You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Página 12<br />
Jejum de 12 horas<br />
antes de exames<br />
está prestes a<br />
chegar ao fim<br />
O<br />
hábito<br />
de marcar os exames<br />
de colesterol logo no começo<br />
da manhã, para evitar a fome<br />
e as filas, está prestes a mudar.<br />
A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica<br />
e Medicina Laboratorial, a de Cardiologia<br />
e a de Análises Clínicas se posicionaram<br />
oficialmente contra a obrigatoriedade <strong>do</strong><br />
jejum de 12h para exames de colesterol<br />
e triglicérides. As entidades, responsáveis<br />
por estabelecer diretrizes para os laboratórios<br />
médicos, pretendem formalizar o <strong>do</strong>cumento<br />
com a flexibilização <strong>do</strong> jejum em<br />
janeiro de 2017.<br />
“As sociedades fazem as recomendações,<br />
mas o médico deverá avaliar os casos<br />
em que pode ser necessário o jejum, de<br />
acor<strong>do</strong> com o esta<strong>do</strong> metabólico <strong>do</strong> paciente”,<br />
afirma Tania Martinez, coordena<strong>do</strong>ra<br />
de Ações Sociais para a Aterosclerose<br />
da Sociedade Brasileira de Cardiologia.<br />
O jejum ainda será recomenda<strong>do</strong> em<br />
situações específicas, por exemplo, quan<strong>do</strong><br />
o paciente possuir alta concentração de triglicerídios<br />
no sangue (acima de 440 mg/dL,<br />
sen<strong>do</strong> que o normal é de até 150 mg/dL).<br />
Também o jejum de oito horas continua necessário<br />
para o diagnóstico de diabetes em<br />
glicemia, apesar de existirem outros méto<strong>do</strong>s<br />
para a realização <strong>do</strong> diagnóstico dessa<br />
<strong>do</strong>ença. Em geral, porém, os laboratórios<br />
devem realizar a coleta de sangue independente<br />
<strong>do</strong> tempo de jejum.<br />
JORNAL <strong>do</strong> REBOUÇAS<br />
Meninos também serão vacina<strong>do</strong>s<br />
contra HPV a partir de 2017<br />
A partir de<br />
janeiro de 2017,<br />
a rede pública<br />
de saúde vai<br />
passar a oferecer<br />
a vacina contra<br />
o HPV para<br />
meninos de 12<br />
a 13 anos como<br />
parte <strong>do</strong> Calendário<br />
Nacional<br />
de Vacinação. A<br />
faixa etária, de acor<strong>do</strong> com o Ministério da<br />
Saúde, será ampliada gradativamente até<br />
2020, perío<strong>do</strong> em que serão incluí<strong>do</strong>s meninos<br />
de 9 a 13 anos.<br />
A expectativa da pasta é imunizar mais<br />
de 3,6 milhões de meninos em 2017, além de<br />
99,5 mil crianças e jovens de 9 a 26 anos que<br />
vivem com HIV/aids no Brasil. Serão adquiriras,<br />
ao to<strong>do</strong>, 6 milhões de <strong>do</strong>ses ao custo de<br />
R$ 288,4 milhões.<br />
Segun<strong>do</strong> o governo federal, o Brasil será<br />
o primeiro país da América Latina e o sétimo<br />
no mun<strong>do</strong> a oferecer a vacina contra o<br />
HPV para meninos em programas nacionais<br />
de imunização. Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, Austrália,<br />
Áustria, Israel, Porto Rico e Panamá já fazem<br />
a distribuição da <strong>do</strong>se para a<strong>do</strong>lescentes <strong>do</strong><br />
sexo masculino.<br />
Duas <strong>do</strong>ses<br />
O esquema vacinal contra o HPV para<br />
meninos será de duas <strong>do</strong>ses, com seis meses<br />
de intervalo entre elas. Já para os que vivem<br />
com HIV, o esquema vacinal é de três <strong>do</strong>ses,<br />
com intervalo de <strong>do</strong>is e seis meses, respectivamente.<br />
Nesses casos, é necessário apresentar<br />
prescrição médica.<br />
Meningite<br />
A pasta<br />
anunciou ainda<br />
a ampliação da<br />
vacinação contra<br />
a meningite<br />
C para a<strong>do</strong>lescentes<br />
de ambos<br />
os sexos. Foram<br />
adquiriras 15<br />
milhões de <strong>do</strong>ses,<br />
a um custo<br />
de R$ 656,5 milhões. O objetivo <strong>do</strong> governo<br />
é reforçar a eficácia da <strong>do</strong>se, já aplicada em<br />
crianças de 3, 5 e 12 meses, mas que, com o<br />
passar <strong>do</strong>s anos, pode perder parte de sua<br />
eficácia.<br />
A meta é vacinar 80% <strong>do</strong> público-alvo,<br />
forma<strong>do</strong> por 7,2 milhões de a<strong>do</strong>lescentes.<br />
Além de proporcionar proteção para essa<br />
faixa etária, a estratégia tem efeito protetor<br />
de imunidade rebanho – quan<strong>do</strong> acontece a<br />
proteção indireta de pessoas não vacinadas<br />
em razão da diminuição da circulação <strong>do</strong> vírus.<br />
Parceria<br />
A coordena<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Programa Nacional<br />
de Imunização, Carla Domingues, destacou<br />
que o ministério pretende investir em parcerias<br />
com escolas da rede pública e particular<br />
para facilitar o acesso de meninos e meninas<br />
às <strong>do</strong>ses contra o HPV e contra a meningite.<br />
“Vacinar a<strong>do</strong>lescentes não é como vacinar<br />
crianças, que os pais pegam na mão e levam<br />
ao posto de saúde. É mais complica<strong>do</strong>”,<br />
disse. “Com os a<strong>do</strong>lescentes, não conseguimos<br />
alcançar coberturas vacinais tão completas<br />
como entre as crianças”, completou.<br />
OUT/2016<br />
De olho no preço,<br />
45% <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res<br />
trocam de medicamentos<br />
O consumi<strong>do</strong>r está priorizan<strong>do</strong> preço à<br />
marca na hora de adquirir medicamentos.<br />
Essa é uma das conclusões da pesquisa Análise<br />
<strong>do</strong> perfil de compra <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res<br />
de medicamentos, divulga<strong>do</strong> pelo Instituto<br />
Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada<br />
(IFEPEC). Segun<strong>do</strong> a pesquisa, 45% <strong>do</strong>s<br />
consumi<strong>do</strong>res acabaram compran<strong>do</strong> produtos<br />
diferentes <strong>do</strong> objetivo inicial; a quase totalidade<br />
desses clientes buscava economia.<br />
A pesquisa teve como objetivo apurar as<br />
características de compras de medicamentos<br />
<strong>do</strong>s brasileiros, o tipo de medicamento<br />
adquiri<strong>do</strong>, o percentual de consumi<strong>do</strong>res<br />
que portavam receituário e o índice de troca<br />
de medicamento, bem como os motivos que<br />
levaram a essa troca.<br />
Dos entrevista<strong>do</strong>s, 72% adquiriram os<br />
medicamentos, contu<strong>do</strong>, 24% compraram<br />
exatamente o que foram comprar, 31% modificaram<br />
parte da compra e 45% trocaram<br />
os medicamentos por vontade própria ou<br />
por indicação <strong>do</strong>s farmacêuticos.<br />
A pesquisa constatou que 97% <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s<br />
que trocaram de medicamentos<br />
compraram uma opção de menor preço.<br />
Um ponto importante foi que a cada<br />
quatro compra<strong>do</strong>res, três não portavam<br />
receita médica. Quan<strong>do</strong> pergunta<strong>do</strong>s se estavam<br />
com ela, 74% <strong>do</strong>s clientes afirmaram<br />
que não, contra apenas 26% que disseram<br />
estar.<br />
A pesquisa foi realizada com 4 mil consumi<strong>do</strong>res<br />
de to<strong>do</strong> o Brasil, no momento em<br />
que saíam das farmácias nas quais efetuaram<br />
a compra.