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Deontologia e Legislacao Farmaceutica

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Lista de Autores<br />

COORDENAÇÃO<br />

Mara Pereira Guerreiro<br />

Licenciada em Ciências Farmacêuticas (Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa),<br />

doutorada em Drug Usage and Pharmacy Practice (Universidade de Manchester) e pós-graduada<br />

em Direito da Farmácia e do Medicamento (Faculdade de Direito da Universidade de<br />

Coimbra). Foi durante mais de dez anos diretora técnica de uma farmácia comunitária; fez<br />

parte da direção de associações profissionais e científicas. Atualmente é docente do ensino<br />

superior, investigadora e consultora; é responsável, entre outros pela unidade curricular de<br />

<strong>Deontologia</strong> e Legislação Farmacêutica no Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas<br />

(Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz).<br />

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA<br />

António Augusto Fernandes<br />

Licenciado em Psicologia (Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade<br />

de Lisboa), doutorado em Ciências da Educação na área do eLearning e bLearning (UNED –<br />

Universidad Nacional de Educación a Distancia), diplomado em Didáticas Especiais – Estudos<br />

Avançados (UNED), pós-graduado em Ciências da Educação (UCP – Universidade Católica<br />

Portuguesa), pós-graduado em Psicologia Educacional (ISPA e Université de Provence). Foi<br />

Diretor Executivo do IEFD da UCP e professor universitário no Instituto Superior de Gestão<br />

Bancária, na Universidade Moderna, na Universidade Católica Portuguesa e na Extremadura<br />

Business School. Atualmente é docente do ensino superior, investigador e consultor, bem<br />

como CEO da Distance Learning Consulting.<br />

COAUTORES<br />

José Aranda da Silva<br />

Farmacêutico-especialista em Assuntos Regulamentares pela Ordem dos Farmacêuticos.<br />

Primeiro presidente do INFARMED, I.P. Consultor em assuntos regulamentares e acesso ao<br />

mercado de medicamentos e produtos de saúde.<br />

© Lidel – edições técnicas<br />

Filipe Azoia<br />

Licenciado em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.<br />

Pós-graduado em Direito da Farmácia e do Medicamento no Centro de Direito Biomédico da<br />

Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.<br />

Advogado. Sócio de Abecasis, Azoia, Moura Marques & Associados, Sociedade de Advogados, RL.<br />

XI


<strong>Deontologia</strong> e Legislação Farmacêutica<br />

Helena Beaumont<br />

Diretora da Unidade de Ensaios Clínicos do INFARMED, I.P.<br />

Jorge Brandão<br />

Médico de Família e Presidente do Conselho Clínico e da Saúde do ACES Amadora. Assistente<br />

Graduado de Medicina Geral e Familiar.<br />

Paula Bruno<br />

Advogada na Alves Associados – Sociedade de Advogados R. L..<br />

João Cristóvão Martins<br />

Diretor da Direção de Avaliação de Medicamentos do INFARMED, I.P. Diretor Interino da<br />

Direção de Avaliação Económica e Observação do Mercado do INFARMED, I.P.<br />

André Dias Pereira<br />

Docente da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.<br />

Dinah Duarte<br />

Diretora da Unidade de Avaliação Científica – Direção de Avaliação de Medicamentos do<br />

INFARMED, I.P.<br />

Paulo Duarte<br />

Farmacêutico. MBA em Gestão de Informação. Presidente da Direção da Associação Nacional<br />

de Farmácias. Presidente do Conselho de Administração da Farminveste. Secretário-geral e<br />

Vogal do Conselho de Administração da Associação dos Farmacêuticos dos Países de Língua<br />

Portuguesa (AFPLP).<br />

António Faria Vaz<br />

Presidente da Comissão de Ética para a Saúde da Administração Regional de Saúde e Vale do<br />

Tejo. Presidente da Comissão de Farmácia e Terapêutica.<br />

Sílvia Figueiredo<br />

Farmacêutica Gestora no Retalho Farmacêutico (Farmácias, Parafarmácias e Espaços de Saúde<br />

e Bem-estar).<br />

Conceição Martins<br />

Jurista do INFARMED, I.P.<br />

Sérgio Martins Vilão<br />

Farmacêutico pós-graduado em Avaliação e Regulação de Medicamentos e Produtos de Saúde.<br />

Consultor em assuntos regulamentares e acesso ao mercado de medicamentos e produtos<br />

de saúde.<br />

XII


Lista de Autores<br />

António Melo Gouveia<br />

Farmacêutico. Diretor dos Serviços Farmacêuticos do Instituto Português de Oncologia de<br />

Lisboa Francisco Gentil, E.P.E.<br />

Hélder Mota-Filipe<br />

Vice-Presidente do INFARMED, I.P.<br />

Professor Associado de Farmacologia da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.<br />

Maria Judite Neves<br />

Diretora da Direção de Produtos de Saúde do INFARMED, I.P. Licenciada em Ciências<br />

Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Especialista pela<br />

Ordem dos Farmacêuticos em Assuntos Regulamentares e em Análises Clínicas. Representante<br />

nacional em vários grupos de trabalho europeus relativos a dispositivos médicos. Formadora<br />

no âmbito do programa europeu TAIEX.<br />

Eduardo Nogueira Pinto<br />

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa, 1997.<br />

Inscrito na Ordem dos Advogados Portuguesa, 2001. Sócio da sociedade de advogados PLMJ<br />

desde 2012, onde é coordenador do grupo de trabalho de Direito Farmacêutico.<br />

Ilda Oliveira<br />

Assessora do Conselho Diretivo. Coordenadora da equipa de Publicidade.<br />

Sofia de Oliveira-Martins<br />

Professora Auxiliar da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa – iMed.UL Research<br />

Institute for Medicines and Pharmaceutical Sciences.<br />

João Rui Pita<br />

Professor da Faculdade de Farmácia. Investigador do CEIS20. Associado CDB da Universidade<br />

de Coimbra.<br />

© Lidel – edições técnicas<br />

José Augusto Simões<br />

Coordenador da Unidade de Saúde Familiar Marquês de Marialva – Agrupamento de Centros de<br />

Saúde do Baixo Mondego. Docente da Unidade Curricular de Ética e <strong>Deontologia</strong> Profissional<br />

da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro entre 2003 e 2011.<br />

XIII


Prefácio<br />

© Lidel – edições técnicas<br />

Foi com especial prazer que acedi ao cordial convite que a colega Mara Pereira Guerreiro<br />

entendeu dirigir -me para prefaciar o livro <strong>Deontologia</strong> e Legislação Farmacêutica, que muito<br />

distintamente coordena.<br />

Versando um assunto de grande impacto no sistema de saúde e, de um modo particular,<br />

na profissão farmacêutica, a obra encerra rigor técnico e científico, adequação e pertinência,<br />

oportunidade e actualidade.<br />

Em resultado de uma intensa e muito profícua união de esforços, que muito me apraz<br />

registar, <strong>Deontologia</strong> e Legislação Farmacêutica congrega contributos da própria coordenadora<br />

e de outros ilustres especialistas, profundamente conhecedores dos temas em análise e da<br />

profissão farmacêutica.<br />

O livro aborda dois importantes campos normativos que se interpenetram e complementam<br />

– a deontologia e a legislação – em vários planos da profissão farmacêutica e do seu<br />

enquadramento na sociedade, tratando os temas em profundidade e, ao mesmo tempo, em<br />

bem conseguido equilíbrio com uma forma eminentemente prática de expor os assuntos,<br />

designadamente no contexto do circuito do medicamento, desde a experimentação clínica<br />

à dispensa, no contexto da prática profissional das análises clínicas e ainda no contexto dos<br />

dispositivos médicos.<br />

É meu costume sublinhar – e sempre procuro fazê -lo quando os momentos, como este, o<br />

proporcionam – que os farmacêuticos portugueses nas suas diferentes áreas de intervenção,<br />

em estrito cumprimento das suas obrigações deontológicas e da legislação em vigor, têm<br />

participado na primeiríssima linha do desenvolvimento do sistema de saúde em Portugal,<br />

desempenhando funções essenciais e dando resposta, de modo insubstituível, a necessidades<br />

da população e do País. E é inegável que a profissão tem uma indeclinável quota -parte de<br />

responsabilidade em muitos dos sucessos do nosso sistema de saúde.<br />

A formação alargada dos farmacêuticos confere um carácter multivalente à profissão, que<br />

muito a valoriza. Cobrindo uma pluralidade de áreas e competências – farmácia comunitária,<br />

farmácia hospitalar, distribuição grossista, indústria farmacêutica e de dispositivos médicos,<br />

análises clínicas, genética humana, análises toxicológicas, análises de água e de alimentos,<br />

análises ambientais, ensino e investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação –,<br />

a profissão farmacêutica está transversalmente ativa na sociedade e em todo o cluster da<br />

saúde e vem tendo crescente relevância na economia nacional.<br />

Nas diferentes áreas de intervenção profissional do “cluster português da saúde” e<br />

subjacentes ao Ato Farmacêutico – quer no setor do medicamento, quer no setor analítico –,<br />

os farmacêuticos têm colocado a sua perícia técnico -científica ao serviço da sociedade,<br />

XV


<strong>Deontologia</strong> e Legislação Farmacêutica<br />

promovendo mais e melhores cuidados de saúde e contribuindo, direta e indiretamente, para<br />

a melhoria do bem -estar dos portugueses e da competitividade do País.<br />

<strong>Deontologia</strong> e Legislação Farmacêutica reflete essa intervenção plural dos farmacêuticos<br />

portugueses no sistema de saúde. O modelo adotado, no livro, baseando -se no estudo de<br />

casos, apresentados com raciocínio lógico e coerente e objetivos bem precisos, antecedidos<br />

pela exposição de um conjunto de matérias introdutórias, contribui decisivamente para uma<br />

excelente pedagogia e uma boa compreensão e apreensão das matérias por parte do leitor.<br />

Resultou uma obra bastante completa e abrangente, que se reveste de evidente utilidade<br />

e interesse prático para quem pretenda estudar e aplicar a deontologia dos farmacêuticos<br />

e a indissociável legislação e regulação dos setores da farmácia, do medicamento, dos<br />

dispositivos médicos, das análises clínicas e, em geral, da atividade farmacêutica.<br />

Num domínio em que a bibliografia específica em língua portuguesa é particularmente<br />

escassa, esta obra reveste -se, por conseguinte, de uma assinalável instrumentalidade, já<br />

que proporciona um conjunto vasto de informações e ensinamentos teóricos e práticos<br />

imprescindíveis para farmacêuticos e estudantes de Ciências Farmacêuticas, bem como para<br />

profissionais e estudantes de áreas afins.<br />

Saúdo, por todas as razões, o livro <strong>Deontologia</strong> e Legislação Farmacêutica e faço votos para<br />

que esta obra seja um êxito, tanto quanto bem merecem a sua coordenadora e os seus autores<br />

e todo o notável trabalho que souberam realizar.<br />

Carlos Maurício Barbosa<br />

Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos<br />

Professor da Faculdade de Farmácia<br />

da Universidade do Porto<br />

XVI


Como Ler este Livro<br />

© Lidel – edições técnicas<br />

Aprender mais não é do que dar um significado pessoal às “coisas”. A aquisição de conhecimentos<br />

sobre deontologia e legislação farmacêutica pode ser feita em contexto mais formal,<br />

como sucede com os alunos de Ciências Farmacêuticas e áreas afins, ou em contexto mais<br />

informal, para todos os que pretendem atualizar ou adquirir novos conhecimentos sobre<br />

estas matérias. Trata -se de aprendizagem em ambas as situações; empenhámo -nos, portanto,<br />

em construir uma obra que possibilite uma aprendizagem eficiente dos conceitos, dos fundamentos<br />

e dos processos, potenciando a qualidade mnésica e a capacidade interpretativa em<br />

ambos os contextos de aprendizagem.<br />

Este livro desenrola -se em duas partes. A primeira aborda matérias introdutórias, como a<br />

deontologia farmacêutica e noções de direito para não juristas, muitas vezes necessárias à<br />

compreensão das temáticas abordadas na segunda parte do livro. Tanto na primeira como na<br />

segunda parte cada capítulo começa sempre pelos “Objetivos”. Estes estão operacionalizados<br />

de modo a indicar ao leitor o que ele deve aprender nas páginas seguintes, isto é, ser sempre<br />

capaz de explicar aos outros, por palavras suas, a narrativa que já estudou. São, portanto,<br />

uma orientação capital na lógica deste livro.<br />

Para que pedagogicamente fosse mais fácil envolver áreas que, por um lado, nos levam<br />

à reflexão, como a ética, e, por outro, apelam à interpretação a partir da norma escrita,<br />

considerou -se que a metodologia dos casos seria ideal. Nenhuma como ela será capaz de colocar<br />

o leitor perante situações concretas que este pode observar, refletir e, ainda, criar sobre<br />

as mesmas as suas próprias ideias.<br />

Na maioria dos capítulos da Aprendizagem através de Casos surge, em segundo lugar, a<br />

“Apresentação do Caso”. Esta pode ser mais ou menos sintética, em formato de esquema ou<br />

numa narrativa mais aberta, todavia, começa por ser sempre uma visita ao real, uma abordagem<br />

ao concreto, onde personagens nominativas ou mesmo subentendidas agem em função<br />

dos contextos. Esta informação chega ao nosso cérebro pela via da leitura e temos de a interpretar<br />

em função do nosso quadro de referência, que será o mesmo que dizer, da experiência<br />

memorizada e acumulada ao longo da vida e dos juízos que os algoritmos mentais foram<br />

guardando na nossa consciência. Em suma, só existe aprendizagem quando somos capazes<br />

de atribuir significado ao novo material que chega ao nosso cérebro, incorporando -o com<br />

base em atributos pessoais oferecidos pelos referenciais mnésicos e pelo quadro que dinamicamente<br />

vai sendo construído.<br />

O leitor nunca está só a aprender durante a abordagem que faz a cada um dos casos, pois<br />

vai tendo definições que preparam a criação de novos conceitos, de figuras que completam<br />

a observação, de quadros e tabelas que favorecem a interpretação; em resumo, um conjunto<br />

de materiais didáticos que ajudam à memorização e, ainda, a uma interpretação pessoal<br />

XVII


<strong>Deontologia</strong> e Legislação Farmacêutica<br />

da narrativa. Salientamos as figuras que, em vários capítulos, apresentam a cronologia dos<br />

principais diplomas legais e regulamentares sobre a matéria em estudo. Estas figuras fornecem<br />

ao leitor uma panorâmica, sendo úteis não só para o caso em análise mas também para<br />

referência futura. A diversidade de formatos com que a informação é apresentada – texto,<br />

figuras, tabelas, quadros – ajuda também a tornar eficaz a leitura para leitores com diversos<br />

estilos de aprendizagem.<br />

Ao longo do texto há um vasto conjunto de “Perguntas de Reflexão” sobre os casos, que<br />

preparam de uma forma laboriosa e persistente o processo de aprendizagem, colocando a<br />

mente dos leitores em dissonância, concordância, dúvida, alerta e atenção seletiva. Esta amálgama<br />

reflexiva irá abrir todos os estilos de aprendizagem um caminho quase comum, sustentado<br />

num único texto, mas em si mesmo gerador de uma miríade de possíveis respostas, a<br />

partir das quais cada pessoa guardará para si própria as que elegeu.<br />

Muitos termos são utilizados repetidas vezes ao longo do livro. Optámos por apresentá-<br />

‐los de forma abreviada a partir da primeira vez que são mencionados, em qualquer um dos<br />

capítulos. Em caso de dúvida o leitor deve consultar a lista de abreviaturas.<br />

O processo de aprendizagem só estará completo quando o leitor se autoavaliar, pois somente<br />

nesse momento testará a eficácia da abordagem do livro, do modo como olhou para<br />

cada experiência concreta, como a observou, refletiu sobre ela, que tipo de concetualização<br />

abstrata fez dos conceitos encontrados e como preparou a experimentação, mesmo que só<br />

tivesse atingido este nível através de uma simulação mental. Assim, surgem as “Atividades”.<br />

Estas consistem num conjunto de questões abertas e/ou de escolha múltipla que fecham em<br />

cada capítulo do livro um percurso de aprendizagem. Deverá consultar o sítio eletrónico da<br />

LIDEL para ter acesso às soluções e, deste modo, autoavaliar -se formativamente, integrando<br />

todas as atividades no sistema de aprendizagem.<br />

Finalmente, mas não menos importante, há a referir a atualização de conteúdos. Tratando-<br />

‐se a legislação farmacêutica de uma matéria em frequente mutação serão disponibilizadas no<br />

sítio eletrónico da LIDEL as principais alterações ou materiais complementares que os autores<br />

entendam disponibilizar.<br />

Caro leitor, despedimo -nos na esperança de que esta introdução tenha sido útil. Agradecemos<br />

o envio de qualquer comentário ou sugestão que nos queira fazer chegar sobre a obra<br />

para:<br />

Mara Pereira Guerreiro<br />

António Augusto Fernandes<br />

Os Coordenadores<br />

XVIII

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