7º Fascículo - Física e Química - ELTON
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FÍSICA E QUÍMICA<br />
Na Imagem anterior temos:<br />
i: ângulo de incidência, formado entre o raio incidente e a normal. Atenção<br />
para o ângulo formado entre a superfície que separa os meios e as frentes de onda<br />
incidentes, também igual a i;<br />
r: ângulo de refração, formado entre o raio refratado e a normal. Atenção para<br />
o ângulo formado entre a superfície que separa os meios e as frentes de onda refratadas,<br />
também igual a r;<br />
v 1<br />
e λ 1<br />
: são, respectivamente, a velocidade da onda e o comprimento de<br />
onda no meio 1;<br />
v 2<br />
e λ 2<br />
: são, respectivamente, a velocidade da onda e o comprimento de<br />
onda no meio 2:<br />
Uma característica importante do fenômeno da refração é que ele preserva a<br />
fase e a frequência da onda. No entanto, o comprimento de onda e a velocidade de<br />
propagação da onda são alterados.<br />
De modo análogo à reflexão, o fenômeno da refração também é regido por<br />
duas leis.<br />
Leis da refração<br />
Primeira Lei: a normal, os raios incidentes e refletidos são coplanares, isto é,<br />
pertencem ao mesmo plano.<br />
Segunda lei: também conhecida como Lei de Snell-Descartes.<br />
Difração<br />
ESCLARECENDO<br />
A luz natural, quando refletida em água e em vidros, sofre polarização.<br />
Os óculos polarizadores, quando atuam como analisadores,<br />
impedem a passagem da luz polarizada por reflexão. Esse<br />
fato também é visto em lentes de câmeras fotográficas. Desta forma,<br />
eliminam-se os reflexos indesejados.<br />
Imagine que você está de um lado de um muro comprido e alto e que, do outro<br />
lado, há um potente sistema de som emitindo ondas sonoras. Sem dúvidas, você<br />
ouvirá o som. Contudo, não verá o equipamento que o emite.<br />
Isso ocorre devido ao fato de as ondas sonoras contornarem o muro, mas a luz<br />
que refletiu no objeto não.<br />
Quando uma onda contorna um obstáculo, evidencia-se o fenômeno<br />
da difração.<br />
Polarização de ondas<br />
sen i v1 λ<br />
= = 1<br />
sen r v2 λ2<br />
Polarizar uma onda é como filtrar suas vibrações, de forma a manter as vibrações<br />
apenas na direção desejada. Para realizar a polarização, utilizamos um material<br />
polarizador, que “filtra” a direção de vibração da onda.<br />
Quando todas as partes de uma onda estão em um mesmo plano, dizemos que a<br />
onda está polarizada. O equipamento utilizado para polarizar é denominado polarizador.<br />
Somente ondas transversais podem ser polarizadas. O caráter transversal das<br />
ondas eletromagnéticas foi evidenciado pelo fato de elas poderem ser polarizadas.<br />
Na Imagem a seguir, são produzidas perturbações em todas as direções, formando,<br />
desta forma, ondas que não estão polarizadas. Ao passarem pela fenda F,<br />
que vai funcionar como um polarizador, somente uma direção de perturbação é<br />
filtrada. Contudo, ao passar por uma segunda fenda F’, perpendicular à primeira,<br />
percebemos que a perturbação deixa de existir.<br />
ESCLARECENDO<br />
Dá-se o nome de difração de uma onda para o encurvamento dos<br />
raios da onda ao passarem por um obstáculo. Desta forma, provamos que<br />
os raios de uma onda não são sempre retilíneos, mesmo que o meio seja<br />
homogêneo e isótropo.<br />
Medidores elétricos<br />
4<br />
De forma análoga, também é possível polarizar a luz, tendo como polarizador<br />
alguns cristais, como a calcita (CaCO 3<br />
). Isso fica evidenciado na Imagem a seguir.<br />
O primeiro cristal é chamado de polarizador; o segundo é denominado<br />
analisador. Como nossos olhos são incapazes de discernir luz polarizada da normal,<br />
o primeiro cristal é responsável pela polarização, enquanto o segundo evidencia o<br />
fenômeno, pois evita a passagem do feixe polarizado.<br />
Devemos ressaltar que, ao colocarmos instrumentos de medida em um circuito<br />
elétrico, geralmente buscamos fazê-lo de modo que a inserção dos aparelhos<br />
não modifique a intensidade das correntes elétricas ou as diferenças de potenciais.<br />
Entretanto, essa é uma situação apenas teórica, ideal, pelo fato de esses instrumentos<br />
serem constituídos por condutores reais, possuindo resistência elétrica.<br />
A simples colocação dos aparelhos no circuito provoca, inevitavelmente, modificações<br />
nas intensidades de corrente e de tensão.<br />
Para a construção de um bom amperímetro ou de um bom voltímetro,<br />
é comum partir-se de um aparelho básico denominado galvanômetro, modificando-o<br />
de maneira que ele apresente as características desejáveis do<br />
instrumento de medida.<br />
O galvanômetro, assim denominado em homenagem a Luigi Galvani, é essencialmente<br />
um indicador de corrente elétrica, não tendo, em geral, a função de medir<br />
sua intensidade, podendo, entretanto, fazê-lo, se for devidamente graduado.