Informativo Simers Dez2016 - Ipe-Saúde

4 • INFORMATIVO SIMERS - IPE-SAÚDE
DEZEMBRO/2016
Divulgação/SIMERS
AS RAZÕES
>> A última conquista: há décadas, o
SIMERS luta por melhorias na remuneração
dos médicos. Em 2011, houve a última
vitória significativa, com o aumento de
40% no valor das consultas e de 20% no
valor dos procedimentos. Desde então, os
valores estão congelados!
Argollo em audiência com Sartori em julho deste ano.
O SIMERS foi ao
Governador e
nada adiantou
Se a direção do IPERGS não toma uma atitude, é preciso ir
ao Governador. Foi o que o presidente do SIMERS, Paulo de
Argollo Mendes, fez em 7 de julho. Em audiência com José
Ivo Sartori, Argollo tocou nos rumos que a atual direção do
Instituto está tomando. “A administração está em visível rota
de colisão com a categoria médica”, alertou o presidente do
Sindicato, que relatou as dificuldades com a gestão. O tema
principal foi o reajuste aos médicos credenciados. Argollo
solicitou ao Governador que busque soluções para evitar
conflitos entre a categoria e o governo. Sartori não agiu, o
SIMERS sim, com a saída coletiva do Grupo Paritário e a ação
na Justiça.
>> Promessas descumpridas: o IPERGS
assumiu o compromisso de adotar a
Classificação Brasileira Hierarquizada
de Procedimentos Médicos (CBHPM), a
partir de 31 de dezembro de 2011, na sua
totalidade, com codificação e valoração.
Até hoje isso não passou de engodo. A
CBHPM, por exemplo, prevê R$ 91,65 para a consulta. Os médicos
recebem R$ 47,00 (praticamente a metade).
>> Mais gastos para os médicos: para tornar o quadro mais
insustentável, a autarquia passou a obrigar os credenciados a
pagarem pelo uso da máquina leitora de cartão magnético do
usuário (o PinPad). Além de ter mais esta conta, os profissionais
precisam lidar com um aparelho que só dá problemas. O SIMERS
reagiu e foi contra essa cobrança. A assessoria do Sindicato que
faz a interface com os credenciados chegou a somar mais de
440 ocorrências de problemas em apenas dois meses!
>> Nova manobra: em agosto deste ano, a direção do
IPERGS veio com outra invenção. Criou uma ‘nova’ forma de
credenciamento, como Pessoa Jurídica (PJ). O Instituto fez
chantagem: exigiu o enquadramento em troca de um valor
de consulta de R$ 68,00. O SIMERS alertou imediatamente
os médicos: como PJ assumem todas as despesas e
responsabilidades desse tipo de vínculo, além da inversão
do ônus da prova. Ou seja, quando um profissional é Pessoa
Jurídica e sofre acusação de erro médico, cabe a ele provar que
não cometeu – e não ao paciente.
RAIO-X IPERGS:
OUTROS PRESTADORES:
7.343 médicos
credenciados
618.377
contribuintes
315
hospitais
676
laboratórios
1.026.430
beneficiários
408.053
dependentes
605
clínicas
573
(outros serviços)