SSVP - Revista Completa
Revista comemorativa pela passagem dos 100 anos da SSVP em Salto/SP.
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O confrade Francisco Crucelle (1º à<br />
direita agachado) e demais confrades<br />
da São João Batista em 1988<br />
Francisco fala ainda sobre<br />
suas limitações atuais, mas que<br />
não o impedem de continuar a<br />
missão confiada por Deus. Para<br />
ele quando se é tomada a iniciativa<br />
de participar dos vicentinos<br />
é preciso se sujeitar a ouvir coisa<br />
que não quer e fazer coisa que<br />
nunca fez. Enfatiza que há casos<br />
que precisam ser resolvidos imediatamente.<br />
“Se aparece um problema<br />
você tem que dar uma solução.<br />
O vicentino não abandona<br />
a pessoa, não faz pela metade. Essa vocação na cidade é muito forte por causa disso”.<br />
Para o vicentino, que por vários anos também foi ministro da Eucaristia na Paróquia São Benedito,<br />
a busca pela intimidade com Deus é algo marcante dentro da Sociedade. Ele afirma que o vicentino<br />
não leva só o mantimento para matar a fome, mas também a palavra de Deus para matar a fome do corpo<br />
de Cristo. E destaca que a espiritualidade ajuda o homem a ter um coração mais humilde e amoroso.<br />
JoVEns ViCEntinos E a PrÁtiCa da CaridadE<br />
Ao exemplo de Jesus, que cresceu em estatura, sabedoria<br />
e graça diante de Deus e dos homens, é que vivem os irmãos<br />
Maria Eduarda (13 anos) e Miguel (10 anos), uns dos mais<br />
jovens vicentinos, aclamados em 15 de dezembro de 2016.<br />
Há quase quatro anos, os dois acompanham seus pais,<br />
Carlos Alberto Belo e Marcia Saldanha Belo, nas atividades<br />
vicentinas da conferência São Pedro.<br />
O chamado da família aconteceu através do incentivo<br />
do avô, Antonio José Morelli, que foi vicentino por várias décadas<br />
e faleceu recentemente. A convite do confrade, os pais<br />
começaram a participar da conferência e, naturalmente, a vocação<br />
também despertou no coração dos dois jovens.<br />
A família conta que é uma satisfação muito grande poder<br />
auxiliar as pessoas e ver a felicidade delas. “É difícil quando vamos fazer visitas, principalmente, quando há crianças, e percebemos<br />
que falta o leite. Vemos a alegria delas quando recebem uma bolacha ou algo diferente”, disseram.<br />
Eles ressaltam que a participação na Sociedade despertou ainda mais o dom da partilha e o exercício da caridade em toda a<br />
família. Maria Eduarda completa: “Eu gosto de ajudar e de fazer caridade. É bom a gente conhecer a realidade de outras pessoas,<br />
levar alimentos e fazer oração”.<br />
O pai destaca ainda a importância do vicentino como apoio às famílias em situações que vão além da fome física. “Não<br />
é só comida, mas muitas vezes a pessoa precisa de alguém para ouvi-lo, porque não tem com quem conversar e desabafar. Não<br />
é só dar alimento”.<br />
A vocação vicentina despertou na família o desejo de retomar a vida religiosa, dar seguimento aos sacramentos e a participar<br />
das missas. “A gente estava afastado de tudo, íamos de vez em quando à missa, quando nos tornamos vicentinos, voltamos<br />
à Igreja”, disseram.