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Jornal do Rebouças - Edição Out.2016

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Página 12<br />

Jejum de 12 horas<br />

antes de exames<br />

está prestes a<br />

chegar ao fim<br />

O<br />

hábito<br />

de marcar os exames<br />

de colesterol logo no começo<br />

da manhã, para evitar a fome<br />

e as filas, está prestes a mudar.<br />

A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica<br />

e Medicina Laboratorial, a de Cardiologia<br />

e a de Análises Clínicas se posicionaram<br />

oficialmente contra a obrigatoriedade <strong>do</strong><br />

jejum de 12h para exames de colesterol<br />

e triglicérides. As entidades, responsáveis<br />

por estabelecer diretrizes para os laboratórios<br />

médicos, pretendem formalizar o <strong>do</strong>cumento<br />

com a flexibilização <strong>do</strong> jejum em<br />

janeiro de 2017.<br />

“As sociedades fazem as recomendações,<br />

mas o médico deverá avaliar os casos<br />

em que pode ser necessário o jejum, de<br />

acor<strong>do</strong> com o esta<strong>do</strong> metabólico <strong>do</strong> paciente”,<br />

afirma Tania Martinez, coordena<strong>do</strong>ra<br />

de Ações Sociais para a Aterosclerose<br />

da Sociedade Brasileira de Cardiologia.<br />

O jejum ainda será recomenda<strong>do</strong> em<br />

situações específicas, por exemplo, quan<strong>do</strong><br />

o paciente possuir alta concentração de triglicerídios<br />

no sangue (acima de 440 mg/dL,<br />

sen<strong>do</strong> que o normal é de até 150 mg/dL).<br />

Também o jejum de oito horas continua necessário<br />

para o diagnóstico de diabetes em<br />

glicemia, apesar de existirem outros méto<strong>do</strong>s<br />

para a realização <strong>do</strong> diagnóstico dessa<br />

<strong>do</strong>ença. Em geral, porém, os laboratórios<br />

devem realizar a coleta de sangue independente<br />

<strong>do</strong> tempo de jejum.<br />

JORNAL <strong>do</strong> REBOUÇAS<br />

Meninos também serão vacina<strong>do</strong>s<br />

contra HPV a partir de 2017<br />

A partir de<br />

janeiro de 2017,<br />

a rede pública<br />

de saúde vai<br />

passar a oferecer<br />

a vacina contra<br />

o HPV para<br />

meninos de 12<br />

a 13 anos como<br />

parte <strong>do</strong> Calendário<br />

Nacional<br />

de Vacinação. A<br />

faixa etária, de acor<strong>do</strong> com o Ministério da<br />

Saúde, será ampliada gradativamente até<br />

2020, perío<strong>do</strong> em que serão incluí<strong>do</strong>s meninos<br />

de 9 a 13 anos.<br />

A expectativa da pasta é imunizar mais<br />

de 3,6 milhões de meninos em 2017, além de<br />

99,5 mil crianças e jovens de 9 a 26 anos que<br />

vivem com HIV/aids no Brasil. Serão adquiriras,<br />

ao to<strong>do</strong>, 6 milhões de <strong>do</strong>ses ao custo de<br />

R$ 288,4 milhões.<br />

Segun<strong>do</strong> o governo federal, o Brasil será<br />

o primeiro país da América Latina e o sétimo<br />

no mun<strong>do</strong> a oferecer a vacina contra o<br />

HPV para meninos em programas nacionais<br />

de imunização. Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, Austrália,<br />

Áustria, Israel, Porto Rico e Panamá já fazem<br />

a distribuição da <strong>do</strong>se para a<strong>do</strong>lescentes <strong>do</strong><br />

sexo masculino.<br />

Duas <strong>do</strong>ses<br />

O esquema vacinal contra o HPV para<br />

meninos será de duas <strong>do</strong>ses, com seis meses<br />

de intervalo entre elas. Já para os que vivem<br />

com HIV, o esquema vacinal é de três <strong>do</strong>ses,<br />

com intervalo de <strong>do</strong>is e seis meses, respectivamente.<br />

Nesses casos, é necessário apresentar<br />

prescrição médica.<br />

Meningite<br />

A pasta<br />

anunciou ainda<br />

a ampliação da<br />

vacinação contra<br />

a meningite<br />

C para a<strong>do</strong>lescentes<br />

de ambos<br />

os sexos. Foram<br />

adquiriras 15<br />

milhões de <strong>do</strong>ses,<br />

a um custo<br />

de R$ 656,5 milhões. O objetivo <strong>do</strong> governo<br />

é reforçar a eficácia da <strong>do</strong>se, já aplicada em<br />

crianças de 3, 5 e 12 meses, mas que, com o<br />

passar <strong>do</strong>s anos, pode perder parte de sua<br />

eficácia.<br />

A meta é vacinar 80% <strong>do</strong> público-alvo,<br />

forma<strong>do</strong> por 7,2 milhões de a<strong>do</strong>lescentes.<br />

Além de proporcionar proteção para essa<br />

faixa etária, a estratégia tem efeito protetor<br />

de imunidade rebanho – quan<strong>do</strong> acontece a<br />

proteção indireta de pessoas não vacinadas<br />

em razão da diminuição da circulação <strong>do</strong> vírus.<br />

Parceria<br />

A coordena<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Programa Nacional<br />

de Imunização, Carla Domingues, destacou<br />

que o ministério pretende investir em parcerias<br />

com escolas da rede pública e particular<br />

para facilitar o acesso de meninos e meninas<br />

às <strong>do</strong>ses contra o HPV e contra a meningite.<br />

“Vacinar a<strong>do</strong>lescentes não é como vacinar<br />

crianças, que os pais pegam na mão e levam<br />

ao posto de saúde. É mais complica<strong>do</strong>”,<br />

disse. “Com os a<strong>do</strong>lescentes, não conseguimos<br />

alcançar coberturas vacinais tão completas<br />

como entre as crianças”, completou.<br />

OUT/2016<br />

De olho no preço,<br />

45% <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res<br />

trocam de medicamentos<br />

O consumi<strong>do</strong>r está priorizan<strong>do</strong> preço à<br />

marca na hora de adquirir medicamentos.<br />

Essa é uma das conclusões da pesquisa Análise<br />

<strong>do</strong> perfil de compra <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res<br />

de medicamentos, divulga<strong>do</strong> pelo Instituto<br />

Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada<br />

(IFEPEC). Segun<strong>do</strong> a pesquisa, 45% <strong>do</strong>s<br />

consumi<strong>do</strong>res acabaram compran<strong>do</strong> produtos<br />

diferentes <strong>do</strong> objetivo inicial; a quase totalidade<br />

desses clientes buscava economia.<br />

A pesquisa teve como objetivo apurar as<br />

características de compras de medicamentos<br />

<strong>do</strong>s brasileiros, o tipo de medicamento<br />

adquiri<strong>do</strong>, o percentual de consumi<strong>do</strong>res<br />

que portavam receituário e o índice de troca<br />

de medicamento, bem como os motivos que<br />

levaram a essa troca.<br />

Dos entrevista<strong>do</strong>s, 72% adquiriram os<br />

medicamentos, contu<strong>do</strong>, 24% compraram<br />

exatamente o que foram comprar, 31% modificaram<br />

parte da compra e 45% trocaram<br />

os medicamentos por vontade própria ou<br />

por indicação <strong>do</strong>s farmacêuticos.<br />

A pesquisa constatou que 97% <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s<br />

que trocaram de medicamentos<br />

compraram uma opção de menor preço.<br />

Um ponto importante foi que a cada<br />

quatro compra<strong>do</strong>res, três não portavam<br />

receita médica. Quan<strong>do</strong> pergunta<strong>do</strong>s se estavam<br />

com ela, 74% <strong>do</strong>s clientes afirmaram<br />

que não, contra apenas 26% que disseram<br />

estar.<br />

A pesquisa foi realizada com 4 mil consumi<strong>do</strong>res<br />

de to<strong>do</strong> o Brasil, no momento em<br />

que saíam das farmácias nas quais efetuaram<br />

a compra.

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