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Almanaque Plural

3. ed 2015 Ensino Fundamental II

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SEÇÃO 1: SOCIEDADE<br />

REPORTAGEM<br />

Entre a união e o conflito<br />

Apesar de muitas crianças se relacionarem bem com seus pais,<br />

algumas têm dificuldades e é necessário uma ajuda “de fora”.<br />

O mundo em que vivemos hoje está cada vez mais complexo. As relações estão<br />

cada vez mais distantes, por conta de acontecimentos recentes, como a internet, os<br />

smartphones e as redes sociais. Além disso, as relações entre pais e filhos estão ficando<br />

cada vez mais complicadas, ou porque os pais trabalham demais e acabam não<br />

mantendo contato, ou às vezes pelos próprios filhos, que estão sempre fora de casa,<br />

saindo com os amigos. O caso é que se ocorre algum problema, alguma complicação,<br />

alguma briga entre essas famílias, como resolver?<br />

Para responder a essa pergunta, uma pesquisa foi feita com várias crianças dentro<br />

de um colégio com os mais variados casos e as soluções para eles.<br />

No caso de uma família com pai, mãe e três filhos, a estudante Iara Fernandes<br />

afirma que tem uma ótima relação com seus pais. “Conversamos e fazemos atividades<br />

juntos. Sempre me apoiam quando estou chateada, nunca me deixam de lado. O fato de<br />

serem uma família de país juntos ajuda bastante, pois o trabalho em equipe é melhor que<br />

trabalho separado’’.<br />

Entre as famílias entrevistadas, algumas, principalmente de pais separados, tem<br />

alguns problemas em suas relações. Ema alguns casos, as crianças não recebem o apoio<br />

que precisam para lidar com a separação dos pais e acabam buscando a ajuda de fora:<br />

dos amigos, professores e algumas vezes os orientadores de suas escolas. “Primeiro a<br />

gente ouve, porque quando a pessoa está com algum problema em casa, é preciso que<br />

ela diga, se expresse. O primeiro passo é ouvir o que essa pessoa, o que essa família<br />

tem a dizer e o segundo passo é indicar o que ela deve fazer para que as coisas<br />

melhorem. Depende também do problema que ela tem. Dependendo do problema, vira a<br />

solução’’, afirma a orientadora Janaina Gallo, do Colégio Franciscano Nossa Senhora<br />

Aparecida. Segundo ela, o importante é que a criança aprenda a conviver como o fato de<br />

ter pais separados, o que muitas se acostumam sozinhas. Algumas outras buscam a<br />

ajuda de seus professores, que afirmam sempre fazer o possível para auxiliar a resolver o<br />

problema. “SE ele está pedindo minha ajuda em particular, como professora tenho que<br />

estabelecer uma conversa. Quando a pessoa está se sentindo muito angustiada, às vezes<br />

não temos tempo em sala de aula, ou ela não quer dividir como os amigos o seu<br />

problema. Então, marcamos um horário para que o aluno desabafe, reclame, chore e<br />

depois tentamos organizar, dar um jeito e mostrar que tudo tem uma solução na vida”. Diz<br />

a professora Thereza Cavalcanti, que dá aulas de espanhol para o fundamental II.<br />

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