do tipo Roller Bucket dentada<br />
205 m<br />
5,5 m<br />
45 m<br />
4,8 m<br />
1<br />
Francis, vertical<br />
3<br />
125 m /s<br />
64 m<br />
74,7 MW<br />
83 MVA<br />
15 kV<br />
A central do escalão de Ermida equipada com dois grupos com Turbina<br />
Kaplan de eixo horizontal, de 3,9 MW cada.<br />
O escalão de Ermida permitirá garantir a modulação dos caudais turbinados<br />
na central de Ribeiradio, libertando para jusante caudais turbinados<br />
na central de Ribeiradio, libertando para jusante caudais compreendidos<br />
3<br />
entre 6 e 50 m /s.<br />
SUBESTAÇÃO<br />
Potência do Transformador<br />
Relação de Transformação<br />
BARRAGEM<br />
Tipo<br />
Altura<br />
Comprimento do Coroamento<br />
Capacidade da Albufeira<br />
Caudal de Máxima Cheia<br />
DESCARREGADOR DE CHEIAS<br />
Tipo<br />
86 MVA<br />
15 / 67 kV<br />
ESCALÃO DE ERMIDA<br />
Betão, gravidade<br />
35 m<br />
175 m<br />
6 3<br />
3,9 x 10 m<br />
3<br />
2750 m /s<br />
lâmina livre sobre a barragem<br />
CENTRAL<br />
Numero de Grupos<br />
TURBINAS<br />
Tipo<br />
Caudal Nominal<br />
Queda Útil Nominal<br />
Potência Nominal<br />
ALTERNADORES<br />
Potência Aparente<br />
Tensão<br />
TRANSFORMADOR<br />
Potência do Transformador<br />
Relação de Transformação<br />
2<br />
Kaplan tipo S de eixo horizontal<br />
3<br />
2x25 m /s<br />
17,3 m<br />
2x3,9 MW<br />
4,2 MVA<br />
6 kV<br />
9 MVA<br />
6 / 15 kV
A P R O V E I T A M E N T O<br />
SALAMONDE II<br />
H I D R O E L É T R I C O<br />
SISTEMA CÁVADO –RABAGÃO<br />
PORTUGAL<br />
Integrado no sistema Cávado-Rabagão, o aproveitamento de Salamonde aproveita a<br />
queda de aproximadamente 120 m disponibilizada entre a albufeira de Salamonde<br />
e a albufeira da Caniçada, imediatamente a jusante.<br />
A central de Salamonde I encontra-se equipada com dois grupos Francis com<br />
potência nominal unitária de 21 MW (25MVA) e um caudal nominal unitário de<br />
aproximadamente 22 m³/s sob uma queda útil de 115 m. A produtividade média<br />
anual ronda actualmente os 220 GWh.<br />
Considerando uma queda útil média de 115 m e um rendimento global de 85%, a<br />
produtividade teórica do local será da ordem de 280 GWh/ano; nestas condições, a<br />
produtividade média actual ascende a cerca de 80% da produtividade teórica.<br />
O caudal equipado na central de Salamonde I é apenas ligeiramente superior ao<br />
caudal médio afluente (factor de equipamento 1,33), o que implica tempos anuais<br />
de operação muito elevados e uma reduzida capacidade de modulação da produção.<br />
Esta característica era compatível com as características da rede nacional nas<br />
décadas de 50 e de 60, quando a maior parte da produção eléctrica nacional tinha<br />
origem hidroeléctrica e onde se pedia aos aproveitamentos de albufeira essencialmente<br />
energia de base.<br />
Actualmente, os aproveitamentos hidroeléctricos são solicitados a fornecer essencialmente<br />
energia em horas cheias e de ponta, bem como a equilibrar as flutuações de<br />
produção resultantes da variabilidade das origens eólicas, cuja capacidade total se<br />
encontra em crescimento significativo. A EDP Produção tem vindo a implantar um<br />
programa de re-equipamento de muitos dos aproveitamentos mais antigos, quer a<br />
fio-de-água (aproveitamentos do Douro Internacional) quer de albufeira (aproveitamentos<br />
do sistema Cávado-Rabagão). É neste contexto que se integra o reforço de<br />
potência do aproveitamento de Salamonde (Salamonde II).<br />
ALBUFEIRA DE SALAMONDE<br />
Nível de pleno armazenamento<br />
Nível mínimo de exploração<br />
ALBUFEIRA DA CANIÇADA<br />
Nível de pleno armazenamento<br />
Nível mínimo de exploração<br />
TOMADA DE ÁGUA<br />
Grades fixas<br />
Comporta ensecadeira<br />
Comporta de segurança<br />
CIRCUITO HIDRÁULICO<br />
ADUÇÃO<br />
Desenvolvimento Total<br />
Diâmetro<br />
Desenvolvimento trecho em blindagem<br />
Diâmetro trecho em blindagem<br />
RESTITUIÇÃO<br />
Desenvolvimento<br />
Diâmetro<br />
(270,36)<br />
(259,00)<br />
(152,50)<br />
(144,00)<br />
3 de 7,00 m x 9,86 m<br />
1 de 6,50 m x 8,40 m<br />
1 de 6,50 m x 8,34 m<br />
280 m<br />
8,3 m<br />
46 m<br />
5,8 m<br />
2017 m<br />
11,5 m<br />
Os estudos em curso foram contratados à <strong>COBA</strong> pela EDP em Julho de<br />
2009. A obra teve início em Dezembro de 2010 e foi concluída em 2016.<br />
Conforme se referiu anteriormente, o aumento da capacidade instalada<br />
na nova central de Salamonde II não permite aumentar de forma<br />
significativa a produtividade do aproveitamento. Em contrapartida, o<br />
aumento de potência permitirá modular a produção em função do<br />
pedido, aumentando de forma significativa a flexibilidade do aproveitamento<br />
e a valia da energia produzida.<br />
O aumento da potência eólica integrada na rede nacional, conduzirá,<br />
em períodos particularmente ventosos, à potencial ocorrência de<br />
excedentes de energia, principalmente em período nocturno. Nestas<br />
condições, a disponibilidade de grupos reversíveis permitirá absorver a<br />
energia excedentária por bombagem, acumulando-o sob a forma de<br />
energia potencial a qual poderá ser posteriormente recuperada por<br />
turbinamento durante as horas de maior consumo.<br />
O Reforço de Potência de Salamonde, Salamonde II, compreende uma<br />
nova tomada de água na albufeira de Salamonde, um circuito hidráulico<br />
subterrâneo com um desenvolvimento total de 2 130 m, uma central em<br />
caverna e a restituição na albufeira da Caniçada. À superfície está<br />
instalada a nova subestação e um novo edifício de apoio.<br />
A central está equipada com um único grupo reversível com turbinabomba<br />
do Tipo Francis, vertical com potência nominal de 209 MW<br />
turbinando um caudal de 200 m /s sob 115 m de queda útil.<br />
3<br />
RESTITUIÇÃO<br />
Grades<br />
Comportas ensecadeiras<br />
CENTRAL<br />
Número de grupos<br />
Tipo de grupo<br />
TURBINA- BOMBA<br />
CARACTERÍSTICAS EM TURBINAMENTO<br />
Caudal nominal<br />
Queda útil nominal<br />
Potência nominal<br />
CARACTERÍSTICAS EM BOMBAGEM<br />
Caudal nominal<br />
Altura de elevação nominal<br />
Potência nominal<br />
ALTERNADOR-MOTOR<br />
Potência como alternador<br />
Potência como motor<br />
Tensão<br />
3 de 6,00 m x 12,00 m<br />
3 de 6,00 m x 12,00 m<br />
1<br />
Turbina-bomba Francis com<br />
alternador-motor vertical<br />
3<br />
200 m /s<br />
115,0 m<br />
209,1 MW<br />
3<br />
163,2 m /s<br />
120,1 m<br />
202,3 MW<br />
244 MVA<br />
217 MW<br />
15 kV
A P R O V E I TA M E N TO D E F I N S M Ú LT I P LO S<br />
ALQUEVA<br />
REFORÇO DE POTÊNCIA DE ALQUEVA<br />
CENTRAL II - PORTUGAL<br />
Na primeira fase, o escalão de Alqueva foi equipado com dois grupos reversíveis de<br />
130 MW cada um, sendo o objectivo do reforço a duplicação da potência instalada<br />
reversível, por forma a tirar maior partido das condições resultantes da conjugação<br />
da grande albufeira de Alqueva e do contra-embalse de Pedrógão com capacidade<br />
para permitir ciclos semanais de turbinamento e bombagem.<br />
Os grupos correspondentes ao reforço foram instalados numa nova central hidroeléctrica<br />
(Central II), em construção a céu aberto, na margem direita do Guadiana,<br />
imediatamente a jusante do encontro direito da barragem, aproveitando uma<br />
plataforma existente.<br />
A concepção das soluções adoptadas resultou do desenvolvimento do Estudo da<br />
Viabilidade (Março 2007), conjugado com a opção de equipar a central com grupos<br />
semelhantes aos existentes.<br />
ALBUFEIRA DE ALQUEVA<br />
! Nível de Pleno Armazenamento<br />
! Nível Mínimo de Exploração<br />
ALBUFEIRA DE PEDRÓGÃO<br />
! Nível de Pleno Armazenamento<br />
! Nível Mínimo de Exploração<br />
TOMADA DE ÁGUA<br />
! Grade de Corrediça<br />
! Comporta Ensecadeira<br />
! Comporta de Serviço<br />
CIRCUITO HIDRÁULICO<br />
! Desenvolvimento Total Grupo 1<br />
! Desenvolvimento Total Grupo 2<br />
SECÇÃO CORRENTE<br />
! Diâmetro<br />
TROÇOS EM BLINDAGEM<br />
! Diâmetro<br />
! Desenvolvimento Grupo 1<br />
! Desenvolvimento Grupo 2<br />
RESTITUIÇÃO<br />
! Grade de Corrediça<br />
! Comporta Ensecadeira<br />
CENTRAL<br />
! Número de Grupos<br />
! Tipo de Grupos<br />
TURBINA-BOMBA (Características em<br />
turbinamento)<br />
! Caudal Nominal<br />
! Queda Útil Nominal<br />
! Potência Nominal<br />
CARACTERÍSTICAS EM BOMBAGEM<br />
! Caudal Nominal<br />
! Altura de Elevação Nominal<br />
! Potência Máxima<br />
ALTERNADOR - MOTOR<br />
! Potência como Alternador<br />
! Potência como Motor<br />
! Tensão<br />
SUBESTAÇÃO<br />
TRANSFORMADORES DE GRUPO<br />
! Potência<br />
! Relação de Transformação<br />
(152,00)<br />
(139,50)<br />
(84,80)<br />
(79,00)<br />
4 de 8,00 m x 16,50 m<br />
1 de 7,40 m x 8,60 m<br />
2 de 7,00 m x 8,60 m<br />
361 m<br />
387 m<br />
8,5 m<br />
7,5 m<br />
80 m<br />
106 m<br />
16 de 4,25 m x 14,00 m<br />
4 de 6,50 m x 6,50 m<br />
2<br />
Turbina-bomba, Francis,<br />
vertical com alternador-motor<br />
3<br />
203,5 m /s<br />
70,8 m<br />
129,6 MW<br />
3<br />
169 m /s<br />
64,7 m<br />
115,3 MW<br />
143 MVA<br />
127 MW<br />
15 kV<br />
150 MVA<br />
15/400 kV<br />
Os estudos, projectos e estudo de impacte ambiental foram contratados<br />
pela EDP à <strong>COBA</strong> em Abril de 2007.<br />
A nova Central de Alqueva II destina-se a operar essencialmente como<br />
regulação da rede, bombando água de Pedrógão para Alqueva durante<br />
as horas de vazio, quando existe energia excedentária de baixo custo, e<br />
turbinando a água previamente bombada durante as horas de ponta.<br />
A central de Alqueva I operará de modo semelhante quando não tenha<br />
de proceder ao turbinamento das afluências próprias, o que secederá<br />
frequentemente durante os meses de estiagem.<br />
Antevisão 3D
A P R O V E I T A M E N T O<br />
JAMBA - IA - OMA<br />
H I D R O E L É T R I C O<br />
RIO CUNENE - ANGOLA<br />
O Aproveitamento de Jamba-Ia-Oma fica situado no rio Cunene, a uma distância<br />
de cerca de 50 km a jusante do Gove e de 110 km a sul da cidade de Huambo.<br />
Este aproveitamento de fins múltiplos tem como principais objectivos a regularização<br />
de caudais a jusante no rio Cunene e a produção de energia numa central<br />
hidroeléctrica que integra o aproveitamento.<br />
A energia produzida neste aproveitamento destina-se ao abastecimento da cidade<br />
de Huambo e posterior ligação à rede eléctrica nacional, estando prevista a<br />
exploração conjunto da central de Jamba-Ia-Oma com as centrais de Jamba-Ia-<br />
Mina (projecto concluído) e de Gove (em operação).<br />
BARRAGEM<br />
Tipo<br />
Altura<br />
Comprimento do Coroamento<br />
Capacidade da Albufeira<br />
Caudal de Máxima Cheia<br />
DESCARREGADOR DE CHEIAS<br />
Tipo<br />
CENTRAL<br />
Número de Grupos<br />
Caudal equipado total<br />
Queda útil nominal<br />
Potência nominal total<br />
Energia produzida<br />
TURBINAS<br />
Tipo<br />
Caudal Nominal<br />
Potência Nominal<br />
ALTERNADORES<br />
Potência Aparente<br />
Tensão<br />
mista de betão gravidade e de aterro<br />
47 m<br />
2800 m<br />
3<br />
1100 hm<br />
3<br />
4000 m /s<br />
frontal com 6 comportas segmento<br />
de 14,0 m x 10,0 m e salto de ski<br />
3<br />
3<br />
225 m /s<br />
38,8 m<br />
78,75 MW<br />
180 GWh/ano<br />
Francis, vertical<br />
3<br />
3 x 75 m /s<br />
3 x 26,25 MW<br />
3x29 MVA<br />
11 kV<br />
SUBESTAÇÃO<br />
Potência dos Transformadores de Grupo<br />
Relação de Transformação<br />
JAMBA - IA - MINA<br />
3 x 30 MVA<br />
11 / 220 kV<br />
O Aproveitamento de Jamba-Ia-Mina fica situado no rio Cunene, a uma distância<br />
de cerca de 110 km a jusante do Gove e de 160 km a sul da cidade de Huambo.<br />
Este aproveitamento de fins múltiplos tem como principais objectivos a regularização<br />
de caudais a jusante no rio Cunene e a produção de energia numa central<br />
hidroeléctrica que integra o aproveitamento.<br />
A energia produzida neste aproveitamento destina-se ao abastecimento da cidade<br />
de Huambo e posterior ligação à rede eléctrica nacional, estando prevista a<br />
exploração conjunta da central de Jamba-Ia-Mina com as centrais de Jamba-Ia-<br />
Oma (projecto concluído) e de Gove (em operação).<br />
BARRAGEM<br />
Tipo<br />
Altura<br />
Comprimento do Coroamento<br />
Capacidade da Albufeira<br />
Caudal de Máxima Cheia<br />
DESCARREGADOR DE CHEIAS<br />
Tipo<br />
CENTRAL<br />
Número de Grupos<br />
Caudal equipado total<br />
Queda útil nominal<br />
Potência nominal total<br />
Energia produzida<br />
TURBINAS<br />
Tipo<br />
Caudal Nominal<br />
Potência Nominal<br />
ALTERNADORES<br />
Potência Aparente<br />
Tensão<br />
SUBESTAÇÃO<br />
Potência dos Transformadores de Grupo<br />
Relação de Transformação<br />
mista de betão gravidade e de aterro<br />
38,5 m<br />
1270 m<br />
522 hm3<br />
3<br />
7250 m /s<br />
frontal com 14 comportas segmento<br />
de 14,0 m x 7,0 m e salto de ski<br />
3<br />
3<br />
300 m /s<br />
82,7 m<br />
223,8 MW<br />
535 GWh/ano<br />
Francis, vertical<br />
3<br />
3 x 100 m /s<br />
3 x 74,6 MW<br />
3 x 85 MVA<br />
15 kV<br />
3 x 89 MVA<br />
15 / 220 kV<br />
Os estudos e projectos iniciais realizados pela <strong>COBA</strong> datam de 1976. Em<br />
2006 o Gabinete para a Administração da Bacia do Rio Cunene contratou<br />
a <strong>COBA</strong> para a elaboração do projecto, processo de concurso e estudo de<br />
impacte ambiental do aproveitamento hidroeléctrico.<br />
Os estudos realizados compreenderam a elaboração do Estudo de<br />
Viabilidade, do Projecto Base, do Estudo de Impacte Ambiental e dos<br />
Documentos para Concurso.
A P R O V E I T A M E N T O<br />
GOVE<br />
H I D R O E L É T R I C O<br />
RIO CUNENE - ANGOLA<br />
A barragem do Gove, que se localiza na Província do Huambo a cerca de 120 km,<br />
por estrada, a sul da capital da Província, foi construída com o objectivo prioritário<br />
de regularizar os caudais do rio Cunene, tendo sido concluída em 1975.<br />
A barragem foi entretanto, em 1986 e 1990, objecto de acções de sabotagem que<br />
comprometeram a sua exploração. Por razões de segurança tornou-se necessário<br />
baixar o nível de exploração.<br />
No projecto inicial previa-se a construção futura de uma central hidroeléctrica no<br />
pé da barragem. Esta central, tem uma potência instalada de cerca de 60MW.<br />
A central está equipada com três grupos turbina-alternador com turbina Francis, de<br />
eixo vertical, de 20,62 MW e alternador de 24 MVA, 11 kV.<br />
A produção média anual prevista é de 150 GWh.<br />
BARRAGEM<br />
Tipo<br />
Altura<br />
Comprimento do coroamento<br />
Capacidade total da albufeira<br />
CENTRAL<br />
Número de grupos<br />
TURBINAS<br />
Tipo<br />
Caudal nominal<br />
Queda útil nominal<br />
Potência nominal<br />
ALTERNADORES<br />
Potência aparente<br />
Tensão<br />
SUBESTAÇÃO<br />
Potência dos transformadores de grupo<br />
Relação de transformação<br />
Aterro homogéneo com pé de<br />
enrocamento<br />
58 m<br />
1112 m<br />
6 3<br />
2 547 x 10 m<br />
3<br />
Francis vertical<br />
3<br />
3 x 51 m /s<br />
45 m<br />
3 x 20,6 MW<br />
24 MVA<br />
11 kV<br />
24 MVA<br />
11 / 220 kV<br />
Os estudos, projectos e desenhos de execução para a reabilitação da<br />
barragem e de construção de central e subestação foram desenvolvidos<br />
pela <strong>COBA</strong>, em consórcio, sendo ainda da responsabilidade de empresa<br />
a gestão e fiscalização das empreitadas.
A P R O V E I T A M E N T O<br />
EL BORJ<br />
O aproveitamento hidroeléctrico de El Borj situa-se no rio Oum Er Rbia, um dos<br />
principais rios de Marrocos, constituindo o segundo escalão da cascata prevista para<br />
o seu curso superior. O aproveitamento situa-se no médio Atlas, próximo da cidade<br />
de Kénifra.<br />
O aproveitamento turbinará a fio-de-água o caudal regular proveniente da<br />
nascente do Oum Er Rbia, utilizando a queda de aproximadamente de 130 m<br />
disponível num troço com cerca de 15 km entre as localidades de Tanafnit e de El<br />
Borj.<br />
Os estudos realizados compreenderam as fases de Estudo de Viabilidade e de<br />
Anteprojecto, tendo o Caderno de Encargos sido dividido em 5 Lotes. A obra foi<br />
concluída em 2008.<br />
Os órgãos hidráulicos da barragem foram objecto de ensaios hidráulicos em<br />
modelo reduzido, cujos resultados foram incorporados no projecto.<br />
O âmbito do projecto compreendeu a realização de acções de formação do pessoal<br />
da ONE, relativas a estudos hidrológicos e dimensionamento hidráulico<br />
O aproveitamento integra as seguintes infra-estruturas:<br />
BARRAGEM DE TANAFNIT<br />
H I D R O E L É T R I C O<br />
Barragem mista com corpo central em aterro e descarregador lateral em betão.<br />
O descarregador é equipado com comportas, compreendendo a soleira<br />
descarregadora, um canal e terminando em salto de ski.<br />
A descarga de fundo é constituída por uma torre de tomada de água e galeria sob<br />
o aterro.<br />
RIO OUM ER RBIA - MARROCOS<br />
BARRAGEM<br />
Altura máxima<br />
Comprimento pelo coroamento<br />
Capacidade da albufeira<br />
CIRCUITO HIDRÁULICO<br />
Túnel<br />
diâmetro<br />
comprimento.<br />
Chaminé de equilíbrio<br />
Câmara da válvula de segurança<br />
Conduta forçada<br />
CENTRAL<br />
Número de Grupos<br />
TURBINAS<br />
Tipo<br />
Potência nominal<br />
Caudal nominal<br />
Queda útil<br />
SUBESTAÇÃO<br />
Potência dos Transformadores (2)<br />
Relação de Transformação<br />
25 m<br />
270 m<br />
2.1 hm³<br />
3,3 m<br />
10,2 km<br />
5,5 m de diâmetro<br />
DN 2600 mm.<br />
DN 2800 e 3000 mm, com 200 m<br />
de desenvolvimento<br />
2<br />
Francis de eixo horizontal<br />
2x10,65 MW<br />
24 m³/s<br />
106,5 m<br />
60 kV<br />
15 MVA<br />
6/60 kV<br />
Rio Oum Er Rbia<br />
Derivação Provisória<br />
Descarga de Fundo<br />
Torre de<br />
Manobras<br />
Descarregador<br />
Barragem<br />
CENTRAL HIDROELÉTRICA<br />
Túneis de Adução<br />
Tomada<br />
de Água<br />
BARRAGEM DE TANAFNIT
P R O G R A M A N A C I O N A L D E B A R R A G E N S<br />
ELEVADO POTENCIAL HIDROELÉCTRICO<br />
PORTUGAL<br />
O “Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico<br />
(PNBEPH)”, teve como objectivo identificar e definir prioridades para os investimentos<br />
a realizar em grandes aproveitamentos hidroeléctricos no horizonte 2007-2020.<br />
Os estudos realizados analisaram um conjunto de 25 aproveitamentos hidroeléctricos<br />
previamente inventariados, com potência superior a 30 MW.<br />
Os aproveitamentos seleccionados correspondem a aproveitamentos de grande<br />
interesse do ponto de vista da capacidade própria de produção de energia, da<br />
optimização dos recursos da bacia hidrográfica em que se inserem, do potencial para<br />
satisfação de outros usos e que apresentam condições de ordem técnica, económica,<br />
social e ambiental para poderem vir a ser implementados a curto ou médio prazo.<br />
Os 10 aproveitamentos seleccionados, que permitem atingir as metas de potência<br />
instalada estabelecidas para o horizonte de 2020, são: Almourol, Alvito, Daivões, Foz<br />
Tua, Fridão, Girabolhos, Gouvães, Padroselos, Pinhosão e Vidago<br />
O conjunto dos 10 aproveitamentos do PNBEPH foram previstos com uma potência<br />
instalada total de cerca de 1 100 MW, permitindo uma produção em ano hidrológico<br />
médio de 1 630 GWh/ano.<br />
No final da implementação do PNBEPH, em 2020, a potência total hidroeléctrica<br />
instalada em grandes aproveitamentos em Portugal será de aproximadamente<br />
7 000 MW.<br />
A proposta dos aproveitamentos a implementar resultou da Avaliação<br />
Ambiental Estratégica (AAH) de 4 grandes opções estratégicas, estabelecidas<br />
no âmbito do PNBEPH.<br />
A Avaliação Ambiental foi desenvolvida na perspectiva dos Factores<br />
Críticos seleccionados em unção dos factores ambientais e de sustentabilidade<br />
e do quadro de referência estratégico relevante para o programa:<br />
Alterações Climáticas, Biodiversidade, Recursos Naturais e Culturais,<br />
Riscos Naturais e Tecnológicos, Desenvolvimento Humano e Competitividade.<br />
A Avaliação Ambiental permitiu concluir que a Opção D - Ponderação<br />
Energética, Socioeconómica e Ambiental é aquela que, em termos<br />
globais, mais contribui para o alcance das metas estratégicas relativas aos<br />
factores críticos e menos conflitua com as mesmas.
GRANDES APROVEITAMENTOS HIDROELÉCTRICOS<br />
PLANO ENERGÉTICO NACIONAL 2010-2025<br />
NOME DO<br />
PROJETO<br />
APROVEITAMENTOS HIDROELÉTRICOS<br />
CENTRAL<br />
Potência Instalada<br />
BARRAGEM/<br />
CIRCUITO<br />
HIDRÁULICO<br />
PAÍS CLIENTE DATA<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico de<br />
Foz Tua<br />
259 MW<br />
Barr. betão abobada<br />
(108 m altura)<br />
Circuito hidráulico<br />
com 1470 m de<br />
extensão<br />
Portugal<br />
EDP<br />
Gestão da<br />
Produção de<br />
Energia, S.A.<br />
2010/11<br />
2010<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico de<br />
Salamonde<br />
Reforço de Potência<br />
Salamonde II<br />
Circuito hidráulico<br />
204 MW em túnel com 2176 m<br />
e Ø 8,3 m<br />
EDP<br />
Portugal<br />
Gestão da<br />
Produção de<br />
2009/10<br />
Energia, S.A.<br />
Aproveitamento de<br />
Fins Múltiplos Alqueva<br />
Reforço de Potência<br />
Alqueva II<br />
Circuito hidráulico<br />
256 MW em túnel com 750 m<br />
e Ø 8,5 m<br />
Portugal<br />
EDP<br />
Electricidade de<br />
Portugal, S.A.<br />
2009/12<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico de<br />
Baixo Sabor<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico de<br />
Fridão<br />
EDP<br />
30 MW Circuito hidráulico Portugal<br />
Gestão da<br />
Produção de 2009/12<br />
Energia, S.A.<br />
Circuito hidráulico<br />
EDP<br />
em túnel revestido a<br />
238 MW betão, com 380 m<br />
Gestão da<br />
Portugal 2009/10<br />
de extensão e Ø entre<br />
Produção de<br />
7,3 m e 11,0 m<br />
Energia, S.A.<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico de<br />
Ribeiradio - Ermida<br />
81 MW<br />
Ribeiradio:<br />
Barragem betão (75 m)<br />
Ermida:<br />
Barr. betão (29,5 m)<br />
Circuito hidráulico<br />
em túnel com<br />
210 m de extensão e<br />
Ø 6,0 m<br />
Portugal<br />
EDP<br />
Gestão da<br />
Produção de<br />
Energia, S.A.<br />
2008/<br />
em<br />
curso<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico de<br />
Pedrogão<br />
Reforço de Potência<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico de<br />
Alvito<br />
EDP<br />
13 MW Circuito hidráulico<br />
Gestão da<br />
Portugal<br />
da turbina<br />
Produção de<br />
Energia, S.A.<br />
2008/09<br />
EDP<br />
214 MW<br />
Barragem em BCC<br />
Gestão da<br />
Portugal<br />
(88 m altura)<br />
Produção de 2008/11<br />
Energia, S.A.
NO ESTRANGEIRO<br />
NOME DO<br />
PROJETO<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico<br />
de Caculo-Cabaça<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico<br />
de Laúca<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico<br />
de Cambambe<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico de<br />
Jamba-Ia-Mina<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico de<br />
Jamba-Ia-Oma<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico de<br />
Lomaum.<br />
Reabilitação, Expansão<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico Gove.<br />
Reabilitação Barragem<br />
e nova Central<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico de<br />
Sambangalou<br />
e Kaleta<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico<br />
de El Borj<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico<br />
de Cambambe<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico<br />
de Capanda<br />
APROVEITAMENTOS HIDROELÉTRICOS<br />
CENTRAL<br />
Potência Instalada<br />
2040 MW<br />
Central principal<br />
2004 MW<br />
Central auxiliar<br />
65,5 MW<br />
700 MW<br />
Barragem de<br />
enrocamento com<br />
cortina de betão<br />
a montante<br />
(100m altura)<br />
Barragem em BCC<br />
(112 m altura)<br />
Circuito hidráulico de<br />
6 galerias de 1900 m<br />
de extensão cada<br />
Circuito hidráulico de<br />
4x0,5km comp. Ø7,7m<br />
Angola<br />
Angola<br />
Angola<br />
MINEA<br />
Ministério da Energia<br />
e Águas / Gamek<br />
MINEA<br />
Ministério da<br />
Energia e Águas<br />
2013/<br />
em<br />
curso<br />
2012/<br />
em<br />
curso<br />
Barragem de betão<br />
GABHIC<br />
(23,5m altura)<br />
Gabinete para<br />
126 MW Circuito hidráulico Angola Administração da 2010/12<br />
200 m de extensão e<br />
Bacia Hidrográfica<br />
Ø5,0 m<br />
do Rio Cunene<br />
79 MW<br />
(Central em caverna)<br />
76 MW<br />
____<br />
Angola<br />
EDP<br />
Gestão da<br />
Produção de<br />
2009/10<br />
Energia, S.A.<br />
60 MW<br />
Barragem de<br />
enrocamento<br />
Angola<br />
(58m altura)<br />
GAMEK<br />
Gabinete de<br />
Aproveitamento do<br />
Médio Kwanza<br />
GABHIC<br />
Gabinete para<br />
Administração da<br />
Bacia Hidrográfica<br />
do Rio Cunene<br />
2013/<br />
em<br />
curso<br />
2007/12<br />
(projeto de<br />
execução e<br />
fiscalização)<br />
2002(projeto)<br />
Barragem em BCC<br />
OMVG<br />
120 MW (94m altura)<br />
Senegal Organisation de<br />
Estudos Geológicos<br />
Mise en Valeur du 2005/07<br />
e Geotécnicos<br />
Fleuve Gambie<br />
21,3 MW<br />
520 MW<br />
520 MW<br />
BARRAGEM/<br />
CIRCUITO<br />
HIDRÁULICO<br />
Barragem de betão<br />
(47m altura)<br />
Barragem em terra<br />
Tanafnit (25 m altura)<br />
Circuito hidráulico de<br />
10,7 km comp. Ø2,3m<br />
Alteamento da<br />
barragem de<br />
abóbada em 20 m<br />
Circuito hidráulico de<br />
4x0,3km comp. Ø7,0m<br />
Barragem de abóbada<br />
(115 m altura)<br />
e enrocamento<br />
(34 m altura)<br />
PAÍS CLIENTE DATA<br />
Angola<br />
Marrocos<br />
ONE<br />
Office Nationale de<br />
l’Electricité<br />
1998/00<br />
MINEA<br />
Angola Ministério da 1983/84<br />
Energia e Águas<br />
Angola<br />
GABHIC<br />
Gabinete para<br />
Administração da<br />
Bacia Hidrográfica<br />
do Rio Cunene<br />
SONEFE, S.A.<br />
2008/11<br />
1983/84<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico<br />
de Sela<br />
152 MW<br />
Barragem de<br />
gravidade<br />
(39 m altura)<br />
Portugal/Espanha<br />
EDP<br />
Electricidade de<br />
Portugal, S.A.<br />
1982/83<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico<br />
do Funil<br />
216 MW<br />
Barragem de<br />
abóbada<br />
(85 m altura)<br />
Brasil<br />
CHEVAP<br />
1963/69<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico<br />
do Kholombidzo<br />
212 MW<br />
barragem betão<br />
gravidade (16,8m altura)<br />
Circuito hidráulico<br />
2x4,2km<br />
Malawi<br />
Ministry of Natural<br />
Resources, Energy<br />
and Mining<br />
2015/<br />
em curso<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico<br />
de Oriang<br />
470 MW<br />
barragem mista<br />
Circuito hidráulico<br />
de 11,7 km<br />
Uganda<br />
Mota-Engil Africa<br />
2014/<br />
em curso<br />
Aproveitamento<br />
Hidroelétrico do<br />
Kalungwishi escalão<br />
de Kabwelume<br />
e kundabwika<br />
100/160 MW<br />
barragem mista<br />
Circuito hidráulico 1610m<br />
barragem Gravidade<br />
Circuito hidráulico 2487m<br />
Zambia<br />
Mota-Engil Africa<br />
2014
JULHO | 2016<br />
G R U P O<br />
C O N S U L T O R E S D E E N G E N H A R I A E A M B I E N T E<br />
PORTUGAL<br />
<strong>COBA</strong> Portugal<br />
Av. 5 de Outubro, 323, 1649-011 LISBOA<br />
Tel.: (351) 210 125 000<br />
Tel.: (351) 217 925 000<br />
Fax: (351) 217 970 348<br />
Email: coba-pt@cobagroup.com<br />
ANGOLA<br />
<strong>COBA</strong>ngola<br />
Travessa Farinha Leitão<br />
Edifício, nº. 27, 2º Dtº e 2º Esqº<br />
Bairro do Maculusso - LUANDA<br />
Tel.: (244) 222 332 868<br />
Tel.: (244) 222 338 513<br />
Email: coba-ao@cobagroup.com<br />
MOÇAMBIQUE<br />
<strong>COBA</strong> Moçambique<br />
Centro de Escritórios.Pestana Rovuma Hotel.<br />
Rua da Sé nº114, 4º Andar - 401 A, MAPUTO<br />
Tel.: (258) 21 328 813<br />
Fax: (258) 21 016 165<br />
Tlm.: (258) 820 047 454<br />
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ARGÉLIA<br />
<strong>COBA</strong> Algérie<br />
09, Rue des Frères Hocine<br />
El Biar - 16606, ARGEL<br />
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Fax: (213) 21 922 802<br />
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BRASIL | Rio de Janeiro<br />
<strong>COBA</strong> Brasil<br />
Rua Buenos Aires 68, 25° Centro.<br />
RIO DE JANEIRO,<br />
RJ CEP 20.070-022<br />
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Tel.: (55 21) 8366 00 06<br />
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BRASIL | Fortaleza<br />
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1701, Sala 403<br />
Aldeota - FORTALEZA CEP 60.170 - 251<br />
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Fax: (55 85) 3244 32 85<br />
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COLOMBIA<br />
<strong>COBA</strong> Colombia<br />
Carrera 14,<br />
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BOGOTÁ D.C.<br />
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PERU<br />
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