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7º Fascículo - Física e Química - ELTON

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<strong>7º</strong> FASCÍCULO<br />

CIÊNCIAS DA NATUREZA<br />

E SUAS TECNOLOGIAS<br />

(FÍSICA E QUÍMICA)


O sétimo fascículo da parceria JC e Sistema GGE de Ensino entra na área<br />

de Naturezas e suas Tecnologias, trazendo as disciplinas de <strong>Química</strong> e<br />

<strong>Física</strong> e trabalhando as competências 1, 5 e 7 com as habilidades 1, 7,<br />

17, 18, 19, 21, 24, 25 e 26. Para a preparação deste material, o Sistema<br />

GGE de Ensino fez uma seleção dos assuntos mais recorrentes no Enem<br />

desde 2009.<br />

Dentro da competência de área 1, são compreendidas as ciências<br />

naturais e as tecnologias a elas associadas como construções<br />

humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e<br />

no desenvolvimento econômico e social da humanidade. Na área 5,<br />

entendem-se métodos e procedimentos próprios das ciências naturais<br />

e sua aplicabilidade em diferentes contextos. Já na competência<br />

de área 7, são trabalhados os conhecimentos da química para, em<br />

situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções<br />

científico-tecnológicas.<br />

No próximo sábado você vai degustar o último fascículo desta série,<br />

quando continuaremos com Ciências da Natureza, no entanto<br />

abordando a disciplina de Biologia.<br />

Tenha ótimos estudos!<br />

Competências: C1, C5 e C7 Habilidades: H1, H7, H17, H18, H19, H21, H24, H25 e H26<br />

CIÊNCIAS HUMANASE SUAS TECNOLOGIAS<br />

FÍSICA<br />

QUÍMICA<br />

Ondulatória<br />

ESTEQUIOMETRIA<br />

Reflexão, Refração,<br />

Cálculo estequiométrico,<br />

Leis da refração e Difração Rendimento de uma reação química ,<br />

Medidores elétricos<br />

Galvanômetro, Amperímetro ideal,<br />

Voltímetro ideal, Ohmímetro ideal<br />

https://goo.gl/2Opv4a<br />

https://goo.gl/uTiUst<br />

Cálculos com reações consecutivas<br />

Pureza de reagente e produtos<br />

GERÊNCIA EDITORIAL: Leonardo Siqueira / Sarah Eleutério /// AUTORES E REVISORES: Wendel Hommel - <strong>Física</strong> / Fábio Costa - <strong>Química</strong> /// CAPA E CONTRACAPA: João Batista /// DIAGRAMAÇÃO:<br />

Elton Ribeiro / João Batista /// ILUSTRAÇÕES: Elton Ribeiro /João Batista / Luiz Fernando / Shamuel Fiorentino /// ANIMAÇÕES: Leonardo Carvalho /// CRÉDITOS DE IMAGENS: Shutterstock<br />

Com o respaldo do Colégio GGE, que atua há 20 anos na capital<br />

pernambucana, o Sistema GGE de Ensino garante uma formação<br />

de alta qualidade a milhares de alunos. Através de uma solução<br />

educacional completa, alinhando material didático à tecnologia<br />

de ponta, o Colégio GGE tornou-se referência no Brasil, com<br />

comprovação de sua eficiência destacada pelo Exame Nacional<br />

de Ensino Médio e elevados níveis de aprovação em vestibulares<br />

de alta performance, tais como os do ITA, IME, AFA e EFOMM,<br />

além de resultados estaduais, nacionais e internacionais nas<br />

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êxito não apenas nos âmbitos acadêmico e profissional, mas<br />

também que evolua como cidadão e realize seus sonhos de vida.<br />

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<strong>Física</strong><br />

Ondulatória<br />

Para realizarmos o estudo das ondas,<br />

necessitamos, primeiramente, identificar<br />

os parâmetros que caracterizam uma onda,<br />

isto é, as grandezas associadas à onda.<br />

No estudo das ondas, trabalharemos,<br />

sobretudo, com quatro grandezas: frequência<br />

(f), período (T), amplitude (A) e<br />

comprimento de onda ( λ ). O conceito de tais grandezas nos é familiar do estudo<br />

dos M.H.S. Teremos, portanto, apenas que adaptá-los para o estudo das ondas. Tais<br />

conceitos são válidos para qualquer onda periódica. No entanto, ilustraremos nosso<br />

estudo com uma onda transversal.<br />

• Na Imagem acima, podemos visualizar as principais grandezas associadas<br />

às ondas.<br />

• Amplitude: é o limite entre o qual o sistema oscila. Na Imagem anterior, o<br />

valor da amplitude é representado por +A e -A. Se a energia da onda não é dissipada,<br />

o valor da amplitude é constante.<br />

• Comprimento de onda: os pontos do gráfico onde y = + A são chamados de<br />

cristas, e os pontos onde y =-A são chamados de vales, ventres ou depressões.<br />

O comprimento de onda é medido como sendo a distância entre dois pontos<br />

iguais e consecutivos, portanto é a distância entre duas cristas consecutivas ou<br />

dois vales consecutivos.<br />

• Período: o período de uma oscilação é o tempo necessário para que a oscilação<br />

se repita. Na figura acima, ela é representada pelo tempo necessário para que<br />

dois vales (ou duas cristas) consecutivos ocorram.<br />

• Frequência de uma onda: a frequência mede o número de oscilações completas<br />

que uma onda executa na unidade de tempo. Podemos calcular essa<br />

grandeza fazendo uma relação entre o número de oscilações e o intervalo de<br />

tempo gasto para elas ocorrerem.<br />

• Velocidade de propagação de uma onda periódica: Em um meio homogêneo,<br />

independentemente se a onda é eletromagnética ou mecânica, sua velocidade<br />

é constante. Assim, obtemos a expressão:<br />

Fenômenos ondulatórios<br />

Reflexão<br />

O primeiro fenômeno ondulatório que será objeto de nosso estudo é a reflexão.<br />

Imagine uma onda se propagando em um meio qualquer. Dizemos que<br />

essa onda sofreu reflexão quando, ao incidir em outro meio, ela volta a se propagar<br />

no meio original. Tal fenômeno pode ocorrer de modo total ou parcial.<br />

É esse fenômeno que permite que corpos que não emitem luz tornem-se visíveis.<br />

Uma característica importante do fenômeno de reflexão é que ele preserva<br />

a velocidade, a frequência e o comprimento da onda original.<br />

A figura a seguir representa uma onda bidimensional sendo refletida.<br />

Tal fenômeno obedece a duas leis, conhecidas como Leis da Reflexão.<br />

Primeira lei: a normal, os raios incidentes e refletidos são coplanares, isto é,<br />

pertencem ao mesmo plano.<br />

Segunda lei: o ângulo formado entre o raio incidente e a normal, chamado ângulo<br />

de incidência, e o ângulo formado entre o raio refletido e a normal, chamado<br />

ângulo de reflexão, são iguais. Desta forma:<br />

Refração<br />

i = r<br />

Outro fenômeno ondulatório é a refração de ondas. Ele ocorre quando uma onda<br />

que está se propagando em um meio passa a se propagar em um meio diferente.<br />

DS<br />

v = ®<br />

Dt<br />

v =<br />

λ<br />

T<br />

1<br />

Sabemos que f = . Desta forma, vem:<br />

T<br />

v = f×<br />

λ<br />

Anúncio<br />

3


FÍSICA E QUÍMICA<br />

Na Imagem anterior temos:<br />

i: ângulo de incidência, formado entre o raio incidente e a normal. Atenção<br />

para o ângulo formado entre a superfície que separa os meios e as frentes de onda<br />

incidentes, também igual a i;<br />

r: ângulo de refração, formado entre o raio refratado e a normal. Atenção para<br />

o ângulo formado entre a superfície que separa os meios e as frentes de onda refratadas,<br />

também igual a r;<br />

v 1<br />

e λ 1<br />

: são, respectivamente, a velocidade da onda e o comprimento de<br />

onda no meio 1;<br />

v 2<br />

e λ 2<br />

: são, respectivamente, a velocidade da onda e o comprimento de<br />

onda no meio 2:<br />

Uma característica importante do fenômeno da refração é que ele preserva a<br />

fase e a frequência da onda. No entanto, o comprimento de onda e a velocidade de<br />

propagação da onda são alterados.<br />

De modo análogo à reflexão, o fenômeno da refração também é regido por<br />

duas leis.<br />

Leis da refração<br />

Primeira Lei: a normal, os raios incidentes e refletidos são coplanares, isto é,<br />

pertencem ao mesmo plano.<br />

Segunda lei: também conhecida como Lei de Snell-Descartes.<br />

Difração<br />

ESCLARECENDO<br />

A luz natural, quando refletida em água e em vidros, sofre polarização.<br />

Os óculos polarizadores, quando atuam como analisadores,<br />

impedem a passagem da luz polarizada por reflexão. Esse<br />

fato também é visto em lentes de câmeras fotográficas. Desta forma,<br />

eliminam-se os reflexos indesejados.<br />

Imagine que você está de um lado de um muro comprido e alto e que, do outro<br />

lado, há um potente sistema de som emitindo ondas sonoras. Sem dúvidas, você<br />

ouvirá o som. Contudo, não verá o equipamento que o emite.<br />

Isso ocorre devido ao fato de as ondas sonoras contornarem o muro, mas a luz<br />

que refletiu no objeto não.<br />

Quando uma onda contorna um obstáculo, evidencia-se o fenômeno<br />

da difração.<br />

Polarização de ondas<br />

sen i v1 λ<br />

= = 1<br />

sen r v2 λ2<br />

Polarizar uma onda é como filtrar suas vibrações, de forma a manter as vibrações<br />

apenas na direção desejada. Para realizar a polarização, utilizamos um material<br />

polarizador, que “filtra” a direção de vibração da onda.<br />

Quando todas as partes de uma onda estão em um mesmo plano, dizemos que a<br />

onda está polarizada. O equipamento utilizado para polarizar é denominado polarizador.<br />

Somente ondas transversais podem ser polarizadas. O caráter transversal das<br />

ondas eletromagnéticas foi evidenciado pelo fato de elas poderem ser polarizadas.<br />

Na Imagem a seguir, são produzidas perturbações em todas as direções, formando,<br />

desta forma, ondas que não estão polarizadas. Ao passarem pela fenda F,<br />

que vai funcionar como um polarizador, somente uma direção de perturbação é<br />

filtrada. Contudo, ao passar por uma segunda fenda F’, perpendicular à primeira,<br />

percebemos que a perturbação deixa de existir.<br />

ESCLARECENDO<br />

Dá-se o nome de difração de uma onda para o encurvamento dos<br />

raios da onda ao passarem por um obstáculo. Desta forma, provamos que<br />

os raios de uma onda não são sempre retilíneos, mesmo que o meio seja<br />

homogêneo e isótropo.<br />

Medidores elétricos<br />

4<br />

De forma análoga, também é possível polarizar a luz, tendo como polarizador<br />

alguns cristais, como a calcita (CaCO 3<br />

). Isso fica evidenciado na Imagem a seguir.<br />

O primeiro cristal é chamado de polarizador; o segundo é denominado<br />

analisador. Como nossos olhos são incapazes de discernir luz polarizada da normal,<br />

o primeiro cristal é responsável pela polarização, enquanto o segundo evidencia o<br />

fenômeno, pois evita a passagem do feixe polarizado.<br />

Devemos ressaltar que, ao colocarmos instrumentos de medida em um circuito<br />

elétrico, geralmente buscamos fazê-lo de modo que a inserção dos aparelhos<br />

não modifique a intensidade das correntes elétricas ou as diferenças de potenciais.<br />

Entretanto, essa é uma situação apenas teórica, ideal, pelo fato de esses instrumentos<br />

serem constituídos por condutores reais, possuindo resistência elétrica.<br />

A simples colocação dos aparelhos no circuito provoca, inevitavelmente, modificações<br />

nas intensidades de corrente e de tensão.<br />

Para a construção de um bom amperímetro ou de um bom voltímetro,<br />

é comum partir-se de um aparelho básico denominado galvanômetro, modificando-o<br />

de maneira que ele apresente as características desejáveis do<br />

instrumento de medida.<br />

O galvanômetro, assim denominado em homenagem a Luigi Galvani, é essencialmente<br />

um indicador de corrente elétrica, não tendo, em geral, a função de medir<br />

sua intensidade, podendo, entretanto, fazê-lo, se for devidamente graduado.


FÍSICA E QUÍMICA<br />

Galvanômetro<br />

O princípio de funcionamento de um galvanômetro baseia-se na força magnética<br />

que age sobre um condutor percorrido por corrente elétrica, quando esse<br />

condutor está imerso em um campo magnético. Esse efeito será oportunamente<br />

estudado com detalhes no eletromagnetismo.<br />

A força magnética, agindo sobre o condutor percorrido por corrente elétrica,<br />

origina um binário que atua sobre a espira e provoca a deflexão de um ponteiro sobre<br />

uma escala previamente calibrada.<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9<br />

0<br />

10 0<br />

10<br />

U<br />

UV<br />

= RI<br />

R = V<br />

A<br />

iA<br />

U<br />

Neste processo, deve-se R = V<br />

levar em conta os erros percentuais dos dois equipamentos<br />

para definir o erro percentual A do valor da resistência<br />

i<br />

medida.<br />

Ponte de Wheatstone<br />

A<br />

i A<br />

R X<br />

Aplicando-se a Lei de Ohm, temos: UV<br />

= RI<br />

U V<br />

A<br />

N S S<br />

ig<br />

ig ig<br />

O máximo valor da intensidade de corrente que pode atravessar o galvanômetro,<br />

sem danificá-lo, é denominado corrente de fundo de escala e será representado<br />

por i G<br />

. Do ponto de vista da eletrodinâmica, um galvanômetro comporta-se<br />

como um resistor com resistência interna R G<br />

.<br />

A figura a seguir indica a maneira esquemática de representação de um galvanômetro<br />

em um circuito elétrico.<br />

S<br />

N<br />

N<br />

ig<br />

Ponte de Wheatstone é o nome dado ao circuito elétrico, concebido pelo físico<br />

inglês Charles Wheatstone (1802-1875), montado conforme o esquema a seguir e<br />

usado na determinação do valor de uma resistência elétrica desconhecida R X<br />

.<br />

Nesse circuito, R 1<br />

e R 2<br />

são duas resistências elétricas, cujos valores são conhecidos<br />

com precisão, e R é a resistência elétrica de um reostato.Participam ainda do<br />

circuito um galvanômetro e um gerador.<br />

A partir da variação do valor da resistência elétrica R do reostato chega-se<br />

a uma situação tal que o galvanômetro não acusa a passagem de corrente<br />

elétrica, ou seja, i G<br />

= 0. Nessa situação dizemos que a ponte está em<br />

equilíbrio, ou balanceada.<br />

Observe a figura ao a seguir:<br />

Amperímetro ideal<br />

G<br />

R G<br />

A<br />

V<br />

G<br />

C<br />

R X<br />

i 1 R<br />

i 1<br />

i G<br />

= 0<br />

B<br />

Amperímetro é o instrumento que se destina a medir intensidades de correntes<br />

elétricas. O amperímetro ideal tem resistência interna nula. Entretanto, um<br />

bom amperímetro, com pequena resistência elétrica interna, pode ser fabricado a<br />

partir de um galvanômetro modificado.<br />

Um galvanômetro pode medir apenas correntes de intensidades muito pequenas.<br />

i G<br />

R G<br />

G<br />

= A<br />

i S<br />

R S<br />

Voltímetro ideal<br />

O voltímetro é um dispositivo que se destina a medir diferenças de potencial<br />

entre dois pontos de um circuito elétrico. Ele é colocado em paralelo com o circuito,<br />

possuindo uma alta resistência, diminuindo, assim, a corrente que passa por<br />

ele, evitando alterar a corrente total do circuito.<br />

Ohmímetro ideal<br />

O valor da resistência elétrica de um resistor pode ser determinado, basicamente,<br />

através de um dos dois processos: da lei de Ohm e da ponte de Wheatstone.<br />

A partir da aplicação da lei de Ohm<br />

i<br />

Nesse processo de determinação do valor de uma resistência elétrica, os valores<br />

da intensidade de corrente elétrica que atravessa o resistor e da ddp entre seus<br />

terminais são obtidos diretamente a partir da indicação de um amperímetro e de<br />

um voltímetro, ambos de boa qualidade. Observe a figura a seguir:<br />

i<br />

i 2<br />

i 2<br />

R 1<br />

R 2<br />

D<br />

+ -<br />

Com a ponte balanceada, a corrente elétrica através do condutor CD é nula, e,<br />

pela lei de Ohm, a ddp entre seus terminais também é nula. Portanto, sendo nula<br />

a ddp entre os pontos C e D, podemos concluir que esses pontos estão a um mesmo<br />

potencial elétrico.<br />

Dividindo membro a membro as equações (I) e (II), obtemos:<br />

(I)<br />

UAC = UAD ® RXi 1 = Ri 12<br />

(II)<br />

UCB<br />

= UDB<br />

® Ri 1 = Ri 2 2<br />

R X<br />

L 2<br />

= RL 1<br />

Numa ponte de Wheatstone em equilíbrio, são iguais os produtos das resistências<br />

elétricas dos resistores situados em lados opostos.<br />

Logicamente, conhecendo os valores de R, R 1<br />

e R 2<br />

,podemos determinar<br />

o valor de Rx.<br />

i<br />

5


FÍSICA E QUÍMICA<br />

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO<br />

01. Baseado nas propriedades ondulatórias de transmissão e reflexão, as<br />

ondas de ultrassom podem ser empregadas para medir a espessura de vasos<br />

sanguíneos. A figura a seguir representa um exame de ultrassonografia obtido<br />

de um homem adulto, onde os pulsos representam os ecos provenientes<br />

das reflexões nas paredes anterior e posterior da artéria carótida.<br />

04. Em uma aula no laboratório de <strong>Física</strong>, o professor solicita aos alunos<br />

que meçam o valor da resistência elétrica de um resistor utilizando um voltímetro<br />

ideal e um amperímetro ideal. Dos esquemas abaixo, que representam<br />

arranjos experimentais, qual o mais indicado para a realização dessa<br />

medição?<br />

a) Esquema A<br />

d) Esquema D<br />

b) Esquema B<br />

e) Esquema E<br />

Suponha que a velocidade de propagação do ultrassom seja de 1.500 m/s.<br />

Nesse sentido, a espessura e a função dessa artéria são, respectivamente:<br />

a) 1,05 cm – transportar sangue da aorta para a cabeça.<br />

b) 1,05 cm – transportar sangue dos pulmões para o coração.<br />

c) 1,20 cm – transportar sangue dos pulmões para o coração.<br />

d) 2,10 cm – transportar sangue da cabeça para o pulmão.<br />

e) 2,10 cm – transportar sangue da aorta para a cabeça.<br />

c) Esquema C<br />

02. Luz linearmente polarizada (ou plano-polarizada) é aquela que:<br />

a) apresenta uma só frequência.<br />

b) se refletiu num espelho plano.<br />

c) tem comprimento de onda menor que o da radiação ultravioleta.<br />

d) tem a oscilação, associada a sua onda, paralela a um plano.<br />

e) tem a oscilação, associada a sua onda, na direção de propagação.<br />

03. Pedro está trabalhando na base de um barranco e pede uma ferramenta<br />

a Paulo, que está na parte de cima (ver figura). Além do barranco, não<br />

existe, nas proximidades, nenhum outro obstáculo.<br />

05. Um eletricista precisa medir a resistência elétrica de uma lâmpada.<br />

Ele dispõe de uma pilha, de uma lâmpada (L), de alguns fios e de dois aparelhos:<br />

um voltímetro (V), para medir a diferença de potencial entre dois<br />

pontos, e um amperímetro (A), para medir a corrente elétrica. O circuito<br />

elétrico montado pelo eletricista para medir essa resistência é:<br />

a)<br />

d)<br />

b)<br />

e)<br />

Do local onde está, Paulo não vê Pedro, mas escuta-o muito bem porque, ao<br />

passarem pela quina do barranco, as ondas sonoras sofrem:<br />

a) convecção.<br />

b) reflexão.<br />

c) polarização.<br />

d) difração.<br />

c)<br />

6


<strong>Química</strong><br />

Cálculo estequiométrico<br />

Cálculo estequiométrico ou estequiometria é o cálculo das quantidades<br />

das substâncias que reagem e/ou são produzidas numa reação química.<br />

Regras Fundamentais:<br />

1. Escrever a equação química mencionada no problema;<br />

2. Acertar os coeficientes dessa equação;<br />

3. Em uma equação química, a proporção de mols é igual à proporção<br />

dos coeficientes.<br />

4. Estabelecer uma regra de três entre o dado e a pergunta do problema,<br />

obedecendo aos coeficientes da equação, que poderá ser escrita em<br />

massa, ou em volume, ou em mols, conforme as conveniências dos<br />

problemas;<br />

Massa/Massa<br />

O minério Blenda(ZnS) foi fortemente aquecido na presença do Oxigênio, produzindo<br />

óxido de zinco e anidrido sulfuroso. Calcule a massa de anidrido sulfuroso,<br />

em gramas, que poderá ser obtida a partir de 24g de oxigênio. (Dado: O=16; S=32.)<br />

32g/ mol<br />

<br />

64g/<br />

mol<br />

<br />

2 ZnS+ 3 O2<br />

® 2ZnO + 2 SO2<br />

24g<br />

m<br />

3× 32g® 2×<br />

64g<br />

24g<br />

m=<br />

32g<br />

® m<br />

Reagente em excesso e reagente limitante<br />

As reações químicas ocorrem sempre numa proporção constante. Se uma<br />

das substâncias que participa da reação estiver em quantidade maior que a<br />

proporção correta, ela não será consumida totalmente. A quantidade da substância<br />

que não reage é chamada de excesso.<br />

• Dependendo das quantidades iniciais, pode sobrar um ou outro reagente.<br />

O reagente que for totalmente consumido (não está em excesso) é o limitante<br />

(a reação termina quando ele se esgota).<br />

Questões Resolvidas<br />

01. O bisfenol-A é um composto que serve de matéria-prima para a fabricação<br />

de polímeros utilizados em embalagens plásticas de alimentos,<br />

em mamadeiras e no revestimento interno de latas. Esse composto está<br />

sendo banido em diversos países, incluindo o Brasil, principalmente por<br />

ser um mimetizador de estrógenos (hormônios) que, atuando como tal<br />

no organismo, pode causar infertilidade na vida adulta. O bisfenol-A<br />

(massa molar igual a 228g mol) é preparado pela condensação da propanona<br />

(massa molar igual a 58g mol) com fenol (massa molar igual a<br />

94g mol), em meio ácido, conforme apresentado na equação química.<br />

Massa/Volume (CNTP)<br />

O volume de CO 2<br />

, medidos nas CNTP, produzido na combustão de 960g de<br />

metano, é: (Dado: C=12 ; H=1; Vm=22,4L/mol.)<br />

16g/<br />

mol<br />

<br />

1 CH 4 + 2 2 ® 1 2 + 2 2 960G<br />

V<br />

Massa/Mol<br />

116 . G®<br />

1. 22,<br />

4L<br />

960G<br />

® V<br />

V = 1344 . L<br />

O óxido de alumínio(Al 2<br />

O 3<br />

) é utilizado como antiácido. Sabendo-se que a<br />

reação que ocorre no estômago é: Al 2<br />

O 3<br />

+ HCl → AlCl 3<br />

+ H 2<br />

O, a massa desse óxido<br />

que reage com 0,25 mol de ácido será: Dado: Al=27 ; O=16.<br />

1<br />

102g<br />

/ mol<br />

<br />

A 2 3 + 6 HC ® 2 AC 3 + 3 2<br />

m 025 , mol<br />

Massa/Moléculas<br />

1.<br />

102g®<br />

6mol<br />

m<br />

m=<br />

425 , g<br />

® 025 , mols<br />

Qual o número de moléculas de amônia obtidas a partir de 0,4Kg de gás<br />

Hidrogênio? Dado: H=1; N A<br />

=6.10 23 .<br />

2g/ mol<br />

60210 ,<br />

⋅ 23<br />

23<br />

moléculas<br />

3× 2g® 2×<br />

6,<br />

02 moléculas<br />

3 H2<br />

+ 1 N2 → 2 NH<br />

400g®<br />

x<br />

3<br />

25<br />

400g<br />

x moléculas x = 810 .<br />

Considerando que, ao reagir 580g de propanona com 3760g de<br />

fenol, obteve-se 1,14 kg de bisfenol-A, de acordo com a reação descrita,<br />

o rendimento real do processo foi de<br />

a) 0,025%. b) 0,05%. c) 12,5%. d) 25%. e) 50%.<br />

Passo 1: Multiplicar a equação de baixo por 2 para que o ZnO<br />

iguale o coefiente e possa ser simplificado (equação global).<br />

Passo 1:Descobrir qual reagente está excesso.<br />

2∙94 g<br />

3760g<br />

→ 58g<br />

→<br />

m 1<br />

m 1<br />

= 1160g<br />

Massa de<br />

propanona que<br />

pode reagir.<br />

Não há excesso<br />

desse reagente.<br />

2∙94 g<br />

m 2<br />

→<br />

→<br />

m 2<br />

= 1880g<br />

94g /mol 58 g / mol 228<br />

3760g 580g 1,14kg (obtido)<br />

58g<br />

580g<br />

Massa de fenol que<br />

pode reagir.<br />

Esse reagente está em excesso.<br />

Pode reagir 1880g, mas estão<br />

reagindo 3760g.<br />

Passo 2: Descobrir massa que deveria ter<br />

sido formado de bisfenol<br />

Usaremos reagente que não está e excesso.<br />

58g → 228g<br />

580g → 580g<br />

m=2280g m=2,28Kg<br />

Passo 3: Achar rendimento da reação.<br />

2,28Kg → 100%<br />

580g → x<br />

x=50%<br />

Letra E<br />

7


FÍSICA E QUÍMICA<br />

Rendimento de uma reação química<br />

Rendimento é o quociente entre a quantidade de produto realmente<br />

obtida em uma reação e a quantidade que, teoricamente, seria obtida, de<br />

acordo com a equação química correspondente.<br />

Questões Resolvidas<br />

02. Para proteger estruturas de aço da corrosão, a indústria utiliza uma<br />

técnica chamada galvanização. Um metal bastante utilizado nesse processo<br />

é o zinco, que pode ser obtido a partir de um minério denominado<br />

esfalerita (ZnS), de pureza 75%. Considere que a conversão do minério<br />

em zinco metálico tem rendimento de 80% nesta sequência de<br />

equações químicas:<br />

2ZnS + 3 O 2<br />

→ 2 ZnO + 2 SO 2<br />

ZnO + CO → Zn + CO2<br />

Considere as massas molares: ZnS (97 g mol); O 2 (32 g mol);<br />

ZnO (81g mol); SO 2 (64 g mol); CO (28 g mol); CO 2<br />

(44 g mol); e Zn (65 g mol).<br />

Que valor mais próximo de massa de zinco metálico, em quilogramas,<br />

será produzido a partir de 100 kg de esfalerita?<br />

a) 25 b) 33 c) 40 d) 50 e) 54<br />

Questões Resolvidas<br />

03. Grandes fontes de emissão do gás dióxido de enxofre são as indústrias<br />

de extração de cobre e níquel, em decorrência da oxidação dos minérios<br />

sulfurados. Para evitar a liberação desses óxidos na atmosfera e a<br />

consequente formação da chuva ácida, o gás pode ser lavado, em um processo<br />

conhecido como dessulfurização, conforme mostrado na equação<br />

(1). CaCO3(s) + SO2(g) → CaSO3(s) + CO 2(g) (1)<br />

Por sua vez, o sulfito de cálcio formado pode ser oxidado, com o auxílio<br />

do ar atmosférico, para a obtenção do sulfato de cálcio, como mostrado<br />

na equação (2). Essa etapa é de grande interesse porque o produto<br />

da reação, popularmente conhecido como gesso, é utilizado para fins<br />

agrícolas.<br />

2 CaSO 3(S)<br />

+ O 2(g)<br />

→ 2 CaSO 4(S)<br />

(2)<br />

As massas molares dos elementos carbono, oxigênio, enxofre e cálcio são<br />

iguais a 12g / mol, 16g / mol, 32g / mol e 40g / mol, respectivamente.<br />

BAIRD, C. <strong>Química</strong> ambiental. Porto Alegre: Bookman. 2002 (adaptado).<br />

Considerando um rendimento de 90% no processo, a massa de gesso<br />

obtida, em gramas, por mol de gás retido é mais próxima de<br />

a) 64. b) 108. c) 122. d) 136. e) 245.<br />

Passo 1: Multiplicar a equação de baixo por 2 para que o ZnO<br />

iguale o coefiente e possa ser simplificado (equação global).<br />

2 ZnS + 3 O 2<br />

→ 2 ZNO + 2 SO 2<br />

ZnO + CO → Zn + CO 2 x2<br />

2ZnS + 30 2<br />

→2ZnO + 2SO 2<br />

2ZnO +2CO → 2Zn +2CO 2<br />

2ZnS + 30 2<br />

+2CO ⎯⎯→<br />

Global<br />

2SO 2<br />

+2Zn + 2CO 2 Equação global<br />

Passo 2: Achar a massa de ZnS que reage (pureza)<br />

Passo 1:<br />

• Perceba que CaSO 3<br />

é a subtância em comum as duas reações. Porém,apresentam coeficientes<br />

estequiométricos diferentes.<br />

• Devemos, então multiplicar a reação (1) por 2, para igualar os coeficientes estequiométricos<br />

e poder achar a equação global.<br />

2CaCO 3(S)<br />

+ 2SO 2(g)<br />

→2CasO (3)(S)<br />

+ 2CO 2(g)<br />

(1)<br />

2 CaSO 3s<br />

+O 2<br />

+ O 2(g)<br />

→ 2 CaSO 4(s)<br />

(2)<br />

2CaCO 3(s_<br />

+ 2SO 2(g)<br />

+O 2(g)<br />

⎯⎯⎯⎯→2<br />

Global<br />

CaSO 4(s)<br />

2∙97g<br />

2Zns + 3O 2<br />

+2CO<br />

⎯⎯⎯⎯→<br />

2∙65g<br />

2SO 2<br />

+ 2Zn + 2CO 2<br />

Passo 3: Achar a massa de Zn formada<br />

100Kg → 100%<br />

m → 75%<br />

m= 75Kg<br />

Passo 4: Aplicar o rendimento da reação<br />

2∙97g → 2∙65g<br />

75Kg → m<br />

Passo 2: Passo 3:<br />

2 CaSO 3(s)<br />

+2SO 2(g)<br />

2 +O 2(g)<br />

2 mol ⎯⎯⎯⎯⎯<br />

1 mol ⎯⎯⎯⎯⎯<br />

2 CaSO 4(S)<br />

2x136g<br />

mCaSO 4(s)<br />

136g → 100%<br />

m → 90%<br />

m= 122,4g<br />

2∙97g → 2∙65g<br />

75Kg → m<br />

m= 136g<br />

Letra C<br />

m = 50,25Kg<br />

m = 40Kg<br />

Letra C<br />

Pureza de reagente e produtos<br />

Cálculos com reações consecutivas:<br />

Nesse tipo de problema é indispensável que:<br />

• Todas as equações estejam balanceadas individualmente.<br />

• As substâncias intermediarias sejam canceladas; em certos problemas,<br />

isso obriga a multiplicar ou dividir uma ou outra equação por números<br />

convenientes, que levem ao cancelamento desejado.<br />

Parte pura da amostra: a substância útil em um dado processo.<br />

Impurezas: todas as demais substâncias do sistema (não reagem no<br />

processo considerado).<br />

Na química é comum o uso de reagentes impuros, principalmente em<br />

reações industriais, ou porque são mais baratos ou porque já são encontrados<br />

na natureza acompanhados de impurezas (como nos minérios).<br />

Grau de pureza: é o quociente entre a massa da substância pura e a<br />

massa total da amostra.<br />

8


FÍSICA E QUÍMICA<br />

Questões Resolvidas<br />

04. Em setembro de 1998, cerca de 10.000 toneladas de ácido sulfúrico<br />

(H 2<br />

SO 4<br />

) foram derramadas pelo navio Bahamas no litoral do Rio<br />

Grande do Sul. Para minimizar o impacto ambiental de um desastre<br />

desse tipo, é preciso neutralizar a acidez resultante. Para isso pode-se,<br />

por exemplo, lançar calcário, minério rico em carbonato de<br />

cálcio (CaCO 3<br />

), na região atingida. A equação química que representa<br />

a neutralização do H 2<br />

SO 4<br />

por CaCO 3<br />

, com a proporção aproximada entre<br />

as massas dessas substâncias é:<br />

H 2<br />

SO 4<br />

+ CaCO 3<br />

→ CaSO 4<br />

+ H 2<br />

O + CO 2<br />

1 tonelada do ácido reage 1 tonelada do sal originando um sedimentado<br />

e gás.<br />

Pode-se avaliar o esforço de mobilização que deveria ser empreendido<br />

para enfrentar tal situação, estimando a quantidade de caminhões<br />

necessária para carregar o material neutralizante. Para transportar certo<br />

calcário que tem 80% de CaCO 3<br />

, esse número de caminhões, cada um<br />

com carga de 30 toneladas, seria próximo de:<br />

a) 100 b) 200 c) 300 d) 400 e) 500<br />

Passo 1: Descobrir a massa de carbonato necessária para neutralizar o ácido.<br />

98g/mol 100g/mol<br />

H 2<br />

SO 4<br />

+ CaCO 3<br />

CaSO 4<br />

H 2<br />

O+CO2<br />

10 4 ton m<br />

98g → 100g<br />

10 4 ton → 100g<br />

m= 1,02∙10 4 ton<br />

Passo 2: Descobrir a massa total do minério a ser transportada pelo caminhão.<br />

1,02∙10 4 ton 80%<br />

m=1,275∙10 4 ton<br />

m 100%<br />

Passo 3: Descobrir a quantidade de caminhões necessária a transportar todo minério.<br />

1 Caminhão 30 ton<br />

x<br />

12750 ton<br />

Letra D<br />

x ≅ 400 caminhões<br />

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO<br />

06. Diesel é uma mistura de hidrocarbonetos que também apresenta<br />

enxofre em sua composição. Esse enxofre é um componente indesejável,<br />

pois o trióxido de enxofre gerado é um dos grandes causadores da<br />

chuva ácida. Nos anos 1980, não havia regulamentação e era utilizado<br />

óleo diesel com 13 000 ppm de enxofre. Em 2009, o diesel passou a ter<br />

1 800 ppm de enxofre (S1800) e, em seguida, foi inserido no mercado o<br />

diesel S500 (500 ppm). Em 2012, foi difundido o diesel S50, com 50 ppm<br />

de enxofre em sua composição. Atualmente, é produzido um diesel com<br />

teores de enxofre ainda menores.<br />

Os Impactos da má qualidade do óleo diesel brasileiro. Disponível em: www.cnt.org.br.<br />

Acesso em: 20 dez. 2012 (adaptado).<br />

A substituição do diesel usado nos anos 1980 por aquele difundido<br />

em 2012 permitiu uma redução percentual de emissão de SO 3 de<br />

a) 86,2%.<br />

b) 96,2%.<br />

c) 97,2%.<br />

d) 99,6%.<br />

e) 99,9%.<br />

07. A produção de aço envolve o aquecimento do minério de ferro,<br />

junto com carvão (carbono) e ar atmosférico em uma série de reações<br />

de oxirredução. O produto é chamado de ferro-gusa e contém cerca de<br />

3,3% de carbono. Uma forma de eliminar o excesso de carbono é a oxidação<br />

a partir do aquecimento do ferro-gusa com gás oxigênio puro.<br />

Os dois principais produtos formados são aço doce (liga de ferro com<br />

teor de 0,3% de carbono restante) e gás carbônico. As massas molares<br />

aproximadas dos elementos carbono e oxigênio são, respectivamente,<br />

12 g/mol e 16 g/mol.<br />

LEE, J. D. <strong>Química</strong> Inorgânica não tão concisa. São Paulo: Edgard Blücher, 1999 (adaptado).<br />

Considerando que um forno foi alimentado com 2,5 toneladas de<br />

ferro-gusa, a massa de gás carbônico formada, em quilogramas, na<br />

produção de aço doce, é mais próxima de<br />

a) 28.<br />

b) 75.<br />

c) 175.<br />

d) 275.<br />

e) 303.<br />

08. No Japão, um movimento nacional para a promoção da luta contra<br />

o aquecimento global leva o slogan: 1 pessoa, 1 dia, 1 kg de CO 2<br />

a<br />

menos! A ideia é cada pessoa reduzir em 1 kg a quantidade de CO 2<br />

emitida<br />

todo dia, por meio de pequenos gestos ecológicos, como diminuir<br />

a queima de gás de cozinha.<br />

Um hambúrguer ecológico? É pra já! Disponível em: http://lqes.iqm.unicamp.br. Acesso em:<br />

24 fev. 2012 (adaptado).<br />

Considerando um processo de combustão completa de um gás de<br />

cozinha composto exclusivamente por butano (C 4<br />

H 10<br />

), a mínima quantidade<br />

desse gás que um japonês deve deixar de queimar para atender<br />

à meta diária, apenas com esse gesto, é de<br />

Dados: CO 2<br />

(44 g/mol); C 4<br />

H 10<br />

(58 g/mol)<br />

a) 0,25 kg.<br />

b) 0,33 kg.<br />

c) 1,0 kg.<br />

d) 1,3 kg.<br />

e) 3,0 kg.<br />

9


FÍSICA E QUÍMICA<br />

09. O peróxido de hidrogênio é comumente utilizado como antisséptico<br />

e alvejante. Também pode ser empregado em trabalhos de restauração<br />

de quadros enegrecidos e no clareamento de dentes. Na presença<br />

de soluções ácidas de oxidantes, como o permanganato de potássio,<br />

este óxido decompõe-se, conforme a equação a seguir:<br />

Dados: Massas Molares em g/mol Pb = 207; S = 32; Na = 23; O = 16; C = 12<br />

ARAÚJO, R.V.V.; TINDADE, R.B.E.; SOARES, P.S.M.<br />

Reciclagem de chumbo de bateria automotiva: estudo de caso.<br />

Disponível em: http://www.iqsc.usp.br. Acesso em: 17 abr. 2010 (adaptado).<br />

5 H2O 2(aq) + 2 KMnO 4(aq) + 3 H2SO 4(aq) → 5 O 2(g) + 2 MnSO 4(aq) + K2SO 4(aq) + 8 H2O ( )<br />

Segundo as condições do processo apresentado para a obtenção<br />

de carbonato de chumbo (II) por meio da lixiviaçao por carbonato de<br />

ROCHA-FILHO, R. C. R.; SILVA, R. R. Introdução aos Cálculos da <strong>Química</strong>. São Paulo: McGraw- sódio e considerando uma massa de pasta residual de uma bateria de 6<br />

kg, qual quantidade aproximada, em quilogramas, de PbCO 3<br />

é obtida?<br />

a) 1,7 kg<br />

b) 1,9 kg<br />

c) 2,9 kg<br />

d) 3,3 kg<br />

e) 3,6 kg<br />

11. Atualmente, sistemas de purificação de emissões poluidoras estão sendo<br />

exigidos por lei em um número cada vez maior de países. O controle das<br />

emissões de dióxido de enxofre gasoso, provenientes da queima de carvão que<br />

contém enxofre, pode ser feito pela reação desse gás com uma suspensão de<br />

hidróxido de cálcio em água, sendo formado um produto não poluidor do ar.<br />

A queima do enxofre e a reação do dióxido de enxofre com o hidróxido<br />

de cálcio, bem como as massas de algumas das substâncias envolvidas<br />

nessas reações, podem ser assim representadas:<br />

enxofre (32g) + oxigênio (32g) → dióxido de enxofre (64g)<br />

dióxido de enxofre (64g) + hidróxido de cálcio (74g) → produto<br />

não poluidor<br />

PbSO 4<br />

+ Na 2<br />

CO 3<br />

→ PbCO 3<br />

+ Na 2<br />

SO 4<br />

-Hill, 1992.<br />

De acordo com a estequiometria da reação descrita, a quantidade<br />

de permanganato de potássio necessária para reagir completamente<br />

com 20,0 mL de uma solução 0,1 mol/L de peróxido de hidrogênio é<br />

igual a<br />

a) 2,0 10 0 mol<br />

b) 2,0 10 -3 mol<br />

c) 8,0 10 -1 mol<br />

d) 8,0 10 -4 mol<br />

e) 5,0 10 -3 mol<br />

10. A composição média de uma bateria automotiva esgotada é de<br />

aproximadamente 32% Pb, 3% PbO, 17% PbO 2<br />

e 36% PbSO 4<br />

. A média de<br />

massa da pasta residual de uma bateria usada é de 6kg, onde 19% é<br />

PbO 2<br />

, 60% PbSO 4<br />

e 21% Pb. Entre todos os compostos de chumbo presentes<br />

na pasta, o que mais preocupa é o sulfato de chumbo (II), pois<br />

nos processos pirometalúrgicos, em que os compostos de chumbo (placas<br />

das baterias) são fundidos, há a conversão de sulfato em dióxido de<br />

enxofre, gás muito poluente.<br />

Para reduzir o problema das emissões de SO 2<br />

(g), a indústria pode<br />

utilizar uma planta mista, ou seja, utilizar o processo hidrometalúrgico,<br />

para a dessulfuração antes da fusão do composto de chumbo.<br />

Nesse caso, a redução de sulfato presente no PbSO 4<br />

é feita via lixiviação<br />

com solução de carbonato de sódio (Na 2<br />

CO 3<br />

) 1M a 45°C, em que<br />

se obtém o carbonato de chumbo (II) com rendimento de 91%. Após<br />

esse processo, o material segue para a fundição para obter o chumbo<br />

metálico.<br />

Dessa forma, para absorver todo o dióxido de enxofre produzido<br />

pela queima de uma tonelada de carvão (contendo 1% de enxofre), é<br />

suficiente a utilização de uma massa de hidróxido de cálcio de, aproximadamente,<br />

a) 23 kg.<br />

b) 43 kg.<br />

c) 64 kg.<br />

d) 74 kg.<br />

e) 138 kg.<br />

https://goo.gl/67XhWs<br />

01.<br />

02.<br />

03.<br />

04.<br />

05.<br />

06.<br />

07.<br />

08.<br />

GABARITO<br />

09.<br />

10.<br />

11.<br />

12.<br />

13.<br />

14.<br />

15.<br />

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