A ENTRADA

POLÍTICA / BRASÍLIA
internet. Além disso, seu capital social é de apenas R$ 30.000,00,
longe do exigido no edital (de mais de um Milhão de reais) para
Licitação dessa desenvoltura, que oferece verba de R$ 99 Milhões
apenas no primeiro ano. Igualmente, questiona a capacidade de
atendimento da agência, com a localização em Aparecida de Goiânia
– GO e filial em Goiânia-GO, não tendo sede em Brasília.
Ressaltou que o Edital condena veementemente a subcontratação.
Outro fato considerado grave é o embaraço da agência goiana em
ter citado a profissional Cristina Alves Nogueira Gomes como
funcionária desde setembro de 2009, quando o Registro Cadastral
diz que a agência Propaganda Desigual foi estabelecida em 21 de
dezembro de 2010, ou seja, um ano depois. Cita, também, que a
Sette Graal foi a única agência a considerar custo abaixo da tabela
para um jornal, contrariando completamente a regra do edital –
que define o uso do custo de tabela.
A Binder, seguindo os outros recursos, questiona suas notas.
4ª colocada na classificação geral, questiona as notas, principalmente
as atribuídas ao item “Relatos de Solução de Problemas de
Comunicação”. A agência tem a plena convicção que seu material
apresentado, com excelente resultado para os clientes (Prefeitura
de São José dos Campos e FIFA/Globo Marcas) mereciam
a nota máxima por ter cumprido exatamente o que pedia. No
entanto, recebeu a menor avaliação entre as agências que ficaram
à sua frente. Comparando com a primeira colocada, por exemplo,
a qual apresentou um relato da EMPLAVI – com resultado de
sucesso de apenas 30% nas vendas e recebera a nota máxima no
mesmo quesito, é de, no mínimo se estranhar, já que não há justificativas
de quais critérios foram aplicados pela Subcomissão
que sustentem essa discrepância. Também pede a reavaliação de
notas em outros itens e espera que essa diferença seja corrigida.
Das empresas classificadas, apenas a Propeg e Agnelo consideraram
10% da Mídia para veículos comunitários. A maioria
dos recursos apontam graves vícios no processo nas fases licitatórias,
ignorando atos essenciais como por exemplo, a Sette Graal
deixar de apresentar exigências solicitadas no briefing e receber
pontuação alta sem a justificativa por escrito da Subcomissão.
Diante de tantos argumentos, seria bom a Secretaria de Governo
do Distrito Federal se manifestar publicamente quanto às
razões apresentadas nos recursos, garantindo ampla divulgação,
para que todas as questões apresentadas sejam respondidas ao
Mercado da Comunicação do Distrito Federal, visto que 29
agências de propaganda investiram recursos e tempo para participar
desse processo licitatório e merecem uma satisfação.
*Fernando Vasconcelos é Publicitário e Jornalista,
fundador da Meio & Mídia Comunicação